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PROTÓTIPO DE UM VEICULO GUIADO AUTOMATICAMENTE (AGV) PROTOTYPE OF AN AUTOMATIC GUIDED VEHICLE (AGV) Mateus Alves da Silva1 José Rodrigo de Oliveira2 RESUMO: Cada vez mais no ambiente industrial, o processo de produção exige agilidade nos processos e automatização de sistemas. Seguindo essa linha de pensamento, a automação está cada vez mais presente nas indústrias como um todo, máquinas independentes capazes de tomar decisões rápidas e precisas, são cada vez mais comuns. Esse artigo tem como objetivo o desenvolvimento e a montagem de um protótipo de veículo seguro de baixo custo, que seja capaz de transportar cargas dentro de um ambiente industrial, sem a interferência humana. O protótipo tem como base de funcionamento sensores ópticos infravermelhos para localização, um sensor ultrassônico, motores em corrente contínua para movimentação, um ARDUINO UNO R3 como controlador e dispositivos integrados para interface homem-máquina. O controle dos motores foi feito por modulação de largura de pulso com o objetivo de controlar a velocidade e o torque dos motores. O protótipo também conta com uma campainha para emissão de sons e um sensor ultrassônico para detectar a presença de pessoas, aumentando a segurança. Os resultados obtidos atenderam às expectativas propostas, resultando em um veículo realmente seguro e autônomo. Portanto, conclui-se que a partir da utilização de tecnologias acessíveis, pode- se obter resultados seguros e eficientes. Palavra-chave: Transporte Automático. Trilha. Sensor Óptico. AGV. ARDUÍNO. ABSTRACT: Increasingly in the industrial environment, the production process requires process agility and system automation. Following this line of thinking, automation is increasingly present in industries as a whole, independent machine capable of making fast and accurate decisions are becoming more common. This article aims to develop and assemble a low cost, safe vehicle prototype that is capable of transporting cargo within an industrial environment without human interference. The prototype is based on infrared optical sensors for location, an ultrasonic sensor, motors in direct current for movement, an ARDUINO UNO R3 as controller, and integrated devices for human-machine interface. The control of the motors was done by modulating pulse width in order to control the speed and torque of the motors. The prototype also has a buzzer for sound emission and an ultrasonic sensor to detect the presence of people, increasing safety. The results obtained met the expectations proposed, resulting in a truly safe and autonomous vehicle. Therefore, it is concluded that from the use of accessible technologies, one can obtain safe and efficient results Keywords: Automatic Transporter. Track. Optical Sensor. AGV. ARDUINO. 1 Profissional da área de Eletrônica e Graduando do curso de Tecnologia em Automação Industrial (FATEC-Bauru). 2 Engenheiro Eletricista, Especialista em Engenharia Clínica, em Eficiência e Qualidade de Energia Elétrica e Docente na Faculdade de Tecnologia de Bauru (FATEC-Bauru). 1 INTRODUÇÃO Para iniciar a introdução ao assunto, deve-se primeiro entender o conceito de veículo autônomo. De acordo com Chagas (2013), um veículo autônomo tem como objetivo a locomoção sem a interferência do fator humano, ou seja, ele deve ser capaz de perceber o que está em seu redor e tomar as devidas ações de forma independente evitando colisões ou acidentes. A autora ainda afirma que para Denis Wolf, coordenador do laboratório de robótica móvel USP – São Carlos, um veículo autônomo deve conter três sistemas principais para locomoção: percepção, processamento e atuação. O sistema de percepção consiste na leitura do ambiente em que o veículo está percorrendo, portanto é nessa parte que se encontram os sensores de posicionamento e localização. Nesse sistema podemos encontrar câmeras e sensores a laser, responsáveis para identificar objetos ou pessoas, e também podemos encontrar sistemas de localização com base no uso do sinal de posicionamento global GPS, que é de fato mais preciso para posicionamento de uma rota especifica. O sistema de processamento é responsável por tratar as informações obtidas do sistema de percepção e encaminha-las para o sistema de atuação. É nesse sistema que encontram-se os controladores como microcontroladores em projetos menores, ou controladores lógicos programáveis (CLP’s) em projetos mais desenvolvidos. Por último, o sistema de atuação é responsável pela recepção dos sinais de controle do sistema de processamento, tratamento desses sinais para que possam ser aplicados em atores, e execução do movimento comandado. Portanto, é