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FÁRMACOS UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE DOR, FEBRE E INFLAMAÇÃO Da mesma forma que a prostaglandina causa dor (principal mediador da inflamação), ela causa febre também; tem várias prostaglandinas que estão envolvidas no processo da inflamação, dor e febre. Por isso, muitos dos fármacos apresentam as três propriedades clínicas, mas não necessariamente vai ser utilizado para as três situações clínicas. ● AINES: diclofenaco, naproxeno, cetoprofeno, nimesulida, ibuprofeno, tenoxican ● AIES (corticoides): 1° grupo não tem anel esteroide/benzeno ● Analgésicos fracos: paracetamol e dipirona ● Opioide: morfina, peptidina, dolantina, oxicodona, oximorfona, codeína, tramadol ● Ergotamina e triptanos Para enxaqueca ● Antidepressivos: também são usados para dor, principalmente, em doenças crônicas ● Anticonvulsivantes: principalmente em idoso que não responde mais a analgésico fraco. Opióides têm risco significativo de depressão central. Deprimem o SNC, diminuem a transmissão central= alívio da dor ● Benzodiazepínico: está sedado= não tem dor; usados em cirurgias, coma induzido ● Anestésico local: previne a dor ● Relaxantes musculares: dorflex, tandrilax, tandrotamol, mioflex, cizax ● Uricosúricos: para gota, causa muita dor Avisa o organismo que algo está acontecendo. A partir disso, busca-se tratar o processo. Tem causa, não necessariamente conhecida. ● Anti-inflamatório não trata processo infeccioso, visam alívio da dor (propriedade analgésica) ● Antibiótico pode tratar processo inflamatório, se for causado por infecção. Agente causador evoca liberação de mediadores inflamatórios, sendo um dos principais as citocinas que estimulam as enzimas que envolve a síntese da prostaglandina para haver a resposta do organismo, ou seja, passo a ter dor, vermelhidão tecidual, edema comunicando para o organismo que algo está acontecendo. 3 enzimas= alvos farmacológicos: 1° Fosfolipase A2 2° Lipooxigenase 3° Ciclooxigenase (COX2) ou indutiva ● AINES= inibem síntese de prostaglandina, inibindo vasodilatação, não diminuem quimiotaxia= inflamação continua acontecendo ● AIES= Corticoides (dexametasona, betametasona, flucticasona, hidrocortisona, triancinolona)= inibe toda a cascata, porque inibem a fosfolipase A2. Então, diminuem a quimiotaxia (inibe a defesa do organismo e vasodilatação), úteis para doenças autoimunes. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (inibem a COX2) COX-1 (inibida= aumenta PA) quando inibida, tem efeitos adversos. COX-1 fisiológica: localizadas, principalmente, nas plaquetas, rins e estômago. ● Na plaqueta, sintetiza tromboxano que tem papel fisiológico de agregação plaquetária (controle da hemostasia). ● Nos rins, sintetiza prostaglandina que faz vasodilatação fisiológica, contribui para filtração renal (ao mexer com ela= acúmulo de fármacos) ● No estômago, contribui para proteção estomacal. COX-2: ● Inibe a síntese de prostaglandina Inibidor seletivos irreversíveis da COX-1 plaquetária e, também inibe COX2 (papel analgésico e antitérmico): ● Inibe COX-1= diminui síntese de tromboxano= sem agregação plaquetária= afina o sangue ● AAS retard= recitada como antiagregante plaquetário. (retard liberação prolongada; tem menor agressão estomacal) Inibidores não seletivos da COX (COX2/ COX1): grupo que mais causa reações adversas Inibidores seletivos da COX-2 (inibe pouco a COX-1): causam menos efeitos adversos que o grupo anterior Inibidores altamente seletivos da COX-2 (não inibem COX-1): ● Fazem o ácido araquidônico ser direcionado apenas para COX-1, provocando maior agregação plaquetária e aumentando risco de formação de trombo (risco cardiovascular). São controlados, vendidos só com receita. ● Pacientes que têm