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Simulado Português VUNESP

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 MENTORIA VUNESP - LÍNGUA PORTUGUESA 
1 
151 Questões Comentadas de 
Língua Portuguesa - VUNESP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas de Estudo 
 
1. Baixe o Plano de Estudo para o seu concurso no Curso Completo, e finalize todos os assuntos de 
todas as disciplinas, conforme edital. 
2. Resolva todas as questões de Língua Portuguesa em nossa gramática, e utilize os mapas mentais, 
tabelas e esquemas gráficos para revisão do conteúdo. 
3. Foco total nos Tratados de Enfermagem e do SUS, bem como nos livros básicos. 
4. Resolva o maior número possível de questões de concursos anteriores na Mentoria. 
5. Aumente o ritmo de estudo e conclua o maior número possível de assuntos antes do edital. 
6. Procure um espaço confortável, silencioso, com boa iluminação e sem distrações. 
7. Só comece a resolver as questões, depois de silenciar o celular, desligar a televisão e deixar os 
problemas de lado. Respire fundo, e foque nos seus estudos. Sem concentração não tem 
memorização! 
8. Para manter a concentração, faça pequenas pausas de até 15 minutos a cada 50 minutos 
estudados. Se funcionar para você, faça pausas de até 5 minutos a cada 25 minutos de estudo. 
9. Resolva as questões antes da aula. Isso faz com que o seu cérebro trabalhe e busque os 
conhecimentos já memorizados, facilitando o processo de aprendizagem. Na sequência, assista às 
videoaulas, leia os comentários das questões nos livros, elabore os seus resumos e anotações. 
10. Anote todas as dúvidas geradas ao longo da resolução das questões para serem sanadas durante 
a aula de correção. 
11. Assuma o papel de "professor", pois quando você estuda a matéria com o intuito de transmiti-la, 
o nível de retenção do conteúdo é muito maior. Explique o assunto para você mesmo/a, grave 
áudios, vale até mesmo treinar na frente do espelho. 
12. Procure estudar todos os dias até a data da sua prova. 
 
 
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 MENTORIA VUNESP - LÍNGUA PORTUGUESA 
2 
Sumário 
 
1. Exército/VUNESP/2022.............................................................................................................................3 
2. Exército/VUNESP/2021.............................................................................................................................6 
3. Exército/VUNESP/2020.............................................................................................................................9 
4. PM-SP/VUNESP/2019..............................................................................................................................14 
5. São Paulo-SP/VUNESP/2019...................................................................................................................20 
6. SEDUC-SP/VUNESP/2019........................................................................................................................23 
7. SEE-SP/VUNESP/2019.............................................................................................................................28 
8. UFABC-SP/VUNESP/2019........................................................................................................................33 
9. Campinas-SP/VUNESP/2019...................................................................................................................36 
10. IBFC/VUNESP/EBSERH/2019.................................................................................................................40 
11. Alumínio-SP/VUNESP/2016...................................................................................................................44 
GABARITOS.................................................................................................................................................48 
 
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 MENTORIA VUNESP – LÍNGUA PORTUGUESA 
3 
1. EXÉRCITO/VUNESP/2022 
 
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 03. 
 
 Nossa relação com os animais repete, de maneira invertida, os cuidados que recebemos na 
primeira infância. Nós também fomos, no início, dependentes, desamparados e estávamos nas mãos 
de uma figura prestativa e generosa, mas que tinha todo poder sobre nós. Nossa capacidade de sentir 
piedade vem daí. A irresistível combinação de piedade, simpatia e acolhimento que a imagem de um 
animal fofinho desperta em nós, também. Contudo, esse é um amor de baixa qualidade e de grande 
aptidão à dispersão quando falamos em um projeto de longo prazo. Animais de estimação são como 
filhos. Mas filhos que não crescem, não resistem para ir à escola, não reclamam por autonomias 
adolescentes nem vão embora para a faculdade e se casam, deixando-nos para trás. 
 Com os animais de estimação cada um revive a forma de amar e ser amado que Freud descreveu 
como narcisismo. Nele, confunde-se o amar o outro e o amar-se a si mesmo através do outro. E muitas 
vezes essa confusão se infiltra e atrapalha decisivamente a vida dos casais. Quando alguém declara 
que ama os cães a ponto de ter dois ou sete deles em casa, isso não representa nenhuma contradição 
com o ato de maltratá-los. Tudo depende da qualidade do laço que se estabelece nesse amor. 
 Quando amamos nossos cães, nossos filhos ou nossas mulheres como a nós mesmos, podemos 
chegar a maltratá-los da pior maneira. Daí a importância de amar o outro conferindo algum espaço 
para o fato de que ele é um estranho, alguém diferente de mim. O amor não é garantia nem de si 
mesmo nem do desejo que ele deve habilitar. Isso vai aparecer na relação com os animais, como uma 
espécie de raio x das nossas formas de amar. 
 Quem trata seus animais como uma parte de si mesmo, humanizando-os realmente como 
filhos, chamando-os de nenês, por exemplo, pode estar indicando uma forma mais simples e narcísica 
de amar. 
(Christian Dunker, Reinvenção da intimidade – políticas do sofrimento cotidiano. Adaptado) 
 
01 
(ENFERMEIRO/ESFCEX/2022) De acordo com o 
texto, é possível afirmar que 
a) o modo como alguém se relaciona com seus 
animais de estimação pode revelar o modo 
como ama as pessoas. 
b) diferentemente do amor que nutrimos por 
animais de estimação, o amor pelos filhos 
tende a ser narcisista. 
c) quando tratamos os animais de estimação 
como se fossem crianças, tendemos a cuidar 
melhor deles. 
d) aqueles que conseguem amar pessoas 
diferentes de si apresentam maior capacidade 
de empatia e afeição. 
e) é mais simples amar pessoas do que animais 
de estimação, pois estes podem ser muito 
agressivos. 
 
 
 
02 
(ENFERMEIRO/ESFCEX/2022) Assinale a 
alternativa cujo trecho reescrito está de acordo 
com a norma-padrão de pontuação e crase. 
a) Nossa relação, com os animais repete, de 
maneira invertida, os cuidados ofertados à 
nós... 
b) Daí a importância de amar, o outro, dando à 
ele, algum espaço, para à realidade de ser um 
estranho... 
c) Contudo, esse é um amor, de baixa qualidade 
e de grande aptidão à se dispersar... 
d) Em relação à animais de estimação, cada um, 
revive a forma de amar e ser amado... 
e) E, muitas vezes, essa confusão se infiltra e 
causa prejuízos à vida dos casais. 
 
 
 
 
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 MENTORIA VUNESP - LÍNGUA PORTUGUESA 
4 
03 
(ENFERMEIRO/ESFCEX/2022) Assinale a 
alternativa que apresenta concordância verbal 
de acordo com a norma-padrão. 
a) Confundem-se, no narcisismo, o amar o 
outro e o amar-se a si mesmo. 
b) É comum haverem animais tratados pelas 
pessoas como seres humanos. 
c) Existe entre as pessoas laços de afeto de 
diferentes qualidades. 
d) Com os animais de estimação, uma forma de 
amar e ser amado são revividas. 
e) Uma figura prestativa e generosa cuidaram 
de nós no início da vida.
 
Leia o texto para responder às questões de números 04 a 06. 
 
Estamos sempre em contato com nossos sentimentos, mas a parte complicada é que nossas 
emoções e nossos sentimentos não são a mesma coisa. Tendemosa confundi-los, mas sentimentos 
são estados subjetivos internos que, falando em sentido estrito, são conhecidos apenas por aqueles 
que os possuem. Conheço meus sentimentos, mas não conheço os seus, exceto pelo que você me 
conta sobre eles. Nós nos comunicamos sobre nossos sentimentos pela linguagem. Emoções, por outro 
lado, são estados corporais e mentais − a raiva, o medo, a afeição, bem como a busca de vantagens − 
que movem o comportamento. Desencadeadas por certos estímulos e acompanhadas de mudanças 
comportamentais, as emoções são detectáveis externamente na expressão facial, na cor da pele, no 
timbre da voz, nos gestos, no odor e assim por diante. Somente quando a pessoa que experimenta 
essas mudanças toma consciência delas é que elas se tornam sentimentos, que são experiências 
conscientes. Mostramos nossas emoções, mas falamos sobre nossos sentimentos. 
(Frans de Waal, O último abraço da matriarca: as emoções dos animais e o que elas revelam sobre nós.) 
 
04 
(ENFERMEIRO/ESFCEX/2022) De acordo com o 
texto, é possível afirmar que 
a) a intensidade dos sentimentos depende do 
domínio da linguagem verbal. 
b) as atitudes de uma pessoa desencadeiam 
emoções distintas. 
c) os sentimentos apresentam um caráter 
menos sutil do que as emoções. 
d) tanto emoções quanto sentimentos são 
passíveis de expressão. 
e) emoções fortes, como raiva e medo, são 
facilmente verbalizadas. 
 
05 
(ENFERMEIRO/ESFCEX/2022) No trecho − 
Estamos sempre em contato com nossos 
sentimentos... −, a expressão em destaque tem 
a mesma 
função sintática do que se destacou em: 
a) ...não conheço os seus, exceto pelo que você 
me conta sobre eles. 
b) ...falando em sentido estrito, são conhecidos 
apenas por aqueles que os possuem. 
c) Tendemos a confundi-los ... 
d) ...nossas emoções e nossos sentimentos não 
são a mesma coisa. 
e) ...quando a pessoa que experimenta essas 
mudanças toma consciência delas... 
 
