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Para começar nossa conversa devo confessar que durante a faculdade não dei grande importância a esse ato processual. Assistir audiências nunca foi uma preocupação minha e, quando assistia, mal prestava atenção. O que eu queria mesmo era a assinatura do Juiz para poder apresentar ao professor e receber a minha nota. Como não tive a oportunidade de estagiar em um escritório de advocacia e nem com algum juiz, também não pude acompanhar de perto advogados e magistrados fazendo audiência durante a minha graduação. EU NÃO SABIA QUE NO FUTURO ISSO IRIA ME CUSTAR MUITO CARO. 10 DICASPRECIOSASPARA VOCÊTER SUCESSO EM QUALQUER AUDIÊNCIA JUDICIAL PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Na véspera da minha primeira audiência como Juiz, acabei me dando conta que a audiência é o ponto central de um processo e que naquele ato podem acontecer “mil coisas” diferentes, inúmeros pedidos e impugnações, de todos os lados e gostos, e que eu deveria estar pronto pra tudo, porque eu teria que decidir ali, na hora, sem demonstrar insegurança ou desconhecimento. Confesso que foi uma noite longa e que passei “em claro”, fazendo inúmeras anotações e previsões do que poderia ocorrer no ato e de como eu deveria agir. Não desejo a ninguém a aflição pela qual passei, por isso criei o Projeto AUDIÊNCIAS ONLINE, onde você pode assistir audiências reais e também tive a iniciativa de publicar este breve escrito, o qual intitulei de “10 dicas preciosas para você ter sucesso em qualquer audiência judicial”. Por mais básica que possa parecer essa dica, infelizmente ela é uma das que mais vejo ser desprezada. Por inúmeras vezes fiz audiências com profissionais que sequer haviam lido o processo e vi, flagrantemente, direitos de clientes sendo prejudicados por isso. Infelizmente não é todo profissional que trata com zelo a confiança que nele é depositada. E isso vale não só para advogados e procuradores, mas também para magistrados, promotores, etc. Dica 1 Leia e estude o processo. Se não tiver tempo, leia ao menos as peças principais e identifique os pontos controvertidos da lide. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://audienciasonline.com.br/#/home https://expertemaudiencias.com.br/listavip Mas o grande problema quando a falta de zelo advém de um advogado é que o sucesso do direito perseguido por seu cliente depende muito da boa desenvoltura do profissional do direito por ele contratado. E se esse profissional sequer faz a leitura do processo antes de participar da audiência, as chances de sucesso chegam perto do zero. Por isso é deveras importante que você, sempre, antes de uma audiência judicial, seja ela de tentativa de conciliação ou de instrução, faça a leitura atenta de todo o processo. E se isso não for possível, pela falta de tempo (você pode ter sido contratado às vésperas da audiência e não conseguir tempo para fazer toda a leitura), leia, ao menos, as principais peças que compõem o processo, identificando os pontos controvertidos da lide. Em um processo civil, posso dizer que as principais peças são a petição inicial, a contestação e a decisão saneadora. Já no processo penal, é importante fazer a leitura, ao menos, da denúncia, da decisão de recebimento da denúncia, das peças da defesa e dos depoimentos prestados na polícia. Feita a leitura de todo o processo ou ao menos das peças principais, identifique os pontos controvertidos da lide, ou seja, aquelas circunstâncias de fato onde a afirmação da parte autora é diferente da afirmação feita pela parte ré. Por exemplo: o autor fala que o acidente de trânsito aconteceu porque o réu passou com seu veículo pelo “sinal vermelho”. Já o réu, em sua contestação, afirma que passou pelo cruzamento quando o sinal estava “verde”. Eis o ponto controvertido da lide: descobrir, de fato, qual era a cor do “sinal de trânsito” quando o réu passou pelo cruzamento. