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A meta da prefeitura da capital é que em 2023, mais de 1000 ônibus elétri- cos devem ser colocados em circulação. O impulso para a renovação da frota foi dado pela prefeitura em outubro de 2022 com a proibição da compra de ônibus a diesel. A expectativa é que em 2024, 20% da frota seja eletrificada, o que corresponde a quase 2600 veículos. Essa medida à época, foi criticada pelas empresas de ônibus pelos altos custos que iam acarretar, no entanto o professor do Instituto Mauá de Tecnologia, Clayton Barcelos explica que as grandes cidades brasileiras adiaram por muito tempo a transição para energias mais limpas, o que levou a essa medida aparentemente tomada de forma abrupta. De acordo com o Engenheiro Elétrico Thompson Lanzanova, para que o ônibus elétrico seja considerado realmente limpo, a fonte da energia usada para carregar as baterias do veículo também precisa ser de fonte renovável para não emitir gases de efeito estufa. Ele ressaltou as vantagens dos ônibus elétricos para o meio ambiente, mas há algumas desvantagens nessa transição. Uma delas é o alto custo de aquisi- ção. Uma unidade de ônibus elétrico custa em média 2 milhões de reais, enquanto o ônibus a diesel custa cerca de 700 mil. Além disso, há a questão da baixa autonomia: com uma recarga de 3 a 4 horas, os mode- los mais novos rodam no máximo 250 kilometros. Para o Engenheiro Elétrico Thompson Lanzanova, as cidades devem resolver essa ques- tão com planejamento prévio e novas tecnologias. O professor Clayton Barcelos, do Instituto Mauá de Tecnologia, também comentou que estimular a produção nacional de baterias é um desafio para que o próprio país possa produzir os principais componentes dos ônibus elétricos. Procurado, o sindicato das empresas de transporte coletivo de São Paulo, a Spurbanuss enviou nota informando que tem disposição para colaborar com as empresas operadoras e que irá cumprir todas as exigências da prefeitura. Fonte: Agência Brasil SP quer 20% da frota de ônibus elétrica até 2024 O objetivo da capital paulista é renovar a frota de ônibus do atual modelo a diesel para o elétrico, de baixa emissão de poluentes. Transição para Energia Low-Carb e Descarbonização, por Antônio Harley Anselmo |Pág 02| Nova Realidade e o Novo Modelo Corporativo: Etiqueta Corporativa, por Prof. Claudiomiro Werner |Pág 07| Participe, apoie e divulgue o nosso informativo. O Podcast Vão Livre é um programa quinzenal que traz um bate-papo leve e des- contraído sobre engenharia e arquitetura. Apresentado pelo arquiteto e engenhei- ro Kleber Auad e pela engenheira civil Ca- mila Aires, o Vão Livre traz importantes nomes do mercado de engenharia civil e ar- quitetura para um debate super rico, focado em fortalecer e contribuir com o setor. Siga o Vão Livre nas redes sociais: https://youtube.com/@VaoLivrePodcasth Instagram: @vaolivre.podcast https://youtube.com/@vaolivrepodcast- cortes3569 “O Engenheiro” recomenda Estão abertas as inscrições para o 3º Prêmio Capes Talento Universitário, que vai entregar R$ 5 mil a mil estudantes que alcançarem a maior pontuação em uma prova de conhecimentos gerais. Podem concorrer alunos de graduação que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2021 e ingressaram no ensino superior em 2022. Os estudantes interessados em participar do concurso precisam estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino superior pública, privada ou militar e não ter débitos com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ou outras agências de fomento à pesquisa. As inscrições vão até 22 de fevereiro e são feitas pelo formulário on-line disponível no site do concurso. Os locais das provas devem ser divulgados a partir de 2 de março e a avaliação deve ocorrer no dia 26 do mesmo mês. O resultado final será divulgado em maio e o prazo para pagamento do prêmio vai até dezembro de 2023. Site do concurso: https://talentouniversitario.capes.gov.br/#!/index Fonte: Agência Brasil Prêmio Talento Universitário está com inscrições abertas Análise de Eventos de Secas Nas Cidades de Francisco Sá, Grão Mogol e Josenópolis em Minas Gerais |Pág 05| 02 Resumo. Este artigo sintetiza pesquisas realizadas nos últimos dois anos sobre o tema transição energética e descarbonização. Apresenta a motivação do autor em se aprofundar no assunto, mostrando o cenário atual e onde queremos chegar. Além disso, traz como prin- cipal desafio atingir o Net-Zero até 2050, segundo as principais agências internacionais de energia. Palavras-chave: Transição energética, Descarbonização, Energia renovável, Mudanças climáticas Introdução Paul Hawken escreveu em seu livro. Drawdown: "Às vezes, quando um conceito ou instituição chega à sua conclusão lógica, o mundo olha para os resultados e grita: "Nunca mais". A humani- dade precisa de outras ideias melhores para ocupar seu lugar. É on- de estamos hoje. Sabemos que não podemos evitar os impactos cataclísmicos do aquecimento global focando apenas em alcançar zero emissões líquidas de carbono; devemos também rapidamente sequestrar carbono". (HAWKEN, 2017) Bill Gates escreveu o livro “Como evitar um desastre climático: as soluções que temos e os avanços de que precisa- mos”. depois de uma década a estudar as causas e efeitos das alterações climáti- cas e apresenta cinco questões para refle- xão: “1) De quantas emissões estamos a falar? 