06 
(ENFERMEIRO/ESFCEX/2022) Assinale a 
alternativa em que os trechos − Conheço meus 
sentimentos... – e – ...que movem o 
comportamento. – foram reescritos de acordo 
com a norma-padrão de colocação pronominal. 
a) Os conheço ... que movem-no. 
b) Conheço-lhes ... que o movem. 
c) Lhes conheço ... que movem-no. 
d) Conheço-os ... que lhe movem. 
e) Conheço-os ... que o movem.
 
 
 
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5 
Leia o texto para responder às questões de números 07 e 08. 
 
Os poemas são pássaros que chegam 
não se sabe de onde e pousam 
no livro que lês. 
Quando fechas o livro, eles alçam voo 
como de um alçapão. 
Eles não têm pouso 
nem porto 
alimentam-se um instante em cada par de mãos 
e partem. 
E olhas, então, essas tuas mãos vazias, 
no maravilhado espanto de saberes 
que o alimento deles já estava em ti... 
(Mario Quintana. Rua dos Cataventos & outros poemas) 
 
07 
(ENFERMEIRO/ESFCEX/2022) No verso – Os 
poemas são pássaros que chegam − há 
a) uma metonímia. 
b) uma ironia. 
c) uma metáfora. 
d) uma personificação. 
e) um paradoxo. 
 
 
 
 
08 
(ENFERMEIRO/ESFCEX/2022) Passando-se as 
formas verbais em destaque nos versos − no 
livro que lês / Quando fechas o livro, eles alçam 
voo – para a primeira pessoa do plural, tem-se, 
respectivamente: 
a) lemos e fechamos. 
b) lermos e fecharmos. 
c) líamos e fechamos. 
d) líamos e fecharem. 
e) lemos e fecham. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
2. EXÉRCITO/VUNESP/2021 
 
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 07. 
Mesa farta 
 A alimentação, além de necessidade biológica, é um complexo sistema simbólico de significados 
sociais. Em “A Divina Comédia”, Dante* definiu a fome como o pior desastre. Ele sabia do que falava, 
pois viu a Europa ser varrida pela Peste Negra no século 14. O desespero levava pessoas a comer de 
tudo, muitas morrendo com a boca cheia de capim. Outro crucial evento histórico, a Revolução 
Francesa, teria sido detonado pela falta de comida. 
 Nos séculos 16 e 17, os livros trazem justificativas médicas para o consumo de certos alimentos. 
É o caso das frutas. 
Antes servidas como “entradas” para acalmar o estômago, quando misturadas ao açúcar passam a 
sobremesas. É o momento em que o açúcar, anteriormente consumido como remédio, invade a Europa 
por força das exportações portuguesas. De especiaria, ele passa a aditivo de três bebidas que vão 
estourar na Europa: o chocolate, o café e o chá. 
 O café, por exemplo, era recomendado pelo médico de dom João V, rei de Portugal, por sua 
capacidade de “confortar a memória e alegrar o ânimo”. Os cafés se multiplicaram e se tornaram 
lugares onde se bebia numa verdadeira liturgia: em silêncio, entre pessoas cultas, jogando damas ou 
cartas. 
A Europa dos séculos 16 ao 19 consumiu café, chá e chocolate acompanhados de bolos e outros doces, 
o que impulsionou o consumo de açúcar. Nascia, assim, a noção de gosto na culinária. Um saber sobre 
a cozinha se formalizava e livros especializados batiam os 300 mil exemplares. 
 O comer tornou-se menos encher o estômago e mais escolher segundo o gosto. Certos 
alimentos passaram de um nível a outro: a batata, primeiramente servida aos porcos, depois de 
alimentar massas de camponeses, ganhou status de alimento fino, graças às receitas do chef francês 
Parmentier. 
 Antigamente, o comer acontecia em momentos regrados e reunia pessoas em torno da mesa, 
com grande carga simbólica. Hoje, comemos abundante e individualmente. Nessa dinâmica, o lugar da 
televisão (ou celular) exerce fundamental importância. Em muitas casas e restaurantes, as pessoas 
comem na frente da TV, ou seja, ingerindo comida sem investimento simbólico, sem prazer de estar 
junto na descoberta da refeição. 
 Em todas as esferas da vida, encontramos metáforas alimentares: em relação ao sexo, falamos 
na doçura do amor, em lua de mel e, em relação aos textos e aos livros, dizemos que podem ser 
saboreados, digeridos. 
Vale lembrar que saber e sabor são palavras derivadas do mesmo radical: sapere, ter gosto. 
(Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado) *Dante Alighieri, 
escritor italiano. 
 
1 
(Exército/VUNESP/2021) O texto “Mesa farta” é 
do tipo 
a) expositivo e apresenta fatos históricos de 
forma cronológica. 
b) expositivo e evidencia o embate entre 
estudiosos dos hábitos alimentares. 
c) narrativo e enumera os conflitos sociais 
decorrentes da escassez de alimentos. 
 
d) injuntivo e questiona a validade do poder 
curativo de certos alimentos. 
e) injuntivo e dá prioridade ao emprego de 
verbos no modo imperativo. 
 
2 
(Exército/VUNESP/2021) De acordo com o 
conteúdo do texto, é correto afirmar que 
 
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7 
a) a Revolução Francesa, também motivada pela 
pobreza e pela escassez de alimentos, é um 
acontecimento sociopolítico que permanece 
subestimado. 
b) Dante, em “A Divina Comédia”, descreve a 
Peste Negra como uma tragédia, alegando que 
ela é consequência direta da distribuição 
desigual dos alimentos. 
c) Dom João V, cuja saúde era precária, bebia 
frequentemente café adoçado com açúcar por 
recomendação do médico da corte. 
d) as refeições, durante as quais as pessoas se 
agrupavam e saboreavam os alimentos, hoje se 
converteram em atos isolados e desprovidos de 
convivência. 
e) alguns alimentos, antes desprezados como a 
batata, tornaram-se produtos consumidos 
exclusivamente pela nobreza europeia. 
 
3 
(Exército/VUNESP/2021) As expressões 
destacadas contribuem, respectivamente, para 
dar intensidade às ideias e para estabelecer 
relação de causa na alternativa: 
a) Ele sabia do que falava, pois viu a Europa ser 
varrida pela Peste Negra no século 14. (1º 
parágrafo) / ... ganhou statusde alimento fino, 
graças às receitas do chef francês Parmentier. (5° 
parágrafo) 
b) ... a Revolução Francesa, teria sido detonado 
pela falta de comida. (1º parágrafo) / A 
alimentação, além de necessidade biológica, é 
um complexo sistema simbólico... (1º parágrafo) 
c) ... ele passa a aditivo de três bebidas que vão 
estourar na Europa... (2º parágrafo) / ... quando 
misturadas ao açúcar passam a sobremesas. (2º 
parágrafo) 
d) ... e livros especializados batiam os 300 mil 
exemplares. (4º parágrafo) / ... as pessoas 
comem na frente da TV, ou seja, ingerindo 
comida... (6º parágrafo) 
e) ... menos encher o estômago e mais escolher 
segundo o gosto. (5º parágrafo) / Antes servidas 
como “entradas” para acalmar o estômago... (2º 
parágrafo) 
 
 
4 
(Exército/VUNESP/2021) Assinale a alternativa 
em que o trecho reescrito mantém o sentido 
original do texto. 
a) “se tornaram lugares onde se bebia numa 
verdadeira liturgia” (3º parágrafo) → se 
tornaram lugares onde se bebia seguindo rituais 
religiosos. 
b) “é um complexo sistema simbólico de 
significados sociais” (1º parágrafo) → é um 
esquema de prescrições sociais indecifrável. 
c) “livros especializados batiam os 300 mil 
exemplares” (4º parágrafo) → livros de preços 
proibitivos eram vendidos em larga escala. 
d) “encontramos metáforas alimentares” (último 
parágrafo) → encontramos expressões calcadas 
na associação com a comida. 
e) “comemos abundante e individualmente” (6º 
parágrafo) → nos alimentamos com fartura 
porém sem qualidade nutritiva. 
 
5 
(Exército/VUNESP/2021) A respeito do terceiro 
parágrafo, é correto concluir que as aspas e os 
dois-pontos, respectivamente, 
a) destacam parecer irrefutável sobre os efeitos 
do café; introduzem uma suposição. 
b) destacam frase propagandística sobre os 
efeitos do café; introduzem uma observação 
irônica. 
c) destacam descobertas a respeito dos efeitos 
do café; introduzem um contra-argumento. 
d) destacam trecho de estudos de medicina 
sobre os efeitos do café; introduzem uma 
retificação. 
e) destacam afirmação do médico de dom João V 
sobre os efeitos do café; introduzem uma 
descrição. 
 
