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Aula Rutielle_Sistematização da Assistência de Enfermagem e o Processo de Enfermagem (1)

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DINÂMICA
Caracterize a Sistematização da Assistência de Enfermagem em três palavras.
1:Entre no site: 
https://www.menti.com/
2:Digite o código: 
30720097
3:Responda a questão
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA 
DE ENFERMAGEM E O PROCESSO 
DE ENFERMAGEM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
TERESINA
2021
Rutielle Ferreira Silva 
Doutoranda em enfermagem pelo PPGEnf-UFPI;
Mestre em enfermagem pelo PPGEnf-UFPI;
Especialista em Urgência e Emergência
Objetivos
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA 
E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
❖ Conceituar SAE e Processo de Enfermagem;
❖ Ressaltar a relevância do Processo de Enfermagem e
de sua aplicação;
❖ Apresentar as etapas do Processo de Enfermagem;
❖ Citar os benefícios da utilização do Processo de
Enfermagem.
Considerações Iniciais
O QUE É A ENFERMAGEM?
É a mais bela das artes e, considerada como tal, requer pelo 
menos tão delicado aprendizado quanto a pintura ou a 
escultura, pois não pode haver comparação entre o trabalho 
de quem se aplica à tela morta ou ao mármore frio, com o 
de quem se consagra ao corpo vivo. 
FLORENCE NIGHTINGALE 
Considerações Iniciais
O QUE É A ENFERMAGEM?
Não é simplesmente uma coleção de habilidades específicas, 
tampouco a enfermeira é uma pessoa apenas treinada para 
realizar tarefas específicas. 
POTTER e PERRY 
Considerações Iniciais
O QUE É A ENFERMAGEM?
A enfermagem é um processo em que a enfermeira atua 
para o paciente e com o paciente.
LYDIA HALL 
Considerações Iniciais
O QUE É A ENFERMAGEM?
Rutielle F Silva
O QUE É A ENFERMAGEM?
Atenção a 
saúde 
Tomada de 
decisões
Comunicação
Educação 
permanente
Liderança
Administração 
e gerencia
Considerações Iniciais
Competências
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem 
(SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem
Processo de Enfermagem
G U IA D E P R IM E IR O S 
S O C O R R O S | 2 0 2 0
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem 
(SAE)
Teorias de 
Enfermagem
Processo/ 
Consulta de 
enfermagem
Resoluções
191/96
311/07
358/09
429/12
Método científico Dimensionamento Instrumentos
Taxonomias
NANDA, 
NIC e 
NOC
Protocolos
Manuais 
Impressos
SAE
RESOLUÇÃO COFEN 358/2009 
A SAE organiza o trabalho profissional da enfermagem
quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando
possível a operacionalização do Processo de
Enfermagem.
RESOLUÇÃO COFEN 358/2009 
Sistemática
Dinâmica
Humanizada
Dirigido a resultados
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem 
(SAE)
ASPECTOS LEGAIS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO A SAE 
LEI DO 
EXERCÍCIO 
PROFISSIONAL
ACREDITAÇÃO 
HOSPITALAR
RESOLUÇÕES 
DO COFEN
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem 
(SAE)
❑ Lei do Exercício Profissional – Lei nº 7.498/1986
Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe PRIVATIVAMENTE:
▪ Consulta de Enfermagem;
▪ Prescrição da assistência de Enfermagem;
▪ Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida.
ASPECTOS LEGAIS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO A SAE E O PE 
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem 
(SAE)
ASPECTOS LEGAIS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO A SAE E O PE 
❑ Programa de Acreditação Hospitalar
Criado pela Portaria GM/MS Nº. 1.107, de 14 de junho de 1995, exige dos hospitais uma qualificação
baseada em três níveis:
Nível 1 (segurança)
Contemplam normas mínimas legais do exercício profissional e outras características
imprescindíveis para a prestação da assistência médico-hospitalar. (Selo de Acreditação)
Nível 2 (segurança e 
organização)
Adotam boas práticas na organização da assistência médico hospitalar, bem como foco
central no paciente. (Selo de “Acreditado Pleno”)
Nível 3 (segurança, 
organização e práticas 
de gestão de qualidade)
Instituições que procuram sistematicamente a melhora contínua de seu atendimento e
atingem padrões de excelência na prestação da assistência médico hospitalar. (Selo de
“Acreditação com excelência”)
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem 
(SAE)
❑ Resoluções COFEN
▪ RESOLUÇÃO COFEN Nº 159/1993 - Dispõe sobre a Consulta de Enfermagem;
▪ RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017 - Aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e dá
outras providências;
▪ RESOLUÇÃO COFEN Nº 358/2009 - Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados.