2) Que proporção de gases de efei- to estufa são gerados pelas coisas que fazemos? 3) Quanta energia é usada, 4) De que recursos precisamos? E 5) Quanto vai custar?” (GATES, 2021) Este trabalho visa alertar a sociedade para o cenário de aqueci- mento global, apresentar alguns riscos do uso de combustíveis fós- seis e, principalmente, trazer os principais insights para a transição energética para fontes de baixa emissão de carbono. Ainda anali- sando duas das perguntas de Bill Gates, quanta energia usamos e quais recursos serão necessários para atingir o Net-Zero? Este artigo resulta de um estudo realizado nos últimos dois anos, passando pela crise da COVID-19 e, recentemente, pela guerra na Europa de Leste. A motivação para este trabalho veio de uma pergunta da Agência do Clima da ONU: “Como pode ser alcançado o Net-Zero? A tran- sição para um mundo Net-Zero é um dos desafios mais significati- vos da humanidade. Exige nada menos que uma transformação completa de como produzimos, consumimos e nos movimentamos. O setor de energia é a fonte de cerca de três quartos das emissões de gases de efei- to estufa hoje e é a chave para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas. Substituir carvão poluente, gás e energia movida a petróleo por energia renovável reduziria drasticamente as emissões de carbono". (UNITED NATIONS, 2020) O que são o Net-zero e a descarboni- zação? A Agência das Nações Unidas para a Ação Climática define Net-Zero como a redução das emissões de gases de efeito estufa para o mais próximo possível de zero, com quaisquer emissões remanescentes reabsorvidas da atmosfera por oceanos e florestas, por exemplo. (UNITED NATIONS, 2020) Buscar o NZE é primordial para evitar os piores impactos das mudanças climáticas e preservar um planeta habitável. O Acordo de Paris determinou que o aumento da temperatura global precisa ser limitado a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Hoje, a Terra está cerca de 1,1°C mais quente do que no final de 1800, e as emis- sões continuam a aumentar. Assim, para manter o aquecimento global em no má- ximo 1,5°C, as emissões precisam ser reduzidas em 45% até 2030 e chegar a Net-Zero até 2050. Nesse cenário, a descarbonização da matriz energética mundial é fundamental para atingir as metas definidas nos acordos internacio- nais do clima. A descarbonização da matriz é a mitigação, cessação ou redução do carbono na atmosfera. Será necessária uma mudan- ça para fontes de energia ou materiais que emitam menos carbono, geralmente de combustíveis fósseis com alto teor de carbono e neutralizando qualquer carbono emitido. A descarbonização sig- nifica esforços para manter o aquecimentoglobal 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, limitando o acúmulo de gases de efeito estufa atmosféricos. Causas e implicações da crise global de energia O mundo está passando por uma crise energética global de esca- la e complexidade sem precedentes. A Europa está no centro desta crise, mas tem enormes ramificações para os mercados, políticas e economias globais. Frequentemente, os mais pobres e vulneráveis Transição para Energia Low-Carb e Descarbonização Avenida do Contorno, 4.045 - 1º Andar - Santa Efigênia - Belo Horizonte - Minas Gerais (31) 3343-6666 info@rededesaude.com.br Central de atendimento ao Cliente: (31) 3343-6666 24hs 7 Dias da Semana Rua Joaquim Baeta Neves, Nº 104 - Bairro: Fernão Dias - Belo Horizonte-MG - CEP: 31910-550 Tel.: (31) 3491-3251 / Fax:(31) 3491-3251 Email: urbcon@urbcon.com.br - Site: urbcon.com.br 03 provavelmente sofrerão.As tensões não começaram com a invasão russa da Ucrânia, mas foram intensificadas principalmente por ela. Preços extraordinariamente altos levaram a uma reavaliação da polí- tica e das prioridades energéticas. A caótica relação energética entre a Europa e a Rússia questiona a viabilidade de décadas de infraes- trutura de combustíveis fósseis e decisões de investimento. O comér- cio internacional de energia está se reestruturando profundamente, criando riscos de mercado enquanto aborda fraquezas de longa data. Os contornos desse novo mundo ainda não estão totalmente definidos, mas não há como voltar (INTERNATIONAL ENER- GY AGENCY, 2022). Sabemos por crises energéticas passadas que o processo de ajuste não será tranquilo. Essa adaptação também ocorrerá como parte do compromisso do governo com a transição para energias limpas. O tema central é como as alavancas da mu- dança tecnológica, inovação, comércio, mudança comportamental e investimento podem impulsionar a transição segura para um sis- tema