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Fica, portanto, a dica: Faça uma boa leitura do processo e identifique perfeitamente todos os pontos controvertidos da lide. Com isso, você aumentará significativamente suas chances de sucesso. Se você não tem muita experiência em audiências, procure assistir o máximo de audiências possível Mas por que é importante definir os pontos controvertidos da lide? Porque é sobre eles e tão somente sobre eles que o juiz e os advogados poderão fazer perguntas às partes e testemunhas na audiência. Se não há divergência sobre o sinal estar verde ou vermelho no momento de um acidente, por que o juiz irá perguntar para uma testemunha se ela viu a cor do sinal? Como regra, somente serão objeto de prova em uma audiência as questões de fato que forem controvertidas. Se você é um pouco inexperiente em audiências, procure assistir o máximo de audiências que você puder, para que possa perder o medo, entender como o ato funciona, onde as partes sentam, qual é o comportamento do juiz, etc. É normal ficar nevoso quando fazemos uma coisa pela primeira vez, mas quando treinamos bastante, ajudamos a diminuir a tensão, o medo do desconhecido, pois já não será mais tão desconhecido assim. Dica 2 PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Uma coisa eu posso te garantir: você irá melhorar um pouco mais a cada audiência que assistir ou participar. Assim aconteceu comigo e acontece até os dias atuais. Cada audiência que eu assisto ou presido, sempre aprendo uma coisa nova. Então, para ganhar experiência e aprender mais e mais, peça a um colega para acompanhá-lo em uma audiência. Fique atento a cada passo, a cada acontecimento. Aproveite que a audiência não é sua, que você não vai precisar se manifestar, para extrair o máximo de ensinamento possível. Aí, quando for a sua vez de atuar, certamente saberá como agir. Mas se você não quiser pedir o auxílio de algum amigo para ir assistir audiência ou mesmo se não dispõe de tempo para ir ao fórum com tal objetivo, hoje existe a possibilidade de você assistir audiências reais sem sair de casa ou do escritório e sem pedir pra ninguém. Em agosto de 2016, criei o Projeto Audiências Online, onde eu disponibilizo na internet, no endereço audienciasonline.com.br, audiências cíveis, criminais e trabalhistas, além de júri popular real, para que estudantes e profissionais possam assistir e aprender. E o que é melhor: eu também disponibilizo nesse projeto as principais peças do processo, para que você possa assistir à audiência já sabendo do que se trata, para que possa identificar os pontos controvertidos da lide e verificar, quando for assistir ao vídeo da audiência, se foram realizadas as perguntas certas ou se você agiria diferente se fosse o advogado participante do ato. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Fica, portanto, a dica: Se você é um pouco inexperiente em audiências, procure assistir o máximo de audiências que puder. Dica 3 Então, se você não tem experiência e precisa treinar o ato da audiência, agora acabaram as desculpas. Final de semana, ao invés de assistir os seriados da Netflix, passe uma tarde assistindo e aprendendo com as audiências online. Não tenha dúvida que isso fará grande diferença em seu futuro profissional. Em uma audiência deinstrução, além de poder colher o depoimento da parte contrária, você poderá fazer ouvir as suas testemunhas e também poderá inquirir as testemunhas arroladas pela parte contrária. Acontece que, muitas vezes, a parte contrária acaba arrolando para serem ouvidas como “testemunhas” pessoas que possuem uma ligação íntima de amizade com a parte, ou seja, pessoas que, nos termos da lei (art. 447, § 3º do CPC), devem ser consideradas como “suspeitas” e não podem ser ouvidas como testemunhas, mas como meras “informantes do juízo”. Estude o rol de testemunha da parte contrária PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip E a alegação de suspeição da testemunha arrolada pela parte contrária deve ser feita por você, no momento da oitiva, quando o juiz começa a fazer a qualificação da pessoa que será ouvida. Por isso, é muito importante que, antes da audiência, você faça um estudo aprofundado do rol de testemunhas apresentado pela parte contrária. Atualmente, como as pessoas costumam “revelar a vida” nas redes sociais, não vai ser nada difícil para você encontrar