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Avaliação Ambiental Estratégica (AAE)_16maio11

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Avaliação Ambiental 
Estratégica (AAE) – Strategic 
Environmental Assessment 
(SEA)
Estratégia
 é um conceito decorrente originalmente da ciência 
militar e refere-se genericamente ao estudo e 
planeamento de meios para atingir objectivos politicos. 
 conjunto de acções consideradas como meios 
importantes para a consecução de objectivos (Academia 
das Ciências de Lisboa, 2001). 
 De acordo com Mintzberg (1994) as abordagens 
estratégicas em política e planeamento não se destinam 
a tentar saber o que pode acontecer no futuro, mas sim 
a tentar planear e guiar acções que constituam 
caminhos possíveis para um futuro desejável.
Natureza estratégica da AAE
1. Selecciona as questões
ambientais e de
sustentabilidade que são 
estrategicamente 
relevantes, e
2. Assegura uma integração
estratégica da dimensão 
ambiental e de 
sustentabilidade na decisão
Objectivos da AAE
1. Assegurar a integração de considerações ambientais, 
sociais e económicas nos processos de planeamento, de 
programação e de elaboração de política;
2. Detectar oportunidades e riscos, avaliar e comparar 
opções alternativas de desenvolvimento, enquanto 
estas ainda se encontram em discussão;
3. Contribuir para o estabelecimento de contextos de 
desenvolvimento mais adequados a futuras 
propostas de desenvolvimento.
Relação da AAE com a AIA
Diferente enfoque em AAE e AIA
Evolução e diferentes
interpretações da AAE
Guia de boas prát icas para Avaliação Am biental Estratégica
14
Figura 2 – ( a) Metodologia de base AI A e ( b) Metodologia de base estratégica ( Part idário, 2 0 0 7 )
O que se torna essencial em AAE é ajudar a re ectir sobre as oportunidades e riscos de optar por 
determinadas direcções de desenvolvimento no futuro (Fig. 2b) e não, tal como em AIA, assumir 
resultados esperados de planos e políticas como altamente prováveis, para avaliar os seus impactes 
positivos e negativos, sugerindo as medidas de minimização ou compensação dos seus impactes 
negativos (Fig. 2a). 
Em AAE é necessário adoptar uma atitude estratégica para aumentar as possibilidades de sucesso. Há 
pelo menos duas formas de integrar uma abordagem estratégica em AAE. 
Uma é na selecção do que se vai estudar e analisar, ou seja do alcance da AAE. A metodologia de 
base estratégica apresentada no Guia sugere para esse efeito a adopção do conceito de Factores 
Críticos para a Decisão (FCD) (ver secção 3.3). É muito mais importante analisar poucos factores, mas 
relevantes, do que proceder a descrições exaustivas que, em geral, não são compatíveis com os prazos 
de uma decisão estratégica. 
A segunda forma de integrar a abordagem estratégica diz respeito ao momento em que se in uencia 
a decisão. A AAE deve ser estratégica em relação aos momentos de decisão em que um contributo 
técnico, ou uma recomendação processual podem ser críticos para a decisão e para a escolha de uma 
opção e de um caminho ambientalmente mais integrado e sustentável. A AAE deve in uenciar um 
processo de planeamento e de programação várias vezes durante a preparação e elaboração de 
planos e programas, e não apenas no seu nal, quando se produz o Relatório Ambiental. Esta é aliás 
um requisito da Directiva 2001/42/CE de 25 de Junho (artigos 1º e 4º) e do Decreto-Lei nº 232/2007 
de 15 de Junho (artigo 2º), o qual refere no preâmbulo: “A realização de uma avaliação ambiental (...) 
