Buscar

Historia Paola

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
HISTÓRIA LICENCIATURA
Anna Paola Gomes Soares
O USO DE PINTURAS HISTÓRICAS PARA O ESTUDO DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA PARA O ENSINO DA HISTÓRIA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Santiago
2020
Anna Paola Gomes Soares
O USO DE PINTURAS HISTÓRICAS PARA O ESTUDO DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA PARA O ENSINO DA HISTÓRIA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em História.
Santiago
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5.	PROBLEMATIZAÇÃO	7
6	REFERENCIAL TEÓRICO	8
7	METODOLOGIA	13
8	CRONOGRAMA	14
9	RECURSOS	15
10	AVALIAÇÃO	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
A arte é compreendida como a extensão da vida humana, no qual o Homem a usa como ato de criatividade a fim de expressar o seu estado de espírito. Nesse sentido, Duarte Júnior (1994, p. 136) complementa “A arte está com o homem desde que este existe no mundo, ela foi tudo o que restou das culturas pré-históricas.”
			Diante disso o mundo humano é marcado essencialmente pela mágica. Onde a mesma se destina entre outras esferas a o ato de desenhar no qual se constitui uma prática natural e imprescindível à vida, presente em todas as culturas desde os tempos mais antigos (HANAUER, 2011).
		Assim o mundo humano é constituído por uma enorme fonte de culturas e uma das ferramentas mais utilizadas como forma de expressão é a pintura, este que têm como papel primordial atuar na formação cognitiva.  Nesse sentido, apontamos.
O homem sempre desenhou. Sempre deixou registros gráficos, índices de sua existência, comunicados íntimos destinados à posteridade. O desenho, linguagem tão antiga e tão permanente, sempre esteve presente, desde que o homem inventou o homem. Atravessou as fronteiras espaciais e temporais, e, por ser tão simples, teimosamente acompanhar nossa aventura na Terra (DERDYK, 1990, p. 10). 
	Desse modo para essa pesquisa, foi necessária uma investigação bibliográfica com diferentes autores, várias análise em artigos e documentos oriundos da internet, que auxiliaram na condução deste trabalho, o qual visa apresentar um estudo sobre: O uso de pinturas históricas para o estudo da revolução farroupilha para o ensino de história,  elencando a importância da mesma para o contexto histórico, bem como para o cotidiano escolar.
7
TEMA 
Esse relatório utiliza a temática:  O uso de pinturas históricas para o estudo da Revolução Farroupilha para o Ensino de História, como recurso pedagógico na Educação Básica no nível do 90 Ano, utilizando-se desta, como ferramenta para a obtenção da melhoria no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, além de destacar a importância da História no ambiente escolar.
Conforme   aponta Hoffing (2003, p. 02):
O ensino de história mudou muito nos últimos anos e os alunos são considerados participantes ativos na construção do conhecimento. Deve-se estabelecer relações, construir noções de diferenças e semelhanças, de continuidade e permanência. Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência os conceitos de simultaneidade e tempo/espaço. 
	A forma de lecionar diante a disciplina de história vem ganhando grandes modificações com o passar do tempo, no qual tem como justificativa a participação do estudante bem como suas diversidades culturais, no desenvolvimento das aulas. 
	Assim o uso de pinturas no Ensino de História desperta grande interesse nos educandos já que é através da pintura ou da reprodução da mesma que se permite ao discente imaginar e reconstruir o não vivido, ajudando bastante no processo de ensino e aprendizagem.
	Diante disso umas  das principais funções da pintura  para a aprendizagem e desenvolvimento escolar  é possibilitar voltar ao tempo bem como a representação da realidade do dia a dia como, por exemplo, trazer os objetos vistos no mundo para o papel, isso faz com que o estudante compreenda melhor tudo que está a sua volta, já que o desenho também pode ser utilizado como linguagem para expressar os sentimentos. 
	Portanto uma das formas mais interessantes de estudar história é através da análise da produção artística de cada época, no qual permite a observação de inúmeros elementos necessários ao entendimento das sociedades do passado, onde documentos históricos não comportam.