de energia de emissão zero, minimizando riscos potenciais e compensações entre diferentes objetivos políticos. Uma crise global de energia causada pela invasão russa da Ucrânia tem consequências de longo alcance. O impacto nas famí- lias, empresas e na economia em geral levou a uma resposta ime- diata do governo e a um debate mais profundo sobre a redução do risco de continuidade futura e a melhoria da segurança energé- tica. A crise é global, mas a Europa é o principal palco dessa crise, e o gás está em destaque, principalmente com a chegada do inver- no no hemisfério norte. O aumento dos preços da energia está provocando uma mudan- ça maciça na riqueza dos consumidores para os produtores, com o petróleo voltando aos níveis de 2014, mas sem precedentes para o gás. Os elevados preços dos combustíveis representam 90% do aumento do custo médio global de produção de eletricidade, sendo que o gás natural, só por si, representa mais de 50%. Os custos da energia reno- vável e do dióxido de carbono tiveram apenas um pequeno papel, sugerindo que esta é uma crise e que a transição energética é a solu- ção, não o problema. As pressões financeiras e de preços significam que o número de pessoas sem acesso à energia moderna está aumentando pela primeira vez em décadas. Cerca de 75 milhões de pessoas com novo acesso à eletricidade correm o risco de perder sua capacidade de pa- gar, enquanto 100 milhões podem retornar à biomassa tradicional para cozinhar. No World Energy Outlook 2022, ainda há muita incerteza so- bre a evolução dessa crise energética, por quanto tempo os preços dos combustíveis fósseis permanecerão altos e o risco de novas in- terrupções no fornecimento de energia e fragmentação geopolítica é alto. Em todos os cenários avaliados no relatório, as pressões de preços e uma fraca perspectiva de curto prazo para a economia glo- bal se traduziram em menor demanda de energia em comparação com o mesmo relatório do ano passado. (INTERNATIONAL ENERGY AGENCY, 2022) Desafios para alcançar emissões líquidas zero Dado o ritmo contínuo e a escala da transição energética, qual- quer ação que não seja rápida e imediata provavelmente eliminará as chances de ficar abaixo de 1,5°C ou mesmo de 2°C antes de se aproximar de zero. Os compromissos assumidos com o net-zero mostram que entendemos a gravidade e a complexidade da situação. Os últimos dois anos expuseram as fraquezas e vulnerabilidades de um sistema fortemente dependente do combustível do século 20. Nesse sentido, a atual crise na Ucrânia tem gerado novos medos e incertezas, com custos tangíveis para uma economia ainda muito ligada aos combustíveis fósseis. Não temos tempo para lidar com cada desafio separadamente e não podemos nos dar ao luxo de investir em formas ultrapassadas de produzir, distribuir e consumir energia que não seja rentável nem à prova de futuro. Vimos repetidamente que o poder não confiável causa incerteza; energia muito cara aliena e isola; a energia polui, incapacita e mata. Em todos os casos, más escolhas energéticas sig- nificam crescimento econômico mais lento, problemas potencial- mente irreparáveis e danos aos ecossistemas que sustentam a todos nós. Por outro lado, tecnologias renováveis eficientes e descentrali- zadas podem criar um sistema menos sujeito a choques de mercado 04 e melhorar a resiliência e a segurança energética por meio de uma diversidade de opções de fornecimento e atores. A força exata pode ser construída no mercado global de hidrogênio em evolução, que requer investimentos nos próximos anos para se afastar do gás fóssil e construir a infraestrutura necessária para o longo prazo. A IRENA – International Renewable Energy Agency - prevê seis caminhos tecnológicos para uma transição energética compatível com o cumprimento da meta climática de Paris de 1,5°C e uma redu- ção anual de 36,9 giga toneladas de dióxido de carbono (CO2) (IRE- NA - INTERNATIONAL RENEWABLE ENERGY AGENCY, 2022): 1) Energias Renováveis: Fontes renováveis de geração de eletrici- dade, como solar fotovoltaica, eólica etc. O uso direto de energia re- novável, como solar térmico e biomassa. 2) Conservação e eficiência energética: Medidas para reduzir a demanda de energia e aumentar a eficiência energética das aplicações de uso final, incluindo mudanças estruturais (por exemplo, realoca- ção da produção de aço com redução direta de ferro, mudança mo- dal no transporte) e práticas de economia circular (por exemplo, materiais cimentícios alternativos). 3) Eletrificação de setores de uso final: Uso direto de eletrici- dade limpa em aplicações de transporte e aquecimento. 4) Hidrogênio e seus derivados: Uso direto de hidrogênio limpo (predominantemente hidrogênio verde). Combustíveis sintéticos (amônia verde e metanol) e matérias-primas à base de hidrogênio puro. 5) Captura e armazenamento de carbono (CCS): O carbono cap- turado e armazenado de fontes pontuais baseadas em combustíveis fósseis e outros processos de emissão, principalmente na indústria. 