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TUDO SOBRE MELASMA, ATIVOS E FORMULAÇÕES PARA MANIPULAÇÃO GUIA DE GERENCIAMENTO DE Melasma A cor da pele é determinada por uma combinação dos pigmentos produzidos na pele, denominada melanina; A produção de melanina é feita pelos melanoblastos (tirosinase) e células da camada basal da epiderme; A melanina é a proteína polimerizada sintetizada nos melanócitos. O pigmento tem duas classes principais: Eumelanina: cor castanha ou preta Feomelanina: cor avermelhada ou amarelada. Esses pigmentos são responsáveis pela coloração da pele, mucosas, globo ocular, retina, cabelos, etc FATORES PRINCIPAIS Á COR DA PELE A melanina é o principal pigmento biológico envolvido na pigmentação cutânea, sendo deter- minante das diferenças de coloração da pele. A produção de melanina ocorre em organelas denominadas melanossomas produzidas por células dendríticas da camada basal da epiderme que são os melanócitos que representam apenas 1% das células da epiderme. Os três membros da família relacionada à tirosinase, Tyrp 1- tirosinase relacionada à proteí- na 1 e Dct-dopacromo tautomerase) estão envolvidos no processo de melanogênese, levan- do à produção ou de eumelanina (marrom-preta) ou feomelanina (amarela- vermelha) MELANINA Cor castanho enegrecida Protege contra RUV Menos predisposição a lesões Maior concentração em pele negra Feomelanina Cor vermelho-amarelada Não protege contra RUV Maior predisposição a lesões Maior concentração em pele clara Eumelanina Feomelanina Células fenotipicamente importantes, responsáveis pela pigmentação da pele e dos pelos. Na pele, estão localizados, na camada basal da epiderme e, ocasionalmente, na derme. As diferenças raciais na pigmentação não são devidas a uma marcante variação no número de melanócitos, mas sim no seu grau de atividade (síntese de melanina e melanossomas), na proporção dos subtipos de melanina (feomelanina e eumelanina), suas distribuições e envolvimento de fatores ambientais como a exposição solar, já que estimulam diretamente a síntese de melanina. Nos melanócitos, a melanina produzida ca armazenada em estruturas intracitoplasmáticas especícas, denominadas melanossomas. O melanócito interatua com os sistemas endócri- no, imunitário, inamatório e nervoso central e a sua atividade é também regulada por fatores extrínsecos como a radiação ultravioleta e fármacos. MELANÓCITOS Melanossomas são organelas elípticas, altamente especializadas, nas quais ocorre síntese e deposição de melanina, armazenamento de tirosinase sintetizada pelos ribossomos, e repre- sentam a sede dos fenômenos bioquímicos em que originam a melanina. A diferença fenotípica fundamental entre as raças mais pigmentadas e menos pigmentadas não reside na produção de melanina ou no número de melanócitos, mas, principalmente, na qualidade de seus melanossomas. Os melanossomas nos indivíduos negros são maiores e mais maduros do que nos brancos e são armazenados mais como unidades do que como grupamentos. Nos ceratinócitos, a degradação dos melanossomas maiores é retardada, o que também contribui para os níveis mais altos de pigmentação cutânea, nesses casos. Os processos, aos quais se levam a essa diferença de comportamento, precisam ser mel- hores elucidados. Nos melanossomas da pele normal, a melanina é extremamente densa, sendo um polímero nitrogenado, insolúvel e de alto peso molecular, formando um pigmento que, além de dar cor à pele, desempenha função protetora, ltrando e absorvendo as RUV. MELANOSSOMAS A síntese de melanina, processo conhecido como melanogênese, desenvolve-se a partir da tirosina, um aminoácido e tem como principal enzima a tirosinase tirosina. A melanogênese apresenta três passos distintos e importantes: O passo inicial é a produção de cisteinildopa, que continua tão intensa quanto for a quanti- dade de cisteína presente; O segundo passo é a oxidação da cisteinildopa para formar feomelanina - processo depend- ente da quantidade de cisteinildopa presente O terceiro e último passo é a produção de eumelanina, onde somente tem início, após a maio- ria da cisteinildopa ser depletada. Entretanto, parece que a eumelanina se deposita sobre a feomelanina pré formada e a relação entre Feo e eumelanina é determinada pela atividade da tirosinase e disponibilidade de cisteína A eumelanina absorve e dispersa a luz ultravioleta atenuando sua penetração na pele e reduzindo os efeitos nocivos do sol. Em outras palavras, indivíduos com maior pigmentação tendem a se queimar menos e bronzeiam mais do que indivíduos mais claros. A feomelanina, por outro lado, tem um grande potencial em gerar radicais livres, em respos- ta à RUV, já que são capazes de causar danos ao DNA, dessa forma, podendo contribuir para os efeitos fototóxicos da RUV. Isto explica o porquê de as pessoas com pele clara, as quais contêm relativamente altas quantidades de feomelanina, apresentarem um risco aumentado de dano epidérmico, induzido por ultravioleta, inclusive neoplasias. MELANOGÊNESE O termo peeling vem do inglês e signica "DESCAMAR". Termo utilizado para o procedimen- to estético que, através do uso de agentes químicos ou físicos, remove e estimula a reno- vação das camadas da pele. -Peeling químico: Destruição do estrato córneo Destruição da epiderme Destruição da derme Inamação Estímulo do processo de cura Aumento dos glicosaminoglicanos Aumento da síntese de colágeno Reorganização do colágeno e de outras estruturas na derme Repitelização correção do fotodano Distribuição da melanina, com melhora da hiperpigmentação irregular Suavização ou desaparecimento de cicatrizes e rugas O peeling químico, por sua vez, é feito através da aplicação de substâncias químicas na pele e pode ser classicado de várias maneiras , sendo que a mais comum é pela profundidade que o agente esfoliante irá penetrar através da pele. O QUE É PEELING? CLASSIFICAÇÃO DE PEELINGS Agente do peeling Concentração do ativo pH Veículo Tempo de contato com a pele Preparo da Pele Tipo de pele Melhora a textura da pele Tratamento de hiperpigmentações Produção de colágeno Produz efeito lifting Reduz rugas e linhas de expressão Tratamento de acne e oleosidade Poros dilatados Cicatrizes de acne Estrias Remoção de Hemossiderina FATORES QUE INTERFEREM NA PROFUNDIDADE BENEFICIOS Tipos de peeling Profundidade Nível de camada córnea Nível dérmico papilar Médio - Nível dérmico reticular Profundo - Nível epidérmico Superficial Remove a epiderme e parte da derme, não atingindo a derme reticular. Remove a epiderme e parte da derme, não atingindo a derme reticular. A na e remove o extrato córneo Melhora o aspecto e toque da pele Indicado para preparar a pele para o peeling profundo ou quando se faça necessário Atinge a derme reticular, gerando uma in amação intensa, necessitando de maiores cuidados. Melasma é uma hiperpigmentação da pele, decorrente da deposição aumentada de melani- na, proteína que garante a coloração da pele e evita os danos da radiação ultravioleta no DNA. O transtorno resulta naformação de manchas castanho-escuras ou marrom-acinzen- tadas, com limites bem demarcados, mas formato irregular Embora se localizem preferencialmente na face, na região das maçãs do rosto, da testa, do lábio superior, no queixo e nas têmporas, as lesões também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. Melasma é uma condição crônica e sistêmica. Mais frequente nas mulheres em fase reprodu- va, entre 20 e 50 anos, do que nos homens (apenas 10% são afetados), e é raro manifestar-se antes da puberdade. O QUE É MELASMA? Melanócitos injetam os melanossomas repletos de melanina no interior dos queratinócitos. Fonte: MAIO, 2004. MELASMA GRAU 1 Melasma recente, em torno de 1 ano. Geralmente em apenas um dos terços da face (Só testa, só bochechas ou somente queixo. Manchas ainda claras, e sem histórico de tratamentos anteriores. MELASMA GRAU 2 Melasma com mais de 1 ano. Geralmente presente em dois terços da face. Manchas escurecidascom histórico de tratamentos anteriores. O número de melanócitos encontrado em diferentes etnias é pracamente o mesmo. Entre- tanto, nos indivíduos de pele clara, a avidade da rosinase é menor; os melanossomas são menos desenvolvidos, e a melanina é rapidamente degradada pela avidade lisossômica dos queranócitos, sendo decomposta antes da célula deixar a parte superior do estrato espinho- so. Nos afrodescentes, como os melanossomas são maiores e mais estáveis, a camada basal é mais pigmentada e as demais camadas da epiderme, inclusive o estrato córneo, contêm mel- anina. MELASMA GRAU 3 Melasma ango e resistente. Com manchas nos três terços da face. Manchas escurecidas, presente em toda a face, resistentes a tratamentos anteriores. GRAUS DO MELASMA PELE BRANCA PELE ASIÁTICA PELE NEGRA Terço Médio Terço Inferior Terço Superior A PELE A EPIDERME 5 CAMADAS DA EPIDERME 3. Camada Granulosa Composto por células que contém grânulos de proteínas que se chamam querato-hialina. Ela vai acumulando estes grânulos de acordo com a diferenciação. A produção de queratina e lipídeos intercelulares acontecem nesta camada. Na medida em que as células se tornam queratinizadas, se movem para superfície e substituem as células soltas no estrato córneo. 1. Camada Córnea É a camada superior, mais externa da pele. Esta camada tem este nome por ter células semelhantes a escamas, que são constituídas por uma proteína fibrilar que fornece elasticidade e proteção a pele chamada queratina e chama- das de queratinócitos que constituem 95% da epiderme. No estrato córneo, os queratinócitos endurecem e se tornam corneócitos, as células protetoras. Constituído de células achatadas eosinófilas sem núcleo (mortas). 