Buscar

RADIOLOGIA (3)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EUGENIA FERREIRA DOURADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA INTRODUÇÃO A 
BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO. 
 
 
UNOPAR 
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
RADIOLOGIA 
Urandi-BA 
2023 
 
 
 
 
URANDI-BA 
 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA INTRODUÇÃO 
A BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO. 
 
 
Relatório apresentado à faculdade unopar, como requisito 
parcial para o aproveitamento da disciplina de Introdução 
a biologia celular e do desenvolvimento do curso de 
Tecnologia em Radiologia. 
 
Tutor a distância: ANA PAULA SCAROMAL RICIETTO 
 
EUGENIA FERREIRA DOURADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO..............................................................4 
2 DESENVOLVIMENTO...................................................5 
2.1RELATORIO.................................................................6 
2.2 OBJETIVOS.................................................................7 
2.3 TAREFA 1....................................................................8 
2.4 TAREFA 2 ....................................................................9 
3 CONCLUSÃO...................................................................10 
4 REFERENCIAS..................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 URANDI-BA 
 2023 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A extração de ácidos nucleicos (DNA e RNA) é o primeiro passo para a 
realização da maioria das metodologias de biologia molecular. É possível 
se obter DNA e RNA a partir de inúmeros tipos de tecidos e células, e 
existe uma infinidade de protocolos e reagentes para realização de tal 
procedimento (GOUVEIA; REGITANO, 2007). 
A análise de RNA pode fornecer informações importantes sobre expressão 
gênica e caracterização de transcritos, baseado nos métodos de 
Northern, PCR quantitativa em tempo real (qRT-PCR), construção de 
bibliotecas de cDNA, ESTs, e outras (IBELLI et al. 2007), para a realização 
desses estudos é necessário que o RNA seja extraído e purificado 
eficientemente, mantendo sua integridade e qualidade. 
Devido à presença de grandes quantidades e variedades de compostos 
secundários nos tecidos vegetais, não existe um método padrão para o 
isolamento de ácidos nucleicos (RNA ou DNA) que possa ser utilizado 
para todas as espécies de plantas (CARDILLO et al., 2006). A presença de 
polissacarídeos, polifenóis e uma grande gama de metabólitos 
secundários tornam difícil a padronização entre os diferentes tecidos e 
a obtenção de RNA de alta qualidade (CAMPOS et al., 2010). 
Os métodos para isolamento de RNA baseiam-se na lise e na desnaturação 
das células que permitem a liberação dos ácidos nucleicos totais e 
na presença de inibidores que impedem a ação de ribonucleases (RNases) 
(AUSUBEL et al., 1998). 
A presença de RNases estáveis e ativas nos tecidos é a principal dificuldade 
na extração de RNA, pois fazem com que o RNA (altamente 
instável) seja rapidamente degradado. Sendo assim, a primeira etapa na 
maioria dos métodos de isolamento de RNA após a pulverização dos tecidos, 
é a imediata exposição deste material a tampões de extração que 
apresentam substâncias como o cloreto de lítio, que auxilia a precipitação do 
RNA, e o isotiocianato de guanidina, que permite a manutenção 
 
do RNA intacto nas etapas posteriores da extração por meio da degradação 
das ribonucleases endógenas (SAMBROOK ; RUSSEL, 2002). 
Atualmente, há vários reagentes comercialmente disponíveis que possuem em 
sua composição reagentes combinados, como isotiocianato 
de guanidina e fenol, possibilitando uma extração de RNA mais rápida 
que a dos protocolos convencionais e garantindo a integridade do material. É 
necessária ainda a adição de clorofórmio ao RNA, que solubiliza 
os lipídios permitindo a sua remoção. Após a centrifugação, três fases 
podem ser observadas: uma rósea formada pela presença do fenol; uma 
interfase formada pelo clorofórmio; e DNA e uma fase aquosa, onde 
está presente o RNA. A precipitação do RNA é feita com um álcool, 
como por exemplo, o isopropanol. Nesta etapa, observa-se uma nuvem 
branca contendo o RNA. Posteriormente, uma limpeza com álcool permite a 
retirada de sais que tenham ainda aderido ao precipitado de RNA 
(AUSUBEL et al., 1998). 
Comercialmente existem ainda muitos kits que prometem a extração 
de RNA de alta qualidade a partir de pequenas quantidades de material 
biológico. Muitos desses kits são bastante eficientes, mas necessitam 
ser testados para o tecido que se deseja trabalhar e para determinada 
espécie. 
Diversos estudos descrevem diferentes protocolos de extração para 
diferentes tecidos vegetais ricos em polifenóis ou polissacarídeos, que 
são os tecidos que impõem uma maior dificuldade para isolamento de 
boa quantidade de RNA e de alta qualidade. Entretanto, esses estudos 
desenvolvem métodos tecidos-específicos e, geralmente, para uma única 
espécie (AZEVEDO et al., 2003). 
O gênero Brachiaria possui várias espécies com interesse forrageiro 
contribuindo efetivamente na produção de carne e leite do Brasil. Somente na 
região dos Cerrados, as espécies de Brachiaria somam mais 
de 50 milhões de hectares, totalizando 85% das gramíneas forrageiras 
cultivadas neste ecossistema (MACEDO, 2005). Nos últimos anos. 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 1Relatório desenvolvido durante a aula de 
Introdução á Biologia Celular e do Desenvolvimento sob a supervisão da Professora 
Tarciane.IntroduçãoO instrumento usado na primeira aula prática foi microscópio é um 
aparelho que é utilizado para visualizar coisas minúsculas como as células.O 
microscópio deve ter sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias, 
eles eram dois holandeses fabricantes de óculos. A célula estudada foi a vegetal é 
semelhante à célula animal, mas contém algumas organelas diferentes da célula 
animal, como a parede celular, vacúolos e os cloroplastos. Está dividida em: 
componentes protoplasmáticos que são um composto de organelas celulares e outras 
estruturas que sejam ativas no metabolismo celular. Inclui o núcleo, retículo 
endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, 
lisossomos e plastos e componentes não protoplasmáticos são os resíduos do 
metabolismocelular ou substâncias de armazenamento. Inclui vacúolos, parede 
celular e substâncias epigástricas. Purificação de DNA e RNA 
Estrutura do DNA - vários métodos são utilizados para 
purificação de DNA 
A extração de DNA e RNA é um método básico usado em biologia molecular. 
A necessidade de ácido nucleico altamente puro e de alta qualidade é importante para 
uma ampla gama de aplicações clínicas e de pesquisa. A purificação de ácidos 
nucleicos é uma etapa inicial em muitos fluxos de trabalho genômicos e de biologia 
molecular. 
 