6) Bioenergia associada à captura e armazenamento de carbo- no (BECCS) e outras medidas de remoção de carbono: A bio- energia associada ao carbono é capturada e armazenada: em eletri- cidade, geração de calor e processos industriais (por exemplo, fornos de cimento e produção química). Considerações finais Tornar-se Net-zero é sobre a humanidade e a sobrevivência do planeta. É essencial perceber que nem todos os trabalhadores da in- dústria de combustíveis fósseis podem operar eficientemente com energia limpa, então os governos devem promover a educação e alo- car recursos para criar oportunidades. Os cidadãos devem estar ati- vamente envolvidos em todas as etapas para se sentirem parte do processo de transição, e não apenas sujeitos a ele. O caminho deve ser global, mas cada país deve desenvolver sua estratégia, considerando suas circunstâncias. Não existe uma abor- dagem única para a transição de energia limpa. Os planos devem refletir os diferentes estágios de desenvolvimento dos países. O mundo enfrenta o enorme desafio de alcançar emissões líqui- das zero até 2050, de uma possibilidade estreita para uma realidadeprática. As emissões globais de dióxido de carbono se recuperaram fortemente à medida que as economias se recuperam do choque do ano passado causado pela pandemia. Agora é a hora de os gover- nos tomarem medidas decisivas para acelerar a transição para a ener- gia limpa Por Antônio Harley Anselmo - ORCID: 000-0003-1712-0044 REFERÊNCIAS => GATES, B. Como evitar um desastre climático: as soluções que temos e as inovações necessárias. Tradução de Cássio Arantes Leite. 1ª Ed. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. ISBN 978-85-359-3427-4. Título Original: How to avoid a climate dissater: The solu- tions we have and the breakthroughs we need. => HAWKEN, P. Drawdown: the most comprehensive pla ever proposed to reverse global warming. New York: Penguin Books, 2017. ix p. ISBN 9780143130444. => IEA - INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Renewables Information: Overview. International Energy Agency. Paris. 2019. => INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Net Zero by 2050. IEA. Paris. 2021. License: CC BY 4.0. => INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. World Energy Outlook 2022. IEA - International Energy Agency. [S.l.]. 2022. => INTERNATIONAL HYDROPOWER ASSOCIATION. Hydropower Status Report. Londres. 2021. => IRENA - INTERNATIONAL RENEWABLE ENERGY AGENCY. World Energy Transitions Outlook 2022: 1.5°C Pathway, Inter- national Renewable. IRENA - International Renewable Enegy Agency. Abu Dhabi. 2022. Available for download: www.irena.org/publications. => UNITED NATIONS. United Nation - Climate Action. United Nation - Climate Action, 2020. Disponivel no endereço: <https://www.un.org/en/climatechange>. Acesso em: 1 October 2022. Jornalista Responsável Maria Fernanda P. R. Ferreira - 9.017 JP Produção, edição e fotografia Maria Fernanda e Prof. José Dimas Email: jdrietra@gmail.com.br Contato: 31 98321-9492 Todos os Direitos Reservados EXPEDIENTE 05 Introdução O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudan- ças Climáticas (IPCC, 2021) alerta para o fato de que o semiárido brasileiro é uma das regiões onde a mudança climática tem impac- tado de forma mais severa. Secas mais intensas e temperaturas mais altas que a média vêm sendo observadas no semiárido e 94% desta região está sujeita à desertificação (IPCC, 2021). A região do norte de Minas Gerais faz parte do semiárido brasileiro devido a aspectos físico-climáticos similares aos da região Nordeste do país, sendo que esta inclusão foi feita em 1963 pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) considerando, em especial, os índices de precipitação pluviométrica (Moreira, 2010). Já em 2005, o Ministério da Integração Nacional passou a ado- tar outros parâmetros para a delimitação do semiárido no país além da precipitação média anual inferior a 800 milímetros (Brasil, 2005). Após essa atualização, as cidades classificadas com clima semiárido em Minas Gerais aumentaram de 40 em 1963 para 85 em 2005, o que representa um acréscimo de 112,5%. Assim, as cidades de Francisco Sá, Grão Mogol e Josenópolis fazem parte das 45 novas cidades mineiras classificadas como parte do semiárido e a análise dos eventos de seca ocorridos nestas cidades foram objeto deste estudo no período de dezembro de 1961 a julho de 2020. O Índice Padronizado de Precipitação e Evapotranspiração (SPEI) (Beguería et al. 2014) foi calculado para uma escala de 12 me- ses (SPEI-12) e foram analisadas a duração, magnitude, intensida- de e frequência relativa dos eventos de seca ocorridos nos últimos 60 anos. Material e Métodos Dados diários de precipitação e evapotranspiração potencial de Xavier et al. (2022) foram utilizados para o período de 01 de janeiro de 1961 a 31 de julho de 2020. Posteriormente, foram cal- culados os acumulados mensais de precipitação e evapotranspiração potencial