ASPECTOS LEGAIS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO A SAE E O PE 
Por que aprender sobre SAE?
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem 
(SAE)
❑ É a primeira ferramenta que você necessita aprender para “pensar como
enfermeiro”;
❑ Oferece uma maneira organizada e sistemática de pensar sobre o
cuidado de enfermagem;
❑ Fornece uma estrutura padronizada de referência que promove a
comunicação efetiva entre os enfermeiros;
❑ Sustenta todos os modelos de cuidado, proporcionando um modelo para
o pensamento crítico e formando a base para a tomada de decisão.
É um método sistemático e dinâmico de prestar 
cuidados de enfermagem. Essencial a todas as 
abordagens de enfermagem, promove o cuidado 
humanizado, dirigido a resultados e de baixo custo. 
Impulsiona as enfermeiras a uma avaliação 
contínua da sua prática (LEFEVRE, 2005)
Processo de Enfermagem 
(PE)
É um método sistematizado para avaliar o estado de 
saúde do cliente, diagnosticar suas necessidades de 
cuidados, formular um plano de cuidados, 
implementá-lo e avaliá-lo quanto à sua efetividade. 
(NANDA, 2001) 
Fornece estrutura para a tomada de decisão 
durante a assistência de enfermagem, tornando-a 
mais científica e menos intuitiva.” (JESUS, 2002)
É um método utilizado para implantar, na prática 
profissional, uma teoria de enfermagem 
(TANNURE; PINHEIRO, 2010).
É um Instrumento metodológico que vai orientar o 
cuidado profissional de Enfermagem e a 
documentação da prática profissional.
Processo de Enfermagem 
(PE)
QUAL O PAPEL DA TEORIA?
❖ A teoria de enfermagem é o alicerce para a implantação da SAE e o PE a ferramenta para sua construção;
1859 
Florence 
Nightingale
1970 
Callista Roy
1970 
Wanda de Aguiar 
Horta
1978 
Madeleine 
Leininger
1978 
Dorothea Orem
Década de 80 
Nola J. Pender
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
RESOLUÇÃO COFEN 358/2009 
❑ O PE deve estar baseado num suporte teórico, ou seja, numa teoria, que oriente a coleta de
dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou
intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de
enfermagem alcançados;
❑ O PE deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes,
públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem;
PE = 
Consulta de 
enfermagem
5 etapas
Inter-relacionadas 
Interdependentes 
Recorrentes
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Avaliação
Implementação
Histórico de 
Enfermagem
Diagnóstico 
de 
Enfermagem
Avaliação
Intervenções 
de 
Enfermagem
Implementação
❑ Observação;
❑ Comunicação;
❑ Planejamento;
❑ Criatividade;
❑ Trabalho em equipe;
❑ Destreza manual;
❑ Aplicação de princípios científicos;
❑ Utilização de recursos da comunidade;
❑ Avaliação.
Instrumentos Básicos para aplicação do PE 
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
❑ Competência do enfermeiro: liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem;
❑ PRIVATIVO:
▪ Diagnóstico de enfermagem;
▪ Prescrição das ações ou intervenções de enfermagem.
❑ Técnico de enfermagem e o Auxiliar de enfermagem:
▪ Participar da execução do PE.
RESOLUÇÃO COFEN 358/2009 
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
I. Coleta de Dados ou Histórico de Enfermagem
❖ Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas,
que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e
sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.Dados subjetivos
Dados objetivos
Etapas
I. Coleta de Dados ou Histórico de Enfermagem
❖ Métodos de coleta de dados:
Etapas
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
ANAMNESE EXAME FÍSICO
Comunicação
Inspeção
Ausculta
Percussão
Palpação
Observação
“Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar
de forma clara, objetiva e completa”.