Em geral, as amostras de DNA e RNA são obtidas a partir de preparados 
brutos. DNA genômico, DNA de plasmídeo e RNA total podem ser extraídos e 
purificados de diversas fontes, incluindo células bacterianas e de mamíferos, tecido 
vegetal, tecido fúngico, tecido, sangue, plasma e soro de mamíferos, vírus, esfregaços 
bucais e nasais, matrizes de gel, PCRs e outras reações enzimáticas. O isolamento 
do ácido nucleico dessas amostras muitas vezes envolve a lise de membranas 
celulares ou homogeneização da amostra, seguida da remoção de proteínas, 
enzimas, detergentes, sais e lipídios. 
 
As abordagens comuns incluem as seguintes: 
 
Extração alcalina 
Extração com fenol-clorofórmio 
Centrifugação por gradiente de densidade com cloreto de césio (CsCl) 
Cromatografia com oligo(dT)-celulose 
Matriz de sílica 
Esferas de vidro 
Terra de diatomáceas 
Cromatografia de trocas aniônicasCromatografia de exclusão por tamanho 
 
A aplicação final determinará o melhor método para purificação. As aplicações 
a jusante (downstream) incluem PCR, qPCR, digestão com enzimas de restrição, 
ligação, clonagem, genotipagem, análise de expressão gênica, sequenciamento de 
próxima geração (NGS) e northern e southern blotting. 
 
 
 
. Analisar as funções e as finalidades de cada reagente e/ou material descritos 
no protocolo de 
extração e purificação de DNA ou RNA; 
Definir cada etapa descrita no protocolo de extração e purificação de DNA ou 
RNA. 
 
A extração e a purificação de ácidos nucléicos a partir de diversas amostras 
experimentais (bactérias, fungos, tecidos vegetais e tecidos animais) é uma etapa 
fundamental para se obter alta eficiência de amplificação nos protocolos que usam a 
reação em cadeia da polimerase (PCR). Essa técnica tem sido amplamente 
empregada em estudos moleculares, em razão da facilidade relativa com que é 
possível amplificar in vitro regiões específicas do genoma de qualquer organismo. A 
PCR possibilita a amplificação de seqüências de DNA que estejam presentes em 
misturas complexas e permite estudos de natureza variada, tais como 
desenvolvimento de métodos de diagnóstico altamente sensíveis e específicos, 
obtenção de grandes quantidades de DNA para seqüenciamento e análises sobre a 
diversidade genética de populações. Apesar da facilidade de amplificação de DNA 
possibilitada pela técnica de PCR, existe a necessidade da adequada padronização 
dos protocolos a serem utilizados em todas as fases dos procedimentos, desde a 
obtenção do ácido nucléico até a reação de amplificação propriamente dita. O DNA, 
em sua forma original de dupla fita, apresenta alta estabilidade e é muito resistente e 
se mantém inalterado em várias condições de meio. No entanto, alguns cuidados são 
aconselháveis, para que seja evitada a degradação das amostras obtidas em 
laboratório. A extração de DNA inclui basicamente dois procedimentos principais: a 
lise das células presentes na amostra e a purificação do DNA. Após a lise das células, 
o DNA deve ser separado dos restos celulares e das proteínas, precipitado e suspenso 
em volume adequado de água ultrapura ou soluções-tampão adequadas. As amostras 
de DNA podem também ser submetidas a processos de concentração e de 
purificação, com a finalidade de se obter melhores resultados nas amplificações. Para 
cada tipo de amostra, vários protocolos podem ser testados, adaptados e otimizados, 
de maneira a se conseguir DNA de boa qualidade. Neste manual apresentam-se, de 
maneira simples, alguns fundamentos da análise de DNA. 
OBTENÇÃO DE AMOSTRAS PARA EXTRAÇÃO DE DNA As amostras 
perecíveis devem ser acondicionadas de forma adequada até o momento de serem 
submetidas à extração do DNA. Amostras de sangue e de outros tecidos animais 
devem ser refrigeradas até chegarem ao laboratório. Amostras de tecidos vegetais 
também devem ser cuidadosamente colhidas, armazenadas e refrigeradas. As partes 
da planta devem ser lavadas e enxaguadas com água destilada 
 
