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Memorex TJ-CE – Área Administrativa – RODADA 06 
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 2 
 
 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 06. 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível imediatamente 
Rodada 02 Disponível imediatamente 
Rodada 03 Disponível imediatamente 
Rodada 04 Disponível imediatamente 
Rodada 05 Disponível imediatamente 
Rodada 06 Disponível imediatamente 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
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 3 
 
 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 13 
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO ................................................................. 17 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 20 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 29 
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................. 37 
NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA .................................................................................. 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
REESCRITA DE TEXTOS DE DIFERENTES GÊNEROS E NÍVEIS DE FORMALIDADE 
 Pronomes de Tratamento: Na redação oficial os pronomes de tratamento serão 
utilizados em três momentos distintos: no vocativo, no endereçamento e no corpo do texto. 
VOCATIVO: 
O autor dirige-se ao destinatário no início do documento. 
 OBS.: SEMPRE haverá vírgula após o vocativo! 
 
VOCATIVO = “CHAMAMENTO” 
 
 Exemplos: Senhor Deputado, 
 Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
 
 OBS.: O vocativo “Excelentíssimo” é utilizado para os Presidentes dos 3 Poderes. 
 O vocativo “Senhor” é utilizado para as outras autoridades. 
 
 
ENDEREÇAMENTO: 
É o texto usado no envelope que abarca a correspondência oficial. 
 Ex.: A Sua Excelência o Senhor 
 [Fulano] 
 Ministro do Estado dos Transportes 
 Ministério dos Transportes 
 Esplanada dos Ministérios, Bloco X 
 70033-903 Brasília. DF 
 
 OBS.: Veja que o “Sua Excelência” deve ser usado quando falamos com outros 
indivíduos que não a própria autoridade. Assim, como o endereçamento será lido pelo 
entregador da mensagem e não pela autoridade → é utilizado o “Sua Excelência”. 
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DICA 02 
CORPO DO TEXTO 
 ATENTE-SE: “Ilustríssimo” e “Digníssimo” foram abolidos das comunicações 
oficiais. 
 
 CUIDADO! 
Presidente da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal → para 
tratamento no corpo do texto → utilizar “Vossa Excelência” → NÃO PODENDO 
ABREVIAR! 
DICA 03 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
Em se tratando do tema de redação de correspondências oficiais os pronomes de 
tratamento possuem um papel importante, e, portanto, são relevantes aos seus estudos! 
 Veja abaixo como são utilizados os pronomes de tratamento para se referir às seguintes 
autoridades: 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DO CN E DO STF: 
Endereçamento: A Sua Excelência o Senhor. 
Vocativo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República 
 Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional 
 Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal 
 
Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Excelência. 
 OBS.: Quanto à abreviatura → Não se usa. 
VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA: 
Endereçamento: A Sua Excelência o Senhor. 
Vocativo: Senhor Vice-Presidente da República 
 Senhor Embaixador 
 Senhor Senador 
CORPO DO TEXTO: 
É usado para se referir ao destinatário dentro do texto. Importante salientar que pode 
ser utilizado de forma abreviada ou não. 
 Ex.: Convido Vossa Excelência a comparecer ao gabinete XXX para... 
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Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Excelência. 
 OBS.: Quanto à abreviatura → V. Exa. 
OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS: 
Endereçamento: A Sua Excelência o Senhor. 
Vocativo: Senhor + posto ocupado. 
Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Excelência 
 OBS.: Quanto à abreviatura → V. Exa. 
DICA 04 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
 DEMAIS POSTOS MILITARES: 
Endereçamento: Ao Senhor. 
Vocativo: Senhor + posto ocupado. 
Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Senhoria. 
 OBS.: Quanto à abreviatura → V. Sa. 
DICA 05 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
 Ministro de Estado, Secretário Executivo de Ministério, Embaixador, Senador, Deputado 
Federal, Ministro do Tribunal de Contas da União e Ministro dos Tribunais Superiores: 
Endereçamento: A Sua Excelência o Senhor. 
Vocativo: Senhor Vice-Presidente da República 
 Senhor Embaixador 
 Senhor Senador 
Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Excelência. 
 OBS.: Quanto à abreviatura → V. Exa. 
DICA 06 
TRATAMENTO DAS AUTORIDADES NO DECRETO 9.758/19 
O Decreto 9.758/19 alterou as formas de tratamento das autoridades. Desse modo, não 
existe mais o vocativo Excelentíssimo, tampouco o tratamento Vossa Excelência nas 
correspondências oficiais. 
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 7 
 O tratamento entre agentes públicos federais é “Senhor”, conforme o decreto: 
Art. 2º: O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes 
públicos federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do 
cargo ou da função ou da ocasião. 
Parágrafo único: O pronome de tratamento é flexionado para o feminino e para o 
plural. 
DICA 07 
EXCEÇÕES 
 Contudo, há exceções → em que o MRPR será utilizado: 
Art. 1, § 3º: Este Decreto não se aplica: 
I - às comunicações entre agentes públicos federais e autoridades estrangeiras ou de 
organismos internacionais; e 
II - às comunicações entre agentes públicos da administração pública federal e agentes 
públicos do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, da Defensoria 
Pública, do Ministério Público ou de outros entes federativos, na hipótese de exigência 
de tratamentoespecial pela outra parte, com base em norma aplicável ao órgão, à 
entidade ou aos ocupantes dos cargos. 
Se na questão for utilizado como referência o MRPR → Uso do Vossa Excelência, 
Excelentíssimo, entre outros aqui vistos. 
Se na questão for utilizado como referência o Decreto 9.758/19 → Uso do “Senhor” para 
as autoridades (lembrando que há exceções). A tendência é que as bancas evitem a 
cobrança deste decreto em provas por haver conflito. 
DICA 08 
PADRÃO OFÍCIO 
 O padrão ofício (aviso, memorando e ofício) possui a seguinte estrutura: 
CABEÇALHO, o qual deverá conter: 
- Brasão de Armas da República, o qual deverá estar no topo da página. 
- Nome do órgão principal 
- Nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor 
hierarquia, separados por barra (/) 
- Espaçamento → entrelinhas simples (1,0). 
 
 
 
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 8 
DICA 09 
PADRÃO OFÍCIO 
 Identificação do Expediente, o qual deverá conter: 
Nome do documento → tipo de expediente por extenso, com letras maiúsculas. 
Indicação de numeração → abreviatura da palavra “número”. 
Informações do documento → número, ano (com quatro dígitos) e siglas do setor que 
expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/). 
Alinhamento → à margem esquerda da página. 
DICA 10 
PADRÃO OFÍCIO 
LOCAL E DATA DO DOCUMENTO, que deverá conter: 
- Composição → local e data do documento. 
- Informação de local → nome da cidade onde foi expedido o documento, com o uso 
da vírgula. 
- Dia do mês → em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração 
cardinal para os demais dias do mês. 
- Nome do mês → escrito com inicial minúscula. 
- Pontuação → ponto-final depois da data. 
- Alinhamento → o texto da data tem que estar alinhado à margem direita da página. 
DICA 11 
PADRÃO OFÍCIO - ENDEREÇAMENTO 
 Ainda, sobre o padrão ofício e sua estrutura: 
ENDEREÇAMENTO, o qual deverá conter: 
Vocativo → com a forma de tratamento correta para quem receberá o expediente. 
Nome → nome do destinatário do expediente. 
Cargo → cargo do destinatário do expediente. 
Endereço → endereço postal de quem receberá o expediente. 
Alinhamento → à margem esquerda da página. 
 
