relatorio final Estagio

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
JONATHAN ALBERTO DE OLIVEIRA, RU: 1331844
ESTÁGIO SUPERVISIONADO - ENSINO FUNDAMENTAL
PESQUISA DO CONTEXTO ESCOLAR E OBSERVAÇÃO
SÃO PAULO
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
JONATHAN ALBERTO DE OLIVEIRA, RU: 1331844
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de estágio supervisionado - ensino fundamental pesquisa do contexto escolar e observação apresentado ao curso de Licenciatura em LICENCIATURA EM HISTÓRIA do Centro Universitário Internacional UNINTER.
SÃO PAULO
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 	3
2. DESENVOLVIMENTO 	4
2.1 ESTUDO DA ARTE	4
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA	6
2.3 MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO	7
2.4 RELATORIO DE EVIDÊNCIAS..................................................................7
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................15
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................16
1.INTRODUÇÃO
O presente relatório foi elaborado para a disciplina de estágio supervisionado - ensino fundamental pesquisa do contexto escolar e observação do curso de Licenciatura em história do Centro Universitário Internacional UNINTER. O trabalho foi realizado no período de 27 de março de 2023 a 21 de abril de 2023 com o objetivo de conhecer as particularidades do fazer pedagógico no ensino fundamental, assim como, refletir e planejar sobre as ações educativas que envolvem os alunos. É importante salientar também, que o estágio é o espaço de articulação entre teoria e prática, elementos fundamentais para o desempenho competente da prática docente.
Para desenvolver essa perspectiva, é necessário explicitar-se os conceitos de prática e de teoria e como compreendemos a superação da fragmentação entre elas a partir do conceito de práxis, o que aponta para o desenvolvimento do estágio como uma atitude investigativa, que envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da sociedade. (PIMENTA; LIMA,2004)
É necessário quebrar o paradigma de um modelo de construção que concebe a figura do professor meramente como transmissor de conteúdo, que se dedica prioritariamente a formação de práticas de obediência e de inércia por parte dos alunos, entendendo-os apenas como receptores de conhecimento.
Neste aspecto, o estágio supervisionado é de suma importância, pois permite uma reflexão da teoria sobre a prática docente, além de possibilitar intervenções relacionadas ao processo de aprendizagem neste nível de ensino.
Para desenvolver o curso de extensão relacionado com o estágio foi criado um instagram para que seja feito aulas online sobre o tema proposto para a Educação fundamental. 
 Objetivo deste curso extensão é fazer com que todos os envolvidos se interessem mais pelo assunto, usando estratégias por meio virtual devido o distanciamento por conta do Covid 19.
2. DESENVOLVIMENTO
 
Neste relatório de estagio supervisionado em estágio supervisionado - ensino fundamental pesquisa do contexto escolar e observação vou apresentar de maneira detalhada o processo de elaboração e execução do curso de extensão como plano de ação, desde a fundação teórica, planejamento e atividades desenvolvidas com os participantes. 
Este curso de extensão foi elaborado com base em pesquisas sobre o tema, buscando entender e formar pensamentos de cunho pedagógico sobre o tema escolhido. 
Despertar o interesse dos alunos pelo tema a fim de que compreendam a importância do mesmo para nosso pais, despertando o interesse pelo tema a ser abordado.
	
2.1 Estudo da arte
As práticas pedagógicas dentro do ensino de História tem a função de imbuir ou desenvolver no aluno a consciência de tal como cidadão, porém, não reforçando a ideia de que cidadania está ligada tão somente pelo direito de nascimento em um pais, mas, sim constitui uma participação ativa de cada cidadão na constituição de uma nação democrática e igualitária. Durante o período militar no Brasil, o ensino de História foi moldado de acordo com os ideais do Estado, onde o cidadão ideal era aquele que primava pelo desenvolvimento econômico e segurança nacional (GUIMARÃES, 2003, p. 90).
Assim segundo Selva Guimarães, uma história linear, contínua, constituída por mitos nacionais e baseada numa concepção de progresso, exclui o aluno do processo histórico, não fazendo que este, critique ou se sinta participativo da história nacional.