fotos no Facebook ou em outros aplicativos, onde a parte contrária apareça em festas ou comemorações com a pessoa que ela arrolou para ser ouvida como sua “testemunha”. Essas fotos podem ser as provas que você precisa para demonstrar ao juiz que a pessoa arrolada pela parte contrária não pode ser ouvida como testemunha, visto que possui amizade íntima com a parte e, por isso, grande interesse em que ela saia vencedora na causa. Se você apresentar a comprovação ao juiz, terá grandes chances de ter seu pedido acolhido e conseguirá praticamente neutralizar, tirar o efeito, do depoimento da pessoa arrolada pela parte contrária. Eu me recordo de uma audiência em que vi o advogado ter pleno êxito aplicando exatamente essa técnica. Era um caso envolvendo um acidente de trânsito. O autor alegava que o acidente havia acontecido porque o réu havia passado pelo cruzamento quando o sinal estava vermelho para ela. Já o réu, em contestação, dizia que havia passado quando o sinal estava verde. Em audiência, o autor não apresentou testemunhas. Já o réu arrolou apenas uma pessoa que queria fazer ouvir como testemunha. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Porém, muito astuto, o advogado do autor tratou de alegar a contradita e provar que o réu e a pessoa que ele queria fazer ouvir eram amigos íntimos, pois postavam, quase que diariamente, fotos de festas e baladas onde estavam sempre juntos, bebendo e comemorando. A contradita acabou sendo acolhida e a pessoa arrolada pelo réu foi ouvida como mero informante do juízo, ou seja, sem prestar o compromisso de dizer a verdade. No final da instrução, restou evidente que era o autor quem dizia a verdade. Mas se não fosse o bom desempenho do advogado do requerente, talvez ele não teria obtido o êxito na ação. Primeiramente, uma coisa deve ser dita: todos devem se esforçar para que seja obtido acordo em um processo. Todos mesmo: as partes, os advogados, o juiz, o ministério público, enfim, todos que participem do processo devem empreender o máximo de esforço para que as partes entrem em acordo e coloquem fim à demanda. Fica, portanto, a dica: Antes de uma audiência, estude sempre o rol de testemunhas da parte contrária e, se possível, leve provas de eventual suspeição. Dica 4 Como aumentar as chances de conseguir fazer um bom acordo em audiência: a técnica da concessão PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip E isso deve ser feito, não para evitar que seja prolatada sentença, para diminuir o trabalho do juiz, mas porque apenas através do acordo é possível conseguir resgatar a paz social. Somente quando as partes entram em composição é que se consegue, verdadeiramente, resolver o conflito que há entre elas. E é essa a razão de existir do Poder Judiciário. Primeiro recomendo que você sempre converse com seu cliente, antes da audiência, sobre a possibilidade de fazerem um acordo. Veja até onde ele está disposto a chegar. Explique que fazer acordo enseja realizar alguma concessão, que ele terá que abrir mão de alguma coisa, de algum pedido. Não adianta o cliente se dizer disposto a fazer acordo, mas não abrir mão de nada. Se você puder chegar para a audiência já com algum proposta de acordo, melhor ainda. Mas se isso não for possível, que você ao menos tenha conversado com o seu cliente e quebrado nele o ânimo de litigar, explicando a importância de se realizar um acordo e todos os benefícios que o acordo lhe trará. Vou elencar aqui vários bons motivos para que você consiga convencer o seu cliente a pensar com carinho na hipótese de realizar um acordo: • O acordo colocará fim ao processo (ninguém fica tranquilo quando tem um processo pendente de julgamento); • O acordo evitará que ele tenha novos gastos (com custas, com deslocamento, com hora perdida, com honorários de perito, de assistente técnico, de advogado, etc); • O acordo evitará novas idas ao fórum; • O acordo acabará com a tensão de poder ter um julgamento desfavorável; e • O acordo fará com que ele volte a ficar em paz com a parte contrária. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Havendo a disposição de seu cliente para a realização de um acordo, recomendo que você trace a seguinte estratégia: coloque no papel três tipos de acordos que seu cliente concordaria em fazer. No primeiro você coloca o cenário em que ele levaria muita vantagem e ficaria muito feliz em fazer; o segundo com uma vantagem razoável, mas que ainda assim o deixaria feliz; e o terceiro com um cenário em que seu cliente levaria pouca vantagem, mas, ainda assim, aceitaria realizar a composição. Por exemplo: o pedido apresentado pelo seu cliente na petição inicial é que o réu seja condenado ao pagamento de uma indenização de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Então, você deverá elaborar três cenários de acordo: no primeiro, seu cliente aceitaria receber o R$ 100.000,00 (cem mil reais) em 10 parcelas mensais; no segundo, seu cliente aceitaria receber como pagamento apenas o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), de forma parcelada; e, num terceiro cenário, o menos favorável a ele, aceitaria receber R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para dar quitação a tudo e encerrar o processo. Existe um gatilho mental que disparamos nas pessoas todas as vezes que usamos determinadas técnicas e mecanismos de persuasão. Um desses gatilhos é o da “concessão”. Em breve síntese, toda vez que você faz uma concessão a uma pessoa, mentalmente ela acaba se sentindo obrigada a também fazer a você uma concessão. Você já deve ter percebido isso no seu dia a dia. Se você, na fila de um banco, permite que alguém passe em sua frente (você fez uma concessão), a pessoa que você permitiu avançar na fila acaba se sentindo mentalmente obrigada a retribuir a sua generosidade. Se ela tiver qualquer oportunidade de te beneficiar, ela irá fazê-lo imediatamente. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip A técnica da concessão, atualmente, é usada por pessoas que pedem dinheiro em sinais de trânsito. Não sei se você já passou por essa situação: a pessoa, em vez de pedir o seudinheiro simplesmente, ela te dá alguma coisa, um pequeno livro, um brinde qualquer, e, depois de ter te presenteado, “sugere” que você a ajude com a quantia em dinheiro que você quiser. Bingo! Nessa hora você já caiu na armadilha mental e se sente obrigado a “devolver a gentileza” que a pessoa acabou de te fazer. E a técnica da concessão é uma das mais eficientes para ser usada em uma audiência de conciliação. Na hora da audiência, quando começarem as tratativas de acordo, você irá dizer que seu cliente está muito disposto a fazer um acordo e irá apresentar aquela proposta que seria para ele a mais vantajosa. No exemplo citado, vai dizer que ele aceita receber R$ 100.000,00 (cem mil reais), de forma parcelada. Ao fazer isso, você vai disparar na outra parte o gatilho mental da concessão. Ela se sentirá imediatamente obrigada a fazer- lhe também uma concessão, posto que acabou de receber uma de você. Pode ser que ela não aceite a sua proposta, mas mentalmente ela se verá obrigada a fazer uma contraproposta semelhante, não muito distante daquilo que você apresentou, uma vez que você já deu os parâmetros da negociação. E se a contraproposta apresentada for igual ou parecida àqueles outros dois cenários de acordo que você já havia combinado com o seu cliente (receber como pagamento apenas o valor de R$ 80.000,00, de forma parcelada; ou receber R$ 50.000,00 para dar quitação a tudo), pronto, o acordo terá sido realizado e você terá conseguido satisfazer o seu cliente. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Mas uma coisa muito importante deve ser observada. A técnica da concessão não funciona se você exagerar muito na sua proposta, no seu pedido. Se isso acontecer, em vez de a pessoa se sentir obrigada a lhe fazer uma concessão, ela acabará ficando com raiva, por se sentir explorada, e sua tentativa de acordo fracassará. Uma das coisas que mais vejo acontecer na prática é o advogado deixar precluir o direito de produzir prova testemunhal, por não apresentar o rol de testemunhas no momento adequado, ou mesmo por pleitear a substituição de uma testemunha de forma equivocada. O Código de Processo Civil estabelece que, ao designar a data para a