6 
(Exército/VUNESP/2021) Os trechos “muitas 
morrendo com a boca cheia de capim” (1o 
parágrafo) e “o que impulsionou o consumo de 
açúcar” (4o parágrafo) podem ser substituídos, 
respectivamente e sem alteração de sentido, 
por: 
 
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8 
a) porque muitas morreriam com a boca cheia de 
capim / em razão da ampliação do consumo de 
açúcar. 
b) entretanto muitas morriam com a boca cheia 
de capim / com o propósito de ampliar o 
consumo de açúcar. 
c) e muitas morriam com a boca cheia de capim / 
de sorte que se ampliou o consumo de açúcar. 
d) embora muitas morressem com a boca cheia 
de capim / portanto se ampliou o consumo de 
açúcar. 
e) por isso muitas morriam com a boca cheia de 
capim / não obstante se ampliou o consumo de 
açúcar. 
 
7 
(Exército/VUNESP/2021) Considere o texto. 
 Café, chocolate e chá tornaram-se bebidas muito 
apreciadas quando _________ o açúcar. Já as 
frutas, alguns estudiosos _________, até então, 
apenas um remédio; porém, associadas ao 
açúcar, passaram a saborosas sobremesas. 
De acordo com a colocação dos pronomes e com 
o emprego do sinal indicativo de crase 
determinados pela norma-padrão, as lacunas 
desse texto devem ser preenchidas, 
respectivamente, por: 
a) se adicionou a elas … haviam considerado-as. 
b) se adicionou a elas … haviam-nas considerado. 
c) se adicionou à elas … haviam considerado-as. 
d) se adicionou à elas … as haviam considerado. 
e) se adicionou à elas … haviam-nas considerado. 
 
8 
(Exército/VUNESP/2021) Assinale a alternativa 
correta quanto à concordância verbal e nominal 
estabelecida pela norma-padrão da língua 
portuguesa. 
a) No México pré-hispânico, já se consumiam 
chocolate, e existiam cerimônias religiosas em 
que essa bebida exercia papel relevante. 
b) Misturado pelos indígenas a pimenta, milho e 
frutas, o chocolate era utilizado cotidianamente 
como alimento, medicamento e afrodisíaco. 
c) Os grãos de cacau, que era tão valorizados, 
também serviam de moeda na hora da 
comercialização dos produtos. 
d) Essa bebida, cujo sabor oscilavam entre 
amargo e picante, virou moda entre os espanhóis 
conquistadores da América. 
e) O prazer de consumir taças de chocolate, 
combinados a outros fatores, espalhou-se por 
grandes centros como Paris e Veneza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
3. EXÉRCITO/VUNESP/2020 
 
Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes, para responder às questões de números 01 
a 04. 
 Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que 
nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento 
gostoso de quase voar. 
 Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a 
oportunidade da moto. Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal 
com a mão. 
 Para aí, mototáxi. Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto. 
 Oxe, e é mulher, é? 
 Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. 
Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não 
segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse que pois é de novo. 
 Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia 
que não ia chegar nunca. O sol rachando. 
 Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou 
quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava 
juntando a cara pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me 
entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa. 
 Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o 
celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, 
a minha burrice. Otária demais, só oito reais. 
Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava 
que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada… 
 Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, 
comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior 
alegria. Mais feliz do que quando peguei a moto pela primeira vez. 
(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado) 
 
1 
(Exército/VUNESP/2020) De acordo com as 
informações do texto, a narradora 
a) revoltou-se ao concluir que a cliente quis fazê-
la de otária e, temendo ser assaltada por alguém, 
voltou rapidamente para a praça da Matriz. 
b) ficou constrangida ao perceber a hesitação da 
cliente pelo fato de a narradora não conhecer os 
arredores da cidade onde a mulher residia. 
c) reconheceu que a primeira corrida não 
compensou financeiramente, todavia, ao 
retornar à cidade, a sensação de superação 
suplantou as adversidades. 
d) notou que a cliente, habitualmente mais 
confiante ao ser conduzida por homens, ficou 
 
 
pouco à vontade em ser conduzida em uma moto 
pilotada por mulher. 
e) comprou o colete especificado por lei quando 
pensou, pela primeira vez, em exercer a 
profissão de mototáxi, atividade 
tradicionalmente masculina. 
 
2 
(Exército/VUNESP/2020) Assinale a alternativa 
em que as expressões destacadas nos trechos do 
texto indicam, respectivamente, causa, 
intensidade e reiteração. 
a) … não andei nem três quarteirões e uma 
mulher fez sinal com a mão. / O sol rachando. / 
… com medo de qualquer carade macho que 
aparecia nas calçadas. 
 
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10 
b) … guardei por três meses enquanto esperava 
a oportunidade da moto. / Otária demais, só oito 
reais. / Fiquei nessa angústia, duas horas 
perdida. 
c) Feliz demais, me sentindo que nem uma 
passarinha… / Eu dei um sorrisinho meio 
troncho. / Fui deixar essa mulher tão longe que 
eu nem sabia onde era aquilo. 
d) Não segurava na cintura de mototáxi homem 
que era pra não dar liberdade. / … até arde o 
olho, mas é um sentimento gostoso de quase 
voar. / Eu disse que pois é de novo. 
e) Achava que ela ia reclamar do preço, mas ela 
me entregou o dinheiro e sumiu… / Parecia que 
não ia chegar nunca. / Mais feliz do que quando 
peguei a moto pela primeira vez. 
 
3 
(Exército/VUNESP/2020) Considerando que a 
linguagem do texto nem sempre segue o padrão 
normativo, pode-se concluir corretamente que 
uma das intenções do uso desse recurso é 
a) expor as atitudes contraditórias da narradora, 
como comprova o trecho: “Fiquei olhando pra 
todo lado, o celular quase sem sinal.”. 
b) enfatizar as limitações expressivas da 
linguagem coloquial, como comprova o trecho: 
“Imagina se levam minha moto zerada…”. 
c) evidenciar a inépcia da narradora, como 
comprova o trecho: “Feliz demais, me sentindo 
que nem uma passarinha em cima da moto.”. 
d) imprimir um tom lírico à narrativa, como 
comprova o trecho: “Comprei uma Honda que 
tava na promoção e saí da loja dirigindo.”. 
e) retratar a maneira de ser da narradora, como 
comprova o trecho: “… ela me olhando 
impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar 
que era dez reais.” 
 
4 
(Exército/VUNESP/2020) Assinale a alternativa 
em que a frase elaborada a partir das ideias do 
texto traz as formas verbais empregadas de 
acordo com a norma-padrão. 
a) A narradora deve perceber que, contanto que 
contenha o desespero, conseguira voltar à 
cidade de onde parte para sua primeira viagem. 
b) A narradora deverá perceber que, assim que 
contém o desespero, conseguirá voltar à cidade 
de onde havia partido para sua primeira viagem. 
c) A narradora devia perceber que, desde que 
contesse o desespero, iria conseguir voltar à 
cidade de onde partiu para sua primeira viagem. 
d) A narradora deveria perceber que, tão logo 
contivesse o desespero, conseguiria voltar à 
cidade de onde partira para sua primeira viagem. 
e) A narradora devia ter percebido que, depois 
que contera o desespero, teria conseguido voltar 
à cidade de onde partia para sua primeira 
viagem. 
 
Leia o texto para responder às questões de números 05 e 06. 
 Na fase NREM, o sono divide-se em quatro estágios, todos essenciais para uma boa noite de sono. 
 O primeiro estágio é a fase de sonolência, em que começamos a sentir as primeiras sensações do 
sono, e a principal característica desse estágio é que será fácil acordar. Um exemplo são aqueles cochilos 
rápidos, período de 1 a 5 minutos, ___________________ podemos acordar com qualquer barulho que 
aconteça no local. 
 No segundo estágio, que dura geralmente de 5 a 15 minutos, a atividade cardíaca reduz 
drasticamente, os músculos entram em estado de relaxamento e a temperatura do corpo cai. 
É mais difícil acordar o indivíduo e é aquele estágio _________________, se somos interrompidos, 
não conseguimos nos concentrar em nada. 
 No terceiro estágio, a profundidade do sono é menor, __________________ é o momento ideal 
para acordar de uma soneca, pois já relaxamos o corpo e estamos prontos para recuperar gradativamente 
a nossa atenção. 
 Ao atingirmos o quarto estágio, podemos dizer que “dormimos” em lugar de “apenas cochilamos”. 
 Somente depois de passarmos pelo quarto estágio, _________________ estado é de profundo 
relaxamento, é que entramos na última etapa do sono – o sono REM. 
(https://www.maxflex.com.br/institucional/blog/sono-rem-e-nrem-duas- -fases-que-definem-qualidade-da-sua-noite. Adaptado) 
 
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11 
5 
(Exército/VUNESP/2020) Para que haja coesão 
entre as ideias, as lacunas do texto devem ser 
preenchidas, respectivamente, por: 
a) com o qual … conforme … contudo … cujo. 
b) no qual … onde … por isso … todavia o. 
c) durante o qual … conforme … onde … ao qual 
o. 
d) com o qual … em que … aqui … ao qual o. 
e) durante o qual … em que … por isso … cujo. 
 
6 
(Exército/VUNESP/2020) Considerando tipos e 
gêneros textuais, é correto afirmar que o texto 
selecionado é, predominantemente: 
a) narrativo; caracteriza-se por conter um 
depoimento; emprega linguagem objetiva. 
b) expositivo; caracteriza-se por conter 
explicações; emprega linguagem objetiva. 
c) descritivo; caracteriza-se por conter a 
prescrição de condutas; emprega linguagem 
subjetiva. 
d) argumentativo; caracteriza-se por conter 
diferentes pontos de vista; emprega linguagem 
objetiva. 
e) injuntivo; caracteriza-se por conter dados 
acadêmicos; emprega linguagem subjetiva. 
 
