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Cartilha_Volume2

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Prévia do material em texto

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
____________________________________
ATIVIDADES PRÁTICAS ALINHADAS AOS ODS
____________________________________
Daiana Schwengber
Jáder da Cruz Cardoso
Joice Pinho Maciel
Kellen Cristine Pasqualeto
(OrganizadOres)
VOlume 2
Copyright © Editora CirKula LTDA, 2020. 
1° edição - 2020
Revisão, Normatização e Edição: Mauro Meirelles
Diagramação e Projeto Gráfico: Mauro Meirelles
Revisão Ortográfica: CirKula
Capa e Ilustrações: CirKula
Tiragem: 500 exemplares para distribuição on-line.
 
Todos os direitos reservados à Editora CirKula LTDA. A reprodução não autorizada desta 
publicação, no todo ou em parte, constitui violação de direitos autorais (Lei 9.610/98).
Editora CirKula
Av. Osvaldo Aranha, 522 - Bomfim 
Porto Alegre - RS - CEP: 90035-190 
e-mail: editora@cirkula.com.br
Loja Virtual: www.livrariacirkula.com.br
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
____________________________________
ATIVIDADES PRÁTICAS ALINHADAS AOS ODS
____________________________________
Porto Alegre
2020
Daiana Schwengber
Jáder da Cruz Cardoso
Joice Pinho Maciel
Kellen Cristine Pasqualeto
(OrganizadOres)
VOlume 2
OrganizadOres
Daiana Schwengber
Jáder da Cruz Cardoso
Joice Pinho Maciel
Kellen Cristine Pasqualeto
PrOfessOres/as ParticiPantes deste vOlume
Ana Carolina Dutra da Silva
Ângela Cristina de Oliveira
Anie Oliveira Barrios
Carine Borchert Rosa
Carlos Alberto Mendes Moraes
Daniel Vieira Reis
Débora Ferreira Lopes
Dianifer Maria Pereira
Fabricio Peres Arozi
Josiele Essvein de Castro
Maico Stochero Fiedler
Mônica Duarte Eliseu
Rosalino da Rosa Júnior
Sandra Lilian Silveira Grohe
Thamara Santos de Almeida 
Wagner Mendonça Camargo
caPa
Manuela Allgayer Höher
PrOjetO gráficO, revisãO e diagramaçãO
Mauro Meirelles
OrganizaçãO
Instituto de Engenharia de Sistemas e Computação, Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil 
(INESC P&D Brasil)
aPOiO
Apoena Socioambiental
Cooperativa de Professores da Região Metropolitana de Porto Alegre (EDUCREDI)
Editora e Livraria Cirkula
financiamentO
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia / 2019 - SNCT
Edital CNPq / MITIC Nº 09/2019
Processo 441385/2019-2
 