para a região do norte de Minas Gerais utilizando o sof- tware CDO (Climate Data Operators). Foram extraídos estes acu- mulados para os municípios de Francisco Sá, Grão Mogol e Jo- senópolis e realizado o cálculo do balanço hídrico (precipitação - evapotranspiração) para cada localidade. Os dados com o balanço hídrico foram inseridos no software Rstudio e utilizou-se o pacote SPEI versão 1.7 para calcular o índice na escala de 12 meses (SPEI- 12). O resultado foi a análise dos eventos de seca para as três cidades, considerando que ele só se inicia quando o valor de SPEI se torna menor do que -1 por três meses consecutivos e finaliza quando o valor de SPEI se torna positivo por pelo menos dois meses conse- cutivos. A duração da seca foi calculada somando-se o número de me- ses entre o início e o final do evento, a magnitude ou severidade cor- respondeu ao somatório dos valores de SPEI no mesmo período e a intensidade média foi dada pela razão entre magnitude e dura- ção. Finalmente, a frequência relativa foi dada pelo somatório de me- ses de todos os eventos de seca, dividido pelo número de meses to- tais na série, e esta é expressa em porcentagem. Resultado e Discussão Na Figura 1 pode-se verificar o SPEI-12 para as três cidades estudadas. Valores acima de 1,0 indicam uma frequência normal de precipitação; entre 0,99 e -0,99 uma frequência pró- xima ao normal; entre -1,0 e -1,49, um período moderadamente seco; entre -1,5 e -1,99, severamente seco e abaixo de - 2,0, extremamente seco. Pode-se verifi- car um aumento na ocorrência de epi- sódios de seca, destacando-se o período de dezembro de 2014 até julho de 2020, quando praticamente não houve ocor- rência de episódios úmidos nas três ci- dades analisadas, mas com maior magnitude e intensidade média na cidade de Josenópolis (Figura 1). Figura 1. SPEI-12 para as cidades de Francisco Sá, Grão Mogol e Josenópolis. Fonte: Autores deste estudo (2022). Análise de Eventos de Secas nas cidades de Francisco Sá, Grão Mogol e Josenópolis em Minas Gerais 06 Conclusões Foram analisados os eventos de seca utilizando o índice SPEI para três cidades mineiras e os resultados obtidos indicaram aumento na ocorrência de episódios de seca nos últimos anos, especialmente na cidade de Josenópolis, cuja frequência de eventos extremamente secos é a maior em comparação com as outras cidades. Foi possível verifi- car também que as três cidades passaram por um longo episódio de seca com duração de 68 meses (dezembro de 2014 a julho de 2020) com maior magnitude e intensidade média em Josenópolis. Por Peterson Logullo Ribeiro ; Gabriella Guedes Rocha ; Ana Carolina Vasques Freitas 3 & Sandro Carvalho Izidoro 4 Constantemente vemos consequências de tombos de pessoas, que levam a fraturas ósseas, luxações e outras mais graves, oriundas de veículos automotores, ao atravessar a rua, escorregões, etc. Destes, todos aprendemos como evitá-los. Eletricidade é diferente, pois é uma forma de energia como muitas outras. Não as vemos, mas sentimos seus efeitos. Vemos o sol, sentimos seu calor e também as queimaduras, devidas aos raios infra- vermelhos e ultravioletas que não vemos. Em eletricidade vemos a luz das lâmpadas e nos casos dos equipamentos eletrodomésticos, vemos os efeitos, mas não a causa, pois esta é energética. Ela é tão perigosa quanto as outras, só que às vezes seus efeitos são tão grandes que não dá tempo de salvar uma vida e evitar incêndios de alta dimensão. Os perigos estão em energias que não vemos, com efeitos que podem ser mortais. Em eletricidade, alta, média e baixa tensão, cau- sam mortes. Em alta e média tensão, os eletricistas instalam dispositi- vos de proteção. Os grandes perigos estão nas residências onde os aci- dentes são muitos tais como: crianças colocando os dedos em toma- das, choques nas torneiras de chuveiro e maus contatos em ferro elé- trico, enceradeiras , etc. Voltamos a enfatizar: quando trabalhamos com energia ou esta- mos submetidos a ela, todo cuidado é pouco. Acho que isto deveria ser ensinado desde a pré-infância. => Ao tomar banho, com chuveiro elétrico, usar piso isolante (bor- racha ou de plástico). Mande verificar se o chuveiro está aterrado. => Ao usar fogões elétricos, usar sempre um calçado de borracha, mesmo queestejam aterrados. => Usar um calçado de borracha seco para passar roupa. => Quando for trocar uma tomada, desligue o disjuntor de prote- ção do circuito. => Casos de mal contato em aparelhos eletrodomésticos, não in- sistir, verificar a causa e corrigir. => Proteger as tomadas baixas com isolantes próprios, para evitar acidentes com crianças. => O aterramento, no caso de não haver circuito próprio, pode ser feito no neutro quando for monofásico. Instalações elétricas residenciais e prediais Como norma nos projetos elétricos são previstas cargas de conjuntos normais: chuveiro, geladeira, freezer, ferro elétrico, televisão, etc, não de carga máxima de uso, mas dentro de uma demanda. Não se espera que tudo esteja