Prévia do material em texto
ADMINISTRAÇÃO DA INFORMAÇÃO 2 FACULESTE A história do Instituto FACULESTE, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACULESTE, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Sumário FACULESTE ................................................................................... Erro! Indicador não definido. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ....................................................................................... 6 CONCEITOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) ................................................... 10 SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) E GESTÃO DO CONHECIMENTO ............................... 14 ARQUITETURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E O AMBIENTE COMPUTACIONAL............................................................................................................. 21 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BASEADOS EM COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ....................................................................................................................... 25 O PODER DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) E A FORÇA DOS NEGÓCIOS ...... 30 A (TI) NAS ORGANIZAÇÕES COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA ............................. 32 O CONHECIMENTO TECNOLÓGICO NA ADMINISTRAÇÃO ........................................... 35 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................................ 39 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS ........................................................... 40 A ADMINISTRAÇÃO OU GESTÃO DA ESCOLA: CONCEPÇÕES E ................................ 42 4 ESCOLAS TEÓRICAS ........................................................................................................ 42 GESTÃO DA ESCOLA PÚBLICA ....................................................................................... 49 MATRÍCULAS EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................................. 50 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 55 5 INTRODUÇÃO Neste início do século XXI, a aceleração dos avanços tecnológicos, a globalização do capital e as transformações nas relações de trabalho, como a perda de direitos sociais, trouxeram mudanças para as políticas de gestão e de regulação da educação no Brasil. Tais mudanças interferem na organização da escola e nos papéis dos diversos atores sociais que constroem seu cotidiano. Compreender esse processo e a legislação dele decorrente, bem como fortalecer a discussão e as deliberações coletivas na escola, é um desafio que se coloca para toda a comunidade escolar, para todos os trabalhadores que atuam na escola pública. Nesse cenário adverso, é forçoso agir em outra direção. Democratização da escola implica repensar em sua organização e gestão, por meio do redimensionamento das formas de escolha do diretor e da articulação e consolidação de outros mecanismos de participação. Nesse sentido, é fundamental garantir, no processo de democratização, a construção coletiva do projeto pedagógico, a consolidação dos conselhos escolares e dos grêmios estudantis, entre outros mecanismos. Isso quer dizer que a cultura e a lógica organizacional da escola só se democratizarão se todos que vivenciam seu cotidiano contribuírem para esse processo de mudança. Ao longo do módulo, vamos refletir sobre a importância da participação de todos para a efetivação de uma gestão democrática e participativa, que busque cotidianamente a construção da autonomia da unidade escolar. Nessa direção, é fundamental a compreensão de que a construção da gestão escolar democrática é sempre processual. Sendo, então, uma 6 luta política e pedagógica, para se impor, é necessário envolver a todos: pais, funcionários, estudantes, professores, equipe gestora e comunidade local. Tal processo resulta em, pelo menos, duas outras frentes articuladas: a primeira, de conhecer e intervir, propositivamente, na legislação educacional. Ou seja, é preciso conhecer a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as leis que regulamentam os sistemas estaduais e municipais de ensino. Buscar a compreensão desses aparatos jurídicos como instrumentos vivos das políticas educacionais, tornando-os aliados na luta pela democratização da escola. A segunda frente implica articular professores, funcionários, pais, estudantes, coordenadores, supervisores, orientadores educacionais e a comunidade local na construção de mecanismos de participação, visando consolidar um novo processo de gestão, onde o exercício democrático seja o motor de um novo poder e de uma nova cultura escolar. O que é administração? Para iniciar nossa reflexão, vamos ao dicionário Aurélio: administração “é um conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado”. Observe, ainda, a definição de outro autor 1: “a administração como processo de planejar para organizar, dirigir e controlar recursos humanos, materiais, financeiros e informacionais visando à realização de objetivos”. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO A evolução da importância da Tecnologia da Informação nas organizações pode ser mencionada por meio dos seguintes períodos: 7 • Primeiro período a (TI) era um requisito burocrático necessário, que tinha como meta, contribuir na redução dos processos burocráticos organizacionais; • Segundo período, via-se a (TI), com outra visão, como um apoio aos propósitos gerais de uma organização, que auxiliava no gerenciamento de diversas atividades; • Terceiro período passou-se a compreender a (TI) como um fator de controle e gerenciamento de toda a organização, que ajudava e acelerava os processos de tomada de decisão; • Mas foi a partir da década de 90 até os dias atuais, que a (TI), passou a ser vista, e composta como um recurso estratégico, uma fonte de vantagem competitiva para garantir a sobrevivência e a permanência das organizações e sua aplicabilidade constante nos processos administrativos. Observando esses tópicos de evolução da TI, pode-se dizer que a Tecnologia da Informação TI se tornou o esteio aos processos empresariais, permitindo operações digitais e ações adequadas às mudanças no cenário mercadológico, que ocorrem constantemente. No ambiente dos negócios, a revolução digital é ferramenta transformadora dentro desse panorama, pois administrar a Tecnologia da Informação é dar apoio sustentável aos indivíduos das organizações, independentemente de cada área de atuação. Para os gestores atuais, proatividade são segmentos inteligíveis na condução da Tecnologia da Informação, pois, essa ferramentapode alterar radicalmente a 8 perspectiva de competitividade organizacional. Empresas de todos os níveis devem sustentar seus lucros num mercado cada vez mais competitivo, onde a lei do mais eficiente e eficaz é prevalecente. As mudanças ocorrem muito rápidas, numa política global que transforma seus mercados e fontes de serviços, do comercio físico ao virtual (e-commerce), da terceirização de serviços (outsourcing) entre outros fatores. Diante dessa problemática, surgem as necessidades das organizações se planejarem e criarem estratégias voltadas para o futuro, tomando como base a Tecnologia da Informação, constantes em todos os negócios empresariais. Verifica-se que as preocupações técnicas e sociais da TI estão incluídas no setor de administração dos negócios. Como apresentado por Bostrom e Heinen (1977) citado por Albertin (2009, p. 2), com a justificativa da aplicação da Teoria Sociotécnica, ou seja, um sistema técnico voltado para processos, tarefas e tecnologia necessária para transformar entradas, (Input) como matéria-prima, e saída (Output) como produtos. O sistema social volta-se para o relacionamento entre pessoas e seus atributos, tais como atitudes, competências e valores, sendo que as saídas de um sistema de trabalho são o resultado da interação conjunta entre esses sistemas. Vários autores têm apontado as multidisciplinaridades dos Sistemas de Informações. Floyd (1988) citado por Albertin (2009, p. 2), propôs a mudança de paradigma como algo urgente, considerando que os sistemas baseados em computador (hardware e software), têm afetado cada vez mais um número maior de áreas do mundo e que a disciplina de “engenharia de software” existe não tem como lidar com esta situação de maneira sistemática. Para Earl (1987 apud ALBERTIN, 9 2009, p. 2) uma nova área de pesquisa está aparecendo, combinando potencialmente os campos de conhecimento sobre Sistema de Informações, 10 estratégias de negócios, comportamento organizacional, gerência de tecnologia e economia industrial. Para que uma organização atinja seus objetivos na economia atual, dentro de um enlace tecnológico e digital, os líderes, ou seja, os antigos gerentes e os especialistas funcionais em cada área de atuação, como por exemplo: marketing, finanças, logísticas, gerenciamento de pessoal e etc., precisam efetuar suas atividades de forma objetivas dentro de uma perspectiva eficiente e eficaz. A Tecnologia da Informação pode solucionar problemas cada vez mais complexos e suas contribuições para o sucesso e a sobrevivência das organizações é primordial. CONCEITOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) A Tecnologia da Informação pode ser definida como a relação de recursos de informação de uma organização, seus usuários e a gerência que os supervisiona. Ela inclui a infraestrutura de informação e todos os sistemas de informação em um ambiente organizacional, ou pode ser compreendida como o conjunto dos recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação. A Tecnologia da Informação têm sido considerada um dos componentes mais importantes do ambiente empresarial, sendo que as organizações brasileiras têm utilizado ampla e intensamente esta tecnologia tanto em nível estratégico como operacional. Este nível de utilização oferece grandes oportunidades para as empresas que têm sucesso no aproveitamento dos benefícios oferecidos por este uso. Ao mesmo tempo, ele também oferece o desafio de identificar o nível de contribuição que esta tecnologia oferece aos resultados das empresas. Neste cenário, torna-se imprescindível o conhecimento dos vínculos dos benefícios oferecidos pelo uso de Tecnologia da