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III VILA CONSCIÊNCIA - Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação com 
Afeto
APRESENTAÇÃO - CARTILHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS: Educação Ambiental 
e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL
Encontre Fácil
Atividade 1 - Mini-Ecossistema em Garrafa PET
Atividade 2 - Como fazer uma mini-composteira para produção de húmus e 
extração de biofertilizante usando duas Garrafas PET
Atividade 3 - O que é: Biodegradável? Compostável?
Atividade 4 - Desenhos com tintas naturais
Atividade 5 - Como produzir mudas de árvores em casa para realizar o plantio 
na escola e na comunidade
Atividade 6 - Construção do relógio do corpo humano – Plantas Medicinais
Atividade 7 - Feirinha do Consumo Consciente: comer sem desperdiçar
Atividade 8 - Segregação correta de resíduos orgânicos para produção de adubo 
orgânico no laboratório
Atividade 9 - Cultura Africana e suas Diversidades: uma construção de identidade
sumáriO
Atividade 10 - Cinema e Cultura Africana
Atividade 11 - Entendendo a biodiversidade da Escola
Atividade 12 - Lugar de Fala: Leitura e Empoderamento Feminino
Atividade 13 - A inclusão através do Esporte
Atividade 14 - Yôga e Meditação no parque
Atividade 15 - Sistema alternativo de aquecimento de água da chuva utilizando 
energia solar
Atividade 16 - Rios e seus arredores
Atividade 17 - Não jogue lixo no Rio ou Arroio
Atividade 18 - Game Quarentena Lixo Zero
Atividade 19 - Cine Consciência
Atividade 20 - O Poema Imperfeito
Atividade 21 - Extinção Antropogênica de Espécies: o caso do Sumiço das Abelhas
Atividade 22 - Estamos vivendo uma Sexta Extinção em Massa? Uma abordagem 
histórico-investigativa
Atividade 23 - Construção de um Mural – Reciclagem e Solidariedade
Atividade 24 - Jogo do privilégio branco
Atividade 25 - Jogo “Estou alinhado/a aos ODS!”
Atividade 26 - “Claro que Sim”, “Claro que Não Sei” e “Claro que Não!!” – 
pensando em segurança nas atividades com resíduos sólidos
Atividade 27 - Quais os equipamentos de proteção individual são utilizados em 
cooperativas de reciclagem?
Atividade 28 - Há risco no lixo/resíduo?
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Atividade 29 - Atividade manual com reciclagem – Abayomi e a identidade 
negra no Brasil
Atividade 30 - Nossa turma Contra os Mosquitos
Atividade 31 - Bioeconomia e Cidades Sustentáveis
Para finalizar, gostaríamos de compartilhar
Quem preparou esta Cartilha para você?
Créditos
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101
105
107
111
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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
O Vila ConsCiência é um evento que tem como objetivo geral promover a aproximação 
da comunidade com as temáticas relacionadas à pesquisa e à ciência para a divulgação e so-
cialização de conhecimentos científicos de maneira inclusiva e acessível. O evento surgiu da 
necessidade de popularizar a ciência observada por seus curadores, Apoena Socioambiental e 
Ecdise, coletivos que congregam profissionais da área social, de saúde e meio-ambiente, vin-
culados à academia, e que trabalham com ações e projetos com comunidades, escolas e catado-
res/as de resíduos sólidos da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA)/RS. Historica-
mente o evento acontece, anualmente, na Associação Cultural Vila Flores, em Porto Alegre, 
onde inúmeros eventos culturais são promovidos, porém o único voltado para a popularização 
da ciência é o “Vila ConsCiência”, o que explica a origem do nome. 
O Vila ConsCiência tem como premissa de inclusão um evento aberto, gratuito, e sem 
fins lucrativos. Seu financiamento sempre se deu por apoiadores/as voluntários/as. Durante o 
evento, são oportunizadas para a comunidade oficinas, rodas de conversa, mostras científicas 
das escolas participantes, exposições interativas, atividades recreativas, Educação Ambiental, 
apresentações artísticas, exposições de produtos sustentáveis e de tecnologias sociais, além de 
gastronomia saudável incentivando o consumo de alimentos orgânicos.
A primeira edição do Vila ConsCiência foi realizada no dia 03 de setembro de 2017 com 
o intuito de comemorar o Dia do Biólogo e trazer assuntos relacionados ao Meio Ambiente 
e Saúde. Participaram do eixo acadêmico-científico, com rodas de conversa, oficinas e expo-
sições de material educativo, alunos/as e pesquisadores/as da Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRGS), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), 
Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul 
(FZB) e Centro Estadual de Vigilância em Saúde, órgão da Secretaria Estadual da Saúde. A 
exposição fotográfica reuniu 250 fotos enviadas por biólogos/as. O evento contou, ainda, com 
14 expositores/empreendedores de produtos sustentáveis, sete de gastronomia e uma apre-
sentação musical de 1h30min. Nesse dia, circularam pelo Vila Flores, cerca de 300 pessoas. 
Foram arrecadados 32 kg de alimentos, coletados 12 kg de resíduo eletroeletrônico e 9 litros 
de óleo de cozinha e produzidos 60 kg de resíduos sólidos. Todo esse material foi destinado 
para cooperativas de triagem de resíduos sólidos locais. 
Na sua segunda edição, realizada em 14 de setembro de 2018, o evento iniciou com um 
Plogging (corrida com coleta de resíduos sólidos urbanos) que mobilizou corredores/as de 
vários grupos de corrida de Porto Alegre. A programação teve como eixos condutores Pro-
dução-Consumo-Descarte, que serviram de tema para 12 oficinas/rodas de conversa, três 
palestras, cinco estandes educativos envolvendo instituições como UFRGS, Universidade La 
Salle, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Poa 
(IFRS/POA), Pontifícia Universidade Católica do RioGrande do Sul (PUCRS), Universidade 
do Vale do Rio do Sinos (UNISINOS), SOS Mata Atlântica, entre outras. O evento contou, 
com a feira de produtos sustentáveis, gastronomia, brincadeiras, teatro, dança, circo, apre-
III VILA CONSCIÊNCIA
POPuLArIzAçãO dA CIÊNCIA, TeCNOLOgIA e eduCAçãO COm AfeTO
10 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
sentação musical e o Ceva ConsCiência, inspirado no Pint of Science (evento internacional 
que discute Ciência fora dos espaços acadêmicos). Os números desta segunda edição, foram 
muito semelhantes ao primeiro evento. Circularam ao longo do dia quase 450 pessoas. Foram 
arrecadados 26 kg de alimentos, coletados 12 kg de resíduo eletroeletrônico e 6 litros de óleo 
de cozinha e produzidos 60 kg de resíduos sólidos. 
A ação pedagógica alicerçada na abordagem inter-transdisciplinar é caracterizada por 
uma visão de dialogicidade, abertura, integração, valorização da diversidade, da escuta sensí-
vel, parcerias e cooperação (SOUZA e PINHO, 2017). Assim, o Vila ConsCiência é um evento 
essencialmente inter e transdisciplinar. Foi organizado para ser um ambiente de compartilha-
mento de informações científicas em espaços não acadêmicos, de maneira a dialogar e buscar 
conexão com a comunidade. 
O tema da 16ª SNCT 2019: “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desen-
volvimento Sustentável” já vem sendo abordado pelo Vila ConsCiência desde a sua origem. 
Nas duas primeiras versões do evento já tivemos participantes que trouxeram a temática 
de bioeconomia por meio de oficinas de Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANC´s), 
utilidades do bambu, conceito Empresas B e a feira de produtos sustentáveis. Os temas abor-
dados foram apresentados de forma simples, mas estimulando a reflexão. As atividades foram 
elaboradas de forma coletiva para todos os públicos (crianças, adultos e idosos), considerando 
valores como a diversidade, desenvolvimento sustentável, economia circular, cultura local, 
vizinhança, sem deixar de lado a diversão.
Para a realização desta III edição do Vila ConsCiência, seus idealizadores se unem ao 
Instituto de Engenharia de Sistemas e Computação, Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil 
(INESC P&D Brasil), Cooperativa de Professores Educredi e Universidades locais para pro-
por um evento colaborativo direcionado para escolas de ensino fundamental, médio e técnico 
de cinco municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA): Porto Alegre, Sapu-
caia do Sul, São Leopoldo, Viamão e Nova Santa Rita. Cada município teve, no mínimo, uma 
escola de ensino básico participante. 
As atividades ocorreram nos dias 12 e 13 de dezembro de 2019, na Associação Cultural 
Vila Flores, Porto Alegre/RS. Os dias de evento contaram com teatro, exposição fotográfica, 
palestras, jogos, estandes com apresentações das pesquisas realizadas nas universidades par-
ceiras e a gestão de resíduos com o conceito “Evento Lixo Zero”, que visa o desvio de, pelo 
menos, 90% dos resíduos de aterro sanitário, destinando para compostagem e reciclagem a 
partir, também, da instalação de pontos de entrega de pilhas, baterias, eletroeletrônicos e óleo 
de cozinha. 
Além dos dois dias de evento, o projeto contou com a elaboração conjunta desta cartilha 
de atividades práticas alinhadas aos ODS. Participaram da produção deste documento 20 pro-
fessores/as, pesquisadores/as e estudantes com a organização do INESC P&D Brasil, apoio 
da Apoena Socioambiental, Educredi e CirKula, com patrocínio do CNPq – Semana Nacional 
de Ciência e Tecnologia.
11 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
A interface entre a teoria e prática é fundamental quando a popularização da ciência 
é almejada. Nesse sentido, foi lançada em 2018 a primeira Edição desta Cartilha, gratuita e 
disponível no site da Livraria e Editora CirKula. A primeira edição foi construída a partir da 
vivência, principalmente, das educadoras da Apoena Socioambiental buscando socializar as 
atividades de educação ambiental que realizavam nas escolas e instituições que atuavam. As 
Instituições realizadoras da primeira edição foram: AGPTEA, Apoena Socioambiental, Edu-
credi e Livraria e Editora CirKula.
Esta segunda edição é fruto de um evento da Semana Nacional de Ciência e Tecnolo-
gia/2019, o III Vila consCiência, que para a sua realização contou com a participação de seis 
escolas de cinco municípios de Porto Alegre e Região Metropolitana/RS. A elaboração da 
cartilha foi coletiva, suas 31 atividades foram construídas por diversos/as professores/as e es-
tão organizadas da seguinte maneira: nome da atividade, objetivo, ODS a que se refere, públi-
co alvo, materiais necessários, descrição passo a passo e por fim, links de apoio. Esta segunda 
edição foi organizada pelo INESC Brasil, apoiada pela Apoena Socioambiental, Cooperativa 
de Crédito Educredi e Livraria e Editora CirKula e financiada pelo CNPq, Edital 09/2019 - 
SNCT.
Algumas atividades estão direcionadas para um ano escolar específico, mas as mesmas 
podem ser adaptadas para todos os anos, de acordo com a realidade de cada escola ou insti-
tuição. Esta cartilha serve para guiar, exemplificar e socializar ações de Educação Ambiental 
alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU que diversas instituições 
estão realizando.
Cada atividade tem como referência o/a autor/a que a construiu. Caso você tenha al-
guma dúvida, entre em contato pelo e-mail disponibilizado no final deste livro, no capítulo 
“Quem preparou esta cartilha para você”.
Você também poderá fazer uma pesquisa rápida olhando a “Tabela de atividades e ODS” 
para saber quais atividades correlacionam-se com o ODS que você deseja trabalhar.
Aproveite!
APRESENTAÇÃO - CARTILHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
13 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
O Volume 2 desta cartilha traz 31 atividades voltadas para Educação Ambiental de uma 
maneira ampla, alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e com a participação 
de diversos professores/as. A partir desta visão mais holística de que somos seres sociais e 
que a sustentabilidade está orientada em cinco dimensões: ambiental, econômica, social, polí-
tica e cultural (BRASIL, 2018), se faz importante compreender o papel dos ODS.
Educação Ambiental
Neste contexto, a Educação Ambiental é compreendida como processos por meio dos 
quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitu-
des e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, 
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (PNEA - Lei nº 9795/1999, Art. 1º).
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°, a Edu-
cação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve 
imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com 
os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de tor-
ná-la plena de prática social e de ética ambiental. 
 A Educação Ambiental é um convite a pensarmos que somos parte do todo, e que a partir 
do nosso olhar mais atento, cuidadoso e afetuoso, teremos no presente um ambiente mais saudá-
vel. O desafio é aqui e agora e não para as futuras gerações. Esta cartilha convida educadores/
as a pensar a EA de maneira multidimensional, parte-se, portanto, do pressuposto de que tudo 
está interligado e que somos parte de um grande ecossistema.
O que são os ODS?
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é um conjunto de 17 objetivos e 
169 metas a serem alcançadas até 2030. Foram idealizados como uma agenda mundial cons-
truída durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada 
em setembro de 2015, na sede da ONU em Nova York. Os 17 objetivos trazem ações mundiais 
nas áreas de erradicaçãoda pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igual-
dade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis 
de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentá-
vel dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutu-
ra, industrialização, entre outros (ONU BRASIL, 2015). Os temas propostos pelos objetivos 
estão organizados em quatro dimensões:
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS OBJETIVOS DO 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
14 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
Dimensão Social: relacionada às necessidades humanas, de saúde, educação, melhoria da 
qualidade de vida e justiça.
Dimensão Ambiental: trata da preservação e conservação do meio ambiente, com ações que 
vão da reversão do desmatamento, proteção das florestas e da biodiversidade, combate à de-
sertificação, uso sustentável dos oceanos e recursos marinhos até a adoção de medidas efetivas 
contra mudanças climáticas.
Dimensão Econômica: aborda o uso e o esgotamento dos recursos naturais, a produção de 
resíduos, o consumo de energia, entre outros.
Dimensão Institucional: diz respeito às capacidades de colocar em prática os ODS.
Figura 1 - Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
Fonte: ONU Brasil
15 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Objetivo 1
Erradicação da pobreza - Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
Objetivo 2
Fome zero e agricultura sustentável - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e 
melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Objetivo 3
Saúde e bem-estar - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em 
todas as idades.
Objetivo 4
Educação de qualidade - Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade e promover 
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
Objetivo 5
Igualdade de gênero - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
Objetivo 6
Água limpa e saneamento - Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e sanea-
mento para todos.
Objetivo 7
Energia limpa e acessível - Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renová-
vel para todos.
Objetivo 8
Trabalho de decente e crescimento econômico - Promover o crescimento econômico susten-
tado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
Objetivo 9
Inovação infraestrutura - Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização in-
clusiva e sustentável e fomentar a inovação.
16 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
Objetivo 10
Redução das desigualdades - Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.
Objetivo 11
Cidades e comunidades sustentáveis - Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclu-
sivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
Objetivo 12
Consumo e produção responsáveis - Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
Objetivo 13 
Ação contra a mudança global do clima - Tomar medidas urgentes para combater a mudança 
climática e seus impactos.
Objetivo 14 
Vida na água - Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos 
para o desenvolvimento sustentável.
Objetivo 15 
Vida terrestre - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terres-
tres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a de-
gradação da Terra e deter a perda da biodiversidade.
Objetivo 16 
Paz, justiça e instituições eficazes - Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desen-
volvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições 
eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
Objetivo 17
Parcerias e meios de implementação - Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a 
parceria global para o desenvolvimento sustentável.
17 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
CARTILHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS
A eduCAçãO AmbIeNTAL e OS 
ObjeTIVOS dO deSeNVOLVImeNTO SuSTeNTáVeL
ALgumAS ATIVIdAdeS AquI APreSeNTAdAS eSTãO dIreCIONAdAS 
PArA um PúbLICO eSPeCífICO (eNSINO fuNdAmeNTAL e médIO), 
mAS SAbemOS que AS meSmAS POdem Ser AdAPTAdAS PArA TOdOS OS 
ANOS eSCOLAreS de mOdO que em OuTrAS já APONTAmOS ISSO em 
fuNçãO dOS CONheCImeNTOS PréVIOS exIgIdOS. AdemAIS, Tem-Se 
que AS ATIVIdAdeS POdem Ser reALIzAdAS Ou AdAPTAdAS de ACOrdO 
COm A reALIdAde de CAdA eSCOLA Ou INSTITuIçãO. 
POrTANTO, eSTe SeguNdO VOLume dA CArTILhA SerVe PArA 
guIAr e exemPLIfICAr AçõeS de eduCAçãO AmbIeNTAL ALINhAdAS 
AOS ObjeTIVOS dO deSeNVOLVImeNTO SuSTeNTáVeL dA ONu e, é 
COm VISTAS A fACILITAr A SuA uTILIzAçãO que, AO fINAL de CAdA 
ATIVIdAde, deIxAmOS LINkS de APOIO e referÊNCIAS AdICIONAIS 
que POdem Ser CONSuLTAdAS POr AqueLeS que quISerem uTILIzAr 
eSSe mATerIAL em SuAS AuLAS.
19 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
 