nesse sistema que se encontram as interfaces de potência, os motores e os atuadores. Marodin (2010) elenca em sua obra que veículos capazes de se locomover a partir de dados recebidos por sensores sem a necessidade de um operador, têm se tornado cada vez mais presentes no ambiente industrial pelo grande crescimento dos setores produtivos. Com isso, as empresas estão buscando reduzir gastos de recursos humanos a tarefas que não agregam valor ao produto final. Seguindo esse pensamento, os veículos guiados automaticamente (AGV’s), tem a função de conduzir cargas como matéria prima, produtos acabados, ou produtos em produção entre setores de uma empresa. Portanto, a adoção desses equipamentos se torna viável, pois eles atuam de forma eficiente, reduzindo custos de transporte por percas de tempo e gasto de recursos humanos. Um melhor aproveitamento dos recursos humanos aliado a otimização do transporte de cargas no ambiente de produção acarreta diretamente na redução de estoques flutuantes (estoques de produtos inacabados), diminuindo gargalos, eliminando fontes estáticas de receita, o que gera um aumento do fluxo de produtos e diminuição do custo de produção agregado ao produto final. Neste projeto, o sistema de posicionamento terá como base sensores ópticos ou fotossensíveis voltados ao solo cuja rota é delimitada por uma faixa opaca, além do uso de um sensor ultrassônico para impedir que o veículo cause acidentes. Como se trata de um protótipo, tudo será desenvolvido de maneira simples, porém sempre com ênfase na segurança do usuário e precisão do sistema. O projeto utilizará de recursos comumente vistos em ambientes escolares de competições ou trabalhos, porém com a ideia totalmente voltada a uma planta industrial na qual o operador de determinado setor faz um pedido ao estoque, e assim que carregado, o veículo se desloca de maneira autônoma pela planta industrial até o setor em que os insumos foram solicitados, depois retorna ao estoque. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Antes de discutir a ideia proposta, deve-se entender alguns conceitos importantes para o entendimento do que será abordado ao final da realização deste trabalho acadêmico. O material apresentado abaixo tem como referência materiais técnicos especializados das referentes áreas. 2.1 Sensores e Receptores Infravermelhos Os sensores e receptores infravermelhos estão presentes em larga escala no ambiente industrial e residencial. Controles remotos, links de dados, sensores de barreira e contadores são alguns exemplos de aplicação desse tipo de sensor. Seu uso em larga escala se dá pela simplicidade de uso, baixo custo e grande eficiência no sensoriamento a curta distância (BRAGA, 2011b). No entanto, o uso dos sensores infravermelhos na transmissão de dados e sensoriamento exige um certo conhecimento básico sobre seu comportamento e funcionamento em circuitos. 2.1.1 Infravermelho O infravermelho, assim como a luz, é uma onda eletromagnética. Porém a sua frequência está localizada abaixo da luz vermelha, portanto podemos considera-la como uma luz invisível a olho nu. A figura 1 representa o posicionamento da luz infravermelha de acordo com a frequência. Figura 1 - Faixa ocupada pelo espectro do infravermelho. Fonte:BRAGA (2011b). Apesar da luz infravermelha estar situada a uma frequência mais baixa, alguns objetos e cores tem a capacidade de refleti-la ou atenuá-la. Portando, utilizando essas características físicas, o seu uso em sensores se torna viável. 2.1.2 Cuidados na Utilização de sensores infravermelhos Com relação ao uso de sensores infravermelhos, Braga (2011b) afirma que alguns cuidados devem ser tomados. Como o Sol é um grande emissor desse tipo de radiação, a exposição dos receptores a luz solar pode influenciar nas leituras. Porém, o Sol não é o único fator de interferência, a iluminação artificial incandescente, também pode ser causa de ruídos. Para tratar esse problema, os sensores infravermelhos devem estar combinados com alguns componentes com o intuito de amenizar as interferências geradas. 