7 
(Exército/VUNESP/2020) Muitos creem que é 
supérfulo ter uma longa noite de sono, porém, 
para o neurocientista Matthew Walker, autor do 
livro “Por que nós dormimos?”, os seres 
humanos precisam, com raras excessões, de oito 
horas diárias de sono. Há um consenso de que 
indivíduos que prescindem de uma boa noite de 
sono podem se tornar anciosos e ter um 
comportamento contraproducente, por isso 
Walker recomenda que as pessoas também 
façam a sesta, o que certamente é factível 
apenas para alguns previlegiados. 
Para que o texto esteja em conformidade com a 
ortografia e a acentuação previstas pela norma-
padrão, algumas das palavras destacadas devem 
ser reescritas. A forma correta dessas palavras 
encontra-se na alternativa: 
a) supérfluo; exceções, ansiosos; privilegiados. 
b) crêem; exceções; precindem; contra-
producente. 
c) crêem; supérfluo; ansiosos; contra-
producente. 
d) factivel; ansiosos; precindem; privilegiados. 
e) supérfluo; exceções; factivel; contra-
producente. 
 
Leia o texto para responder às questões de números 08 a 14. 
Qual é o papel de um museu que conta histórias de vida? 
 O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de 
todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, 
conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai. 
 O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua 
história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que 
durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É 
possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de 
variadas idades e regiões do país. 
A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição 
no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu 
que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da 
fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre 
a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo. 
 Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida 
de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas 
a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais 
justa e igualitária. 
(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado) 
 
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8 
(Exército/VUNESP/2020) De acordo com o texto, 
as narrativas pessoais registradas no Museu da 
Pessoa permitem que 
a) sejam valorizadas as memórias de um 
indivíduo que, além de ensinar e conectar as 
pessoas, ainda contribuem para contar a história 
de uma sociedade. 
b) se faça uma extensa e profunda revisão da 
história recente do país, a partir dos relatos 
sobre a vida de pessoas célebres, de grande 
relevância no cenário nacional. 
c) seja redimensionado o papel dos museus na 
sociedade contemporânea, ainda que o projeto 
de Karen Worcman, fundado no fim dos anos 80, 
careça de reconhecimento social. 
d) se conheçam as histórias de vida dos 
imigrantes do Estado do Rio de Janeiro, 
registradas pela primeira vez nos anos 80 e 
imediatamente enviadas para o acervo do 
museu. 
e) seja reavaliado o uso do termo “museu”, uma 
vez que o projeto fundado por Karen Worcman 
se baseia em acervo imaterial, sem pretensão de 
resgatar e guardar histórias da sociedade. 
 
9 
(Exército/VUNESP/2020) De acordo com Bechara 
(2019), uma oração subordinada adjetiva pode 
ter valor explicativo ou restritivo, a depender do 
fato de ela modificar ou não a referência do 
antecedente. Com base na distinção feita pelo 
autor, assinale a alternativa em que está 
destacada uma oração subordinada adjetiva 
restritiva. 
a) … e percebeu que os depoimentos ouvidos 
ajudavam a contar a história mais ampla do 
país. 
b) Abertas a outros pontos de vista, as pessoas 
transformam seu modo de ver o mundo. 
c) Todas as pessoas que se dispõem a falar são 
entrevistadas por colaboradores da instituição. 
d) … colaboradores da instituição, que durante 
longas conversas buscam estimular os 
participantes a lembrar os detalhes de sua 
trajetória. 
e) O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, 
qualquer pessoa pode se voluntariar. 
10 
(Exército/VUNESP/2020) Considere as passagens 
do texto: 
I. O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, 
qualquer pessoa pode se voluntariar para contar 
sua história. 
II. A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, 
Karen Worcman, teve a ideia de criar a 
instituição no fim dos anos 1980. 
III. Mais de 25 anos depois da fundação do 
museu, Worcman pensa o mesmo. 
Com base nas regras de pontuação descritas por 
Celso Luft (1998), é correto afirmar que as 
vírgulas presentes nos trechos indicam o uso de: 
a) I-expressão coordenada; II- sujeito; III-
enumeração. 
b) I-expressão corretiva; II- vocativo; III-oração 
adverbial. 
c) I-expressão explicativa; II-vocativo; III-oração 
adverbial. 
d) I-expressão explicativa; II-aposto; III-adjunto 
adverbial. 
e) I-expressão corretiva; II-aposto; III-adjunto 
adverbial. 
 
11 
(Exército/VUNESP/2020) Assinale a alternativa 
correta quanto à norma-padrão de concordância 
verbal, em conformidade com o Manual de 
Redação da Presidência da República. 
a) No Museu da Pessoa, existe colaboradores que 
entrevistam as pessoas dispostas a falar. 
b) Worcman teve a ideia de criar o museu 
quando participou de um projeto no qual se 
entrevistavam imigrantes no Rio. 
c) O mundo e a sociedade torna-se objeto de 
conhecimento quando se conhece a vida de 
outras pessoas. 
d) Histórias comuns das pessoas compõe o 
acervo do Museu da Pessoa, concebido por 
Karen Worcman. 
e) No Museu da Pessoa, tratam-se de questões 
relevantes para o debate público nacional. 
 
12 
(Exército/VUNESP/2020) Bechara (2019) define 
as conjunções coordenativas como aquelas que 
“reúnem orações que pertencem ao mesmo 
 
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13 
nível sintático”. Nesse sentido, é correto afirmar 
que a alternativa em que a conjunção 
coordenativa aparece em destaque é: 
a) Worcman não imaginava que, depois de mais 
de duas décadas, o museu ainda existiria. 
b) As entrevistas eram feitas conforme o desejo 
dos participantes de contar suas histórias. 
c) A sociedade seria mais igualitária se as 
histórias de vida fossem compartilhadas. 
d) As histórias de pessoas simples são 
preservadas como ocorre com personalidades 
famosas. 
e) Histórias de vida são pessoais, mas carregam 
consigo parte da história de um país. 
 
13 
(Exército/VUNESP/2020) Considere os 
enunciados: 
• O Museu da Pessoa possibilita ___ qualquer 
indivíduo o registro de suas memórias. 
• Devido ___ entrevistas realizadas por 
colaboradores da instituição, é possível 
encontrar histórias de muitas pessoas, de 
variadas idades e regiões do país. 
• A instituição ___ qual Karen Worcman estava 
vinculada realizava entrevistas com imigrantes 
no Rio de Janeiro. 
Em conformidade com as considerações de 
Almeida (2006), no Dicionário de questões 
vernáculas, sobre o emprego do acento 
indicativo de crase, as lacunas dos enunciados 
devem ser preenchidas, respectivamente, com: 
a) a … a … à. 
b) à … às … a. 
c) a … à … à. 
d) à … as … a. 
e) à … às … à. 
 
14 
(Exército/VUNESP/2020) A respeito da colocação 
dos pronomes átonos, Bechara (2019) 
estabelece alguns critérios que estão de acordo 
com a norma-padrão da língua portuguesa falada 
e escrita no Brasil. Desse ponto de vista, deve ser 
considerada correta a frase contida na 
alternativa: 
a) Preservar histórias de vida é uma forma de 
jamais condená-las ao esquecimento. 
b) Recorrer às histórias de vida dos indivíduos 
tem mostrado-se uma forma de conhecer a 
história mais ampla do país. 
c) Sempre ajuda-se a sociedade a crescer com 
projetos voltados às histórias dos indivíduos. 
d) Na busca pela criação de uma sociedade mais 
justa, quantos se oferecem para contar suas 
histórias? 
e) Nos sentimos melhores quando aprendemos 
sobre o mundo a partir de outras experiências. 
 
 
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14 
4. PM-SP/VUNESP/2019 
 
Leia a charge para responder às questões de 
números 01 a 04. 
 
(Chargista Duke. https://www.otempo.com.br) 
 
1 
(PM-SP/VUNESP/2019) As informações da 
charge permitem concluir corretamente que 
a) a situação de miséria da personagem passa 
despercebida por todos. 
b) o desinteresse da personagem por um 
emprego levou-a à miséria. 
c) a personagem ficou miserável em decorrência 
da falta de emprego. 
d) a mudança na conjuntura econômica ajudou a 
vida da personagem. 
e) o cenário econômico opõe-se à condição de 
miséria da personagem. 
 
 
 
2 
(PM-SP/VUNESP/2019) No contexto em que está 
empregada, a locução verbal “Vai trabalhar” 
equivale a 
a) uma ordem, no modo verbal imperativo, 
permeada de sentido de cortesia. 
b) uma advertência, no modo verbal subjuntivo, 
permeada de sentido de humor. 
c) um conselho, no modo verbal subjuntivo, 
permeada de sentido de orientação. 
d) uma solicitação, no modo verbal indicativo, 
permeada de sentido de sarcasmo. 
e) uma recomendação, no modo verbal 
imperativo, permeada de sentido de hostilidade. 
 
 
3 
(PM-SP/VUNESP/2019) Em conformidade com a 
norma-padrão, a ideia contida nas placas está 
corretamente expressa em: 
a) Vivem-se a falta de vagas. 
b) Falta vagas. 
c) Não tem-se vagas. 
d) Não existem vagas. 
e) Acabou as vagas. 
 
