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UNIDADE I – CONSTITUIÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DA TERRA AULA 01 – INTRODUÇÃO À GEOLOGIA; A TERRA E SUAS ORIGENS AULA 02 – INTERIOR DA TERRA CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO - IFBA GG – GEOLOGIA GERAL Prof. Msc. Frederico Fava Zogheib E-mail: ffzgeo@gmail.com Jacobina, 15 de abril de 2019 Geologia Ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. É uma das ciências da Terra. A geologia relaciona-se diretamente com muitas outras ciências, em especial com a geografia, e astronomia. Por outro lado a geologia serve-se de ferramentas fornecidas pela química, física e matemática, entre outras, enquanto que a biologia e a antropologia servem-se da Geologia para dar suporte a muitos dos seus estudos. A geologia rege-se por princípios que permitem, por exemplo, ao observar a disposição atual de formações estabelecer a sua idade relativa e a forma como foram criadas. “A geologia é a ciência que estuda a Terra: como nasceu, como evoluiu, como funciona, e o que podemos fazer para ajudar a preservar os habitats que sustentam a vida.” PRESS et al. – PARA ENTENDER A TERRA Quando começamos a buscar este conhecimento, percebemos que a nossa idEia de tempo começa a mudar. Os geólogos estimam que a Terra tem cerca de 4,54 bilhões de anos! Antes de 3 bilhõs de anos atrás, células vivas começaram a se desenvolver. Mas os seres humanos modernos apareceram apenas há poucos milhões de anos atrás. Campos da geologia e disciplinas relacionadas Existem muitos campos diferentes dentro da disciplina geologia, e seria difícil listá-los a todos. De qualquer forma entre eles incluem-se: • Cartografia geológica • Geologia de engenharia • Estratigrafia • Geodesia • Geofísica • Geologia ambiental • Geologia económica • Geologia estrutural • Geologia do petróleo • Geologia médica • Gemologia • Geomorfologia • Geoquímica • Geotectônica • Geotecnia • Hidrogeologia • Mineralogia • Paleontologia • Pedologia • Petrologia • Sedimentologia • Sismologia • Vulcanologia Como em muitas outras ciências, a geologia depende de experimentos em laboratórios e simulações para descrever as propriedades dos materiais terrestres e modelar os processos naturais. Porém, a geologia se destaca por uma visão particular: Ela é uma “Ciência de campo”, que se fundamenta na observação dos processos atuais e na comparação dos produtos com aqueles observados no REGISTRO GEOLÓGICO – ou seja, nas rochas originadas em vários tempos da longa história da Terra. O PRINCÍPIO DO UNIFORMITARISMO foi desenvolvido pelo escocês James Hutton no século XVIII = “O presente é a chave para o passado...” Como em muitas outras ciências, a geologia depende de experimentos em laboratórios e simulações para descrever as propriedades dos materiais terrestres e modelar os processos naturais. Porém, a geologia se destaca por uma visão particular: Ela é uma “Ciência de campo”, que se fundamenta na observação dos processos atuais e na comparação dos produtos com aqueles observados no REGISTRO GEOLÓGICO – ou seja, nas rochas originadas em vários tempos da longa história da Terra. O PRINCÍPIO DO UNIFORMITARISMO foi desenvolvido pelo escocês James Hutton no século XVIII = “O presente é a chave para o passado...” Geologia Geral Ementa • Constituição física e química da terra; • Teoria da Deriva Continental, tectônica de placas e ciclo das rochas; • Dinâmica interna e externa da terra; • Escala do tempo geológico; • A bússola de geólogo: conceitos gerais, uso e aplicações; • Tipos de rochas: magmáticas, metamórficas e sedimentares; • Formação e tipos de solos. Objetivos • Conhecer noções de coordenadas geográficas; • Desenvolver raciocínio lógico; • Adquirir conhecimento em química inorgânica; • Compreender a dinâmica das transformações geológicas interna e externa da terra; • Manusear adequadamente instrumentos de localização espacial como a bússola • Reconhecer os tipos de rochas. 1. Viktor Leinz & Sérgio E. do Amaral – Geologia Geral. Companhia Editora Nacional. 2. Dana-Hurlbut – Manual de Mineralogia. 3. Viktor Leinz – Guia para determinação de minerais. 4. M. Altaba & A.S.M. Arribas – Atlas de Geologia. Ediciones Joves S.A., Rio de Janeiro. 5. J. Gilluly et al. – Principles of Geology. W.R. Freeman & Company, San Francisco. 6. Wilson Teixeira et al. – Decifrando a Terra. Oficina de Textos, São Paulo. 