 
 
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 9 
DICA 12 
PADRÃO OFÍCIO - ASSUNTO 
ASSUNTO, o qual deverá conter: 
Título → “Assunto:__________” 
Descrição do assunto → a frase sobre o conteúdo do documento deve ser escrita com 
a primeira letra maiúscula. Ainda, não pode utilizar verbos. 
Destaque → o texto referente ao assunto, bem como o título, deve estar em negrito. 
Pontuação → colocar ponto-final após o assunto. 
Alinhamento → à margem esquerda da página. 
DICA 13 
PADRÃO OFÍCIO 
 TEXTO DO DOCUMENTO: A estrutura do texto pode ser de um modo caso seja um 
documento de mero encaminhamento ou de outro modo se não for um documento de mero 
encaminhamento. 
 Quando o documento não for de mero encaminhamento, terá a seguinte estrutura: 
 Introdução: Deve ter caráter impessoal, empregando formas como: Solicito, 
Comunico... 
 Desenvolvimento: O assunto é detalhado. Então, se o texto tratar de várias ideias sobre 
o assunto, cada ideia deve ser tratada em um parágrafo, uma vez que isso traz mais clareza 
ao texto. 
 Conclusão: na conclusão é reafirmada a posição recomendada acerca do assunto. 
DICA 14 
MERO ENCAMINHAMENTO 
 Quando o documento for de mero encaminhamento, terá a seguinte estrutura: 
 Introdução: iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Caso 
não tenha sido solicitada a remessa do documento → iniciar com a informação da razão da 
comunicação, que é encaminhar, indicando os dados completos do documento 
encaminhado, bem como o motivo pela qual está sendo encaminhado. 
 Desenvolvimento: Não há parágrafos de desenvolvimento no caso de documento (ofício 
ou aviso) de mero encaminhamento. Todavia, se o autor da comunicação desejar comentar 
sobre o documento → poderá adicionar parágrafos. 
DICA 15 
MERO ENCAMINHAMENTO 
 Regra para estruturar o texto dos documentos de mero encaminhamento ou não: 
 Alinhamento: justificado. 
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 10 
 Espaçamento entre linhas: simples. 
 Parágrafos: espaçamento entre eles (de 6 pontos após cada parágrafo); recuo de 
parágrafo (2,5 cm de distância da margem esquerda); numeração dos parágrafos (só 
quando o documento possuir três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. O 
vocativo e o fecho não são numerados). 
 Fonte: Calibri ou Carlito; corpo do texto (tamanho 12 pontos); citações recuadas 
(tamanho 11 pontos); notas de rodapé (tamanho 10 pontos). 
 Símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas é permitido usar as fontes 
Symbol e Wingdings. 
DICA 16 
PADRÃO OFÍCIO 
 Mais detalhes sobre a estrutura do padrão ofício: 
FECHO: 
Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da 
República: 
Respeitosamente, 
Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou outros casos: 
Atenciosamente, 
 
 Quanto à formatação do fecho: 
- Alinhamento → alinhado à margem esquerda da página. 
- Recuo de parágrafo → 2,5 cm de distância da margem esquerda. 
- Espaçamento entre linhas → simples. 
- Espaçamento entre parágrafos → de 6 pontos após cada parágrafo. 
DICA 17 
PADRÃO OFÍCIO 
 Identificação do Signatário: Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da 
República, as outras precisam informar o signatário segundo o padrão: 
 Nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas. Não pode 
usar o negrito. Sem linha acima do nome do signatário. 
 Cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido somente com as iniciais 
maiúsculas. 
 Alinhamento: a identificação do signatário precisa ser centralizada na página. É 
recomendado não deixar a assinatura em página isolada do expediente. 
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 OBS.: Em relação à numeração das páginas, é obrigatória somente a partir da 
segunda página da comunicação. 
DICA 18 
REQUERIMENTO 
 O requerimento possui a seguinte estrutura: vocativo, título do destinatário, 
preâmbulo, texto, fecho, local e data, assinatura. Veja abaixo: 
→ Vocativo 
→ Título do destinatário 
→ Preâmbulo: nome do requerente (em maiúsculas). Logo após, a nacionalidade, o 
estado civil, a idade, a naturalidade, o domicílio, entre outros dados que importem. 
 OBS.: Os dados dependem do objeto que está sendo requerido. Em relação ao 
funcionário do órgão, são necessários somente os dados de identificação funcional. 
→ Texto: deve haver a exposição objetiva do pedido. 
→ Fecho: término do documento. Pode-se utilizar: 
Nestes Termos, pede deferimento. 
N.T. / P.D. 
 OBS.: Também → “aguarda deferimento” ou “espera deferimento”. 
Local e data, por extenso. 
Assinatura do requerente. 
DICA 19 
RELATÓRIO 
 O relatório possui a seguinte estrutura: Título, Vocativo, Texto, Fecho, Local e 
Data, Assinatura e Anexos (se houver). 
- Título 
- Vocativo 
- Texto → deve haver uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. 
- Fecho → devem ser utilizados os meios usuais de cortesia como o padrão 
memorando/ofício. 
- Local e data, por extenso. 
- Assinatura, nome e cargo ou função do signatário. 
- Anexos → Por exemplo, tabelas e gráficos para complementar o relatório. 
 
 
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DICA 20 
RELATÓRIO 
 O relatório possui a seguinte estrutura: Título, Vocativo, Texto, Fecho, Local e Data, 
Assinatura e Anexos (se houver). 
- Título 
- Vocativo 
- Texto → deve haver uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. 
- Fecho → devem ser utilizados os meios usuais de cortesia como o padrão 
memorando/ofício. 
- Local e data, por extenso. 
- Assinatura, nome e cargo ou função do signatário. 
- Anexos → Por exemplo, tabelas e gráficos para complementar o relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INFORMÁTICA 
DICA 21 
COMPUTAÇÃO NA NUVEM (CLOUD COMPUTING) - CONCEITO 
O conceito de Cloud Storage, como também é conhecido o armazenamento em nuvem, se 
assemelha demais com o conceito de computação em nuvem, porém na Cloud Storage se 
limita apenas na contratação de serviços de armazenamento. 
O armazenamento em nuvem também se assemelha com a computação em nuvem em suas 
características, e também depende da internet para acessar ao conteúdo salvo na nuvem. 
Muitas vezes nem percebemos quando utilizamos uma nuvem, como por exemplo em 
nossos smartphones, ao utilizar o Google fotos ou o Icloud. 
DICA 22 
CARACTERÍSTICAS 
Possui confidencialidade no uso do servidor; 
É de responsabilidade da provedora a licença de software; 
A provedora é responsável pela segurança e integridade da informação que está sendo 
gerenciada por ela; 
Se solicitado pelo contratante (usuário), a provedora deve informar a localização 
geográfica (coordenadas) do seu HD; 
É flexível (elástica); 
Escalável. 
DICA 23 
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - PRINCÍPIOS 
A Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade são os princípios fundamentais da 
Segurança da informação. Já a autenticidade e não repúdio são princípios adicionais. 
Confidencialidade: Garante que a informação só seja acessada por pessoas 
autorizadas; 
Integridade: Garante que o conteúdo da mensagem não foi alterado; 
Disponibilidade: Garante que a informação esteja sempre pronta para uso legítimo; 
Autenticidade: Garante que a informação enviada foi realmente enviada por quem diz 
que a enviou; 
Não repúdio (Irretratabilidade): Garante que o autor não negue que criou ou enviou 
a mensagem. 
DICA 24 
NOÇÕES DE VÍRUS - SPYWARE E PHISHING 
Spyware, do inglês, software espião, tem o objetivo de coletar informações sobre o 
usuário, coletando desde arquivos ao que é digitado pelo usuário. Este último, é o chamado 
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 14 
keylogger, que coleta tudo que é digitado pelo usuário. Além disso, também podem ser 
retirados prints da tela do usuário, como o screenlogger. Vale ressaltar que todo esse 
procedimento é feito sem o consentimento do usuário. 
Já o Phishing é a técnica de enganar as pessoas através de uma atividade onde o 
criminoso se passa por uma entidade real, seja uma empresa, um órgão governamental ou 
até um colega. Assim, a mensagem enviada à vítima se parece real, porém tem somente o 
intuito de roubar dados ou fazer com que realize alguma ação, como enviar dinheiro, 
produtos, senhas. O Phishing pode aparecer de diferentes formas, como uma página web, 
uma mensagem de e-mail etc. 
DICA 25 
PHARMING 
O pharming consiste na técnica de alterar o destino final de acesso do usuário, isto é, 
quando queremos acessar uma página, o computador utiliza o DNS para realizar a 
conversão e identificar qual site será acessado. 
O Pharming ataca justamente essa conversão, fazendo com que ao invés do site original 
seja acessado, o usuário seja redirecionado para uma página falsa. Pode ser feito 
alterando o arquivo Hosts do Windows, que mantém uma lista de IPs e nomes afetando 
apenas o usuário deste dispositivo ou pode ser feito envenenando o DNS, fazendo com que 
quem utilize este DNS seja afetado, alcançando mais vítimas. 
DICA 26 
RANSOMWARE 
O Ransomware consiste no sequestro do computador, isto é, o atacante irá criptografar 
todos os dados no computador e irá solicitar um resgate para que o computador seja 
liberado. Geralmente a técnica não pode ser desfeita, fazendo com que o usuário perca seus 
dados definitivamente. 
Inclusive, é comum que criminosos não tenham a chave para descriptografar, desta forma, 
mesmo realizando o pagamento, é provável que não consigam descriptografar os dados. 
Assim, é extremamente importante manter uma cultura de backup para manter seus 
dados protegidos contra este tipo de ataque. 
DICA 27 
SPAM 
Em suma, o spam consiste em mensagens eletrônicas enviadas em massa que não são 
solicitadas pelos destinatários. Em sua grande maioria, consiste em mensagens 
publicitárias com tom apelativo e são apenas mensagens indesejadas que lotam a caixa 
de mensagens. Porém, é preciso ter cuidado, pois também pode conter vírus. 
QUESTÃO. 
Com relação a vírus de computador, phishing, pharming e spam, julgue os itens seguintes. 
I Uma das vantagens de serviços webmail em relação a aplicativos clientes de correio 
eletrônico tais como o Mozilla ThunderbirdTM 2 está no fato de que a infecção por vírus 
de computador a partir de arquivos anexados em mensagens de e-mail é impossível, já 
que esses arquivos são executados no ambiente do sítio webmail e não no computador 
cliente do usuário. 
 