Informação, por meio de seus 11 projetos e infraestrutura, que representam gastos e investimentos com o desempenho empresarial. A caracterização da Tecnologia da Informação segundo Marcovitch (1997) é um complexo tecnológico que envolve não só computadores e softwares, mas também redes de comunicação digital, protocolos e serviços informatizados como instrumento de apoio e gestão de organizações modernas preocupadas com a concorrência acirrada, ou seja, com a competitividade que esses novos componentes acarretam. A tecnologia da informação tem um importante papel no progresso em todas as áreas as quais ela é empregada. Nas organizações se tornou obrigatória na obtenção de eficiência e eficácia (Furlan, 1993) o planejamento do seu uso deve fazer parte das estratégias organizacionais. As Tecnologias da Informação (TI) proporcionam a infraestrutura e as mudanças, necessárias para vencer os desafios de uma competição globalizada. Apesar da evolução tecnológica empresarial, os sistemas de TI estão sempre precisando de adaptações. Apesar do conceito de TI ser amplo, o foco nas suas atividades principais, isto é, olhar diferenciado em um ramo que se desenvolve a partir das necessidades de mesclar, ou ainda melhor, de agregar a administração de diversas especialidades das engenharias juntamente com o dinamismo da informática não pode sair do planejado (Chiavenato, 1999). Pressupõe-se que os gestores têm procurado ampliar seus conhecimentos sobre a relação que existe entre o uso de Tecnologia de Informação e a sua efetiva contribuição nos resultados organizacionais, buscando garantir o aproveitamento dos benefícios oferecidos pela Tecnologia da Informação. A Tecnologia da Informação, segundo Rezende e Abreu (2000), pode ser configurada da seguinte forma: veio para atender à complexidade e as necessidades 12 empresariais. Dada às características do atual ambiente de negócios e de gestão a necessidade das organizações serem cada vez mais adaptáveis flexíveis e ágeis, suas estruturas e processos precisam estar permanentemente sendo reavaliados, reestruturados e revitalizados. Nesse contexto, a Tecnologia de Informação (TI), terá que identificar encontrar e/ou desenvolver, técnicas e sistemas de informação que apoiem a comunicação empresarial e a troca de ideias e experiências. Para Rezende e Abreu (2000), as empresas devem evoluir da empresa chamada tradicional para empresa baseada na informação, que se diferem principalmente nos requisitos apresentados abaixo: Nas ultimas décadas, o conhecimento tem se tornado um recurso cada vez mais estratégico para as organizações buscarem sua competitividade e sobrevivência: surgem assim as “organizações baseadas no conhecimento”. Desta forma o conhecimento organizacional pode se manifestar de várias formas, geralmente através de práticas estruturadas ou não. Fonte: (SILVA, 2002). 13 No ambiente dinâmico dos dias atuais, o sucesso de uma organização depende principalmente dos recursos de informação e da forma como são utilizados. Os sistemas de informação devem ser implantados para melhorar as atividades de negócios e não somente para produzir a estrutura organizacional. Quando as informações são aglutinadas e compartilhadas pelos indivíduos, elas geram 14 conhecimentos. Lastres e Albagli (1999). Em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado as Tecnologias da Informação revelam-se como uma ferramenta útil e estratégica na gestão empresarial. Segundo Turban, Rainer e Potter, o termo Tecnologia da Informação pode ser definido como: [...] a coleção de recursos de informação da organização, seus usuários e a gerência que os supervisiona inclui a infraestrutura da TI e todos os outros sistemas de informação em uma organização. [...] a infraestrutura da tecnologia de informação refere-se às instalações físicas, componentes de TI, serviços de TI e gerência que fornecem suporte à organização inteira. [...] os componentes da TI são o hardware de computador, software e tecnologias de comunicações que são usados pelo pessoal da TI para produzir serviços da TI. [...] Os serviços de tecnologia incluemgerenciamento de segurança. As infraestruturas da TI incluem esses serviços, além de sua integração, operação, documentação, manutenção e gerenciamento (2005, p.40). SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) E GESTÃO DO CONHECIMENTO Os sistemas de informação estão em toda parte dentro de uma organização, bem como nos departamentos administrativos, financeiros, logísticos, marketing e etc. O termo Tecnologia da Informação pode ser em alguns casos confundido com o conceito de Sistema de Informação (SI). 15 Quanto ao conceito de Sistema de Informação (SI), o primeiro passo é entender os fundamentos dos seus termos. A Palavra “sistema” é geralmente mal contextualizada, usada muitas vezes de forma indiscriminada e sem qualquer critério, originando, em especial nos meios organizacionais, confusão de entendimento. Também pode gerar outro sentindo quando empregada dentro de um software. O uso do termo “sistema” deve-se ao biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy (1975), quando explicou o seu significado e o seu processo de funcionamento. Mas tarde com o advento do computador, emergiu e consolidou o termo Sistema da Informação (SI). Rezende e Abreu (2001, p. 31) também definem os sistemas por meio de sua composição técnica e social, tais como: “[...] hardware, software, dados e pessoas”. O desenvolvimento da tecnologia contribuiu significativamente para o avanço desses sistemas. A computação, que antes era considerada apenas como um mecanismo que tornava possível automatizar determinadas tarefas em grandes empresas e nos meios governamentais, passou a ser vista como uma ferramenta poderosa em qualquer organização. Com a evolução das telecomunicações, ocorreu a necessidade de estabelecer uma comunicação entre os diversos computadores, facilitando dessa forma os processos comunicativos, o armazenamento de dados, a busca de informações, entre outros procedimentos. O foco da teoria de Bertalanffy é mostrar que os sistemas não podem ser totalmente compreendidos apenas analisando separadamente suas partes. Sua 16 compreensão só é possível por meio da análise da dependência recíproca e da integração existente entre elas. Costuma-se dizer que a finalidade dos sistemas de informação é obter as informações certas para as pessoas certas, no momento certo, na quantidade certa e no formato certo. Como os sistemas de informação devem fornecer informações úteis, começamos definindo informações e dois termos intimamente relacionados: dados e conhecimento. Um dos principais objetivos dos sistemas de informações é transformar economicamente os dados em informações ou conhecimento, Vejamos mais de perto esses conceitos, conforme comenta Turban, Rainer e Potter, (2007, p.3). • Os Itens de Dados: Referem-se a uma descrição elementar de coisas, eventos, atividades e transações que são registrados, classificados e armazenados, mas não são organizados para transmitir qualquer significado específico. Os itens de dados podem ser números, letras, figuras, sons ou imagens. Exemplos de itens de dados são as notas de um aluno em uma disciplina e o número de horas que um empregado trabalhou em determinada semana. • A Informação: Refere-se a dados que foram organizados de modo a terem significado específico e valor para o receptor. Por exemplo, a nota é um dado, mas o nome de um aluno associado a sua nota é uma informação. O receptor interpreta o significado e elabora conclusões e implicações da informação. • O Conhecimento: Consiste em dados e/ou informações que foram organizados e processa dados para transmitir entendimento, experiência, aprendizagem acumulada à prática aplicada a um problema ou atividade empresarial atual. Por exemplo, uma empresa recrutando em uma universidade descobriu, ao longo do tempo, que alunos com médias acima de 6,00 foram mais bem-sucedidos em seu programa de gerenciamento. Com base nessa experiência, a empresa pode decidir entrevistar apenas alunos com média acima de 6,00. O conhecimento 17 organizacional, que reflete a experiência e a pratica de muitas pessoas, tem grande valor para todos os empregados. De acordo com O’ Brien (2004) os dados são formados pelos fatos ou observações como imagens ou sons, que podem ou não serem usados. Por sua vez, a Informação é formada pelos dados que foram organizados de modo que adquirissem significado e valor para quem os recebe denominado de recebedor. Por exemplo, quando um professor lança uma média de notas, sem nenhuma observação, essa média constitui um dado. Quando ele acrescenta o nome do aluno ao lado da nota, o dado adquire o valor de informação. Como existem diferentes níveis em uma organização é natural que também existam diferentes tipos de Sistemas de Informação com diferentes especializações. As grandes transformações ocorridas nos últimos anos, impulsionadas, principalmente, pelo avanço da tecnologia, provocaram a passagem da antiga sociedade industrial para uma nova sociedade baseada na informação e no conhecimento. Drucker (1998 apud Albertin, 2009) ressalta que estamos entrando na sociedade do conhecimento, onde não mais o capital, os recursos naturais ou a mão- de-obra podem ser considerados como recurso econômico básico, mas, sim, o conhecimento, sendo que serão os trabalhadores do conhecimento os que desempenharão o papel central. Considera, ainda, a Gestão do Conhecimento o passo seguinte à Gestão da Informação. O conhecimento é a chave para a conquista de vantagens competitivas no atual ambiente empresarial. Entretanto, o conhecimento não possui, exatamente, as mesmas características da informação. A importância da informação, geralmente, está relacionada com o tempo. Diferentemente, o conhecimento deve ser distribuído através da organização, e sua essência está em ser compartilhado, adquirido e trocado para gerar novos conhecimentos. Authier (1995 apud Albertin, 2009) ressalta que o conhecimento, de 18 modo geral, é aquilo graças ao qual elaboramos respostas e soluções para problemas novos. O conhecimento pode ter dois significados aparentemente diferentes: • É, primeiramente, aquilo que nos torna capazes de interpretar uma informação, de dar um sentido a um saber; • É, também, um ser humano – um conhecido – que pode ser um aliado em uma situação