trombocitopenia, plaquetopenia, hemofilia, porfiria, úlcera Se fizer qualquer um desses fármacos da 3° classe= aumenta o risco de sangramento. NÃO PODE USAR NA DENGUE (causa plaquetopenia). O paracetamol é hepatotóxico, como a dengue pode levar à perda ou diminuição da função hepática, ele não é o mais indicado. Por isso, usa só a dipirona Quando ocorre inibição da COX-2 (2° imagem), todo ácido araquidônico é destinado para síntese de tromboxano Anti-inflamatórios: ● Altamente seletivos= aumenta risco de formação de trombos ● Demais= diminuição da filtração renal, pode aumentar PA, neutralizando o efeito de um anti-hipertensivo Outras reações: ● Broncoespasmo (ASS aspirina) quem tem asma, tem maior intolerância ao AAS ● Distúrbios hepáticos principal é do paracetamol ● Depressão da medula óssea relacionado à dipirona. Diclofenaco Sódico→ Voltaren Diclofenaco potássico→ Cataflan ● Não apresentam diferenças farmacodinâmicas→ o que muda é a farmacocinética AINE→ diminui filtração renal Anti-inflamatórios→ têm maior afinidade com a proteína iECA→ inibem COX-1 renal: captopril, lisinopril, enalapril (são vasodilatadores renais) Lítio (para transtorno bipolar; muito tóxico) → aumenta o risco de intoxicação por lítio ISRS→ Serotonina: na plaqueta, tem papel antiagregante plaquetário. Hipoglicemiantes orais→ separar 2h para evitar risco de interação medicamentosa. ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (têm anel benzênico em sua estrutura química) Reduzem a filtração glomerular e produzem retenção urinária pelo fechamento do esfíncter. ● Anti-inflamatório e Analgésico→ inibem a síntese de prostaglandina ● Bronquiodilatador, antialérgico e imunossupresor→ inibem a síntese de leucotrienos ❖ Cortisol (relógio biológico): ● Aumenta volemia= maior oxigenação cerebral e tecidual ● Aumento da glicemia (transformada em energia) Corticoides têm como alvo os receptores nucleares que induzem o processo de transcrição celular e culminam na síntese da proteína lipocortina-1 que inibe a fosfolipase A2 (atua no início da cascata). Inibem, assim, a síntese de prostaglandina e leucotrienos. Prednisona→ é transformada em seu metabólito: prednisolona. ● Tópico→ não pensa em efeito adverso ● Inalatórios: Asma, DPOC, alergias respiratórias, broncodilatadora Fluticasona→ tópica para rinite. ❖ Sinais e sintomas de abstinência aos opioides→ midríase, lacrimejamento, febre, sudorese e dores abdominais. Maturação pulmonar fetal→ promovem uma camada interna de surfactante. Síndrome de Cushing→ quem utiliza esses fármacos com a finalidade imunossupressora (quem tem artrite, lúpus…) Não devem ser usados nos casos da lista. ● Infecções sistêmicas→ Porque diminuem a defesa ● Gravidez→ atuam em núcleo, como na gravidez há mitose e meiose, é contraindicado. Só libera no final para parto prematuro ● Depressão/ psicose→ vários relatos de que ao usar corticoides, paciente tem aumento das crises ● Em associação com diuréticos, anfotericina B e glicosídeos cardíacos (digoxina)= hipocalemia (diminuição da [ ] de K). ● Influenciam na atividade farmacocinética. ANAGÉLSICOS ➢ Analgésicos: utilizados para aliviar a dor e tem propriedade antitérmica ● Analgésicos não opioides→ fracos (algumas literaturas classificam dipirona e paracetamol como anti-inflamatório). ● Analgésicos opioides→ fortes ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES Dipirona inativa COX-2 (inibe a síntese de prostaglandinas= papel antitérmico e analgésico), enquanto os AINES inibem a síntese de COX-2. ● Inativa as COX-1 e COX-2 (SNC e periferia) → mas não tem a mesma propriedade que o anti-inflamatório, ou seja, não diminui proteção estomacal, renal e agregação plaquetária. Assim, é uma evidência para falar que ela não é anti-inflamatório. ★ Quando fala da eficácia