Atividade ODS1 ODS2 ODS3 ODS4 ODS5 ODS6 ODS7 ODS8 ODS9 ODS10
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eNCONTre fáCIL
____________________________________
Esta é uma ferramenta para encontrar as atividades que trabalham cada um dos ODS
____________________________________
20 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
 
Atividade ODS11 ODS12 ODS13 ODS14 ODS15 ODS16 ODS17
1 
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3 
4 
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8 
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19 
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21 
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25 
26 
27 
28 
29 
30
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eNCONTre fáCIL
____________________________________
Esta é uma ferramenta para encontrar as atividades que trabalham cada um dos ODS
____________________________________
21 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Ana Carolina Dutra da Silva
Objetivo: construir um mini-ecossistema em garrafa PET para observar as relações existen-
tes e como elas ocorrem. Possibilitar espaço para discussão sobre as observações e descober-
tas feitas pelos alunos.
ODS: 13 e 15.
Público Alvo: Alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Materiais Necessários: 1garrafa PET transparente, fita adesiva, 1copo de brita fina, 1copo 
de areia, 1copo de terra preta, sementes e/ou mudas de plantas de sua preferência.
Descrição da Atividade:
1) Realizar uma roda de conversa com a turma para levantar questões como: o que é um ecos-
sistema? O que compõem um ecossistema? Quais os tipos de ecossistemas existentes? 
2) Montagem do mini-ecossistema: Cortar a parte superior da garrafa pet (acima do rótu-
lo) e reservar a parte cortada. Para montar o solo do mini-ecossistema, dispor os materiais 
na seguinte ordem: brita fina, areia, terra preta. Fazer pequenas aberturas na terra preta e 
plantar as sementes e/ou mudas com cuidado. Regá-las sem excesso (cuidar para que o solo 
não fique encharcado). Recolocar a parte cortada da garrafa e vedar o mini-ecossistema (o/a 
educador/a pode possibilitar que os/as alunos/as escolham vedar o ecossistema ou não, mas 
no mínimo um ecossistema deverá ficar completamente vedado). Fazer a identificação: nomes, 
turma, data, nome do ecossistema. Colocar o mini-ecossistema em local iluminado. 
3) realizar observações semanais, sem alterar os mini-ecossistemas vedados, durante três se-
manas.Observar: a) o crescimento das sementes, b) aparência e crescimento das mudas, c) 
presença de gotículas de água e umidade do solo, d) o clima (semana de sol e calor ou de mal 
tempo), e) outras mudanças que tenham ocorrido. Elaborar com a turma um relatório sobre 
as mudanças percebidas. 
 
ATIVIdAde 1
____________________________________
Mini-Ecossistema em Garrafa PET
____________________________________
22 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
4) O/a educador/a deve orientar os alunos a compartilhar as observações realizadas com os 
demais colegas, comparar os ecossistemas abertos com os vedados [Há alguma (s) diferença 
(s) entre eles? Qual (is)? O que a (s) causou?]
 
Alguns temas a serem abordados durante as observações: Efeito estufa, ciclo da água, 
ciclo do carbono, ciclo do oxigênio, ciclo do nitrogênio, fotossíntese e respiração vegetal, 
interferência humana na natureza e impacto ambiental. Auxiliar os alunos a associá-los ao 
mini-ecossistema. 
Material de Apoio: 
Vídeo de apoio sobre como funciona um ecossistema:
https://www.youtube.com/watch?v=0LoUaajodDA
Outros modelos de mini ecossistemas em garrafa pet
https://pt.wikihow.com/Criar-um-Ecossistema-em-uma-Garrafa
Como fazer um ecossistema em miniatura. Disponível em:
https://www.dicasverdes.com/2014/07/como-fazer-um-ecossistema-em-miniatura/
Experimento Terrário fechado. Disponível em: 
http://experimentoteca.com/biologia/experimento-terrario-fechado-mini-ecossistema/
BENCINI, R. Terrário: um pedaço da natureza na sala de aula. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/conteudo/1197/terrario-um-pedaco-da-natureza-na-sala-de-aual
23 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Sugestão modelo de relatório
EXPERIMENTO: MINI-ECOSSISTEMA NA GARRAFA PET
NOMES: TURMA: 
DADOS GERAIS
NOME DO ECOSSISTEMA: DATA:
O QUE FOI PLANTADO?
MUDAS: 
SEMENTES:
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
25 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Ângela Cristina de Oliveira
Objetivo: fazer uma mini-composteira em garrafa PET observando que a partir do processo 
de decomposição é possível produzir húmus e extrair biofertilizante.
ODS: 2, 3, 4, 11 e 12.
Público alvo: Adaptável para todos os anos.
Materiais necessários: Duas garrafas PET de 2L, tesoura, um pedaço de tecido (tipo meia 
nylon), barbante ou atilho, resíduos orgânicos (casca de frutas, legumes, casca de ovo, borra 
de café, erva) tudo bem picado.
Descrição da atividade:
1)Assista o vídeo de apoio e olhe as fotos antes de começar; 
2) Corte as garrafas PET de 2 litros tirando o bocal; 
3) Perfure uma das garrafas para cair o líquido (biofertilizante) produzido pela decomposição; 
4) Encaixe a garrafa perfurada dentro da outra; 
5) Coloque os resíduos orgânicos dentro da garrafa que esta perfurada; 
6) Cubra a PET com tecido e prenda com barbante; 
7) Depois de 30/60 dias, poderemos observar o material reduzir pela metade no qual será 
extraído o biofertilizante (líquido) na garrafa PET de baixo; 
8) Quando o material orgânico estiver decomposto (húmus) poderá ser utilizado para adubação; 
ATIVIdAde 2
____________________________________
Como fazer uma mini-composteira para produção de húmus e extração 
de biofertilizante usando duas Garrafas PET
____________________________________
26 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
9) Biofertilizante (líquido) é rico em micro nutrientes e nitrogênio, deverá ser usado após ter 
realizado a irrigação; 
10) Dosagem: 1x10, ou seja, 1 parte de biofertilizante para 10 partes de água, utilizar direta-
mente no substrato (terra), uma vez por semana. 
 
