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atividade interdisciplinar 5 semestre

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UNOPAR
HISTÓRIA – LICENCIATURA – 5º SEMESTRE
ODALISE CRUZ RODRIGUES
O IMPERIALISMO BRITÂNICO NO SÉCULO XIX
História do Brasil Imperial 
Tutor: Julho Zamariam
	
História Contemporânea: do Século XVIII ao XIX
Tutor: Fabiane Tais Muzardo
História da África
Tutor: Erica Ramos Moimaz
Fundamentos Antropológicos e Sociológicos
Tutor: Elias Barreiros
Teorias da História
Tutor: Igor Guedes Ramos
		
Ed - Práticas de Estudo - Competências Sócio emocionais
História da América (Dependência)
		
Práticas Pedagógicas em Ciências Humanas: Transformações Sociais no Espaço e no Tempo (Dependência)
Tutor à Distância: Janaina dos Santos Correia Rodrigues
PARANAGUÁ/2021
ODALISE CRUZ RODRIGUES
O IMPERIALISMO BRITÂNICO NO SÉCULO XIX
História do Brasil Imperial 
Tutor: Julho Zamariam
	
História Contemporânea: do Século XVIII ao XIX
Tutor: Fabiane Tais Muzardo
História da África
Tutor: Erica Ramos Moimaz
Fundamentos Antropológicos e Sociológicos
Tutor: Elias Barreiros
Teorias da História
Tutor: Igor Guedes Ramos
		
Ed - Práticas de Estudo - Competências Sócio emocionais
História da América (Dependência)
		
Práticas Pedagógicas em Ciências Humanas: Transformações Sociais no Espaço e no Tempo (Dependência)
Tutor à Distância: Janaina dos Santos Correia Rodrigues
PARANAGUÁ/2021
INTRODUÇÃO
	Imperialismo, também conhecido como neocolonialismo, foi uma forma de dominação econômica, política e social das potências industriais europeias sobre os países africanos e asiáticos durante o século XIX. O continente africano logo se tornou atraente para os países europeus com seus metais preciosos e reservas de petróleo.
	A ideia principal do imperialismo, um povo ou uma nação dominando outro território existe desde os primeiros tempos. Desde a antiguidade, civilizações mais ricas procuram invadir as terras de outras para garantir mão de obra, matéria-prima e passagem para seus exércitos. A presença europeia operou de forma muito mais enfática e estabeleceu a desarticulação de várias comunidades diferenciadas pelas suas características culturais e linguísticas. 
	Explorei sobre o imperialismo britânico e da Guerra do Paraguai com algumas observações gerais sobre a relação da Grã-Bretanha no século XIX com a América Latina, com o objetivo de demonstrar que se a Grã-Bretanha foi de fato a grande força por trás da guerra da Terceira Coalizão contra o Paraguai, está adotando uma política e conduta totalmente inconsistentes com as políticas e condutas que regem suas relações com a América Latina em geral naquele momento. 
 
2. DESENVOLVIMENTO
	O imperialismo ou neocolonialismo surgiu no século 19, quando os países desenvolvidos iniciaram um processo de expansão territorial para outras localidades da África, Ásia e Oceania. Imperialismo é o nome dado ao conjunto de políticas que visam promover a expansão territorial, econômica e / ou cultural de um país em relação a outros. Este termo pode ser usado para se referir a eventos modernos, mas é comumente usados para se referir à política de expansão territorial e econômica promovida pelos países europeus em grande parte do planeta no século XIX. 
	O conceito de imperialismo não foi cometido por economistas alemães, franceses e britânicos até a primeira metade do século XIX. Essa busca começará a se espalhar pelo mundo, que por sua vez será manipulada por empresas multinacionais e grandes bancos. Essa ação mais agressiva do capitalismo começou com a segunda revolução industrial. Também vale a pena mencionar aqui uma distinção entre colonialismo e imperialismo: o colonialismo propõe o controle político, que inclui a incorporação do território pela força militar e a perda da soberania. Imperialismo se refere à dominação, tanto formal quanto informal, exercida direta ou indiretamente, mas com o mesmo resultado do controle político e econômico da região. 
	Além disso, enquanto a política imperialista destrói esses valores ao confundi-los com o próprio capitalismo, o capitalismo é essencialmente pacifista se levar em consideração os princípios do liberalismo. A capitalização das nações imperialistas, como a absorção de países dominados pelo monopólio, se expande e dá origem ao ciclo do colonialismo, produto da expansão do imperialismo. Seu domínio sobre outro país era justificado por correntes teóricas que pregavam o etnocentrismo, afirmando a superioridade de alguns povos sobre outros.
	