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 15 
II Phishing e pharming são pragas virtuais variantes dos denominados cavalos-de-tróia, 
se diferenciando destes por precisarem de arquivos específicos para se replicar e 
contaminar um computador e se diferenciando, entre eles, pelo fato de que um atua em 
mensagens de e-mail trocadas por serviços de webmail e o outro, não. 
III O uso de firewall e de software antivírus é a única forma eficiente atualmente de se 
implementar os denominados filtros anti-spam. 
IV Se o sistema de nomes de domínio (DNS) de uma rede de computadores for corrompido 
por meio de técnica denominada DNS cache poisoning, fazendo que esse sistema 
interprete incorretamente a URL (uniform resource locator) de determinado sítio, esse 
sistema pode estar sendo vítima de pharming. 
V Quando enviado na forma de correio eletrônico para uma quantidade considerável de 
destinatários, um hoax pode ser considerado um tipo de spam, em que o spammer cria e 
distribui histórias falsas, algumas delas denominadas lendas urbanas. 
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 1. 
b) 2. 
c) 3. 
d) 4. 
e) 5. 
Gabarito: Letra b. 
DICA 28 
APLICATIVOS PARA SEGURANÇA - CONCEITO 
Os aplicativos para segurança, como o próprio nome já diz, são utilizados para a proteção 
do computador e apesar de haver a possibilidade dessa proteção ser feita por hardware 
(como no caso do firewall), é extremamente mais comum ver essa proteção em forma de 
software (aplicativos e programas), como o firewall (software), Antispyware, Antimalware, 
Antitrojan, dentre outros. 
Estes programas protegem os dados e as máquinas contra ataques maliciosos para danificar 
a sua máquina e/ou roubar seus dados pessoais. 
Apesar de existirem diversas formas de proteção de dados, ainda é recomendado o uso de 
backup para a segurança desses, pois caso alguma dessas formas de prevenção de ataques 
falhe, os dados estarão salvos em outra unidade de armazenamento. 
DICA 29 
ANTIVÍRUS 
O Antivírus ou Antimalware (termo comercial e termo técnico, respectivamente) é um 
programa residente na memória RAM que protege o sistema contra infecções de vírus de 
computador (vírus “informático” é um termo atualmente usado) e outros malwares. 
Um antivírus tanto evita novas infecções como limpa o sistema de infecções já 
estabelecidas. Um antivírusnormalmente diminui o desempenho do computador por estar 
sempre sendo executado na memória RAM e, na maioria dos casos, ser muito “pesado”. 
Por conseguir, atualmente, proteger contra a ação danosa de outros tipos de Malware, é 
comum chamá-lo de antimalware. 
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 16 
Antivírus não são sistemas efetivos contra tentativas de invasão, apenas contra malware. 
 ATENTE-SE!! Se a questão não diferenciar, considerar Antivírus e Antimalware como 
se fossem a mesma coisa. 
DICA 30 
FIREWALL 
Podendo ser um Hardware, um Software ou ambos, o Firewall é uma barreira de proteção 
contra invasores, que bloqueia a comunicação entre os mesmos e a máquina (ou rede) 
protegida utilizando critérios previamente estabelecidos, ou seja, monitora o tráfego de rede 
(entrada e saída) e avalia a lista de regras pré-determinadas para então decidir se permite 
ou bloqueia a comunicação com a máquina ou rede. 
Como é conhecido no mundo dos concursos, a função do Firewall é parecida com a de um 
porteiro de um prédio ou condomínio, então fazer essa analogia ajuda bastante na hora de 
definir a função do firewall e responder as questões sobre o assunto. 
DICA BÔNUS 
FIREWALL DE NOVA/PRÓXIMA GERAÇÃO (NGFW) 
Os firewalls evoluíram para além da simples filtragem de pacotes e inspeção stateful (serviço 
padrão do firewall, compreendido no conceito anterior). A maioria das empresas está 
implantando firewall de próxima geração para bloquear ameaças modernas, como malware 
avançado e ataques na camada de aplicação. 
 Então para ser considerado um firewall de próxima geração, o mesmo deve agregar além 
dos serviços padrões do firewall, os seguintes recursos: 
Prevenção de invasão integrada; 
Reconhecimento e controle da aplicação para detectar e bloquear aplicativos nocivos; 
Atualização de caminhos para incluir feeds futuros de informação; 
Técnicas para lidar com as ameaças à segurança em evolução. 
 É interessante pesquisar um pouco mais a fundo sobre o tópico de NGFW focado em 
ameaças, que além dos serviços de NGFW, oferece também detecção e remediação 
avançada de ameaças. 
 
 
 
 
 
 
 
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 17 
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO 
DICA 31 
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS 
 Operação de União (U) 
→ A U B = Para encontrar a união de dois conjuntos A e B, basta reunir todos os elementos 
de cada um dos conjuntos. 
 Ex.: A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {4, 6, 7}, a UNIÃO ficará assim: {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} 
A representação da união por diagrama será toda região, incluindo também a 
Intersecção. 
 
 
 
 
 Podemos contextualizar a ideia da união pelo ou, escrevendo dessa forma: A OU B. 
DICA 32 
OPERAÇÃO DE INTERSECÇÃO (∩) 
→ A ∩ B Para encontrar a intersecção de dois conjuntos A e B, basta pegar apenas os 
elementos em comum dos conjuntos. 
 Ex.: A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {4, 6, 7}, a intersecção ficará assim: {4} 
A representação da intersecção por diagrama será a região que contém elementos de um 
conjunto de A e B ao mesmo tempo. 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
Representar dois conjuntos por A e B, este e indica AMBOS = COMUNS = 
INTERSECÇÃO. 
DICA 33 
OPERAÇÃO DE DIFERENÇA (-) 
→ A - B = São os elementos que estão em A e não estão em B. 
 Ex.: Dados os conjuntos A= {a, b, c, d, e, f} e B = {d, e, f, g, h}, o conjunto DIFERENÇA 
A – B será. 
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 18 
→ A – B = {a, b, c} 
Por DIAGRAMA será toda região que pertence apenas ao conjunto A. 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
A operação de DIFERENÇA admite o contrário, portanto podemos ter B-A. 
 Ex.: A= {a, b, c, d, e, f} e B = {d, e, f, g, h} para B-A o resultado será {g, h} 
DICA 34 
DIAGRAMA DE VENN 
É a relação aplicada para problemas envolvendo dois ou mais dados, caracterizado por 
dados de uma pesquisa de aceitação de um gosto musical, comida, jornal, fumantes, etc. 
Para solucionar problemas pelo Diagrama de Venn aplica-se a relação fundamental da 
UNIÃO de conjuntos. 
n(A) + n(B) – n(A ∩ B). 
 