dela→ lembra que é subjetiva (o melhor medicamento para cada paciente). ● Agranulocitose→ parada na produção de células brancas= depressão da medula óssea. ● COntra-indicada para lactantes→ no leite, pode agravar agranulocitose. AAS→ inibidor irreversível da COX-1. ● Hepatotóxico, pois diminui a função hepática. Por isso, não é indicado para dengue. Metabólito→ p-benzoquinonaimina ● Glutationa→ participa da fase II de metabolização ANALGÉSICOS EM CRIANÇAS ● Aplasia medular e agranulocitose→relacionada ao tempo de uso ➢ Paracetamol: ● Uso em crianças pequenas (acima de 3 anos) ● Ascetilcisteína e carvão ativado→ para intoxiação ➢ AAS→ proibido para crainças ● AAS infantil→ usado para afinar o sangue, quem usa é obeso, cardipatas, idosos... ● ...inflamação e inchaço do cérebro e degeneração e perda da função hepática→ pode levar à morte da criança ● Influenza (gripe)--> relação da infecção viral com uso da aspirina. ANALGÉSICOS E ENXAQUECA ● Analgésicos ou anti-inflamatórios→ inibem a síntese de prostaglandina ● Triptofanos: agonista 5-HTI→ agonista de receptor de serotonina= sensação de bem-estar ● Ergotamina: agonista 5-HTI→ ativa receptor de serotonina/ Antag 5-HT2→ é receptor autoinibitório= aumenta liberação de serotonina e pode estar associado às náuseas e vômitos. ● Antieméticos: bloqueio receptor D2→ dopamina está associada às náuseas e vômitos. Ao bloquear receptor de dopamina, bloqueia as náuseas e vômitos ● Opioides: hiperpolarização neuronal→ diminui transmissão das informações= diminui transmissão de dor e vômitos ● AINES: efeitos colaterais→ diminuição da filtração renal, proteção estomacal→ não é 1° opção de escolha ● Anti-hipertensivos (quando a hipertensão é causadora da enxaqueca)→ Propanolol e timolol (da enxaqueca); verapamil (canais de Ca), lisinopril (ECA) ● Antidepressivos: bloqueia receptores HI→ associado à sonolência ANALGÉSICOS E DOR NEUROPÁTICA→ crônica. Geralmente, pela super sensibilização das terminações nervosas e dificilmente responde aos analgésicos fracos (dipirona e paracetamol) > temos que usar farmácos mais potentes (opióides) > dá pra usar também os anticonvulsivantes, antidepressivos, sedativos todos com associação ou focados na dor ● Dor crônica causada por lesão dos nervos ou neurônios da via nociceptiva→ leva à superssensibilização neuronal, causando hiperalgesia (dor intensa) e alodinia (o estímulo que nao era doloroso, passa a causar dor) > são as dores crônicas > requerem tratamentos mais eficazes e mais frequentes ● Opioides→ derivados do Ópio (extraído de uma flor), mostrou propriedades analgésicas e sedativas > hipnoanalgésicos, porque contribuem para o estado sedativo ● Anticonvulsivantes→ ao deprimir transmissão de informações no SNC, deprimem a transmissao de informações, diminuindo a dor ● Antidepressivos→ causa sensação de bem-estar= alivia a dor. Então os anticonvulsivantes e antidepressivos podem ser associados a analgésicos mais fracos contribuindo no alívio da dor crônica ANALGÉSICOS OPIOIDES (HIPNOANALGÉSICOS)→ porque contribuem para estado de sedação > Os opióides têm suas divisões (fraco e forte) mas mesmo assim são mais fortes que dipirona e paracetamol por si só. Só que entre eles, a codeína e o tramadol são mais fracos quando comparados com os opióides fortes, o que isso quer dizer? que a afinidade deles com seus receptores não é tão intensa assim > Os mais forte causam analgesia, contribuem para o estado sedativo e aliviam as dores intensas (dores neuropáticas) ● Opioides fracos: afinidade com receptor não é tão intensa ● Tratamento de diarreia aguda: são opioides, têm estrutura química parecida com a codeína, morfina... , mas não atravessam a barreira hematoencefálica (não causam efeitos no SNC). Embora causem um efeito clássico dos