5. Camada Basal ou Germinativa É a camada mais próxima a derme, a "camada viva" da epiderme. Constituída de células basais, tem alta atividade mitótica – onde as células estão se dividindo muito. Tem células tronco em grande quantidade – a partir delas todas as outras camadas vão ser formadas e renovadas. quando as células se dividem, elas migram até a superfície e se tornam fortes e protetoras. Aqui encontram-se os melanócitos. 4. Camada Espinhosa É uma camada mais espessa – que tem menor quantidade de células tronco. As células continuam se dividindo e mudando de formato. Os desmossomos parecem um "botão de pressão" que gruda uma célula com a outra- que dá a coesão celular. Aqui também se encontram as células imunes, que protegem o corpo contra infecções, identifi- cando o antígeno. 2. Camada Lúcida É a camada transparente sob o estrato córneo. Aqui encontram-se células anucleadas, sem núcleo – ou seja, ela já está passando por um processo de morte e está se trans- formando em queratina. Estão presentes na pele sem folículos pilosos (pele glabra). É mais espessa, recobre a palma das mãos e planta dos pés O pH ideal da pele na maior parte do rosto e corpo encontra-se entre 4,7 e 5,75. Um pH de 7 (a da água pura) é considerado neutro. Qualquer valor abaixo é ácido e acima é alcalino, assim o pH natural da pele é ligeiramente ácido. Este pH levemente ácido é criado pelo manto ácido da pele, a parte de água do filme hidrolipídico que protege as camadas externas da pele. O pH da pele varia de acordo com ambos os géneros e onde está situado no corpo. O pH também oscila em diferentes fases da vida. O manto ácido é essencial para a barreira protetora da pele. Neutraliza agressores à base de alcalinos (tais como os tensioactivos abrasivos), inibe o crescimento de bactérias, restaura e mantém o ambiente ácido ideal para a flora natural da pele prosperar. Se o pH da pele sobe para alcalino, o seu equilíbrio natural é perturbado. Os lipídios epidérmicos essenciais não podem ser sintetizados e a pele perde água e seca. Nesta condição, a camada exterior da pele (ou epiderme) já não é capaz de funcionar como uma barreira de proteção. Quando a função de barreira da pele é comprometida pode tornar-se seca, sensível ou com hipersensibilidade. É susceptível a infecções, doenças, tais como a dermatite atópica e condições, tais como rosácea, e a sua capacidade de proteger o corpo fica comprometida. Quando envelhecemos, esse potencial se torna cada vez mais neutro, o que deixa a pele suscetível ao crescimento de bactérias e surgimento de rugas, flacidez e de manchas. Vale lembrar que o excesso de cosméticos e de maquiagem também alteram o pH da pele. Ácido Alcalino SOBRE O PH DA PELE DERME Camada Papilar: Conecta a derme a epiderme, fazendo a junção de ambas. O tecido é conjunvo frouxo. Os receptores do toque, vasos sanguíneos e capilares estão localizados aqui. Aqui encontram-se as papilas dérmicas, membranas conectadas à epiderme, importantes para a vascular- ização da epiderme. A função da derme papilar é favorecer a transferência de nutrientes. Camada Reticular: É a camada mais pro- funda da derme. O tecido é conjunvo denso não modelado. É constuída da base dos folículos pilosos, glândulas, vasos sanguí- neos e linfácos, terminações nervosas, colágeno e elasna. Fornece oxigênio e nutrientes para a pele. Os fibroblastos, responsáveis pela produção de colágeno e elasna, representam 70% da derme. A Derme nossa tela viva, conhecido como tecido conjunvo fica abaixo da epiderme. É quase 25 vezes mais grossa do que a epiderme e tem duas camadas: papilar e recular. É responsável por dar suporte e nutrir a epiderme. A derme é constuída por tecidos conjunvos compostos por proteína de colágeno e fibras de elasna. Contém vasos linfácos e sanguíneos, que fornecem a nutrição dentro da pele. Na derme encontram-se os vasos capilares, glândulas sebáceas e sudoríparas, nervos, receptores adicionais e músculos eretores dos pelos. MELANÓCITOS TIPOS DE MANCHAS (HIPERCROMIAS) Os melanócitos são células que se localizam entre os queranócitos da camada basal da epiderme. O número médio de melanócitos é de 2000 a 2500 por milímetro quadrado nas áreas cobertas, inde- pendentemente da cor da pele do indivíduo. Nos indivíduos de pele mais escura o que muda é a quandade e a distribuição de melanossomas (orga- nelas celulares que contém o pigmento), não o número de melanócitos. Os melanócitos produzem a melanina dentro dos melanossomas que são injetados nos queranócitos. Em menor grau, principalmente em processos inflamatórios, a melanina chega a derme onde é fagocitada por macrófagos. A produção de melani- na e sua transferência são diretamente afetadas por hormônios e pela luz ultraviol ta. CERATOSE ACTÍNICA Conforme você envelhece, pode começar a notar manchas ásperas e escamosas nas mãos, nos braços ou no rosto. Essas manchas são chamadas de ceratosesacnicas, ou queratosesacnicas, mas são comumente conhecidas como manchas solares ou manchas da idade. A ceratoseacnica causa lesões na camada externa da pele, devido à exposição excessiva aos raios ultravioletas da luz solar. Eles também são oinício do câncer de pele, que aparece com mais frequên- cia depois dos 40 anos. Em algumas áreas onde o clima é ameno o ano todo, essas lesões aparecem em pessoas muito mais jovens. A ceratoseacnica, ou queratoseacnica, geralmente se desenvolve em áreas que foram danificadas por anos de exposição ao sol. Ela se forma quando você tem quer toseacnica, que é uma condição da pele muito comum. Pessoas com pele clara, cabelos loiros ou ruivos e olhos azuis ou verdes correm maior risco de desenvolver essas rugas escamosas ou ceratoses. Uma possível queimadura solar também aumenta o risco. Se não forem tratados, podem evoluir para uma forma mais grave de câncer de pele, embora isso seja incomum. FITOFOTODERMATOSE A fitofotodermatose ocorre pelo contato de determinadas substâncias, principalmente de algumas frutas cítricas e exposição solar, promovendo um processo inflamatório, causando manchas escuras e até queimaduras na pele. O suco do limão na pele quando você está exposto ao sol, causa manchas. Isso acontece devido a uma substância presente na fruta – e em outros alimentos de corverde – chamada Bergapteno, que é absorvida pela pele. Ao entrar no organismo, essa substância absorve uma grande quandade de radiação solar, o que provoca inflamações na pele, que são as man- chas. As manchas da fitofotodermatose ocorrem geralmente nas primeiras 24 horas após o contato, inicialmente elas são avermelhadas como uma queimadura e, posteriormente as manchas ficam escuras. A mancha pode arder e coçar, a reação pode ser mais intensa causan- do bolhas. As manchas escuras podem demorar semanas ou meses para desaparecer. Essas manchas ocorrem mais no dorso das mãos, colo e lábios. O limão, a tangerina, a laranja, a mexerica, o morango e o figo são as frutas que mais frequentemente levam a este quadro. Mas também a arruda, a cenoura, o aipo, a salsinha, o coentro e erva-doce são outras plantas que também podem causar a fitofotodermatose. Perfumes, cosmécos e algumas medicações orais, também podem promover a fitofotodermatose. HIPERCROMIA PÓS INFLAMATÓRIA Essas manchas (discromias) são sequelas de algum esmulo ou processo inflamatório, são adquiridas após uma injúria cutânea, como por exemplo, acne, picada de insetos, reações alérgi- cas, infecção bacteriana, queimaduras... TIPOS DE MELASMA O melasma pode ser classificado nos seguintes tipos: Epidérmico: o depósito de melanina concentra-se na epiderme, camadaprotetora e superficial da pele, em contato direto com o mundo exterior; Dérmico: a mancha de melanina ange a derme, camada intermediária da pele,localizada entre a epiderme a e hipoderme e composta por diversos tecidos comdiferentes funções; Misto: quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme. É uma hiperpigmentação da pele, decorrente da produção aumentada demelanina. O transtorno resulta na formação de manchas castanhoescuras com limites bem demarcados, mas com formato irregular. Embora se localizem preferencialmente na face (na região das maçãs do rosto, da testa, do lábio superior, no queixo, das têmporas enariz) as lesões também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. A formação dessas áreas escurecidas no rosto exerce impacto negavo sobre a autoesma e aqualidade de vida dos portadores do transtorno. Não é incomum o aspecto anestéco das lesões servir de entrave para os relacionamentos sociais e afevos. A alteração na aparência da pele chega a interferir no desempenho profissional e a pessoa acaba se afastando dos ambientes que antes frequentava e fugindo dos amigos. MELASMA Melasma não tem cura, tem controle! Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado prin- cipalmente à exposição solar. Também está relacionado com o uso de anticoncepcionais, fatores hormonais, predisposição genética, algumas doenças (ex: hepatopatias) e à gravidez. A maior parte das pessoas com melasma possui um histórico de exposição diária ou intermi- tente ao sol, além disso o calor e a luz visível são fatores subjacentes. É mais comum em mulheres, aproximadamente 90% dos casos. Fototipos mais altos tem mais probabilidade de apresentar a doença. São diversos os fatores que podem desencadear o surgimento do melasma, dentre eles: -Exposição a radiação -Exposição a altas temperaturas -Alteração hormonal. -Cosméticos não indicados -Microagulhamento -Emocional -Genético O Melasma são manchas SIMÉTRICAS geralmente. É uma hiperpigmentação adquirida que aparece em áreas expostas ao sol. Melasma é o surgimento de manchas escuras na pele, que normalmente aparecem no rosto, mas pode ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. É um dos problemas de pele mais comum entre as mulheres em idade fértil (3ª queixa mais comum em consultórios dermatológicos), porém também pode afetar os homens. Quando surgem na gravidez, as manchas são chamadas de CLOASMA. EFÉLIDES (SARDAS) Popularmente chamadas de sardas, são manchas genéti- camente determinadas por melanócitos no período ainda gestacional do feto. Para serem consideras enquanto efélides, essas hiperpigmentações carregam necessariamente hereditariedade. Sua evolução é progressiva, pois se localizam principalmente nos locais da pele mais angidos por queimaduras solares, como a face, ombros e colo. São manchas arredondadas ou geométricas de cor castanhas ou marrons. São carac- teríscas de peles claras (fotopo I e II) e ruivas. MELANOSE SENIL Popularmente chamada assim porque costuma aparecer após a quarta década de vida. Na verdade, estas man- chas não são provocadas pela idade e sim pelo dano causado à pele pelo sol ao longo dos anos. Este dano induz ao aumento do número de melanócitos (célula que produz o pigmento que dá cor à pele, localizados na camada basal da epiderme) e da sua avidade, produzindo mais melanina e escurecendo a pele. CLOASMA O cloasma, também conhecido como cloasma gravídico ou simplesmente melasma de gravidez, corresponde a manchas escuras que surgem na pele durante a gravidez, principalmente na testa, no lábio superior e no nariz. Pode desaparecer após a gravidez, clarear ou perman- ecer intenso. FOTOTIPO DE PELE CLASIFICAÇÃO DE FITZPATRICK Pele Normal Pele ideal, espessura mediana, secreção equilibrada, com eficiente peculiar hidro lipídica, tônus e elascidade uniformes, supercie lisa e aveludada, brilho normal e ósos não perceptiveis. Aspecto aveludado, brilho e macies natural, não apresenta rugas, mantém pH equilibrado e muito elásco. Pele Alipca (Seca) Pouca produção sebácea, opaca, sem brilho e desidratada, espessura é bem fina, os óso diminutos, aspecto farináceo, pouco elásca, tem rugas finas e tendência ao envelhecimento precoce. Este po de pele pode ocorrer sensibilidade em alguns casos, poderá apresentar vasos rompidos. Pele Lípca (Oleosa) Folículos dilatados, granulações expeças, parda e elásca. Apresenta luminosidade devido a oleosidade e produção excessiva de sebo. Em alguns casos a oleosidade pode causar acnes, milliuns e cravos pretos. Espessura aumentada, engrossada, com acentuação dos sulcos de expressão. Pele Mista (Oleosa e Seca) Pele muito frequente. Sua zona central tem caracteríscas de pele oleosa e as partes laterais tem caracteríscas mais de pele alípca. Oleosa na zona "T" e seca no restante do rosto. TIPOS DE PELE Fotoexposição A fotoexposição é tão importante para o desenvolvimento do Melasma que histologicamente ele é caracterizado pela presença de elastose solar, ruptura da membrana basal, aumento da vascularização e da contagem de mastócitos, o que indica fortemente que o Melasma também deve ser encarado como consequência do fotoenvelhecimento. Sabemos que a exposição aguda ao sol pode desencadear piora ou recidiva do Melasma. Já a exposição crônica, especialmente de UVA e luz visível que penetram mais profundamente na pele, pode afetar cronicamente a membrana basal e derme induzindo, em pessoas geneticamente predispostas, a hiperpigmentação do Melasma. Isso acontece porque a luz ultravioleta estimula os melanócitos a secretarem melanina. Proteger-se adequadamente do sol é a principal ferramenta de prevenção contra o Melasma. Mesmo em dias chuvosos ou nublados é importante usar protetor solar com FPS mínimo de 50, preferencialmente físico, e que cubra completamente as manchas. O espectro solar que atinge a superfície da terra é formado predominantemente por radiações ultravioletas (100 a 400nm), visíveis (400 a 800nm) e infravermelhas (acima de 800nm). Essas radiações são percebidas por nós de diferentes formas: a radiação infravermelha é percebida sob a forma de calor, a luz visível através das diferentes cores detectadas pela nossa visão e a radiação ultravioleta através de reações fotoquímicas que podem estimular a produção de melanina manifestada sob a forma de bronzeamento da pele, ou pode levar desde a produção de simples inflamações até graves queimaduras. Também, podem provocar alterações no DNA das células e câncer de pele. As luzes artificiais que emitem a chamada luz visível (lâmpadas, tela do computador, celular, tablets e outros eletrônicos)também provocam a hiperpigmentação da pele, por isso, é essencial escolher um protetor solar que seja principalmente físico, ou seja, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco. A patogenia do Melasma ainda não está completamente esclarecida, embora seja aceita a existência de alguns fatores desencadeantes, como exposição solar, gravidez, alterações de hormônios sexuais, processos inflamatórios da pele, uso de cosméticos, esteroides e drogas fotossensibilizantes, além da evidente predisposição genética, visto que grande parte dos portadores relatam ter algum parente próximo com o distúrbio. FATORES DESENCADEANTES DO MELASMA Radiação U.V. C Já a radiação UVC é totalmente absorvida pelo oxigênio e o ozônio da atmosfera, não angin- do os seres humanos na supercie do planeta. Essa radiação é altamente penetrante e da nosa a saúde , e os seres humanos teriam sérios problemas se ela angisse a superc ie terrestre. Por este movo, é muito importante proteger a camada de ozônio, para evitar que estes raios cheguem à supercie da Terra. UV é a sigla para ultravioleta, que é um tipo de radiação eletromagnéca. Assim, UVA, UVB e UVC são diferentes tipos de raios ultravioleta e que são transmitidos a partir do Sol. A exposição prolongada aos raios ultravioletas é bastante prejudicial ao ser humano, poden- do ser responsáveis por diversos males, entre eles o câncer de pele, por exemplo Esses raios são invisíveis, mas estão presentes em todas as épocas do ano,seja no verão ou inverno (com maior incidência nas estações mais quentes). Para se prevenir da radiação énecessário seguir algumas recomendações básicas, como: Usar protetor solar diariamente, não ficar exposto ao sol entre as 10h da manhã e as 16h da tarde, utilizar protetor solar com fator de proteção elevado - FPS (acima de 60 FPS), princi- palmente em pessoas com pele clara e crianças. Radiação U.V. A A radiação UVA está presente durante todo o ano, angindo a pele humana quase que da mesma forma, tanto no inverno como no verão. Porém, a radiação UVA é mais intensa antes das 10h da manhã e depois das 16h da tarde. Os raios UVA penetram profundamente na pele e são os principais responsáveis pelo envelhecimento das células da epiderme. Essa radiação também tem uma participação em alergias, e predispõe a pele ao surgimento do câncer. No entanto, os raios UVA também são os responsáveis por garantir o bronzeado na pele, quando esta é exposta moderadamente ao sol. Os raios UVA ainda estão presentes nas câmaras de bronzeamento artificial,inclusive em doses mais altas do que a radiação solar em lâmpadas, notbooks, tvs e celulares. Radiação U.V. B A radiação UVB é parcialmente absorvida pela camada atmosférica da Terra, sendo o restante dos raios, que conseguem ultrapassar essa barreira, nocivos ao organismo humano. A radiação UVB é mais intensa durante o verão, devido as elevadas temperaturas, predomi- nantemente entre a s 10h. da manhã e às 16h. da tarde. Esta radiação penetra superficial- mente a pele e é a responsável pelas queimaduras provocadas pelo sol. Responsável pelo bronzeamento onde bate e queima não penetra na pele. Tipos de Radiação Calor Poluição Gravidez e Anticoncepcionais Orais A radiação infravermelha é percebida na sensação de calor e representa quase a metade da radiação solar que chega à Terra. O calor também tem consequências negativas para pacientes com Melasma. Ele provoca fotoenvelhecimento, alterações no DNA das células e aumenta os radicais livres na pele. Portanto, pacientes com Melasma devem evitar o vapor quente que sai das panelas durante a preparação das refeições e altas temperaturas em secadores de cabelo, por exemplo. Hormônios sexuais como estrogênio e progesterona também estão relacionados ao aparecimento do melasma. Os estrogênios atuam nos receptores nucleares nos melanócitos, induzindo a síntese de melanina. Na gravidez, principalmente no terceiro trimestre, há estímulo para a melanogênese, e os níveis aumentados de hormônios placentários, ovarianos e hipofisários podem justificar o Melasma associado à gravidez. Elevações do hormônio estimulante dos melanócitos (MSH), estrogênio e progesterona levam ao aumento da transcrição da tirosinase e dopacromo tautomerase, que podem estar envolvidas no desenvolvimento da hiperpigmentação nesta fase. Vale lembrar que as manchas que tiveram origem nessa fase da vida podem não sumir com o parto. A exposição diária à poluição promove um expressivo aumento do estresse oxidativo da pele, resultando em alteração da microbiota de proteção e aumento da inflamação sobre os queratinócitos, bem como a inflamação dos melanócitos, incentivando a sua ativação. Esse gatilho leva à síntese exagerada de melanina, causando áreas de hiperpigmentação na pele. Rotina de Skincare Rotina Básica de Skincare para Pele com Melasma Manhã: Passo 1: Limpeza (usar um sabonete Syndet); Passo 2: Hidratação; Passo 3: Antioxidante tópico e/ou despigmentante diurno; Passo 4: Protetor solar com cor; Passo 5: Maquiagem, se for o caso. Noite: Passo 1: Remover a maquiagem com um óleo de limpeza; Passo 2: Limpeza com sabonete Syndet Passo 3: Aplicar um creme de tratamento clareador noturno. Os chamados sabonetes Syndets são a melhor opção para pacientes em gerenciamento do Melasma, pois têm o pH mais próximo ao fisiológico, não causando desequilíbrios na função de barreira. A pele de pessoas com Melasma é caracterizada por integridade do estrato córneo prejudicada e taxa de recuperação da barreira retardada. Por isso, além do cuidado com a escolha do sabonete que não agrida ainda mais essa pele, é importante escolher um hidratante que funcione repondo e impedindo a perda de água, bem como, proteger a função de barreira da pele evitando inflamação e irritação. Alterações no pH são relatadas como tendo um papel