JUSTIFICATIVA
Esse trabalho justifica-se por salientar a importância do uso de pinturas históricas para o Ensino de História, destacando o mérito da mesma para o processo de ensino e aprendizagem.
A vista disso, Florescano (1997, p. 67):  destaca “a função da história é dotar de identidade a diversidade de seres humanos que formaram a tribo, o povo, a pátria ou nação”. Sendo assim, ensinar história representa a diversidade de cultura e o cotidiano de diversas localidades.  
Pereira (2013, p. 13) alega a importância de estudar história: “O conhecimento da história da civilização é importante porque nos fornece as bases para compreender o nosso futuro, permite-nos o conhecimento de como aqueles que viveram antes de nós equacionam as grandes questões humanas’’. 
Assim conhecer e entender os fatos do passado, auxilia na formação e desenvolvimento no presente e do futuro da população, já que é através do passado que são formadas as ações históricas e culturais da população.
Pellegrini et al (2009, p. 10) relatam que a disciplina de história é como uma ciência que: “É o estudo das ações dos seres humanos no tempo e no espaço”. Diante disso a disciplina de história ensina aos educandos as transformações ocorridas ao longo do tempo, destacando como aconteceram, como foram desenvolvidas, e elencando a influência do processo cultural e do desenvolvimento atual da população.
O uso da pintura no Ensino de História para a aprendizagem e desenvolvimento escolar possibilita perceber as concepções estéticas que vão se alterando ao longo do tempo e como elas são partilhadas por vários artistas em um mesmo período. Assim JUNQUEIRA FILHO (2005, p. 54) destacam que “o ser humano aprende ainda sobre sua própria humanidade, na medida em que a o pintar e desenhar, ele está realizando, reafirmando e atualizando algo ancestral de sua humanidade’’. 
Portanto pretende-se com esse projeto trabalhar com a realidade do contexto escolar, visando a melhoria do processo ensino aprendizagem na Educação Básica, bem como destacar a importância do uso das pinturas históricas para o ambiente escolar.
PARTICIPANTES
 Esse projeto se destina para a turma de 9 º ano de Educação Básica da Escola de Ensino Fundamental Assis Brasil Martins Bittencourt, localizada no município de São Francisco de Assis/ RS, totalizando 28 alunos, sendo 16 meninas e 12 meninos, com idades entre 12 e 14 anos.
        Nesse sentido a relação entre a Disciplina de História e a proposta transdisciplinar da disciplina, tem função primordial de levar os alunos à reflexão, refletir muito sobre seu espaço, entender de que forma ele atua na sociedade, de que forma ele passa a atuar. É extremamente importante pois leva o indivíduo a ser mais crítico, pensar sobre seu espaço, refletir sobre este espaço.
O ensino de História no contexto escolar auxilia na compreensão dos fatos da sociedade, e principalmente, na compreensão de quem somos, pois, somos seres sociais e culturais, isto é, somos pessoas capazes de construirmos nossa própria identidade, seja ela, individual, coletiva, regional, nacional, etc. Oriá (2006, p. 134), ao descrever a importância da história para o desenvolvimento e formação do aluno, considera que:
Compreender quem somos, para onde vamos, o que fazemos, mesmo que muitas vezes pessoalmente não nos identifiquemos com o que esse mesmo bem evoca, ou até não apreciemos sua forma arquitetônica ou seu valor histórico. (…), pois é revelador e referencial para a construção de nossa identidade histórico-cultural.
        	Por tanto esse trabalho tem o intuito de elencar como a Históriaé importante para perceber-se sobre o respeito à diversidade cultural e o direito de cada um ser o que é, as práticas realizadas na disciplina auxiliam no processo de conscientização e consequentemente no processo de ensino/aprendizagem dos alunos.
OBJETIVOS
4.1- Objetivos gerais
· Questionar sua realidade, reconhecendo formas de atuação política institucional e organização coletivas da sociedade civil;        
·   Transmitir, de maneira geral, conhecimento dos acontecimentos sociais passados;
·       Despertar o interesse do aluno pela disciplina de história.