ou submetidas a processo de esterilização superficial, de acordo com o objetivo 
dos estudos a serem realizados. Para melhor conservação, as amostras devem ser 
mantidas em temperatura de –20°C a –80°C, dependendo do tempo de 
armazenamento. Para utilização de amostras conservadas em estoque, é interessante 
o fracionamento em pequenas alíquotas, para que o material não sofra 
descongelamentos sucessivos, que poderiam contribuir para a oxidação do tecido e 
para a degradação do DNA. O manuseio dessas amostras deve ser feito 
preferencialmente com o uso de luvas, para que uma parte dos ácidos nucléicos não 
sejam degradados por nucleases, enzimas que normalmente estão presentes nos 
fluidos corporais liberados principalmente nas mãos das pessoas. 4. CUIDADOS 
DURANTE E APÓS A EXTRAÇÃO DE DNA Com a finalidade de se obter amostras 
de DNA adequadas aos protocolos de amplificação, é importante que exista uma sala 
exclusiva para esse fim. O DNA apresenta grande afinidade pelo vidro e pode ser 
adsorvido na presença de alguns sais; por isso, esse material não deve ser 
empregado durante o processo de extração. Todo o material plástico (polipropileno) 
utilizado deve ser esterilizado e novo (não deve ser usado material reciclado), para 
que as amostras apresentem boa qualidade e para que se diminuam os riscos de 
contaminação entre amostras no momento da análise. 5. MATERIAL NECESSÁRIO 
PARA EXTRAÇÃO DE DNA Para executar os protocolos de extração de DNA, é 
necessário que o laboratório tenha os equipamentos básicos, o material plástico e 
todas as soluções utilizadas nos procedimentos. O material mínimo necessário é o 
seguinte: a) Centrífuga com rotor para vários tipos de tubos (ou para o tipo de tubo 
empregado no laboratório). É aconselhável que a centrífuga tenha controle de 
refrigeração. b) Capelas de exaustão. c) Banho-maria com termostato ou com 
termômetro para aferição da temperatura. d) Vidraria para preparo das amostras 
(provetas, pipetas, bastões de vidro). e) Microtubos de polipropileno. f) Micropipetas 
automáticas para volumes diversos (com ponteiras). g) Gelo e nitrogênio líquido, 
quando necessário. 
 
Purificação do DNA por meio de precipitação com etanol A precipitação do DNA 
é feita por meio da utilização de etanol absoluto associado a uma solução com alta 
concentração de um sal catiônico. O etanol induz a transição estrutural nas moléculas 
de ácido, fazendo-as se agregarem, com conseqüente precipitação. A precipitação 
com etanol absoluto, além de concentrar o DNA, ajuda a remover resíduos de fenol e 
de clorofórmio presentes na amostra. O etanol a 70% é utilizado para remover 
resíduos de sais. Embora tanto o cloreto de sódio como o acetato de sódio e o acetato 
de amônio sejam eficazes na precipitação do DNA, é mais difícil remover o cloreto de 
sódio, em razão da sua menor solubilidade em etanol. Procedimento: Adicionar meio 
volume de solução de acetato de amônio 7,5 M e dois volumes de etanol absoluto. 
Centrifugar a 1.700 g por cerca de dois minutos (o tempo deve ser ajustado de acordo 
com a amostra). Eliminar a solução alcoólica e preservar o pellet de DNA. 
Ressuspender o pellet em etanol a 70% (para eliminar impurezas presentes na 
amostra), centrifugar novamente a 1.700 g por dois minutos. Descartar o 
sobrenadante e deixar secar o pellet de DNA. Ressuspender o DNA em tampão TE 
(ver item 6.1.f). Para facilitar a completa dissolução do DNA nesse tampão, as 
amostras podem ser incubadas em agitador a 65°C por algumas horas. 
 
Protocolo de extração de DNA de sangue mediante precipitação com sal Este 
protocolo, adaptado de Olerup & Zetterquist (1992), é usado no Laboratório de 
Biotecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste e pode ser empregado com volumes 
pequenos de sangue. 
 
 
• Solução 
 A (tampão de hemólise) para cada amostra de 25 mL: a) Tris−HCl 1 M, com 
pH 7,6 (concentração final de 10 mM) 250 µL. 
 b) MgCl2 0,5 M (concentração final de 5 mM) 250 µL. 
c) NaCl 5 M (concentração final de 10 mM) 50 µL. 
d) Completar com água ultrapura (q.s.p. 25 Ml. 
 
• Solução 
 B (para cada amostra de 500 µl): 
 a) Tris−HCl 1 M, com pH 8,0 (concentração final de 10 mM) 5 µL. 
 b) NaCl 5 M (concentração final de 100 mM) 10 µL. 
 c) EDTA 0,5 M, com pH 8,0 (concentração final de 10 mM) 10 µL. 
 d) Dodecilsulfato de sódio a 20% (concentração final de 0,5%) 12,5 µL. 
 e) Proteinase K (concentração final de 20 mg/mL) 2,0 µL. 
 f) H2O ultrapura 460,5 µL. 
• Para a precipitação do DNA: 
 a) Etanol absoluto gelado (manter a 5°C). 
 b) Etanol a 70% gelado (manter a 5°C). 
 
.LEITURA DA CONCENTRAÇÃO DE DNA NAS AMOSTRAS Todas as 
amostras de DNA obtidas no laboratório podem ser avaliadas quanto à sua 
concentração e à sua pureza por meio da análise da densidade óptica (DO) em 
espectrofotômetro. O DNA absorve luz no comprimento de onda de 260 nm eas 
proteínas, de 280 nm. Diluições das amostras de DNA são preparadas com água 
ultrapura. Pequenas alíquotas de 10 µL (diluição 1:50) ou 5 µL (diluição 1:100) são 
misturadas com 490 ou 495 µL de água ultrapura, e lidas em espectrofotômetro, nos 
comprimentos de onda citados. Para estimar a concentração de DNA, utiliza-se a 
seguinte relação: 1 DO260 = 50 µg de DNA de dupla hélice. A concentração de DNA 
na amostra pode ser obtida pelo seguinte cálculo: Concentração de DNA = leitura da 
DO260 x 50 x fator de diluição usado na leitura. A relação entre a quantidade de DNA 
e de proteína é usada como parâmetro para avaliação da qualidade do DNA extraído 
e, desse modo, a relação DO260/DO280 pode ser usada para esse fim. Amostras 
cujos valores dessa relação são inferiores a 1,8 apresentam contaminação com 
proteínas. O DNA pode ser quantificado e analisado quanto à sua qualidade, por meio 
da análise em gel de agarose. Para esse fim, um gel de agarose entre 0,8% e 1% é 
preparado e, com as amostras de DNA, é aplicada também uma amostra cuja 
concentração é conhecida. O DNA do bacteriófago Lambda em concentrações 
conhecidas de 20, 50, 100 e 200 ng/µL é geralmente utilizado. Após a eletroforese, o 
gel é corado com brometo de etídio, visualizado em luz ultravioleta, e as amostras são 
comparadas aos padrões, determinando-se dessa maneira as concentrações 
aproximadas de DNA em cada amostra. 
 