7. Frank Press et al. – Para Entender a Terra. Bookman, Rio de Janeiro. Bibliografia básica Eventos geológicos lentos Deposição de uma camada sobre a outra formando uma sequência de rochas sedimentares. Rochas da base do Canyon: 1.7 a 2 bilhões Rochas do topo: 250 milhões de anos de idade Migração de continentes A placa mais rápida move a mais de 10 cm por ano. A placa da América do Norte por exemplo move a 3 cm por ano. Eventos geológicos rápidos Impacto de meteoros Intrusão de kimberlitos (trazendo diamantes) A TEORIA DO BIG BANG - Em 1929, Edwin Hubble fez uma descoberta revolucionária: o Universo está expandindo a uma alta velocidade; - Ele observou que as galáxias fora da Via Láctea estavam se movendo para longe de nós a uma velocidade proporcional à distancia de nós; - Ele concluiu que em algum momento no tempo, todo o Universo estava contido em um único ponto no espaço; - Hoje sabemos que isso foi a 15 bilhões de anos atrás, em um evento chamado Big Bang; - Astrônomos combinaram modelos matemáticos com observações para desenvolver teorias de como o Universo se tornou o que é; - As bases matemáticas incluem a Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein com Teoria das Partículas Fundamentais. - Ninguém sabe como era no início, a melhor teoria diz que todo o espaço era preenchido com uma forma de energia instável e extremamente concentrada, que foi transformada em partículas pelo Big Bang; - O Universo, um segundo após o Big Bang, era um mar de neutrons, prótons, elétrons, anti-elétrons - Tudo era radiação, com aproximadamente 10-3 s tem-se resfriamento e os nêutrons ou decaíram para prótons e elétrons ou combinaram com os prótons para formar o deutério (isótopo de H); - Como a temperatura continuou a esfriar, alcançou a temperatura onde elétrons combinaram com núcleos para formar átomos neutros; H, He, Li, Be, B, C, N, O, F, Ne, Na, Mg, Al, Si, P, S, Cl, K, Ca, Mn, Fe, Co, Ni... reação de captura de nêutrons (processo rápido, em supernovas) fusão nuclear no interior das estrelas (até Fe26) De fato, as estrelas nada mais são do que fábricas de elementos; forjas cósmicas onde todos os átomos (inclusive aqueles que formam nossos corpos e nosso planeta) são criados! As supernovas – explosões estelares que ocorrem quando uma estrela consumiu todo o seu combustível – tratam de espalhar esses elementos pelo universo. Como resumiu o astrônomo Carl Sagan, somos todos feitos de poeira de estrelas! - Superaglomerados – dezenas de milhares de galáxias - Aglomerados – algumas dezenas a alguns milhares de galáxias - Galáxias – 100 bilhões de estrelas, buracos negros - O que é o buraco negro: objeto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape se iguala à velocidade da luz (299.792.458 m/s, equivalente a 1.079.252.848,8 km/h). Nem mesmo a luz pode escapar do seu interior, por isso o termo "negro" (cor aparente de um objeto que não emite nem reflete luz, tornando-o de fato invisível). - Nucleogênese - decréscimo de temperatura e densidade (sucede o Big Bang – H e He; Li e Be); - Nucleossíntese (síntese no interior das estrelas - número atômico entre He e Fe); H, He, Li, Be, B, C, N, O, F, Ne, Na, Mg, Al, Si, P, S, Cl, K, Ca, Mn, Fe, Co, Ni... Nebulosa de gás e poeira difusa começa suave rotação com contração associada A evolução da contração e rotação forma um “disco” achatado e de rotação lenta com a matéria se concentrando no núcleo (proto-Sol) H, He, D, Li, Be,B Neste disco de gás e poeira são formados grãos, que colidem e passam a se associar formando pequenos maciços até planetésimos Neste contexto os planetas internos (ou telúricos) são formados por múltiplas colisões e acreções de planetesimais pela atração gravitacional. Os planetas externos (ou jovianos) crescem pela acreção de gases. 