Saber 
OUVIR
Saber 
FALAR
Saber 
REGISTRAR
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas I. Coleta de Dados ou Histórico de Enfermagem
❑ Observação
▪ Aparência e aspecto geral;
▪ Comunicação não-verbal;
▪ Postura.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas I. Coleta de Dados ou Histórico de Enfermagem
A sua capacidade de 
observar sistematicamente 
depende do quanto você 
treina seus sentidos!
Este ônibus segue da 
direita para esquerda 
ou da esquerda para a 
direita?
A. Esquerda
B. Direita
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Instrumento
para histórico
de enfermagem
materno-
infantil
utilizando
Wanda Horta
(NHB)
ALMEIDA et al., 2018 
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Instrumento
para histórico
de enfermagem
materno-
infantil
utilizando
Wanda Horta
(NHB)
ALMEIDA et al., 2018 
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de
decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da
pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a
base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ Conceitos:
▪ DE é um meio através do qual as decisões diagnósticas que tem como foco os problemas de saúde do indivíduo,
família e comunidade são feitas com acurácia.
▪ DE é o julgamento clínico das respostas do indivíduo, família ou da comunidade aos processos vitais ou aos
problemas de saúde atuais ou potenciais, os quais fornecem a base para a seleção das intervenções de
enfermagem, para atingir resultados pelos quais o enfermeiro é responsável.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ Processo para a proposição de DE:
Pensamento 
Pensamento crítico
Pensamento
Qualquer atividade mental 
(pode ser sem objetivo e 
sem controle)
Pensamento crítico
É controlado, proposital e 
mais apropriado para o 
alcance de metas 
(resultados)
Pensamento com 
proposito e dirigido 
a um objetivo
(HALPERN, 1984)
Raciocínio Clínico em enfermagem é o uso 
da razão para conhecer e selecionar os 
problemas de saúde do paciente e a busca de 
soluções adequadas para as mudanças das 
suas respostas a esses problemas.
(CARPENITO, 2007)
Julgamento Clínico é o pensamento 
crítico na área clínica. É uma opinião 
que o enfermeiro formula com base 
nos dados clínicos..
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ Raciocínio diagnóstico:
Investigação
Coleta de dados
Validação dos dados
Organização dos dados
Identificação de padrões/necessidades
Comunicação/registro dos dados 
Interpretação dos dados
Análise e síntese dos dados coletados 
Diagnóstico
Identificação dos problemas reais e 
potenciais
Identificação dos fatores de risco
Previsão de problemas 
potenciais/complicações
Identificação dos recursos
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ Sistema de Classificação de termos
de linguagem profissional:
NANDA
NIC
NOC
CIPE
Diagnósticos
de 
Enfermagem
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ Componentes estruturais dos DE – NANDA
• Título: nome do diagnóstico.
Ex.: Integridade tissular prejudicada
• Fatores relacionados (etiológicos): : “anteriores a”, “associado a “ou relacionado à”.
Ex.: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada.
• Características definidoras: São sinais e sintomas e, ainda as manifestações indicativas
de um distúrbio. Descritos como: “evidenciada por” ou “caracterizada por”. sinais e
sintomas, evidencias
Ex.: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada
evidenciada por ferida, de 8 cm, na região trocantérica.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ Exemplo:
Excesso de volume de líquidos, relacionado à ingestão inadvertida de alimentos com alto teor
de sódio, evidenciado por queixa de falta de ar, ganho acentuado de peso, edema, balanço
hídrico positivo.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
QUAL O TÍTULO?
QUAL O FATOR 
RELACIONADO?
QUAL A CARACTERÍSTICA 
DEFINIDORA?
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
▪ REAIS: Condições de saúde/processos de vida existentes voltados para o presente.