 
Material de apoio:
Como fazer uma mini composteira com garrafa PET (https://youtu.be/Di-nAFY9nmY)
27 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Ângela Cristina de Oliveira
Objetivo: Identificar quais resíduos são biodegradáveis e podem ir para a compostagem.
ODS: 2, 3, 4, 6, 11, 12, 13, 14 e 15.
Público alvo: Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.
Materiais necessários: Cascas de frutas, verduras, legumes, erva mate, borra de café, cascas de 
ovos, folhas, serragem, papel, pedaço de madeira, latinha de alumínio, garrafa pet, vidro e outros.
Descrição da atividade:
1) Identifique dois recipientes como materiais biodegradáveis/compostáveis e recicláveis
2) Pegue todos esses materiais coloquem numa bancada ou mesa. Peça para cada um escolher 
um material e colocar nos recipientes identificados como a) biodegradáveis/compostáveis e 
b) recicláveis (os resíduos latinha de alumínio, garrafa pet, vidro, são classificados como inor-
gânicos/recicláveis) 
3) Fazer uma discussão com os participantes sobre os tipos de materiais e a importância da 
separação dos mesmos e de fazer compostagem caseira.
Alguns tópicos para ajudar na discussão: 
• Você teria uma composteira em casa? Você sabe como fazer uma?
• Tem programas municipais ou privados de coleta seletiva ou compostagem na cidade?
• Para onde vão os resíduos recicláveis ou orgânicos gerados nos domicílios/casas?
• A coleta de resíduos sólidos urbanos (recicláveis e orgânicos) é gratuita?
ATIVIdAde 3
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O que é: Biodegradável? Compostável?
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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
Material de apoio: 
• Quarentena Lixo Zero: 
https://www.youtube.com/watch?v=hU73W8LfwtE
•Quarentena Lixo Zero: Compostagem: 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=47&v=IZGNKvfqA9I
• Como fazer uma composteira: 
https://livrariacirkula.com.br/educacao-ambiental-atividades-praticas-alinhadas-aos-objeti-
vos-do-desenvolvimento-sustentavel
• Soluções simples para destinação adequada de resíduos orgânicos: 
http://www6.minhocasa.com/?tdfs=1&s_token=1585416989.0019038936&uui-
d=1585416989.0019038936&searchbox=1&showDomain=1
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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Ana Carolina Dutra da Silva
Objetivo: preparar tintas utilizando elementos naturais. 
ODS: 3, 13 e 15.
Público Alvo: Ensino Fundamental (anos iniciais) 
Materiais Necessários: Folhas de desenho, pinceis, recipientes para as tintas, água morna, ele-
mentos naturais (beterraba, casca de bergamota, chá de marcela, pó de café, erva mate, terra...)
Descrição da atividade:
A preparação da tinta de alguns elementos envolve cozinhá-los (Exemplo: beterraba, chá de 
marcela, casca de bergamota). O/a educador/a deve levar essas tintas prontas para realizar a 
atividade ou se considerar apropriado poderá orientar os alunos a efetuar o preparo em casa, 
com o auxílio de um adulto.
1) Realizar um momento de experimentação com os alunos com as tintas prontas ou com os 
elementos naturais. Possibilitar que os alunos sintam os aromas, observem as cores e texturas 
de cada elemento. Levantar questões como: Que elemento é esse? Já experimentaram/ Come-
ram alguma vez? Você gostou? 
2) Auxiliar os/as alunos/as na preparação das tintas. 
3) Fazer um desenho livre ou com tema determinado pelo educador.
4) Preparo das tintas:
Tinta de Beterraba (cor vermelha): Colocar beterrabas cortadas em uma panela pequena e 
cobrir de água. Deixar ferver em fogo baixo até ficarem cozidas. Desligar o fogo e esperar a 
água esfriar. Transferir para recipiente com tampa. (Realizar o mesmo procedimento para a 
tinta de casca de bergamota e de chá de marcela (amarelo).
ATIVIdAde 4
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Desenhos com tintas naturais
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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
Tinta de Erva Mate (cor verde): Colocar dez colheres de sopa em um copo de água morna e 
mexer para que se misturem. Tampar o copo e deixar esfriar. Coar e transferirpara um reci-
piente com tampa. (Realizar o mesmo procedimento para a tinta de pó de café (cor marrom).
Tinta de Terra (cor da terra que usar): Recolher a terra argilosa. Espalhar a terra em jornal 
e deixar secar. Peneirar a terra e em seguida acrescentar a água aos poucos até ficar com apa-
rência pastosa. 
Material de Apoio: 
Outras receitas de tintas naturais: 
https://novaescola.org.br/conteudo/3583/album-receitas-naturais-de-tintas 
https://www.pastoraldacrianca.org.br/tintas-caseiras
A tinta que vem da natureza. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/conteudo/1286/a-tinta-que-vem-da-natureza
Criatividade e Ciência, Como fazer tintas naturais. Disponível em: 
http://criatividadeeciencia.blogspot.com/2013/03/tintas-naturais-como-fazer-professora.html
31 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Ângela Cristina de Oliveira
Objetivo: Incentivar os/as alunos/as a produzir mudas de árvores, orientando-os a coletar as 
sementes de espécies da região, preferência por espécies que germinem rápido. O/a educa-
dor/a fará a oficina de como semear e como cuidar das mudas em casa e quando a planta esti-
ver no tamanho ideal realizarão o plantio na escola, comunidade, praças, margens dos rios etc. 
ODS: 2, 3, 4, 11 e 12.
Público alvo: Ensino Fundamental, Ensino Médio.
Materiais necessários: Sementes de espécies florestais que germinam rápido, tais como: 
(goiabeira, pitangueira, cerejeira, jabuticabeira, ipê amarelo, ipê roxo, aroeira, cedro, ingazei-
ro, romã, dedaleiro, tipuana, Pau Brasil) substrato/terra, embalagens para semeadura (gar-
rafas PET, caixinha de leite, copos de iogurtes), regador, tesoura, pá de corte, enxada, mudas 
florestais produzidas pelos alunos, EPI (boné, protetor solar, calçado fechado, repelentes).
Descrição da atividade: 
1) Solicitar aos alunos que levarem à escola sementes de espécies florestais, combinando uma 
data específica com objetivo de fazer uma oficina de como semear e quais cuidados devem ser 
tomados para aquela semente se transformar numa muda e posteriormente ser plantada; 
2) Para a oficina o educador levará algumas embalagens descartáveis para demonstrar onde 
podem fazer a semeadura, tais como: caixa de leite, garrafas PET e orientará os alunos que 
essas embalagens deverão ser cortadas e perfuradas; 
3) Após embalagens prontas, preencher com substrato/terra e antes de efetuar a semeadura 
esse substrato/terra deverá ser irrigado; 
4) Orientar os/as alunos/as que a profundidade da semeadura dependerá do tamanho da 
semente, após colocar a semente sobre o substrato, cobrir a mesma, duas vezes o tamanho 
dela com substrato/terra. NUNCA deixar sementes expostas para a germinação, pois a 
ATIVIdAde 5
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Como produzir mudas de árvores em casa para realizar o plantio 
na escola e na comunidade
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32 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
semente necessita de umidade e calor (período de aproximadamente vinte dias para iniciar 
a germinação); 
5) Sugerir aos/às alunos/as para semearem, no mínimo, cinco sementes, para garantir a ger-
minação de, pelo menos, uma; 
6) Orientar os/as alunos/as que a semente deverá ser irrigada diariamente, mesmo após o 
processo de germinação; 
7) Após a germinação, quando as plântulas estiverem com 6 folhinhas, já poderão ser trocadas 
de embalagens e ir para embalagem maior e individual. No momento da troca, ter cuidado de 
não danificar o sistema radicular ao retirar de onde germinou e ao plantar na nova embalagem 
(já perfurada). Cuidar para não dobrar as raízes e deixar a plântula ereta e centralizada na 
embalagem, e a irrigação deverá ser mantida diariamente; 
8) Para o plantio perguntar aos/às alunos/as o tamanho aproximado das mudas, as quais de-
verão estar com, no mínimo, cinquenta centímetros; 
9) No local do plantio, deverá ser efetuada uma limpeza utilizando enxada; após, utilizar uma 
pá de corte para abrir o berço (local onde a muda será plantada), o berço deverá ser quadrado, 
da mesma medida da largura da pá, com uma profundidade de 40 cm; separar a primeira ca-
mada (matéria orgânica) do restante;
10) Após o berço estar pronto, colocar aquela primeira camada que foi separada (matéria or-
gânica) depois completar com o restante, cuidando para não deixar torrões ou pedras; 
11) Efetuar o plantio orientando para cuidar o sistema radicular para não dobrar; cuidar para 
a muda ficar ereta e centralizada no berço; dar uma apertadinha na volta da muda para ela 
ficar bem fixada, após efetuar a irrigação e cobrir com folhas secas em torno da muda para 
manter a umidade e criar matéria orgânica; 
12) Orientar os/as alunos/as sobre a importância da irrigação, a qual deverá ser realizada 
diariamente nas três primeiras semanas. Após três semanas irrigar quatro vezes na semana 
até completar três meses da data do plantio.
33 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
 
Obs: Antes da coleta de sementes, incentivar os/as alunos/as para pesquisarem sobre as 
espécies da região, obtendo conhecimentos de espécies que NÃO necessitam de quebra de 
dormência (demoram mais para germinar). Outra informação é que a época mais apropriada 
para o plantio das mudas no local definitivo é no INVERNO, ou seja, evitar plantios no final 
do ano (novembro/dezembro), portanto para essa atividade é recomendado iniciar o processo 
desde coleta de sementes e semeadura no primeiro trimestre.
Material de apoio:
Plantio e germinação do cedro:
https://youtu.be/nMrKp-dDbeM
25 Árvores que você pode plantar em sua calçada 
https://youtu.be/pMGYGmCOVOQ
Como (bem) plantar uma árvore em 5 passos simples 
https://youtu.be/cHcvj10aK7k
35 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Ângela Cristina de Oliveira
Objetivo: compreender a relação das plantas medicinais na vida das pessoas resgatando 
cultura e valores. Envolver os alunos para que possam vivenciar experiências de trabalho 
em equipe proporcionando um trabalho coletivo no ambiente escolar, utilizando práticas so-
cioambientais, agroecológicas e conhecimentos sobre a produção de plantas medicinais, con-
dimentares, aromáticas e PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais). 
ODS: 2, 3, 4, 11 e 12.
Público alvo: Ensino Fundamental e Médio.
Materiais necessários: livros e internet para pesquisa, espaço disponível para construção 
dos canteiros, trena, telhas de barro ou garrafas PET de 2L, embalagens de 5L, substrato/
terra, pá de corte, pá de concha, enxada, barbante, tesoura de poda, estacas, placas de material 
reciclável, pregos, martelo, caneta com tinta permanente, regador, sementes e/ou galhos e/
ou mudas de plantas medicinais, condimentares, aromáticas e PANCs.
Descrição da atividade: 
1) Orientar os/s alunos/as na pesquisa em livros e na internet sobre produção e propriedades 
das plantas medicinais, condimentares, aromáticas e PANCs. Observar fotos da diversidade dos 
modelos e os materiais recicláveis utilizados para a construção de relógios do corpo Humano; 
2) Livros para pesquisa: reunir os/as alunos/as para decidirem qual modelo de relógio será 
construído, enquanto o/a educador/a vai desenhando as sugestões da turma no quadro. Após 
a escolha do modelo, formar grupos onde um grupo será responsável pelo planejamento do 
mesmo, colocando no papel o “croqui/desenho” a metragem dos canteiros e o restante da tur-
ma será dividida em grupos. Estes grupos continuarão as pesquisas voltadas para as proprie-
dades/benefícios das plantas medicinais, condimentares, aromáticas e PANCs relacionadas 
com os horários de maior atividade em relação ao órgão do corpo correspondente. O/a edu-
cador/a escolherá quais os horários cada grupo irá pesquisar, evitando pesquisas duplicadas; 
ATIVIdAde 6
____________________________________
Construção do relógio do corpo humano – Plantas Medicinais 
____________________________________36 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
3) Incentivar os/as alunos/as para o resgate cultural da memória do uso dos chás com os 
pais/avós, mobilizando a família, amigos e vizinhos para as doações para a escola de: galhos 
de chás para fazer estacas, e/ou sementes e/ou mudas (quando o/a educador/a solicitar levar 
para a escola, afinal terá primeiro a construção dos canteiros); 
4) Limpar/capinar o local disponível para a construção do relógio, pedir ao grupo do plane-
jamento que marquem/delimitem com barbante o contorno dos canteiros, após outro grupo 
inicia a abertura de “valos” nessa demarcação em torno dos canteiros com objetivo de fixar 
o material reciclável (telhas de barro ou garrafas PET); e outro grupo vai acondicionando as 
telhas nos “valos” em torno dos canteiros, observando para não deixar a terra solta, a qual 
necessita ser compactada nas extremidades evitando desmoronamento; 
5) Após todos os canteiros forem delimitados por telhas, deve-se realizar o preenchimento dos 
mesmo com substrato/terra; 
6) Para a construção/elaboração das placas de identificação, deve conter o órgão, o horário e 
a planta relacionada àquele horário. Formar grupos em que um deles deverá fixar a placa na 
estaca (para fazer as placas utilizar materiais recicláveis que achar melhor e tiver disponibili-
dade), na medida em que as placas forem ficando prontas. O restante dos grupos pode fazer a 
elaboração/escrita a partir das pesquisas já realizadas. Na placa podem constar três informa-
ções (exemplos: para que serve: CORAÇÃO, horário: 11h às 13h, nome do chá: ALECRIM; 
FÍGADO 1h às 3h ALCACHOFRA), ficando a critério como descrever as placas; 
7) Após a elaboração das placas de identificação fazer a distribuição das mesmas nos canteiros, 
ficando a critério a colocação de mais de um horário por canteiros e também a critério, uma 
ou mais espécies de plantas para àquele horário. Exemplo: no canteiro do FÍGADO, além da 
ALCACHOFRA pode-se plantar, também, BARDANA e BOLDO-BRASILEIRO); 
8) Solicitar aos/às alunos/as para trazerem para escola mudas, galhos, sementes, marcando a 
data antecipadamente fazendo levantamento do que cada um irá trazer (descobrir se haverá 
sementes e galhos para preparar RECIPIENTES para PROPAGAÇÃO; esses NÃO deverão 
ir diretamente para os canteiros); 
9) Para preparar os recipientes para propagação deve-se cortar embalagem de 5L, sentido 
horizontal, perfurar e preencher com substrato/terra; 
10) Para a PROPAGAÇÃO através de GALHOS: fazer as ESTACAS, usar galhos sadios, 
corte: pegar galho de 20cm com auxílio tesoura de poda fazer corte inclinado que é sempre 
feito perto de uma gema, retirar as folhas deixando apenas 2 meia folhas para realização 
da fotossíntese, plantar as estacas levemente inclinadas na profundidade de 1/3, após en-
raizamento e desenvolvimento da planta já poderá ser transplantada para o canteiro no 
respectivo órgão/horário; 
37 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
11) PROPAGAÇÃO através de SEMENTES: para semear irrigar o substrato/terra antes 
de semear, observar o tamanho da semente, cobrir com substrato/terra duas vezes o ta-
manho da semente, irrigar diariamente até iniciar o processo de germinação. Quando as 
plântulas estiverem com mais de 15 folhas podem ser transplantadas para o canteiro no 
respectivo órgão/horário; 
12) As mudas doadas, já desenvolvidas, podem ir diretamente para o canteiro; 
13) A IRRIGAÇÃO DOS CANTEIROS E RECIPIENTES DE PROPAGAÇÃO deve ser 
monitorada, diariamente ou quando necessário, conforme as condições climáticas e a região.
Etapas e fotografias:
1) Construção dos canteiros:
 