ATENÇÃO! 
Para aplicação de VENN será preciso diminuir da intersecção os valores dos conjuntos 
de A ou de B que não são exclusivos, isto é, não aparece no texto de uma questão o 
APENAS = AMBOS = ÚNICA = AO MESMO TEMPO. 
 Ex.: Uma população de 1.000 pessoas acima de 60 anos de idade foi dividida nos 
seguintes dois grupos: A: aqueles que já sofreram infarto (totalizando 400 pessoas); e B: 
aqueles que nunca sofreram infarto (totalizando 600 pessoas). Cada uma das 400 pessoas 
do grupo A é ou diabética ou fumante ou ambos (diabética e fumante). A população do 
grupo B é constituída por três conjuntos de indivíduos: fumantes, ex-fumantes e pessoas 
que nunca fumaram (não fumantes). Com base nessas informações, julgue os itens 
subsecutivos. 
Se, das pessoas do grupo A, 280 são fumantes e 195 são diabéticas, então 120 pessoas 
desse grupo são diabéticas e não são fumantes. 
n(F ou D) = n(F) + n(D) – n(F e D) 
400 = 280 + 195 – n(F e D) 
n(F e D) = 280 + 195 – 400 = 75 
Ou seja, temos 75 pessoas que são fumantes e diabéticas ao mesmo tempo. Podemos dizer 
que, do total de 195 diabéticos, 75 também são fumantes, o que nos deixa com 195 – 75 
= 120 diabéticos que não são fumantes. Item CERTO. 
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 19 
DICA 35 
PROPORCIONALIDADE - RAZÃO E PROPORÇÃO 
Fração obtida pela dois números INTEIROS (Z) e ESCRITA na forma A/B. 
 Ex.: 2/5 ; -9/4 ; 50/67 ; -5/3 
 Temos duas razões importantes que são elas: escalas e densidade demográfica. 
 Escalas: Comparação entre comprimento do desenho(d) e comprimento REAL(R) por 
D/R. 
 Ex.: 1:100 significa que 1 representa valor de desenho e 100 valor real. 
 Densidade Demográfica: razão entre número de Habitantes (HAB) e Área (A) da 
região, onde teremos HAB/A. 
 Ex.: Um município paranaense ocupa a área de 100000 km2. De acordo com o censo 
realizado, tem população aproximada de 50 000 habitantes. A densidade demográfica desse 
município é obtida assim: 50000/100000 = 0,5 HAB/Km2 
PROPORÇÃO 
 Igualdade entre razões do tipo A/B = C/D. 
Duas razões formam uma proporção quando o produto de meios e extremos são iguais. 
 Ex.: 4/10 = 6/15 onde teremos 10.6 = 4.15 
Podemos aplicar proporção em divisão de lucros, bens e etc., para duas ou mais pessoas. 
Chamaremos de regra de sociedade. 
DICA BÔNUS 
DIVISÃO PROPORCIONAL 
Aplicamos uma proporção para dividirmos um determinado total estabelecido. 
É preciso obter uma Constante de Proporcionalidade (K) para separar o Total 
estabelecido. 
 Ex.: Um valor de R$ 3.600,00 dividido proporcionalmente entre 5, 7 e 3. 
K = 3600/5+7+3 = 3600/15 = 240 (diretamente) 
A divisão proporcional pode ser classificada como diretamente (proporcional) ou 
inversamente. 
 Ex.: Dividir o número 72 em três partes inversamente proporcionais a 3, 4 e 12. 
INVERSOS: 
1/3, 1/4, 1/12 – MMC =12 
4+3+1/12 
NOVOS NÚMEROS: 
4, 3, 1 
72/4+3+1 = 72/8 = 9 
4x9 = 36 
3x9 = 27 
1x9 = 9 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 36 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 Direito de Greve do Servidor: É permitido ao servidor público associar-se a um 
sindicato. Contudo, tal direito não alcança ao militar, conforme artigo 142, inciso IV, CF/88. 
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites estabelecidos em lei específica. 
Cabe salientar que, até o momento, não foi editada tal lei. Destarte, após o julgamento de 
três mandados de injunção,o STF determinou a aplicação ao setor público, no que couber, 
da Lei 7.783/89, que dispõe sobre o direito de greve no setor privado. 
O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais 
civis e a todos servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 
É permitido o desconto da remuneração dos dias paralisados dos servidores públicos 
grevistas, exceto quando a greve for provocada por conduta ilícita do Poder Público. 
DICA 37 
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES 
Os servidores públicos podem ser remunerados por meio de subsídios, vencimentos ou 
salários. 
 Subsídio: forma de remuneração fixada em parcela única, sem acréscimo de qualquer 
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória. É remuneração obrigatória para os agentes públicos. 
 Vencimentos: é a remuneração percebida pelos servidores públicos, em sentido estrito. 
 Salários: é a forma remuneratória paga aos empregados públicos, contratados sob o 
regime celetista. 
TETO REMUNERATÓRIO CONSTITUCIONAL (art. 37, inc. XI): 
Segundo dispõe esse dispositivo: 
A remuneração de todo funcionalismo público está sujeita a um teto remuneratório, que 
é o subsídio dos Ministros do STF. 
Existem subtetos remuneratórios nos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Estados e no Distrito Federal, o subteto é variável por Poder. 
Poder Executivo, o limite é o subsídio do Governador. 
Poder Legislativo, o limite é o subsídio dos deputados estaduais e distritais. 
Poder Judiciário, o limite é o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça (esse 
limite também se aplica aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos 
Defensores Públicos). 
Municípios, a remuneração de todos os servidores e empregados públicos têm como 
limite o subsídio do Prefeito. 
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 21 
DICA 38 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS 
Em regra, é vedada acumulação de cargos públicos. A proibição de acumular estende-
se a funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedade de economia 
mista, suas subsidiário, e sociedades controladas, direta e indiretamente, pelo poder 
público. 
 Exceções à vedação à acumulação de cargos: 
 Dois cargos de professor; 
 Um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas. 
DICA 39 
PODER EXECUTIVO 
 Função Típica: administrar. 
 Chefe do Poder Executivo: cumula atribuições de Chefe de Governo e Chefe de Estado, 
posto que comanda e administra o país, no âmbito interno, e representa a República 
Federativa do Brasil perante a comunidade internacional, respectivamente. 
 Função atípica: o Chefe do Executivo realiza atribuições de caráter legislativo ao vetar 
ou sancionar uma lei, editar medidas provisórias, elaborar leis delegadas ou iniciar um novo 
projeto de lei. 
Destaca-se que o Poder Executivo estadual é composto pelos Governadores e Secretários 
de Estado. 
A eleição dos Governadores segue as mesmas regras para a eleição do Presidente da 
República, inclusive regras de votação (eleição majoritária), período de eleição (primeiro e 
último domingo de outubro). 
DICA 40 
MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL 
O Município rege-se por Lei Orgânica, que é a “Constituição Municipal”. 
A Lei Orgânica será votada em dois turnos, com intervalo de 10 (dez) dias entre as 
votações, e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal. 
A eleição para Prefeito segue as regras do sistema majoritário. Mas haverá segundo turno 
apenas nos municípios que tiverem mais de 200 mil eleitores (não é população). 
O Distrito Federal é um dos entes federados, ao lado da União, Estados e Municípios. 
É vedada a divisão do DF em municípios. 
O DF rege-se por Lei Orgânica, que funciona como a “Constituição do DF”. A Lei Orgânica 
será votada em DOIS turnos, com intervalo de 10 (dez) dias entre as votações, e aprovada 
por 2/3 dos membros da Câmara Legislativa. 
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 22 
Por ser vedada a divisão em municípios, o DF exerce as competências referentes aos 
estados e aos municípios. Uma competência HÍBRIDA. 
A eleição do Governador e dos Deputados Distritais seguem as mesmas regras aplicadas 
aos estados. Os deputados distritais gozam das mesmas garantias dos deputados federais. 
ATENÇÃO! 
Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, da polícia civil, da 
polícia penal, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar. → EMENDA 
104/2019. 
DICA 41 
TERRITÓRIOS 
São porções de terra pertencentes à União, sem autonomia política (art. 18, §2º, 
CF/88). 
Atualmente o Brasil não tem nenhum território federal. Com a CF/88 foram abolidos os 
últimos três existente: Roraima e Amapá tornaram-se estados, e Fernando de Noronha 
passou a integrar o estado de Pernambuco. 
Os Territórios poderão ser divididos em Municípios. 
Nos territórios com mais de 100 mil habitantes, além do governador, terão órgãos do poder 
judiciário de 1ª e 2ª instâncias; membros do Ministério Público e da Defensoria Pública. 
 Importante: Cada território elegerá 4 deputados (art. 44, §2º). 
DICA 42 
PODER JUDICIÁRIO - ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO 
 Segundo o artigo 92, são órgãos do Poder Judiciário: 
 Supremo Tribunal Federal; 
 Conselho Nacional de Justiça; 
 Superior Tribunal de Justiça; 
 Tribunal Superior do Trabalho 
 Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
 Tribunais e Juízes do Trabalho; 
 Tribunais e Juízes Eleitorais; 
 Tribunais e Juízes Militares; 
 Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
 O STF é a cúpula do Poder Judiciário, atuando como guardião da Constituição. Atua 
como última instância de resolução de conflitos no caso concreto. 
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 23 
DICA 43 
LEI COMPLEMENTAR DO JUDICIÁRIO 
A Constituição Federal dispõe de algumas regras para o exercício da magistratura. 
O ingresso na carreira, ocorrerá no cargo de juiz substituto, o qual se dará por aprovação 
em concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as fases. 
Exige-se do candidato o período de 3 (três) anos de prática jurídica. 
O cargo de desembargador de justiça ocorrerá por antiguidade e merecimento dos juízes 
de primeiro grau. Exceto nos casos do quinto constitucional. 
O subsídio, remuneração dos juízes, é escalonada e segue regras constitucionais. 
O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM) corresponderá a 
95% do subsídio dos Ministros do STF. 
O subsídio dos demais magistrados (juízes e desembargadores) serão escalonados, não 
podendo a diferença entre uma e outra ser superior a 10% ou inferior a 5%, e não exceder 
95% do subsídio dos Tribunais Superiores (art. 93, inciso V, da CF) 
No art. 37, inciso XI, da CF, dispõe que o subsídio dos desembargadores será limitado a 
90,25% do subsídio dos Ministros do STF. 
O juiz deverá residir na Comarca em que atua, salvo autorização do Tribunal. 
O ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, ocorrerá 
apenas com decisão por voto da maioria absoluta do Tribunal ou do CNJ, assegurada 
ampla defesa. 
As decisões administrativas serão sempre motivadas e em sessão pública, sendo as 
disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. 
São vedadas as férias coletivas nos juízos de primeiro e segundo graus, funcionando o 
plantão judiciário, nos dias em que não houver expediente no fórum. 
Por fim, o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetivademanda 
judicial e à respectiva população. 
DICA 44 
ÓRGÃO ESPECIAL 
É um órgão do Tribunal constituído para o exercício de matérias administrativas e 
jurisdicionais delegadas pelo Tribunal Pleno. 
O Tribunal Pleno é constituído por todos os desembargadores do Tribunal. A CF não 
disciplinou o número de desembargadores por cada Tribunal de Justiça estadual. 
Alguns Tribunais de Justiça estadual contam com um número elevado de desembargadores. 
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por exemplo, possui 360 desembargadores, 
já o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará possui 43 desembargadores. Portanto, há um 
número variável. 
A criação do Órgão Especial ocorre facilitar a decisão de algumas questões afetas ao 
Tribunal, tendo em vista que o Órgão Especial é constituído por no mínimo 11 e no máximo 
25 julgadores. 
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 24 
A metade dos cargos do Órgão Especial é provido por antiguidade e a outra metade por 
eleição do Tribunal Pleno. 
DICA 45 
QUINTO CONSTITUCIONAL 
Os Tribunais de Justiça são compostos pelos desembargadores. Os desembargadores podem 
ser juízes que por, antiguidade ou merecimento, preencheram a vaga, ou por advogados e 
membros do MP. 
A ocupação do cargo de desembargador por advogados e membros do MP denomina-se de 
quinto constitucional. 
O art. 94, da CF, dispõe que 1/5 dos lugares dos TRFs e dos TJ’s serão compostos por 
membros do MP, com mais de 10 anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico 
e de reputação ilibada, com mais de 10 anos de atividade profissional. 
Os membros do MP e os advogados serão indicados em pelos respectivos órgãos em lista 
sêxtupla. A lista com os seis nomes será encaminhada ao tribunal, que elaborará uma lista 
com três nomes (lista tríplice). Essa lista tríplice será encaminhada ao Chefe do Executivo 
para nomeação. 
 Ex.: o TJCE possui 50 desembargadores (número fictício para facilitar o raciocício). Dos 
50 lugares, 10 serão destinados a membros do MP e advogados. Normalmente, 5 serão 
destinados aos membros do MP e 5 para advogados. Se uma vaga destinada ao MP ficar 
vaga, o Ministério Público do CE vai elaborar uma lista com seis nomes de membro do MP e 
enviar ao tribunal. O tribunal vai reduzir a lista para três nomes e mandar para o Governador 
do CE, o qual vai nomear um dos três. 
O quinto constitucional ocorre nos TRFs, nos TJ’s, TST, TRT’s. 
No STJ há uma regra similar, mas o percentual de vagas para advogados e membros do MP 
é de 1/3. 
DICA 46 
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO 
A Constituição Federal dispõe no art. 97 “Somente pelo voto da maioria absoluta de seus 
membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público”. 
A Cláusula de Reserva de Plenário é a regra sobre a declaração de inconstitucionalidade nos 
tribunais, que somente poderá ser reconhecida a inconstitucionalidade por decisão da 
maioria absoluta de seus membros ou dos membros do órgão especial. 
SÚMULA VINCULANTE Nº 10 
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de 
tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte. 
 