na irritação e inflamação da pele e, quando se trata de Melasma, uma pele calma, sem sinais de inflamação é sempre o que desejamos. Portanto, atente-se para os cosméticos usados por suas pacientes e o papel deles na alteração do pH da pele. Sempre que necessário prescreva formulações personalizadas para a rotina de cuidados com a pele. Indique hidratantes suaves com ácido hialurônico, glicerina, ceramidas, niacinamida, ureia em baixas concentrações, vitamina E e com uma base adequada para a pele da sua paciente. O pH fisiológico do estrato córneo é de 4,1 a 5,8. Essa faixa de pH fornece uma barreira antimicrobiana que previne a colonização por microrganismos indesejáveis. Além disso, fatores exógenos como detergentes, cosméticos tópicos podem influenciar o pH da pele. Limpeza - Sabonete Syndet Componentes Essenciais no Skincare para Gerenciamento do Melasma Hidratação diária Os principais antioxidantes tópicos são: Vitamina C, Vitamina E, Ácido Fítico, Resveratrol, Gluconolactona, Glutationa e Coenzima Q10. Além de todas essas propriedades citadas, o protetor solar para a pele com Melasma deve esconder as manchas e deve ser reaplicado pelo menos três vezes ao dia. Existem duas classes de protetores solares: orgânicos (protetores químicos) - que são assim chamados por apresentarem na sua composição moléculas orgânicas - e inorgânicos (protetores físicos) que tem na sua composição óxidos metálicos. Há ainda a mistura dos dois. No caso do protetor químico, a formulação recebe os raios de UVB e UVA e os transforma em calor. Já o protetor físico em vez de reagir quimicamente com a luz, faz a reflexão da mesma. A eficácia de um protetor solar é medida em função de seu fator de proteção solar (FPS) - o FPS é definido em função da radiação UVB causadora de eritemas -, que indica quantas vezes o tempo de exposição ao sol, sem o risco de eritema, pode ser aumentado com o uso do protetor. O melhor filtro para Melasma é o físico ou a combinação de filtro físico e químico de amplo espectro. O protetor físico é considerado a forma mais segura e eficaz para proteger a pele, pois apresentam baixopotencial de irritação, sendo inclusive, os protetores solares recomendados para uso infantil e pessoas com peles sensíveis, além de proteger também contra a luz visível. A pele humana está altamente exposta a fontes oxidativas externas e devido a sua alta carga de lipídios é particularmente vulnerável ao estresse oxidativo. Entre os inúmeros processos bioquímicos que ocorrem na pele, está a geração de radicais livres (espécies reativas de oxigênio (EROs) e azoto) . As espécies reativas de oxigênio são necessárias para os processos de sinalização biológica, mas, em excesso, , as EROs podem danificar biomoléculas. Há evidências claras de estresse oxidativo no Melasma. Daí vemos a importância da aplicação de produtos antioxidantes tópicos, principalmente em peles com Melasma. Protetor Solar Antioxidante Tópico Tudo sobre a Vitamina C Tantas opções de apresentação do mesmo ativo geram dúvida na hora da prescrição, por isso, listei algumas das formas mais modernas da vitamina C e suas principais características. Todas as formas apresentam os benefícios inerentes à vitamina C, diferindo, principalmente, na associação com outros ativos e tecnologias que favorecem sua estabilidade e permeação. O Ácido L-Ascórbico é a forma quimicamente ativa da vitamina C, que para a aplicação tópica é pouco estável, por ser hidrossolúvel e rapidamente se oxidar em contato com o ar, além de ter baixa permeação. Para solucionar esses problemas a indústria cosmética busca constantemente ampliar a ação desse ativo com a criação de novas formas de vitamina C. Vitamina C como despigmentante: A vitamina C tem ação despigmentante por interromper etapas da melanogênese, interagindo com íons de cobre nos sítios de ativação da tirosinase, inibindo sua ação e diminuindo a formação de melanina. A maioria dos danos celulares presentes no Melasma estão relacionadas à ação da radiação UV (danos ao DNA e membranas das células, aumento de radicais livres e inflamação), por isso, a associação da vitamina C tópica no gerenciamento do Melasma é recomendada, visto que ela tem forte ação antioxidante, anti-inflamatória e ainda atua diretamente na melanogênese. Vitamina C como anti-aging: A aplicação tópica de vitamina C induz a síntese de colágeno tipo I e III, atuando na remodelação e manutenção da matriz extracelular dérmica prevenindo o envelhecimento da pele. Além disso, as suas outras funções também protegem a pele dos efeitos do envelhecimento. Vitamina C como anti-Inflamatório: A vitamina C inibe o NF-kB ( fator de transcrição nuclear kappa B), responsável pela ativação de diversas citocinas pró-inflamatórias como TNF- α (fator de necrose tumoral Alfa) e as interleucinas IL1, IL6 e IL8. Vitamina C como fotoprotetor: A vitamina C é igualmente efetiva contra os raios UVB e UVA, essa ação fotoprotetora se dá por ela conseguir neutralizar os radicais livres gerados pela ação da radiação UV. Esses radicais livres desencadeiam cascatas de reações que causam danos às células, como alterações químicas diretas ao DNA celular, à membrana celular e as proteínas como o colágeno e a elastina. Viu só quantos benefícios a vitamina C tem para a saúde e beleza da pele? Não é à toa que esse é o ativo mais prescrito no mundo inteiro! Você verá adiante as mais relevantes formas de vitamina C disponíveis no mercado, mas vale dizer que não há estudos comparado efetivamente a eficácia de cada forma da vitamina C, portanto, o critério de escolha geralmente é pessoal ou relacionado ao custo (sim, há enorme variação entre o custo das várias formas). Então, vamos conhecer diferentes opções para prescrição desse ativo tão versátil e importante para o gerenciamento do Melasma! Concentração usual: 1% a 5% Éster-C tópico concentrado é um antioxidante e antienvelhecimento, que combina a eficiência do Éster-C Ascorbato de cálcio e a tecnologia de seus metabólitos ativos. Agora é possível adicionar altas concentrações de vitamina C em cremes, loções, filtros solares e produtos de cuidado da pele e lábios, sem deparar com oxidações e escurecimentos indesejáveis. Éster-C Tópico Concentrado é uma forma não ácida de vitamina C dissolvida em meio neutro que retém mais de 90% de ácido ascórbico ativo no frasco original por 2 anos. ÉSTER C Diferentes Formas da Vitamina C Concentração usual: 1% a 5% Esta é uma das formas estabilizadas de vitamina C. Possui um grupo etil que forma um éter com o grupo 3-hidroxi do ácido ascórbico. Concentração usual: 1% a 10% Trata-se de uma forma de vitamina C encapsulada em colágeno e sulfato de condroitina garantido maior estabilidade e solubilidade com sistema de liberação prolongada, isso torna o ácido ascórbico mais biodisponível e presente por mais tempo nas camadas mais profundas da pele. Concentração usual: 2% a 6% É o ácido ascórbico puro vetorizado com silício orgânico. O ácido ascórbico tem ação na neutralização dos radicais livres, enquanto o silício orgânico protege as membranas celulares dos ataques de radicais livres. O Ascorbilane C atua na inibição da melanogênese por meio da ação antitirosinase inibindo a formação da melanina. Concentração usual: 1% a 10% Essa forma contém vitamina C e Niacinamida microencapsuladas. A microencapsulação da vitamina C promove maior estabilidade e liberação gradual na pele proporcionando ação prolongada do ativo. A Niacinamida potencializa a ação antioxidante e clareadora. Concentração usual: 0,1% a 5% Essa é a vitamina C estabilizada com glicose. Esta combinação permite que os benefícios da vitamina C sejam convenientes e efetivamente utilizados em produtos cosméticos. Quando os cremes e loções contendo AA2Gsão aplicados à pele, uma enzima presente na pele, a alfa-glicosidase, age no AA2G e libera gradualmente a vitamina C. A glicose também protege a vitamina C das altas temperaturas, do pH, dos íons metálicos, da luz e de outros mecanismos da degradação. AA2G ACID C ASCORBOSILANE C ACTIVESPHERES VIT C PMG DERMASPHERES FAGRON C Concentração usual: 1% a 5% A forma mais estável da vitamina C potencializada com fator de crescimento insulínico. É estabilizada em nanolipossoma, este arranjo permite a estabilidade de NANOFACTOR C na maioria dos veículos dermocosméticos. Concentração usual: 20% É uma emulsão estável pronta para uso com 20% de ácido ascórbico Pode ser usado como anti-inflamatório, fotoprotetor, despigmentante e antiaging. A Estabilize C é estável e não sofre oxidação, mantendo-se estável durante todo o período de validade Concentração usual: 3% Trata-se de uma tecnologia de encapsulamento da vitamina C que aumenta a capacidade de armazenamento das camadas superiores da pele aumenta em cerca de 190% quando comparada com a forma não encapsulada. Concentração usual: 0,5% a 10% É uma vitamina C não iônica, cuja molécula foi desenvolvida no Japão e é considerada a mais pura e estável do mundo. Essa molécula assegura uma vitamina C 100% estabilizada com um marcador de 48% de ácido ascórbico. Possui um grupamento glicerila - o que confere uma potente capacidade umectante e hidratante - e ácido caprílico que tem atividade anti-bacteriana. Concentração usual: 0,5% a 10% Consiste em um blend de ativos encapsulados em nanopartículas lipídicas que asseguram a estabilidade e alta permeação cutânea, além de liberação enzimática da substância garantindo a ação do produto somente ao atingir a derme, conferindo assim, uma ação profunda. Por ter liberação prolongada, o ativo libera cerca de 80% do seu conteúdo no decorrer de 8 horas após a aplicação do produto. Os ativos no blend atuam de forma sinérgica no tratamento e prevenção dos processos de envelhecimento cutâneo, promovendo firmeza e uniformização da coloração da pele. ESTABILIZE C LUMINECENCE NANOFACTOR C MARINE JUVENIUM NANOVETOR VITAMINA C Concentração usual: 