2.1 Análise do imperialismo inglês na África e também na América Latina;
	O imperialismo na África definiu a divisão continental entre as potências europeias do final do século XIX e início do século XX. O primeiro momento da conquista do território africano na modernidade aconteceu com o avanço das grandes marinhas. Esta primeira fase é conhecida como Colonialismo. Até o século XIX, a intervenção europeia estava presente apenas nas costas do continente africano, com a exploração especialmente marcada pelo tráfico de escravos ocorrendo no Oceano Atlântico. O primeiro evento de ocupação imperialista ocorreu entre 1830 e 1857, quando os franceses conquistaram a Argélia. Os britânicos realizaram sua invasão imperialista em apoio à conquista do Egito e à subsequente aquisição do Canal de Suez. A continuidade do projeto imperialista britânico se deu com a conquista da Rodésia, Uganda, Zanzibar, Quênia, África Oriental Britânica, Serra Leoa, Costa do Ouro, Nigéria, Gâmbia. Nas últimas décadas do século XIX, Alemanha e Itália também aumentaram o imperialismo na África, após a tardia unificação de seus Estados Nacionais. Os alemães apoiaram a formação da África Oriental Alemã, consistindo nas terras de Ruanda-Burundi e Tangany. Apesar da inegável superioridade dos europeus, a dominação imperialista foi marcada por várias guerras e conflitos entre os indígenas e os colonizadores. Os franceses tiveram que resistir a vários levantes na Etiópia e os britânicos tiveram que se organizar contra a resistência no Sudão. 
2.2 Analise a relação econômica e política entre Inglaterra e América Latina, no século XIX.
	A historiografia considerou o século XIX brasileiro como um século inglês. A chegada da família real à colônia e a abertura dos portos brasileiros ao comércio com nações amigas marcaram o início do novo século e a história econômica do Brasil independente. Durante a primeira metade do século, a superioridade econômica e francesa da Grã-Bretanha no Brasil era evidente. Assim, a intervenção americana na economia brasileira na segunda metade deste século será resultado de uma política americana clara e decisiva de ação contra as posições britânicas. 
	Os americanos também foram um exemplo da revolução da independência e do estabelecimento de um estado republicano na América. Por isso, foram constantemente buscados como base de sustentação do processo de libertação brasileiro, desempenhando importante papel político na formação do Estado Nacional Brasileiro. Assim, após a abertura dos portos e durante a permanência da corte no Brasil, os americanos iniciaram sua ação direta no país, visando em primeiro lugar observar a movimentação dos britânicos na corte portuguesa e sua influência política. 
	No entanto, eles deixam claras as bases de um plano americano que inclui não apenas uma disputa por mercados, mas planos de política nacional e continental de longo prazo. Mesmo assim, segundo ele, a história das relações entre Brasil e Estados Unidos no século XIX pode ser entendida como um momento de cooperação para as duas nações. Ao longo dos anos, o desenvolvimento lento mas constante das relações comerciais caracterizou a diplomacia entre os Estados Unidos e o Brasil. 
	As relações comerciais íntimas entre o Brasil e o Reino Unido vêm evoluindo desde o século XVIII, principalmente sob o Tratado de Methuen e, portanto, não houve nenhuma mudança significativa no padrão comercial do Brasil desde a independência. 
2.3 Análise se houve relação entre o imperialismo inglês com eventos ocorridos na América Latina, como a Guerra do Paraguai.
	As potências metropolitanas ajudaramos jovens parceiros comerciais latino-americanos com armas, bloqueios navais e, se necessário, intervenções militares e provocações de guerras como a Tríplice Aliança contra o Paraguai. A Argentina e o Brasil tornaram-se estados clientes dependentes, agindo principalmente em nome dos interesses britânicos. A Inglaterra tornou-se a principal instigadora, financiadora e receptora da guerra do Paraguai. 