ligado ao mesmo tempo. Faz- se o dimensionamento da bitola dos fios e cabos de alimentação, dos disjuntores de proteção dos circuitos, e de entrada. Cada um tem suas responsabilidades. Se o morador resolver colocar outros apa- relhos como ar-condicionado, aquecedores de ambiente e outros não previstos no projeto haverá uma sobrecarga que desarma o disjuntor de proteção do circuito. É um sinal de alerta!!!! O morador acha, no entanto, que o disjuntor está fraco e troca por outro de maior potên- cia. Assim fica feliz pois não há mais interrupção do circuito. É um risco al- tíssimo, podendo causar até incêndio como o ocorrido no edifício Joelma em São Paulo. Esquecem do dimensiona- mento de cabos e fios. O que acontece: aumentamos o sistema de proteção das cargas elétricas, para nada desarmar, mas não sabem a capacidade de carga dos ca- bos e fios. Este super aquecimento (a corrente elétrica passando por uma re- sistência, provoca aquecimento) gera um curto-circuito que pode causar incêndio. Falta de precaução, antes de aumentarmos as cargas, devemos verificar se a instalação exis- tente resiste. Se não resiste devemos reformar para evitar maiores transtornos. Por Professor José Augusto Matuck- Engenheiro Mecânico e Elétrico Segurança em Eletricidade Participe, apoie e divulgue o nosso informativo. 07 Rua Carlos Drummond Andrade, - Residencial Parck I, nº 13 - Vespasiano - Minas Gerais Ao falar do mundo corporativo e quais as necessidades para se destacar nele, para alguns indivíduos ter uma vasta experiência pro- fissional, continua qualificação, networking acentuado, conheci- mento e desenvoltura com ferramentas tecnológicas, ser empreen- dedor arrojado e comprometimento são essenciais neste novo ce- nário corporativo. Porém, além de ter o foco na formação continua, rede de rela- cionamentos, habilidades e conhecimentos profissionais, há um fator que merece destaque na construção da trajetória e sucesso nas ati- vidades desenvolvidas, na profissão, é saber como se comportar no ambiente de trabalho. O ambiente de trabalho, não é apenas composto pelo espaço físico, onde empregador e colaboradores se reúnem diariamente para desenvolver novas ações, novos processos, tomar decisões de acor- do com as atividades profissionais exercidas por cada um. O am- biente de trabalho, engloba diversos níveis, tais como: riscos, rela- cionamentos entre pessoas, procedimentos operacionais, cultura organizacional e fatores ambientais que influenciam as atividades dentro de uma organização. Sendo assim, é caracterizado pelo espa- ço, onde os trabalhadores, máquinas, equipamentos, materiais em processos de transformação, estoques e diversos outros compo- nentes ficam a disposição para atender a demanda produtiva da empresa. Um ambiente de trabalho, acima de tudo deve ser seguro, e adequado aos trabalhadores, para que eles fiquem confortáveis e protegidos, e a partir disso só tende a melhorar a qualidade de vida aos profissionais atuantes, impactando diretamente na produtivi- dade, diminuindo o turnover, atraindo novos talentos e trazendo diversas novas vantagens à empresa. Dentro de um ambiente sau- dável e produtivo, a liderança se faz presente e necessária no for- talecimento do ambiente, destacando a todos da equipe que não são adversários uns dos outros, e sim, cada um deve respeitar o tra- balho do outro, independentemente do cargo e do nível hierár- quico que ocupa, e que se faz necessário trabalhar em parceria para alcançar os resultados e atingir às metas da organização. O comportamento de um profissional, se destaca pela postura, podendo ser boa ou ruim, tomada por situações do dia a dia, a for- ma de como resolver conflitos, a relação interpessoal e a ética são fatores que se destacam, somada à cultura organizacional da empre- sa. Responsabilidade, ética e comprometimento estão entre os prin- cipais fatores que influenciam a postura profissional. A postura do profissional é como a identidade, é o currículo, traços da sua perso- nalidade, não significa necessariamente ser o mais comunicativo ou o mais empático, mas sim ter comportamentos adequados em cada situação. Desta forma, o individuo que tem a preocupação em cons- truir uma boa postura profissional e pessoal, terá um diferencial com- petitivo no mercado, será sempre bem visto e admirado pelos seus colegas e superiores, lembrado de forma admirá- vel, sendo fonte de inspiração e tornan- do-se um exemplo de líder ou liderado. A etiqueta corporativa de um pro- fissional, está diretamente relacionada às suas atitudes dentro e fora do am- biente de trabalho, ou seja, o compor- tamento adequado que se deve ter, a postura, a linguagem, a imagem e o mar- keting pessoal, bem como os hábitos e competências, as boas ma- neiras e o grau de cortesia. Cumprimente a todos que cruzam seu caminho, problemas pessoais devem ser mantidos fora do ambien- te corporativo, não atrapalhe o colega com assuntos desnecessários, não ultrapasse os limites em sua relação com