problemática. Quer seja a capacidade de dar um sentido, quer seja a capacidade de fazer alianças, o conhecimento é possuído por uma ou mais pessoas, mas só pode ser algo humano. Competências ou conhecimentos, intrinsecamente ligados uns aos outros, caracterizam as riquezas humanas que a empresa detém. Consultores podem ajudar no projeto e na construção de grandes sistemas do conhecimento, no mapeamento do conhecimento com algum nível de detalhe, no levantamento do estado atual do conhecimento e na educação de gerentes e funcionários sobre os fundamentos do conhecimento. Consideramos que essas informações devem construir um único parágrafo, melhor escrito e relacionado um com o outro. Explicam as autoras Lastres e Albagli que: "Informação e conhecimento estão correlacionados, mas não são sinônimos. Também é necessário distinguir dois tipos de conhecimentos: os conhecimentos codificáveis - que, transformados em informações, podem ser reproduzidos, estocados, transferidos, adquiridos, comercializados etc. - e os conhecimentos tácitos. Para estes a transformação em sinais ou códigos é extremamente difícil já que sua natureza está associada a processos de aprendizado, totalmente dependentes de contextos e formas de interação sociais específicas" (1999, p.30). Miranda também distingue três diferentes tipos de conhecimentos: 19 • Conhecimento explícito é o conjunto de informações já elicitadas em algum suporte (livros, documento etc.) e que caracteriza o saber disponível sobre tema específico; • Conhecimento tácito é o acúmulo desaber prático sobre um determinado assunto, que agrega convicções, crenças, sentimentos, emoções e outros fatores ligados à experiência e à personalidade de quem detém; • Conhecimento estratégico é a combinação de conhecimento explícito e tácito formado a partir das informações de acompanhamento, agregando-se o conhecimento de especialistas. (1999, p.287). Conteúdo do Conhecimento criado pelos quatro modos de conversão do conhecimento (Nonaka e Takeuchi, 1997). Adaptado pelo autor. A socialização é o processo de compartilhamento de experiências entre os indivíduos de um grupo, desenvolvendo-se, frequentemente, através da observação, imitação e prática. Sob o ponto de vista empresarial, o treinamento prático é um 20 exemplo que utiliza, basicamente, os mesmos princípios. A externalização é o processo de organização do conhecimento tácito em conhecimento explícito através de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos. Quando escrevemos um relatório para ser apresentado em um seminário, estamos codificando e registrando nosso conhecimento tácito. A internalização é o processo de incorporação do conhecimento explícito ao conhecimento tácito. Quando analisamos relatórios e documentos apresentados em um seminário, mentalmente agregamos esses novos conhecimentos às nossas percepções e experiências anteriores, criando novos conhecimentos tácitos. A combinação é o processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento. Esse modo de conversão do conhecimento envolve a combinação de conjuntos diferentes de conhecimento explícito – por exemplo, classificação, sumarização, pesquisa e categorização das informações - com a utilização da tecnologia de banco de dados, o que pode levar à criação de novos conhecimentos. Silva (2002) visualiza a gestão do conhecimento em três níveis diferentes, porém fortemente inter-relacionados: 1. Estratégico: trata da ligação entre competitividade da empresa e o trabalho com os conhecimentos para a criação de competências organizacionais. 2. Tático: destaca a importância de se considerar a gestão de conhecimentos na organização como sendo parte relevante de seus processos de negócio e não somente de suas áreas departamentais. 3. Operacional: ligado à aprendizagem, aos formatos que o conhecimento assume e ao papel desempenhado pela tecnologia da informação. 21 Davenport e Prusak conceituam dado, informação e conhecimento. Contudo, dão maior ênfase ao termo informação: “Informação, além do mais, é um termo que envolve todos os três, além de servir como conexão entre os dados brutos e o conhecimento que se pode eventualmente obter" (1998, p.18). A relação entre os três conceitos existe e é natural, uma vez que dados, informação e conhecimento são insumos básicos para os três modelos. O que muda é a complexidade das ações despendidas. A gestão da informação trabalha no âmbito do conhecimento explícito, ou seja, são dados e informações que já estão consolidados em algum tipo de veículo de comunicação, como exemplo pode-se citar desde o livro impresso até a rede Internet. No caso da gestão do conhecimento, a complexidade está na inserção do conhecimento tácito nesse universo, ou seja, um ou mais indivíduos da organização fornecem suas experiências, crenças, sentimentos, vivências, valores etc. Por conseguinte, a inteligência está ligada ao conceito de processo contínuo, sua maior complexidade está no fato de estabelecer relações e conexões de forma a gerar inteligência para a organização, na medida em que cria estratégias para cenários futuros e possibilitam tomadas de decisão de maneira mais segura e assertiva. ARQUITETURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E O AMBIENTE COMPUTACIONAL A arquitetura de tecnologia da informação (TI) é um mapa ou plano de alto nível dos recursos de informação em uma organização. É tanto um guia para operações 22 atuais, quanto um esquema para decisões futuras. A arquitetura de TI integra todas as aplicações, pois a mesma é análoga à arquitetura de uma casa. Uma planta arquitetônica descreve como a casa vai ser construída, incluindo como os vários componentes, como os sistemas hidráulicos e elétricos, serão integrados. Da mesma forma, a arquitetura de TI mostra como todos os aspectos da tecnologia da informação se integram em uma organização. Ilustração da arquitetura de TI de uma agência de viagens. Fonte: (Turban, 2007). Com o intuito do melhor posicionamento acerca do papel do ambiente computacional nas organizações, criou-se uma visão, onde está demonstrada a posição do ambiente computacional como parte integrante do ambiente organizacional, as tecnologias de informação que integram o Ambiente Computacional 23 e, como essa ferramenta tecnológica interage com os usuários possibilitando a criação, a disseminação, a utilização e a proteção do conhecimento, conforme a seguir: A utilização da TI pelas organizações passou por diferentes modelos ao longo dos anos, o que levou a ter diferentes objetivos e aplicações. Se na perspectiva organizacional havia o risco de utilizar a TI simplesmente como ferramenta de produtividade e controle, sem aproveitar seu potencial revolucionário e de novas oportunidades, na perspectiva tecnológica, o risco passou a ser a utilização intensa da TI e seu retorno adequado, a utilização da TI pela TI, o 24 surgimento de impactos negativos pela falta de tratamento adequado dos aspectos de assimilação e implementação da tecnologia, falta de alinhamento estratégico coerente etc. Uma das questões apareceu como relevante referia-se ao fato do que seria mais adequado: a tecnologia adaptar-se à organização ou a organização a tecnologia. A resposta, sem duvida, é que as duas concepções estão corretas e não são excludentes. Na visão de Rezende e Abreu (2000), um sistema de informação eficiente pode ter um grande impacto na estratégia corporativa e no sucesso da empresa. Entre os benefícios que as empresas buscam estão: suporte a tomada de decisão, valor agregado ao produto, melhor serviço e vantagem competitiva, produtos de melhor qualidade entre outros. 25 Assim surge a perspectiva atual, na qual as diretrizes organizacionais fornecem sustentabilidade suficiente e imprescindível para a elaboração da estratégia e a utilização bem sucedida de TI, ao mesmo tempo em que é influenciada e alterada pela TI, que oferece novas oportunidades de atuação interna e externa, muitas vezes de forma revolucionaria. Podemos observar nessa analise de evolução da TI pelas empresas, que é possível identificar mudanças significativas na visão que as empresas passaram a ter dessa tecnologia. Earl (1998) define que parte central das estratégias de TI é a filosofia que a organização tem em relação a essa tecnologia, na qual estão incluídos a visão e o valor de TI para a organização, que permitem e se completam com a definição de temas e a carteira de serviços e projetos, bem como sua postura em relação aos recursos internos e externos. Hoje as organizações utilizam a TI para mudanças de processos, visando a eficácia das metas organizacionais ou o aproveitamento de novas oportunidades. Pois esta filosofia é a base para definição do posicionamento da TI em relação às organizações. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BASEADOS EM COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO A arquitetura e a infraestrutura de TI fornecem a base para todos os sistemas de informação na organização. Um sistema de informação (SI) coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações que usa a tecnologia de computador para realizar algumas ou todas as tarefas pretendidas. Embora nem todos os sistemas de 26 informação sejam computadorizados, a maioria é. Por essa razão, o termo “sistema de informação” normalmente é usado como sinônimode “sistema de informação baseado em computador”. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Como preposto anteriormente à finalidade do sistema da informação é obter as informações certas no momento certo, para as pessoas certas. A informação deve proceder a informações que sejam úteis e aproveitáveis num sistema bem definido. Para a verificação de que maneira os sistemas poderiam ser chamados de estratégicos, os autores buscaram eventuais conexões entre os sistemas e a estrutura das forças competitivas de Porter (1996). Dentro de uma visão de negócios, sobre o Sistema da Informação (SI), podese dizer que na atualidade o mundo vive a era da informação, exigindo das organizações uma gestão estratégica eficiente, eficaz e de poder controlador, a qual pode ser pluralizada pela utilização de recursos inteligentes, oferecidos pela tecnologia de informação e sistemas de informação de modo geral. A tecnologia de informação ligada ao sistema de informação oferece recursos tecnológicos e computacionais para a geração de informações, e os sistemas de informação gestacional estão cada vez mais alargados, ou seja, sofisticados e segmentados, propondo mudanças nos processos organizacionais, estrutura e estratégia de negócios. Nos dias atuais, não se admite que uma organização queira fazer frente no mercado global com vantagem, sem a utilização dessas ferramentas. Estes fatos abrem lacunas para que os novos gestores, com novas visões busquem o aperfeiçoamento contínuo para suas organizações. O desenvolvimento e a crescente evolução das organizações é fruto da evolução do conhecimento e da informação, por isso as transformações decorrentes do desenvolvimento tecnológico nas áreas de informação e comunicação afetam significativamente a sociedade. 