2.2 Sensores Ultrassônicos Braga (2012) elenca em sua obra que os sensores ultrassônicos são dispositivos comumente usados nas industrias para contagem de objetos, detecção de pessoas, ou detecção de nível se substâncias em qualquer estado físico. Ainda afirma que esses sensores são extremamente versáteis com relação a sua utilização, uma vez que podem estar em uma distância de milímetros do que se quer detectar, ou metros. Porém, pelo seu princípio de funcionamento, quanto maior for a distância de leitura, maior será o tempo de resposta. Seu funcionamento se assemelha muito dos sensores infravermelhos, porém com base de em uma onda ultrassônica. As ondas Ultrassônicas são ondas que possuem a sua frequência de oscilação acima dos 20KHz o que a torna uma onda sonora não audível pelo ser humano. Podemos comparar o sensor ultrassônico com um sonar, um sinal é emitido pelo emissor em direção ao anteparo. Quando o sinal o atinge, ele é refletido de volta ao receptor. O tempo entre a emissão e a recepção do sinal determina a distância entro o sensor e o objeto. A figura 2 representa o funcionamento de um sensor ultrassônico. Figura 02 – Funcionamento de um sensor ultrassônico. Fonte: Adaptado de BRAGA (2012). 2.2.1 Cuidados com a Utilização de Sensores Ultrassônicos Segundo Braga (2012) devem-se tomar alguns cuidados com relação ao uso dos sensores ultrassônicos, como o seu funcionamento depende da qualidade da recepção do sinal refletido o posicionamento do sensor deve ser pensado com relação ao seu anteparo, garantindo que a faixa de maior intensidade seja refletida pelo mesmo. O mesmo vale para o receptor, que deve ser posicionado levando em conta o sinal de retorno. Outro fator que pode influenciar diretamente na qualidade da medição é o seu uso a longas distâncias em ambientes com exposição ao vento, já que estes podem causar uma perturbação no sinal ao longo de seu percurso, como exemplificado na figura 3. Figura 03 – Perturbação gerada pela corrente de ar. Fonte: BRAGA (2012). 2.3 Motores de Corrente Contínua (CC) Para Braga (2011a) os motores de corrente continua (CC) estão presentes em larga escala em equipamentos eletrônicos como: gravadores, brinquedos, câmaras de vídeo, aparelhos de som, etc... Porém, eles têm sido amplamente utilizados em equipamentos voltados a robótica, pelo fato de que em grande maioria, esses equipamentos trabalham utilizando a corrente continua em suas fontes de alimentação, facilitando o seu uso. 2.3.1 Funcionamento dos motores CC Os motores CC têm como base de funcionamento o aproveitamento das forças de atração e repulsão gerados pelas diferenças de polaridades magnéticas geradas por eletroímãs, ou imas permanentes. O sentido de movimentação dos elétrons no fio condutor de uma bobina gera um campo magnético ao seu redor, o que gera atração ou repulsão de acordo com a polaridade, conforme pode ser observado na figura 04. Figura 04 - Atração e repulsão de bobinas e ímãs. Fonte: BRAGA (2011a). Partindo deste princípio, a ideia básica de um motor de corrente continua é introduzir um campo magnético em uma bobina rotativa envolta de um campo magnético gerado por imas permanentes ou eletroímãs, gerando movimento. A figura 05 representa a estrutura básica de um motor CC. Figura 05 - Estrutura de um motor. Fonte: BRAGA (2011a). Para que seja possível o movimento constante, o autor relata a bobina do rotor entra em constante inversão de polaridade proveniente das laminas do comutador fixas na carcaça. Isso gera uma constante repulsão entre a bobina do rotor e os imãs do estator, garantindo um movimento constante. A Figura 06 representa os estados de comutação da bobina de acordo com a movimentação do motor. Figura 06 – Representação do funcionamento de um motor CC. Fonte: Adaptado de BRAGA (2011a). 2.3.2 Características principais de motores CC de pequeno porte Braga (2011a) afirma que motores CC de pequeno porte admitem certo grau de flexibilidade, desta forma, o torque gerado depende da tensão aplicada à sua bobina, agindo de forma diretamente proporcional a intensidade do campo magnético criado. Ainda elenca que motores CC de pequeno porte são especificados de acordo com um valor médio de tensão, visto que um motor de 3 V pode trabalhar na faixa de 1,5 V a 4,5 V dependendo do torque e velocidade que se deseja. 2.3.3 Sistemas de Redução Os sistemas de redução são conjuntos de polias ou engrenagens que são aplicados a um motor com objetivo de aumentar o torque gerado, porém com perca de velocidade. A relação torque – velocidade está diretamente ligada ao diâmetro das polias ou número de dentes das engrenagens ligadas no motor e no eixo. Como exemplo, se tivermos um motor com uma polia de 10cm fixa em seu eixo, ligada através de uma correia a uma polia de 100cm no eixo de teremos uma taxa de redução de 10 para 1. Isso significa que a força fica aumentada em 10 vezes e a velocidade fica reduzida em 10 vezes (BRAGA, 2011a). A figura 07 representa um motor CC de pequeno porte ligado a um sistema de redução por engrenagem. Figura 07 - Uma caixa de redução com engrenagens. Fonte: BRAGA (2011a). 