2) Embalagens para propagação das mudas através de estacas ou sementes:
 
38 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
3) Aluna fez doação de guaco e aprendeu a fazer estacas com diferentes cortes:
 
Obs: Dentro do possível, pesquisar e utilizar práticas agroecológicas nos canteiros tais como: 
uso de biofertilizantes produzidos em casa através dos resíduos orgânicos, controles fitossani-
tários, por exemplo: casca de ovo triturada com borra de café utilizada sobre as plantas, além 
de fornecer micronutrientes, estes, ajudam a combater pragas. Após a construção, propagação 
e plantio das mudas os alunos podem ser incentivados a pesquisar sobre agroecologia e im-
plantar os conhecimentos, fazendo experimentos nos canteiros, estimulando também os fami-
liares a aderirem a essa causa (descascando mais, desembalando menos e produzindo húmus e 
biofertilizantes para os canteiros).
Também é interessante pesquisar sobre Calendário Lunar Agrícola, no qual constam orien-
tações para a semeadura e manejo das culturas agrícolas. Caso a escola não tenha local dispo-
nível para a construção dos canteiros no chão, o Relógio do Corpo Humano/PLANTAS ME-
DICINAIS pode ser construído com caixas de frutas ou embalagens de 5 ou 20L ou qualquer 
material que tenham à disposição.
Material de apoio:
Relógio do Corpo Humano: fique atento à hora certa de cuidar de sua saúde
htpp://www.folhadooeste.com.br/especial/rel%C3%B3gio-do-corpo-humano-fique-atento-
-%C3%A0-hora-certa-de-cuidar-de-sua-as%C3%BAde-1.1766973
Conhecimento agroecológico: A influência da lua na Agricultura
Blogdojoaoboscoramalho.blogspot.com/2016/02/conhecimento-agroecologico-influencia.
html?m=1
 
39 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Ana Carolina Dutra da Silva
Objetivo: promover uma feira com receitas que aproveitam todo o alimento. Abordar hábi-
tos de consumo na alimentação e seus impactos sobre o planeta.
ODS: 2, 3, 10 e 12.
Público Alvo: Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.
Materiais Necessários: receitas que aproveitam todo o alimento, cartazes com dicas para 
evitar o desperdício e/ou de conscientização sobre a importância do consumo consciente e 
estabelecer data, horário e regras para a realização da feirinha.
Descrição da Atividade:
1) Realizar uma roda de conversa sobre os hábitos de consumo alimentar, levantar ques-
tões como: Que tipo de alimentos consome? O que a família costuma comprar quando vai 
ao mercado? Ao preparar as refeições, aproveitam todo alimento ou boa parte é descartada? 
Por que é descartada e qual é o descarte correto? Que tipo de consumidor é? 
2) Dividir a turma em duplas e pesquisar receitas que aproveitem todo o alimento (bolos, 
sucos, lanches) 
3) Efetuar a receita e dispor para degustação durante a feirinha. Cada escola deve estabele-
cer se a feirinha será realizada entre uma ou mais turmas. Os alunos deverão apresentar suas 
receitas aos colegas.
4) Elaborar um livreto com as receitas e dicas dos alunos.
ATIVIdAde 7
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Feirinha do Consumo Consciente: comer sem desperdiçar
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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
Material de Apoio:
Desperdício de Alimentos
https://www.youtube.com/watch?v=eLq3GzSDnZc
O Desperdício do Planeta 
https://www.youtube.com/watch?v=IN7JB0GtzHc
Você Come e Muda o Planeta 
https://www.youtube.com/watch?v=uNFHVC9Q8Y0
18 Dicas para evitar o desperdício de alimentos
https://www.ecycle.com.br/1562-como-evitar-o-desperdicio-de-alimentos.html
Conscientização: Desperdício de alimentos é desafio do Brasil e do mundo.
https://www.vvale.com.br/saude/conscientizacao-desperdicio-de-alimentos-e-desafio-bra-
sil-e-mundo/
Desperdício: como evitar e aproveitar os alimentos de forma saudável. 
https://muitomais.com.br/blog/desperdicio-como-evitar-e-aproveitar-os-alimentos-de-for-
ma-saudavel/
41 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autores/as: Carine Borchert Rosa e Fabricio Peres Arozi
Objetivo: desenvolver no aluno pró-atividade, as competências e habilidades para a pesquisa 
alinhadas a prática escolar, assim comoa compreensão de como ocorrem determinados pro-
cessos químicos na natureza, além de enfatizar a importância das práticas experimentais no 
ambiente escolar como metodologia efetiva para o ensino aprendizagem.
ODS: 2, 3, 4, 9, 11 e 12. 
Público alvo: Primeiro ano do Ensino Médio.
Materiais necessários: Coletores de resíduos orgânicos (lixeiras), garrafa pet de 2 litros, 
tesoura, amostra de solo para tratamento, ferramentas gerais para horta (pá, enxadas, colher 
de jardinagem, etc.).
Descrição da atividade:
As atividades para pesquisa proposta foram divididas em três etapas principais:
1ª Etapa
aPresentaçãO dO estudO
a) Conversa com os alunos para entedimento da proposta; 
b) Aulas teóricas sobre o assunto a ser pesquisado; 
c) Criação de pontos estratégicos no ambiente escolar para 
coleta de resíduos;
2ª Etapa
PlanejamentO exPerimental
a) Escolha do espaço para a construção da horta e para a com-
posteira;
b) Divulgação do projeto na escola;
c) Construção da mini composteiras em laboratórios (projeto 
piloto);
d) Análise químicas das amostras; 
3ª Etapa
acOmPanhamentO e mOnitOramentO 
das atividades
a) Validação dos resultados obtidos.
ATIVIdAde 8
____________________________________
Segregação correta de resíduos orgânicos para produção de adubo 
orgânico no laboratório
____________________________________
42 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
 Na primeira etapa, foi apresentada para a turma a proposta de trabalho e desenvolvi-
das as ações subsequentes de como as pesquisas e práticas seriam realizadas. Neste mesmo 
momento, houve uma conversa a respeito dos conceitos de ácidos, bases e pH para que os/
as alunos/as compreendessem de que forma o pH do solo pode alterar a mobilidade de íons e 
absorção dos mesmos. Também foram transmitidos aos/às alunos/as, os conceitos a respeito 
dos macro e micros nutrientes necessários aos crescimentos das hortaliças, e de que maneira 
pode-se obtê-los a partir dos resíduos orgânicos descartados em nossa escola, que se devida-
mente tratados, serviriam como fontes de obtenção dos elementos químicos necessários ao 
tratamento do solo. 
 Após os primeiros debates a respeito dos conteúdos abordados, iniciamos a segunda 
etapa, denominada de planejamento experimental. Nesta fase, os/as alunos/as se dirigiram ao 
pátio da escola para observar de que maneira os resíduos estavam sendo descartados nas lixei-
ras, e providenciaram um local fixo para descarte dos resíduos que seriam tratados utilizados na 
horta, definindo também o espaço físico para a construção da horta. Após a escolha do local, a 
Prefeitura Municipal de Santa Rita, realizou a limpeza do terreno e auxiliou com o uso de patro-
la a preparação dos canteiros para o plantio. Em seguida, isolamos um dos canteiros preparados, 
para utilizá-lo como uma forma de comprovar a infertilidade do solo. Para tanto, buscou-se não 
tratar este espaço com qualquer tipo de adubo, para fins de comparação e observação de como 
as hortaliças iriam se desenvolver, em solo aparentemente pobre em nutrientes. 
 Na sequência, os/as estudantes determinaram um local, próximo aos canteiros, para 
construção da composteira, onde seriam tratados os resíduos descartados na escola. Ainda 
nesta etapa, a turma proponente do projeto organizou-se para divulgação das atividades do 
projeto e para solicitação da colaboração das demais turmas em relação ao descarte correto de 
resíduos, esclarecendo quais substâncias que poderiam ser utilizadas como adubo. 
 Paralelo ao andamento das duas atividades iniciais da segunda etapa, iniciou-se em 
menor escala, o tratamento de resíduos orgânicos no laboratório. O propósito foi à constru-
ção de mini composteiras em escala piloto, para que os/as discentes pudessem compreender 
melhor e observar cada etapa de modificação e maturação do solo, que estaria ocorrendo na 
composteira localizada no pátio da escola, em maior escala. A turma foi dividida em grupos 
de cinco alunos, onde cada grupo, utilizando garrafas pet, construiu uma mini composteira, 
para análise de produção de composto orgânico e decomposição dos resíduos selecionados. Os 
principais resíduos utilizados nestas amostras foram cascas de ovo, borra de café e casca de 
banana. Após a construção das composteiras de bancada, cada grupo preparou um caderno 
de anotações de pesquisas e práticas, sendo combinado com os estudantes, que todas as terças 
e quintas, no período de química, os grupos deveriam se dirigir ao laboratório para coletar 
dados relacionados aos aspectos físicos e químicos do solo. Foram avaliadas as medidas de 
temperatura, massa e pH das amostras, registrando sempre a data e horário. 
 Por fim, três estudantes da turma ficaram responsáveis pelo preparo do composto 
orgânico construído ao lado do terreno onde seria cultivada a horta. Foram coletados, dia-
riamente, os resíduos descartados na escola e após os mesmos foram incorporados ao solo no 
espaço previamente preparado. Três vezes por semana, no final da tarde, os estudantes des-
ciam para umidificar e misturar o composto, cuidando e controlando essa produção em maior 
escala, até que pudesse ser incorporado ao solo para o cultivo das hortaliças. 
43 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
 Para efetivação da terceira etapa, e paralelo à produção do adubo orgânico no labora-
tório, os estudantes acompanharam a professora para a compra das hortaliças, e realizaram 
a plantação de dez mudas de alface no canteiro que havia sido isolado sem adubo. Este tipo 
de cultivo é conhecido de maneira ainda informal pelos agricultores, como plantio de teste-
munhas, que são plantas cultivadas em solo sem tratamento, e apontam a falta ou não de nu-
trientes deste solo, servindo como comprovação de sua infertilidade. Nesta fase, os estudantes 
incorporaram ao solo dos demais canteiros, o composto orgânico produzido ao lado da horta. 
O tempo de maturação do solo, onde foi possível observar mudanças nos seus aspectos físicos, 
tais como umidificação e escurecimento do composto. Tal etapa teve duração de 45 dias. Rea-
lizou-se então a plantação de cem hortaliças de alfaces, acompanhando o desenvolvimento e 
observando os dos resultados obtidos em cada etapa. 
Ações e fotografias:
Ação 1: Observação dos descartes de resíduos e organização das coletas, em destaque. A, coletor 
com diversos tipos resíduos de descartes misturados e em B, coletor para os resíduos orgânicos.
 (A) (B)
 