4,7 bilhões de anos - Os 4 planetas internos situam-se mais perto do Sol e são rochosos e menores em tamanho - “Earthlike”; - Os 4 planetas externos são gigantes e possuem satélites majoritariamente gasosos (H e He) e com núcleos rochosos (silicosos); - O planetóide mais distante, Plutão, é um pequeno corpo congelado de metano, água e rocha. Notar o cinturão de asteróides que se localiza entre o grupo de planetas internos e externos. Cinturão de Kuiper INTERNOS (TELÚRICOS) EXTERNOS (JOVIANOS) Gigantes gasosos de núcleo silicoso Volume e massa elevados Densidade baixa (1,3g/cm3) Atmosfera espessa composta por H e He Volume e massa baixos Densidade alta (5 g/cm3) Atmosfera rarefeita Poucos satélites - METEORITO: fragmentos de matéria sólida provenientes do espaço - METEOROS (estrelas cadentes): efeitos visíveis da chegada de um meteorito Meteor Crater, Arizona, EUA. Fonte: NASA Meteorito com cerca de 150 mil toneladas chocou-se com a Terra há 50 mil anos 1.200 m - diâmetro RESUMO - O sistema solar foi provavelmente formado pelo colapso gravitacional de uma imensa nuvem de gás e poeira. A razão para as diferenças de composição planetária parece estar relacionada à distância do Sol. - Os planetas terrestres – corpos - A rocha mais antiga da Terra tem 4.3 Ga; A idade da Lua está entre 4.4 e 4.5 Ga; - A química das rochas e dos meteoritos mostram uma forte correlação entre eles; Será que possuímos o registro da Terra desde o início? - Isótopos são átomos com mesmo número atômico e diferentes números de massa. - O decaimento radioativo é um processo espontâneo no qual um isótopo (pai) perde partículas de seu núcleo para formar isótopos de um novo elemento (filho). - A taxa de decaimento é expressa em termos de meia-vida dos isótopos, ou o tempo de decaimento da metade de um isótopo radioativo. - Muitos isótopos radioativos têm uma meia-vida rápida e perdem sua radioatividade em poucos dias ou anos. Porém, outros são usados como relógios geológicos. ISÓTOPO-PAI ISÓTOPO- FILHO MEIA-VIDA (ANOS) MINERAIS DATADOS Urânio (U-238) Chumbo (Pb-207) 4,5*109 Zircão, Uraninita, Torianita, Apatita, Allanita, Monazita, Xenotima, Titanita... Urânio (U-235) Chumbo (Pb-207) 0,7*109 Zircão.... Potássio (K-40) Árgonio (Ar- 40) 1,4*109 Biotita, moscovita, rochas vulcânicas Carbono-14 (C-14) Azoto (N- 14) 5730 Conchas, calcários, materiais orgânicos Planeta Terra Terceiro planeta a partir do Sol Diâmetro equatorial: 12756 km Gira em torno de si mesma (rotação) no período de um dia e em torno do sol (translação) no período de um ano. A inclinação axial (ângulo que o eixo de rotação terrestre faz com a órbita solar) é de cerca de 23°26'21“ A rotação do núcleo metálico Note como os pólos norte e sul magnéticos são deslocados dos pólos geográficos (de rotação). Eratóstenes de Cirene viveu entre 276 e 194 A.C. , na Grécia Antiga. Foi o primeiro a oferecer uma estimativa para a CIRCUNFERÊNCIA e o RAIO da Terra! Valores obtidos por Eratóstenes: Cerca de 40.000 km de circunferência e 6.332,7 km de raio Muito próximos dos valores hoje aceitos: 40.075 km e 6.378 km, respectivamente! Diferenciação da Terra: 3 camadas principais Núcleo: Fe (1/3) + Ni: núcleo central sólido, núcleo externo: líquido. Crosta: materiais mais leves, baixa temperatura de fusão (~40 km). Si, Al, Ca, Mg, Fe, Na e K combinados com O. Manto: ocorre entre o núcleo e a crosta: Mg, Fe e Si combinados com O (esses são os principais constituintes da Terra). SEDIMENTAR MAGMÁTICA Alguns cientistas acreditam que a maior parte do ar e da água da Terra vieram de fora, principalmente através do impacto de cometas e outros corpos celestes; Outros acreditam tratar-se de material volátil que veio da própria fusão da Terra, lançado à superfície através de erupções vulcânicas, como vemos até hoje. Quase todo o hidrogênio, o mais leve dos elementos, escapou para o espaço exterior; os outros elementos foram aprisionados pelo campo gravitacional terrestre formando a tênue atmosfera. OXIGÊNIO na atmosfera. Até 2 bilhões de anos NÃO havia oxigênio livre na atmosfera. O surgimento de ORGANISMOS FOTOSSINTÉTICOS foi essencial para esse passo evolutivo do planeta; e é um excelente exemplo da interação BIOSFERA- LITOSFERA-ATMOSFERA. Estrutura Interna: camadas composicionais Crosta: é a camada mais externa da Terra e que pode ser subdividida em dois tipos conforme sua composição química e estrutura: 1. Crosta continental: é relativamente espessa, de 35 a 70 km de espessura, densidade relativamente baixa (2,4 g/cm3) e de composição relativamente rica em Al e Si, além deNa e K - granitos. 