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 25 
 Não se aplica a Cláusula de Reserva de Plenário: 
 se o órgão fracionário declarar a constitucionalidade da norma; 
 se a lei ou ato normativo for anterior ao texto da Constituição Federal; 
 se o órgão fracionário faz apenas uma interpretação conforme; 
 para juízos singulares; 
 para Turmas Recursais (Colégios Recursais); 
 para o STF no caso de controle difuso; 
 quando o Plenário (ou órgão especial) do Tribunal que estiver decidindo já tiver se 
manifestado pela inconstitucionalidade da norma; 
 quando o Plenário do STF já tiver decidido que a norma em análise é inconstitucional. 
DICA 47 
JUSTIÇA COMUM E ESPECIAL 
 A jurisdição no Brasil, divide-se em: 
 Justiça Comum: Justiça Estadual composta por Tribunais de Justiça e Juízes 
de Direito. E Justiça Federal composta por Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. 
 Justiça Especial: composta pela Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar. 
 Dentre os Tribunais Superiores, ou seja, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior 
do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e Superior Tribunal Militar, o único que não integra 
nem a Justiça Comum, nem a Justiça Especial é o Superior Tribunal de Justiça. 
ATENÇÃO! 
 O STF não faz parte dos Tribunais Superiores. 
Em que pese haver essas distinções, a doutrina majoritária entende que a Jurisdição é 
UMA (ÚNICA), havendo essa distinção para fins de organização de trabalho. 
DICA 48 
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
 A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: 
 Juizados Especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes 
para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e 
infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral 
e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de 
recursos por turmas de juízes de primeiro grau 
 Justiça de Paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal 
e secreto, com mandato de 04 (quatro) anos e competência para, na forma da lei, celebrar 
casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de 
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habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras 
previstas na legislação. 
DICA 49 
PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS 
O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal. 
O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela Câmara 
dos Deputados e Senado Federal. 
A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e 
Senado) e tem duração de 4 anos. 
CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL 
Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores. 
Representantes do povo. Representantes dos Estados e do 
Distrito Federal. 
A escolha dos deputados federais respeita o 
sistema proporcional. 
A escolha dos senadores respeita o 
sistema majoritário. 
O número de deputados varia de acordo 
com a população, devendo respeitar o 
número mínimo de 8 (oito) e o máximo de 
70 (setenta). 
Os Territórios elegerão 4 (quatro) 
deputados. 
Cada um deles elegerá o número fixo de 
3 (três) senadores. 
Cada senador é eleito com 2 (dois) 
suplentes. 
Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de 
quatro em quatro anos, 
alternadamente por um e dois terços (ou 
seja, em uma eleição escolhe-se 1 
senador, em outra são escolhidos 2). 
 IMPORTANTE: 
A função do Poder Legislativo é a de controle externo da administração pública, que 
compreende a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial 
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, que será 
exercida com auxílio do tribunal de contas. 
 
 
 
 
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DICA 50 
CÂMARA DOS DEPUTADOS 
 Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidentee o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. 
Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não 
apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da 
sessão legislativa; 
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 
 OBS.: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As 
competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a 
instauração de processo contra o Presidente da República. 
Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do 
presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade 
(IMPEACHMENT). 
DICA BÔNUS 
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA - MINISTÉRIO PÚBLICO - COMPOSIÇÃO 
O Ministério Público é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado. 
 Ao MP incumbe a defesa: 
 da ordem jurídica; 
 do regime democrático; 
 dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
Outro aspecto importante é os princípios que regem o Ministério Público, quais sejam, a 
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. 
O Ministério Público é autônomo e independente, não se subordina a nenhum dos três 
poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). 
 
