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22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/28 SISTEMAS DE CONFORTO E CONVENIÊNCIA AULA 6 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/28 Prof. Alvaro Antonio Danielski CONVERSA INICIAL As informações disponíveis no painel de instrumentos para o condutor de um veículo eram, no início, bastante básicas. Resumiam-se a algumas indicações de funcionamento do motor (temperatura, pressão de óleo) e luzes de advertência sobre acionamento de alguns componentes. Velocímetros tinham acionamentos mecânicos e os sinais elétricos de instrumentos eram simples. Com a evolução tecnológica, novos sistemas e acessórios foram sendo incorporados aos veículos, tornando mais complexo e sofisticado o painel de instrumentos. O avanço da eletrônica possibilitou uma variedade de monitoramentos e disponibilidade de novas informações não só sobre o funcionamento do veículo, mas também identificando falhas, necessidade de manutenção, entre outras informações. O painel de instrumentos se expandiu… Surgiram então os computadores de bordo, ampliando as possibilidades de interação do homem com a máquina. Atualmente, essa interação evoluiu para a conectividade, trazendo para o condutor muito mais possibilidades de informação, oferecendo conveniências anteriormente nem imaginadas e outras tidas como ficção a não muitos anos atrás. TEMA 1 – INFORMAÇÕES DO PAINEL 1.1 INSTRUMENTOS BÁSICOS Quando observadas as informações disponíveis no painel de instrumentos dos automóveis de poucas décadas atrás, principalmente os de menor preço, percebe-se que eram bastante básicas, restritas ao essencial. Informações adicionais estavam disponíveis apenas em modelos de maior preço (chamados modelos “de luxo”). No exemplo da Figura 1, vemos que as informações poderiam 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/28 ser resumidas por instrumentos como o velocímetro (obrigatório por lei), com hodômetro total e parcial, indicador do nível de combustível e indicador da temperatura do líquido de arrefecimento do motor. Geralmente, completavam as informações de painel algumas luzes de advertência, como de carga da bateria, pressão de óleo do motor e freio de estacionamento, mais as luzes da sinalização. Figura 1 – Velocímetro Crédito: Chromatic Studio/Shutterstock. O funcionamento desses instrumentos é baseado em circuitos elétricos simples (com variação das resistências elétricas) e muitas vezes com acionamento mecânico do velocímetro (via cabo, Figura 2). Figura 2 – Cabo para acionamento mecânico do velocímetro 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/28 Crédito: Denzuko/Shutterstock. 1.2 PRIMEIROS COMPUTADORES DE BORDO Por volta do ano de 1985, começaram a ser oferecidos, em veículos chamados “de luxo”, informações adicionais para o condutor do automóvel. Essas informações podiam ser facilmente acessadas por comandos no console ou no volante, trazendo mais comodidade e segurança na utilização do veículo. Os comandos geralmente eram dois botões: um para a seleção da função e outro para zerar os valores de uma função. Com as informações apresentadas no corpo do próprio painel de instrumentos ou numa tela à parte (“display” Figura 3), o recurso chamado de “computador de bordo” era inicialmente oferecido como opcional nesses carros mais luxuosos. Figura 3 – Display 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/28 Crédito: Valokuva24/ Shutterstock. O computador de bordo trazia inicialmente informações básicas como autonomia e consumo de combustível e, em alguns casos, cronômetro para medir o tempo de viagem (Figura 4). Figura 4 – Computador de bordo 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/28 Crédito: S_E/ Shutterstock. 1.3 PAINEL DE INSTRUMENTOS MAIS COMPLETOS Com o desenvolvimento constante dos automóveis, novos sistemas vão sendo incorporados e novas informações e advertências surgem no painel de instrumentos do veículo. Figura 5 – Painel de instrumentos do veículo Crédito: Kankawee Chotima/Shutterstock. Como podemos observar na Figura 5, instrumentos como relógio, termômetro, tacômetro e diversas luzes indicadoras de sistemas são incorporados ao painel de instrumentos, aumentando sua complexidade. As conexões e os circuitos elétricos do painel, que eram poucos, agora exigem uma quantidade bem maior de condutores elétricos (fios) para o funcionamento desses circuitos (Figura 6). Figura 6 – Circuitos elétricos 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/28 