RNA: o que é, estrutura e função 
O RNA é um polímero cujos elementos da fita de ribonucleotídeos estão ligados 
covalentemente. 
 
Trata-de do elemento que está entre o DNA e a produção de proteínas, ou seja, 
o DNA se reestrutura para formar o RNA, que por sua vez codifica a produção de 
proteínas. 
 
Produção de proteína 
Síntese de proteínas 
A estrutura do RNA é formada por: 
 
Ribonucleotídeos: ribose, fosfato e bases nitrogenadas. 
Bases púricas: adenina (A) e guanina (G). 
Bases pirimídicas: citosina (C) e uracila (U). 
As funções do RNA estão relacionadas com seus tipos. São eles: 
 
RNA ribossômico (RNAr): formação dos ribossomos, que atuam na ligação dos 
aminoácidos em proteínas. 
RNA mensageiro (RNAm): transmissão da mensagem genética para os 
ribossomos, indicando quais os aminoácidos e qual a sequência que devem compor 
as proteínas. 
RNA transportador (RNAt): direcionamento dos aminoácidos no interior das 
células para o local de síntese de proteínas. 
Para ocorrer a síntese de proteínas, alguns trechos de DNA são transcritos para 
o RNA mensageiro, que leva a informação ao ribossomo. O RNA transportador é 
responsável por trazer os aminoácidos para produção das proteínas. O ribossomo 
fabrica a cadeia polipeptídica de acordo com a descodificação da mensagem 
recebida. 
 
 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 2: 
 
1 INTRODUÇÃO. Sistema reprodutor 
Sistema reprodutor, ou sistema genital, é responsável por garantir a 
perpetuação da espécie. Nesse sistema encontram-se as gônadas, responsáveis por 
produzir gametas. 
"O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é responsável por 
proporcionar as condições adequadas para a nossa reprodução. O sistema reprodutor 
masculino é responsável por garantir a produção do gameta masculino 
(espermatozoide) e depositá-lo no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor 
feminino, por sua vez, atua produzindo o gameta feminino (ovócito secundário) e 
também servindo de local para a fecundação e desenvolvimento do bebê" 
 
"Função do sistema reprodutor 
Os sistemas reprodutores masculino e feminino atuam juntos para garantir a 
multiplicação da nossa espécie. Tanto o sistema genital masculino quanto o feminino 
são responsáveis pela produção dos gametas, ou seja, pela produção das células que 
se unirão na fecundação e darão origem ao zigoto. Os gametas são produzidos nas 
chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas masculinas e os ovários as 
gônadas femininas. Os testículos produzem os espermatozoides, enquanto os ovários 
produzem os ovócitos secundários, chamados popularmente de óvulos." 
 
 
"Os sistemas reprodutores masculino e feminino garantem as condições 
necessárias para que ocorra a nossa reprodução. 
O espermatozoide é depositado dentro do corpo da fêmea no momento da 
cópula, e a fecundação ocorre no interior do sistema reprodutor feminino, mais 
frequentemente na tuba uterina. Após a fecundação, forma-se o zigoto, o qual inicia 
uma série de divisões celulares enquanto é levado em direção ao útero. O embrião 
implanta-se no endométrio do útero, e ali é inciado o seu desenvolvimento. A gestação 
humana dura cerca de 40 semanas." 
 
 
"Sistema reprodutor masculino 
O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a 
transferência desses gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos 
externos e internos. O pênis e o saco escrotal são os chamados órgãos reprodutivos 
externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os 
ductos ejaculatórios, a uretra, as vesículas seminais, a próstata e as glândulas 
bulbouretrais são órgãos reprodutivos internos. 
 
Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizados dentro do saco 
escrotal, também conhecido como escroto. Eles são formados por vários tubos 
enrolados chamados de túbulos seminíferos, nos quais os espermatozoides serão 
produzidos. Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre a produção da 
testosterona, hormônio relacionado, entre outras funções, com a diferenciação sexual 
e a espermatogênese. 
 
Epidídimo: após saírem dos túbulos seminíferos, os espermatozoides seguem 
para o epidídimo, formado por tubos espiralados. Nesse local os espermatozoides 
adquirem maturidade e tornam-se móveis. 
 
 
"Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do 
epidídimo para o ducto deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula seminal e 
passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra. 
 
Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis e 
serve de local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto, um canal 
comum ao sistema urinário e reprodutor. 
 
Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas 
vesículas seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60% do 
volume do sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo frutose, que 
serve de fonte de energia para o espermatozoide. 
 
Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção 
contém enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide. 
 
Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas 
glândulas bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que 
neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes. 
 
Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que 
se enche de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil, no pênis 
é possível observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará durante a 
ejaculação. 
 
"Sistema reprodutor feminino 
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o 
desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas 
femininos e hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino 
apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação 
geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da 
uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e 
a vagina. 
 
Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são 
responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos 
também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutenção do 
ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também com o desenvolvimentodos 
caracteres sexuais secundários." 
 
 
"Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas, 
as quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que 
se abre próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A 
fecundação ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas. 
 
Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante 
a gravidez. A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada mais 
espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de fibras 
musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser perdida 
durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cervice, abre-se na 
vagina. 
 
Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o 
espermatozoide é depositado. Esse canal é também por onde o bebê passa durante 
o parto normal. 
 
Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os 
lábios menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é 
formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo um local 
de grande sensibilidade. 
 