 O Ministério Público abrange: 
 Ministério Público da União – MPU: 
 Ministério Público Federal – MPF; 
 Ministério Público do Trabalho – MPT; 
 Ministério Público Militar – MPM; 
 Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT. 
 Ministério Público dos Estados – MPE. 
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 28 
DICA BÔNUS 
ADVOCACIA 
São funções essenciais à justiça tanto a advocacia pública, quanto a advocacia privada. 
Advocacia-Geral da União é a instituição que representa a União, judicial e 
extrajudicialmente, cabendo-lhe as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do 
Poder Executivo. 
No âmbito dos estados, DF e municípios também existem os advogados públicos que 
representam os interesses da unidade da federação e podem ser denominados como 
Procurador do Estado. Advogados públicos não se confundem com defensores públicos. 
Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação 
pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber 
jurídico e reputação ilibada. 
Ressalta-se que em processo de dívida ativa de natureza tributária, a representação da 
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que é um órgão integrante da 
AGU. 
A advocacia privada é exercida pelos bacharéis em Direito, após a aprovação no exame da 
OAB. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus 
atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. 
DICA BÔNUS 
DEFENSORIA PÚBLICA 
A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, 
tem as funções de orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos 
os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e 
gratuita, aos necessitados. 
É vedado aos Defensores Públicos o exercício da advocacia fora das atribuições 
institucionais. 
As Defensorias Públicas Estaduais têm autonomia funcional e administrativa e a 
iniciativa de sua proposta orçamentária. Essa autonomia é desde a EC 45/2004. 
As Defensorias Públicas do DF e da União não possuíam essa autonomia, a qual somente 
foi estendida com a EC 74/2013. 
 São princípios Defensoria Pública a Unidade, a Indivisibilidade e a Independência 
Funcional. 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 51 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017 
 Esta Lei estabelece as normas gerais para a organização dos serviços administrativos do 
Poder Judiciário do Estado do Ceará, abrangendo: 
 a composição dos órgãos e funções da Administração Superior do Poder Judiciário; 
 a composição dos órgãos, funções e atividades da estrutura organizacional básica; 
 a composição dos órgãos e respectivos campos de atuação funcional da estrutura setorial. 
DICA 52 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- TRIBUNAL PLENO 
 O Tribunal Pleno é o órgão máximo da Administração Superior do Poder Judiciário, 
incumbindo-lhe exercer, de modo geral e normativamente, as atividades de definição das 
estratégias, diretrizes gerais e políticas administrativas, e especificamente: 
apreciar e votar a proposta de orçamento anual para o Poder Judiciário, que será 
encaminhada aos Poderes Executivo e Legislativo nos termos da Constituição e da Lei de 
Diretrizes Orçamentárias; 
apreciar e votar as propostas de resoluções dispondo sobre matéria de organização e 
funcionamento administrativo dos órgãos do Poder Judiciário, aprovando o 
regulamento administrativo e suas alterações; 
apreciar e votar as propostas e projetos de resoluções que impliquem em criação de 
cargos e funções técnico-administrativas e auxiliares da Justiça no Quadro de Pessoal do 
Poder Judiciário, para posterior apreciação pelo Poder Legislativo, na forma estabelecida 
na Constituição Estadual; 
apreciar e votar sobre planos anuais e plurianuais de atuação do Poder Judiciário; 
autorizar o Presidente a: 
→ abrir concursos públicos para provimento de cargos na magistratura e vagas nos 
cargos técnico-administrativos e de auxiliares da Justiça; 
→ afastar-se do cargo para viagens ao território nacional ou ao estrangeiro, em missão 
oficial, quando o afastamento exceder a 15 (quinze) dias; 
apreciar e deliberar sobre a alteração da estrutura setorial das unidades administrativas 
do Poder Judiciário Estadual e de suas competências; 
outros assuntos encaminhados pela Presidência. 
 
 
DICA 53 
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 30 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- ÓRGÃO ESPECIAL 
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará atua no exercício delegado das 
atribuições originárias do Tribunal Pleno e possui regras específicas de composição e eleição, 
conforme atos normativos internos do Tribunal de Justiça, observando os arts. 93, inciso XI 
e 96, inciso I, alínea “a”, da Constituição Federal e, ainda, o disposto no art. 96, inciso XIV, 
da Constituição do Estado do Ceará. 
DICA 54 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- VICE-
PRESIDÊNCIA 
Compete ao Vice-Presidente auxiliar o Presidente, no exercício de suas atribuições, 
substituindo-o em suas faltas, ausências e impedimentos, com a mesma posição 
hierárquica, bem como sua competência administrativa definida por esta Lei e pelo Código 
de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Ceará. 
DICA 55 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- CORREGEDORIA-
GERAL DA JUSTIÇA 
A Corregedoria-Geral da Justiça é o órgão incumbido de exercer o controle interno sobre 
a regularidade da função jurisdicional em todo o Estado do Ceará, bem como a fiscalização, 
disciplina e orientação administrativa nos termos Código de Divisão e Organização Judiciária 
do Estado do Ceará. 
DICA 56 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- CORREGEDORIA-
GERAL DA JUSTIÇA 
 A Corregedoria-Geral funciona apoiada nas seguintes unidades: 
 Juízes Auxiliares; 
 Diretoria de Gabinete; 
 Inspetoria; 
 Diretoria-Geral: 
1. Coordenadoria de Correição e Gestão da Produtividade; 
Seção de Inspeção e Correição; 
Seção de Monitoramento de Produtividade e Metas; 
2. Coordenadoria de Orientação e Padronização. 
 
 
 
DICA 57 
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 31 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- DIRETORIA 
GERAL 
A Diretoria-Geral é o órgão responsável pela coordenação e supervisão administrativa 
dos serviços da Corregedoria e suas atribuições, bem assim as das demais unidades 
administrativas integrantes da estrutura da CGJ, serão definidas em Regimento Interno, a 
ser aprovado pelo Tribunal Pleno. 
DICA 58 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- CONSELHO DA 
MAGISTRATURA 
O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente, pelo Vice-Presidente e pelo 
Corregedor-Geral da Justiça, como membros natos, e mais 4 (quatro) desembargadores, 
sendo 2 (dois) representantes da Seção de Direito Privado, 1 (um) da de Direito Público e 
1 (um) da Criminal, eleitos pelo Tribunal Pleno, dentre os seus respectivos componentes, 
com mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução 
 ESQUEMATIZANDO: 
 Membros Natos: 
 Presidente 
 Vice-Presidente 
 Corregedor- Geral da Justiça 
 
 Membros: 
 4 Desembargadores= 2 (dois) representantes da Seção de Direito Privado + 1 (um) da 
de Direito Público + 1 (um) da Criminal, eleitos pelo Tribunal Pleno 
DICA 59 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- CONSELHO DA 
MAGISTRATURA 
O Conselho da Magistratura será presidido pelo Presidente do Tribunal de Justiça. 
Os membros do Conselho, incluídos os detentores de cargos de direção, ocuparão seus 
lugares e votarão de acordo com a ordem de antiguidade no Tribunal. 
DICA 60 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- CONSELHO DA 
MAGISTRATURA 
Ao Conselho da Magistratura são atribuídas, além de outras indicadas em resoluções 
do Tribunal Pleno, as seguintes atribuições: 
promover as medidas de ordem administrativa necessárias à instalação condigna dos 
serviços judiciários e seu funcionamento; 
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 32 
determinar, mediante provimento geral ou especial, as medidas necessárias ao 
funcionamento da Justiça, ao seu prestígio e à disciplina forense; 
sugerir ao Corregedor-Geral da Justiça a realização de correições e inspeções em 
unidades judiciárias de 1º Grau sempre que entender relevante; 
julgar as correições e inspeções realizadas pelo Corregedor- Geral da Justiça e pelos 
Juízes Corregedores Auxiliares; 
submeter à aprovação do Tribunal Pleno o seu Regimento Interno e as eventuais 
alterações; 
organizar, anualmente, a lista de antiguidade dos magistrados, em conjunto com a 
Secretaria de Gestão de Pessoas, e decidir as reclamações que forem apresentadas 
nos 30 (trinta) dias subsequentes à sua publicação, com recurso para o Tribunal Pleno, 
em igual prazo; 
manifestar-se nos acessos, promoções, remoções e permutas de Juízes; 
propor ao Tribunal Pleno as alterações que entender necessárias à organização das 
secretarias e órgãos do Poder Judiciário; 
apreciar e aprovar projetos de atos normativos para aplicação da legislação vigente 
sobre as administrações pessoal e financeira que lhe forem encaminhados pelo 
Presidente; 
apreciar os regulamentos de concursos para provimento de cargos da magistratura, 
bem como de servidores e serventuários de Secretarias de Varas, de Juizados e Cartórios; 
 conhecer de: 
→ recurso contra ato praticado em processo administrativo pelo Presidente, pelo Vice- 
Presidente ou pelo Corregedor-Geral da Justiça, de que não caiba recurso específico, 
ou contra penalidade por algum deles imposta; 
→ recurso contra despacho de seus membros; 
→ recurso contra ato normativo do Presidente do Tribunal na esfera de sua competência; 
tomar, com base nas estatísticas do movimento judiciário, a iniciativa de medidas 
tendentes à correção de deficiências, dinamização dos serviços da Justiça e sugerir 
apuração de responsabilidades pelo órgão competente; 
fiscalizar a execução da Lei Orçamentária na parte relativa ao Poder Judiciário. 
DICA 61 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- CONSELHO DA 
MAGISTRATURA 
O Conselho será secretariado pelo Superintendente da Área Judiciária, sendo substituído 
pelo Secretário Judiciário nas suas faltas ou impedimentos, e terá o suporte de apoio 
administrativo. 
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 33 
DICA 62 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA- LEI Nº 16.208/2017- 
SUPERINTENDÊNCIA DA ÁREA JUDICIÁRIA 
 A Superintendência da Área Judiciária é o órgão ao qual incumbe exercer, além das 
funções de secretariado do Tribunal Pleno, do Órgão Especial, das Seções e do Conselho da 
Magistratura, as atribuições de gerenciamento superior da Secretaria Judiciária. Subordina-
se à Superintendência da Área Judiciária o núcleo de apoio aos órgãos colegiados, ao 
qual estão vinculadas administrativamente: 
 as Seções de Direito Público, de Direito Privado e Criminal; 
 as Câmaras de Direito Público; 
 de Direito Privado; e 
 as Criminais. 
DICA 63 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - LEI Nº 16.208/2017- 
SUPERINTENDÊNCIA DA ÁREA JUDICIÁRIA 
O cargo de Superintendente da Área Judiciária, de recrutamento amplo e livre 
nomeação e exoneração pela Presidência do Tribunal de Justiça, será ocupado por 
bacharel em Direito, de reconhecida competência e ilibada reputação. 
DICA 64 
LEI DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - LEI Nº 16.208/2017- 
SUPERINTENDÊNCIA DA ÁREA JUDICIÁRIA 
Os ocupantes dos cargos das unidades administrativas da Superintendência da Área 
Judiciária serão nomeados, em comissão, pela Presidência do Tribunal de Justiça, 
dentre profissionais de nível superior e de reconhecida competência técnica na respectiva 
área. 
DICA 65 
SECRETARIA JUDICIÁRIA 
 A Secretaria Judiciária é a unidade administrativa encarregada do planejamento, 
organização, direção e controle das atividades auxiliares do Tribunal de Justiça na: 
 distribuição dos feitos; 
 no preparo dos processos para julgamento; 
 emissão, divulgação e publicidade dos despachos, acórdãos e decisões monocráticas, 
resoluções e outros atos processuais e administrativos; 
 elaboração de cálculos aritméticos e judiciais; 
 informações e relatórios aos julgadores, partes e advogados, e outras atividades 
correlatas. 
 