Crédito: Patcharapa/Shutterstock. Dependendo da quantidade de instrumentos e luzes de alerta no painel, são necessários vários conectores múltiplos para alojar e conectar os condutores dos circuitos elétricos (Figura 7). Figura 7 – Condutores Crédito: Moonrise/Adobe Stock. TEMA 2 – PAINEL DE INSTRUMENTOS ELETRÔNICO 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/28 2.1 INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS NO PAINEL Nos veículos mais sofisticados e com uma grande quantidade de acessórios, o número de informações presentes no painel de instrumentos o torna bastante complexo quanto à construção de seus circuitos (Figura 8). O avanço da eletrônica, com a miniaturização de componentes e circuitos, colaborou para simplificar essa construção. Figura 8 – Painel de instrumentos Crédito: Robin2/Shutterstock. A utilização de circuitos integrados em diversos componentes e de LED’s (diodos emissores de luz) para as luzes de sinalização torna mais compacto e funcional um painel de instrumentos com múltiplas funções. Embora a evolução construtiva de componentes eletrônicos permita a instalação dos diversos instrumentos e indicadores no painel, as informações vindas dos diversos sensores precisam chegar até eles. Com isso, a complexidade de chicotes elétricos e a quantidade de condutores por conector não diminui. Pelo contrário, aumenta mais, tornando os chicotes elétricos ainda mais volumosos. 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/28 A solução para esse problema veio quando os fabricantes de veículos passaram a adotar a arquitetura descentralizada para a eletrônica embarcada que controla os sistemas veiculares. 2.2 O PAINEL (“CLUSTER”) COMO MÓDULO ELETRÔNICO DE COMANDO Para muitos veículos que utilizam a arquitetura eletrônica descentralizada, o painel de instrumentos (“cluster”) atua como um módulo eletrônico do sistema, controlando as interações do condutor com o veículo. O painel recebe os comandos aplicados pelo condutor aos controles e os informa aos demais módulos (controladores), como também recebe e disponibiliza informações dos sistemas ao condutor (Figura 9). Figura 9 – Sistemas ao condutor Crédito: Pavel Shlykov/Shutterstock. Para que isso seja possível, o painel está conectado à rede de controladores do veículo, chamada “Rede CAN-bus”, através de linhas de transmissão de dados que interligam os controladores. Essas linhas são compostas por pares de condutores, entrelaçados para evitar interferências eletromagnéticas. 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/28 Figura 10 – Condutores e conectores Crédito: Cosmin Sava/Shutterstock. No lado esquerdo da imagem da Figura 10 podemos ver um desses pares de condutores entrelaçados (fio marrom e fio branco), além de outros pares nos conectores. Por esses condutores circulam os sinais eletrônicos entre os sensores e controladores (Figura 11) e entre os próprios controladores, que fazem o acionamento dos componentes elétricos de cada função solicitada. Figura 11 – Sensores e controladores Crédito: Kudrin Ilia/Shutterstock. 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/28 Também as indicações dos instrumentos e sinalizações do painel, assim como as do computador de bordo disponibilizadasna rede, são informadas pelo controlador do painel de instrumentos ao condutor. Uma importante vantagem desse tipo de arquitetura é a redução da quantidade de condutores necessários, uma vez que uma grande quantidade de sinais eletrônicos utiliza um mesmo par de condutores para circular entre controladores, simplificando chicotes elétricos. Na imagem da Figura 12, podemos observar um painel de instrumentos com apenas um conector múltiplo e muito menos condutores (fios). Anteriormente, vimos que era necessária uma grande quantidade de condutores e mais de um conector. Figura 12 – Painel de instrumentos – conector múltiplo Crédito: Polsinaut/Shutterstock. TEMA 3 – COMPUTADOR DE BORDO 3.1 O QUE É O COMPUTADOR DE BORDO 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/28 Tendo surgido apenas como um equipamento com informações básicas sobre consumo de combustível e autonomia, o computador de bordo é hoje um equipamento capaz de fornecer uma grande quantidade de informações sobre as condições de funcionamento do veículo (Figura 13). Ele atua como um aliado do motorista, proporcionando mais segurança e tranquilidade durante a condução. Por estar interligado ao sistema eletrônico, consegue acessar dados de praticamente todos os sistemas do veículo. Dessa forma, pode informar ao condutor sobre o funcionamento de itens importantes em tempo real, emitindo alertas em caso de falhas, isso tudo de forma simples e rápida, sem desviar a atenção do motorista, garantindo muito mais segurança. Figura 13 – Computador de bordo Crédito: SPECH/Shutterstock. Quando bem utilizado, o computador de bordo pode proporcionar ao motorista um controle maior no cuidado com o veículo, evitando incômodos no trajeto a ser percorrido. Ele pode contribuir para a economia de combustível, redução do tempo de viagem, além de gerar uma sensação de maior conforto e segurança ao conduzir o veículo. 