opióides que é a redução da motilidade intestinal (constipante). então são utilizados em casos extremos para tratamento de diarreia, desde que a gente tenha certeza que essa diarreia é não viral (se a gente não sabe o que causou a diarreia, a gente deixa ela acontecer mesmo kkk ai depois repõem a flora intestinal) ➢ Tratamento de dependência (*): traz sensação de bem-estar. Por isso, quem não tem dor e usa, fica viciado. Metadona e Buprenorfina→ analgésicos menos relacionados à síndrome de abstinência. > então vamos supor que o paciente é viciado em fentanila ou hidromorfona, para tratar a gente pode trocar pela buprenorfina ou metadona pq estão menos associados à síndrome de abstinência, então é mais fácil desapegar/reverter o quadro de síndrome de abstinência > são direcionadas a isso mesmo, nao sao comuns no dia a dia ● Oxicodona: mais associada à síndrome de abstinência (potência 2x superior à da morfina) > mais associação à dependência ● codeína e tramadol: dores mais brandas; quando o paciente não responde mais ai sim eu penso num fármaco mais forte. (mas depende muito do quadro do paciente) ● Fentanil→ muito utilizado na clínica, está associado ao coma induzido. Pacientes recebem um sedativo e um opióide pacientes que têm essas dores crônicas (membro fantasma, ELA, cancer), podem usar como adesivo. Administração via IV ou epidural. ● Oximorfona→ menos risco de interação medicamentosa (com a CYP) ● Difenoxilato + atropina: compõem o lomotil (aquele fármaco que de estrutura química clássica mas que não tem ação sobre o SNC) > tratamento sintomático das diarreias agudas e crônicas (não associadas à infecção viral ou bacteriana) ● Sedação em pacientes em coma induzido (fármaco adjuvante) ● complemento da anestesia cirúrgica > intubação orotraqueal > anestésico geral ou fentanil administrado juntamente com relaxante neuromuscular ● Analgesia pré e pós operatória > fármacos fortes ● Alívio da dor após IAM (Infarto agudo do miocárdio) > morfina, porque alem da sua propriedade analgesica e sedativa, tambem diminui a pré carga, FC, força de contração diminuindo, assim, o consumo de oxigênio num coração pós IAM Existem 3 receptores: o mU, delta e kappa. qual a função dos opióides? A ativação deles leva à abertura de canais de K+ e o potássio, que seria liberado à cada repolarização, é liberado de uma vez só, assim, não entrará mais Ca e Na e não acontece mais despolarização neuronal e transmissão das informações. ● Constipação→ mais frequente > orientar o paciente a ingerir mais água e alimentos fibrosos durante o tratamento, independente do tempo do tratamento ● alergia > via IV ou intramuscular > muitos já são elaborados com antialérgicos ● Em associação, faz antialérgico e antiemético ● Depressão respiratória (mais associada a erro de dosagem) ● hipotensão postural devido ao efeito sedativo ● IECA (enalapril; captopril; lisinopril; enfim os antihipertensivos) , PAROXETINA, FLUOXETINA, BUPROPIONA (ANTIDEPRESSIVOS), DIFENIDRAMINA (ANTIALÉRGICO), QUINIDINA (ANTIARRÍTMICO) inibem metabolização de opioides (aumenta o risco de intoxicação). Com a codeína é diferente, ela precisa ser transformada em morfina > Quando combinamos codeína e esses outros citados, impedem a conversão da codeína em morfina, reduzindo seu efeito farmacológico. ● IMAO (inibidores da degradação de neurotransmissores) → inibe a degradação de serotonina, dopamina e noradrenalina (aumenta a transmissão delas). Quando associados a meperidina/ fentanil que são opioides fortes, causam a síndrome serotoninérgica, caracterizada por delírio, hipertensão, hipertermia, rigidez muscular e convulsões, decorrente da recaptação de neurotransmissores ● Opióides: antagonista farmacocinético, devendo ser feitos 2h antes ou depois das outras medicações. ● Agonista