Outra concepção que floresce nos anos de 1980, é aquela em que o processo histórico não se dá de modo linear, e não tem um caráter teleológico como as anteriores, mas, sim uma história pautada por temas e problemas, na qual as rupturas tenham importância no processo histórico, e os pontos de referência não sejam de caráter político ou econômico (GUIMARÃES, 2003, p. 93). Na sequência de ensino por nós aplicada, procuramos abolir esta ideia de progresso, incluindo os alunos no processo histórico .A partir da explicação e problematização do conceito de povos, deveremos instigar os alunos a questionar se os ingleses que colonizaram a América do Norte, e que segundo estes eram extremamente evoluídos se comparados aos nativos da nova terra desbravada, mais que porém, tomaram (ingleses) as terras dos índios e cometeram chacinas com a desculpa dos mais evoluídos, assim como utilizaram maciça mão de obra escrava africana, eram realmente mais evoluídos que os demais povos constituintes da nação norte-americana.
A confrontação de concepções s sobre uma temática e a participação ativa do aluno na construção d o conhecimento, desenvolve a consciência histórica de tal. A consciência histórica segundo Jörn Rüsen, está diretamente ligada à os valores morais e ao raciocínio, e “confere à realidade uma direção temporal, uma orientação que pode guiar a ação intencionalmente, através da mediação da memória h histórica.” (RÜSEN, 2010, p.58). Assim sendo, a consciência histórica também se relaciona ao conceito de cidadania, uma vez que esta (cidadania) é o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. 
Segundo Rüsen, há quatro tipos de consciência histórica sendo elas a tradicional, exemplar, crítica e genética. É função do professor de história desenvolver e instigar a consciência histórica dos alunos.
[...] um aspecto importante do ensino da História é a etapa em que o aluno registra sua própria história, a de seu grupo familiar e a do segmento social ao qual pertence e articula-se com os conteúdos ou tema estudado. [...] pelo diálogo com o passado e o presente, identificam as possibilidades de intervenção e participação na realidade em que vivem (SCHMIDT; CAINELLI, 2009, p. 161-162)
A seleção e organização dos conteúdos curriculares é feita de acordo com as problemáticas sociais importantes a cada época, mais para além de tal fato, eles tem a finalidade de instigar a formação da cidadania, na qual o aluno possa aplicar n o mundo em que vive, noções de respeito e diversidade, podendo contribuir para uma sociedade melhor (BEZERRA, 2004, p. 37 -39). A concepção de linearidade no processo histórico, e a exclusão do aluno deste mesmo processo, pode ser em aspectos resolvido s pela metodologia aplicada em sala d e aula, uma tá tica que faz o aluno se sentir participante da história, assim como sujeito a mudá-la, é a aplicação de exercícios que instiguem a interpretação e o espírito crítico do aluno, abolindo aqueles (exercícios) que têm por finalidade a memorização mecânica. 
O trabalho com a história local no ensino da História facilita, também, a construção de problematizações, a apreensão de várias histórias lidas com base em distintos sujeitos da história, bem como de histórias que foram silenciadas, isto é, que não foram institucionalizadas sob a forma de conhecimento histórico. Ademais, esse trabalho pode favorecer a recuperação de experiências individuais e coletivas do aluno, fazendo-o vêlas comoconstrutivas de uma realidade histórica mais ampla e produzindo um conhecimento que, ao ser analisado e retrabalhado, contribui para a construção de sua consciência histórica (SCHMIDT; CAINELLI, 2009, p,140)
2.2 Campo externo remoto- Analise Imagética 
2.2.1 Documentário: Vidas de Carolina
O documentário Vidas de Carolina é um documentário sobre a vida da escritora Carolina Maria de Jesus relatada por meio das falas de sua filha Vera Eunice, do biógrafo Tom Farias, das atrizes Andréia Ribeiro e Cyda Moreno e há depoimentos de Conceição Evaristo e Ruth Rocha.
O documentário apesar de ser curto mostra fatos de uma escritora negra catadora de papel, sempre lê tudo que encontra e cada dia escrevia em seu diário sobre sua vida, seu sonho de ser escritora virou realidade quando seu diário foi passado para um jornalista que tornou o seu sonho de ser escritora realidade mesmo com toda desigualdade social e o preconceito racial.
O documentário em muito contribuiu para minha formação, pois pouco vimos falar sobre uma escritora tão importante para a classe da minoria que mora nas favelas e vive assim como Carolina vivia sem se sentir representados, embora é um assunto pouco valorizado mais que sem dúvidas acrescenta em termo de conhecimento.