3.2 FUNÇÕES BÁSICAS DO COMPUTADOR DE BORDO 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/28 Como mencionado anteriormente, os primeiros computadores de bordo ofereciam basicamente informações relacionadas ao consumo de combustível e, em alguns casos, a temperatura externa. Os cálculos executados pelo computador relacionados ao consumo necessitam apenas de informações de velocidade e distância percorrida, além da quantidade de combustível no tanque. Nesse caso, apenas dois sensores são necessários para captar as informações utilizadas nos cálculos. O primeiro deles é o sensor do nível de combustível. Ele fornece essa informação por meio de um circuito que varia a resistência elétrica em função da quantidade de combustível no tanque, medida por um flutuador (boia), ligado ao circuito (Figura 14). Figura 14 – Sensor do nível de combustível Crédito: Thelimes/Shutterstock. As informações de velocidade e distância percorrida ficam a cargo do sensor de velocidade (Figura 15), montado na saída da transmissão e que gera os sinais eletrônicos para velocímetro e odômetro no painel de instrumentos. Esses sinais são utilizados também pelo computador de bordo. Figura 15 – Sensor de velocidade 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/28 Crédito: Yanik88/Adobe Stock. A informação da temperatura externa, quando disponível, é captada por um sensor exclusivo para esta finalidade (Figura 16). Figura 16 – Sensor de temperatura externa Crédito: Winai Tepsuttinun/Shutterstock. Destacamos, a seguir, as principais funções disponíveis nos computadores de bordo, relacionadas a consumo e velocidade, além da temperatura externa do veículo. 3.2.1 CONSUMO INSTANTÂNEO Esta função mostra o consumo de combustível num exato momento. A atualização de valores ocorre normalmente a cada segundo. Esse parâmetro é importante quando se pretende dirigir de forma econômica. 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/28 Para se chegar a esse valor, o computador de bordo utiliza dados de funcionamento do motor, como a rotação, velocidade do veículo, posição do pedal do acelerador, pressão e temperatura do ar de admissão, entre outros, que são utilizados para determinar a quantidade de combustível injetada por ciclo do motor. 3.2.2 CONSUMO MÉDIO A função do consumo médio permite identificar como é o consumo de combustível em um determinado trajeto, por um determinado período de uso do veículo, ou ainda comparar entre gasolina e etanol, no caso de veículos flex, dentre outras possibilidades. Para isso, basta zerar a função para iniciar a contagem no computador de bordo. 3.2.3 VELOCIDADE MÉDIA Para utilizar essa função, basta zerar o valor no início de uma viagem. Ao chegar ao destino, basta verificar o valor registrado para a velocidade média. Geralmente, esse valor será menor que a expectativa. Por exemplo, em viagens por estradas com limite de velocidade de 110Km/h, mesmo tentando manter uma velocidade próxima disso, sempre ocorrem paradas em pedágios, reduções em congestionamentos e a velocidade média será algo em torno de 70 ou 80Km/h. 3.2.4 ALERTA DE VELOCIDADE Alguns modelos de computador de bordo possuem essa função de emitir um alerta sonoro caso determinada velocidade seja ultrapassada. A velocidade limite pode ser ajustada pelo condutor para a velocidade permitida na via, evitando multas e garantindo mais segurança no trajeto. 3.2.5 AUTONOMIA Essa função do computador de bordo mostra a distância (em quilômetros) que ainda é possível rodar com o combustível disponível no tanque. É bastante útil para saber quando abastecer o veículo. Essa informação é corrigida em função das condições da via e também do modo de condução do motorista. 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/28 A partir dessa informação, constantemente corrigida, o motorista pode avaliar onde deve abastecer, principalmente em regiões mais remotas, onde a distância entre as cidades (e os postos de combustível) pode ser grande. 