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SISTEMA GENITAL MASCULINO Prof: Lilian Saraiva E-mail: tutoraliliansaraiva@gmail.com SISTEMA GENITAL A célula reprodutora masculina recebe o nome de espermatozoide e a célula feminina é conhecida como óvulo. Tanto o espermatozoide como o óvulo caracterizam-se por apresentar somente a metade do número de cromossomos encontrados normalmente nas células que constituem o corpo humano. Admitindo-se que as células humanas apresentam 46 cromossomos, tanto os espermatozoide como os óvulos apresentam somente 23 cromossomos cada um deles, o que nos leva a deduzir que as células reprodutoras são na realidade hemi-células, sendo necessário à conjugação de duas delas para que se constitua uma célula básica, denominada ovo. O ovo resulta da fusão do espermatozoide com o óvulo. SISTEMA GENITAL MASCULINO Os órgãos do sistema genital masculino são os testículos (gônadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas masculinas) produzem esperma e secretam hormônios (testosterona). O sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação e o conduz para o exterior. O sêmen contém esperma mais as secreções das glândulas sexuais acessórias. TESTÍCULOS É um órgão par (direito e esquerdo), situado numa bolsa, denominada escroto, a qual está localizada logo por trás do pênis. Cada testículo tem forma ovoide e ligeiramente achatado no sentido lateromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades. As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a extremidades superior e inferior. EPIDÍDIMO Estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. Ele apresenta uma dilatação superior que ultrapassa o pólo superior do testículo, que é denominada cabeça; um seguimento intermediário que é o corpo e inferiormente, uma porção mais estreitada, que é a cauda do epidídimo. DUCTO DEFERENTE Longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo facilmente pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos que o cercam, que são de consistência muito branca. Próximo à sua terminação o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de ampola do ducto deferente. DUCTO EJACULATÓRIO É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata VESÍCULA SEMINAIS Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo- se do ureter à base da próstata. As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozoides. O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen. PRÓSTATA É mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal e sua base está encostada no colo da bexiga. GLÂNDULAS BULBOURETRAIS São duas formações pequenas e arredondadas que se localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido seminal. Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozoides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação. ESCROTO É uma bolsa onde estão contidos os testículos, epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados pelo septo do escroto. PÊNIS Órgão erétil e copulador masculino. Ele é representado por uma formação cilindroide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue forma três cilindros, dos quais dois são pares (direito e esquerdo) e se situam paralelamente, por cima e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se longitudinalmente, por baixo dos dois precedentes. Os dois cilindros superiores recebem o nome de Corpos Cavernosos do pênis e o inferior, de Corpo Esponjoso do pênis. Os corpos cavernosos do pênis se acopam aos ramos inferiores da pube, recebendo o nome de ramos dos corpos cavernosos. Cada ramo do corpo cavernoso é envolto pelas fibras do músculo isquiocavernoso do mesmo lado, que o fixa ao respectivo ramo inferior da pube, constituindo a raiz do pênis. O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande. No ápice da glande encontramos um orifício, que é o óstio externo da uretra. Nesse óstio vem se abrir a uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o centro do corpo esponjoso, desde a face superior do bulbo do pênis, onde a mesma penetra. https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/penis.bmp?x60798 Na união da glande com o restante do corpo do pênis, forma-se um estrangulamento denominado colo. O pênis, portanto, poderia ser subdividido em Raiz, Corpo e Glande. CÂNCER DE PRÓSTATA Quase todos os cânceres de próstata são adenocarcinomas, que se desenvolvem a partir das células glandulares. As células da próstata produzem o líquido prostático que é adicionado ao sêmen. Outros tipos de câncer de próstata incluem: Sarcomas. Carcinomas de pequenas células. Tumores neuroendócrinos. Carcinomas de células transicionais. Esses outros tipos de câncer de próstata são muito raros. Alguns tipos de câncer de próstata podem crescer e se disseminar rapidamente, mas a maioria se desenvolve lentamente. De fato, estudos de autópsia mostram que muitos homens mais velhos, e até mesmo alguns homens mais jovens, que morreram de outras doenças também tiveram câncer de próstata sem que nenhum sinal ou sintoma fosse apresentado. Em muitos casos, nem eles nem seus médicos sabiam da existência da doença. DIAGNÓSTICO Em caso de suspeita de câncer de próstata, o médico realizará o exame físico, incluindo o exame de toque retal. O exame de toque retal se realiza para poder saber a consistência da próstata, o tamanho e se existem lesões palpáveis através do reto na glândula. O exame de toque também é utilizado junto com o PSA (antígeno prostático específico) quando se suspeita de câncer de próstata. TRATAMENTO Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Dependendo do estágio da doença e outros fatores, as principais opções de tratamento para homens com câncer de próstata podem incluir conduta expectante, cirurgia, radioterapia, criocirurgia, hormonioterapia, quimioterapia e vacinas. Tomando decisões sobre o tratamento. Algumas considerações importantes incluem: O estadiamento da doença. Idade do paciente e expectativa de vida. Quaisquer outras condições de saúde. A importância do tratamento para o paciente. A probabilidade de cura com cada tipo de tratamento. A expectativa do paciente em relação aos efeitos colaterais de cada tratamento. Considerando métodos complementares e alternativos. Estes métodos podem incluir vitaminas, ervas e dietas especiais, ou outros métodos, como acupuntura ou massagem. Os métodos complementares se referem a tratamentos usados junto com seu atendimento médico regular e os tratamentos alternativos são usados em vez do tratamentomédico. Escolhendo interromper o tratamento. Para algumas pessoas, quando os tratamentos não estão mais controlando o câncer, pode ser hora de pesar os benefícios e riscos de continuar a tentar novos tratamentos. Se continuar (ou não) o tratamento, ainda há coisas que pode-se fazer para ajudar a manter ou melhorar a sua qualidade de vida. PREVENÇÃO Dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura; Consumir tomate; Pelo menos 30 minutos diários de atividade física; Manter o peso adequado à altura; Diminuir o consumo de álcool e não fumar; Homens a partir dos 40 anos devem realizar exames de rotina; Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários. Até a próxima aula...
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