audiência de instrução, o juiz deverá fixar prazo comum, não superior a 15 dias, para que as partes apresentem o rol de testemunhas. Veja, o prazo não é de 15 dias. Ele “pode” ser de até 15 dias. Então, a primeira coisa que você deve observar é qual foi o prazo efetivamente estabelecido pelo juiz, no seu processo, para que seja apresentado o rol de testemunhas. Fica, portanto, a dica: Utilize a técnica da concessão para potencializar as chances de conseguir fazer um bom acordo. Dica 5 Como modificar um rol de testemunha que já tenha sido apresentado PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Se o juiz estabeleceu que o prazo é de 5 dias, é nesses 5 dias que você deverá apresentar o seu rol. Esse é o primeiro grande erro que sempre vejo ser cometido. As pessoas pensam que o prazo sempre será de 15 dias e deixam de observar se no despacho não foi assinalado um prazo diferente. Consequentemente, acabam perdendo o prazo e o direito de produzir a prova testemunhal. E se a testemunha era a sua única prova, você já imagina qual será o resultado do processo né?! Pois bem, uma vez apresentado o rol de testemunha, quando é possível haver modificação? E se for o caso de modificação, como você deve agir? Só é possível mudar o rol de testemunhas que você apresentou inicialmente, em três situações: a primeira é no caso de a testemunha morrer; a segunda é no caso de a testemunha estar doente e, por isso, não ter condições de prestar depoimento; e, a terceira, é na hipótese de a testemunha haver mudado de residência ou de local de trabalho, impedindo que você a encontre para intimar para o ato. Observe, porém, que para conseguir modificar o rol apresentado, você deverá PROVAR ao juiz que aconteceu uma das situações acima descritas. Não basta simplesmente alegar. Então, se a sua testemunha faleceu, apresente ao juízo cópia da certidão de óbito, já com o nome da testemunha que irá substituir. Se sua testemunha está doente, apresente cópia do atestado médico que informe que a pessoa está impedida de prestar depoimento. No mesmo ato, pugne a substituição e apresente o nome e a qualificação da nova testemunha. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Por fim, se você não conseguiu encontrar a sua testemunha, para intimá-la para a audiência, apresente comprovação desse fato. Pode ser o Aviso de Recebimento (AR) dos correios, com a anotação de que a carta de intimação não foi entregue em razão da mudança de endereço, assim como qualquer outro meio idôneo a demonstrar a impossibilidade de intimar a pessoa que se mudou. Se tem um vacilo que eu recomendo que você NUNCA cometa é esse. Por mais talentosa que seja, a testemunha não conseguirá sustentar uma mentira na frente do juiz. E o que é pior, são grandes as chances de ela revelar ao magistrado que foi instruída pelo advogado a contar a mentira. Eu já vi esse filme acontecer dezenas de vezes. Fica, portanto, a dica: Se você precisar modificar um rol de testemunha que foi inicialmente apresentado, observe as hipóteses previstas em lei (art. 451, I, II e III do CPC) e apresente comprovação da necessidade de substituição da testemunha. Dica 6 Jamais instrua a testemunha sobre o que ela deve ou não dizer em audiência PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Como advogado, você deve conversar com as testemunhas indicadas pelo seu cliente. Porém, essa conversa deve ter o objetivo apenas de você descobrir se o que ela realmente sabe interessa ou não ao processo. Você jamais deve orientá-la a dizer ou a não dizer alguma coisa. Eu me recordo de uma audiência em que, no meio do depoimento, fiz uma pergunta à testemunha e ela, sem titubear, virou-se para o advogado e perguntou: “O que é que eu devo responder mesmo doutor?” Não preciso nem dizer o resultado do processo né?! Fora que, a partir daquele dia, passei a inquirir com o dobro de atenção e rigor todas as testemunhas que aquele advogado trazia para ser ouvida, mesmo em outros processos. Quanto à oitiva de testemunhas, uma outra coisa muito importante: jamais arrole como testemunha alguém que não sabe nada sobre os pontos controvertidos da lide ou sobre os litigantes, se