0,5% a 5% É um sal de sódio derivado do éster monofosfato do ácido ascórbico. Este sal, ao contrário do ácido ascórbico (vitamina C), é estávelem soluções aquosas a um pH perto de 6.5 e possui, no mínimo, 45% de vitamina C que é convertida em ácido ascórbico livre na pele. Concentração usual: 1% a 3% Possui uma tecnologia que engloba microesferas dentro de uma macroesfera de colágeno marinho, recoberta por uma película de GAGs. Concentração usual: 3% a 10% É uma vitamina C multifuncional altamente estável na forma de um éster, o tetraisopalmitato de ascorbila, que apresenta estabilidade ao calor, suportando temperaturas superiores a 200ºC, lipossolubilidade e também uma excelente absorção cutânea. Concentração usual: 1% a 3% Consiste em nanocápsulas com capacidade de penetrar profundamente as camadas da pele, potencializando sua ação e com sistema de liberação controlada. Concentração usual: 2% a 5% É um éster sintético da vitamina C que apresenta caráter lipofílico, alta estabilidade e capacidade de ultrapassar a barreira epitelial da pele, sendo uma alternativa mais estável e adequada para o uso tópico. Pode ser utilizado isoladamente ou em associação com o alfa-tocoferol, para estabilizar formulações oleosas e proteger ativos sensíveis a oxidação. Concentração usual: 1% a 3% É um derivado de Vitamina C hidrossolúvel que possui alta estabilidade à oxidação, proporciona uma incorporação estável em formulações cosméticas, além de rápida absorção através da pele, no qual libera a Vitamina C inteira. VC-PMG STAY C 50 NIKKOL VC-IP PALMITATO DE ASCORBILA TALASPHERES DE VITAMINA C ULTRADERME NANOVITAMINA C Hidroquinona: vilã ou aliada? O efeito rápido no clareamento das manchas é geralmente o que motiva muitos profissionais a prescrever a hidroquinona como tratamento de primeira linha. Esse também é o que motiva muitas mulheres a comprarem esse medicamento sem prescrição e usar indiscriminadamente sem orientação por anos com consequências devastadoras para a pele e autoestima. A Hidroquinona é considerada um despigmentante padrão-ouro. Sua ação se dá através da inibição da tirosinase, impedindo a conversão da Dopa em melanina e da sua toxicidade para os melanócitos, o que causa diminuição da quantidade de melanócitos. Sua citotoxicidade está relacionada com a inibição da síntese de DNA e RNA, alteração da formação do melanossoma e supressão metabólica do melanócito. Além disso, o uso da hidroquinona em altas concentrações, áreas extensas e tempo prolongado de tratamento podem ocasionar efeitos adversos indesejáveis. Dentre as principais complicações com a hidroquinona, podemos destacar a ocronose exógena, a repigmentação anormal da pele, a dermatite de contato irritativa (com risco de hiperpigmentação pós-inflamatória) e áreas com hipopigmentação irreversível. Concentrações de 2% a 4% são consideradas mais seguras e o tratamento não deve passar de 6 meses. Não é raro receber pacientes com uso contínuo de hidroquinona e, para evitar o risco de efeito rebote, você deve orientar a descontinuação progressiva desse ativo (alguns profissionais chamam de "desmame"). Porém, esse desmame não pode ser igual para todas as pacientes, pois precisamos levar em consideração o tempo de uso. Veja dois exemplos de protocolo para a descontinuação da hidroquinona: SE A PACIENTE USA HIDROQUINONA DIARIAMENTE HÁ MAIS DE 6 MESES: 1º mês: intercalar o uso da hidroquinona com um despigmentante prescrito por você por 30 dias. Exemplo: Segunda: hidroquinona; terça: despigmentante prescrito; quarta: hidroquinona; quinta: despigmentante prescrito.... 2º mês: usar hidroquinona apenas 1 vez por semana. Nos outros dias usar o despigmentante prescrito. SE A PACIENTE USA HIDROQUINONA 2 VEZES POR SEMANA: 2º mês: usar somente o despigmentante prescrito diariamente. 3º mês em diante: não usa mais a hidroquinona, somente o despigmentante prescrito. O período e frequência de uso da hidroquinona pelas suas pacientes provavelmente será diferente desses, mas o que você precisa entender é que não podemos suspender o uso de forma abrupta e ela deve ser aos poucos substituída por um despigmentante mais seguro. 1º mês: nos primeiros 15 dias ela vai usar a hidroquinona apenas uma vez por semana. Nos 15 dias seguintes: vai continuar usando a hidroquinona uma vez por semana e vai usar o despigmentante prescrito em todos os outros dias. Como Gerenciar o Melasma Os tratamentos combinados apresentaram os melhores resultados quando comparados a tratamentos isolados. A escolha do tratamento deve ser feita após o exame da lâmpada de Wood, para avaliar em que camada há maior concentração de melanina acumulada e assim escolher a abordagem mais adequada. As peles mais escuras (fototipos tipos IV a VI) exigem maior cuidado e são especialmente difíceis de tratar devido ao aumento do risco de hiperpigmentação pós- inflamatória (HPI). A hipercromia observada no Melasma é o que, de fato, incomoda sua paciente, mas ela é apenas o sintoma visível de alterações muito complexas que estão ocorrendo na pele. E é exatamente por isso que a abordagem de sucesso na luta contra o Melasma precisa ser multifuncional, visto que muitos são os fatores envolvidos na formação da mancha. Sendo assim, no gerenciamento do Melasma a escolha de terapias combinadas é sempre preferível à terapias isoladas e deve envolver: O Melasma é uma condição crônica com altas taxas de recorrência, cujo manejo terapêutico é desafiador. Nenhum tratamento isolado tem resultado eficaz e duradouro. Os casos mais desafiadores exigem uma abordagem multifuncional, embora as taxas de recorrência permanecem altas em todos as opções de tratamento. Fotoproteção Inibição da Atividade da Tirosinase Remoção da Melanina das Camadas Superficiais Vimos que os depósitos epidérmicos de melanina são os mais fáceis de serem eliminados e para isso podemos fazer uso de peelings químicos, enzimáticos e microdermoabrasão. Sempre associando com despigmentantes tópicos no home care. Esse é princípio básico para o gerenciamento Melasma: conscientizar a paciente sobre a importância do uso correto e contínuo do protetor solar. A não utilização de protetor solar ou seu uso inadequado pode inviabilizar todo o tratamento e sua paciente precisar arcar com essa responsabilidade. Várias são as abordagens que podemos usar para tratar o Melasma, mas todas incluem a exigência de fotoproteção de amplo espectro de proteção para radiação UV e luz visível! Isso mesmo, hoje sabemos que a luz visível também está envolvida na patogênese do Melasma e pode induzir alterações pigmentares semelhantes as causadas pela radiação UV em pacientes de pele mais escura. Vale dizer que não tem para onde correr, o uso de fotoprotetor só tem eficácia se for utilizado de maneira correta. O fator ideal de um protetor solar é no mínimo de FPS 50 para todos os tipos de pele e deve ser reaplicado a cada duas horas para uma proteção contínua, além disso, deve ser usado mesmo em dias nublados. Há ainda a preferência pelos protetores 100%, pois há estudos que mostram que eles diminuem as chances de recidivas do Melasma. Nessa fase do gerenciamento, você irá escolher ativos que tenham a função de bloquear a atividade da enzima tirosinase (exemplos de ativos com essa função: hidroquinona, retinóico, arbutin, extrato de alcaçuz, ácido kójico). Suplementação de Antioxidantes Reduzir a transferência de pigmento e aceleração do turnover epidérmico Fazemos isso através do uso de retinoides. Seja em formulações para uso tópico diário ou com peelings em consultório. Pessoas com Melasma precisam de suplementação antioxidante para ajudar a modular as reações inflamatórias e alto índice de radicais livres presentes na pele. Nutracêuticos e antioxidantes orais são parte essencial do gerenciamento do Melasma que deve englobar abordagens que ajam em pelo menos três dos princípios citados anteriormente. OPÇÕES DE TRATAMENTOS Tratamento Sistêmico 1. A prescrição de ácido tranexâmico oral: Ácido tranexâmico 250mg Excipiente qsp 1 cápsula Posologia: 1 cápsula 2 vezes ao dia. 2.Suplementação com nutracêuticos e antioxidantes orais. O tratamento sistêmico para Gerenciamento do Melasma envolve: O ácido tranexâmico é contraindicado para pacientes com hemofilia, com coagulação intravascular, vasculopatia oclusiva aguda, pré-disposição à trombose e alérgicos. Os efeitos colaterais da terapia oral com ácido tranexâmico em geral são considerados raros e transitórios e incluem distensão abdominal, zumbido, dor de cabeça, irregularidades menstruais e, raramente, trombose venosa profunda. Vale ressaltar mais uma vez: antes de iniciar a terapia oral com ácido tranexâmico é preciso avaliar o histórico pessoal e familiar de doença tromboembólica, acidente vascular cerebral e doença cardíaca nas suas pacientes. Como dito anteriormente, a pela com Melasma está em constante processo inflamatórios e tem altos níveis de radicais livres e uma das estratégias para amenizar tal situação é com a suplementação de ativos antioxidantes. Essa suplementação além de atuar contra os radicais livres e processo inflamatório, com uso prolongado oferece benefícios para o clareamento da pele. O ácido tranexâmico atua inibindo a via plasmina-plasminogênio. O aumento de plasmina nos queratinócitos leva ao aumento da produção de ácido araquidônico e produção de hormônio estimulante alfa-melanócitos (alfa-MSH). Assim, ao inibir a via da plasmina com uso do ácido tranexâmico, o resultado é a diminuição da melanogênese. Estudos sugerem que o efeito clareador geralmente é observado após 2 a 3 meses de uso. Importante: antes adotar o uso oral do tranexâmico, avaliar os riscos e efeitos colaterais sistêmicos desse ativo. Microagulhamento com Drug Delivery As contraindicações para o microagulhamento são: Infecção ativa como herpes no local ou outra infecção; Tendência à cicatrização com queloides; Gestação; Imunossupressão. Algumas