2.4 Microcontroladores De acordo com Corteletti (2006), os microcontroladores são circuitos integrados programáveis, ou seja, dispositivos de controle onde se é possível se inserir um conjunto de instruções personalizáveis (programas) que definem o funcionamento de seus pinos. Portanto, podemos pensar que um microcontrolador é de certa forma um microcomputador simples e versátil em forma de circuito integrado. A figura 08 representa em forma de blocos os componentes internos de um microcontrolador. Figura 08 – Exemplo de um Microcontrolador. Fonte: Corteletti (2006). Corteletti (2006) afirma que o surgimento dos microcontroladores acarretou em um grande avanço tecnológico. Ainda enfatiza que a grande difusão desses componentes ao invés dos processadores em projetos menores, se dá pelo custo benefício excelente, e pelo fato do microcontrolador ser um dispositivo completo, contendo todos os componentes necessários para seu funcionamento dentro de seu encapsulamento, ao contrário dos processadores. 2.5 Sistemas de Controle Dorf e Bishop (2001) definem que sistema de controle é uma interconexão entre um conjunto de dispositivos que têm como objetivo formar uma configuração que irá produzir uma ação de resposta desejada para o sistema. Em termos mais simples, um sistema de controle é o nome dado ao conjunto de sistema que tem como objetivo analisar e decidir a ação a se tomar com base na condição atual do equipamento. Segundo os autores um sistema de controle pode ser moldado para atuar em qualquer tipo de grandeza. Só é necessário um levantamento e adaptação dos modelos matemáticos. Portanto, um sistema de controle pode atuar sobre a pressão, vazão, temperatura, nível, posicionamento e velocidade. Todo sistema de controle gera um sinal de resposta (saída) que pode seguir direto para os atuadores, ou pode retornar ao sistema como sinalde erro para o controlador tomar uma ação de correção. Quando esse sinal retorna ao sistema ele é chamado de sinal de retroação. O retorno ou não do sinal de retroação define o tipo do sistema de controle. 2.5.1 Sistema de Controle de Malha Aberta De acordo com Dorf e Bishop (2001), os sistemas de malha aberta não fazem a leitura da ação que realizam, apenas tomam as decisões e enviam os sinais de resposta aos atuadores sem saber se o comando foi realizado. Portanto, um sistema de malha aberta, é um sistema sem sinal de retroação, exemplificado abaixo: Figura 09 – Exemplo de um sistema de controle de malha aberta. Fonte: DORF e BISHOP (2001). 2.5.2 Sistema de Controle de Malha Fechada O sistema de malha fechada tem como característica utilizar o sinal de retroação. Isso garante que o sistema identifique possíveis erros com relação ao sinal de resposta desejado e o real, garantindo que o sistema possa corrigi-los. Segundo Dorf e Bishop (2001), esse tipo de controle gera uma melhor precisão, e seu conceito tem sido a base para o projeto e criação de sistemas de controle industriais. A figura 09 apresenta o diagrama em blocos de um sistema de controle a malha fechada. Figura 10 – Exemplo de um sistema de controle de malha fechada. Fonte: DORF e BISHOP (2001). 2.5.3 Controle ON – OFF (liga-desliga) De acordo com Braga (2005), no tipo de controle ON-OFF os atuadores controlados são ligados e desligados se acordo com o sinal de entrada do sistema de controle. O sistema compara o sinal de entrada com o valor previamente definido, conhecido como SET-POINT e toma a devida ação de controle. Para Braga (2005), as vantagens do uso desse tipo de controle são a simplicidade de controle e o custo reduzido. Porém, é comum nesses controladores ocorrer uma oscilação em volta do valor definido, causando uma falta de precisão, além do desgaste excessivo do atuador por conta dos acionamentos frequentes. 2.5.4 Controle por Modulação de Largura de Pulso (PWM) Braga (2005) define o controle por modulação por largura de pulso (PWM - Pulse Width Modulation) como sendo uma alternativa interessante e eficiente para controles analógicos a partir de dispositivos digitais, podendo ser aplicadas em motores, lâmpadas, resistências e solenoides. De acordo com o autor seu funcionamento consiste na proporção do tempo em que o acionamento da carga permanece em nível lógico alto e baixo. Quanto maior a proporção do tempo ON (Ligado) com relação ao tempo OFF (Desligado), maior o nível de tensão na carga. Por outro lado, quanto menor for esta proporção, menor o nível de tensão. Essa proporção de tempo entre ligado e desligado, chamasse Duty Cycle (ciclo de trabalho), representado na figura abaixo. Figura 11 – Exemplo de um sinal PWM. Fonte: Adaptado de PWM... (2017). 3 DESENVOLVIMENTO Neste tópico será apresentado todo o processo de montagem do projeto, dês da idealização até o produto final. Serão abordados, de maneira sucinta, todos os componentes utilizados, além do processo de montagem dos mesmos. 