Ex.: Dor aguda relacionado a agentes lesivos evidenciado por dor verbal e elevação da pressão arterial.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Problema 
(Título)
Fator 
Relacionado 
Características Definidoras 
(sinais e sintomas/evidencias)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
▪ POTENCIAIS: Condições de saúde que podem se desenvolver num indivíduo, família ou comunidade.
Ex.: Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Problema 
(Título)
Fator 
Relacionado 
Características Definidoras 
(sinais e sintomas/evidencias)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
▪ PROMOÇÃO DA SAÚDE/BEM-ESTAR: Julgamento clínico da motivação e do desejo de uma pessoa,
família ou comunidade de aumentar o bem estar e concretizar o potencial de saúde. São respostas humanas de
bem-estar.
Ex.: Disposição para nutrição melhorada caracterizada pelo consumo de alimentos adequados.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Problema 
(Título)
Fator 
Relacionado 
Características Definidoras 
(sinais e sintomas/evidencias)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
▪ SINDROME: É um agrupamento de sinais e sintomas que quase sempre ocorrem juntos, representando um
quadro clínico.
Ex.: Síndrome pós-trauma relacionado a abuso psicológico, evidenciado por dificuldade de concentração e tristeza.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Problema 
(Título)
Fator 
Relacionado 
Características Definidoras 
(sinais e sintomas/evidencias)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem
❑ Por que utilizar DE?
▪ Orientar a assistência de enfermagem a partir de diagnósticos específicos de enfermagem;
▪ Uniformizar e universalizar a terminologia usada para se referir a problemas do cliente pelos quais a enfermagem
tem responsabilidade profissional;
▪ Servir como veículo de mudança e transformação da prática;
▪ Facilitar a informatização;
▪ Criar/corpo de conhecimentos/área de domínio da enfermagem;
▪ Orientar o ensino e a pesquisa;
▪ Melhorar a qualidade da assistência.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas III. Planejamento de Enfermagem
❑ É a determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão
realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e
doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
Estabelecimento de diagnósticos de enfermagem prioritários;
Especificar os resultados esperados;
Estabelecimento da prescrição das ações de enfermagem.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas III. Planejamento de Enfermagem
❑ Prescrição de enfermagem
• Incluir:
a data em que foram redigidas; 
a ação a ser realizada (verbo no infinitivo) e quem deve realizá-la;
a frase descritiva (o que, como, quando, onde, com que frequência, por quanto tempo ou quanto);
a assinatura do enfermeiro responsável por sua confecção.
PROCESSODE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas III. Planejamento de Enfermagem
❑ Prescrição de enfermagem
• As prescrições devem ser completas e objetivas
O que fazer Como fazer
Quando 
fazer
Onde fazer
Com que 
frequência 
fazer
Por quanto 
tempo 
fazer 
Os médicos prescrevem o tratamento
Os enfermeiros prescrevem os cuidados
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas III. Planejamento de Enfermagem
❑ Prescrição de enfermagem
• Exemplo 1:
1. Aspirar vias aéreas de 3/3 h.
2. Aspirar secreção do TOT, naso e orofaringe (nesta ordem) quando perceber roncos durante ausculta pulmonar.
Hiperoxigenar o cliente aumentando a FiO2 para 100% antes da aspiração. Anotar aspecto e quantidade estimada
a cada aspiração. Atentar para queda de saturação. (Se baixar de 92%, interromper a aspiração e retornar o cliente
para a ventilação mecânica). (Ass. do Enfermeiro, COREN, data e hora)
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas III. Planejamento de Enfermagem
❑ Prescrição de enfermagem
• Exemplo 2:
1. Monitorar a saturação de O2.
2. Monitorar a saturação de O2, com oxímetro de pulso, anotar valores reais de 1/1 hora e comunicar valores abaixo
de 92% ao enfermeiro de plantão(Ass. do Enfermeiro, COREN, data e hora)
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas III. Planejamento de Enfermagem
❑ Prescrição de enfermagem
• Exemplo 3:
1. Anotar diurese de 1/1 hora.
2. Anotar a diurese e o aspecto da urina de 1/1 hora e comunicar valores reais abaixo de 50ml/h ou acima de
200ml/h ao enfermeiro de plantão (Ass. do Enfermeiro, COREN, data e hora)
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas III. Planejamento de Enfermagem
❑ Prescrição de enfermagem
• Exemplo 4:
1. Trocar curativo do acesso venosos central a cada 24hs.
2. Trocar curativo de acesso venosos central na subclávia direita a cada 24 hs e sempre que estiver sujo, úmido ou
solto. Limpar a área com clorexidine degermante e remover a solução com SF a 0,9% (10ml). Realizar o curativo
com gaze e Micropore. Anotar no curativo realizado, a data da punção e a data do curativo. Caso detecte sinais
flogísticos (dor, calor, rubor, edema ou disfunção) solicite avaliação do enfermeiro (Ass. do Enfermeiro, COREN,
data e hora).
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
NANDA / CIPE
RESULTADOS ESPERADOS
NOC / CIPE
INTERVENÇÕES /PRESCRIÇÕES 
DE ENFERMAGEM
NIC / CIPE
Padrão de sono prejudicado Restaurar o padrão de sono Administrar medicamentos para alivio da 
dor 8/8h
Integridade tissular prejudicada Proporcionar a granulação e epitelização Realizar o curativo 1 X DIA e avaliar a 
ferida quanto a presença de sinais 
flogísticos
Risco de lesão Prevenir a LPP Manter o paciente limpo e seco nas 24h
Realizar troca da fralda S/N
Realizar mudança de decúbito de 2/2h
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas III. Planejamento de Enfermagem
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas IV. Implementação
❑ É a execução, pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), das atividades
prescritas na etapa de Planejamento da Assistência.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas V. Avaliação
❑ É um processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da
pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para
determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de
verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Etapas V. Avaliação
Realizar uma 
investigação 
para 
determinar se 
há mudanças 
no estado de 
saúde e para 
certificar-se 
de que todos 
os dados são 
exatos e 
completos.
Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação
Determinar se os 
diagnósticos e os 
problemas 
exigem cuidado 
de enfermagem 
estão resolvidos 
ou melhoraram a 
ponto de ocorrer 
a alta. Analisar se 
há novos 
problemas.
Verificar se os 
resultados e as 
intervenções são 
adequadas e se 
os resultados 
estão sendo 
alcançados.
Examinar como o 
plano foi 
implementado. 
Identificar os 
fatores que 
afetaram o 
sucesso ou 
criaram 
problemas com o 
plano.
Etapas V. Avaliação
❑ Registro da avaliação/Evolução de enfermagem
um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença;
os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.
os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um
dado momento do processo saúde e doença;
as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identificados;
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(PE)
Privativa do enfermeiro
A Evolução de 
enfermagem
deverá abranger:
Nível de 
consciência 
Locomoção 
Aceitação da 
dieta
Mantendo 
jejum
Sono ou 
repouso 
Incisão 
cirúrgica
Aspectos 
das feridas
Sondas
Cateteres 
venosos
Eliminações 
fisiológicas
Queixas
Exames
REFERÊNCIAS
Processo de enfermagem: guia para a prática / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo ; Alba Lúcia B.L. de Barros... [et al.] – São Paulo : 
COREN-SP, 2015. 113 p
ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN No 358/2009. 
CRUZ, D. A. M. Sistema de Assistência de Enfermagem: evolução e tendências. 1ª ed. São Paulo: Ícone, 2001. 
TANURE, M.C; GONÇALVES, A.M.P. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
Rutielle Ferreira Silva
Mestre em enfermagem (UFPI)
Especialista em Urgência e Emergência
E-mail: rutielle.rfs@gmail.com
(86) 99414-0156
“Os ideais são como horizontes, sempre
vistos, sempre imaginados, mas nunca
alcançados. Subir a montanha é cansativo,
exige esforço, a escalada apresenta riscos,
mas a cada etapa o horizonte se revela
mais amplo, as paisagens surgem mais
belas. A alegria e a satisfação de se chegar
lá compensam todas as fadigas.”
(Mezomo)
ASSIM É A BUSCA DA
IMPLEMENTAÇÃO DA SAE E DO PE…