seus superiores, levan- te-se da cadeira todas as vezes que receber a visita de algum supe- rior hierárquico, não deixe de expressar seu desacordo, mesmo que seja com seu chefe mas enfatize os pontos positivos que existem na opinião dele e, feito isso, munido de argumentos que estejam for- tes e tenham lógica, expresse sua opinião, não seja mal-humorado não discuta sempre toda e qualquer ordem recebida, não reclame a toda hora de tudo e de todos, cuidado com redes sociais e publicações, usar o telefone somente com a finalidade profissional, em uma reu- nião ou almoço, deixe o telefone guardado, use apenas caso seja de extrema necessidade, não gesticule com talheres nas mãos, não fale de boca cheia, piadas nem sempre são apropriadas ao ambiente. Apresentar-se bem, informe seu nível de escolaridade, suas ex- periências anteriores, especializações e o que você pode agregar e con- tribuir no desenvolvimento da empresa, vestir-se de acordo com o nicho em que a empresa está inserida no mercado, ambientes mais conservadores pedem um estilo mais clássico, já ambientes mais descontraídos e criativos pedem um visual mais de acordo. Sorria ao cumprimentar as pessoas e não demonstre, através de gestos, suas ansiedades e inseguranças, seja pontual e converse olhando nos olhos. Outro fator importante na etiqueta corporativa é a higiene que está aliada a saúde física e mental, que preza a aparência física e cuidados com o corpo, tais como: cabelo, barba, maquiagem, unhas, uniforme, crachá, acessórios, utilização de EPIS. A etiqueta corporativa destaca ainda aspectos comportamentais, como a assiduidade, que ao assumir o compromisso, esteja consci- ente do seu papel no processo evitando faltas desnecessárias e sem justificativas, a pontualidade é de extrema importância aos com- promissos, prazos e atividades a serem realizadas e por fim a pro- dutividade. Por Professor Claudiomiro Werner Nova Realidade e Modelo Corporativo: Etiqueta Corporativa 08 Trata-se de um concreto onde se substitui a brita por pérolas de EPS Poliestireno Expandido (Isopor). Essas pérolas de EPS são do tipo pré-expandido ou em flocos reciclados, mas atenção, não são aquelas que se compram em lojas de festas, ok?! O EPS é composto por cerca de 98% de ar e disso resultará um concreto de baixa densidade aparente. Esse materialoferece inúmeras vantagens: leveza e alta resis- tência a água, umidade, mofo, cupins e apodrecimento, sem deixar a desejar no quesito resistência. Esse tipo de concreto é normalmente utilizado em estruturas onde não se exijam grandes esforços. Tem como principais vanta- gens o baixo peso e características bem pronunciadas de isolamento térmico (baixa condutividade térmica) e acústico, boa resistência me- cânica, não retém umidade, alta trabalhabilidade e baixa densidade (entre 700 e 1600 Kg/m³), além de proporcionar uma boa econo- mia, haja vista ser esse material mais barato que a pedra britada. Essas vantagens vêm dos materiais de composição: As pérolas de EPS Isopor® garantem a leveza e a resistência desse material. O ideal é que essas pérolas sejam adicionadas aos poucos no ci- mento. Quando começarem a aderir, é o momento de colocar a água, areia e o restante do cimento. Essa massa deve ser misturada até atin- gir a consistência adequada para ser utilizada. Lembrando que esse material é 100% reciclável, e além de ga- rantir redução no peso da estrutura também garante baixa conduti- bilidade acústica entre os andares e melhor isolamento térmico, redu- zindo os custos com condicionamento térmico de ambientes. Principais aplicações: Regularização de lajes em geral; Painéis para fechamento; Passeios e painéis para fechamento de galerias; Mobi- liários (bancos para ambientes externos); e Áreas de lazer (quadras de esportes). Processo de preparação e mistura: deve ser feita em betoneira. Como o EPS é muito leve e sua absorção de água é pequena, as pérolas tendem a flutuar na água durante a mistura. Para evitar este problema é preciso aplicar um aditivo incorporador de ar para concreto leve e celular. Cola branca de madeira (PVA) também funciona muito bem. Instruções de preparo: • Adicione o aditivo à água de acordo com as proporções necessárias; • Coloque o EPS, junto com um pouco de cimento na betoneira; • Com a betoneira em movimento, adicio- ne o aditivo diluído em água; • Quando o cimento começar a se fixar no EPS, coloque água, areia e o restante do cimento; e • O tempo de permanência do material na betoneira deve ser o suficiente para a massa atingir a consistência necessária e em seguida ser lançada no local de utilização (nunca menos que 3 minutos). Tabelas de Composição da Mistura: Por Miguel A. N. De Moraes - Engenheiro Especialista Concreto Leve ( com pérolas de EPS) Manual de utilização Eps na construção civil / ABRAPEX – Associação Brasileira de Poliestireno Expandido. São Paulo: Pini, 2006 09 No longínquo 1977, ingressei no curso de Engenharia Civil da UFMG através de um concurso vestibular com provas