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Trabalho de terapia ocupacional

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Uninga -centro universitário ingá 
PIESC I- terapia ocupacional 
Academia Greice kelli da Silva 
Entrevista feita com terapeuta ocupacional Pricila pavan ,entrevista foi feita pessoalmente no local de atendimentos da terapeuta na clínica Seei, no dia 27 de agosto de 2021.
Profissional receptiva simpática e se demonstro aberta a todas as perguntas e dúvidas.
A terapeuta Pricila pavan atua na área integração sensorial de ayres com pacientes transtorno do espectro autista, Priscila é autônoma e trabalha com crianças de todas as idades com integração sensorial.
A terapeuta Priscila tem certificação internacional em ayres e demonstrou amar muito oque faz. Me explicou o quanto a terapeuta ocupacional é importante para o desenvolvimento de uma criança em um todo, a criança tento bom desenvolvimento motor durante as terapias ajuda o desenvolvimento com as outras profissionais fonoaudióloga e psicóloga pois é um conjunto e todas devem trabalhar em equipe para o desenvolvimento da criança ser por inteiro .
Os terapeutas ocupacionais buscam avaliar e estimular o desenvolvimento infantil que envolve as crianças, sua família e ambiente em q vivem . Analisam brincadeira e oferece possibilidade para estimulação do desenvolvimento infantil.
Possibilitar q crianças com TEA tenha acesso a estratégias sensoriais em seu cotidiano possibilita a organização do comportamento necessário para seu desenvolvimento.
Todas as crianças precisam de mais informações sensoriais do ambiente e de seu próprio corpo para se desenvolver, e isso não é diferente em crianças com autismo .
As crianças para atingirem os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor, exploram o ambiente que as cercam , manuseiam diferentes formas de objetos e brinquedos , fazem ruídos para descobrir sons e sensações orais e auditivas move o corpo por longos períodos e repetidas vezes.
O processo sensorial e um termo q se refere ao modo q o nosso cérebro recebe as informações do nosso corpo e dos ambientes e assim interage com o mundo ao nosso redor. Constantemente crianças recebem sensações de fora para dentro do seu corpo e também de dentro para fora do corpo .
Imagem , sons,toque ,cheiro trazem informações.
Para nosso cérebro poder trabalhar, precisa receber informações sensoriais. Sem elas ele não seria capaz de nos ajudar realizar ações simples do nosso cotidiano.
A intervenção clássica geralmente ocorre dentro de um ambiente terapêutico especialmente concebido que permite ao terapeuta apresentar desafios sensoriais e de movimento específico para a criança, que gradualmente aumentam em complexidade ao longo do tempo. Este tipo de intervenção é caracterizado por uma atmosfera lúdica em que a criança é incentivada a gerar ideias para atividades, para responder de forma flexível a novos desafios e desenvolver a confiança, bem como a competência.
A intervenção inclui consultas e instrução aos pais, professores e outros profissionais de saúde, modificação de ambientes e inclusão de atividades com base sensorial apropriada ao longo do dia. A aplicação dos princípios de integração sensorial dentro das clinicas, empresas e instituições leva em consideração as demandas sensoriais no local de trabalho. A aplicação em outras populações leva em conta, também, as diferenças e exigências sensoriais e práticas desta população, como por exemplo, adultos com autismo.
Mais sobre Integração Sensorial
O termo integração sensorial tem um significado especial para terapeutas ocupacionais. Em alguns contextos, é usado para se referir a um modo particular de visualização da organização neural de informação sensorial para o comportamento funcional. Em outras situações, este termo refere-se a um quadro clínico de referência para a avaliação e tratamento das pessoas que têm distúrbios funcionais no processamento sensorial. Ambos os significados foram originados na obra de A. Jean Ayres, terapeuta ocupacional e psicóloga educacional, cujas pesquisas originais e insights clínicos brilhantes revolucionaram a prática da terapia ocupacional com crianças.
As ideias de Ayres “marcaram o início de uma nova forma de olhar para as crianças e compreender melhor sobre o desenvolvimento, aprendizagem e problemas emocionais que surgem durante a infância.
Integração Sensorial no desenvolvimento da criança
Uma das contribuições mais distintas que Ayres realizou para entender o desenvolvimento da criança era seu foco no processamento sensorial, principalmente com relação aos sentidos proximais (vestibular, táteis e proprioceptivos). Do ponto de vista da integração sensorial, esses sentidos são enfatizados pois são primitivos e primário; eles dominam as interações da criança com o mundo no início da vida. Os sentidos distais, de visão e audição são críticos e tornam-se cada vez mais dominantes a medida em que a criança amadurece. Ayres acreditava, no entanto, que os sentidos centrados no corpo são uma base sobre a qual as ocupações complexas são construídas.
Além disso, quando Ayres começou seu trabalho, os sentidos, vestibular, tátil e proprioceptivo foram praticamente ignorados pelos estudiosos e médicos que estavam interessados no desenvolvimento da criança. Ela, então, dedicou sua carreira a estudar os papéis que esses sentidos esquecidos desempenham no desenvolvimento e na gênese de problemas de desenvolvimento das crianças. Uma suposição básica feita por Ayres, era que a função do cérebro é um fator crítico para o comportamento humano. Ela fundamentou, portanto, que o conhecimento da função e disfunção cerebral lhe daria uma visão sobre o desenvolvimento da criança e assim a ajudaria a entender os problemas de desenvolvimento das crianças.
No entanto, Ayres também tinha uma orientação pragmática que surgiu de sua experiência profissional como terapeuta ocupacional. Ela estava preocupada especialmente com o modo como as funções do cérebro afetavam a capacidade da criança de participar com sucesso em ocupações cotidianas. Consequentemente, o seu trabalho representa uma fusão de insights neurobiológicos com as preocupações práticas e cotidianas dos seres humanos, em particular das crianças e suas famílias.
Assim que Ayres desenvolveu suas ideias sobre a integração sensorial, ela usou termos como integração sensorial, resposta adaptativa e práxis de maneiras que refletissem sua orientação. Ela tirou outros termos da literatura e outros campos. Quando Ayres emprestou um termo de outro campo, no entanto, ela conferiu um significado especial para ele. Por exemplo, Ayres não usou o termo integração sensorial para se referir unicamente às conexões sinápticas intrincadas dentro do cérebro, como os neurocientistas. Em vez disso, ela aplicou a processos neurais e como eles se relacionam com o comportamento funcional. Daí sua definição de que a integração sensorial é a “organização da sensação para o uso” (Ayres, 1979, p. 5). Esta inclusão da cláusula final “para uso”, define uma marca de Ayres, pois amarra o processamento sensorial à ocupação da pessoa.
Ayres introduziu um novo vocabulário da teoria da integração sensorial e sintetizou conceitos importantes da literatura neurobiológica para organizar seus pontos de vista sobre o desenvolvimento da criança e disfunção. Muitas dessas ideias foram publicadas pela primeira vez em seu livro clássico de 1972, Sensory Integration and Learning Disorders (Integração Sensorial e Transtornos de Aprendizagem). Mais tarde, em 1979 (com reedição em 2004), ela escreveu um livro para os pais, Sensory Integration and the Child (Integração Sensorial e a Criança) , delineando as mudanças de comportamento que podem ser observadas em uma criança à medida em que a integração sensorial se desenvolve.
Referências :
Sociedade Brasileira de Pediatria (2019). Transtorno do Espectro do Autismo Brasil: SBP.
Serrano, P. (2016). A Integração Sensorial: no desenvolvimento e aprendizagem da criança Lisboa: Papa Letras.

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