3.2.6 MEDIÇÃO DO TEMPO DE VIAGEM É um recurso simples e útil. Quando utilizado o cronômetro em uma viagem no percurso de ida, é possível estimar qual será o tempo gasto para o retorno. Essa é uma função facilmente encontrada em outros equipamentos (relógios, celulares, aparelhos de geoposicionamento – GPS). Porém, nesse caso, estará ao alcance da visão do motorista, proporcionando mais segurança. 3.2.7 TEMPERATURA EXTERNA A temperatura externa é mostrada pelo computador de bordo com base no sinal de um sensor posicionado na parte externa do veículo, geralmente na parte frontal ou no retrovisor externo. Ao utilizar o veículo com sistema de climatização interna ligado, os ocupantes podem perder a noção da temperatura externa. A informação da temperatura externa é útil para uma preparação para uma mudança brusca de temperatura (se houver) ao desembarcar do veículo, evitando o desconforto térmico. A noção da temperatura externa, se estiver muito alta, é importante também para o condutor evitar situações que possam expor sistemas do veículo ao superaquecimento. TEMA 4 – NOVAS FUNÇÕES DO COMPUTADOR DE BORDO 4.1 INTRODUÇÃO Com o avanço da tecnologia embarcada, o crescimento dos recursos em sistemas eletrônicos e de conectividade em sistemas multimídias, as funcionalidades dos computadores de bordo têm se ampliado bastante. Podemos destacar que a variedade de recursos está relacionada com a quantidade de acessórios opcionais presentes nos veículos. Temos os modelos mais simples, com pequenas telas digitais, presentes em nosso mercado há algumas décadas, até os modernos painéis digitais com imagens em 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/28 formato 3D (Figura 17). Esses painéis digitais geralmente são configuráveis, possibilitando o acesso a informações do computador de bordo, de acordo com a seleção da função. Figura 17 – Painel digital moderno Crédito: Ryosha/Shutterstock. Para que muitas das informaçõespresentes no computador de bordo possam ser disponibilizadas, é necessário que sensores captem as informações (grandezas físicas) e as convertam em sinais elétricos ou eletrônicos para enviá-los aos controladores dos sistemas e, posteriormente, ao computador de bordo. Vejamos algumas dessas novas funções presentes em computadores de bordo e como são obtidas por meio dos sensores. 4.2 PRESSÃO DOS PNEUS Mesmo sendo uma função mais recente, o monitoramento da pressão dos pneus (Figura 18) tem se tornado bastante presente nos computadores de bordo dos automóveis. 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/28 Figura 18 – Monitoramento da pressão dos pneus Crédito: Fast_Cyclone/Shutterstock. Sensores presentes em cada uma das rodas (Figura 19) transmitem sinais a um receptor no veículo que disponibiliza essa informação ao sistema eletrônico. No caso de perda de pressão de algum dos pneus, a informação é mostrada no painel do computador de bordo para que o condutor possa procurar um ponto seguro de parada para solucionar o problema, antes do pneu murchar totalmente, o que colocaria em risco a condução e a segurança dos ocupantes. Figura 19 – Sensores das rodas 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/28 Crédito: Stason4ik/Shutterstock. 4.3 NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR Essa informação disponibilizada pelo computador de bordo se torna bastante útil, pois facilita o procedimento de verificação periódica do nível de óleo do motor. É sabido que muitos motoristas não têm o hábito de fazer esse acompanhamento diretamente na vareta de nível, recorrendo a serviços em oficinas para realizar esse procedimento. Não é raro que a verificação seja adiada por diversos motivos (falta de tempo, distância da oficina etc.); a não verificação pode pôr em risco o motor do veículo por nível muito baixo do óleo lubrificante. Figura 20 – Painel 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/28 Crédito: Fast_Cyclone Shutterstock. O sensor para a medição do nível de óleo do motor (Figura 21) fica montado no próprio cárter de óleo, próximo da vareta de medição convencional. Muitas vezes, esse sensor combina também a função de medição de temperatura do óleo lubrificante. Figura 21 – Sensor para medição do nível de óleo do motor Crédito: Danielski, 2021. 4.4 AVISO DE PORTA ABERTA Aproveitando os circuitos elétricos dos interruptores de luzes de cortesia das portas, o computador de bordo pode oferecer a função de informação de porta aberta. 