27 Para acompanhar essa metamorfose, ou seja, a transformação, tanto as pessoas/gestor quanto as organizações têm procurado formas mais rápidas para se inserir nesse modelo atual de mercado. Esse modelo conhecido como ‘Era da informação’, a qual é necessário ter em mente a tecnologia de informação e os sistemas de informação como grandes precursores e responsáveis pelo valor adicional às tomadas de decisões no ambiente social e organizacional. À medida que a revolução digital continua a sofre mudanças, o panorama dos negócios, corporações bem sucedidas, devem suster seus capitais em mercado global altamente competitivo e em rápidas mudanças. Pois todas essas mudanças podem contribuir de forma positiva ou negativa para o sucesso, ou mesmo para a sobrevivência das organizações. A Administração da (TI), se baseia na premissa fundamental de que o papel da mesma é dar apoio necessário aos indivíduos e organização. A definição que considera os conceitos já mencionados de forma abrangente, é que a (TI) é tudo aquilo com que podemos obter de informação, armazenar, tratar, comunicar e disponibilizar a informação. Tal abrangência se mostra amplamente coerente com a intensa utilização no novo ambiente empresarial, permitindo a realização dos negócios. Albertin (2009, p.58) comenta as setes proposições, de Earl (1987:173-174) para desenvolver a noção e a necessidade da gerência estratégica da TI, isto é, ajudam a esclarecer o conceito de administração de informática: - Se a organização percebe a TI como fator de negócio estratégico, seu planejamento torna-se muito mais que um conjunto de técnicas de fórmulas estratégicas; 28 - Se a TI é percebida por uma organização como estratégica, ela não pode mais ser gerenciada como atividade de suporte ou serviço, e não pode também ser considerada uma atividade especialista; - Se a TI é para ser um mecanismo para criar vantagem competitiva, então o foco externo, as características de desenvolvimento de produto e serviço e a orientação de marketing do “Sistema de Informação” resultante serão mais reminiscentes da inovação do negócio que das aplicações tradicionais; - Se uma empresa opera um setor em que a infraestrutura é fundada na TI, 29 considera que suas estratégias de negócios dependem da TI. - Se a empresa é baseada fortemente em tecnologia, ou está provendo informação e serviço de processamento, ela provavelmente requer algumas das praticas de gerencias encontradas nas companhias de alta tecnologia de sucesso; - Se a TI é aceita como sendo estratégica, afetando o futuro da empresa e requerendo considerações de matérias ambientais tanto quanto funcionalidade interna, os executivos de TI e de outras áreas de linha operacionais e os gerentes gerais precisam integrar entre si e gerenciar seus ambientes; - Se as proposições são verdadeiras então as gerencias tem muito que aprender; Partindo das proposições descritas, observa-se que a Administração de Informática, assim como outras modalidades de gestão, deve considerar os princípios e teorias da gestão geral, não sendo aceita que ela tenha uma forma totalmente distinta ou particular de ser realizada. Albertin (2009, p.60) cita Ein-Dor e Segev (1978) argumentando que o objetivo principal de um processo formal de Planejamento Estratégico de SI é a produção de Sistemas de Informação Gerenciais consistentes com a política geral da organização. Pressupomos então que toda ligação da Informação Administrativa dentro dos Sistemas de TI, assegura o cumprimento do desenvolvimento dos negócios num ambiente organizacional. 30 O PODER DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) E A FORÇA DOS NEGÓCIOS A constante evolução dos negócios, mercado e economia que temos vivido tem acarretado uma turbulência acentuada, graças às ferramentas de tecnologia. “Em tempos turbulentos uma empresa deve manter-se ágil, forte e sem gordura, capaz de suportar esforços e tensões, e capaz também de se movimentar rapidamente para aproveitar as oportunidades”. Drucker (1980:33). É nessa postura que a Informática pode ser decisiva para o sucesso ou fracasso de uma empresa. A administração de Informática deve contribuir para que a organização seja ágil, flexível e forte, e não para que ela fique á espera de suas realizações ou insegura quanto a seu apoio. Segundo Drucker (1988), a nova organização depende fundamentalmente da TI, uma vez que se fundamenta na completa disponibilidade de informações. Os participantes da nova organização devem ter a possibilidade de disponibilizar as suas informações para aquelas que delas necessitam, assim como devem poder acessar as informações de que precisam de forma rápida, livre e fácil. Madnick (1991:27-30 apud Albertin, 2009) no capitulo sobre Plataforma de TI, argumenta que as oportunidades de TI e as forças de negócios levarão a uma elevada conectividade, possibilitando as formas de relacionamentos entre organizações, e aumentarão a produtividade dos grupos. As oportunidades da TI para: - Continua vantagem e melhoria de custo e desempenho de capacidade; - Novas arquiteturas de TI, que incluem: 31 - Redes extensas de comunicação; - Banco de dados distribuídos e acessíveis; - Melhora nas estações de trabalho de interface humana; As Forças de Negócios: - Globalização; - Competitividade em nível mundial; - Requerimentos de produtividade; - Ambientes voláteis; Os estudos sobre o uso de TI não apresentam consenso sobre o melhor enfoque, medidas ou nível de análise a serem utilizados para medir o valor de negócio e estratégico dos investimentos em TI nas organizações. A maioria dos estudos sempre foi baseada em muitas disciplinas, por exemplo, nos aspectos microeconômicos, econômicos e financeiros; foram usadas várias teorias, como a teoria da firma, valor da informação e valor do tempo do dinheiro; e o emprego de muitas variáveis dependentes desde índices financeiros até a satisfação. A maioria dos modelos usados nas pesquisas assume a relação direta entre tecnologiae algumas medidas de desempenho, e essa visão é denominada modelo básico e inclui investimento e desempenho organizacional. 32 A (TI) NAS ORGANIZAÇÕES COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA Segundo Vasconcelos e Ozaki (2005), atualmente uma gama de empresas veem os negócios eletrônicos (E-commerce) como sendo apenas a implementação de um site para vendas através da Internet. Não é incomum vermos empresas solicitar os desenvolvedores de software um sistema para fazer pedidos pela Internet, ou mesmo para coordenar sua linha de produção acreditando que isto é suficiente para aproveitar os benefícios desta nova modalidade de negócios. Outras empresas preferem a passividade, optando por não investir em TI baseadas na intuição de seus executivos, que não visualizam os benefícios das ferramentas digitais. Depois, queixam-se que não alcançaram os resultados esperados, justificando que o emprego dessas novas tecnologias não é adequado ao seu setor de atuação, ou que os clientes não possuem cultura para utilizar a nova ferramenta. De acordo com Mendes (2002), podem perceber tardiamente que, por miopia empresarial, não viram oportunidades, vislumbradas por concorrentes ou novos entrantes que passam a desbancar antigos líderes e abalam toda a estrutura de um setor. Portanto, não se pode perder o enfoque que para se obter um resultado eficiente em seu ramo de segmentação, há necessidade de uma integração eficaz de ferramentas de TI com modelos de gerenciamento apropriados. Trata-se de um esforço integrado envolvendo as áreas de TI, estratégia, comercial, logística, financeira, além do próprio cliente, e fornecedores promovendo uma mudança cultural. Alterando a forma como as pessoas trabalham inclusive o próprio setor técnico operacional da empresa em prol de uma gestão eficaz com vistas às metas traçadas com a implantação das Tecnologias de Informação, caso contrário o resultado final pode se tornar catastrófico conduzindo muitas vezes à organização a falência. Conforme Porter, (1985), uma estratégica competitiva é uma formula ampla para saber como uma empresa irá competir, mais devem ser suas metas e quais 33 planos e políticas serão exigidos para cumprir essas metas. Por meio de sua estratégia competitiva, uma organização busca vantagens competitivas em um setor – uma vantagem sobre os concorrentes em alguma medida como custo, qualidade velocidade. Segundo Turban, Rainer e Potter (2005, p.17), a vantagem competitiva na economia digital do que na velha economia. Na maioria dos casos, a economia digital não mudou o negócio principal das empresas. Ou seja, as tecnologias de internet simplesmente oferecessem as fontes tradicionais de vantagem competitiva - como baixo custo, excelente atendimento ao cliente ou gerenciamento superior de cadeia de fornecimento. Para a maioria das organizações, o primeiro passo para a vantagem competitiva na economia digital é responder a seguinte questão: “Como a TI, especialmente a internet pode me ajudar nos negócios?”