 
Leia o texto para responder às questões de números 04 a 10. 
Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV 
 Responsável por reduzir burocracias, automatizar processos e aumentar a eficiência, o uso de 
inteligência artificial (IA) pode aumentar o desemprego no País em quase 4 pontos porcentuais nos 
próximos 15 anos. Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti, da Fundação 
Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft. 
 Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários: 
um conservador, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 
15 anos. Nesse panorama, a economia tambémcresce menos do que o estimado para os próximos anos. 
No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento estável. Já no mais agressivo, em um 
mundo em que a economia tem projeção otimista de crescimento, a adoção de IA subiria 26% no período 
– é nesse último que o desemprego pode aumentar em 3,87 pontos porcentuais, no saldo geral da 
população. No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, 
que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas 
pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto percentual. “A inteligência 
artificial aumentará a desigualdade”, alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV. 
 
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15 
 A pesquisa analisou seis segmentos diferentes da economia: agricultura, pecuária, óleo e gás, 
mineração e extração, transporte e comércio e setor público (educação, saúde, defesa e administração 
pública). Os trabalhadores mais afetados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores 
de óleo e gás e de agricultura, dois dos principais pilares da economia brasileira. O primeiro tem redução 
nos empregos de 23,57%, e o segundo, de 21,55%. 
(Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado) 
 
4 
(PM-SP/VUNESP/2019) A leitura comparativa 
entre a charge de Duke e o texto do Estadão 
permite afirmar que 
a) o recrudescimento do desemprego vivido no 
presente do país é uma realidade que tende a se 
estender pelos próximos anos. 
b) a redução do desemprego é uma realidade 
remota que privilegiará eventualmente os 
trabalhadores menos qualificados. 
c) a piora na economia continuará a tirar com 
mais vigor postos de trabalho, já que nenhuma 
projeção prevê crescimento econômico. 
d) o cenário desolador do desemprego no Brasil 
será plenamente revertido em até 15 anos, 
graças ao crescimento econômico. 
e) o desemprego tende a se manter estável nos 
próximos anos, já que existe uma projeção 
otimista de crescimento. 
 
5 
(PM-SP/VUNESP/2019) As informações textuais 
deixam evidente que 
a) o melhor cenário para a economia brasileira é 
o mais agressivo, no qual não haverá impactos 
negativos com redução de postos de trabalhos. 
b) a inteligência artificial aumentará a 
desigualdade social, principalmente em um 
cenário agressivo com projeção otimista de 
crescimento econômico. 
c) a pesquisa mostra que o desemprego será o 
mesmo nos próximos 15 anos, 
independentemente da forma como a 
inteligência artificial seja adotada. 
d) a adoção da inteligência artificial na economia 
poderá trazer desemprego, mas, 
paradoxalmente, trará crescimento financeiro à 
população em geral. 
e) o impacto do desemprego gerado pela adoção 
da inteligência artificial é igual nos seis 
 
 
segmentos diferentes da economia, de acordo 
com a pesquisa da FGV. 
 
6 
(PM-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa em 
que a informação apresentada é coerente com o 
exposto no texto. 
a) A inteligência artificial, cuja responsabilidade é 
diminuir burocracias, automatizar processos e 
intensificar a eficiência, promete reduzir a falta 
de emprego no País em 4 pontos porcentuais nos 
próximos 15 anos. 
b) Para simular o efeito da adoção de IA na 
economia brasileira, a pesquisa estabeleceu três 
cenários: um deles é reacionário, no qual a taxa 
de crescimento da adoção de IA pelo mercado 
brasileiro é de 5%, durante 15 anos. 
c) A pesquisa da FGV aponta que os 
trabalhadores mais privilegiados no cenário mais 
agressivo são os mais qualificados dos setores de 
óleo e gás e de agricultura, dois dos pilares 
menos influentes da economia brasileira. 
d) No cenário intermediário, o número é de 10%, 
com crescimento inconstante. Já no mais 
ofensivo, em um mundo em que a economia tem 
projeção limitada de crescimento, a adoção de IA 
subiria 26% no período. 
e) No mais rigoroso dos cenários, os mais 
afetados serão aqueles trabalhadores com 
menos qualificação, já o número de vagas 
qualificadas poderá subir com a adoção intensiva 
de inteligência artificial. 
 
7 
(PM-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa em 
que a colocação pronominal atende à norma-
padrão. 
a) A pesquisa da FGV indica que se afetará o 
emprego dos trabalhadores no Brasil com a 
adoção da IA. 
 
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16 
b) Se definiram três cenários na pesquisa, para 
simular o impacto da adoção de IA na economia 
brasileira. 
c) Caso adote-se a IA em um cenário 
conservador, a economia crescerá menos do que 
o estimado. 
d) Geralmente afetam-se os trabalhadores 
menos qualificados, no mais severo dos cenários 
de adoção da IA. 
e) No cenário mais agressivo da adoção da IA, 
tem projetado-se aumento de desemprego de 
3,87%. 
 
8 
(PM-SP/VUNESP/2019) Considere as passagens 
do texto: 
• Para simular o impacto da adoção de IA na 
economia brasileira, a pesquisa estipulou três 
cenários... (2º o parágrafo) 
• No mais severo dos cenários, os mais afetados 
serão os trabalhadores menos qualificados, que 
poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 
pontos porcentuais... (3º parágrafo) 
Os termos destacados são responsáveis por 
articular os enunciados do texto, estabelecendo 
entre eles, respectivamente, relações de sentido 
de 
a) consequência e causa. 
b) finalidade e explicação. 
c) finalidade e adição. 
d) causa e explicação. 
e) causa e consequência. 
 
9 
(PM-SP/VUNESP/2019) De acordo com a norma-
padrão, o título do texto está corretamente 
reescrito e pontuado em: 
a) No Brasil uso de inteligência artificial pode 
aumentar desemprego diz FGV. 
b) Diz FGV, uso de inteligência artificial no Brasil 
pode aumentar desemprego. 
c) “No Brasil, uso de inteligência artificial pode 
aumentar desemprego”, diz FGV. 
d) “FGV diz” – uso no Brasil de inteligência 
artificial pode aumentar desemprego. 
e) FGV diz que, uso de inteligência artificial pode 
aumentar desemprego no Brasil. 
 
10 
(PM-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa em 
que a forma verbal destacada expressa sentido 
de projeção futura. 
a) Os dados são de um estudo desenvolvido pelo 
professor Felipe Serigatti... (1º parágrafo) 
b) ... os mais afetados serão os trabalhadores 
menos qualificados... (3º parágrafo) 
c) O primeiro tem redução nos empregos de 
23,57%... (4º parágrafo) 
d) ... a pesquisa estipulou três cenários... (2º 
parágrafo) 
e) ... alertou Serigatti, que é professor de 
Economia da FGV. (3º parágrafo) 
 
Leia a charge para responder às questões de 
números 11 e 12. 
 
(http://chargeonline.com.br) 
 
11 
(PM-SP/VUNESP/2019) As informações da 
charge permitem concluir que 
a) o gênio é mais um na estatística do 
desemprego e, por isso, quer ajudar o homem. 
b) o homem faz pedidos comuns e parecidos ao 
gênio, o que o deixa bem irritado. 
c) a capacidade de realizar os pedidos existe, mas 
o gênio não quer atendê-los. 
d) o gênio se declara incapaz de resolver a 
situação de desemprego, que também o afeta. 
e) a imprecisão dos pedidos ao gênio faz com que 
ele desista de realizá-los. 
 
 
 
 
 
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17 
12 
(PM-SP/VUNESP/2019) Sem prejuízo à norma-
padrão e ao sentido do texto, a frase do gênio 
está devidamente reescrita em: 
a) E você acha que, ainda que eu posso arrumar 
todos esses empregos, eu estarei aqui fazendo 
bico de gênio? 
b) E você acha que, caso eu pudesse arrumar 
todos esses empregos, eu estaria aqui fazendo 
bico de gênio? 
c) E você acha que, como eu posso arrumar todos 
esses empregos, eu estarei aqui fazendo bico de 
gênio? 
d) E você acha que, desde que eu posso arrumar 
todos esses empregos, eu estou aqui fazendo 
bico de gênio? 
e) E você acha que, quandoeu pude arrumar 
todos esses empregos, eu estaria aqui fazendo 
bico de gênio? 
 