garante que os efeitos ambientais são tomados em consideração durante a elaboração de um plano ou 
programa (...) contribuindo assim para a adopção de soluções inovadoras mais e cazes e sustentáveis 
(...)”.
2 .4 Requisitos da direct iva e da legislação nacional
A metodologia de AAE que se apresenta no Guia tem em conta os requisitos da Directiva 2001/42/CE, 
de 25 de Junho (em Anexo II), relativa aos efeitos de certos planos e programas no ambiente, bem 
como da legislação nacional que a transpõe, o Decreto-Lei nº 232/2007, de 15 de Junho (em Anexo 
I). Sem prejuízo de um maior detalhe na interpretação dos requisitos da directiva comunitária e da 
legislação nacional, expõem-se de seguida os aspectos fundamentais a ter em consideração na sua 
aplicação prática:
Object ivo (art. 1º da directiva) – estabelecer um nível elevado de protecção do ambiente e contribuir 
para a integração das considerações ambientais na preparação e aprovação de planos e programas, 
com vista a promover um desenvolvimento sustentável.
Avaliação am biental (alínea b) art. 2º da directiva; alínea a), art. 2º do DL 232/2007) – identi cação, 
descrição e avaliação dos eventuais efeitos signi cativos no ambiente resultantes de um plano ou 
Soluções
propostas num
plano ou program a
Object ivos
a at ingir
Estratégias
propostas no plano
ou program a
Outras opções
estratégicas
alternat ivas?
Evolução das abordagens
Diferentes países e regiões desenvolveram 
diferentes abordagens metodológicas: 
 Uns partiram da prática com a AIA de projectos
 Outros partiram da prática de planeamento 
sectorial e de uso do solo, quer como processos 
paralelos e separados ou em integração 
completa
 Outros procuraram seguir uma abordagem de 
análise de política
Diferentes enfoques em AAE
 Uns focam apenas o âmbito ambiental 
restrito às questões físicas e ecológicas
 Outros incluem as questões sociais e 
culturais no conceito de ambiente
 Outros preferem adoptar um âmbito de 
sustentabilidade mais alargado, 
incluindo as questões ambientais, sociais e
económicas
O que é que se quer da AAE?
1. A aplicação de um instrumento tipo AIA
(orientado pela produção de um relatório)
que se aplica a políticas, planos e
programas?
Ou
2. A capacidade de influenciar os contextos de
decisão - governância, processos de
aprendizagem, cooperação inter-sectorial?
Directrizes e abordagens 
internacionais sobre AAE
1. IAIA critérios de desempenho 
(http://www.iaia.org)
2. Banco Mundial 
(http://go.worldbank.org/XIVZ1W
F880)
3. África do Sul
http://www.iaia.org/
http://go.worldbank.org/XIVZ1WF880
Banco Mundial
África do Sul
Directrizes e abordagens
sobre AAE
(http://www.csir.co.za/nre/environmental_a
ssessment_and_management/index.html)
AAE na África do Sul
National Environmental Management Act (NEMA, Act 107
of 1998) Primer for SEA - directrizes para AAE (2000)
AAE integra-se em planos de desenvolvimento integrado
objectivo é estabelecer um quadro de sustentabilidade que:
 Guie a decisão futura (incluindo a formulação de planos 
e programas)
 Forneça um quadro de avaliação de planos e programas
existentes
AAE - princípios fundamentais
adoptados em 2000
1. AAE é orientada para a sustentabilidade
2. AAE identifica oportunidades e restrições que o ambiente determina
sobre o desenvolvimento de planos e programas
3. AAE estabelece os limiares de qualidade ambiental ou limites de
alteração aceitável