 
 
"Depois de formados, os espermatozoides saem dos túbulos seminíferos e são 
encaminhados para os ductos eferentes, de onde seguirão para os epidídimos. Nos 
epidídimos, os espermatozoides ganharão mobilidade e serão encaminhados para os 
ductos deferentes, antigamente chamados de canais deferentes. Os ductos 
deferentes são dois tubos que saem um de cada testículo e passam pelo abdome, 
contornando a bexiga até fundirem-se ao ducto das glândulas seminais, compondo o 
ducto ejaculatório, que desemboca na uretra. Todos os espermatozoides produzidos 
ficam armazenados no epidídimo e nos ductos deferentes até serem eliminados na 
ejaculação." 
 
"As glândulas seminais, também chamadas de vesículas seminais, são encontradas 
atrás da bexiga e acima da próstata. Elas produzem um líquido alcalino que é lançado 
no ducto ejaculador e tem a função de nutrir os espermatozoides durante sua viagem 
em direção ao óvulo. Por ser de natureza alcalina, esse líquido neutraliza o ambiente 
ácido da uretra masculina e do trato genital feminino, tornando esse ambiente ideal 
para os espermatozoides. Esse líquido produzido por essas glândulas compõe cerca 
de 60% do volume total do esperma, também chamado de sêmen." 
 
"A próstata tem aproximadamente 4 cm de diâmetro e se localiza abaixo da bexiga 
urinária. Ela produz uma secreção, nutritiva para os espermatozoides, que constitui 
entre 15 e 30% do esperma. 
 
Localizadas abaixo da próstata encontramos as glândulas bulbouretrais, também 
conhecidas como glândulas de Cowper. Durante a excitação sexual, essas glândulas 
produzem um líquido alcalino que é lançado na uretra com a função de limpá-la, para 
que haja diminuição de espermatozoides danificados durante a ejaculação. 
 
A uretra é um canal que passa por dentro do pênis e é comum aos sistemas urinário 
e genital, ou seja, por esse canal são conduzidos o esperma e a urina. 
 
O pênis é o órgão copulador masculino. Ele possui tecidos esponjosos ricos em vasos 
sanguíneos: os corpos cavernosos do pênis e o corpo esponjoso do pênis. Os corpos 
cavernosos do pênis são formados por tecido erétil que se enchem de sangue durante 
a excitação sexual, fazendo com que ocorra a ereção do pênis, tornando possível o 
ato sexual. 
 
Na extremidade do pênis encontramos a glande, que é protegida pelo prepúcio, que 
deve ser sempre higienizado para eliminar as secreções de células epiteliais que se 
acumulam e causam mau cheiro. Há casos em que a glande não consegue ser 
exposta por causa do estreitamento do prepúcio. Quando isso acontece, dizemos que 
o indivíduo está com fimose. Nesses casos, o prepúcio deve ser removido 
cirurgicamente por meio da circuncisão. 
 
Quando o homem atinge o clímax sexual, o esperma é expulso do corpo através da 
uretra em um processo chamado de ejaculação. Em cada ejaculação o homem 
expulsa cerca de 3mL a 4mL de esperma, que contém de 300 a 500 milhões de 
espermatozoides. 
 
1. Quais os órgãos envolvidos com o sistema reprodutor feminino e masculino? 
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
 
Sabe-se que a temperatura é muito importante na regulação da espermatogênese e 
que esse processo geralmente ocorre só a temperaturas inferiores a do corpo 
humano, aproximadamente 32oC. É por esse motivo que na maioria dos mamíferos, 
os testículos se encontram fora da cavidade abdominal, nas bolsas escrotais, e sua 
distância do abdômen varia com a temperatura, sendo esta distância controlada por 
ação de músculos que se contraem ou relaxam. Porém o fator de ação mais contínua 
e importante sobre a espermatogênese é, sem dúvida, o endócrino. Esse processo 
depende do estímulo do hormônio folículoestimulante (FSH) da hipófise anterior, que 
age diretamente na linhagem seminal, e do LH, que estimula a secreção de andrógeno 
nas células intersticiais, hormônio este que estimula a espermatogênese. 
DUCTOS GENITAIS: são os ductos que transportam os espermatozóides produzidos 
no testículo: epidídimo e ducto deferente. Epidídimo: é constituído por um tubo único, 
longo (quatro a seis metros) e intensamente enovelado sobre si mesmo. É revestido 
internamente por um epitélio pseudo-estratificado, composto por células basais 
arredondadas e células prismáticas. Essas células se apóiam sobre uma membrana 
basal envolta por fibras musculares lisas e um tecido conjuntivo frouxo, rico em 
capilares sangüíneos. Ducto Eferente: caracteriza-se por apresentar uma estreita luz 
e parede espessa constituída por músculo liso. É revestido internamente por um 
epitélio pseudo-estratificado prismático com microvilos. A lâmina própria é de natureza 
conjuntiva, rica em fibras elásticas. Ao longo do ducto deferente e ligados a ele correm 
vasos e nervos que entram no testículo e dele saem. GLÂNDULAS ACESSÓRIAS: 
são as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais. Vesículas 
Seminais: são dois órgãos; cada um formado por um tubo de 15 cm de comprimento, 
intensamente enrolado sobre si mesmo. Em corte, esse órgão apresenta epitélio 
pseudo-estratificado prismático, com células ricas em grânulos de secreção. A lâmina 
própria é rica em fibras elásticas e envolta por uma camada muscular lisa, constituída 
por duas lâminas: uma interna, de fibras circulares, e outra externa, de fibras 
longitudinais. A secreção da vesícula seminal (sêmem), que é acumulada no interior 
dessa glândula, é eliminada na ejaculação graças à contração da musculatura lisa. 
Essa secreção contém proteínas e é rica em vitamina C e frutose, metabólitos 
importantes para os espermatozóides. Tanto a secreção quanto o funcionamento da 
musculatura lisa desse órgão são dependentes do hormônio testosterona. Próstata: é 
um conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas, cujos ductos 
desembocam na uretra prostática. A próstata não só produz o líquido prostático, mas 
também o armazena no seu interior para expulsá-lo durante a ejaculação. A próstata 
apresenta-se envolta por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso, que envia 
septos que penetram na glândula. Essas glândulas são revestidas internamente por 
epitélio cúbico simples ou por epitélio colunar pseudo-estratificado, cujas células 
secretam proteínas. As glândulas prostáticas dividem-se em três grupos: mucosas, 
submucosas e principais; em três regiões separadas, situadas concentricamente em 
volta da uretra. Dessas glândulas as que mais contribuem para a secreção prostática 
são as principais. Os processos de secreção da próstata dependem, como na vesícula 
seminal, da testosterona; quando falta esse hormônio, a glândula regride. Glândulas 
bulbouretrais: são formações pares, do tamanho de uma ervilha, que se situam atrás 
da uretra membranosa,onde desembocam. São glândulas tuboalveolares com células 
do tipo mucoso. Apresentam músculo esquelético e liso nos septos que separam os 
seus lóbulos. Sua secreção tem aspecto mucoso. PÊNIS: é constituído 
essencialmente por três massas cilíndricas de tecido muscular, mais a uretra, envoltas 
externamente por pele. Delas, duas são colocadas dorsalmente e recebem o nome 
de corpos cavernosos do pênis. A outra, ventral, chama-se corpo cavernoso da uretra 
e envolve a uretra peniana em todo o seu trajeto. Na sua porção terminal, dilata-se 
formando a glande. Os três corpos cavernosos encontram-se envoltos por uma 
resistente membrana de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea do pênis. Essa 
membrana forma um septo que penetra os dois corpos cavernosos do mesmo. Os 
corpos cavernosos do pênis e da uretra são formados por um emaranhado de vasos 
sangüíneos dilatados, revestidos por endotélio. O prepúcio é uma prega retrátil da 
pele do pênis contendo tecido conjuntivo, com músculo liso no seu interior. Observa-
se, na sua dobra interna e na pele que recobre a glande, pequenas glândulas 
sebáceas. 
 