for uma testemunha de referência, muito usada no processo penal, por exemplo. Isso chateia demais o juiz e só serve para atrasar o processo. Por isso é importante que você converse antes com a testemunha, nem que seja por telefone. Se você identificar que ela não irá trazer qualquer informação útil ao processo, não a arrole. E se já tiver arrolado, desista do seu depoimento. Já tive oportunidade de condenar uma parte por litigância de má-fé, uma vez que ela apresentou em juízo 5 testemunhas para serem ouvidas. Porém, nenhuma delas sabia algo a respeito do que estava sendo discutido no processo e sequer conheciam os litigantes. Fica, portanto, a dica: Jamais instrua a sua testemunha sobre o que ela deve ou não dizer ao juiz, quando for prestar depoimento. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavipDica 7 Se a parte contrária arrolar mais do que 3 testemunhas, exija o esclarecimento em audiência Uma questão muito importante, mas que na prática acaba sendo negligenciada por muitos, é que o Código de Processo Civil estabelece que a parte pode arrolar no máximo 3 testemunhas para a prova de cada fato (art. 357, § 6º). Consequentemente, muitos advogados esquecem de uma alegação muito importante que podem fazer em audiência e que pode conseguir acabar com a estratégia da parte contrária. Explico. Imagine uma ação em que o autor cobre do réu uma indenização por danos materiais causados em um acidente de trânsito. Após apresentada a contestação, restam dois fatos a serem provados: o primeiro é a culpa do réu pelo acontecimento do acidente; o segundo é o dano material alegado pelo autor. Ele afirma ter gasto R$ 20.000,00 para consertar o seu veículo. Para provar suas alegações, o autor arrola 7 testemunhas. Porém, não esclarece qual testemunha irá provar cada um dos 2 fatos a serem provados. Como já vimos, o CPC autoriza que sejam ouvidas até 3 testemunhas para a prova de cada fato. Então, no início da audiência, você, como advogado da parte contrária, deverá requerer ao juiz que exija da parte contrária que esclareça qual testemunha arrolada se destina a fazer prova de qual fato controvertido. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Se o patrono da parte contrária não estiver preparado para tanto, certamente não saberá escolher qual testemunha escolher e qual deverá excluir. Consequentemente, poderá acabar excluindo uma testemunha relevante e prejudicando sua estratégia de atuação. E cabe ressaltar que neste momento o advogado não poderá conversar com as testemunhas para saber o que cada uma sabe sobre os fatos da lide. Assim, com essa dica simples você pode ficar duplamente preparado. Primeiro para ir para uma audiência, sempre sabendo qual fato cada testemunha irá depor, pois se você for indagado a respeito pelo juiz, saberá qual resposta dar. E, segundo, para pegar de surpresa a parte contrária cujo patrono se mostre negligente em relação a este ponto. Fica, portanto, a dica: Para a prova de cada fato, arrole no máximo 3 testemunhas. Se a parte contrária arrolar mais do que 3 testemunhas, exija o esclarecimento em audiência. Dica 8 Apresente a contradita sempre no momento adequado Como você sabe, o Código de Processo Civil estabelece que podem depor como testemunha todas as pessoas, exceto as incapazes, as impedidas e as suspeitas. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip O art. 447 do CPC, em seus parágrafos 1º, 2º e 3º, estabelece quem deve ser considerado incapaz, impedido ou suspeito para ser ouvido como testemunha. Vale a pena dar uma olhada. Mas aqui a questão é a seguinte: e se o advogado da parte contrária arrolar como testemunha uma pessoa que você sabe que possui amizade íntima com a parte que a arrolou? Em que momento você deve alegar a suspeição ao juízo? A contradita, que é o ato de alegar a incapacidade, o impedimento ou a suspeição de uma testemunha, deve ser apresentada antes do início do depoimento, exatamente no momento em que o juiz começa a fazer a qualificação da pessoa que será ouvida. E é aqui que entra a dica que quero te dar. Cuidado para não deixar passar o momento adequado de suscitar a contradita. Não seja