4. AAE é um processo flexível e adaptável ao ciclo de planeamento e de
desenvolvimento sectorial
5. AAE é um processo estratégico que começa na conceptualização do
plano ou programa
6. AAE é uma parte de uma abordagem sistemática à avaliação e gestão
ambiental
7. O âmbito da AAE é definido num contexto alargado de processos
ambientais
8. AAE é um processo participativo
9. A AAE é realizada num contexto de cenários alternativos
10. AAE inclui conceitos de precaução e de melhoria contínua
Fases da AAE
1ª fase - desenvolver o quadro para a sustentabilidade
tarefa 1: definição do âmbito participada, estabelecimento 
de uma visão e das questões estratégicas
tarefa 2: caracterização da situação existente, incluindo 
contexto institucional e legal
2ª fase - identificiação de objectivos, critérios e indicadores 
de sustentabilidade
3ª fase - identificação das oportunidades e restrições que o 
ambiente coloca ao desenvolvimento
4ª fase - formulação de parâmetros e diretrizes para a 
sustentabilidade
Metodologia de base
estratégica para AAE
(Partidário, 2007)
http://www.apambiente.pt/_zdata/AAE/Boas%20Praticas/Guia%20Boas%20Prticas%20para%20a%20AAE.pdf
Factores ambientais:
Legalmente estabelecidos
Questoes estrategicas: 
OE estabelecidos no plano
Macro enquadramento (internacional)
 Ex de QE: 
 Prolongamento urbano da cidade
 Ampliacao do polo industrial de logistico
 Ex de FA:
 Flora 
 Fauna
 Agua,
 Etc
 Ex de QRE:
 NBSAP
 Estrategia nacional de energia
 Etc
 Ex de factores criticos de decisao:
 Estruturacao e requalificacao urbana
 Valorizacao ambiental e cultural
 Emprego
 Energia e alteracoes climaticas
Guia de boas prát icas para Avaliação Am biental Estratégica
26
Figura 6 – Sequência m etodológica em AAE
4 .2 Descrição da m etodologia por com ponente do m odelo de AAE
Como se referiu em 3.2, a aplicação da metodologia de AAE exige a condução simultânea das três 
componentes fundamentais do modelo de AAE, tendo em vista a desejável integração de processos e 
transparência da AAE:
- a componente técnica;
- a componente de processo;
- a componente de comunicação .
Por razões de ordem prática e facilidade de descrição, cada uma destas componentes será apresentada 
de seguida separadamente, enquadrando as actividades de AAE respeitantes a cada uma das três 
fases da metodologia de AAE, identi cadas no Quadro 11. Estas actividades não têm necessariamente 
de ser desenvolvidas pela ordem apresentada, mas deverão respeitar a fase do processo de AAE a que 
estão associadas.
4 .2 .1 Com ponente técnica
Object ivo: A componente técnica destina-se a assegurar a focagem técnica da AAE e determinar o 
seu alcance, a realizar a discussão de opções estratégicas, a avaliar as oportunidades e os riscos 
e a enunciar directrizes que constituem recomendações da AAE e são objecto de veri cação no 
seguimento da AAE. A componente técnica inclui a realização de estudos de diagnóstico relevantes 
PROCESSO DE AAE
1 . Factores Crít icos para a Decisão e contexto para AAE
• Objecto de avaliação
• Factores Críticos para a Decisão (FCD)
• Objectivos da AAE
• Forum de actores e estrategia de comunicação
• Integração de processos
2 . Análise e Avaliação
• Cenários e opções
• Tendências ligadas aos FCD
• Avaliar opções
• Avaliar oportunidades e riscos
• Directrizes planeamento, monitorização,
gestão e avaliação
3 . Seguim ento
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• Programa de acção para a gestão ambiental e
de sustentabilidade da estratégia
 