de 36 ques- tões de múltipla escolha de cada uma das 8 disciplinas do currículo do então chamado 2º grau: Língua Portuguesa (incluindo questões sobre os 10 livros de autores brasileiros cuja leitura fora recomen- dada), Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia e língua estrangeira (Inglês ou Francês, à escolha do candidato). O curso era estruturado em Ciclo Básico (4 semestres), ministrado no ICEx (Campus Pampulha) e Ciclo Profissional (6 semestres), minis- trado na já tradicional Escola de Engenharia, na Avenida do Con- torno, 842, esquina com Rua Bahia. A grade do 1º período continha Cálculo I, Geometria Analíti- ca, Química Geral, Educação Física e a única das disciplinas que me era completamente nova: Programação de Computadores. Nesta disciplina, apresentei a natural dificuldade inicial em assimilar fluxo- gramas e algoritmos, mas dei conta do recado, consegui elaborar e executar alguns programas na linguagem FORTRAN, e após 4 se- mestres concluí o ciclo básico com seus cálculos, físicas, álgebra vetorial, cálculo numérico e estatística. No ciclo profissional, minhas áreas de interesse ampliavam-se à medida em que novos conteúdos, professores e estágios iam “des- filando” à minha frente: Geologia de Engenharia, Mecânica dos So- los e Fundações, Estradas de Rodagem, Estruturas em Concreto, Construção Civil, Saneamento Ambiental e outras. Graduação concluída, ainda muito jovem, trabalhei como en- genheiro em pequenas obras enquanto buscava iniciar uma carreira profissional consistente, o que acabou por me levar a uma pós-gra- duação em Análise de Sistemas de Informação, embora eu não sou- besse o que era isso. Tive a felicidade de ter ótimos professores (a maioria deles engenheiros) e, com dedicação e empenho acabei por descobrir em mim um gosto pela nova área de conhecimento. Pós-graduação concluída com bom emprego imediato, passei a conviver com assédio de outras empresas de grande porte, além de convites para lecionar em faculdades e para empresas. Nesta época, as gran- des empresas investiam na estruturação de ambiente de sistemas de informação, buscando evoluir das aplicações isoladas e basicamente operacionais para os sis- temas de informação integrados e de in- formações gerenciais, com a introdução da tecnologia de bancos de dados, numa abordagem cujo nome me agradava em especial: Engenharia da Informação. E lá estava eu, crescendo em uma carreira de uma nova Engenharia, cujos fundamentos e habilidades iniciais eu recebera, sem perceber, em meio ao amplo e espetacular currí- culo da Engenharia Civil. Muitos anos, experiências e aprendizados depois, ao mesmo tempo em que me lembro com reverência da Profa. Ângela, do Depto de Ciência da Computação da UFMG que, naquele 1º período de 1977, empenhava-se em lançar em nossas mentes as sementes do raciocínio envolvido na programação computacional, sugiro aos meus alunos de engenharia que empenhem-se e tirem o máximo proveito de todo o conteúdo e experiências que receberem no seu período uni- versitário, não menosprezando nenhum deles, pois, como todos di- zem, o saber não ocupa lugar e, principalmente, pode ser que, pelos caminhos de Deus para a sua vida, você, que sonha ser um En- genheiro de Estruturas, Fundações ou Obras, tenha uma carreira profissional que lhe permita ser feliz, contribuir para a sociedade e prover sua família através da Engenharia da Informação ou de uma outra das tantas Engenharias, algumas hoje incipientes ou até mesmo ainda inexistentes. Por Prof. Flávio Aburachid - Engenheiro Civil, Especialista em Sistemas de Informação, Professor do curso de Engenharia Civil das Faculdades Kennedy e Promove Com 26 anos de atuação no mercado brasileiro, o Grupo Detronic é líder em seu segmento de atuação. Sediada em Contagem, a Detronic S.A oferece soluções referentes aos serviços de demolições, processamentos e manutenções na área de siderurgia, mineração e construção civil, de forma que agreguem valor e produtividade para os clientes, mantendo, como princípio, a saúde e a segurança dos trabalhadores, a qualidade, bem como o respeito ao meio ambiente. Certificada pela ISO 9001 e ISO 45001, a empresa através do seu Sistema de Gestão Integrado, reafirma seu potencial sempre alinhado aos valores que norteiam seu crescimento. A capacitação constante de seus funcionários, a busca pela supe- ração tecnológica de sua frota e equipamentos e a expertise de enge- nharia do Grupo. propiciou em 2013, a abertura do segmento de ener- gia, alavancado principalmente pela fonte solar fotovoltaica. Com liderança visionária, a empresa segue sua trajetória de suces- so, valorizando também um bom ambiente de trabalho, onde todos os envolvidos possam estar motivados e comprometidos com a vida, com a segurança e com a excelência na prestação dos serviços. Conheça mais: www.detronic.com.br - (31)34916464 - Instagram: @detronic_sa O Engenheiro da Informação INFORME PUBLICITÁRIO
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