opções já conceituadas para uso durante o Microagulhamento são: Ácido tranexâmico Vitamina C Plasma rico em plaquetas TGP-2 peptídeo Ácido Kójico Ácido glicólico Há ainda uma variação enorme de ativos despigmentantes e mesclas prontas que podem ser associadas nesse procedimento. O microagulhamento ajuda as terapias tópicas para o gerenciamento do Melasma. O procedimento deve ser realizado para melhorar a entrega de ativos que ajudam na despigmentação. O cuidado com a fotoproteção deve ser rigoroso no pós-procedimento. Além disso, deve-se atentar para não causar trauma excessivo durante o procedimento para evitar hiperpigmentação pós-inflamatória e potencial agravamento do Melasma. Protocolo para Microagulhamento: 2 a 8 sessões Intervalo: 21 dias Sugestão de anestésico tópico: Lidocaína 23% Benzocaína 2% Tetracaína 7% PP2 2% Creme transdérmico qsp 40g Aplicar pelo menos 30 minutos antes do procedimento. Potencializar o efeito coma oclusão com filme de PVC. Passo a passo do microagulhamaento: 1. Higienização da área a ser tratada com sabonete antisséptico; 2. Higienização com álcool 70% ou clorexidina; 3. Esfoliação (física, biológica ou mecânica); 4. Analgesia tópica, remover completamente todo o produto com água; 5. Microagulhamento em todas as direções; 6. Aplicação de ativos; 7. Hidratação com soro fisiológico em temperatura ambiente (também ajuda a remover o excesso de ativos e fluidos do procedimento); 8. Aplicar o protetor solar 100% físico (atenção: pós-imediato exige protetor 100% físico, pois não há risco de permeação. Protetores químicos podem ser usados após 24h). Peelings Químicos Contraindicações do peeling: Absolutas: Cicatrizes recentes; Período pós-operatório imediato de peelings profundos; Lesões ativas de herpes zoster, ou herpes simples. Processos carcinogênicos Qualquer alteração orgânica significativa Relativas: Peles altamente sensíveis; Presença de eritema proveniente de uso agressivo de outros ácidos; Esfoliante do tipo resorcina, ácido salicílico e outros; Eritema solar; Depilação com uso de cera quente; Uso de medicações irritantes nas 48h que antecedem o peeling. Os peelings são muitos usados no tratamento de Melasma e são geralmente associados com formulações para uso tópico. São muito eficientes para manchas epidérmicas (mais superficiais), porém tem poucos resultados para as manchas mais profundas. É preciso muito cuidado ao escolher o peeling correto para pacientes com fototipo alto, devido ao risco de HIP. Atente para o tipo de ácido, pH e concentração, bem como, faça um preparo adequado da pele antes de realizar o peeling. É importante ressaltar que sempre é um risco realizar peelings químicos em pacientes com Melasma. Quando não é realizado o preparo adequado da pele ou quando a agressão é muito intensa, há risco de hiperpigmentação pós-inflamatória e efeito rebote. O preparo da pele por 2 semanas antes do peeling, é um dos fundamentos mais importantes para que o resultado seja melhor e para evitar complicações. Chamamos de preparo da pele os procedimentos em consultório e domiciliares que antecedem a aplicação do peeling. Podem incluir sessões de: esfoliação química, física ou enzimática; hidratação e nutrição em consultório. E uso domiciliar de ácidos leves associados com ativos clareadores para promover o afinamento da pele, iniciar a resposta clareadora e fazer com que o peeling tenha uma penetração mais uniforme e o resultado final seja o melhor possível. Os demais, exigem maior cuidado. Didaticamente podemos entender da seguinte forma: Peelings que podem ser utilizados em todos os fototipos: Ácido Mandélico Ácido Salicílico Ácido Retinóico Polihidroxiácidos (Gluconolactona) Enzimáticos Outro aspecto importante a se observar antes da aplicação de um peeling é o fototipo da paciente. Fototipos mais altos exigem mais cuidados e apresentam algumas restrições à aplicação de certos ácidos. Normalmente, com a maioria dos peelings químicos para Melasma, pode haver vermelhidão e descamação da pele por até sete dias até que a pele renovada apareça. A pele nova é mais vulnerável aos danos dos raios UV do que antes do peeling, com alto risco das manchas retornarem rapidamente, possivelmente piores do que antes do tratamento se não houver cuidado. Além dos benefícios citados para o preparo da pele, ele também ajuda o profissional a entender como a pele irá reagir ao peeling - se durante o preparo da pele a mesma já aparentar eritema ou irritação é sinal que não está preparada para o peeling. O ideal é reforçar o uso de formulações com ação reparadoras só depois retornar o uso do pré- peeling e seguir todo o protocolo de tratamento. TIPOS DE ÁCIDOS 07 01 CÍTRICO 02 KÓJICO 03 FÍTICO 05 LÁTICO 06 GLÍCÓLICO 04 MANDÉLICO HIALURÔNICO Ácido Cítrico Alfa-hidroxiácido (AHA) encontrado tanto em plantas. Os AHA's agem na epiderme, já que não possuem capacidade de atuar de forma mais profunda. O cítrico é conhecido por estar presente em frutas cítricas, como o limão, laranja e maracujá. Auxilia a equilibrar o pH da pele, tem ação antioxidante e auxilia na esfoliação e renovação celular. Ácido Kójico Acido obtido atraves da fermentação do arroz, Tem ação despigmentante e dentre as principais vantagens do ácido kójico é que ele age inibindo a tirosinase com conseqüente diminuição da síntese de melanina. Ácido Fítico É um composto natural extraído de sementes vegetais antioxidantea, inibidor da melanogênese, sequestrante de cobre e ferro, bloqueando entao, a entrada de ferro e cobre na formação de melani- na. Ácido Mandélico Alfa-hidroxiácido derivado de amêndoas amargas. Acido considerado fraco porém muito eciente em sua função. Atua promovendo o turnover (estímulo da renovação da epiderme) Ácido Lático Alfa-hidroxiácido que atua como agente umectante, renovador celular e redutor da espessura da camada córnea. O ácido láctico é encontrado no leite. Ácido Glicólico O ácido glicólico é o mais popular dos Alfa-hidroxiácido e é encontrado naturalmente na cana- de-açú- car. É o que tem menor peso molecular, permitindoque penetre mais profundamente na pele e é um queridinho da estetica, conhecido por promover uma limpeza profunda da pele e intenso efeito reno- vador celular atraves da descamação principalmente. Ácido Hialurônico O ácido hialurônico tem esse nome mas é um SUPER HIDRATANTE. ELE tem capacidade de atrair água em até mil vezes o seu peso molecular. Encontramos o hialuronico naturalmente na nossa pele, mas a medida em que vamos envelhecendo, vemos sua produção diminuindo. E é nesse processo de diminuição da produção de Ácido Hialurônico que surgem as rugas e linhas de expressão e a pele vai perdendo sua rmeza, se tornando cada vez mais ácida. E é por isso que ele é amplamente utilizado em dermocosméticos, pois ele auxilia na retenção de água da pele e na produção de colágeno. Promove também uma ação antienvelhecimento, combatendo os sinais da idade. O ácido hialurônico pode ter pesos moleculares distintos. De forma geral, os de alto peso molecular (acima de 1000 kilodaltons) cam na superfície da pele, enquanto os de baixo peso molecular são capazes de penetrar as camadas da pele e até estimular a produção natural de ainda mais ácido hialurônico. Branco: quando ocorre uma vasodilatação intensa e atinge a derme Branco amarelado: quando ocorre a coagulação das proteínas dérmicas, com presença de edema. Branco acinzentado: quando atinge a derme média ou profunda Castanho: quando ocorre a coagulação dos vasos dérmicos Trata-se de uma precipitação das proteínas locais onde a pele torna-se branca (efer- vescente), acompanhada por ardor (que varia de leve a intenso). Ao perceber o sinal do frost deve-se remover imediatamente o ácido do local ulizando algodão embebido em água. Nessa remoção não se deve friccionar a região na tentava de remover a coloração esbran- quiçada, pois causará microlesões no tecido, o que pode gerar uma hiperpigmentação pós-in- amatória. A coloração da pele voltará ao normal em poucos minutos. Uma vez removido o ácido do local onde ocorreu o frost, as demais regiões podem perman- ecer com o produto. Em situações em que ocorrem vários frost, o ideal é remover o produto de toda a face, mesmo que o tempo de ação não tenha sido alcançado. Após o frost a pele apresentará intenso eritema, com ardência de leve a intensa e pode apre- sentar prurido. Se houver sessões a serem feitas, não realizar oprotocolo no local do frost. A pomada noturna pode e deve ser aplicados em cima do local do frost. IMPORTANTE TIPOS DE FROST Sugestões de Protocolos de Peelings Para Gerenciamento do Melasma Superficial Pós-peeling - reparador: Vitamina A 2% Óleo de framboesa 2% Fator de crescimento epidérmico 1% Base second skin qsp 30g. Posologia: aplicar pelo menos 3 vezes ao dia durante a primeira semana após o peeling. Pré-peeling - preparo da pele: Ácido pirúvico 5% Ácido azelaico 20% Pureskin DM 10% lytenol A 0,5% Cerasomosides 1% Gel creme qsp 30g Posologia: plicar a noite, remover pela manhã e sempre associar com uso de fotoprotetor. As fórmulas a seguir são sugestões que podem ser usadas para o preparo e regeneração da pele antes e após a realização de peelings em consultório. Avalie sempre se seria a melhor opção para sua paciente e faça as modificações que achar necessárias. Espuma de limpeza suave (limpeza diária): Ureia 12% K-noa 12% Renew zyme 5% Espuma de limpeza qsp 50 ml. Posologia Aplicar na face em movimentos circulares, deixar agir por 2 minutos, remover com água. Uso diurno e noturno. Formulações para Pré e Pós Peeling - Home Care Pré-peeling - preparo da pele: Pumpkim zyme 5% Renew zyme 5% Melatonina 1% Lytenol A 0,5% Alpha zen 2% Moleculare 0,3% LumineCense 1% Ácido siálico 0,3% Gel de natrosol qsp 30g. Aplicar nos locais desejados durante o dia antes do fotoprotetor e a noite. Pré-peeling - preparo da pele: Ácido salicílico 2% Ácido mandélico 