 
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 34 
DICA 66 
TITULAR DA SECRETARIA JUDICIÁRIA 
O titular da Secretaria Judiciária será nomeado, em comissão, pela Presidência do Tribunal 
de Justiça, dentre bacharéis em Direito, de reputação ilibada e com reconhecida 
competência gerencial e técnica na área. 
DICA 67 
SUPERINTENDÊNCIA DA ÁREA ADMINISTRATIVA 
 A Superintendência da Área Administrativa é órgão ao qual compete exercer as 
atribuições de gerenciamento superior e articulação institucional das seguintes Secretarias: 
 Administração e Infraestrutura; 
 Finanças; 
 Tecnologia da Informação; 
 Gestão de Pessoas; 
 Planejamento e Gestão. 
DICA 68 
CARGO DE SUPERINTENDENTE DA ÁREA ADMINISTRATIVA 
O cargo de Superintendente da Área Administrativa, de recrutamento amplo e livre 
nomeação e exoneração pela Presidência do Tribunal de Justiça, será ocupado por 
profissional com formação superior, de reconhecida e comprovada experiência técnica em 
gestão pública e ilibada reputação. 
DICA 69 
SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
A Secretaria de Tecnologia da Informação é o órgão central ao qual incumbe desenvolver 
as atividades de planejamento, organização, direção e controle das funções ligadas à 
tecnologia da informação, considerando inclusive a administração dos serviços de 
informática, de comunicação de voz, dados e a gestão da segurança da informação. 
DICA 70 
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS 
A Secretaria de Gestão de Pessoasé o Órgão Central Responsável por gerir os processos 
relativos à gestão de pessoas no Poder Judiciário, incluindo recrutamento, seleção, 
treinamento e desenvolvimento de pessoal, planejamento, organização, administração e 
controle do quadro de carreiras, vencimentos, vantagens, benefícios, saúde ocupacional, 
registro funcional de pessoal, aplicação de regime disciplinar, bem como o gerenciamento 
dos colaboradores terceirizados e estagiários. 
DICA 71 
GABINETE DA PRESIDÊNCIA 
O Gabinete da Presidência é unidade de apoio à Presidência, competindo-lhe assistir, direta 
e imediatamente, a Chefia do Poder Judiciário. 
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 35 
 Vinculam-se, ainda, ao Gabinete da Presidência, para fins de organização, subordinando-
se diretamente ao Presidente: 
 a Assistência Militar, integrante do Quadro Orgânico da Casa Militar do Governo, com a 
organização que lhe for conferida; 
 a Consultoria Jurídica; 
 a Assessoria de Precatórios; 
 a Assessoria de Comunicação Social. 
DICA 72 
UNIDADES DA CONSULTORIA JURÍDICA 
 Coordenadoria de Execução e Controle Processual; 
 Coordenadoria Central de Contratos e Convênios; 
 Assessoria Técnica em Processos Licitatórios; 
 Serviço de Apoio em Processos Licitatórios 
DICA 73 
OUVIDORIA E NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE 
CONFLITOS - NUPEMEC 
 Ouvidoria: Sem prejuízo de outras atribuições previstas em atos normativos 
complementares, compete à Ouvidoria promover a aproximação da Justiça com o cidadão, 
buscando sempre aprimorar os serviços prestados pelo Poder Judiciário. 
As atividades da Ouvidoria serão dirigidas pelo Desembargador Ouvidor e coordenadas por 
profissional de nível superior, nomeado em comissão pela Presidência do Tribunal de Justiça 
do Estado do Ceará, preferencialmente dentre bacharéis em Direito, de reputação ilibada 
e competência técnica na área. 
 Importante: Preferencialmente não é o mesmo de obrigatoriamente. 
 Núcleo Permanente de métodos consensuais de solução de conflitos – 
NUPEMEC: O Núcleo será supervisionado por um Desembargador indicado e nomeado pela 
Presidência, cujo nome será submetido a referendo do órgão especial, e coordenado 
por um Juiz de Direito da Comarca de Fortaleza, sem prejuízo de suas atribuições, indicado 
pelo Supervisor. 
DICA 74 
FÓRUM DAS TURMAS RECURSAIS 
O Fórum das Turmas Recursais será dirigido por um dos juízes titulares com assento nos 
órgãos colegiados ali em funcionamento, nomeado por ato da Presidência do Tribunal de 
Justiça, ouvido o Desembargador Coordenador dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e 
da Fazenda Pública, submetendo-se a indicação ao referendo do Órgão Especial. 
 
 
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 36 
DICA 75 
REGIME JURÍDICO 
Aplica-se aos servidores da Justiça do Ceará, o Regime Jurídico Único de direito público 
administrativo, instituído pela Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974 (Estatuto dos 
Funcionários Públicos Civis do Estado) e legislação complementar, nos termos da Lei nº 
12.062, de 12 de janeiro de 1993, enquanto não sobrevier legislação específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 37 
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
DICA 76 
OS CORREIOS PODEM SER CONTRATADOS SEM LICITAÇÃO? 
Sim! 
JURISPRUDÊNCIA 
O STF decidiu que os Correios podem ser contratados sem licitação, com fundamento no 
art. 24, VIII, da Lei 8.666/93, para a prestação de serviços de logística, derrubando assim 
uma decisão anterior do TCU. Um dos pontos que foi olhado, no caso, foi o fato dos 
Correios serem uma empresa pública. 
A decisão se deu no MS 34939. 
DICA 77 
A NATUREZA JURÍDICA DA LICITAÇÃO 
 A natureza jurídica da licitação é de procedimento administrativo. A lei 8.666 é de 
natureza jurídica de lei nacional, e isso se percebe claramente no art. 1º: 
“Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes 
a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. 
DICA 78 
OAB E LICITAÇÃO 
JURISPRUDÊNCIA 
No julgamento da ADIn 3.026/2006, o STF rejeitou natureza autárquica à OAB, pois em 
seu entendimento a OAB não tem nenhuma ligação com o Estado e não está sujeita aos 
ditames impostos à Administração Pública direta e indireta. 
Deste modo, a OAB não está obrigada a fazer licitação. 
DICA 79 
CONSELHOS DE CLASSE E A LICITAÇÃO 
Ao contrário da OAB, os conselhos de classe, como o CREFITO, são visto como tipos de 
autarquias profissionais. 
Desta forma, fazem parte da Administração Pública indireta e, por este motivo, estão 
sujeitas ao dever de licitar. 
Como no caso das entidades paraestatais, o procedimento licitatório não é, porém, o 
definido na Lei n. 8.666/93, cabendo ao regimento interno de cada entidade dispor o 
detalhamento do rito nestes casos, atendendo às peculiaridades e à natureza do respectivo 
conselho. 
 