parcial: tem menos riscos de aparecer efeitos farmacológicos, é menor, já que a afinidade deles não é tão intensa. ● Nalbufina→ Agonista de receptor delta e kappa causando sedação e analgesia, porém é antagonista de receptor mu, o que não causa depressão respiratória. > porém não é potente como opioide ● explicando o gráfico: em azul temos a morfina que tem afinidade com os três receptores > ao ativar os receptores, abre canal de potássio, não entra cálcio nem sódio, não há liberação de neurotransmissor. ● outra interpretação do gráfico: a nalbufina e os demais apresentam características de antagonista mista (receptores mu) ou agonista (dela e kappa) ● os demais fármacos do slide são agonistas parciais ● Lembrando que: não pode associar agonista parcial e pleno, pois pode haver competição pelo receptor. TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO E DEPENDÊNCIA OPIOIDES A metadona e a buprenorfina > administração por via oral > quando troca,vai desmamando aos poucos até resolver o quadro de intoxicação em quadros mais graves (depressão respiratória e cardíaca), da pra fazer o antagonista > naloxona EV e naltrexona via oral (podem ajudar também em quadros de dependência de álcool) RELAXANTES MUSCULARES (diferentes dos usados para cirurgia que sao os bloqueadores neuromusculares: succinilcolina, rocurônio..) sao prescritos associados a analgesicos, anti-inflamatórios e cafeína (efeito aditivo) Usados no dia-a-dia ● Mioflex e tandrilax: carisoprodol+ paracetamol+ diclofenaco+ cafeína= efeito aditivo ● Orfenadrina (Dorflex, fenaflex)→ antagonista muscarínico/nicotínico (relacionados à contração da musculatura esquelética). Bloqueia contração da musculatura esquelética, relação com acetilcolina ● Baclofeno (Baclon, Lioresal)- agonista GABA B→ localizados no SNC, relacionados à sedação (vasodilatador e reduz efeito sedativo). aliviar as dores que acompanham os espasmos musculares agudos ANESTÉSICOS LOCAIS > são classificados em dois grupos de acordo com sua estrutura química > ésteres ou amidas > estéres > curta duração de ação (mais direcionadas a uso tópico) > amidas > administração infiltrativa > todos são derivados da cocaína > mecanismo de ação: membrar que os opioides ativam os receptores mu, kappa e delta, o que faz com que os canais de potássio se abram, o que bloqueia a entrada de cálcio e sódio bloqueando a despolarização neuronal e bloqueando a transmissão das informações. > os anestésicos locais bloqueiam canais de sódio locais > uso tópico de curta duração > pomada, creme e gel (da pra fazer a anestesia com eles antes de fazer a anestesia infiltrativa) > tetracaína: spray de uso oral ou forma infiltrativa (associada a lidocaína) ou ainda em forma tópica na oftalmologia (colírio) > benzocaína: anestésico tópico da mucosa oral > os dois são antissépticos orais > principais anestésicos locais > lidocaína é a principal > na maioria das vezes associados a vasoconstritores > qual a vantagem do vasoconstritor? prolongar a duração do anestésico local ou diminuir as chances de hemorragia > existem os sem vasoconstritor mas são muito raros, utilizados quando a pressão do paciente tá muito descompensada > na epidural ou raquidiana é utilizada a lidocaína + vasoconstritor LIDOCAÍNA > o que significa os 2% da lidocaína? significa (20mg/mL) > tem que fazer o calculo pelo peso > segura em todas as faixas etárias, efeitos toxicos ou raros > forma infiltrativa ou tópica > vasoconstritores associados: adrenalina, nora, fenilefrina ou sem vasoconstritor (raro) MEPIVACAÍNA > 2% ou maior concentração se fizer ela sem vasoconstritor (3%) > contra-indicada na gravidez, bastante utilizada na odontologia > mais potente porém mais tóxica (depressão do SNC, arritmia cardíaca, náuseas e convulsoes) - é