·          
 4.2 Objetivos específicos 
· Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços;
· Reconhecer mudanças relativas a contextos históricos;
·  Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
5. PROBLEMATIZAÇÃO
	
Diante disso o professor desempenha um papel muito eficaz perante ao aluno, onde cabe ao mesmo transformar sua aula em um vasto laboratório para que seus educandos sintam se instigados pelo ambiente escolar. O trabalho com a disciplina de História exige dos professores um planejamento minucioso e antecipado para que possa despertar nos educandos a curiosidade pelas atividades apresentadas a elas. 
	Nesse sentido é importante observar: De que forma o Ensino de História é abordada em sala de aula? Qual a sua importância para o cotidiano escolar? Qual a importância das pinturas históricas para o estudo da revolução farroupilha no ensino de história? Pois o Ensino de História permite ao aluno vivenciar antigas culturas, proporcionando ao educando sua emancipação intelectual, contribuindo para o seu aprendizado e envolvimento nas atividades da disciplina.  
O professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançar os germes do histórico. Ele é o responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista. Ao professor cabe ensinar o aluno a levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais vasto de outros problemas em problemáticas. (SCHMIDT, 2004, p.57).
Assim, é muito importante que ao  envolver o educando o docente tenha a consciência de utilizar novos métodos de linguagens bem como didáticos, destacando o uso da pintura  para a aprendizagem e desenvolvimento escolar, onde possibilita ao aluno vivenciar novas experiências, pois agindo assim o educando se sentirá mais curioso  pela sua própria história e de seus antepassados, bem como pela criação de sua identidade e cultura.
Ao incorporar diferentes linguagens no processo de ensino de História, reconhecemos não só a estreita ligação entre saberes escolares e a vida social, mas também a necessidade de re (construirmos) nosso conceito de ensino e aprendizagem. (SILVA GUIMARÃES, 2004, p. 149 – 156)  
	
Portanto a disciplina de História é muito significativa para o processo de ensino e aprendizagem, pois, faz despertar nos educandos o interesse pelas antigas culturas contribuindo assim para o seu aprendizado.
1. REFERENCIAL TEÓRICO
    6.1 A influência da relação professor- aluno no processo de ensino e 	   aprendizagem: No ensino de História
 
O Ensino de História exerce muita importância para a formação e desenvolvimento do educando. 
Nesse sentido na visão de Pellegrini et al (2009, p. 03) no qual colabora: 
“Ao estudarmos História, percebemos a importância do respeito à diversidade cultural e o direito de cada um ser o que é, e entendemos como esse respeito é indispensável para o exercício da cidadania e para construirmos um mundo melhor.”
Pereira (2013, p. 13): destaca que “o ensino de História na Educação Básica deve promover a reflexão e cabe ao professor fazer com que esta reflexão seja efetivada, ainda que de modo tímido”
Assim o ensino da história para as crianças e adolescentes vai além de simplesmente transmitir conhecimento, no qual visa, incentivar o educando na busca da reflexão, desenvolvendo o senso crítico, onde o professor é a peça chave nesse processo.
Nas teorias de Jean Piaget (1982) “revelam que há uma constante interação entre o indivíduo e o mundo exterior, sendo este o processo pelo qual se dá o desenvolvimento intelectual do ser humano”.
Diante disso o ambiente escolar exerce um papel muito importante no ensino, de História visando autonomia e estimulando a formação de cidadãos, que sabem exercer seus direitos e deveres, sendo capazes de colaborar e decidir sobre questões éticas e sociais, estabelecendo assim suas relações com o meio onde vivem.
Segundo Abílio e Guerra (2005), o ambiente escolar, tem grande valor no processo de formação social e cultural, junto a sociedade, pois representa um dos locais mais favoráveis para o desenvolvimento de atividades, especialmente, as que têm como foco educativo a utilização do Ensino de História.
 Para Vasconcelos (1994.p,28), a escola de hoje deve vir de encontro aos anseios dos alunos, estes que estão na fase mais ativa de suas vidas no qual estão em uma constante busca de se chegar a um caminho: Assim o autor destaca que “a aquisição do conhecimento que será o passaporte para o futuro. Por esta razão é de suma importância que haja um bom relacionamento afetivo entre ensinantes e aprendentes’’. 