10% Lyteol A 0,5% Phloretin 1% Ácido ferúlico 2,5% Pureskin 2% Dermaspheres C 4% Gel creme qsp 30g. Aplicar a noite antes de dormir, por pelo menos 15 dias antes do peeling e a partir do quarto dia após as sessões de peeling. No quarto dia pós-peeling reinicia com esta fórmula até a próxima sessão. Pré-peeling - preparo da pele: Renew zyme 5% Santé beaute 1% Ácido sialico 0,2% Lytenol A 0,5% Gel de lecigel qsp 30g. Modo de uso: aplicar na face em movimentos circulares, deixar agir por 2 minutos, remover com água e aplicar fotoprotetor. Uso diurno. Pré-peeling - preparo da pele: Ácido fitico 4% Iytenol A 0,5% POMC-BLOCK 2% Lumiskin 4% Physavie 0,5% Moleculare 0,3% Kawai kirei 0,3% Base dermatológica qsp 30g. Pós-peeling - reparador: MAgNut Sense 2% Vitamina A 3% Óleo de framboesa 2% FCE 1% Base second skin qsp 30g. Aplicar 2 vezes ao dia e sempre que necessário após as sessões de peeling. Pós-peeling - reparador: Vitamina A 3% Vitamina E 0,5% FCE epidérmico 1% Magnutsense 2% Physavie 0,5% VCIP 2% Base second skin qsp 20g. Aplicar 2 vezes ao dia e sempre que necessário, após as sessões de peeling. Fórmula para o peeling: Ácido mandélico 10% Qsp 30ml pH 3,5 Número de sessões: 4 a 10 Intervalo: 7 dias Fotoproteção: indicar uso de fotoprotetor 100% físico. PROCEDIMENTO EM CONSULTÓRIO: 1. Remover a maquiagem; 2. Higienizar a pele com Sabonete; 3. Desengordurar a pele. Deixar a pele totalmente seca. 4. Aplicar uma camada de ácido mandélico a 10% (pH 3,5), sobre a área do melasma, aguardar 5 minutos e após, passar o acido em toda a face; 5. Caso a pele apresente eritema importante ou FROST, retirar imediatamente com água e aplicar creme calmante ou anti-inflamatório sobre o frost (ex.: Berlison). Caso não haja nenhuma reação deixar na pele até 20 minutos. 6. Remover com água. 7. Aplicar uma formulação regeneradora e fotoprotetor. Peeling de Ácido Mandélico I Fórmula para o peeling: Ácido mandélico 35% Qsp 30ml pH 2,5 Número de sessões: 4 a 6 Intervalo: 21 dias Fotoproteção: indicar uso de fotoprotetor 100% físico. PROCEDIMENTO EM CONSULTÓRIO: 1. Remover a maquiagem; 2. Higienizar a pele com Sabonete; 3. Desengordurara a pele. Deixar a pele totalmente seca; 4. Aplicar uma camada rápida e uniforme de ácido mandélico a 35% e deixar de 2 a 5 minutos. Se não houver intercorrências, reaplicar mais uma camada e deixar de 2 a 5 minutos. Remover com água; 5. Caso a pele apresente eritema importante ou FROST, retirar imediatamente aplicar creme calmante ou anti-inflamatório sobre o frost. 6. Finalizar uma formulação regeneradora e fotoprotetor. Peeling de Ácido Mandélico II Fórmula para o peeling: Ácido retinóico 8% Qsp 30ml pH 3,0 Número de sessões: 4 a 6 Intervalo: 21 dias Orientações pós peeling de ácido retinóico: PROCEDIMENTO EM CONSULTÓRIO: 1. Remover a maquiagem; 2. Higienizar a pele com Sabonete; 3. Desengordurar a pele. Deixar a pele totalmente seca; 4. Aplicar uniformemente uma camada do ácido retinóico 5. Deixar na pele em torno de 6h a 8h. 6. Após, a paciente lava com água abundante e se precisar usar sabonete neutro (sem ácidos, pH fisiológico). Fotoproteção: indicar uso de fotoprotetor 100% físico. A pele sofre um ressecamento normal nos primeiros 4 dias, orientar para o uso de um creme hidratante. Não retirar as crostas de pele, deixar cair naturalmente. A pele fica sensibilizada e com leve coceira. Se na área do Melasma houver vermelhidão persistente, usar Berlison somente sobre a mancha por 3 dias. Peeling de Ácido Retinóico Número de sessões: 4 a 6 Intervalo: 21 dias Fórmulas para os peelings: Para o peeling de ácido retinóico: Ácido Retinóico 5% Qsp 30g pH 3,0 Para o peeling de ácido mandélico: Ácido mandélico 30% Qsp 30ml pH 2,5 PROCEDIMENTO EM CONSULTÓRIO: 1. Remover a maquiagem; 2. Higienizar a pele com Sabonete; 3. Desengordurara a pele. Deixar a pele totalmente seca; 4. Aplicar o peeling de ácido mandélico com pincel, deixar agir por 2 minutos e reavaliar, pode deixar agir por mais 5 minutos, neutralizar com bicarbonato de sódio a 5% e água;5. Secar os locais. 6. Aplicar o ácido retinóico: aplicar com a mão enluvada, massagear suavemente, não remover. O paciente remove em casa com água e sabonete neutro. . Peeling de Ácido Mandélico + Ácido Retinóico Número de sessões: 4 Intervalo: 15 dias Fórmula para o peeling: Peeling de ácido pirúvico 50%: Ácido pirúvico 50% PureSkin DM 40% DMSO 10% qsp 40 ml pH 2 PROCEDIMENTO EM CONSULTÓRIO: 1. Remover a maquiagem; 2. Higienizar a pele com Sabonete; 3. Desengordurara a pele. Deixar a pele totalmente seca; 4. Aplicar com gaze, deixar agir de 3 a 7 minutoss; 5. Neutralizar com bicarbonato de sódio 5% e água; 6. Secar os locais. 7. Finalizar uma formulação regeneradora e fotoprotetor. Peeling de Ácido Pirúvico Número de sessões: 4 Intervalo: 21 a 30 dias. Para o peeling de ácido retinoico 5%: Ácido Retinóico 5% Qsp 30g pH 3,0 Fórmulas para os peelings: Para o peeling de ácido pirúvico 50%: Ácido pirúvico 50% Pureskin DM 40% DMSO 10% qsp 40 ml PROCEDIMENTO EM CONSULTÓRIO: 1. Remover a maquiagem; 2. Higienizar a pele com Sabonete; 3. Desengordurara a pele. Deixar a pele totalmente seca; 4. Aplicar o peeling de ácido pirúvico com gaze, deixar agir de 3 a 7 minutos; 5. Neutralizar com bicarbonato de sódio 5% e água; 6. Secar os locais. 7. Aplicar o ácido retinóico: aplicar com a mão enluvada, massagear suavemente, não remover. O paciente remove em casa com água e sabonete neutro. Peeling de Ácido Pirúvico + Ácido Retinóico Número de sessões: 4 Intervalo:21 dias. Para o peeling de ATA 15%: ATA 15% Pureskin dm 5% Veículo qsp 30 ml. Fórmulas para os peelings: Para o peeling combinado: Ácido salicílico 17% Ácido láctico 17% Ácido cítrico 8% Pureskin DM 5% Álcool qsp 30 ml. Para o peeling de ácido retinóico: Ácido retinóico 5% Ácido pirúvico 10% Pureskin DM 5% Creme qsp 30g ATENÇÃO: este é um peeling mais agressivo, necessita que a pele esteja bem preparada (intacta, bem hidratada e nutrida) e a inflamação sistêmica bem controlada. PROCEDIMENTO EM CONSULTÓRIO: 1. Remover a maquiagem; 2. Higienizar a pele com Sabonete; 3. Desengordurar a pele. Deixar a pele totalmente seca; 4. Peeling combinado: aplicar com gaze, duas a três camadas, não remover; 5. Peeling de ATA 15%: aplicar nos locais desejados, 2 camadas, não remover. 6. Peeling de ácido retinóico: aplicar imediatamente após a última passada de ATA 15%, massagear suavemente, não remover, dar alta ao paciente com a orientação de remover após 4 a 6 horas com sabonete neutro. Peeling Triplo Número de sessões: 4 Intervalo:15 a 21 dias. Sugestão de fórmula para pós- peeling: Vitamina A 3% Vitamina E 0,5% Óleo de framboesa 2% FCE 1% Fator de crescimento beta3 2% Base second skin qsp 30g. Aplicar sempre que necessário. Pré-peeling para uso home care: Sugestão de fórmula para preparo da pele home care 1 (noturno): Cysteamine 5% Edta 0,2% Niacinamida Pc 4% N Acetil Glucosamina 3% Ácido Tranexâmico 2,5% Vcip 2% Desonida 0,05% Essência qs lumi.base qsp 15g. Aplicar nos locais desejados: 1ª semana: usar por 15 minutos; 2ª semana em diante: remover após 3 horas. Sugestão de fórmula para preparo da pele home care 2 (antioxidante noturno): Inaclear 1% Dermaspheres C 4% VCIP 2% Alfa-bisabolol 0,5% Ácido ferulico 0,5% Glutationa 0,5% Kawai kirei 0,3% Essencia qs base second skin qsp 15g. Aplicar após a retirada do gel de cisteamina. Peeling de Cisteamina + Ácido Retínóico Fórmula para o peeling de Cisteamina com Retinóico: Cisteamina HCL 5% Ácido retinóico 5% Ácido tranexâmico lipossomado 5% NAG 3% VICIP 2% Ácido ferúlico 2% Kawai kirei 0,3% Vitamina E 0,5% Gel especial qsp 30g. PROCEDIMENTO EM CONSULTÓRIO: 1. Remover a maquiagem; 2. Higienizar a pele com Sabonete; 3. Desengordurar a pele. Deixar a pele totalmente seca; 4. Peeling de cisteamina com ácido retinóico: aplicar com a mão enluvada, massagear suavemente, não remover, dar alta ao paciente com a orientação de remover após 4 a 6 horas com sabonete neutro. Intradermoterapia Formulações Tópicas As formulações tópicas são essenciais para o gerenciamento do Melasma, pois é possível personalizá-las para melhorar a saúde da pele e ajudar no clareamento. Usualmente os protocolos de intradermoterapia são realizados injetando os ativos diretamente na mancha (0,05 a 0,1 mL por ponto, em toda a extensão da mancha) a cada 15 dias. A intradermoterapia é uma técnica que possibilita injetar pequenas quantidades dos ativos selecionados diretamente na derme (excelente escolha para tratar o Melasma dérmico). Com está técnica é possível aplicar ativos isolados ou associados. As sessões geralmente são realizadas com intervalo de 15 dias e podem ser intercaladas com sessões de microagulhamento ou peeling. Se não houver resposta à terapia tópica, a adição de tratamentos a laser pode ser recomendada usando QS-Nd:YAG de baixa fluência (primeira opção) ou laser facionado não ablativo (segunda opção). Lasers Ativos Indicados no Gerenciamento do Melasma As concentrações indicadas para cada ativo são para prescrição tópica. Sabemos que muitas são as vias envolvidas na melanogênese, conhecer os ativos que agem em cada alvo é importante para o sucesso do gerenciamento do Melasma. Sabe-se que o ativo padrão-ouro para o tratamento do Melasma é a Hidroquinona, no entanto, devido a todas as intercorrências relacionadas a sua utilização, tem-se buscado pesquisar e adotar ativos mais seguros. As opções são muitas e alguns tem efeito despigmentante muito semelhante aos observados com a Hidroquinona, mas sem a toxicidade e efeitos adversos comuns a ela. Concentração usual: 3% Concentração usual: 3% Concentração usual: 3% a 10% Concentração usual: 0,5% a 1% Concentração usual: 10% a 20% É um extrato botânico clareador da pele, de eficácia clinicamente comprovada, no clareamento do tom de pele e amenização dos sinais da idade. Possui ação despigmentante por atuar inibindo a tirosinase e a síntese de melanina no melanócito anormal ou hiperativo. O ácido azeláico penetra em todas as camadas da pele após a aplicação tópica. Antioxidante potente. Protege a vitamina C em 90%, Vit amina E em 100%, reduz apoptose dos queratinócitos induzida por radiação UV. 3M3 WHITERIS G atua nos genes que controlam os três principais mecanismos envolvidos na pigmentação da pele: a maturação dos melanossomas, a melanogênese (ocorrendo em melanossomas maduros) e a migração de melanossomas (responsável pela exportação de melanina para os queratinócitos). 