. A resposta normalmente envolve Sistemas de Informações Estratégicos. A estrutura mais conhecida para analisar a competitividade é o modelo de forças competitiva de (Porter, 1986). Ele é usado para desenvolver estratégias para as empresas aumentarem sua margem competitiva. O modelo reconhece cinco forças 34 principais que poderiam colocar em risco a posição de uma organização em um determinado setor, conforme descrição: • A ameaça de novos entrantes. Para a maioria das firmas, a internet aumenta a ameaça de novos entrantes. Primeiro, a internet afiadamente reduz as barreiras tradicionais a entrada, como a necessidade de uma força de vendas ou uma vitrine física para vender bens e serviços. Os concorrentes só precisam configurar um web site. Essa ameaça particularmente aguda nos setores que realizam um papel de intermediação. Por exemplo: (corretores da bolsa agente de viagem), bem como setores em que o produto ou serviço principal é digital. Por exemplo: (setor musical). Segundo, o alcance geográfico da internet permite que concorrentes distantes compitam mais diretamente com firma existem. • O poder de negociação dos fornecedores. O impacto da internet sobre os fornecedores é misturado. Por um lado, os compradores podem encontrar fornecedores alternativos e comparar preços com mais facilidade, reduzindo o poder e negociação do fornecedor. Por outro lado, enquanto as empresas utilizam a internet para integrar sua cadeia de fornecimento e juntar centrais digitais de trocas, os fornecedores participantes prosperarão aprisionando aos clientes e aumentando os custos de trocas. • O poder de negociação dos clientes (compradores). A web aumenta bastante o acesso de um comprador às informações sobre produtos e fornecedores. As tecnologias da internet podem reduzir os custos de troca de cliente (os custos, em dinheiro e tempo, de uma decisão para comprar em outro lugar) e os compradores podem comprar com mais facilidade de outros fornecedores. Esses fatores significam que a internet aumenta bastante o poder de negociação dos clientes. • A ameaça de substituir produtos ou serviços. Os setores baseados em informação estão no maior perigo de substituições. Qualquer setor em que a informação digitalizada pode substituir bens materiais. Por exemplo: (musica, livros, software) precisa ver a internet como uma ameaça. 35 • A rivalidade entre firmas existentes no setor. A visibilidade das aplicações da internet torna os sistemas proprietários mais difíceis de manter em segredo, reduzindo as diferenças entre os concorrentes. Ou seja, quando eu vejo um excelente sistema on-line novo do meu concorrente, provavelmente preciso acompanhar seus recursos para permanecer competitivo. Na maioria dos setores, a tendência para internet de reduzir os custos variáveis em relação aos custos fixos encoraja o desconto no preço. Essas duas forças encorajam a concorrência de preços destrutivos em um setor. De muitas outras maneiras, os sistemas baseado na web estão mudando a natureza da concorrência das empresas e até mesmo a estrutura dos seus setores. O CONHECIMENTO TECNOLÓGICO NA ADMINISTRAÇÃO A Administração é a ciência responsável pelo estudo das organizações e pelas formas como são gerenciadas. No mundo competitivo de hoje, o que diferencia o gestor de um simples executor de tarefas é exatamente o conhecimento de como administrar bem uma organização: enquanto o primeiro sabe analisar e resolver situações problemáticas e complexas, pois aprendeu a pensar, a avaliar e a ponderar em termos conceituais, teóricos e estratégicos, o segundo é um mero agente de execução e operação, que aprendeu a fazer, na prática, planos, organogramas, mapas, registros, lançamentos, etc. O administrador é, também, um agente de mudança e inovação, pois estuda e adquire conhecimentos para entender e diagnosticar situações relacionadas ao processo de gerenciamento. O conhecimento tecnológico da Administração é importantíssimo, fundamental e indispensável para o modo de agir do administrador. O seu desempenho depende, 36 sobretudo, de sua personalidade e de suas habilidades. O ambiente empresarial está mudando continuamente, tornando-se mais complexo e menos previsível. Cada vez mais ele depende de informação e de toda a infraestrutura tecnológica, o que permite o gerenciamento de enormes quantidades de dados. A tecnologia gera grandes transformações no comportamento social. As mudanças que ocorrem de forma ágil e sutil influenciam também o comportamento nas corporações. Para o mundo empresarial, essas variações geram consequências fundamentais, causando preocupação diária aos empresários e executivos. Uma delas se refere ao estágio de desenvolvimento tecnológico das empresas e/ou de seus processos internos. O gerenciamento dos Sistemas de Informação (SI)é uma das funções fundamentais dentro de uma organização, podendo atuar como um subsistema no sistema organizacional. As influências externas na organização podem ocorrer por meio das novas regulamentações governamentais, mudanças de tecnologia, e/ou competições etc. O acompanhamento dessas mudanças necessita de mobilização de todos os recursos, além o pessoal de informática. Frota (2010, p. 124). Ainda na visão de Frota (2010) os modernos sistemas de informação oferecem às empresas oportunidades sem precedentes, que melhoram os processos internos e os serviços prestados ao consumidor final. Qualquer forma de limitação à atuação da Tecnologia da Informação (TI) acarreta dificuldades ao bom funcionamento das empresas. Por isso, as empresas precisam realizar estudos prévios para conhecer as tendências e os comportamentos que podem aumentar sua competitividade. Atualmente, a gestão estratégica da informação tornou-se uma parte crítica e integrada de qualquer estrutura gerencial de sucesso. O uso da reengenharia de processos para direcionar os novos sistemas de informação pode proporcionar um aumento significativo da satisfação dos clientes e/ou a redução de custos. Algumas empresas utilizam a tecnologia apenas para fazer mais rápido o mesmo trabalho. A análise de aquisição dos produtos e serviços de tecnologia está vinculada à avaliação dos valores internos da empresa. Essa análise ocorre desde a sua cultura, o nível dos seus gestores e colaboradores, até a análise dos seus negócios, sem desconsiderar o planejamento estratégico para o futuro. Os novos desafios dos gestores com a implantação de processos baseados em TI estão 37 ao alcance de metas e objetivos organizacionais específicos, que combinam habilidades de liderança e comunicação com conhecimentos técnicos sobre o negócio. Esses processos exercem um papel decisivo em todas as questões de gestão da informação e de aprimoramento da organização. A Tecnologia da Informação permeia a cadeia de valor em cada um de seus pontos, transformando a maneira 38 como as atividades são executadas e a natureza das interligações entre elas. Ela afeta também o escopo competitivo e reformula a maneira como os produtos e serviços atendem às necessidades dos clientes. Os seus efeitos básicos explicam porque a Tecnologia da Informação adquiriu um significado estratégico e diferenciase de outras tecnologias utilizadas nos negócios. Conforme Frota (2010, p.125), ao iniciar um projeto de implantação de TI nos processos organizacionais é recomendável ao gestor e sua equipe a atenção em uma série de questionamentos importantes, a saber: • Quais os processos mais importantes no momento e por que implantá-los? • O sistema de TI atenderá as necessidades? • Quem serão os mais afetados pelas mudanças? • Quem serão os líderes das equipes? • Qual a cultura da companhia e quais serão as resistências? • Quais as subculturas e as resistências? • Como essas resistências poderão ser aplicadas na mudança dos processos? • Quais os atributos culturais que interferirão nas mudanças? • Quais as mudanças consideradas mais difíceis e como lidar com elas? • Quem será o responsável pelo gerenciamento das mudanças? A implantação de um projeto de TI exige suporte físico e técnico compatível com as necessidades do processo organizacional. Para que a TI atenda às necessidades da organização é preciso criar cargos adequados a cada função, com profissionais preparados e comprometidos com as metas e objetivos da corporação. É importante que os melhores profissionais façam parte do time de implantação e funcionamento da TI na organização. Para que as mudanças sejam implantadas no tempo previsto do projeto de TI é necessário que os gerentes de cada unidade de negócio conheçam e entendam claramente as razões que estão por traz das mudanças. 39 Para que isso ocorra é importante a elaboração de um documento institucional, especificando claramente a estratégia de comunicação e os princípios organizacionais da companhia. Um projeto de TI não pode ser implantado de forma brusca, ele deve ser gradativo e com um sistema que atenda as necessidades funcionais da empresa. Para isso, é preciso considerar o montante de trabalho que será exigido em cada fase e os eventuais imprevistos que possam surgir durante o projeto. O componente humano de uma companhia corresponde ao conhecimento, experiência e habilidades tanto dos profissionais de TI quanto dos usuários que formam a memória da organização. Para que a tecnologia possa ser bem empregada e ofereça um retorno satisfatório é preciso congregar os conhecimentos dos profissionais, combinando as habilidades técnicas com os conhecimentos das diversas áreas das organizações. Assim como os recursos físicos, o conhecimento técnico também pode estar facilmente ao alcance dos concorrentes, uma vez que os profissionais de TI, de maneira generalizada, possuem formação técnica semelhante. Dessa forma, além do conhecimento técnico, o pessoal de TI deve conhecer bem os processos organizacionais que envolvem os negócios, as estratégias da organização e a cultura das pessoas e da empresa. Somente assim, a empresa terá condições de empregar, da melhor forma possível, a sua. Quando a empresa adapta a tecnologia às suas particularidades – estratégias, cultura e estrutura organizacional -, ela protege o seu sistema de possíveis cópias pelos concorrentes. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Tomando como base a fundamentação teórica apresentada sobre a Administração da Tecnologia da Informação no ambiente dos negócios e com objetivos de alcançar as metas propostas neste trabalho, será apresentada a seguir, 40 a metodologia que será utilizada na investigação do problema de pesquisa deste estudo. Este trabalho será segmentado por uma minuciosa pesquisa bibliográfica, dando ênfase a Tecnologia da Informação no meio organizacional. Neste pressuposto, a leitura e a observação de dados, será o fator primordial para a desenvoltura deste trabalho. Vamos procurar indicar e acessar as fontes de consultas fichá-las, lê-las, construir seu texto dentro das normas preestabelecidas dos padrões didáticos. Este trabalho consistirá numa pesquisa qualitativa através de levantamentos bibliográficos, conforme Oliveira (2002, p.117), tem a facilidade de descrever determinado problema, analisando as variáveis e classificando os processos experimentados, permitindo uma interpretação particular de cada pessoa e de gestores envolvidos no enlace Tecnológico das corporações globais. A análise dos dados será realizada a partir dos dados coletados em referências bibliográficas, confrontada com os conceitos levantados no referencial teórico, caracterizando desta forma a pesquisa como qualitativa. Na análise e demonstrações de resultado, formalizaremos o objetivo para demonstrar como a tecnologia organizacional tem crescido no ambiente corporativo, nos ramos mercadológicos, dando uma visão da ferramenta (TI) e sua primordial importância para solucionar problemas cada vez mais complexos que exigem uma sistemática adequada de gestão tecnológica. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS Analisando o contexto global da tecnologia da informação, conforme reforçado pelo referencial teórico, percebe-se que a mesma sofreu algumas alterações no decorrer de sua existência, tanto no contexto organizacional como na vida pessoal. Passando por transformações dentro do panorama dos negócios, sendo peça 41 estratégica de fundamental importância no ambiente organizacional. Conforme reforçado por Rezende e Abreu (2000), um sistema de informação eficiente pode ter um grande impacto na estratégia corporativa ou a organização a tecnologia, gerando expectativas positivas ou negativas. As tecnologias de informações estão presentes em diversos contextos,principalmente nas resoluções de grandes problemas. Hoje os sistemas em geral baseados em tecnologia, favorecem a amplitude de solucionar problemas cada vez mais complexos. A figura a seguir exemplifica a interação organizacional em busca do equacionamento dos problemas usando as ferramentas de TI. Dentro da regra das tramitações organizacionais a TI pode assumir um papel positivo ou negativo se fases da administração não forem respeitadas, conforme descrito: PODC = EEE O planejamento, a organização o direcionamento e controle são as ferramentas bases para atingir as metas e os objetivos a ser seguido, gerando eficiência eficácia e efetividade. Ressaltando, que a TI segmenta os PODC, buscando os três EEE, esses segmentos se não forem feito de modo sistemático a geração de resultado pode ser negativa. A Tecnologia da Informação (TI) os Sistemas de Informações (SI) são fatores presentes e reais implantados nas bases organizacionais, isto é, bases formadas pelos contextos de pessoas utilizando a tecnologia para atingirem resultados dentro de uma perspectiva que engloba aperfeiçoamento constante, eficiência e eficácia. A TI desde o seu surgimento até os dias atuais sofreu grandes inovações: do uso burocrático, a ferramenta administrativa de negócios, passando então a ser consultada como ferramenta de base de apoio nas tomadas de decisões e processos organizacionais. 42 Verifica-se que as preocupações técnicas e sociais da (TI) estão incluídas no setor de administração dos negócios, gerando uma interpretação definidas como relação de recursos de informação, recursos que oferecem grandes oportunidades para as organizações que tem sucesso no seu aproveitamento dos benefícios por este uso e aperfeiçoamento constante. O conhecimento é peça fundamental para se contextualizar as aplicações dessas ferramentas, pois englobam um enlace de técnicas operacionais, hardware, software, pessoas que são apenas implementos para a funcionalidade da tecnologia presente. A ADMINISTRAÇÃO OU GESTÃO DA ESCOLA: CONCEPÇÕES E ESCOLAS TEÓRICAS Você pode observar que os conceitos acima estão carregados de termos como controle, produtividade e eficiência, característicos do modo de produção 43 capitalista. No entanto, a administração enquanto atividade essencialmente humana nasceu antes de a sociedade se organizar a partir do ideal capitalista. Nesse sentido, outro autor, Vitor Paro, em seu livro Administração Escolar: introdução crítica, ao discutir o conceito de administração como fenômeno universal, define o termo como “a utilização racional de recursos para a realização de fins determinados”. Assim, tanto os princípios, quanto as funções da administração estão diretamente relacionados aos fins e à natureza da organização social em qualquer realidade e, ao mesmo tempo, determinados por uma dada sociedade. Por exemplo, na empresa capitalista, que tem como objetivo a acumulação do capital, a função da administração é organizar os trabalhadores no processo de produção, com a finalidade de ter o controle das forças produtivas, do planejamento à execução das operações, visando à maximização da produção e dos lucros. Já numa sociedade indígena, a comunidade organiza seus recursos de caça não para obter lucro, mas com o objetivo de garantir sua sobrevivência com a abundância de carnes. Então, vamos refletir sobre as maneiras de organização construídas pelos homens ao longo de sua história mais recente. Para desenvolvermos esse exercício, apresentamos as escolas de administração que traduzem concepções, políticas e formas de organização e gestão. Quais são as escolas de administração? Os estudiosos apontam várias abordagens para o entendimento do termo administração. Para auxiliar a compreensão, usamos a seguinte classificação: I M P O R T A N T E Capitalismo é um regime econômico e social, caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e de distribuição, pela liberdade dos capitalistas para gerir os seus bens no sentido da obtenção de lucro e pela influência dos detentores do capital sobre o poder político. a) escola clássica ou de administração científica; 44 b) escola de relações humanas; c) escola behaviorista; d) escola estruturalista. Discutiremos, também, o enfoque cultural como uma alternativa mais abrangente para a análise da administração. Escola clássica ou de administração científica A Escola de administração científica tem como principais representantes Henry Fayol e Frederick W. Taylor. Este último é seu principal protagonista, pois foi quem desenvolveu novos métodos de organização racional do trabalho. Taylor criou as linhas de montagem, adaptadas à produção em massa, para o aproveitamento máximo do tempo, dos recursos humanos e materiais. Com isso, minimizou gastos e aumentou os lucros. O princípio que norteia o pensamento dessa escola pode-se resumir, segundo o professor Fernando Prestes Mota , na afirmação de que: alguém será um bom administrador à medida que planejar cuidadosamente seus passos, que organizar e coordenar racionalmente as atividades de seus subordinados e que souber comandar e controlar tais atividades. Desse modo, descreveremos a seguir as ideias centrais dessa abordagem. Sendo o homem um ser racional, ao tomar uma decisão, busca conhecer todos os cursos de ação disponíveis e as consequências da sua opção. Pode, assim, escolher sempre a melhor alternativa e, com ela, melhorar os resultados de sua decisão. Segundo essa escola, os valores do homem são tidos, a princípio, como econômicos. Para essa escola de administração, a perspectiva dos resultados é determinante da maneira correta e eficiente de execução do trabalho, o que implica análise e estudos detalhados de todo o processo produtivo, para adequá-lo ao máximo de produção. Para tanto, a gestão deve intervir desde a seleção e treinamento do pessoal até a fixação de um sistema de incentivos econômicos, passando por controles da supervisão. A organização é uma forma de se estruturar a empresa, visando ao máximo de produtividade e de lucros, não sendo considerada nos seus aspectos sociais. 45 Assim, a função do administrador é, fundamentalmente, determinar a maneira certa de executar o trabalho. No que se refere à organização propriamente dita, esta escola fundamenta-se nas seguintes ideias: a) Quanto mais dividido for o trabalho em uma organização, mais eficiente será a empresa; b) Quanto mais o agrupamento de tarefas em departamentos obedecer ao critério da semelhança de objetivos, mais eficiente será a empresa; c) Um pequeno número de subordinados para cada chefe e um alto grau de centralização das decisões, de forma que o controle possa ser cerrado e completo, tenderá a tornar as organizações mais eficientes; d) O objetivo da organização é centrar-se mais nas tarefas do que nos homens. Dessa forma, ao organizar, o administrador não de - verá levar em consideração problemas de ordem pessoal daqueles que vão ocupar a função. Escola de relações humanas As relações sociais no modo de produção capitalista são, sobremaneira, relações antagônicas. De um lado, estão os proprietários dos meios de produção e de outro, a classe trabalhadora, detentora da força de trabalho. Essas relações apresentam-se conflitantes e algumas vezes irreconciliáveis. A Escola de relações humanas, que tem George Elton Mayo como seu representante maior, desloca o foco de interesse da administração, da organização formal, para os grupos informais. Assim, os problemas sociais, políticos e econômicos, passam para a esfera dos problemas psicológicos, ocasionados “pelo relacionamento no grupo, pela 46 necessidade de participação e auto realização”. Nessa ótica, os princípios norteadores dessa escola estão centrados em outras ideias. O homem, além de racional,é essencialmente social. Seu comportamento é dificilmente reduzível a esquemas, sofrendo, portando, influência de condicionamentos sociais e diferenças individuais. A constatação do grupo informal dentro da organização, como uma realidade própria, diferente da organização formal, exige conhecimentos e tratamentos especiais. Além do incentivo monetário, para que o homem se integre de forma eficiente aos objetivos da organização formal, fazem-se necessárias outras motivações, como por exemplo, a participação nas tomadas de decisão. Escola behaviorista Essa escola não vê a organização em sua estrutura formal, mas foca toda sua atenção para a organização informal, ou seja, para as relações sociais não previstas em regulamentos ou organogramas. Segundo a Escola behaviorista, os princípios administrativos adotados nas empresas podem ser empregados em qualquer tipo de organização e os problemas administrativos devem ser tratados com objetividade. Entre 1927 e 1932, o psicólogo industrial australiano George Elton Mayo prestou