 
 
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA 
DIRECÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS AGRÁRIOS 
 
 
PROIRRI - Sustainable Irrigation Development Project 
 
Strategic Environmental and 
Social Assessment: 
Draft report 
 
 
 
 
 
 
Natasha Ribeiro 
(Environment/Natural Resources Management Specialist – Team 
Leader) 
Gaye Thompson 
(Social Development Specialist) 
Mário Chilundo 
 (Irrigation/Water Resources Management Specialist) 
Nícia Givá 
(Stakeholder Engagement/Public Consultation specialist) 
 
 
 
November 2010 
1. Descrição do Projecto
 PROIRRI - Programa de Desenvolvimento Sectorial (PDS);
 Crédito de Investimento de 50 milhões de USD. 
 Objectivo geral: incrementar a produtividade agrícola e melhorar o 
rendimento dos pequenos agricultores ao longo do corredor da Beira;
 Possui quatro componentes:
 Componente 1: Desenvolvimento de suporte e capacidade institucional 
 Componente 2: Investimento em capital humano e infra-estruturas para um 
sector de irrigação sustentável
 Componente 3: Produção virada para o Mercado e desenvolvimento da cadeia 
de valores
 Componente 4: Coordenação do projecto.
 Sub-projectos que poderão ser financiados incluem: construção de 
pequenas barragens e açudes, reabilitação e/ou construção de 
pequenos e médios sistemas de irrigação e drenagem, reabilitação 
de estradas de acesso, reabilitação/construção de sistemas de 
fornecimento de energia eléctrica para alimentar electrobombas, 
aumento da área de cultivo em pendentes (terras altas), construção 
de pequenos sistemas de agro-processamento, aumento da área de 
produção de arroz e de cana-de-açúcar nas províncias de Sofala e 
Manica. 
Áreas alvo
Metodologia
Review of literature and 
secondary data
Sensitivity 
GIS analysis
Impact assessment 
(cumulative 
evaluation)
Monitoring and 
management plan
Report writing
Informal and formal 
consultations, team 
discussions
Public Consultation 
(draft presentation)
Initial consultation 
(interviews and focus 
groups of discussion) 
and site visits
Principais resultados
1. Análise da sensibilidade
(i) Factores Físicos: risco de cheias e risco de erosão;
(ii) Factores Biológicos : focos de biodiversidade, áreas 
protegidas e cobertura de terra),
(iii) Factores agronómicos: potencial para irrigação e,
(iv) Factores socio-económico : investimentos humanos e 
físicos anteriores, assentamentos e acesso a mercados, 
infraestruturas sociais e segurança de posse de terra. 
Os critérios biológicos e físicos foram combinados para 
determinar a sensibilidade biofísica da região ao 
desenvolvimento do PROIRRI. 
Análise dos impactos 
 A bacia hidrográfica (Zambeze, Pungoè e 
Búzi) como a unidade de análise. 
 Método de matrizes [magnitude
(extensão do impacto) e a importância
(obtida pela análise de sensibilidade)]
 Impactos socio-economicos analisados 
separadamente
 Impactos devidamente descritos no 
documento
Environmental Impact
PROIRRI COMPONENT
Summary of 
impacts
Cumulative 
Impacts
NotesMedium –scale flatland 
rice (Nhamatanda)
small-scale upland horticulture 
(Gorongosa
Sussundenga, northern Manica, 
southern Bárue)
small-scale flatland horticulture 
(Nhamatanda
Sussundenga, northern Manica, 
southern Bárue, Gondola, Chimoio)
medium-scale sugar-cane 
(Gorongosa and 
Nhamatanda)
high-low flow regime change medium low medium high medium medium
Nhamatanda due to current large-scale of water
abstraction may experience future water shortages
agrochemical pollution of water low Medium high high high Very high
developments in the basin may cause excessive
utilization of agrochemicals
anaerobic effect medium medium high high high Very high
in highlands due to nutrients run-off
Soil salinity and properties high low high high high high
Nhamatanda due to its location in the floodplains of
the lower Púngoè.
Soil erosion and sedimentation low high low low low high
Highlands of Manica due to inappropriate
cultivation techniques
channel sedimentation and siltation medium high medium low medium very high
in highlands if proper contour cultivation
techniques are not applied
reduction/loss in plant and animal 
biodiversity (aquatic and terrestrial)
low high medium medium high high
Gorongosa and Sussundenga have high biodiversity
value and endemism.
natural habitat and ecosystem loss
and fragmentation
low high medium medium medium high
Gorongosa and Sussundenga have high biodiversity
value and endemism
methane emission medium - - - medium high
incompatibility with conservation
efforts
low high low high medium medium
GNP and TFCA in Gorongosa and Sussundenga
districts respectively
Socio-economic 
impacts
PROIRRI COMPONENT
Summary of impacts Cumulative Impacts NotesMedium –scale flatland 
rice ( Búzi, Caia, 
Marromeu)
Small-scale upland 
horticulture (Gorongosa
Sussundenga, Manica, 
Bárue)
Small-scale flatland 
horticulture 