3.1 Idealização do Projeto A ideia base do projeto consiste na elaboração de uma alternativa voltada a redução de tempos de produção gastos com transporte de cargas em ambientes industriais que exigem um grande tráfego de materiais a longas distâncias. Partindo deste princípio, foi idealizado um protótipo que atenda as condições de segurança dentro de um ambiente industrial e baixo custo de fabricação. Para que isso se tornasse possível foram utilizados os seguintes materiais: • 01 Chassi de Acrílico com 4 Motores CC + Suporte para 4 Pilhas AA (R$ 129,75) • 01 ARDUINO R3 UNO + Cabo USB (R$ 49,90) • 04 Sensores Ópticos Line TRACK (R$ 43,44) • 01 Caixa de Pilhas AA Panassonic (R$ 34,90) • 01 Bateria Alcalina Panassonic (R$ 22,90) • 01 Módulo Driver L298 (R$ 19,00) • 01 Kit de cabos para conexão (R$ 18,00) • 01 Placa de fibra de vidro virgem cobreada (R$ 15,00) • 01 Percloreto de ferro diluído 500ml (R$ 12,00) • 01 Tubo de Solda 25g (R$ 12,00) • 06 Folhas de Papel Cartão (R$ 10,80) • 14 Bornes KF301 Duplo (R$ 8,98) • 01 Sensor Ultrassônico Hc-SR04 (R$ 7,99) • 01 Sensor de Obstáculos Infravermelho P12 (R$ 6,90) • 01 Kit de Parafusos para Fixação (R$ 5,00) • 01 Caneta Permanente Pilot (R$ 4,20) • 01 Display 7 Segmentos 1,2” (R$ 3,57) • 02 Impressões em qualidade fotográfica (R$ 3,20) • 01 Broca de 1mm HSS (R$ 2,76) • 02 Suporte 2 pilhas AA (R$ 1,82) • 01 Circuito integrado HD74LS247P (R$ 1,69) • 01 Buzzer 5V (R$ 1,50) • 01 Plug P4 DC (R$ 1,30) • 03 Chaves Táctil (R$ 0,99) • 01 Clip de Bateria (R$ 0,68) • 10 Resistores (R$ 0,50) O custo total do projeto ficou em R$ 418,77. 3.2 Descrição dos Materiais utilizados no sistema A seguir estão descritos, de maneira sucinta, os principais materiais utilizados na produção do protótipo. 3.2.1 Módulo Seguidor de Trilha LINE TRACK TCRT5000 Este módulo seguidor de Trilha tem como elemento óptico o TCRT5000, um dispositivo que contém tanto o emissor quanto o receptor infravermelho em seu mesmo encapsulamento. Além disso ele conta com alguns componentes que garantes uma amenização das interferências geradas pelos raios solares (SENSOR... 2017). Especificações: • Tensão de funcionamento: 5 V; • Detecta a distância refletidas: 1mm ~ 25mm aplicável; • Formato de saída: sinal digital (0 e 1); • Tamanho da placa PCB: 3,5 cm x 1 cm; • Furo passante fixo para fácil instalação. A figura 12 apresenta o módulo seguidor de linha TRACK TCRT5000. Figura 12 - Módulo Seguidor de Trilha LINE TRACK TCRT5000. Fonte: SENSOR... (2017). Este módulo possui três conexões, VCC, que deve ser alimentada com 5V, GND que deve ser ligada ao terra, e OUT que emite um sinal de 5V caso haja detecção pelo receptor. 3.2.2 Módulo Driver L298 O Módulo Driver L298 é baseado no Circuito integrado L298N, um dispositivo capaz de controlar cargas indutivas como relés, solenoides, motores DC e motores de passo. O Módulo apresenta a capacidade de inverter a rotação dos motores de maneira independente, dependendo de sua combinação de entrada (MÓDULO... 2013). Especificações: • Tensão de Operação: 4 ~ 35 V; • Chip: ST L298N; • Controle de 2 motores CC ou 1 motor de passo; • Corrente de Operação máxima: 2 A por canal ou 4 A máxima; • Tensão lógica: 5 V; • Corrente lógica: 0 ~ 36 mA; • Limites de Temperatura: -20 a +135°C; • Potência Máxima: 25 W; • Dimensões: 43 x 43 x 27 mm; • Peso: 30 g. A figura 13 apresenta o Módulo Driver L298. Figura 13 – Módulo Driver L298 Fonte: MÓDULO... (2013). Seu funcionamento consiste na combinação da entrada do barramento de comando, composto pelos pinos IN1, IN2, IN3 e IN4. De acordo com a combinação, as Saídas A e B tem seus valores alterados, podendo rotacionar os motores no sentido horário, anti-horário ou mantê-los parados (MÓDULO... 2013). A tabela 01 representa as combinações de entrada de acordo com o sentido do movimento dos motores nas saídas. Sentido do Movimento Saída A Saída B INT 1 INT 2 INT 3 INT 4 Horário 1 0 1 0 Anti-Horário 0 1 0 1 Motor Livre 0 0 0 0 Parada 1 1 1 1 Tabela 01 – Relação do Sentido de Movimento e Combinação de Entrada do Módulo L298. Fonte: Adaptado de MÓDULO... (2017). 3.2.3 Display de 7 Segmentos Display de 7 Segmentos é um dispositivo que tem como finalidade a representação gráfica de uma informação ao operador. Esses dispositivos fazem parte da interface homem-máquina. No protótipo ele é responsável para demonstrar visualmente ao operador a estação de trabalho, tanto para seleção quanto para informação durante a movimentação (PUHLMANN, 2014). A figura 14 representa as conexões e dimensões de um display de 7 seguimentos. Figura 14 – Dimensões e conexões de um display de 7 seguimentos. Fonte: PUHLMANN (2014). Seu componente principal integradoé o LED (diodo emissor de luz), que está presente em cada segmento do display. Isso torna o seu funcionamento muito simples, onde de acordo com a combinação de acionamento dos segmentos, se obtêm números letras ou símbolos em sua saída (PUHLMANN, 2014). 