Assim a utilização de atividades educacionais na área de  História  no ambiente escolar, é vista como uma estratégia eficaz e de grande impacto coletivo, ou seja, influência sobre a autoestima, comportamentos e desenvolvimento na vida de toda a comunidade (BRASIL, 2008).
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs apud Pereira (2013, p. 02): 
“Os conteúdos para os primeiros e segundos ciclos do Ensino Fundamental deverão partir da história do cotidiano da criança e adolescente, em seu tempo e espaço específicos. Porém incluindo contextos históricos mais amplos, partindo do tempo presente e denunciando a existência de tempos passados, e modos de vida e costumes diferentes dos que conhecemos, sempre os relacionando ao tempo presente e ao que o educando conhece, para que não fique apenas no abstrato”.
A vista disso para despertar o interesse do educando pela disciplina de história o professor pode relacionar os conteúdos com o cotidiano dos mesmos, onde compreensão será melhor, desenvolvendo a reflexão e o senso crítico.
Dessa forma conhecer o universo sociocultural do educando é de extrema importância para que o trabalho do professor seja satisfatório, e dessa forma, ele possa proporcionar aos seus alunos diversas maneiras de se aprender com prazer, Cortella nos faz refletir sobre isso quando diz: 
A busca do prazer e do gostar do que está fazendo integra prioritariamente o universo discente e o universo da criatividade. Assim, a criação e recriação do conhecimento na escola não estão apenas em falar sobre coisas prazerosas, mas, principalmente, em falar prazerosamente sobre as coisas; ou seja, quando o educador exala gosto pelo que está ensinando, ele interessa nisso também o aluno. Não necessariamente o aluno vai apaixonar-se por aquilo, mas aprender o gosto é parte fundamental para passar a gostar (CORTELLLA, 1999). 
Já que  o  papel do professor é de ampla relevância neste contexto, pois é ele que faz com que seus alunos tenham curiosidade, e sintam-se instigados pela aula apresentada, dessa forma sua missão não é apenas dar às respostas prontas, mas sim instigar, colocar à prova e conflitar os conhecimentos dos discentes com os conhecimentos científicos, pois esse é o grande significado do seu trabalho.
 Romanowski (2010, p. 53) destaca que:
 A dinâmica da aula caracteriza-se pela interação do professor com os alunos, sendo mediada pelo seu conhecimento. Ensinar e aprender são processos direcionados para o mesmo objeto: o conhecimento, ambos envolvem a cognição e a relação entre sujeitos. 
Em todo desenvolvimento de aprendizagem na sociedade a relação social é muito significativa para seu desenvolvimento pessoal, e no ambiente escolarnão é diferente, a escola hoje é uma área onde se estabelece a construção das relações e interações entre professor e aluno, essas que são de grande significado no processo de ensino e aprendizagem fazendo que tenha muito sucesso. Nas obras de Paulo Freire, nota-se essa argumentação sobre o diálogo: 
[...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar idéias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de idéias a serem consumidas pelos permutantes. (FREIRE, 2005, p. 91).
	Dessa forma quanto mais o educador perceber a tamanha influência do diálogo como porte necessário em suas aulas, com certeza estará criando um vínculo satisfatório em relação a seus educandos, assim eles se sentiram mais entusiasmados e motivados para o ambiente escolar.
6.2 A IMPORTÂNCIA DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA NO CONTEXTO HISTÓRICO
Por trás da comemoração, a guerra que mudou o estado e inclusive o Brasil: A Revolução Farroupilha, considerada como uma das mais extensas rebeliões já desencadeadas no Brasil, a Revolução Farroupilha durou quase 10 anos, e marcou a luta do povo rio-grandense contra o autoritarismo imperial da época. Constitui num símbolo fundamental da história do nosso Rio Grande, com seu significado libertário exemplificando a permanente batalha do bravo gaúcho contra as injustiças das tiranias.