	O século XIX foi o século britânico para a América Latina, as bases da supremacia política, comercial e financeira britânica foram firmemente estabelecidas durante a formação dos Estados latino-americanos independentes no segundo e terceiro anos do século XIX. O mais importante de tudo, a Inglaterra, a primeira nação industrializada, a oficina do mundo, fornecia a maior parte dos bens manufaturados e equipamentos para a América Latina. A Grã-Bretanha possuía mais da metade de toda a frota mercante do mundo, e eram os navios britânicos que transportavam a maior parte das mercadorias exportadas da América Latina para os mercados mundiais. 
 	No caso da Grã-Bretanha e da América Latina, a Grã-Bretanha defendeu e defendeu seus interesses a partir de sua posição relativa de força. Muitas torções de braço ocorreram nos bastidores; diplomatas isolados em cena frequentemente tendiam a agir de maneira imperialista arrogante. Medidas coercitivas, em particular shows navais, foram tomadas, em uma base justa e igual, em favor da nação, para proteger as vidas, liberdades e propriedades dos cidadãos britânicos ou para proteger o comércio existente. 
	Durante o meio século desde a independência até a Guerra do Paraguai, o interesse britânico na América Latina foi quase exclusivamente comercial. Desde o início, na década de 1920, havia grandes comunidades britânicas em todas as principais cidades costeiras da América Latina, incluindo Rio de Janeiro, Montevidéu e Buenos Aires. 
CONCLUSÃO
	O imperialismo do país pode ser visto militarmente, culturalmente, economicamente e politicamente. O imperialismo é uma consequência do desenvolvimento industrial. Também é essencial encontrar fornecedores de matéria-prima para indústrias cada vez mais intensivas em recursos. 
	A Grã-Bretanha teve, ao que parece, muito pouca influência no desenvolvimento dos eventos que levaram à guerra entre Brasil, Uruguai e Argentina e Paraguai. Thornton era forte, aberto e, de fato, notoriamente anti-paraguaio, fato que gerou uma série de mal-entendidos. Mas foi diplomacia privada. O governo britânico não tinha intenção de aumentar as disputas sobre o Rio de La Plata que, se levassem à guerra, só poderiam ameaçar vidas, propriedades e comércio britânicos. O exame da correspondência britânica pela Tate neste momento não revela nenhuma evidência de um desejo de encorajar ou promover a guerra ou qualquer outra ação que conduza a ela. 
	O Reino Unido procurou garantir que os rios Paraná e Uruguai permanecessem o mais abertos possível aos navios mercantes ingleses no rio Paraguai, e o número de navios era muito pequeno para ser motivo de grande preocupação, respeitando os bloqueios alfandegários em que estavam localizados. Eficaz, muitas vezes em detrimento dos interesses britânicos. Mas também é verdade que nem o Paraguai nem os Aliados estavam muito interessados. Em três ocasiões, navios de guerra britânicos passaram por um bloqueio brasileiro na tentativa de resgatar cidadãos britânicos presos. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALFAGALI, Crislayne G. M.; et. al. Partilha da África e colonialismo. In: ALFAGALI, Crislayne G. M.; et. al. História da África. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018, p. 145 – 158. AMAYO, Enrique. A Guerra do Paraguai em perspectiva histórica. Estudos Avançados. Ago. 1995, v. 9, n. 24, p. 255-268. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/4K5KmWBkkxSRKrF3VTkVK8B/?lang=pt
 BETHELL, Leslie. O imperialismo britânico e a Guerra do Paraguai. Estudos Avançados. Ago. 1995, v.9, n. 24, p. 269-285. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/ZbYzFx7WfDmdnxSTcHJvVjB/?lang=pt
FRACCARO, Laura Candian. Guerra do Paraguai e abolicionismo. In: FRACCARO, Laura Candian. História do Brasil Imperial. Londrina: Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018, p. 194 – 211.
SIMIQUELI, Roberto Resende. O Imperialismo inglês. In: SIMIQUELI, Roberto Resende. História Contemporânea: do século XVIII ao XIX. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017, p.176 – 188.

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