APARELHO REPRODUTOR FEMININO: 
 
Ovários Folículos ovarianos: o número total de folículos nos dois ovários da 
criança recém-nascida é estimado em dois milhões, porém a maioria sofrerá um 
processo degenerativo, sendo que na época da puberdade restam apenas cerca de 
300.000 folículos. Essa regressão folicular ocorre durante toda a vida, desde a 
menarca (primeira menstruação) até a menopausa (última menstruação). Distinguem-
se os folículos primários, os folículos em crescimento e os folículos maduros ou de 
Graaf. A regressão pode atingir qualquer tipo de folículo, desde os primários até os 
quase completamente maduros. Como em geral apenas um ovócito é liberado pelos 
ovários em cada ciclo menstrual (duração média 28 dias) e a vida reprodutiva da 
mulher é de 30 a 40 anos, o total de ovócitos liberados é de aproximadamente 450. 
Todos os demais folículos, com seus ovócitos, degeneram e desaparecem. À medida 
que um folículo cresce, principalmente pelo aumento de células granulosas, surgem 
acúmulo de líquido entre essas células (líquido folicular). As cavidades contendo 
líquido confluem e acabam formando uma cavidade única, o antro folicular. O líquido 
folicular contém proteoglicanas, diversas proteínas e altos teores dos hormônios 
esteróides, progesterona, estrógenos e andrógenos. 
 