3M3 WHITERIS G reduz o tamanho dos melanossomas transportadores de melanina, inibe os fatores ativadores da melanogênese e diminui a quantidade de melanina exportada na epiderme. Azeloglicina é derivado da condensação do ácido azeláico com o aminoácido glicina, processo que garante total eficácia e segurança ao ativo. É um inibidor de tirosinase com potente ação clareadora. AZELOGLICINA 3M3 WHITERIS G ÁCIDO AZELAICO ÁCIDO FERÚLICO ACHROMAXYL™ Concentração usual: 1% a 3% Concentração usual: 1% a 5% Concentração usual: 0,1% a 2% Concentração usual: 0,5% a 2% Um agente clareador e protetor da pele com alta permeação, sendo mais eficaz que o ácido kójico. Tem uma excelente propriedade de inibir a atividade da tirosinase através da quelação do cobre presente na pele humana, inibindo a formação de melanina. E também quela o ferro, que gera o envelhecimento crônico na pele. Age como um potente despigmentante, onde a sua ação é interferir na biossíntese da melanina e, consequentemente, evitar o acúmulo deste pigmento. O ácido kójico é menos irritante e mais suave do que os demais clareadores usados comumente para o tratamento de manchas, e não causa fotossensibilização, o que possibilita seu uso durante o dia também. Inibe a ação da tirosinase como quelante de íons, desta forma, quela o íon presente nesta enzima e bloqueia todo o mecanismo de produção da melanina, promovendo a diminuição da formação de pigmento. OÁcido Fítico é um composto natural encontrado em sementes vegetais, que funciona como agente despigmentante e clareador, possui ação antioxidante e anti- inflamatória e apresenta propriedades hidratantes. Com propriedades anti-inflamatórias e antialérgicas semelhantes às dos corticoides. Também atua como coadjuvante para tratamento de despigmentação. ÁCIDO FÍTICO ÁCIDO KÓJICO ÁCIDO GLICIRRHÍZICO ÁCIDO KOJICO DIPALMITATO Concentração usual: 1% a 5% Concentração usual: 0,4% a 3% Concentração usual: 0,5% a 1, 5% Concentração usual: 1% a 3% (possível até 7%) Atua como inibidor da enzima tirosinase. Sua ação envolve o clareamento da pele reduzindo a formação da melanina sem irritar ou ser citotóxico, e por isso, é considerado um clareador seguro e efetivo. Atua inibindo as atividades da tirosinase evitando a produção de melanina. Também inibe a MMP1 protegendo a pele da perda excessiva de colágeno e elastina protegendo contra a flacidez de pele. O ácido tranexâmico mostrou uma redução da atividade da tirosinase, enzima chave da síntese de melanina, e desta forma é um sucesso nas indicações para tratamento de melasma. O ácido tranexâmico é um antifibrinolítico que inibe a quebra da fibrina. Ele bloqueia a conversão do plaminogênio em plasmina, por meio da inibição do ativador de plasminogênio. O ativador aumenta a atividade dos melanócitos, dessa maneira, ao inibir o ativador, o ácido tranexâmico reduz a hiperpigmentação do melasma. O Albatin não inibe a enzima tirosinase, mas estabiliza a DOPA cromo, em uma etapa chave na reação de melanogênese, evitando sua transformação em melanina. Pode ser usado durante o dia. ALBATIN ÁCIDO SIÁLICO ALFA ARBUTIN ÁCIDO TRANEXÂMICO Concentração usual: 1% a 5% Concentração usual: 2% a 5% Concentração usual: 2% a 10% Concentração usual: 0,5% a 1% Concentração usual: 2,5% a 5% Alfamix promove a renovação celular e uniformiza o tom da pele. Composto por ácido lático, ácido glicólico, ácido málico, ácido tartárico e ácido cítrico enriquecidos por agentes hidratantes como ureia e oligossacarídeos, Alfamix favorece a renovação celular ao mesmo tempo em que melhora a hidratação da pele. Demonstrou ser seguro e eficaz no tratamento do melasma com base na inibição da tirosinase, MSH, inibição de genes através de modulação epigenética, responsáveis pela formação da melanina. Um alternativa segura, inteligente e atual para ser associada aos protocolos de tratamento Possui a propriedade de adsorver a melanina. Além de adsorver e descarregar o excesso de melanina, não possui qualquer efeito sensibilizante ou irritativo. Foi quimicamente projetado para ter elevada afinidade e eficiência na captura da melanina. Aqua Licorice PT é um potente clareador natural, pois inibe a enzima tirosinase, inibindo a síntese de melanina. Possui atividade semelhante a Superóxido Desmutase (SOD), enzima específica na eliminação do radical ânion superóxido. Usado na prevenção e despigmentação de manchas induzidas pela alta exposição solar e no tratamento da pele envelhecida. Algowhite é um ingrediente ativo despigmentante com triplo mecanismo de ação. Combina propriedades clareadora, esfoliante (peeling enzimático) e antiradicais livres para reduzir o surgimento de manchas escuras. ALFAMIX ANGEL BE® ALGOWHITE ANTIPOLLON HT® AQUA LICORICE PT Concentração usual: 1% Concentração usual: 2% Concentração usual: 1% a 4% Concentração usual: 2% a 5% Concentração usual: 2% a 10% Pertence a uma nova geração de melanoreguladores, que são ativados através do estrato microbium. É um despigmentante que atua em várias etapas da melanogênese. Captura radicais livres induzidos pela radiação UV; bloqueia a síntese de melanina. Clareador natural de alta eficácia que atua antes, durante e após a formação de melanina na pele, tendo um efeito cumulativo por agir em praticamente todas as etapas do processo. É um potente despigmentante obtido por biotecnologia, que possui 5 mecanismos de ação, incluindo 3 de natureza epigenética. Devolve a luminosidade da pele, em especial nos pontos de hiperpigmentação, com consequente uniformização cutânea, podendo ser utilizado em emulsões, cremes, géis e loções. Sua ação baseia-se na inibição da síntese de melanina inativando a tirosinase. Possui ação anti-radical livre e ação antiinflamatória reduzindo as irritações da pele e minimizando assim eczemas, comedões e descamações. Aproximadamente 200 vezes menos tóxico do que os ativos despigmentantes comumente usados em cosméticos, como a Hidroquinona. Polifenóis da oliva francesa com ação clareadora, antioxidante e antimicrobiana. Devido a potente ação antiinflamatória não causa ardência e nem irritações. É eficaz no tratamento de melasmas e manchas. Pode ser utilizado por grávidas e lactantes. BELIDES™ BIOWHITE BIOBLANC BRIGHTENYL® BRIGHLETTE Concentração usual: 1% Concentração usual: 5% Concentração usual: 1% a 5% Concentração usual: 0,5% a 1,5% Concentração usual: 0,1% a 0,55% O mecanismo da cisteamina no tratamento de distúrbios pigmentares ainda não está completamente elucidado. Entretanto, tem sido demonstrado que a cisteamina atua através da inibição da síntese de melanina (melanogênese), resultando no clareamento cutâneo. O uso tópico de cisteamina demonstrou ser eficaz e bem tolerado no tratamento de melasma resistente aos tratamentos convencionais. Inibe a tirosinase. Além disso, os flavonoides encontrados nas frutas cítricas – citroflavonóides, possuem propriedades antiinflamatórias e antioxidantes. Cosmocair impede a transferência de melanina dos melanócitos para os queratinócitos, e inibe moderadamente a atividade da tirosinase; Atua por 2 mecanismos de ações diferentes na melanogênese, sendo efetivo no clareamento de manchas de pele. Não é citotóxico, não irrita a pele, podendo ser utilizado durante o dia. Seus resultados aparecem após 17 a 21 dias de uso contínuo. Peptídeo estável, diminui a atividade da tirosinase e a síntese de melanina para reduzir a pigmentação da pele. Induz efeito de clareamento da pele após apenas quatro semanas. Efeito de brilho progressivo. Chromabright MMF é um ativo despigmentante que inibe a atividade da tirosinase, com perfil de segurança comprovado e alta estabilidade nas formulações. Diferente de outros agentes despigmentantes comumente utilizados que causam fotoirritação, Chromabright MMF possui ainda efeito fotoprotetor (prevenção do dano a pele induzido pela radiação UV). B-WHITE™ CISTEAMINE CITROLUMINE 8™ COSMOCAIR C250 CROMABRIGHT MMF Concentração usual: % Concentração usual: 2% a 6% Concentração usual: 2% a 6% Concentração usual: 0,1% a 2% Atua impedindo a formação da eumelanina. Também age na diminuição do amarelamento da pele devido ao excesso de açúcar, combatendo os processos de glicação. Auxilia em tratamento facial de clareamento de pele; Ação antienvelhecimento, antioxidante; Equaliza a tonalidade da pele; Delentigo™ pode ser aplicado em toda a face, diferentemente dos despigmentantes usuais que devem ser aplicados apenas pontualmente além de poder ser usado durante o dia. Emblica é um agente de clareamento da pele. Clareia e promove um tom natural a pele. Atua apenas nas manchas de pele causadas por raios UV. Age, em cascata, como um antioxidante específico para fibroblastos. Os antioxidantes vão de uma forma ativa para uma inativa, e Emblica utiliza uma cascata multinível de componentes antioxidantes (Emblicanin A + B, Pedunculagin e Punigluconin) que não cessam a ação. EPS WHITE é o mais novo ativo exclusivo com função de clareamento da pele, atuando no tratamento das manchas escuras induzidas pela poluição. EMBLICA EPS WHITE DELENTIGO™ EVENSKIN A3 Concentração usual: 1% Concentração usual: 3% Concentração usual: 1% a 3% Concentração usual: 1% a 3% Concentração usual: 0,2% a 1% Protege e acalma a pele exposta aos raios UV, age nas hiperpigmentações como o Melasma. Tem ação antinflamatória
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