raro mas pode acontecer (erro de dosagem) > vasoconstritores associados: adrenalina, noradrenalina e levanordefrina ARTICAÍNA > 4% pq é mais fraca então a concentração tem que ser maior > contra indicação: gravidez, anemia, hemopatias (pode causar metemoglobinemia que é a incapacidade da hemacia transportar oxigênio) > de certa forma é até bem tóxico > vasoconstritor associado: adrenalina BUPIVACAÍNA > menor concentração pq é altamente potente > logo é muito tóxico (cardiotóxico) > vasoconstrito associado: adrenalina ou sem vaso PRILOCAÍNA > vasoconstritor associado: felipressina > é o que está menos associado a risco de aumentar a PA. a lidocaina é a mais segura e mais utilizada, desde que feita num paciente hemodinamicamente estável; se a pressao estiver alta, faz a lidocaína sem vaso > a vantagem mesmo é não elevar tanto a PA, ainda assim não é muito utilizada na clinica > a lidocaína é o principal anestésico local > pode ainda ser utilizada por via IV como antiarrítmicos > pertence aos bloqueadores de canais de sódio da classe IB (fraco) > não é o melhor antiarrítmico > intoxicação digitálica > aumenta a força de contração o que pode levar a um desbalanço no ritmo cardíaco COLCHINA X COVID > a colchicina é um dos fármacos para tratar gota > diminui enzimas pró-inflamatórias > um estudo mostrou que a droga diminui o risco de morte ai associaram à diminuição de enzimas pró-inflamatórias > os corticóides são fármacos que imitam o nosso cortisol (ciclo circadiano); do cortisol funciona na retenção de água e elevação da glicemia (pode ser um efeito adverso) > um dos principais efeitos adversos da morfina é a constipação, logo não causará diarreia > nessa questão é a morfina, mas é a oxicodona que é a mais forte de todas > sim, os corticoides aumentam a glicemia e os aines diminuem a filtração renal > falso, possui biodisponibilidade maior que a morfina sendo utilizada no tratamento de intoxicação GOTA durante a gota, o tecido fica vermelho, edemaciado, descamando e doendo = indica um processo inflamatório; tem fatores de risco pro acúmulo de ácido úrico (sobrepeso, sedentarismo, etilismo, alimentação com frutos do mar/carne vermelha/ miúdos/ pele de aves) mas não uma causa específica > gota = acúmulo de ácido úrico nas articulações > tratamento é feito com anti-inflamatórios e dieta tratamento é feito com: > AINES e corticoides > propriedades analgésicas e anti-inflamatória > colchicina prevenção > quando o paciente sai da crise, o que se faz é prevenir > a prevenção é feita com dieta (principalmente) ou com fármacos > alopurinol, probenecida e lesinurad > o tratamento para dor é feito por 1-2 semanas com aines, corticoide ou colchicina > o corticoide diminui a síntese de prostaglandina, diminuindo a dor. além disso, diminui a movimentação dos leucócitos e fagocitose = poder anti inflamatório > colchicina > o tratamento depende do paciente: se ele tem insuficiência renal, eu escolho fazer um corticóide; se ele tem diabetes, eu faço um AINE; se ele tem hipertensão arterial descompensada, vai ser ruim os dois então eu tenho que ver qual o menos pior (risco de causar efeito adverso) prevenção da crise com medicamentos > alopurinol: principal medicamento, ele inibe uma enzima chamada xantina-oxidase que sintetiza ácido úrico por meio de um precursor chamado de hipoxantina > diminuindo a síntese do ácido > a diminuição da síntese faz com que aconteça a mobilização do ácido úrico de onde ele estava se acumulando e ser excretado > só que nesse processo, os cristais de ácido podem se perder e atingir outras articulações e causar dor > probenecida e lesinurad: inibem a reabsorção de ácidos úricos da dieta no túbulo contorcido proximal (em dietas descompensadas)
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