 
Leia o texto para responder às questões de números 13 a 20. 
Mais ócio, por favor 
Quando o sociólogo italiano Domenico De Masi lançou o conceito de “ócio criativo”, em seu livro 
homônimo de 2000, foi alçado à condição de pensador revolucionário e à lista dos mais vendidos. 
O sucesso se deveu à explicação do espírito daquele tempo, ao apontar que tão essencial ao 
crescimento profissional quanto o estudo e o trabalho eram os momentos de desconexão com a labuta 
que abririam as portas para a criatividade e para “pensar fora da caixinha”. A intenção era alcançar uma 
fusão entre estudo, trabalho e lazer para aprimorar o conhecimento, vivenciar diferentes experiências e 
instigar a criatividade. 
Com o lançamento de “Uma Simples Revolução”, um best-seller, o sociólogo prega uma nova 
guinada no pensamento empresarial. 
Ao analisar as taxas de desemprego e de desocupação, para De Masi, a única saída é reduzir a carga de 
trabalho individual e abrir novas vagas. “Se as regras do jogo não mudarem, o desemprego – aberto ou 
oculto – está destinado a crescer em dimensão patológica”, escreve. 
O Brasil é um dos países que vivem essa realidade, com um desemprego de mais de 13 milhões de 
pessoas, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mais de 5 
milhões de pessoas procuram trabalho no país há um ano ou mais, o que representa quase 40% desse 
total. 
 A lógica do mercado não ajuda a melhorar esses números. As empresas tentam reduzir suas folhas 
de pagamento, mesmo que isso signifique mais horas extras. 
 Só que, de acordo com o sociólogo, quanto mais horas um indivíduo trabalha, mais ele contribui 
para a taxa de desocupação. “Na Alemanha, onde todos trabalham, em média, 1400 horas, o desemprego 
está em 3,8% e o emprego está em 79%. Já na Itália, onde um italiano trabalha em média 1800 horas, o 
desemprego está em 11% e o emprego está em 58%”, detalha. 
“Para eliminar o desemprego, o único remédio válido é reduzir as horas de trabalho, mantendo o 
salário e aumentando o número de vagas”, diz, em entrevista ao UOL. 
(Lúcia Valentim Rodrigues, “Mais ócio, por favor”. https://noticias.uol.com.br. Adaptado) 
 
13 
(PM-SP/VUNESP/2019) As informações do texto, 
fundamentadas no pensamento de Domenico De 
Masi, evidenciam que 
a) a saúde do sistema produtivo com garantia de 
empregabilidade depende da redução da carga 
de trabalho individual, o que garantiria a 
abertura de novas vagas. 
 
 
b) a situação de emprego na Alemanha é melhor 
do que na Itália porque naquele país o trabalho 
está acima da média mundial, o que aumenta a 
produtividade. 
c) o pensamento revolucionário sugere que as 
pessoas trabalhem mais horas diárias, mesmo 
em um cenário social marcado pelo desemprego. 
d) o aumento de horas extras laborais elimina as 
possibilidades do ócio criativo, mas, por outro 
 
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18 
lado, é a chave para a criação de postos de 
trabalho. 
e) o aumento do desemprego precisa ser 
combatido com redução da carga horária dos 
trabalhadores, acompanhada da diminuição de 
seus salários. 
14 
(PM-SP/VUNESP/2019) De acordo com 
Domenico De Masi, uma ação que tem efeito 
negativo no sistema produtivo das empresas é 
a) a tentativa de fundir estudo, trabalho e lazer. 
b) o aperfeiçoamento profissional por meio do 
ócio. 
c) a busca pela redução das folhas de pagamento. 
d) a alteração da lógica do mercado vigente. 
e) a oferta de mais vagas de trabalhos para os 
cidadãos. 
 
15 
(PM-SP/VUNESP/2019) Considere as passagens: 
• Quando o sociólogo italiano Domenico De Masi 
lançou o conceito de “ócio criativo” [.. .], foi 
alçado à condição de pensador revolucionário... 
(1º parágrafo) 
• A intenção era alcançar uma fusão entre 
estudo, trabalho e lazer para aprimorar o 
conhecimento, vivenciar diferentes experiências 
e instigar a criatividade. (2º parágrafo) 
• “Se as regras do jogo não mudarem, o 
desemprego – aberto ou oculto – está destinado 
a crescer em dimensão patológica”, escreve. (4º 
parágrafo) 
No contexto em que estão empregados, os 
termos significam, correta e respectivamente: 
a) rebaixado; promover; promissora. 
b) conduzido; coibir; mórbida. 
c) promovido; restringir; limitada. 
d) assemelhado; induzir; esperançosa. 
e) elevado; estimular; doentia. 
 
16 
(PM-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa em 
que se transcreve uma passagem do texto na 
qual o termo destacado é empregado em sentido 
figurado. 
a) ... mais ele contribui para a taxa de 
desocupação. (7º parágrafo) 
b) ... o sociólogo prega uma nova guinada no 
pensa - mento empresarial. (3º parágrafo) 
c) … que abririam as portas para a criatividade … 
(2º parágrafo) 
d) As empresas tentam reduzir suas folhas de 
pagamento... (6º parágrafo) 
e) O sucesso se deveu à explicação do espírito 
daquele tempo... (2º parágrafo) 
 
17 
(PM-SP/VUNESP/2019) Coube __ Domenico De 
Masi __ criação do conceito de ócio criativo, 
referindo-se __ desconexão necessária com a 
labuta como caminho para se chegar __ 
experiências criativas do ser humano. 
Em conformidade com a norma-padrão, as 
lacunas do enunciado devem ser preenchidas, 
correta e respectivamente, com: 
a) à ... à ... à ... as. 
b) a ... a ... à ... às. 
c) a ... à ... a ... a. 
d) à ... a ... à ... às. 
e) à ... a ... a ... à. 
 
18 
(PM-SP/VUNESP/2019) De acordo com a norma-
padrão, as passagens “os momentos de 
desconexão com a labuta que abririam as portas 
para a criatividade” (2º parágrafo), “para De 
Masi, a única saída é reduzir a carga de trabalho 
individual” (3º parágrafo) e “A lógica do mercado 
não ajuda a melhorar esses números.” (6º 
parágrafo) estão corretamente reescritas em: 
a) os momentos de desconexão com a labuta 
seriam favoráveis às portas abertas para a 
criatividade / De Masi concorda com a redução 
da carga de trabalho individual / A lógica do 
mercado não colabora com a melhoria desses 
números. 
b) os momentos de desconexão com a labuta 
seriam favoráveis de portas abertas para a 
criatividade / De Masi concorda pela redução da 
carga de trabalho individual / A lógica do 
mercado não colabora diante a melhoria nesses 
números. 
c) os momentos de desconexão com a labuta 
seriam favoráveis para as portas abertas para a 
criatividade / De Masi concorda na redução da 
 
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19 
carga de trabalho individual / A lógica do 
mercado não colabora à melhoria desses 
números. 
d) os momentos de desconexão com a labuta 
seriam favoráveis com as portas abertas para a 
criatividade / De Masi concorda com a redução 
da carga de trabalho individual / A lógica do 
mercado não colabora pela melhoria desses 
números. 
e) os momentos de desconexão com a labuta 
seriam favoráveis em portas abertas para a 
criatividade / De Masi concorda da redução da 
carga de trabalho individual / A lógica do 
mercado não colabora na melhoria a esses 
números. 
 
19 
(PM-SP/VUNESP/2019) De acordo com a norma-
padrão, a concordância nominal está 
plenamente atendida em: 
a) De acordo com Domenico De Masi, é 
necessário a diminuição da taxa de desocupação. 
b) No Brasil, há bastante pessoas que procuram 
emprego há um ano ou mais, segundo o IBGE. 
c) Reduzindo a carga de trabalho para 1 400 
horas, o Brasil estaria quites em relação aos 
números internacionais. 
d) Os altos índices de desemprego e a falta de 
novas vagas criam um clima social de desalento. 
e) A situação do Brasil está meia complicada, com 
o desemprego de 13 milhões de pessoas. 
 
20 
(PM-SP/VUNESP/2019) Sem prejuízo de sentido 
ao texto, o trecho – As empresas tentam reduzir 
suas folhas de pagamento, mesmo que isso 
signifique mais horas extras. (5º parágrafo) – está 
corretamentereescrito em: 
a) As empresas tentam reduzir suas folhas de 
pagamento, quando isso significa mais horas 
extras. 
b) As empresas tentam reduzir suas folhas de 
pagamento, tanto que isso significa mais horas 
extras. 
c) As empresas tentam reduzir suas folhas de 
pagamento, apesar de isso significar mais horas 
extras. 
d) As empresas tentam reduzir suas folhas de 
pagamento, porque isso significa mais horas 
extras. 
e) As empresas tentam reduzir suas folhas de 
pagamento, se isso significar mais horas extras. 
 