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 38 
DICA 80 
QUEM ESTÁ SUJEITO AO DEVER DE LICITAR? 
a) Poder Legislativo; 
b) Poder Judiciário; 
c) Ministério Público; 
d) Tribunais de Contas; 
e) órgãos da Administração Pública direta; 
f) autarquias e fundações públicas; 
g) agências reguladoras e agências executivas; 
h) associações públicas; 
i) consórcios públicos; 
j) fundações governamentais; 
k) empresas públicas; 
l) sociedades de economia mista; 
m) fundos especiais: 
n) fundações de apoio; 
o) serviços sociais do sistema “S”; 
p) conselhos de classe. 
DICA 81 
OBJETO IMEDIATO E MEDIATO DA LICITAÇÃO 
O objeto imediato da licitação é a procura da melhor proposta, já o objeto mediato é aquilo 
que a Administração pretenderá contratar. 
 IMPORTANTE! 
Nos termos da Orientação Normativa n. 8 da AGU, o fornecimento de passagens aéreas e 
terrestres é serviço previsto no art. 6º, II, da Lei n. 8.666/93, devendo sua contratação ser 
precedida de uma licitação. 
DICA 82 
QUEM NÃO PRECISA LICITAR? 
a) empresas privadas; 
b) concessionários de serviço público; 
c) permissionários de serviço público; 
d) organizações sociais, exceto para contratações com utilização direta de verbas 
provenientes 
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 39 
de repasses voluntários da União; 
e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), salvo para contratações 
com utilização direta de verbas provenientes de repasses voluntários da União; 
f) Ordem dos Advogados do Brasil. 
DICA 83 
O CRIME DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO EXIGE PROVA DE DOLO? 
Sim, para a configuração do crime de dispensar ou declarar a inexigibilidade de licitação 
fora das hipóteses legais (artigo 89 da Lei 8.666/1993) é necessário que se tenha a presença 
do dolo específico de causar o dano ao erário e do efetivo prejuízo à administração pública, 
segundo o STJ. 
DICA 84 
A EMPRESA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL PODE PARTICIPAR DE LICITAÇÃO 
JURISPRUDÊNCIA 
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça ratificou o entendimento de que uma 
empresa em recuperação judicial poderá sim participar de procedimento licitatório. 
Segundo o colegiado, a circunstância de a empresa se encontrar em recuperação judicial, 
por si só, não caracteriza impedimento para contratação com o Poder Público, ainda que 
não seja dispensada da apresentação das certidões negativas dedébitos fiscais. 
DICA 85 
LICITAÇÃO NÃO PODE FIXAR PERCENTUAL MÍNIMO PARA TAXA DE 
ADMINISTRAÇÃO 
JURISPRUDÊNCIA 
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou a tese de que os editais de 
licitação ou pregão não poderão conter cláusula que traga um percentual mínimo 
no que tange à taxa de administração, sob pena de ofensa ao artigo 40, inciso X, da 
Lei 8.666/1993, mesmo que a previsão da taxa busque resguardar a administração 
pública no caso de propostas supostamente inexequíveis. 
DICA 86 
FASES LICITATÓRIAS SEGUNDO A NOVA LEI DE LICITAÇÕES 
 O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência: 
I - preparatória; 
II - de divulgação do edital de licitação; 
III - de apresentação de propostas e lances, quando for o caso; 
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 40 
IV - de julgamento; 
V - de habilitação; 
VI - recursal; 
VII - de homologação. 
DICA 87 
CONCURSO SEGUNDO A NOVA LEI DE LICITAÇÕES 
 O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará: 
I - a qualificação exigida dos participantes; 
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho; 
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor. 
DICA 88 
LEILÃO SEGUNDO A NOVA LEI DE LICITAÇÕES 
O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela autoridade 
competente da Administração, e regulamento deverá dispor sobre seus procedimentos 
operacionais. 
 O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, que conterá: 
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, sua situação e 
suas divisas, com remissão à matrícula e aos registros; 
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá ser alienado, 
as condições de pagamento e, se for o caso, a comissão do leiloeiro designado; 
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os semoventes; 
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se excepcionalmente 
for realizado sob a forma presencial por comprovada inviabilidade técnica ou 
desvantagem para a Administração, hipótese em que serão indicados o local, o dia e a 
hora de sua realização; 
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes sobre os bens 
a serem leiloados. 
DICA 89 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: DAS COMPRAS 
 Não cabimento do parcelamento: O parcelamento não será adotado quando: 
I - a economia de escala, a redução de custos de gestão de contratos ou a maior 
vantagem na contratação recomendar a compra do item do mesmo fornecedor; 
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 41 
II - o objeto a ser contratado configurar sistema único e integrado e houver a 
possibilidade de risco ao conjunto do objeto pretendido; 
III - o processo de padronização ou de escolha de marca levar a fornecedor exclusivo. 
DICA 90 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: PADRONIZAÇÃO 
 O processo de padronização deverá conter: 
I - parecer técnico sobre o produto, considerados especificações técnicas e estéticas, 
desempenho, análise de contratações anteriores, custo e condições de manutenção e 
garantia; 
II - despacho motivado da autoridade superior, com a adoção do padrão; 
III - síntese da justificativa e descrição sucinta do padrão definido, divulgadas em sítio 
eletrônico oficial. 
 IMPORTANTE! 
É permitida a padronização com base em processo de outro órgão ou entidade de nível 
federativo igual ou superior ao do órgão adquirente, devendo o ato que decidir pela adesão 
a outra padronização ser devidamente motivado, com indicação da necessidade da 
Administração e dos riscos decorrentes dessa decisão, e divulgado em sítio eletrônico oficial. 
DICA 91 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: PRINCÍPIO DO PARCELAMENTO 
 Na aplicação do princípio do parcelamento deverão ser considerados: 
I - a responsabilidade técnica; 
II - o custo para a Administração de vários contratos frente às vantagens da redução de 
custos, com divisão do objeto em itens; 
III - o dever de buscar a ampliação da competição e de evitar a concentração de mercado. 
DICA 92 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: LICITAÇÕES INTERNACIONAIS 
Nas licitações de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política 
monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes. 
Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, o licitante 
brasileiro igualmente poderá fazê-lo. As garantias de pagamento ao licitante brasileiro serão 
equivalentes àquelas oferecidas ao licitante estrangeiro. 
 
 
 
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 42 
DICA 93 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: DESCLASSIFICANDO AS PROPOSTAS 
 Serão desclassificadas as propostas que: 
I - contiverem vícios insanáveis; 
II - não obedecerem às especificações técnicas pormenorizadas no edital; 
III - apresentarem preços inexequíveis ou permanecerem acima do orçamento estimado 
para a contratação; 
IV - não tiverem sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela Administração; 
V - apresentarem desconformidade com quaisquer outras exigências do edital, desde que 
insanável. 
DICA 94 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: HABILITAÇÃO 
 A habilitação é a fase da licitação em que se verifica o conjunto de informações e 
documentos necessários e suficientes para demonstrar a capacidade do licitante de realizar 
o objeto da licitação, dividindo-se em: 
I - jurídica; 
II - técnica; 
III - fiscal, social e trabalhista; 
IV - econômico-financeira. 
DICA 95 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: HABILITAÇÃO 
 Na fase de habilitação das licitações serão observadas as seguintes disposições: 
I - poderá ser exigida dos licitantes a declaração de que atendem aos requisitos de 
habilitação, e o declarante responderá pela veracidade das informações prestadas, na 
forma da lei; 
II - será exigida a apresentação dos documentos de habilitação apenas pelo licitante 
vencedor, exceto quando a fase de habilitação anteceder a de julgamento; 
III - serão exigidos os documentos relativos à regularidade fiscal, em qualquer caso, 
somente em momento posterior ao julgamento das propostas, e apenas do licitante mais 
bem classificado; 
IV - será exigida do licitante declaração de que cumpre as exigências de reserva de cargos 
para pessoa com deficiência e para reabilitado da Previdência Social, previstas em lei e 
em outras normas específicas. 
 
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 43 
DICA 96 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: HABILITAÇÃO 
Constará do edital de licitação cláusula que exija dos licitantes, sob pena de desclassificação, 
declaração de que suas propostas econômicas compreendem a integralidade dos custos 
para atendimento dos direitos trabalhistas assegurados na Constituição Federal, nas leis 
trabalhistas, nas normas infralegais, nas convenções coletivas de trabalho e nos termos de 
ajustamento de conduta vigentes na data de entrega das propostas. 
Quando a avaliação prévia do local de execução for imprescindível para o conhecimento 
pleno das condições e peculiaridades do objeto a ser contratado, o edital de licitação poderá 
prever, sob pena de inabilitação, a necessidade de o licitante atestar que conhece o local e 
as condições de realização da obra ou serviço, assegurado a ele o direito de realização de 
vistoria prévia. 
DICA 97 
NOVA LEI DE LICITAÇÕES: PONTOS IMPORTANTES 
Administração poderá convocar, com antecedência mínima de 8 (oito) dias úteis, 
audiência pública, presencial ou a distância, na forma eletrônica, sobre licitação

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