3.2.4 Display de 7 Segmentos Anodo Comum combinado ao circuito integrado 7447 O uso do display de 7 segmentos exige no mínimo 7 conexões do seu dispositivo de controle, consumindo muitos terminais de comando de microcontroladores pequenos, que poderiam seu usadas para outras finalidades. Para sanar esse problema o 7447 é uma boa opção, pois ele reduz as linhas de comando para 4, liberando 3 conexões de controle do microcontrolador para outras funções. A figura 15 apresenta o circuito integrado 7447 e suas conexões. Figura 15 – Pinos do Circuito Integrado 7447 Fonte: CIRCUITO... (2017). O funcionamento do 7447 consiste na conversão valores binários inseridos em sua entrada para valores decodificados prontos para ser inserido ao display de 7 segmentos. No protótipo, esse dispositivo se fez necessário, já que os números de linhas de comando do ARDUINO R3 UNO são bastante limitados. 3.2.5 Módulo Sensor Ultrassônico HC-SR04 O módulo sensor ultrassônico HC-SR04 tem a função de detectar objetos a distâncias entre 2 a 450 centímetros (cm) com uma precisão de 3 milímetros (mm). Ele possui, em um mesmo módulo, o emissor e o receptor ultrassônico, além de componentes convertem o sinal recebido do emissor e enviam para saída (MÓDULO... 2017). Especificações: • Tensão de operação: 5V; • Corrente: 2mA; • Saída de Sinal: 5V; • Angulo Máximo de Leitura: 15º; • Sinal de entrada trigger: 10µs impulso TTL; • Sinal Echo: saída TTL PWL sinal; A figura 16 apresenta o sensor ultrassônico HC-SR04. Figura 16 – Sensor Ultrassônico HC-SR04 Fonte: MÓDULO... (2017). Seu funcionamento se dá pelo princípio de reflexão de ondas sonoras ultrassônicas. Ao alimentar seu Pino TRIG (gatilho) pelo tempo mínimo de 10 µs, o módulo envia automaticamente 8 pulsos de 40 kHz. Caso haja um sinal de retorno, o sensor envia um pulso em sua saída de acordo com o tempo entre a emissão e recepção da onda (MÓDULO... 2017). 3.2.6 ARDUINO R3 UNO O ARDUINO R3 UNO é uma plataforma de controle desenvolvida na Itália em 2005. Seu controle é baseado no microcontrolador ATmega328. O ARDUINO conta como recursos de controle 14 pinos de entrada/saída digital (6 podem ser usados como saídas PWM), 6 entradas analógicas, um cristal oscilador de 16MHz, conexão USB, uma entrada de alimentação uma conexão ICSP e um botão de reset. Isso faz dele um excelente dispositivo para desenvolvimento, ja que por si só ele conta com uma boa gama de recursos e dispensa o uso de gravadores (ARDUINO... 2017). Especificações: • Microcontrolador: ATmega328; • Tensão de Operação: 5 V; • Tensão de Alimentação: 7 ~ 12 V; • Entradas/Saidas Digitais: 14; • Entradas Analógicas: 6; • Suporte a PWM • Memória Flash de 32 kB; • Memória SRAM de 2 kB; • Memória EEPROM de 1 kB; • Dimensões: 6,8 x 5,3 cm; • Peso: 150 g. A figura 17 apresenta o Arduino R3 Uno. Figura 17 – ARDUINO R3 UNO Fonte: ARDUINO... (2017). A programação do ARDUINO é feita em linguagem C++ através de um software proprio chamado Arduino, que pode ser obtido gratuitamente no site oficial do dispositivo (ARDUINO... 2017). 3.3 Montagem do Protótipo Depois da idealização do projeto e seleção dos componentes necessários, iniciou- se o processo de montagem. Primeiramente foi realizada a montagem dos motores na base do chassi e a aplicação de testes de rotação nos motores. Isso garantiu que todos os motores estivessem alinhados com relação ao sentido de movimento. Feito isso foi realizada a solda dos terminais em pares, ou seja, a junção dos dois motores do lado esquerdo, e a junção dos motores do lado direito. Como resultado, foram gerados 4 fios, 2 positivos e 2 negativos. Figura 18 – Montagem e Teste dos Motores. Fonte: O Autor (2017). Após esse processo, foi iniciada a montagem dos suportes de pilhas auxiliares e do Módulo Driver L298. Depois, foi realizado alguns testes a fim de verificar o funcionamento dos motores com base em uma programação simples no ARDUINO. Figura 19 – Montagem do Módulo Driver L298 e Testes Fonte: O Autor (2017). O Próximo passo, foi a montagem e calibração dos sensores. De acordo com o espaçamento controlado por paquímetro entre duas porcas, foi possível alinhar os sensores perfeitamente. Depois, foram iniciados testes utilizando uma pista improvisada e uma programação simples no ARDUINO. Figura 20 – Montagem e Testes dos Módulos Sensores TRACK LINE Fonte: O Autor (2017). Após a execução dos testes, foi feito