Ação 2: Organização das primeiras etapas de construção da horta. (A) Limpeza do terreno com 
auxílio da prefeitura. (B) Preparação do terreno e dos canteiros e (C) construção da composteira.
 (A) (B) (C) 
 
44 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
Ação 3: Etapas de elaboração da produção do laboratório das mini composteiras: em A) Con-
fecção da mini composteira com garrafas pet, em B), resíduos a serem tratados no laboratório 
juntamente com amostra de solo e em C), organização dos resíduos na mini composteira.
 (A) (B) (C) 
 
Ação 4: Resultados do tratamento de uma das amostras: (A) Amostra do solo coletado do 
terreno da horta e (B) Resultado a mostra após o tratamento.
 
 (A) (B)
 
Ação 5: Resultado das mudas cultivadas na horta: (A) Resultado das testemunhas. (B) Resul-
tado das mudas cultivadas com composto orgânico.
 (A) (B)
 
45 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autores/as: Débora Ferreira Lopes, Mônica Duarte Eliseu e Rosalino da Rosa Junior
Objetivo: em conformidade com a Lei 10.639/2003, a respectiva atividade tem por objetivo 
resgatar a contribuição do povo africano na formação de nosso país, bem como, contribuir 
para a reflexão a cerca da construção da identidade de nosso povo. Além disso, busca enfatizar 
a relevância do papel da mulher afro-brasileira atualmente.
ODS: 4,5, 10.
Público alvo: Ensino Médio.
Materiais necessários: Folhas A4, canetas hidrocor, lápis de cor, mapa do continente afri-
cano e americano, livros de literatura contendo o tema abordado, equipamento Datashow e 
som, computadores e internet para a realização das pesquisas, câmeras fotográficas ou celular, 
transporte privado até os locais de visitação e atuação.
Descrição da atividade:
 Estudo e análise da trajetória do povo africano pelo professor de História da escola: O 
projeto inicia-se com a contextualização da presença africana na sociedade brasileira, desde a 
colonização. Temos em nossa sociedade traços muito diferentes da cultura europeia, mesmo 
com a tentativa de impor ao povo brasileiro essas definições de mundo baseada na cultura 
cristã católica, pela diversidade heterogênea das ondas migratórias ao nosso continente prin-
cipalmente após ao século XV construímos uma sociedade única. Destas tais ondas migrató-
rias a principal delas é sem dúvida a leva vinda do continente africano, desde 1535, estima-se 
que vieram para o Brasil 4 milhões de Africanos escravizados, representando 40% dos 12,5 
milhões em toda a América (GOMES, L. Escravidão, do primeiro leilão de cativos em 
Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares, p. 24, 2019). 
 Em consequência do processo escravista, que foi estendido no Brasil até 1888, é notá-
vel, inclusive pela historiografia, uma marginalização do povo afro-brasileiro desde a colônia, 
e infelizmente extensível aos dias atuais, afinal em ¾ da história do país, são utilizados escra-
vizados negros. “Até os anos 1960 falava-se de escravidão tão somente. A sociedade escravista 
parecia homogênea. Ora branda, ora cruel. Só havia espaço para senhores e escravos, e o palco 
ATIVIdAde 9
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Cultura Africana e suas Diversidades: uma construção de identidade
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46 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
privilegiado era a casa grande, o plantation e a economia agroexportadora” (GOMES, F. His-
tória e historiografia da escravidão no Brasil: identidades, caminhos e percursos. In: BRASIL. 
Ministério da Educação: Universidade de Brasília. Educação Africanidades Brasil. Brasília: 
MEC/UnB - Cead, p. 110, 2006).
 E continua Flávio Gomes, relatando que a história da presença africana no Brasil foi 
evoluindo de análise do escravismo, nos anos 70, para a história dos escravos em meados dos 
anos 1980 e 1990, até os anos 2000 onde se destacou a importância do povo negro na cons-
trução cultural do país, inclusive através da lei 10.639/03, alterada depois para lei 11.645/08, 
que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as es-
colas, públicas e particulares, do ensino fundamental e médio, observando a importância das 
africanidades na construção da sociedade brasileira.
 Cabe também observar a riqueza e diversidade da presença africana presente na Amé-
rica, onde diferentes etnias vieram nas ondas migratórias forçadas pelo escravismo, levando 
em conta apenas a exploração do trabalho deste povo, mas temos bantos, iorubás, angolanos, 
sudaneses e diversas outras representações dos africanos no Brasil inteiro. 
 Diferente a imposição da cultura hegemônica, e historiografia tradicional eurocentrista, 
o africano desde o século XV erradicado no Brasil esteve ativo, economicamente e politicamente. 
 Parte política especialmente na resistência contra o escravismo através dos mocambos 
e quilombos, formações de luta e resistência e principalmente preservação da cultura. “Os 
quilombos eram espaços para onde os escravos que não aceitavam a sua condição, fugiam e 
lutavam contra a escravidão. Os quilombos também eram chamados de mocambos e abriga-
vam também índios e brancos pobres. Pela maneira como se contrapunham à escravidão, eles 
foram vistos como uma proposta alternativa de sociedade” (SANTOS, L. C. A presença negra 
no Brasil In: BRASIL. Ministério da Educação: Universidade de Brasília. Educação Africani-
dades Brasil. Brasília: MEC/UnB - Cead, p. 149, 2006).
 Hoje quando tratamos da cultura africana, sempre em primeiro lugar na nossa mente 
vem a religião, Candomblé, Umbanda, Macumba ou Quimbanda, nos remetem logo ao afri-
cano e sua presença aqui no Brasil. Como dito anteriormente, foram muitas etnias vindas no 
continente africano, mas os escravizados conseguiram unificar essas religiões diferentes, pois 
quaisquer que fossem as crenças provinham de certas formas de família ou organização clâni-
ca, a meios biogeográficos especiais, florestas tropicais ou savana, a estruturas aldeãs comuni-
tárias (BASTIDE, R. As religiões africanas no Brasil: contribuição a uma sociologia das
interpenetrações de civilizações. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1985), reinventadas 
no Brasil devido organização social do Brasil colonial e o impedimento de praticarem suas 
crenças religiosas. Essas religiões de Matriz africana são uma representação da africanidade 
no Brasil, mas não estão sozinhas, a culinária presente no nosso dia a dia, a dança, a música, 
o sotaque, entre muitas outras coisas estão conosco inclusive em grupos que consideram- se 
não miscigenados – fator que é muito difícil em nosso país, visto a diversidade encontrada de 
diversos grupos étnicos inseridos desde a formação de nosso território. 
 A literatura também nos traz muito da presença do africano na nossa formação cul-
tural, nos duzentos primeiros anos de colonização, falava-se um idioma próprio mesclando 
alguns traços das línguas indígenas, línguas africanas e, claro, o português, visto que os es-
cravizados africanos e indígenas eram vasta maioria (GOMES, 2019), então a Poesia escrita 
47 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
no período tratava se assuntos cotidianos e principalmente sociais da época e a presença negra 
evidente com certeza é tema, nem sempre de forma respeitosa, aliás quase sempre tentando 
uma maneira de depreciar a cultura diferente (SANTOS, 2006). Já no século XIX, por exem-
plo, em meio ao processo abolicionista surgem escritores como Gonçalves Dias e Machado 
de Assis, ambos trouxeram esse brasileiro “puro”, o brasileiro miscigenado, mestiço, e ambos 
trouxeram a situação do negro após a abolição, ao qual não teve nenhuma melhora em sua 
condição de vida, muitas vezes ao contrário, viviam em situações degradantes, também Luiz 
Gama, retratando a beleza da mulher negra e identificando-se como negro com orgulho, ou-
tros nomes como Lima Barreto, Lino Guedes, Solano Trindade. Maria Firmina dos Reis, Ab-
dias do Nascimento e já no século XX, Conceição Evaristo, Elisa Lucinda entre vários outros 
que retrataram o negro na literatura brasileira (SANTOS, 2006).
 Analisando a história, fica nítida a contribuição de todas essas culturas africanas nos 
dias de hoje e muitos aspectos. Mas ainda fica evidente a luta passada do negro em posicio-
nar-se na sociedade, e a luta de hoje destes por espaços de igualdade e representatividade.
 Conforme os objetivos do desenvolvimento sustentável até 2030, construído pela cú-
pula das Nações Unidas em 2015, o ODS 10, que trata de reduzir as desigualdades, colocamos 
a luta do negro no Brasil, por espaços iguais, pela não discriminação, pela liberdade religiosa 
e participação na sociedade, seguem algumas atividades que podem auxiliar o debate:
1) Aulas expositivas (em disciplinas interdisciplinares) envolvendo o estudo da culinária, ves-
tuário, crenças, música, dança e teatro;
2) Palestras envolvendo o tema Afro com palestrantes convidados pela instituição e/ ou pela 
comunidade escolar; e,
3) Estudo da construção de identidade do povo africano no Rio Grande do Sul através das 
literaturas escritas por autores afros.
 Por meio da análise de literaturas contendo autores/as afro-brasileiros, os/as alunos/
as apresentaram, em meio a Feira de Ciências da escola, a construção imagética da mulher 
afro-brasileira, da mesma forma ressaltarama todos os ouvintes a importância de dar sequên-
cia a partir de um olhar com mais empatia para este tema, que para alguns, não é tão impor-
tante, pois esquecem que nossa própria identidade começa a ser construída também pelos 
afros e, não esquecendo, pelos povos indígenas.
4) Parceria com a ONG CEBRAS (que acolhe e qualifica imigrantes e refugiados africanos) 
para a realização de atividades envolvendo a contação de vivências dessas pessoas. 
 