A Revolução Farroupilha (1835-1845) se caracterizou, historicamente, como evento representativo da memória pública no Rio Grande do Sul. Seus lances de batalha são, ainda hoje, e seus protagonistas transformados em heróis da 'pequena' e da 'grande' pátria, ora pela suposta resistência à opressão do centro político e econômico do Brasil, ora pela também hipotética aspiração à liberalização e 'republicanização' do país, o que incorre na afirmação de seu caráter nacionalista. Em ambos os sentidos, a revolta tem sido matriz para discursos políticos, debates, criações artísticas e projetos identitários.
A análise histórica suscita a identificação e declaração de situações espaciais e temporais específicas. Neste sentido:
 “As formas simbólicas são produzidas (faladas, narradas, inscritas) e recebidas (vistas, ouvidas e lidas) por pessoas situadas em locais específicos, agindo e reagindo a tempos particulares e a locais especiais, e a reconstrução desses ambientes é uma parte importante da análise histórica (THOMPSON, 1990, p. 366).”
A revolução, que com o decorrer do tempo obteve um caráter separatista, influenciou e contribuiu para que movimentos também acontecesse em outras províncias brasileiras: expandindo a influência para a Revolução Liberal que viria a ocorrer em São Paulo em 1842 e para a revolta denominada Sabinada na Bahia em 1837, ambas com ideologia do partido Liberal da época, adaptado nas Lojas maçônicas. Inspirou-se na recém acabada guerra de independência do Uruguai, permanecendo vínculos com a nova república do Rio da Prata, além de províncias independentes argentinas, como Corrientes e Santa Fé. 
Chegou a ampliar-se à costa brasileira, em Laguna com a proclamação da República Juliana e ao planalto catarinense de Lages. Teve como líderes: Bento Gonçalves, Souza Neto, Onofre Pires, Lucas de Oliveira, Vicente da Fontoura, Pedro Boticário, Davi Canabarro, José Mariano de Matos, Gomes Jardim, além de receber inspiração ideológica de italianos carbonários refugiados, como o cientista Tito Lívio Zambeccari e o jornalista Luigi Rossetti, além de Giuseppe Garibaldi.
A Revolução Farroupilha, foi um movimento republicano, no período do Brasil Império, que propugnava um modelo de estado com maior autonomia das províncias, em contraste ao modelo centralizado imposto pela constituição de D. Pedro I. A revolução criou as condições para introduzir no debate público os temas da liberdade, da igualdade e da fraternidade, que eram bandeiras de importantes movimentos libertários europeus.
A revolução foi um marco histórico e simbólico para a humanidade, a qual originou diversas obras de artes e obras literárias, sendo de grande cunho para a compreensão e reverência do povo do Rio Grande do Sul, ao analisarmos as representações pictóricas da Revolução Farroupilha podemos notar que a bandeira da recém instituída república é recurso simbólico largamente utilizado por artistas de períodos anteriores. 
O retrato, que pertenceu à família de Bento Gonçalves, doado ao Museu Júlio de Castilhos em 1952 pelo intelectual Dario Crespo, figurou como arquivo histórico cultural. A figura de meio corpo pintada a óleo sobre madeira é retratada em trajes de gala que portavam o mesmo número de comendas na estátua de Caringi, fixadas na casaca azul ferrete. O monumento, como assevera Maria Ribeiro:
 [...] trouxe a arte para rua, tornando-a acessível a todos. Se embeleza o espaço cumpre também objetivos políticos e didáticos [...]. A comunicação visual estabelecida entre os passantes e o monumento recorre a uma simbologia cívica própria aos monumentos honoríficos, que unem personagem e acontecimento, mas que também se insere em sistema simbólico mais amplo aos quais correspondem valores históricos idealizados. A persistência de determinadas características faz do monumento uma peça familiar. Independentemente da classe social ou preparo intelectual, o freqüentador da praça ou o simples passante é capaz de 264 Nacionalismo no bronze São Paulo, Unesp, v. 14, n. 1, p. 256-279, janeiro-junho, 2018 ISSN – 1808–1967 reconhecer no personagem a cavalo a figura do imperador.(RIBEIRO 1999, p. 20). 
Então, as pinturas, monumentos e demais artes desenvolvidas têm uma grande significância no contexto histórico da Revolução Farroupilha, pois sem esses manuscritos, pinturas e demais artefatos não teríamos viva a história do nosso povo.
