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LUANA PASTORE – T4 1 Especialidades Clínico-Cirúrgicas - Tireotoxicose A tireotoxicose é definida como a síndrome sistêmica provocada pela exposição a quantidades excessivas de hormônio tireoidiano. Etiologias da Tireotoxicose – Hipertireoidismo: o Estímulo mediado por anticorpos do tecido da tireoide o Doença de Graves o Funcionamento do tecido da tireoide autonomamente o Bócio multinodular tóxico o Adenoma tóxico o Exposição ao iodo o Funcionamento do tecido da tireoide autonomamente heterotópico o Metástase diferenciada do câncer de tireoide o Secreção em excesso de TSH o Adenoma hipofisário secretor de TSH Etiologias da Tireotoxicose – Não Hipertireoide: o Ingestão elevada de tireoide o Farmacológico o Levotiroxina o Liotironina o Suplementação alimentar o Tireoidite subaguda o Tireoidite autoimune Fisiopatologia O hipertireoidismo se desenvolve quando existem síntese e secreção excessivas de hormônio tireoidiano provocadas pelo estímulo tireotrópico ou pela função autônoma do tecido tireoidiano. A rigor, hipertireoidismo se refere àquelas formas de tireotoxicose provocadas pela produção excessiva de hormônio tireoidiano pela glândula tireoide. O tireotoxicose transitória também pode ser provocada por condições inflamatórias que liberam quantidade excessiva de hormônio tireoidiano armazenado na glândula. Estas incluem a tireoidite subaguda, que se acreditar seja causada por uma infecção viral, tireoidite aguda ou supurativa provocada por infecção bacteriana, tireoidite induzida por radiação e tireoidite farmacológica, precipitada pela exposição à amiodarona. Manifestações Clínicas Os sintomas clássicos de tireotoxicose incluem perda de peso, a despeito do apetite vigoroso, intolerância ao calor, palpitações, tremor e defecção excessiva. A tireotoxicose pode escapar da detecção precoce devido a uma apresentação com sintomas inespecíficos comuns, como fadiga, insônia, ansiedade, irritabilidade, fraqueza, dor torácica atípica, ou dispneia de esforço. O retardo na identificação também pode ocorrer quando sintomas atípicos, como cefaleia, perda de peso, paralisia periódica, náuseas e vômitos, dominam o quadro clínico. Os sinais de tireotoxicose incluem taquicardia de repouso, hipertensão sistólica com uma ampliação da pressão periférica, pele quente e úmida com textura aveludada, onicolise e por um olhar fixo com retardo palpebral. O exame cardíaco pode revelar um impulso apical LUANA PASTORE – T4 2 proeminente e um sopro de fluxo sistólico. Os achados neurológicos podem incluir um comportamento impaciente em repouso, fala oprimida, fraqueza muscular proximal, tremor distal das mãos e ativação dos reflexos tendinosos profundos. Referências Goldman Cecil Medicina – 24ª edição, Volume 1 – Capítulo 233, Páginas 4842-4845.
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