o processo de montagem do sensor de obstáculos, o desenvolvimento e montagem em protoboard do circuito de interface com o operador, o desenvolvimento e testes de uma programação mais elaborada. Figura 21 – Montagem, Testes do sensor de obstáculo e placa de interface (provisória). Fonte: O Autor (2017). Nesse ponto da montagem foi detectado um problema nos testes do sensor de obstáculos. Como seu funcionamento consiste na emissão e recepção de raios infravermelhos, o sensor apresentou grande interferência na exposição do protótipo ao sol, não condizente com a ideia do projeto. Por ser um veículo autônomo, ele deveria ser capaz de andar sob o sol, visto que ele pode ter que percorrer distâncias entre galpões de uma indústria que podem estar a céu aberto. Então foi realizada a troca e adaptação de um novo sensor com funcionamento ultrassônico, que não sofre influência pelos raios solares. Seguindo o processo de montagem, foi realizada a confecção da placa final de interface, correções finais na programação e testes. Figura 22 – Confecção e Montagem da Placa de Interface e Troca do sensor de barreira. Fonte: O Autor (2017). 3.3 Circuito da Interface Homem – Máquina Durante o desenvolvimento do projeto, foi necessário o desenvolvimento de um circuito voltado a interface homem-máquina que funciona integrado ao ARDUINO UNO R3. O 74LS47 e o display tem a função de representar, a partir do comando do ARDUINO, o número de seleção das estações. O Buzzer é responsável pelos sinais sonoros de alerta aos operadores. E os botões são responsáveis pela interação do operador com o equipamento. A figura 23 demonstra o circuito elaborado no software de desenvolvimento de placas EAGLE. Figura 23 – Circuito da Interface Homem - Máquina. Fonte: O Autor (2017). 3.4 Placa da Interface Homem – Máquina A figura 24 demonstra a placa de circuito impresso elaborada com base no circuito de interface homem-máquina desenvolvida no software de desenvolvimento de placas EAGLE. Figura 24 – Placa da Interface Homem - Máquina. Fonte: O Autor (2017). 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 25 – Protótipo Montado em operação. Fonte: O Autor (2017). No desenvolvimento do projeto, foram utilizados vários conceitos abordados durante o curso. As principais matérias envolvidas foram: Robótica, Programação Aplicada, Eletrônica Digital, Sistemas de Controle, Sensores e Instrumentação, Máquinas Elétricas e Laboratório de Controle de Processo. Todo o conhecimento agregado resultou no desenvolvimento e montagem de um protótipo de veículo autônomo e seguro de acordo com a idealização. Porém, durante o desenvolvimento foram encontradas algumas dificuldades que serão abordadas logo abaixo, de forma que sejam elencados os problemas e as soluções desenvolvidas. Logo no início do desenvolvimento do projeto foi encontrado um problema de falta de capacidade energética. Nos testes iniciais dos motores, o suporte de 4 Pilhas AA, gerando 6v, não foi suficiente para movimentar os motores com o veículo em solo, realizava a movimentação apenas com o veículo suspenso. Para sanar este problema,foram implementadas mais 4 pilhas ao veículo, gerando 12V, que foram suficientes para mover os motores com força. Logo depois, na realização dos testes de percurso, onde foi testado o controle do veículo por meio dos módulos sensores TRACK LINE centrais, o veículo apresentou imprecisão em curvas por conta da velocidade. Então para sanar esse problema, foi implementado um controle PWM nos motores CC, para que a velocidade pudesse ser controlada. Após realizar testes foi definido que 30% da capacidade dos motores apresentava uma boa velocidade em linha reta, e 60% da capacidade apresentou bom controle nas curvas. Por último, após a conclusão parcial do projeto, foi identificado um problema no sensor de obstáculos, inicialmente por Infravermelho. Ao expor o protótipo ao sol, o veículo apresentou defeito de funcionamento, pois os raios solares influenciaram na leitura do sensor, o que apresentou uma grande falha de segurança. Como solução foi realizada a troca do sensor óptico por um ultrassônico, que não apresenta variações de leitura na presença do Sol, aumentando a segurança do projeto. Após todas as correções e ajustes, o protótipo apresentou um funcionamento satisfatório com relação a ideia original. Abaixo serão abordados o funcionamento e as principais funções do protótipo. Toda a movimentação é controlada pelos sensores posicionados na parte inferior do veículo. Os Sensores centrais são responsáveis por guiar o veículo de acordo com a rota descrita por uma faixa opaca interrupta. Já os sensores das extremidades são responsáveis pela identificação