 Durante o mês de outubro os/as alunos/as da escola, juntamente com o grupo de jovens 
da instituição e o Grêmio Estudantil, promoveram atividades que despertaram o espírito solidário 
em toda a escola por meio de campanhas solidárias de doação de roupas e brinquedos novos. Os/
as alunos/as visitaram a ONG, na cidade de Canoas, que acolhe e qualifica imigrantes e refugia-
dos haitianos e nigerianos. Por meio desse encontro puderam ser compartilhadas as experiências 
48 
Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
e vivências de todos/as os/as presentes no momento, o idioma não foi empecilho, pois, a maior 
ajuda foi o carinho e o amor. Os/as alunos/as se comoveram com os relatos destas experiências e 
puderam conhecer de perto a história de uma parte da sociedade negra que vive muitos conflitos 
em meio a tudo isso e com dificuldade de estar em um país que não fala a sua língua materna, com 
costumes diferentes, mas que receberam eles de braços abertos. Da mesma forma, os/as alunos/as 
sentiram de todos/as que relataram o amor e a esperança de volta a seu pátria amada.
a) Autor presente na escola: Café Literário;
b) Sarau com autores africanos e afro-brasileiros;
c) Visita o Museu Júlio de Castilho e Igreja das Dores;
d) Pesquisa envolvendo o negro na literatura regional;
e) Pesquisa sobre o povo africano na cidade a qual residem, aqui, Nova Santa Rita, com o in-
tuito de construir a memória e a identidade de seu povo em sua cidade;
f) Exposição de trabalhos realizados pelos/as alunos/as nas aulas de Arte, Literatura, Espa-
nhol, Português e História. 
 Os/as alunos/as juntamente com os dados coletados, por meio de pesquisa biblio-
gráfica, apresentaram por meio de desenhos, mapas e recortes de reportagens sobre o tema 
trabalhado.
5) Escolha da personalidade negra da escola, com intuito de reforçar a identidade social (me-
mória individual e/ou coletiva) dentro do município de Nova Santa Rita/ RS;
6) Culminância de E-BOOK por meio de parceria com a Editora CirKula, onde serão expostas 
todas as pesquisas e os trabalhos realizados pelos alunos participantes.
Material de apoio:
Portal da Cultura Afro-brasileira:
www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/2_I.php 
Instituto da Mulher Negra:
www.geledes.org.br 
Centro Batista de Referência em Ação Social:
49 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
www.facebook.com/centrobatista/ 
Imagem 1: Café literário com autor presente e participação dos/as alunos/as.
Imagem 2: Juan Amorim (presidente do Grêmio Estudantil), prof. Débora (representante do 
grupo Africaniedade), Fabiana (Assistente Social da CEBRAS), Zóia (voluntária da secretaria 
da CEBRAS) e Prof. Carine (Jovens em Ação).
51 
Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Anie Oliveira Barrios
Objetivo: Refletir sobre a relação entre as pessoas e a natureza nas diferentes sociedades, 
desenvolver inteligência emocional e senso de coletividade, aproximar e valorizar histórias, 
cultura e tradições africanas.
ODS: 3, 4, 10 e 11.
Público alvo: Ensino Fundamental.
Materiais necessários: Filme Kiriku e a Feiticeira, sala adequada para exibição de vídeo, 
papel, lápis de colorir.
Descrição da atividade: 
1) Assistir ao filme: Kiriku e a Feiticeira; 
2) Realizar uma roda de conversa sobre o filme. 
3) Questões para discussão: a) O que mais gostou e o que não gostou no filme? b) Como é a 
forma de viver e de se relacionar com a natureza do Kiriku e demais personagens? No que se 
assemelha e difere da que vivemos? c) De que forma sentimentos e comportamentos como 
medo, coragem, amor, altruísmo e perdão são mostrados? d) O que diferencia o bem e o mal? 
O que faz alguém ser mau? e) Quais eram as armas de Kiriku? Qual a importância da inteli-
gência (mental e emocional)? f) Qual a importância da coletividade? g) Que aspectos da cultu-
ra africana estão presentes no filme? h) Por que existem diferentes culturas? 
4) Explicar que a história de Kiruku faz parte de outra cultura, diferente da nossa, mas que 
tem grande influência no Brasil. Fale da vinda dos negros como escravos, do preconceito ra-
cial que os negros sofrem injustamente e da influência cultural, como na música, na capoeira 
e nas muitas palavras de origem africana presentes na língua portuguesa; 
ATIVIdAde 10
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Cinema e Cultura Africana
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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
5) Sugerir que cada um faça um desenho livre baseado no filme, no que foi conversado e na 
cultura africana.
Material de apoio: 
Filme no YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=duDByEwf1x0
Palavras Africanas na Língua Portuguesa
 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15633
Meio Ambiente e Sociedade - As relações Homem-Natureza 
https://ecoviagem.com.br/fique-por-dentro/artigos/meio-ambiente/meio-ambiente-e-so-
ciedade-as-relacoes-homem-natureza-1316.asp
Curiosidade: 
O filme Kiriku e a Feiticeira venceu em 1999 o Grande Prêmio do Festival Internacional de 
Annecy, a mais importante competição em produções do gênero. 
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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autores/as: Carine Borchert Rosa, Débora Ferreira Lopes, Mônica Duarte Eliseu e Fabricio 
Peres Arozi
Objetivo: conhecer e identificar a biodiversidade da escola; identificar os impactos que cau-
samos na biodiversidade do nosso meio; buscar meios de minimizar os impactos na biodiver-
sidade no meio que vivemos.
ODS: 3, 4, 6, 11, 13 e 15.
Público alvo: Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.
Materiais necessários: caneta esferográfica, caderno.
Descrição da atividade:
1) Apresentação dos conceitos e a importância da preservação da biodiversidade e organiza-
ção dos grupos de alunos/as.
2) Com base nos conceitos de biodiversidade estudados:
a) Crie uma lista com todos os componentes da biodiversidade encontrados no pátio da escola.
b) Na opinião do grupo, como impactamos todos estes componentes no nosso dia a dia?
 