2. Crosta oceânica: é bastante fina (de 3 a 12km de espessura), de densidade um pouco mais elevada (2,7 g/cm3) e de composição relativamente mais rica em Mg e Fe - basaltos. Manto: é a camada mediana da Terra, consideravelmente mais complexo que o núcleo pois contém mais elementos, os quais se agrupam de diferentes formas dependendo da porção do manto (dependendo das condições de P e T) em que se encontram. A composição média é relativamente homogênea, abaixo das primeiras dezenas de quilometros do topo do manto, correspondendo aproximadamente a de um lhezorlito (tipo de peridotito formado por 60% de olivina + 30% de piroxênio + 10% de feldspato). Estrutura Interna: camadas composicionais Estrutura Interna: camadas composicionais Núcleo: é a porção mais interna do planeta, com raio de 3470 km essencialmente constituida por Ferro e Níquel. 1. Núcleo Interno: sólido; do centro da terra até 5150 km. Temperaturas em torno de 6000°C (mesma T da superficie do sol). Composição Ferro + 20% de Ni. 2. Núcleo Externo: Líquido; de 2900 a 5150 km, Ferro + 12% S e +2% Ni. Estrutura interna da Terra N ú cleo Externo Interno M an to Astenosfera Litosfera Crosta (crosta e parte do manto superior) Mesosfera Litosfera: camada mais externa da Terra, de comportamento rígido. Inclui a crosta e a porção superior do manto, até 100km de profundidade; Astenosfera: camada situada logo abaixo da listofera, que se encontra parcialmente fundida (- de 10% de fusão) e apresenta comportamento plástico. Estende-se de 100 a 250km de profundidade, aproximadamente, estando totalmente situada no interior do manto. Placas tectônicas Circulação de material do manto sólido - calor interno: correntes de convecção. Litosfera: quebrada em 12 grandes placas que se movem a taxas de cm por ano. Cada placa atua como uma unidade rígida distinta que se move sobre a astenosfera. Litosfera: de poucos km a 200 km nas áreas mais antigas e frias. Movimentos das placas: correntes de convecção. Mecanismo de transferência de energia e de massa na qual o material aquecido ascende e o resfriado afunda. Processo com fluidos de gases (ou sólidos em alta temperatura + gases). Movimento das placas: manifestação superficial da convecção do manto: Sistema de Placas Tectônicas. Material quente do manto sobe onde as placas se separam e começa a endurecer formando a litosfera. Litosfera mais fria é empurrada para os lados. PESO Estrutura interna da Terra N ú cleo Externo Interno M an to Astenosfera Litosfera Crosta (crosta e parte do manto superior) Mesosfera Mesosfera: camada rígida de temperaturas e pressões muito elevadas que compreende o restante do manto, estendendo-se do limite inferior da astenosfera ao limite manto núcleo; Núcleo externo: corresponde a porção externa do núcleo que é líquida. Estende-se da profundidadede 2885km (limite manto-núcleo) à 5155km Núcleo interno: Os 1115km mais internos da Terra são constituídos por matéria em condições de P e T muito elevadas, encontrando-se no estado sólido. Composição química da Terra Embora existam algumas restrições aos modelos geoquímicos, eles não permitem definir a composição real média da Terra. Para obtê-la é preciso encontrar um material que represente essa composição. Os materiais eleitos para essa determinação têm origem extraterrestre: são osmeteoritos. A escolha deve-se ao fato dos meteoritos terem sido originados com a Terra e os demais planetas, durante a formação do sistema solar. Assim, os meteoritos teriam se formado a partir do mesmo material disponível para formação da Terra e seriam “fósseis” dos estágios iniciais da evolução planetária. Composição química da Terra: meteoritos (f o n te : T e ix e ir a e t a l. 2 0 0 9 ) SIDERÓFILOS: aqueles que apresentam afinidade com com Fe metálico, ocorrendo em meteoritos com Ni e Fe (Fe, Ni, Co, Cu, Au, Pt, Ar, e outros); CALCÓFILOS: elementos com forte afinidade com S, concentrados em meteoritos com sulfetos de ferro (Fe, Ag, Cd, Pb, Bi, S, Se, e outros); LITÓFILOS: elementos com afinidade com O, particularmente concentrados nos silicatos dos meteoritos (Li, Na, K, Rb, Ce, Be, Mg, Ca, Sr, Ba, B, Al, Th, U, Si e outros); ATMÓFILOS: formam compostos puros ou em combinacões altamente voláteis e são encontrados em muito poucos meteoritos (H, He, N e gases nobres). Composição química da Terra: meteoritos (fonte: Teixeira et al. 2009) Meteoritos: Exemplos Sistema Terra - componentes interativos Externo: Sol: energia solar: clima e tempo meteorológico. Interno: Calor da origem + radioatividade Interno e externo em equilíbrio Tempo Geológico 500 primeiros Ma: acresção e diferenciação 1° evidência de água Vida torna-se mais abundante: algumas espécies ajudam a oxigenar a atmosfera
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