	Documentário:
Vidas de Carolina
	Título Original:
Vidas de Carolina
	Ano:2013
	País: Brasil
	Idioma: português
	Duração: 10 min
	Gênero:
	Cor:
	Idade recomendada:
Todas as idades
	Palavras chaves: 
	Direção: Jéssica Queiroz
	Produção: Randerson Barbosa
	Elenco: Audelio Dantas, Benedita Rodrigues, Benedita Barbosa, Vera Eurice, Carolina Maria, Debora Garcia, Andréia Ribeiro, Conceição Evaristo, Ruth Rocha, Tom Farias.
	Informações de Produção:
	Sinopse: Vidas de Carolina conta a história de duas mulheres que sobrevivem da coleta de resíduos recicláveis. O documentário foi inspirado na vida da inusitada catadora de lixo e escritora da década de 40 Carolina Maria de Jesus. Relatos de familiares da escritora e trechos do livro "Quarto de Despejo" conectam as três historias.
2.3 Material: Criação e reflexão:
 Baseando nos estudos sobre o tema proposto Praticas pedagógicas para a pesquisa da Consciência Histórica dentro do curso de extensão para o curso de Licenciatura em História, estágio supervisionado - ensino fundamental pesquisa do contexto escolar e observação, elaborei duas aulas online voltada comunidade através da plataforma instagram e grupo no whatsapp.
 Objetivos das aulas foram despertar o interesse dos participantes para a História como ciência dentro das pesquisas historicas, a importância das fontes históricas, a valorização de registros feitos pela humanidade e registros locais. Depois demostrar a melhor forma de se trabalhar com o tema tendo em mente as práticas pedagógicas corretas para melhor mantes o foco do aluno sobre o assunto.
Na primeira 1º etapa, será realizada uma sondagem sobre o assunto, definição da história como ciência. No segundo momento abordarei o conceito de fonte histórica, demonstrarei através de imagens os tipos de fontes, como isso pode ser trabalhado na sala, apresentarei as ideias dos autores que embasaram o plano de aula e, por fim a conscientização sobre o tema principal do nosso curso de extensão, consciência Histórica. 
No segundo dia será feita uma produção individual e socialização sobre o assunto na live no instagram. Para que os participantes compreendam os processos históricos, suas contextualizações e importância para a sociedade, e portanto construam e aprimorem uma consciência histórica, é necessário que aprendam conceitos importantes que embasam todo o conhecimento posterior.
2.4 Relatório de evidencias: 
Nome da ação: Praticas pedagógicas - Pesquisa Consciência Histórica
2.4.1 ANEXO
3. Considerações finais:
O Estágio Supervisionado foi de grande valia para a vivência da prática profissional, pois durante esse período, foi possível colocar em prática todo o conhecimento teórico adquirido durante a graduação.
 Após a conclusão desta Etapa de Estágio Supervisionado, foi possível perceber como sua realização é crucial, pois é possível analisar criticamente a teoria em prática e buscar novos métodos, soluções para enriquecer o processo educativo a cada dia, pois esse processo não é algo imutável, mas sim, dinâmico e que precisa ser renovado e repensado a todo momento.
A pesquisa foi de grande valia para aumentar meu currículo me fazendo perceber que assuntos como este abordado no curso pode ser colocado em praticada na sala de aula de um forma mais descontraída conquistando o aluno para que no futuro ele procure por conta própria mais sobre o tema, não tendo somente aulas monótonas em que somente o professor tem a voz.
Nesse projeto de extensão tive a oportunidade de ver um amplo conhecimento para a minha formação acadêmica, me desafiando a fazer um projeto com os desafios do distanciamento por conta do COVID-19. Durante o estágio analisei a contribuição da tecnologia e sua importância neste período. Me direcionando a pesquisar com professores atuantes sobre como é está lecionando virtualmente a mais de um ano, tendo que estimular os alunos a todo o momento.
	
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: Conteúdos e conceitos Básicos. In: KARNAL, Leandro (org). História na sala de aula: conceitos práticas e propostas. São Paulo: Contexto. 2004, D. 37-48.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
GAGO, Marília. Concepções de passado como expressão da consciência histórica. Currículo sem fronteiras, v. 7, n1, pp. 127-136.
MAGALHÃES, M. S. (Orgs.). Ensino de história: sujeitos, saberes e práticas, Rio Janeiro: Mauad: Faperj, 2007. p.187-198.
RÜSEN, J. No caminho para uma pragmática da cultura histórica. In:_____. Aprendizagem histórica: fundamentos e paradigmas. Curitiba: W.A. Editores, 2012. p. 129-140.
SCHMIDT, M. A. O ensino de história local e os desafios da formação da consciência histórica. In: MONTEIRO, A.M.F.C.; GASPARELLO, A. M.
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