 
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20 
5. São Paulo-SP/VUNESP/2019 
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 05. 
O valor da mentira 
 Durante o conclave de 1522, que terminaria por ungir Adriano VI em papa, as estátuas no entorno 
da Piazza Navona, no centro de Roma, passaram a amanhecer com pequenos pedaços de papel pregados. 
Eram textos de autoria do escritor e poeta Pietro Aretino (1492-1556), já então uma das mais conhecidas 
“penas de aluguel” da Itália. Com seu estilo satírico e mordaz, inteligente e ferino, Aretino dedicava-se a 
atacar um por um dos cardeais que poderiam vir a ser o novo pontífice. Os ataques eram financiados pelo 
cardeal Giulio de Medici, que acabou se tornando o papa Clemente VII um ano depois, com a morte de 
Adriano VI. A partir daí, o gênero dos “panfletos difamatórios” ficou conhecido como “pasquim”. Aretino 
transformou a difamação em negócio e fez fortuna com os jornalecos. 
 Em 2016, as mentiras veiculadas com o objetivo de beneficiar um indivíduo ou um grupo – ou 
simplesmente franquear ao seu disseminador o prazer de manipular multidões – ganharam o nome de 
fake news. Aquele foi o ano em que o mundo se surpreendeu com a vitória do Brexit no Reino Unido e 
também o ano em que, nos Estados Unidos, as redes sociais foram infestadas por textos que diziam que 
a então candidata democrata, Hillary Clinton, havia enviado armas para o Estado Islâmico, ou que o papa 
Francisco declarara apoio ao rival dela, o hoje presidente Donald Trump. 
 Nas fake news não cabem relativismos nem discussões filosóficas sobre o conceito de “verdade” – 
trata-se, pura e simplesmente, de informações deliberadamente enganosas. São lorotas destinadas a 
ludibriar os incautos, ou os nem tão incautos assim, ávidos por pendurar seus argumentos em fatos que 
não podem ser comprovados. O suposto desconhecimento de uns, aliado ao oportunismo de outros, 
ampliou o significado da expressão de forma a adequá-lo a demandas de ocasião. Em prática recém-
inaugurada, a expressão fake News passou a ser usada por poderosos para classificar tudo o que a 
imprensa profissional publica a respeito deles e que lhes desagrada – apesar de ser invariavelmente 
verdadeiro. Ajuda no sucesso dessa estratégia maliciosa a popularidade dos novos meios de comunicação 
nascidos com a internet. 
(Anna Carolina Rodrigues, Veja, 26.10.2018. Adaptado) 
1 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) É 
correto afirmar que a referência ao gênero 
praticado por Aretino 
a) é um recurso de que lança mão a revista, com 
o objetivo de conferir maior credibilidade à 
matéria por ela veiculada. 
b) ancora a sequência de ideias da autora, por 
associação com a prática contemporânea da 
manipulação por meio de conteúdos falsos. 
c) explica a preferência do grande público pelas 
notícias em rede, alimentando o gosto milenar 
por ataques pessoais indiscriminados. 
d) serve de justificativa para o uso das redes 
sociais nos dias de hoje, apontando a 
precariedade dos recursos de que se valia o 
escritor. 
 
 
e) pode ser um alerta para o grande público, para 
que reflita sobre a tradição da mentira praticada 
sem motivo aparente. 
 
2 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) À 
vista das situações exemplares expostas pela 
autora, é correto afirmar que, na Roma antiga ou 
na atualidade, a prática das notícias falsas está 
associada 
a) a interesses legítimos de grupos organizados e 
com objetivos bem definidos. 
b) ao oportunismo daqueles que almejam obter 
alguma forma de satisfação de interesse. 
c) à ingenuidade da população, sempre ávida de 
obter alguma vantagem. 
d) à expectativa de obter vantagens políticas, 
graças ao patrocínio governamental. 
e) ao objetivo de fazer fortuna graças ao 
patrocínio de interesses escusos. 
 
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21 
3 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) 
Segundo o texto, uma derivação atual do uso das 
fake news por detentores de poder consiste em 
a) contrariar os interesses da população com 
informações que não se podem provar. 
b) propiciar discussões éticas acerca da 
propagação de inverdades insustentáveis. 
c) evitar que oportunistas manipulem 
informações que ameacem a estabilidade do 
país. 
d) insistir em que são inverdades fatos noticiados 
por profissionais da mídia jornalística. 
e) garantir que a população seja informada do 
que acontece nos bastidores do poder. 
 
4 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) As 
expressões destacadas nas passagens – … ou 
simplesmente franquear ao seu disseminador o 
prazer de manipular multidões... / São lorotas 
destinadas a ludibriar os incautos... – têm 
antônimos, correta e respectivamente, em: 
a) obstar e precavidos. 
b) impedir e incoerentes. 
c) reafirmar e imprevidentes. 
d) dificultar e indecisos. 
e) conceder e prevenidos. 
 
5 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) É 
correto afirmar que, nas três passagens em que 
há emprego de travessão (2º e 3º parágrafos), 
esse sinal de pontuação introduz 
a) pontos de vista generalizados acerca das fake 
news, haja vista sua disseminação pelo mundo 
todo, o que se constata pela menção ao reino 
Unido e aos EUA. 
b) referência a fatos historicamente 
determinados, o que se constata pela menção ao 
surgimento das fake news e seu uso nos dias de 
hoje. 
c) conclusões da autora acerca das fake news, 
especialmente pela menção ao uso delas em 
favor da busca da veracidade dos fatos. 
d) expressão de imparcialidade em relação à 
maledicência nas redes sociais, o que se constata 
pelo emprego de termos como “manipular” e 
“enganosas”. 
e) manifestação do ponto de vista da autora, o 
que é reforçado pelo emprego dos termos 
“simplesmente”, “deliberadamente” e 
“invariavelmente”. 
 
Leia o texto, para responder às questões de números 06 a 08. 
Após 15 anos do Estatuto do Idoso, desafio é cumprir a lei 
 Quinze anos após ter sido criada, a principal lei de defesa dos direitos do idoso ainda tem sua 
aplicação completa como desafio. Em outubro de 2003, quando o chamado Estatuto do Idoso entrou em 
vigor, 8,5% da população tinha 60 anos ou mais —15 milhões de pessoas. Hoje, esse grupo já representa 
13% do total e supera 27 milhões, segundo o IBGE. 
 O envelhecimento da população não tem sido acompanhado por medidas que garantam todos os 
direitos desse público, dizem especialistas. A baixa oferta de políticas de cuidado para idosos que precisam 
de apoio, como os chamados centros-dia, é um dos gargalos apontados. Outros problemas são dificuldade 
no _______________ saúde, ________________ abordagem nas escolas sobre _________________ 
idoso e falta de políticas de emprego. 
 “Existe uma cultura de que envelheceu e acabou: você ganha um pijama, um chinelo e uma 
poltrona. Queremos mostrar que o idoso continua sendo sujeito de direitos”, diz Delton Pastore, 
promotor que atua na defesa do idoso no Ministério Público de São Paulo. Para ele, falta integração de 
serviços ao idoso, como na saúde e na assistência social. 
Desde que entrou em vigor, o estatuto já foi alterado em mais de 20 pontos, por 11 leis. Uma das 
mais recentes, de 2017, deu prioridade especial no atendimento a quem tem a partir de 80 anos. 
 Pesquisa Datafolha mostra que a maioria dos idosos têm visão pessimista sobre as condições do 
país: 69% deles avaliam que o Brasilestá pior hoje do que na sua juventude. Saúde pública e condições 
de trabalho têm as piores avaliações. 
(Natália Cancian e Laís Alegretti. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br>. 10.07.2018. Adaptado) 
 
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22 
6 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) 
Assinale a alternativa que reescreve livremente 
os trechos em destaque de acordo com a norma-
padrão de concordância. 
a) Podem fazer uns quinze anos que foi criada … 
cerca de 8,5% da população estavam com 60 
anos ou mais … medidas não têm acompanhado 
o envelhecimento da população 
b) Criada há quinze anos … 9% da população 
tinha 60 anos ou mais … Não tem havido medidas 
acompanhando o envelhecimento da população 
c) Já fazem cerca de quinze anos que foi criada … 
mais de 8,5% dos brasileiros tinha 60 anos ou 
mais … não houveram medidas acompanhando o 
envelhecimento da população 
d) Há quinze anos de sua criação … os que tinham 
mais de 60 anos somava 8,5% … não existe 
medidas acompanhando o envelhecimento da 
população 
e) Criada fazem quinze anos … a população de 60 
anos ou mais eram 8,5% … medidas não vem 
acompanhando o envelhecimento da população 
 
7 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) A 
alternativa que preenche, respectivamente, as 
lacunas do 2º parágrafo de acordo com a norma-
padrão de regência nominal é: 
a) atendimento da … falhas de … consideração 
para com o 
b) acesso à … ausência de … respeito ao 
c) acesso da … ausência de … respeito com 
d) atendimento na … falhas com … consideração 
da 
e) acesso para … falhas na … respeito do 
 
8 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) A 
alternativa cujo enunciado emprega palavra(s) 
em sentido figurado é: 
a) Queremos mostrar que o idoso continua sendo 
sujeito de direitos”, diz Delton Pastore, promotor 
que atua na defesa do idoso no Ministério 
Público de São Paulo. 
b) … 69% deles avaliam que o Brasil está pior hoje 
do que na sua juventude. Saúde pública e 
condições de trabalho têm as piores avaliações. 
c) A baixa oferta de políticas de cuidado para 
idosos que precisam de apoio, como os 
chamados centros-dia, é um dos gargalos 
apontados. 
d) O envelhecimento da população não tem sido 
acompanhado por medidas que garantam todos 
os direitos desse público, dizem especialistas. 
e) Uma das mais recentes, de 2017, deu 
prioridade especial no atendimento a quem tem 
a partir de 80 anos. 
 
9 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) 
Assinale a alternativa em que a colocação dos 
pronomes átonos está de acordo com a norma-
padrão. 
a) Se fosse feita uma pesquisa, constataria-se a 
visão pessimista dos idosos sobre saúde pública. 
b) Se tem constatado a falta de integração de 
serviços ao idoso. 
c) A cultura do “envelheceu e acabou” já se 
encontra superada. 
d) A principal lei de defesa dos direitos do idoso 
ainda aplica-se parcialmente. 
e) Nos últimos anos, tem alterado-se com 
frequência o Estatuto do Idoso. 
 