sua contribuição à Escola das Relações Humanas através de uma pesquisa na Western Eletric Co., na cidade de Hawtorne, onde as mulheres que lá trabalhavam, executando tarefas rotineiras, eram submetidas a diferentes condições de trabalho. Ele concluiu que o fato delas se sentirem “observadas” fazia com que aumentasse sua motivação para o trabalho. O Behaviorismo, teoria comportamental ou comportamentalismo, é um ramo da psicologia que estuda o comportamento. Os principais representantes desta escola são Herbert Simon, Chester Bernard, Elliot Jacques e Chris Argyris, que se pautam nas ideias mostradas a seguir. O comportamento do homem é racional “apenas em relação a um conjunto de dados característicos de determinada situação”; esses dados, variáveis e resultantes do subjetivismo e do relativismo da própria racionalidade, devem ser não só explicados, mas determinados e previstos pela teoria. O processo de tomada de decisão, para 47 essa abordagem, exige um tratamento metodológico especial, tendo em vista a sua importância no processo administrativo. Os problemas relacionados à autoridade exigem estudos especiais, pois é necessário um tratamento que leve à aceitação das normas e ordens. Assim, a autoridade, deve ser encarada como fenômeno psicológico e não apenas legal. A organização deve ser percebida como “um instrumento cooperativo racional”. A realização e satisfação dos objetivos pessoais se obtêm pela vivência da cooperação nas organizações informais. Escola estruturalista A Escola estruturalista tem entre seus representantes Max Weber, Robert K. Merton, Alvin Gouldner e Amitai Etzioni. Segundo o ponto de vista dessa escola, a organização do mundo moderno exige do homem uma personalidade flexível, resistente a frustrações, com capacidade de adiar a recompensa e com desejo de realização pessoal. Diferente das escolas clássica e de relações humanas, que defendiam a harmonia natural de interesses, e da escola behavorista, que admitia Relativismo é a teoria filosófica que se baseia na relatividade do conhecimento e repudia qualquer verdade ou valor absoluto. Ela parte do pressuposto de que todo ponto de vista é válido. Subjetivismo Segundo a filosofia é o sistema que não admite outra realidade senão a do sujeito pensante ou que acentua o caráter subjetivo do conhecimento. Max Weber foi um intelectual alemão e um dos fundadores da Sociologia. A existência do conflito, mas acreditava na sua superação por meio da integração das necessidades individuais às organizacionais, os estruturalistas apontam que o conflito, além de necessário, é inerente a determinados aspectos da vida social, tendo em vista as tensões e os dilemas presentes nas organizações. Os incentivos para o bom desenvolvimento do trabalho não podem ser apenas de natureza econômica ou de natureza psicossocial, mas de ambas, pois elas se influenciam mutuamente. O enfoque cultural: uma tentativa de contextualização da 48 administração A análise dessas escolas, que retratam a história das diferentes concepções de administração, revela o norte político que as caracteriza. Como o eixo de nossa análise é a administração escolar, falta uma concepção que considere as particularidades da escola. Assim, Benno Sander , ao situar a trajetória da administração escolar, destaca o caráter assumido por esta desde o enfoque essencial - mente normativo (que prioriza as normas e a orientação jurídica), passando pelas abordagens tecnocráticas e comportamentalistas, até as abordagens contemporâneas que possibilitam, em alguns casos, a centralidade da dimensão humana, favorecendo os processos de participação dos diferentes atores no cotidiano escolar. Nesse sentido, destaca a importância do enfoque cultural, centrado na dimensão humana, como concepção que contribui para repensar a cultura escolar e, desse modo, para a construção da gestão democrática das escolas. Os termos “gestão da educação” e “administração da educação” são utilizados na literatura educacional ora como sinônimos, ora como termos distintos. Algumas vezes, gestão é apresentada como um processo dentro da ação administrativa, outras vezes apresenta-se como sinônimo de gerência numa conotação neotecnicista dessa prática e, em muitos outros momentos, gestão aparece como uma “nova” alternativa para o processo político-administrativo da educação. Entende-se por gestão da educação o processo político-administrativo contextualizado, por meio do qual a prática social da educação é organizada, orientada e viabilizada. (BORDIGNON; GRACINDO, 2001, p. 147). Tendo em vista a análise feita pelos professores Genuíno Bordignon e Regina Gracindo, vamos optar pelo uso do termo gestão como substitutivo para o de administração, quando descrevemos os conceitos de gestão de sistemas e de gestão escolar. Você sabia que as escolas vinculam-se a um sistema de ensino? Para compreendermos melhor esse processo vamos apresentar alguns conceitos fundamentais. Nas escolas e nos cursos de formação, abordam-se conceitos como: gestão da educação, gestão da escola, gestão educacional, gestão de sistemas e administração 49 escolar. Convém entender esses conceitos para, depois, utilizá-los nas escolas. Gestão de Sistema Educacional A gestão de sistema implica ordenamento normativo e jurídico e a vinculação de instituições sociais por meio de diretrizes comuns. “A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica aprendizado e vivência do exercício de participação e de tomadas de decisão. Tratase de um processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade histórica e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital, estadual ou federal de cada escola.” Programa Nacional de Fortalecimento dos conselhos escolares. GESTÃO DA ESCOLA PÚBLICA Trata-se de uma maneira de organizar o funcionamento da escola pública quanto aos aspectos políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com a finalidade de dar transparência às suas ações e atos e possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de conhecimentos, saberes, ideias e sonhos num processo de aprender, inventar, criar, dialogar, construir, transformar e ensinar. (Abádia, autora do módulo 2 - Educadores e Educandos: tempos históricos) A partir desses conceitos, vamos compreender melhor a escola e sua função social, destacar as suas especificidades ao diferenciar a gestão escolar da administração empresarial. A escola como instituição social, deve ser administrada a partir de suas especificidades, ou seja, a escola é uma organização social dotada de responsabilidades e particularidades que dizem respeito à formação humana por meio de práticas políticas, sociais e pedagógicas. Assim, sua gestão deve ser diferenciadada administração em geral, e, particularmente, da administração empresarial. De acordo com a legislação vigente, é competência dos municípios atuar prioritariamente na educação infantil e ensino fundamental; dos Estados assegurar o ensino fundamental e oferecer, prioritariamente, o ensino médio. No caso do Distrito Federal, 50 oferecer toda a educação básica. A União se incumbe de manter sua rede de educação superior e profissional e de dar apoio técnico e financeiro aos demais entes federados Analise a seguir o quadro com o número de matrículas da educação básica no Brasil no ano de 2005. MATRÍCULAS EDUCAÇÃO BÁSICA Número de matrículas de educação básica, por etapas e modalidade, segundo a região geográfica e a unidade da federação, em 30/3/2005. Unidade da Federação Total Matrículas de Educação Básica Ed. Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Ed. Especial Ed. de Jovens e Adultos Ed. Profissional Brasil 56.471.622 7.205.013 33.534.561 9.031.302 378.074 5.615.409 707.263 Fonte: INEP, 2005. As matrículas no ano de 2005, se comparadas à população que demanda educação nas diferentes idades, revelam que o Sistema Educacional Brasileiro avançou no processo de uni versalização do ensino fundamental e médio. Mas, mostram o enorme desafio nas demais etapas e modalidades da educação básica. Em relação a 30 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, existiam 33.534.562 estudantes no ensino fundamental em 2005. Por que será? No ensino médio eram 9.031.302 matrículas, enquanto a população entre 15 e 17 anos somava 10 milhões. Isso significa que menos de 1 milhão não está atendido pelo ensino médio? Já a educação infantil, compreendia por 7.205.013 de matrículas, de um total de 21 milhões de crianças até 5 anos. Elas não teriam também direito a creches e pré- escolas? Leia o artigo 7 o e 208 da Constituição de 1998. Imagine agora os milhões de jovens e adultos analfabetos ou que não concluíram o ensino fundamental. Eles não têm direito a estudar? Esses dados revelam o grande esforço a ser feito pela 51 União, Estados, Distrito Federal e municípios para universalizar toda a educação básica. Os dados do Censo Escolar de 2005 demonstram que as matrículas na educação básica estão concentradas nas redes públicas municipais, que respondem por 25.286.243 alunos, e nas estaduais, responsáveis por 23.571.777. A rede privada possui 7.431.103 matrículas e a rede federal tem atuação predominante na educação superior. Os indicadores de matrículas para esse nível de ensino mostram que as políticas públicas se pautam pelo regime de colaboração entre os sistemas e, no caso da União, limita-se à assistência técnica e financeira aos sistemas de ensino estadual, distrital e municipal. No que se refere ao quantitativo de estabelecimentos de ensino, os dados do Censo Escolar de 2004 apontam que há, no Brasil, 211.933 escolas de educação básica, sendo 176.880 públicas e 35.053 privadas. Entre as públicas, 206 da rede federal de ensino; 35.778 das redes estaduais e 140.896 das municipais. Esses dados mostram que 83.46% das escolas de educação básica do país são públicas e 16.46% privadas. Por que a grande maioria das escolas públicas é municipal? Reflita sobre sua realidade. No que tange aos processos avaliativos, o Brasil desenvolve desde a década de 1990 diversos mecanismos de avaliação em todos os níveis educacionais. No caso específico da educação básica, estão em vigor dois instrumentos: o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), que avalia os alunos concluintes do O Censo Escolar coleta anualmente informações sobre a educação básica, abrangendo todas as suas etapas/níveis (educação infantil, ensino fundamental e médio) e modalidades (ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos e educação profissional de nível técnico). É uma pesquisa declaratória respondida pelo (a) diretor(a) ou responsável de cada estabelecimento escolar. Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), cujo objetivo é levantar indicadores para o monitoramento do processo ensino-aprendizagem e, nesse sentido, contribuir para a formulação de políticas, por parte dos entes federados, 52 visando à melhoria da qualidade do ensino. Os participantes do SAEB são alunos da 4a e 8a séries do ensino fundamental e da 3a série do ensino médio, que fazem provas de língua portuguesa e de matemática. Segundo dados do INEP, participaram do SAEB, em 2003, cerca de 300 mil alunos, 17 mil professores e 6 mil diretores de 6.270 escolas das 27 unidades da federação. As informações coletadas nesse processo de avaliação, feito por amostragem, permitem montar um diagnóstico sobre o sistema educacional no país, possibilitando assim aos governos e gestores identificar potencialidades e fragilidades das políticas educacionais delineadas local e nacionalmente e seus desdobramentos nas instituições educacionais. Considerando as dimensões, particularidades e a diversidade dos sistemas educativos, os resultados dessas avaliações tornam-se fundamentais para que os governos e comunidade discutam, no âmbito de suas secretarias, as medidas relativas aos problemas locais. Todavia, tais informações têm sido apenas parcialmente utilizadas na proposição e na avaliação de políticas que objetivem a melhoria da qualidade, eficiência e igualdade da educação brasileira. Incrementar esse cenário avaliativo, buscando retratar, mais pormenorizadamente, as especificidades de municípios e escolas e, desse modo, contribuir para a melhor compreensão dos fatores condicionantes do processo de ensino e aprendizagem, é um dos desafios com os quais se deparam o Ministério da Educação, as secretarias estaduais e municipais e as escolas públicas. Nos estudos desenvolvidos, tem assumido grande centralidade a criação de uma rede nacional de avaliação da educação básica, envolvendo os esforços da União, dos Estados, dos municípios e do Distrito Federal. Essa rede propiciaria uma maior articulação entre as diretrizes gerais da educação nacional, as especificidades e o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem dos entes federativos. A construção da democratização da escola pública: os paradoxos da gestão escolar As políticas de gestão para a educação no Brasil, na última década, efetivaram-se a partir de ações de cunho gerencial, para garantir otimização dos recursos e racionalização das ações administrativas. Segundo o diagnóstico do governo, os problemas educacionais não resultavam da escassez e sim da má administração dos recursos financeiros, cujas causas, entre outras, eram o corporativismo dos professores, sua baixa qualificação e a ineficiência 53 do aparelho administrativo e burocrático das escolas. Frente a essa radiografia, a saída apontada pelos governos nacionais, em consonância com os interesses dos diretores e técnicos executivos de organismos internacionais, foi redesenhar a escola pública e, particularmente, os processos de gestão implementados no seu cotidiano. Questões como descentralização, autonomia e participação foram ressignificadas por meio de uma visão restrita e funcional de cidadania. Ocorreram processos de transferência de ações sem a partilha efetiva das decisões e dos recursos. A partir dos anos de 1990 ocorreu, como já analisamos a consolidação de um processo de reforma do Estado e da gestão, centrado na minimização do papel do Estado no tocante às políticas públicas. Na área educacional, além de vários dispositivos legais na esfera federal, nos Estados e municípios se multiplicaram decretos e portarias inspiradas em conceitos e práticas importadas da gerência empresarial. Entre elas, o processo de terceirização de serviços julgados “atividades-meio” ou “atividades de apoio”, não componentes do processo educativo da escola pública. Milhares de trabalhadores foram contratados em regime de trabalho precário,inclusive por meio de firmas de serviços de alimentação escolar e de limpeza. Nesse processo, até as associações de pais e mestres foram envolvidas como “parceiras da terceirização”. As consequências para a categoria dos educadores foram muito sérias, mas motivaram uma sadia reação dos sindicatos e das forças políticas que lutam pela qualidade dos serviços públicos, na ótica dos direitos. Ao mesmo tempo, com o discurso de descentralização administrativa e pedagógica, efetivava-se um processo de desconcentração administrativa que, em muitos casos, resultou em desobrigação executiva do poder público, paradoxalmente articulada a novas formas de centralização e controle por parte do poder central. Estamos, a nosso ver, no limiar de mais um processo de privatização do ensino, que exige uma reflexão sobre novas formas de transferência de verbas públicas para instituições privadas, que complementariam a ação do Estado. Esse contexto torna-se ainda mais complexo quando, força - das pela LDB que preconiza a gestão democrática, várias secretarias a assumem no discurso, mas 54 criam mecanismos de participação para não funcionarem. Essa questão nos faz compreender que os processos de gestão escolar não se desvinculam dos processos de gestão das instituições sociais. Esse movimento de gestão democrática deve ultrapassar os muros da escola. É preciso, também, democratizar as instituições sociais, pois a escola pública faz parte dessa categoria. As escolas públicas experimentam paradoxos porque se dizem democráticas, mas têm dificuldades para vivenciar a gestão democrática e decidir seus projetos. Em alguns casos, permanecem as bases centralizadas do exercício e personalização do poder, em que a chamada à participação converte-se em mais uma estratégia de controle. Ainda que esse cenário continue existindo, é possível encontrar algumas escolas que fazem alterações pontuais no seu cotidiano, sem, contudo alterar a lógica cultural vigente; outras que permanecem na concepção tradicional e autoritária; outras ainda que buscam ser inovadoras e inclusivas, relacionando-se com a comunidade, fazendo suas escolhas e definindo coletivamente os seus projetos. Como dizia Rubem Alves, há escolas que são asas feitas para estimular o voo e há escolas que são gaiolas que aprisionam a criatividade, os inventos, as inovações e os sonhos daqueles que nela convivem. Compreender a lógica dos processos de gestão em curso implica, portanto, redesenhar o horizonte político da gestão democrática como princípio de luta em prol da efetiva autonomia, compreendida como capacidade de cada povo de autogovernar-se. A efetivação desse processo de democratização da gestão da escola pública implica, portanto, a partilha do poder, a sensibilidade para conduzir a escola, a partir das demandas da comunidade escolar, e a tomada de decisões e escolhas responsáveis e coletivas. Tal perspectiva supõe um processo de luta política no sentido de alterar as relações sociais mais amplas e, no caso das políticas educacionais, romper com a cultura autoritária vigente, por meio da criação de canais de efetiva participação e aprendizado democrático. Outro dado importante frente a esse processo de construção de outro projeto de gestão refere-se à necessidade de rediscussão dos marcos de formação e profissionalização dos profissionais da educação docentes e não docentes, fortalecendo-os para atuarem como profissionais e educadores sociais, em todos os espaços no interior da escola e na comunidade local. Vamos discutir o papel dos profissionais da educação na 55 construção da gestão escolar democrática? O papel dos profissionais da educação frente à gestão escolar Os profissionais da educação têm sido apontados como os responsáveis pela ineficiência escolar. Por outro lado, a situação objetiva de trabalho desses profissionais, professores e funcionários tem sido de precarização das suas condições de trabalho e fragmentação das suas atividades. REFERÊNCIAS ALBERTIN, Alberto Luiz. Administração de Informática. Funções e fatores de sucesso. -6. ed. – 2. reimpr. – Sao Paulo: Atlas, 2009. AUTHIER, Michel. As Árvores de Conhecimentos. São Paulo 1995. 56 CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DAVENPORT, T., PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 237p. Disponível em: <http://www.proxxima.com.br/proxxima/negocios/noticia/2011/10/20/ empresas brasileiras-conectadas.html>. Acesso em: 13 julho 2012. FROTA, Cláudio Dantas. Apostila. Processos Organizacionais. Manaus: Edua, 2010. FURLAN, José D. & Motta, Ivonildo I. Megatendencias da Tecnologia da Informação. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1993. LASTRE, H. M. M., ALBAGLI, S. (Org.). Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 318p. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informação com Internet. 4.ed. Rio de Janeiro: ltc,1999. MARCOVITCH, J. Tecnologia de informação e estratégia empresarial. São Paulo: Futura, 1997. MENDES, Judas T. G. Economia empresarial / Fae Business School. Curitiba: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, 2002. MIRANDA, R. C. da R. "O uso da informação na formulação de ações estratégicas pelas empresas". Ciência da Informação, Brasília, v.28, n.3, p.284-290, set./dez. 1999. NONAKA, Ikujiro, TAKEUCHI, Hirotaca. Criação de Conhecimento na Empresa. Rio de Janeiro 1997. O´BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. PORTER, M.E.: Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro, Campus, 1996. REZENDE, D. A. ABREU, França Aline. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais. São Paulo: Atlas, 2000. REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação nas empresas. 2. ed. – São Paulo: Atlas, 2001. 57 SILVA, S. L. Informação e competitividade: a contextualização da gestão do conhecimento nos processos organizacionais. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 142151, maio/ago. 2002. TURBAN, Efraim. RAINER, R. Kelly. POTTER, Richard E. Introdução a Sistemas de Informação. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. – 2º reimpressão. VASCONCELOS, E. & Ozaki, Adalton. E-Commerce nas Empresas Brasileiras. São Paulo: Atlas, 2005.