- Quanto a nossa produção de lixo na escola, vamos analisar nosso conhecimento e seu impacto.
3) A respeito do lixo, responda conforme conhecimento do grupo:
a) O que é lixo orgânico? Dê exemplos.
b) O que é lixo seco? Dê exemplos.
ATIVIdAde 11
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Entendendo a biodiversidade da Escola
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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
4) Vá até o pátio da escola, e responda:
a) Quantas lixeiras estão presentes ao total no pátio da escola?
b) Nas lixeiras que ficam próximas do refeitório, faça as seguintes anotações:
- Quais resíduos estão presentes na lixeira destinada a lixo orgânico?
- Quais resíduos estão presentes nas demais lixeiras?
5) Converse entre os integrantes do grupo que você está trabalhando e responda:
a) Quantos do grupo realizam separação do lixo em casa?
b) Na opinião do grupo qual a importância da separação do lixo para preservação do meio 
ambiente?
6) Considerando apenas a biodiversidade de nossa escola liste como nossa atividade humana 
impacta esta diversidade.
7) Realizar uma roda de conversa sobre o que foi identificado.
8) Realizar a construção de um texto reflexivo sobre as medidas que podemos adotar para 
resolver os problemas que foram identificados pelo grupo.
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Educação Ambiental: atividadespráticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Dianifer Maria Pereira
Objetivo: formar um grupo de leitura, especialmente com alunas, podendo aceitar também 
alunos, para realização de debates sobre o empoderamento feminino e assim construir a igual-
dade de gênero e respeito com as mulheres, dando ênfase para obras de autoras mulheres.
ODS: 4 e 5.
Público alvo: Ensino Médio
Materiais necessários: livros de autoras mulheres, computadores com internet e equipa-
mentos audiovisuais.
Descrição da atividade: Escolha de obras para leituras mensais ou datas específicas, a par-
tir de votação para escolha da leitura, visando utilizar as obras disponíveis na biblioteca da 
escola. Organização de debates sobre as leituras ou, possivelmente a criação de uma página 
em redes sociais (Instagram e Facebook), em que possamos debater através de comentários 
ou postagens, valorizando a produção textual das mulheres acerca das obras. A organização 
dos eventos, também pode levar em consideração datas comemorativas ou histórias em que 
tenham a presença feminina.
Imagem da participação na Feira Multidisciplinar da escola – Mural expositivo de mulheres 
cruciais para a história brasileira e mundial.
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Lugar de Fala: Leitura e Empoderamento Feminino
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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autores/as: Josiele Essvein de Castro e Wagner Mendonça Camargo
Objetivo: proporcionar aos alunos vivências diferenciadas, físicas e motoras através dos es-
portes adaptados. Com essas vivências aprendem a cooperação o respeito e a se pôr no lugar 
do próximo, principalmente na questão de adaptação das atividades esportivas e dos locais 
onde participam dessas atividades.
ODS: 3, 4 e 10.
Público alvo: Ensino Médio.
Materiais necessários: quadra poliesportiva, bolas de vôlei, rede de vôlei, bolas para defi-
cientes visuais (bolas com guizo), vendas, colchonetes.
Descrição da atividade: 
1) Aquecimento: realizar percurso vendado pela escola e na quadra poliesportiva com ajuda 
de um colega que será seu guia;
2) Sugestão de esportes com olhos vendados: 
a) Goalball: jogo de cegos, cada equipe coloca três jogadores/as em quadra, e mantém ou-
tros/as três no banco. Todos/as vendados/as. Em cada extremidade existe um gol com a 
mesma largura da quadra – o objetivo dos/as jogadores/as é lançar bolas para dentro da 
rede oposta. Para impedir, os/as adversários/as usam o corpo para defender. Dentro de 
cada bola, existe um guiso, para que os/as jogadores/as localizem o objeto pelo som. A qua-
dra é dividida por cinco linhas táteis (que podem ser sentidas pelo jogador) a central divide 
a quadra em dois, as duas mais extremas delimitam até onde o jogador pode avançar, e as 
intermediárias são as zonas de cada um dos times – para o gol valer, a bola tem que ter con-
tato físico nas duas zonas. Além disso, um time não pode segurar uma bola por mais de 10 
segundos, deixando o jogo bem dinâmico para garantir que tudo role da maneira mais cor-
reta possível, o jogo conta com nada menos que 11 juízes: 2 principais ficam responsáveis 
pelo andamento da partida, outros 4 ficam posicionados nas traves, ajudando na reposição 
ATIVIdAde 13
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A inclusão através do Esporte
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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
de bolas e orientam atletas substitutos, os 5 restantes cuidam da parte burocrática, fazendo 
súmulas e cronometragens.
 
b) Vôlei sentado: posição de cada jogador é determinada pela posição de sua parte inferior, a 
área de seus ombros até as nádegas. As mãos e pernas podem ficar fora da quadra, na zona 
de ataque ou na zona livre. O jogador pode tocar a quadra oposta com a mão se parte da mão 
ficar em contato com a linha central ou acima dela. O jogador não pode tocar a quadra oposta 
com nenhuma outra parte do corpo. Ele pode se mover para o espaço do oponente, abaixo 
da rede, desde que não interfira na ação do oponente. O jogador deve manter as nádegas na 
quadra quando fizer qualquer tipo de ataque. Um jogador da linha de trás é permitido para 
executar o ataque de qualquer altura, mas sua parte inferior não deve tocar ou atravessar a li-
nha de ataque. Quando estiver jogando, o jogador deve manter alguma parte de cima do corpo 
em contato com a quadra, exceto por um momento de perda de contato durante uma jogada 
de defesa. O árbitro posiciona as palmas juntas, uma para cima e outra para baixo, estica os 
braços para o chão e levanta o braço superior para sinalizar “levantou do chão”. O árbitro se 
posiciona ao lado da quadra por causa da altura da rede e da posição sentada dos jogadores.
Material de apoio:
http://www.ame-sp.org.br/site/index.php?option=com_content&id=59:a-inclusao-da- 
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/3075/1/Everson%20Cardoso%20Grubano.pdf
https://pedagogiaaopedaletra.com/a-importancia-da-educacao-fisica-para-os-portadores-
-de-deficiencia-fisica/
https://jus.com.br/artigos/68366/os-direitos-humanos-das-pessoas-portadoras-de-necessi-
dades-especiais
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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2 
Autora: Anie Oliveira Barrios
Objetivo: Promover fortalecimento e percepção do próprio corpo, foco, concentração e inte-
ligência emocional, ampliação da consciência, diminuição do estresse, administração da ansie-
dade, sensação de bem-estar. Proporcionar contato, cuidado e valorização da natureza.
ODS: 3, 4 e 11.
Público alvo: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Materiais necessários: Esteiras ou toalhas, caixa de som portátil, lanches para compartilhar.
Descrição da atividade: 
1) Ir a um parque ou praça próximos com a turma e posicionarem-se de pé e em círculo; 
2) Aquietamento e respiração consciente: todos dão as mãos e, em silêncio e com os olhos 
fechados, seguem as instruções do/a professor/a: ativar os sentidos do tato, sentindo as mãos 
dos colegas, os pés tocando o solo, e da audição, ouvindo os sons da natureza e da cidade, di-
ferenciando-os; mantendo esta atenção, concentrar-se na respiração, inspirando e expirando 
devagar, pelo nariz, por alguns minutos (aprox. 5 min); 
3) Técnicas corporais: de olhos abertos e mantendo o foco, todos realizam técnicas de alonga-
mento, equilíbrio e força, orientados pelo/a professor/a; 
4) Descontração consciente: ainda em círculo, todos deitam-se sobre as esteiras com a cabeça 
para o centro do círculo e o/a professor/a orienta que, em silêncio e com os olhos fechados, 
os/as alunos/as deixem o corpo descontrair enquanto respiram lentamente e ouvem os sons 
da natureza por alguns minutos (aprox. 8 min). Pode-se também utilizar uma música rela-
xante se houver uma caixa de som portátil disponível. Finalizar a descontração sem pressa, 
movendo o corpo aos poucos, até espreguiçar-se; 
ATIVIdAde 14
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Yôga e Meditação no parque
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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).
5) Meditação: todos sentam-se em círculo, olhando para fora, de costas para o centro, com as 
pernas cruzadas, a coluna reta e as mãos sobre os joelhos. O/a professor/a orienta que cada 
um/uma escolha um ponto da natureza do parque para observar e que procure deixar o olhar 
fixo neste ponto, sem se distrair e pensando somente nele, por alguns minutos (aprox. 3 min). 
6) Encerramento: ao finalizar o treinamento de meditação, todos ficam de pé, de frente para o 
círculo e dão um abraço coletivo. 
7) Rodada de percepções: todos podem sentar e compartilhar o que sentiram e o que percebe-
ram durante a atividade. 
8) Sugestão extra: ao final da atividade, pode-se também fazer um piquenique, compartilhan-
do os lanches.
Material de apoio: 
Sugestões de técnicas de alongamento para crianças e adolescentes
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=35780

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