 
As células foliculares da primeira camada em volta do ovócito e, portanto, em 
contato com a zona pelúcida tornam-se alongadas e formam a corona radiata, que 
acompanha quando este deixa o ovário. A corona radiata está ainda presente quando 
o espermatozóide fertiliza o óvulo (na trompa uterina) e se mantém por algum tempo 
durante o trajeto deste pela trompa. Ovulação: ocorre na ruptura do folículo maduro 
com liberação do ovócito, que será colhido pela extremidade dilatada na trompa 
uterina. A ovulação ocorre aproximadamente no meio do ciclo menstrual, portanto em 
torno do 14o dia, considerando-se o ciclo de 28 dias, que é o mais freqüente. A 
ovulação ocorre através da pressão exercida pelo folículo maduro na superfície do 
ovário fazendo com que se inicie uma isquemia o que contribui para o 
enfraquecimento dos tecidos, facilitando a saída do ovócito. Pós-ovulação: após a 
ovulação, as células foliculares e as da teca interna que permanecem no ovário dão 
origem a um glândula endócrina temporária, denominada corpo lúteo (corpo amarelo). 
O corpo lúteo se localiza no cortical do ovário e secreta progesterona e estrógenos, 
que atuam sobre a mucosa uterina, estimulando a secreção de suas glândulas. Além 
disso, a progesterona impede o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a ovulação. 
As células foliculares não se dividem depois da ovulação, mas aumentam muito de 
volume e adquirem as características de células secretoras de hormônios esteróides. 
O corpo lúteo é formado pelo estímulo do hormônio luteinizante (LH) sintetizado pela 
parte distal da hipófise, sob o controle do hipotálamo. Quando não ocorre gravidez, o 
corpo lúteo tem uma existência de 10 a 14 dias apenas. Após esse período, devido à 
falta de hormônio luteinizante, ele degenera e desaparece. Este é chamado corpo 
lúteo menstrual ou espúrio. Ocorrendo a gravidez, as gonadotrofinas coriônicas 
produzidas pelo sinciotrofoblasto da placenta estimularão o corpo lúteo, que se 
manterá durante a gestação. Este é o corpo lúteo gravídico ou verdadeiro. 
Oviductos A trompa uterina ou oviducto é um tubo musculomembranoso de 
grande mobilidade, com cerca de 12 cm de comprimento. Uma de suas extremidades 
abre-se na cavidade peritoneal, próximo ao ovário, e a outra atravessa a parede do 
útero e abre-se no interior desse órgão. O oviducto divide-se em quatro segmentos 
chamados: intramural (localiza-se no interior da parede uterina), istmo (formado pelo 
terço da trompa adjacente), ampola e infundíbulo (tem a forma de um funil e localiza-
se próximo ao ovário). A extremidade livre do infundíbulo, que é a mais larga, 
apresenta prolongamentos em forma de franjas (fímbrias). A parede da trompa é 
formada por uma camada mucosa, uma muscular e uma serosa representada pelo 
peritônio. Quando ocorre a ovulação a trompa uterina recebe o ovócito expulso pelo 
ovário e o conduz na direção do útero. Sua luz representa um ambiente adequado à 
fertilização, e a secreção aí contida contribui para a proteção e nutrição do ovócito, 
bem como para a ativação do espermatozóide. Na época da ovulação, a trompa 
movimenta-se de modo regular pela contração de sua musculatura. As fímbrias do 
infundíbulo aproximam-se da superfície do ovário e sua forma de funil facilita a 
captação do ovócito liberado. A trompa também apresenta ondas de contração 
iniciadas no infundíbulo e que se dirigem na direção do útero. Essas ondas, auxiliadas 
pela atividade ciliar do epitélio, parecem ser de grande importância na movimentação 
do embrião no sentido do útero. Útero Tem a forma de uma pêra, com uma porção 
dilatada, o corpo, cuja parte superior é o fundo do útero e uma parte inferior cilíndrica 
que se abre na vagina, a cérvix ou colo do uterino. A parede do útero é relativamente 
espessa e constituída por três túnicas, que, de fora para dentro são: 1a ) serosa (tecido 
conjuntivo e mesotélio) ou adventícia (tecido conjuntivo), conforme a região do órgão 
considerada; 2a ) miométrio (túnica de músculo liso); e 3a ) endométrio (mucosa). 
Miométrio: é a túnica mais espessa do útero, sendo formada por feixes de fibras 
musculares lisas separadas por tecido conjuntivo. Durante a gravidez o miométrio 
cresce acentuadamente, sofrendo regressão após o parto. Esse crescimento deve-se 
ao aumento do número de fibras musculares lisas, à hipertrofia dessas fibras e um 
aumento do material intercelular, principalmente colágeno. As novas fibras 
musculares que surgem na gravidez resultam da divisão miótica de fibras 
preexistentes e da diferenciação de células mesenquimatosas presentes no 
miométrio. Após a gravidez ocorre destruição de algumas fibras musculares lisas, 
redução no tamanho das que persistem e uma degradação enzimática do colágeno, 
de modo que o útero reduz seu tamanho, quase voltando às suas dimensões de pré-
gravidez. Endométrio: é formado por epitélio e lâmina própria contendo glândulas 
tubulosas simples que às vezes se ramificam em suas porções mais profundas. O 
epitélio ao mesmo tempo, reveste e secreta glicoproteínas (muco). Suas células são 
cilíndricas e algumas apresentam cílios. Sob a ação dos hormônios ovarianos 
(estrógeno e progesterona) produzidos por estímulo da adeno-hipófise, o endométrio 
sofre modificações estruturais cíclicas, que constituem o ciclo menstrual. As 
modificações estruturais do endométrio durante o ciclo menstrual são graduais. 
Porém, para efeito didático, ele pode ser descrito na seguinte ordem: fase proliferativa, 
fase secretóriae fase menstrual. 
2. Qual a importância das células de Sertoli e Leydig? 
 
Qual é a importância das células de Sertoli? 
 
 
 
A célula de Sertoli é um exemplo de célula com especializações estruturais regionalizadas 
que desempenham simultaneamente várias funções. Elas se associam ao mesmo tempo com no 
mínimo quatro diferentes tipos de células germinativas, propiciando assim condições para a 
progressão e diferenciação destas durante a espermatogênese, com a membrana basal e com 
outras células de Sertoli. As células de Sertoli exercem papel vital na regulação da 
espermatogênese, portanto qualquer disfunção destas pode ocasionar alterações e ou 
degenerações das células germinativas e infertilidade. As células de Sertoli têm diversas funções 
como: controle da maturação e da migração das células germinativas; síntese de proteínas e 
esteróides estão envolvidas no controle da passagem das secreções entre compartimentos 
tubulares e intersticiais e, formam a barreira hemato-testicular. A produção espermática diária por 
grama de testículo é utilizada como parâmetro para avaliação da eficiência da espermatogênese e 
pode ser relacionada com: o número de células de Sertoli por grama de testículo, a capacidade de 
suporte da célula de Sertoli, a densidade volumétrica dos túbulos seminíferos no testículo (%), o 
número de gerações de espermatogônias e a menor perda de células germinativas durante a 
espermatogênese. O objetivo desta revisão é esclarecer o papel das células de Sertoli na 
espermatogênese, já que se faz necessário tal entendimento para avaliações e interpretações de 
alguns casos de infertilidade 
 
QUAL ÉA IMPORTANCIA DAS CELULAS LEYDG? 
 
As células de Leydig são também chamadas de células intersticiais, pois estão 
localizadas nos interstícios do testículo (nos espaços entre os microcanais que 
produzem sêmen) e a testosterona sintetizada por elas é essencial para as funções 
fisiológicas do sistema reprodutor masculino. 
 