(Nhamatanda, 
Sussundenga, Manica, 
Bárue, Gondola, 
Chimoio)
Medium-scale sugar-cane 
(Búzi, Nhamatanda)
Increased competition 
and conflicts over 
land
Medium High High Medium Hi-med Medium
Localised & reversible
Increased competition 
and conflicts over 
water sources
Medium Low Low High Low High
Cumulative up & down-
stream 
Exclusion of young 
adults from project 
benefits
High Low Low Medium Medium Medium
Due to lack of interest
Bias towards selection 
of projects closer to 
urban centres 
LowLow Medium Low Low Low
Increased incidence of 
water borne diseases 
High Low Medium High Medium Low
Weak monitoring to date
Resettlement and 
livelihood restoration 
required
Low Low Low Low Low Low
RPF to guide
Impactos cumulativos
 Considerando outros desenvolvimentos 
(somente aqueles com informação fiável)
 Mineração
 Mudanças climáticas
Análise comparativa de alternativas
Levels of value added if the environmental and social management activities exist and are coordinated with PROIRRI 
(ranked from 1 = least value or no comparable activity, to 3 = most value and highly compatible activity)
Indicators for environmental and 
social management 
BAGC 
(partnerships)
PP2
(SIDA)
AgriFUTURO 
(USAID)
ADIPSA
(Danida)
SSIP (post 
implementation 
considering legacy) 
(AfDB)
/ PIDA 
(Italian 
Coop.)
Market Led 
Smallholders
(World Bank)
PROIRRI (World 
Bank)
Communications and consultation 
strategy
2 2 3 1 1 3 2 3
Coordination mechanisms 3 3 3 3 1 2 2 3
Mechanisms to promote 
smallholder engagement 
1 2 2 3 3 2 2 3
Environmental and social 
management tools
2 3 1 2 1 1 3 3
Risk and uncertainty related to 
climate changes
2 3 1 1 1 1 3 2
Risk management of mining 
activities
2 3 1 1 1 1 3 1
Integration with conservation 
efforts
2 3 1 1 1 1 3 1
Access to markets 3 1 3 3 2 3 3 3
Project financing (credit, etc) 3 1 3 3 2 1 3 3
Gender sensitivity 2 3 3 3 2 1 2 2
Agro-processing 3 1 3 3 1 3 2 3
Outgrowers schemes 3 2 3 3 1 1 1 3
Target group Private but also small 
and medium scale in 
Sofala and 
Small farmers/small 
private in Sofala and 
Manica provinces
Small farmers/ small 
and medium private 
farmers
Small farmers, 
in Tete and 
Manica 
provinces
Small farmers/small 
private in Sofala (and ) 
province
Small 
farmers in 
Sofala and 
Small farmers in in 
Tete, Zambézia & 
Manica provinces
Small farmers in 
Sofala and Manica 
provinces 
Level of Confidence of 
Assessment
3 3 2 2 3 2 4 4
Análise das questões institucionais
 Foco de implementação do PROIRRI:
(i) a fraca coordenação inter-sectorial;
(ii) a fraca organização das associações dos 
agricultores; 
(iii) o deficiente sistema de gestão ambiental e social; 
(iv) a expansão dos sectores agrícola e mineiro; 
(v) os esforços de conservação na região; e (vi) as 
dificuldades de acesso ao mercado. 
 Comunicação e consulta Pública:
 especialista de comunicação
 adoptar uma estratégia de comunicação
Gestão sócio-ambiental 
Environmental 
and social 
Impacts 
Mitigation 
measure (s) 
Indicators Methods and 
frequency of 
data collection 
Responsibility 
ENVIRONMENTAL IMPACT 
high-low flow 
regime change 
 Avoid problematic 
areas (Marromeu 
and Caia); 
 integrate low flow 
release strategies 
into dam operation 
protocols or 
watershed 
management plans 
 Number of sub-
projects located in 
problematic areas; 
 define strategies 
for dam operation 
and watershed 
management 
 Field 
observations 
and interviews 
with farmers 
twice a year 
(beginning of 
each season); 
 Indicators of 
the strategies 
SDPI/DPCA 
ARA-Centro 
agrochemical 
pollution of water 
 Implementation of 
the Pest 
Management Plan 
(PMP) prepared as 
part of the 
PROIRRI 
Environmental 
and Social 
Management 
Framework 
(ESMF). This aims 
at promoting IPM 
within PROIRRI 
areas 
 Number of PMPs 
in place; 
 Water pH, salinity, 
alkalinity, 
conductivity, 
ammonia, Total 
nitrates, 
Phosphorus, 
Biochemical 
Oxygen Demand 
(BOD), Coliforms 
(follow the 
Regulation on 
Environmental 
Quality Patterns - 
Decree 18/2004); 
 Abundance 
(individuals/m2)o
f aquatic weeds 
and algae 
(Eutrophication) 
 field 
observation 
once a year; 
 water 
collection 
monthly, at 
strategic places 
(above and 
below project 
influence and 
at strategic 
stations below 
and above 
drainage 
outfalls at 
minimum 500 
meters; if the 
river exceeds 3 
meters depth, 
samples at all 
stations should 
be at surface 
and 60-80% of 
depth); 
 Samples twice 
a month at the 
same places of 
water 
collection 
above 
Farmers, Service 
provider, 
ARA_Centro and 
SDPI/DPCA 
 
Recomendações Gerais
 Coordenação intersectorial limitada;
 Pobre capacidade organizativa das associações de 
agricultores;
 Fraca gestão ambiental e social;
 Expansão dos sectores agrícola e mineiro;

 Programa de financiamento;
 Existência de esforços de conservação.

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