das estações de trabalho e do estoque. Quando o sistema está em movimento, ele verifica os sensores a uma alta frequência verifica o erro, e aplica as correções necessárias. Isso torna o sistema de controle do protótipo por malha fechada, o que garante precisão e controle nos movimentos. O protótipo conta com 3 botões de seleção, UP, DOWN e ENTER. Os botões UP e DOWN, são utilizados na seleção do estoque, que define em qual estação o veículo deve levar a carga. Já o botão ENTER, é responsável por iniciar a movimentação até a estação de trabalho selecionada, e enviar o veículo de volta ao estoque. O Protótipo ainda conta com um display de 7 segmentos e uma campainha. O display tem a função de emitir uma resposta visual tanto na parte de seleção, quanto na parte de movimentação. Já a campainha, emite sinais voltados a segurança e informação. Seque abaixo uma tabela de identificação dos sinais emitidos pela campainha. Sinal Repetição Descrição Beep Interrupto de 5 Segundos N/A Informa o operador que o veículo iniciará a movimentação, portanto deve-se afastar do equipamento. Beep de 0,5 Segundos com intervalo de 5 Segundos N/A Informa as pessoas próximas, que há alguma obstrução no caminho do Veículo. 3 Beep’s de 0.2 Segundos Seguidos de 2 Beep’s de 0,6 Segundos 2 Informa as pessoas próximas que o veículo chegou a estação programada, ou estoque. Tabela 02 – Sinais emitidos pela campainha. Fonte: O Autor (2017). 5 CONCLUSÃO De acordo com o desenvolvimento, dificuldades e soluções encontradas, e resultados, o protótipo possibilitou uma grande integração de boa parte dos conhecimentos adquiridos no curso. Durante todo o processo, houve ganhos de conhecimento nas áreas de programação, sensoriamento, eletrônica e desenvolvimento de projetos. O protótipo se mostrou um dispositivo realmente funcional e seguro, claro que é apenas uma ideia, seria necessário aumentar a proporção do projeto, para que ele possa de fato entrar em uma indústria e executar o seu trabalho. Mas, o escopo está aqui representado. Como melhoria, poderia ser utilizado o ARDUÍNO MEGA no protótipo, que pelo fato de ter mais terminais de controle, poderia possibilitar ao projeto ainda mais segurança e eficiência. Com mais conexões, poderia ser adicionado um dispositivo de emergência, não presente no projeto original. Mais linhas de controle possibilitariam uma melhora na placa de interface com o operador, onde poderia ser adicionado um display LCD, que possibilitaria uma melhor qualidade nas informações transmitidas aos operadores, e um maior número de estações de trabalho. Também poderiam ser adicionados mais sensores para controle a fim de aumentar a segurança e precisão do protótipo. Com a adição de mais dois sensores ultrassônicos na frente do veículo, a segurança contra colisões seria ampliada, de forma que os 15º de leitura atual seriam ampliados para 45º. Também poderia ser adicionado uma matriz de sensores ultrassônicos no lugar dos dois sensores LINE TRACK centrais. Isso possibilitaria a implementação de um controle PID, que suavizaria ainda mais os movimentos do veículo. Como proposta final de melhoria, poderia ser implementado ao veículo um sistema mais eficiente de alimentação. A alimentação do protótipo poderia ser feita a bateria, se forma que pudesse haver um carregador eletromagnético em sua base no estoque, o que manteria o dispositivo sempre em sua carga total, garantindo uma excelente autonomia. Concluindo, o trabalho possibilitou um bom desenvolvimento no conhecimento, além de abrir um leque de ideias de melhorias e que poderiam ser empregadas ao protótipo. Contudo, mesmo com limitações, os resultados apresentados atenderam a expectativa inicial do projeto, integrando conhecimento e concluindo bem o trabalho proposto. 6 REFERÊNCIAS ARDUINO R3 UNO. 2017. Arduino. Disponível em: <https://www.arduino.cc/en/main/arduinoBoardUno>. Acesso em: 11 de jun, 2017. BRAGA, N. C. Como funciona o motor de corrente contínua (ART476). 2011a. Newton Carlos Braga. Disponível em: <http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como- funciona/3414-art476a>. Acesso em: 11 jun. 2017. BRAGA, N. C. Como funcionam os sensores ultrassônicos (ART691). 2012. Newton Carlos Braga. Disponível em: <http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/5273- art691>. Acesso em: 25 jun. 2017. BRAGA, N. C. Eletrônica Básica Para Mecatrônica. São Paulo: Saber, 2005. 160 p. BRAGA, N. C. Sensoriamento infravermelho (ART639). 2011b. Newton Carlos Braga. Disponível em: <http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/52-artigos- diversos/4577-art639>. Acesso em: 11 jun. 2017. 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