10 
(Prefeitura de São Paulo-SP/VUNESP/2019) 
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do 
trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão 
de concordância nominal. 
Não se pode crer em __________ A reportagem 
é falaciosa e nela há __________ elementos que 
justifiquem reações da justiça, ______________. 
Os ______________ informados poderão 
identificar as inverdades. 
a) meias-verdades … bastantes … o mais 
rigorosas possível … mais bem 
b) meia-verdades … bastante … o mais rigorosa 
possível … mais bem 
c) meias-verdades … bastante … o mais rigorosas 
possíveis … mais bem 
d) meia-verdades … bastantes … o mais rigorosas 
possível … melhor 
e) meias-verdades … bastante … o mais rigorosas 
possíveis … melhor 
 
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23 
6. SEDUC-SP/VUNESP/2019 
 
Leia a tira para responder às questões de 
números 01 a 02. 
 
 
(Fernando Gonsales. Níquel Náusea. Disponível em 
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada. 03.11.2018) 
 
1 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa 
em que, na reescrita do texto do último 
quadrinho, o emprego das vírgulas está de 
acordo com a norma-padrão de pontuação. 
a) O caramujo adolescente por mais, que tente, 
não consegue sair de casa. 
b) O caramujo adolescente por, mais que tente, 
não consegue sair de casa 
 
c) O caramujo adolescente, por mais que tente, 
não consegue sair de casa. 
d) O caramujo adolescente por mais que tente, 
não consegue, sair de casa. 
e) O caramujo adolescente por mais, que tente 
não consegue, sair de casa. 
 
2 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Alterando-se a 
expressão “o caramujo” para o plural (os 
caramujos), o texto do último quadrinho 
assumirá, em conformidade com a norma-
padrão de concordância da língua portuguesa, a 
seguinte redação: 
a) Por mais que tentem, os caramujos 
adolescente não consegue sair de casa. 
b) Por mais que tente, os caramujos adolescentes 
não consegue sair de casa. 
c) Por mais que tente, os caramujos adolescente 
não conseguem sair de casa. 
d) Por mais que tentem, os caramujos 
adolescentes não consegue sair de casa. 
e) Por mais que tentem, os caramujos 
adolescentes não conseguem sair de casa. 
 
 
Leia o texto para responder às questões de números 03 a 10. 
A legião on-line 
 Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de 
Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe 
permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador 
curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em 
que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão. 
É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo Conhece alguém que está sempre conectado; 
acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco 
minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em 
smartphones são uma legião. 
 Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter 
profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e 
quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e 
sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os 
pobres”. 
 E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a 
esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na 
 
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24 
relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald 
Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude. 
 Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –
, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero. Que tal 
passar mais tempo off-line? 
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado) 
*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação. 
 
3 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Segundo as 
informações dos dois primeiros parágrafos do 
texto, 
a) o hábito de estar sempre conectado à internet 
tem levado muitos usuários de smartphones a 
comportarem-se como dependentes de seu 
conteúdo. 
b) o acesso à internet tem contribuído 
decisivamente para minimizar problemas como 
angústia e ansiedade, transtornos comuns na 
atualidade. 
c) a constatação de que são dependentes dos 
smartphones tem levado muitas pessoas a 
buscar opções para se afastarem desses 
aparelhos. 
d) a despeito da crítica que se fazia à televisão, 
ela tem semostrado benéfica ao diminuir a 
ansiedade provocada pelo uso da internet. 
e) apesar do grande alcance da internet, ela 
ainda se mostra menos danosa à saúde da 
população do que o hábito de assistir televisão. 
 
4 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) O “caráter profético” 
mencionado no 3º parágrafo – … o livro de 
Levrero destaca-se não só pela atualidade mas 
também pelo caráter profético. – está 
relacionado, segundo conclui o autor do texto, à 
concretização da previsão do livro segundo a 
qual 
a) a queda nos preços dos computadores daria 
aos mais pobres acesso à tecnologia necessária 
para livrá-los da vulnerabilidade ante interesses 
escusos. 
b) a população perceberia, no tempo certo e com 
muita transparência, os objetivos por trás da 
criação da internet, passando a usá-la de forma 
mais crítica. 
 
c) a expansão do acesso à internet permitiria que 
muito mais pessoas, e não apenas um grupo 
seleto, fossem beneficiadas pelas informações 
nela veiculadas. 
 
d) o potencial da internet para influenciar 
comportamentos das pessoas mais suscetíveis à 
manipulação não tardaria a ser percebido e 
colocado em prática. 
e) o acesso à internet por meio de smartphones 
seria responsável por aumentar 
significativamente o número de pessoas sempre 
conectadas às redes sociais. 
 
5 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Na frase “… a obra 
póstuma e incrivelmente contemporânea…”, os 
termos destacados recebem acentuação gráfica 
em conformidade com as mesmas regras 
observadas para acentuação, respectivamente, 
dos seguintes termos: 
a) legião; proféticos. 
b) angústia; alguém. 
c) tecnológicas; experiência. 
d) também; paciência. 
e) páginas; está. 
 
6 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Na frase “… sendo 
obrigadas a excluir contas por suspeita de 
fraude.”, o termo em destaque forma uma 
expressão indicativa de 
a) finalidade. d) origem. 
b) oposição. e) causa. 
c) modo. 
 
7 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) A reescrita do trecho 
“Nas raras vezes em que desgruda da tela, 
 
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25 
recorre a outro vício: a televisão.” preserva o 
sentido do texto original e atende à norma-
padrão de pontuação e de regência verbal, em: 
a) A televisão é, outro vício com o qual recorre 
nas raras vezes em que desgruda da tela. 
b) A televisão é outro vício ao qual recorre, nas 
raras vezes em que desgruda da tela. 
c) A televisão é outro vício no qual recorre nas 
raras vezes em que, desgruda da tela. 
d) A televisão é outro vício pelo qual, recorre nas 
raras vezes em que desgruda da tela. 
e) A televisão é outro vício do qual recorre nas 
raras vezes, em que desgruda da tela. 
 
8 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Na frase “… é o uso da 
internet como antidepressivo”, o termo em 
destaque expressa, no contexto, 
a) uma negação sobre a internet. 
b) o modo como a internet é usada. 
c) uma dúvida relacionada à internet. 
d) o lugar de uso da internet. 
e) intensificação do sentido da internet. 
 
9 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa 
em que, na redação que completa a frase a 
seguir, o emprego do acento indicativo da crase 
está de acordo com a norma-padrão da língua. 
Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre 
a) à toda forma de entretenimento veiculado 
pela televisão. 
b) à qualquer mídia ou tecnologia digital de 
comunicação. 
c) à outros tipos de tecnologia digital de 
entretenimento. 
d) à busca por entretenimento em outros canais 
de comunicação. 
e) à alguns programas de variedades 
transmitidos pela televisão. 
 
10 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa 
em que o termo ou a expressão em destaque 
identifica corretamente o sujeito da oração. 
a) A internet tem mostrado, cada vez mais 
claramente, para que nasceu… 
b) Todo mundo conhece alguém que está 
sempre conectado. 
c) Os viciados em smartphones são uma legião. 
d) Nas raras vezes em que desgruda da tela, 
recorre a outro vício: a televisão. 
e) … o autor passa os dias em frente ao 
computador curtindo o fracasso. 
 
Leia a tira para responder às questões de 
números 11 a 13. 
 
(Bill Watterson. Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de 
Calvin e Haroldo. São Paulo, Conrad Editora do Brasil, 2013) 
 
11 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) É correto concluir, da 
leitura da tira, que a resposta do pai a respeito 
do computador 
a) confunde o garoto, que passa a interrogar-se 
sobre a verdadeira razão para o pai omitir-se de 
comprar-lhe o aparelho. 
b) contraria o garoto, que via no computador a 
esperança de ter menos trabalho na elaboração 
de suas atividades escolares. 
c) aborrece o garoto, que continua acreditando 
que o computador é fundamental para melhorar 
seu rendimento escolar. 
d) satisfaz o garoto, que se convence de que o 
computador poderá auxiliá-lo melhor ainda do 
que ele inicialmente imaginara. 
e) atenua as preocupações do garoto, que se 
convence de que o computador facilita a 
elaboração dos trabalhos escolares. 
 
12 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) A frase do primeiro 
quadrinho “Se eu tivesse um computador, com 
certeza ia tirar notas melhores…” está 
corretamente reescrita, sem alteração do 
sentido do texto original e de acordo com a 
norma padrão da língua, em: 
 
www.romulopassos.com.br 
 MENTORIA VUNESP - LÍNGUA PORTUGUESA 
26 
a) A fim de que eu tivesse um computador, com 
certeza tirava notas melhores… 
b) Assim que eu tivesse um computador, com 
certeza tiro notas melhores… 
c) Caso eu tivesse um computador, com certeza 
tiraria notas melhores… 
d) Conforme eu tivesse um computador, com 
certeza tirarei notas melhores… 
e) Uma vez que eu tivesse um computador, com 
certeza tirarei notas melhores… 
13 
(SEDUC-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa 
cujo termo em destaque intensifica o sentido da 
informação a que se refere. 
a) do mesmo jeito. 
b) tudo no computador. 
c) depois digitar. 
d) um computador. 
e) tanto barulho. 
 
 
Leia o texto para responder às questões de números 14 a 20. 
Irmãos em livros 
Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe 
parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns 
anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a 
partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a 
informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”. 
Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou 
despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las 
porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – 
nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram 
alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso 
me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles. 
 No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. 
São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, 
biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se 
despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada 
livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar. 
 Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de 
conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se 
aprende, mais se vai às livrarias. Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem 
saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta

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