tímido ou tenha receio de interromper o juiz no momento em que ele esteja qualificando a pretensa testemunha. O ideal é que, após o juiz perguntar o nome da pessoa que será ouvida, você, como advogado, peça a palavra ao magistrado e informe que pretende “contraditar” a testemunha. Certamente, neste momento o juiz te dará a palavra para que você sustente suas alegações. É muito importante que você não deixe esse momento passar, pois caso contrário deixará “precluir” o direito de suscitar a contradita. A propósito, neste ponto me lembro de um caso muito ilustrativo. Em uma audiência que realizei há algum tempo, fiz a qualificação de uma testemunha e a parte contrária ouviu a qualificação e não apresentou qualquer contradita. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Consequentemente, a pessoa prestou o compromisso de dizer a verdade e começou a ser ouvida por mim. Eu fiz todas as perguntas que achava pertinente e passei a palavra ao patrono que havia arrolado, o qual também fez as perguntas que pretendia. No momento em que eu passei a palavra à advogada da parte contrária àquela que havia arrolado a testemunha, a patrona informou que gostaria de apresentar a contradita. Porém, infelizmente, o prazo para tanto já havia sido ultrapassado, a testemunha já havia sido compromissada e nada mais podia ser feito a respeito. Eu esclareci a advogada que a contradita deveria ter sido apresentada no momento da qualificação, ao passo em que ela me disse que assim não teria agido porque teria ficado “constrangida” em me interromper. Ora, se tem uma coisa que não pode fazer parte da conduta de um advogado é a timidez. Um bom causídico deve saber a hora de se manifestar e deve fazê-lo sem constrangimento ou receio. Caso contrário, corre o risco de ver o direito passar e de prejudicar sensivelmente o seu cliente. E um último detalhe cabe ser anotado: sempre que você for apresentar uma contradita, leve prova de suas alegações. Se for alegar simplesmente por alegar, sem conseguir provar, é melhor que não faça alegação alguma, pois tal somente servirá para tomar tempo dos envolvidos, inclusive o seu. Eu nunca vi ser acolhida uma contradita desacompanhada de provas. Fica, portanto, a dica: Procure apresentar a contradita no momento adequado, para não deixar precluir tal direito. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Dica 9 O que fazer se o advogado da outra parte fizer perguntas impertinentes? Como você sabe, a audiência se destina à colheita da prova oral. Seja através da oitiva pessoal dos litigantes, da oitiva de testemunhas ou mesmo arguição de peritos, o ato da audiência existe para que se tente descobrir a verdade de algum ou de alguns fatos. Mas de que fatos? Apenas e tão somente daqueles fatos que forem controvertidos. Ou seja, fatos que são afirmados por uma parte, porém negados ou infirmados pela outra. Gosto de usar o exemplo do acidente de trânsito. Em uma petição inicial, o autor fala que o acidente de trânsito aconteceu porque o réu passou com seu veículo pelo “sinal vermelho”. Já o réu, em sua contestação, afirma que passou pelo cruzamento quando o sinal estava “verde”. Eis o ponto controvertido da lide: descobrir, de fato, qual era a cor do “sinal de trânsito” quando o réu passou pelo cruzamento. Se no processo houver apenas esse ponto controvertido, qualquer pergunta que seja feita em audiência, para uma testemunha, sobre algum outro fato, correrá o risco de ser indeferida por ser impertinente. Então, podemos afirmar que são impertinentes aquelas perguntas que não buscam descobrir resposta sobre o ponto controvertido do processo. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Por isso, reputo muito importante (e já te dei essa dica mais acima) que, antes de ir para uma audiência de instrução, seja ela cívelou criminal, você identifique detalhadamente todos os pontos controvertidos da lide. Primeiro para que não corra o risco de fazer perguntas impertinentes. E, segundo, para poder pleitear ao juiz que indefira eventual pergunta feita pela parte contrária e que não diga respeito ao ponto de controvérsia da demanda. Mostre ao magistrado a impertinência da pergunta e porque ela não guarda relação com o ponto controvertido. Não tenho dúvida de que, com uma boa demonstração, seu pedido será acolhido e a pergunta será indeferida. Segundo o Código de Processo Civil, após a produção das provas em audiência, as partes poderão apresentar suas alegações finais de forma oral. Dica 10 Esteja preparado para fazer as alegações finais orais Fica, portanto, a dica: Capriche no estudo dos pontos controvertidos do processo e peça o indeferimento das perguntas que forem formuladas pela parte contrária e que se revelarem impertinentes. Essa simples ação pode te levar a um grande sucesso na audiência. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip As alegações orais só podem ser substituídas por memoriais escritos quando a causa for complexa ou quando houver um negócio processual feito entre as partes nesse sentido. Mas em regra, esteja preparado para se manifestar oralmente em audiência. No processo penal, a regra também é a apresentação das alegações finais de forma oral. Se for preciso, ensaie antes aquilo que você pretende falar, ao menos os pontos chaves. Se você possui grandes dificuldades para falar em público, já leve algo pronto que você possa, ao menos, ler para o escrevente. Não há nada mais vergonhoso para um advogado do que, na frente do cliente, não saber se manifestar. Isso transmite total insegurança e pode te levar ao fracasso profissional. As alegações finais não devem ser mera repetição da petição inicial ou da contestação. Nessa manifestação o advogado deve tratar expressamente sobre a prova que foi produzida naquela audiência. Deve focar em dizer se os depoimentos colhidos no ato confirmaram ou não as teses antes alegadas. Não é o momento adequado para fazer a defesa de tese jurídica. Isso já deve ter sido feito na petição inicial ou mesmo na contestação. Por exemplo. O caso trata de um acidente entre veículos e o autor alega que o réu causou o acidente por não ter respeitado a preferência de passagem que era dada à via em que ele transitava. Dizia, em síntese, que ele estava transitando por uma avenida e que o réu transitava por uma via secundária e, por isso, deveria lhe dar preferência de passagem. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Após realizada a oitiva das testemunhas, o advogado deverá destinar suas alegações orais para explorar o que foi dito pelas pessoas ouvidas - se elas confirmaram ou não que o réu desrespeitou a preferência de passagem do autor. Não é o lugar de se discutir a tese jurídica de que quem está em via secundária deve ou não dar preferência àqueles que estão transitando pela via preferencial. Isso já deve ter sido bem sustentado na contestação e na peça inicial. Fica, portanto, a dica: Esteja sempre preparado para fazer as alegações finais orais. PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip Nossa caminhada está apenas começando. Se você realmente pretende conhecer a fundo todos os mistérios que permeiam uma sala de audiência, se você, de fato, quer ter absoluto sucesso nas causas que patrocina, sugiro que continue seu aprofundamento. Aprender a fazer audiência e, principalmente, a ganhar uma causa em audiência, dependem de duas coisas: treino e estudo. Quanto mais audiências você fizer ou quanto mais audiências você assistir, mais prática irá adquirir, mais natural serão os acontecimentos. Consequentemente, de forma mais natural você vai saber agir e sair de qualquer tipo de situação. Então, treine constantemente. E quanto mais você estudar todas as formas de audiências, todos os ritos processuais existentes, toda a sistemática processual que existe por trás desse ato, melhores e maiores sacadas você encontrará para conseguir atingir o seu objetivo maior, que certamente é o de ser um profissional de absoluto sucesso. Conte comigo para o que precisar. CONSIDERAÇÕES FINAIS Um grande abraço, José Andrade PARA SUPERAR O MEDO DA SALA DE AUDIÊNCIAS E ESTAR PREPARADO PARA TODAS AS SITUAÇÕES INESPERADAS, CLIQUE AQUI E SE INSCREVA PARA O TREINAMENTO EXPERT EM AUDIÊNCIAS https://expertemaudiencias.com.br/listavip
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