METODOLOGIA
Como caminho para a execução do projeto onde visa propor a abordagem do uso de Pinturas Históricas para o Ensino de História no contexto da Revolução Farroupilha  em sala de aula,  as práticas realizadas pela professora auxiliam no processo de conscientização e consequentemente no processo de ensino/aprendizagem dos educandos já que a mesma é essencial para a valorização do patrimônio sociocultural e tem por objetivo  despertar o interesse do aluno pela disciplina de história.
O presente trabalho será realizado no município de São Francisco de Assis /RS na Escola Municipal de Ensino Fundamental Assis Brasil Martins Bittencourt, nº 1415, na Rua 13 de Janeiro, em área urbana, totalizando 28 alunos; Assim o percurso metodológico para o desenvolvimento desse  Projeto de Ensino, inicia se com uma conversa com os alunos sobre o que eles sabem sobre a história da Revolução Farroupilha.
1° Atividade: Após uma sondagem com os educandos sobre o que sabiam sobre o movimento, para a realização da primeira atividade: utilizaremos um livro didático para realizar a leitura e discussão sobre a Revolução Farroupilha, os alunos também copiaram um texto elaborado pela professora para possíveis interpretações e debates. 
2° Atividade:  A professora irá mostrar aos educandos a letra completa do hino do estado do Rio Grande do Sul.  Os alunos farão um círculo, após se organizarem será feita a leitura junto com os alunos destacando o fato de que este hino é uma exaltação da Revolta Farroupilha. E com a leitura fazer uma observação e uma reflexão sobre a estrofe destacada do hino, onde se diz que “Povo que não tem virtude acaba por ser escravo”. Proponha a reescrita deste verso utilizando referências ao Massacre de Porongos. Os alunos poderão utilizar trechos do livro didático para se basear.
3° Atividade: A professora irá levar para a sala o texto "Revolução ou revolta?" , destacando o que a Revolução introduziu aos tempos atuais, sugerindo que eles anotem os motivos e desfechos que a mesma obteve, posteriormente cada aluno apresentará suas anotações e será discutido sobre quais motivos chamaram a atenção e quais pontos destacam como mais significantes.4° Atividade: Os alunos irão acompanhados da professora ao laboratório de informática, onde serão orientados a pesquisar as principais pinturas históricas da Guerra dos Farrapos, dialogando sobre o valor histórico dessas pinturas e a importância de manter a cultura e a história em telas, fotografias, monumentos.
O qual confeccionarão um Cartaz Mural utilizando as fotos impressas, Cola, Canetas, Papel Pardo, contando a história por trás da pintura impressa, será realizada a atividade em duplas e apresentada para os demais colegas e posteriormente colado na parede da sala de aula.
CRONOGRAMA
O referido projeto tem ações para serem executadas durante dois meses, com duração de 60 minutos cada encontro.
	Atividades
	Data
	Tempo
	Leitura Livro didático sobre Revolução Farroupilha
	04/11/2020
	1 hora
	Leitura, debate e reflexão de trecho do Hino do Rio Grande do Sul.
	11/11/2020
	1 hora
	Anotação sobre texto informático didático sobre a Revolução Farroupilha, posteriormente apresentação das anotações dos alunos. 
	18/11/2020
	1 hora
	Confecção de Cartaz Mural com fotografias e pinturas históricas da Revolução Farroupilha.
	25/11/2020
	1 hora
RECURSOS 
Para a realização do projeto foi necessário utilizar recursos os quais destaco recursos humanos e recursos materiais.
Os recursos humanos podemos considerar como: Os alunos e Os professores
Os recursos materiais consideram-se:
· Livros Didáticos
· Lápis
· Canetas
· Impressora
· Computador
· Laboratório de Informática
· Cola
· Tesoura
· Papel Pardo
· Cadernos
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, levando em consideração os processos vivenciados pelos alunos, assim verificando o envolvimento, interesse, participação e comprometimento pelo assunto trabalhado.
Também se dará através dos aspectos relacionados a inclusão de todos os alunos que vivenciaram as atividades apresentadas para o desenvolvimento do projeto.