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/28 É comum ocorrer a situação de uma porta não ser fechada corretamente e o motorista receber o aviso de outro condutor que passe próximo ao veículo no trânsito. Tanto o fato de rodar com a porta mal fechada, como a necessidade de fechá-la enquanto dirige, podem afetar e segurança. Daí a importância dessa função para que a situação possa ser evitada. Figura 22 – Computador de bordo no painel com aviso de porta aberta Crédito: Fast_Cyclone/ Shutterstock. 4.5 AVISO DE MANUTENÇÃO A integração de sistemas eletrônicos de controle no veículo possibilita que sejam informadas ao condutor eventuais falhas em algum sistema, mas também a necessidade das manutenções periódicas (Figura 23), de acordo com o plano de revisões do veículo. Essa função pode ser reprogramada após a execução da manutenção indicada, que voltará a informar o condutor quando for atingida a quilometragem da próxima manutenção. Figura 23 – Painel/manutenção 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/28 Crédito: SLindenau/Shutterstock. TEMA 5 – INTEGRAÇÃO E CONECTIVIDADE 5.1 COMPUTADOR DE BORDO E CENTRAL MULTIMÍDIA Com a evolução dos meios de gravação e reprodução de arquivos de áudio, vídeo, jogos e outros meios de entretenimento, é cada vez mais comum nos automóveis os equipamentos chamados de “central multimídia” (Figura 24). Figura 24 – Central multimídia 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/28 Crédito: Papin Lab/Shutterstock. Além das funções mais comuns de reprodução de áudio, as centrais multimídia possibilitam conexões com celulares do tipo “smartphone” através da tecnologia “bluetooth” (radiofrequência que permite a dois aparelhos se identificarem e se conectarem), contam também com navegadores GPS (Figura 24), mostrando na tela mapas com opções de trajeto para o motorista, além de outras funções de conveniência. Figura 24 – Navegadores GPS 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/28 Crédito: Allard One/Shutterstock. Embora esses vários recursos de conveniência possam estar presentes nas centrais multimídia, como podemos observar no exemplo da Figura 25, eles não fazem parte necessariamente do computador de bordo. Figura 25 – Recursos em centrais multimídia 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/28 Crédito: Chesky/Shutterstock. O que ocorre comumente é a integração da central multimídia com o computador de bordo, sendo possível a exibição das funções na tela da central. Nesse caso, as funções do computador de bordo podem ser projetadas e programadas diretamente na tela da central multimídia, normalmente controlada por toques na própria tela (Figura 26). Figura 26 – Toque na tela 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 26/28 Crédito: Gary L Hider/Shutterstock. 5.2 EVOLUÇÃO DE COMPUTADORES DE BORDO A constante evolução do gerenciamento eletrônico dos sistemas do veículo, aliada ao avanço da conectividade e comunicação levam os veículos a oferecer cada vez mais comodidade. Sistemas de geoposicionamento e sensores de distância permitem ao veículo deslocamentos e manobras de forma autônoma, uma vez que os sistemas de aceleração, freios, direção, além de outros sistemas do veículo já podem ser gerenciados eletronicamente. A tecnologia já está disponível e, em pouco tempo, os veículos autônomos serão comuns, dispensando os ocupantes de dirigir até o destino esperado, bastando programar isso no computador de bordo do veículo. Figura 27 – Veículos autônomos 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 27/28 Crédito: Metamorworks/Shutterstock. FINALIZANDO Nesta aula, conhecemos um pouco sobre as funções de conveniência presentes em computadores de bordo e também nas centrais multimídia dos automóveis. Informações e entretenimento estão a um toque de botão, ou na tela. Vimos que os avanços da tecnologia podem proporcionar cada vez mais conforto e comodidade ao utilizar o carro e que, muito em breve, não será necessário nem mesmo dirigir. Bastará informar o destino que o computador de bordo do veículo se encarregará de toda a tarefa. REFERÊNCIAS BOSCH, R. Manual de Tecnologia Automotiva. São Paulo: Edgard Bücher Ltda., 2005. COSTA, P. G. A Bíblia do Carro. S.l: Independente, 2001. GUIMARÃES, A. de A. Eletrônica Embarcada Automotiva. São Paulo: Érica, 2007. 22/05/2023, 09:34 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 28/28
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