A terapia de reposição de testosterona pode ser realizada para regular os níveis 
do hormônio no organismo e aliviar os sintomas do hipogonadismo. No entanto, esta 
abordagem terapêutica pode aumentar o risco de o paciente sofrer de complicações 
cardiovasculares e tumores na próstata. O transplante de células de Leydig é um 
tratamento alternativo promissor pois permite restabelecer os níveis normais de 
testosterona de forma duradoura no organismo de pacientes que sofrem de 
hipogonadismo. As pesquisas com células-tronco para a obtenção de células de 
Leydig vinham focando na utilização da técnica de transfecção gênica. Esta técnica 
consiste basicamente da introdução de genes (segmentos de DNA) de maneira 
controlada em células cujas funções se deseja alterar. Normalmente, os “veículos” 
que transportam estes genes para o interior dos núcleos das células são vírus, 
chamados vetores virais. No caso, a intenção é fazer com que células-tronco passem 
a incorporar os genes de células de Leydig após a transfecção e produzam 
testosterona. No entanto, a transfecção de genes mediada por vetores virais ainda 
não é considerada segura para aplicações clínicas. 
 
Em um trabalho pioneiro, pesquisadores chineses conseguiram fazer com que 
células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) se diferenciassem em células de 
Leydig utilizando uma série de compostos moleculares (incluindo fatores de 
crescimento e esteróides). As células de Leydig derivadas de iPSCs adquiriram a 
capacidade de produzir testosterona e apresentaram perfil genético muito semelhante 
ao de células de Leydig comuns. Para investigar se as células poderiam sobreviver e 
funcionar in vivo , elas foram transplantadas em ratos que haviam previamente sido 
tratados com um composto que eliminou suas células de Leydig naturais. Uma injeção 
deste composto eliminou seletivamente todas as células de Leydig de ratos adultos e 
levou a uma queda expressiva nos seus níveis de testosterona. As células derivadas 
das iPSCs foram marcadas com um corante fluorescente vermelho antes de serem 
implantadas nos ratos, o que permitiu o acompanhamento por imagens destas células 
no corpo dos animais. Duas semanas após serem injetadas, as células foram 
localizadas exclusivamente nos interstícios dos testículos dos ratos. Os resultados 
mostraram que elas foram capazes de acelerar a recuperação dos níveis fisiológicos 
de testosterona no organismo dos ratos que passaram pelo procedimento. Como a 
testosterona é importante na manutenção dos órgãos reprodutores normais, a 
deficiência deste hormônio pode causar atrofia dos testículos, diminuindo seu 
tamanho. Os pesquisadores observaram que em ratos que receberam as células 
transplantadas, houve uma recuperação da massa dos testículos, que acabaram 
ficando com tamanho muito próximo ao original. 
 
O método desenvolvido neste trabalho para a obtenção de células de Leydig 
se mostrou muito eficaz e pode ser considerado muito mais seguro que os 
procedimentos que envolvem transfecção de genes. Por isso, esta abordagem tem 
potencial para ser o futuro das aplicações clínicas de células-tronco para o tratamento 
do hipogonadismo masculino. 
 
REFERENCIAS : 
 
FIGUEROA, J. V.; CHIEVES, L. P.; JOHNSON, G. S.; BUENING, G. M. 
Multiplex 
polymerase chain reaction based assay for the detection of Babesia bigemina, 
Babesia 
bovis and Anaplasma marginale DNA in bovine blood. Veterinary Parasitology, 
v. 50, 
p. 69-81, 1993. 
MANIATIS, T.; FRITSCH, E. F.; SAMBROCK, J. Molecular cloning: a laboratory 
manual. New York: Cold Spring Harbor Laboratory, 1982. 545 p. 
OLERUP, O.; ZETTERQUIST, H. HLA-DR typing by PCR amplification with 
sequencespecific primers (PCR-SSCP) in 2 hours: An alternative to serological DR 
typing in 
clinical practice including donor-recipient matching in cadaveric transplantation. 
Tissue 
Antigens, v. 39, p. 225-235, 1992. 
25. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
AUSUBEL, F. M.; BRENT, R.; KINGSTON, R. E.; MOORE, D. D.; SEIDMAN, J. 
G.; 
SMITH, J. A.; STRUHL, K. Current protocols in Molecular Biology. New York: 
Wiley 
& Sons, 1996. 4800 p. 
BRAMMER, S. P. Atualizações em técnicas celulares e moleculares aplicadas 
ao 
melhoramento genético vegetal. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2002. 404 p. 
DOYLE, J. J.; DOYLE, J. L. A rapid DNA isolation procedure for small quantities 
of 
fresh leaf tissue. Phytochemical Bulletin, v. 191, p. 11-15, 1987. 
FERREIRA, M. C.; GRATTAPAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores 
RAPD e 
RFLP na análise genética. Brasília: Embrapa, Cenargen, 1995. 220 p. 
KWOK, S.; HIGUCHI, R. Avoiding false with PCR. Nature, v. 339, p. 237-8, 
1989. 
LODISH, H; BALTIMORE, D., BERK, A; ZIPURSKY, S. L; MATSUDAIRA, P; 
DARNELL, J. Molecular Cell Biology. New York: Scientific American Books, 
1995. 
1344 p. 
MANIATIS, T.; FRITSCH, E. F.; SAMBROCK, J. Molecular cloning: a laboratory 
manual. New York: Cold Spring Harbor Laboratory, 1982. 545 p. 
MORGAN, U. M.; THOMPSON, R. C. A. Molecular detection of parasitic 
protozoa. 
Parasitology, v. 117, p. 73-85, 1998. 
MULLIS, K.; FALOONA, F. Specific synthesis of DNA in vitro via polymerase 
catalysed 
chain reaction. Methods of Enzymology, v. 55, p. 335-350, 1987. 
NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger princípios de Bioquímica. 3 
a 
ed. São 
Paulo: Sarvier Editora de Livros Médicos Ltda., 2004. 975 p. 
OLIVEIRA, M. C. S.; OLIVEIRA-SEQUEIRA, T. C.; ARAUJO JR., J. P.; 
AMARANTE, A. 
F. T.; OLIVEIRA, H. N. Babesia spp. infection in Boophilus microplus engorged 
females 
and eggs in São Paulo State, Brazil. Veterinary Parasitology, v. 130, p. 61-67, 
2005

Continue navegando