A observação de cada educando é de extrema importância, no que se diz respeito a atualização da prática pedagógica do professor, no qual busca alcançar os objetivos proposto, assim conscientizando sobre a valorização do patrimônio sociocultural e, reconhecendo-o como um direito dos povos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de tudo que foi abordado no decorrer deste projeto, reitero a importância do Ensino de História para a Educação Básica, onde a mesma busca a transformação social, contribuindo não apenas para o processo ensino/aprendizagem, mas para o desenvolvimento pessoal dos alunos, ajudando a adquirirem e a vivenciarem novas formas e diferentes culturas. 
Destacando as  funções da pintura  perante a aprendizagem e desenvolvimento escolar no qual tem a possibilidade de fazer voltar ao tempo bem como a representação da realidade do dia a dia, ou seja  trazer os objetos vistos no mundo para o papel, pois  isso ajuda  o educando na busca da  compreensão de tudo que o rodeia, assim podendo comparar o antes e depois.
Assim esse projeto contribui significativamente para minha formação acadêmica ajudando a sanar dúvidas e auxiliar na reflexão sobre o tema proposto, favorecendo o aprofundamento do estudo na disciplina de História no qual contribui para promover a formação de cidadãos críticos, inteligentes e independentes.
Portanto concluo que quanto mais o educador perceber a grande influência do diálogo como porte necessário em suas aulas, com certeza estará criando uma relação muito satisfatória com  seus educandos, pois é uma forma de  fortalecer os laços entre professor e aluno, promovendo a interação da turma e destacando suas próprias opiniões, sendo que essa relação é de grande importância no processo de aprendizagem .
REFERÊNCIAS
ALVES, Doralice Veiga. Psicopedagogia: Avaliação e Diagnóstico. 1 Ed. Vila Velha- ES, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil, 2007.
ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e prática pedagógica diversas. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
ABÍLIO, F.J. P.; GUERRA, R. A. T. (Org.). A questão ambiental no ensino de Ciências e a formação continuada de professores de ensino fundamental. João Pessoa: UFPB/FUNAPE, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil n. 20. Brasília, 2008.
CORTELLA, M, S. A escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. - 2 o ed. – São Paulo, Cortez: Instituto Paulo Freire, 1999.
DERDYK, Edith. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990.
FLORESCANO, E. A função social do historiador. Tempo Revista do Departamento de História da UFF. Volume. 4. Rio de Janeiro: 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
HANAUER, Fernanda.  Riscos e rabiscos: o desenho na educação infantil. Revista de educação do IDEAU.  Curso de Pós-Graduação em Educação Interdisciplinar do Instituto de Desenvolvimento de Educação do Alto Uruguai. v. 6, v.13, janeiro - Julho 2011. Semestral. Erechim. 2011.
JUNQUEIRA FILHO, Gabriel de Andrade. Linguagens Geradoras: seleção e articulação de conteúdos em educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 2005.
História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Nova Dimensão, 1988.Historiografia estudos. Rio Grande do Sul: Nova Dimensão 1989
HOFFING, M. A. Z. As páginas de História. Cad. Cedes. Volume 23. Número 60. Campinas: 2003. 
PEREIRA, J. C. C.; PACHECO, M. B. O Ensino de História nas Séries Iniciais. 2013. 
PELLEGRINI, M.; DIAS. A. A.; GRINBERG. K. Vontade de Saber História. Coleção Vontade de Saber História. 1° Edição. Editora FTD. São Paulo: 2009
PIAGET, J. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. [Psychologie et pédagogie, 1969]. 
SCHMIDT, M. A. A formação do professor de história e o cotidiano da sala de aula. In: BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2004. 
SILVA, Marcos, GUIMARÃES, Selva. Ensinar história no século XXI: Em busca do tempo entendido. Campinas, SP: Papirus, 2007.
VASCONCELOS, C. S. Disciplina Construção da Disciplina Consciente e Interativa na sala de aula. Cadernos Pedagógicos do Libertad. São Paulo, Libertad. 1994. 
ROMANOWSKI, J. P. Formação e Profissionalização Docente. 4° Edição. Editora Ibpex. Curitiba: 2010.
THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1990.

Continue navegando