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DINÂMICA Caracterize a Sistematização da Assistência de Enfermagem em três palavras. 1:Entre no site: https://www.menti.com/ 2:Digite o código: 30720097 3:Responda a questão SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E O PROCESSO DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TERESINA 2021 Rutielle Ferreira Silva Doutoranda em enfermagem pelo PPGEnf-UFPI; Mestre em enfermagem pelo PPGEnf-UFPI; Especialista em Urgência e Emergência Objetivos SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA E O PROCESSO DE ENFERMAGEM ❖ Conceituar SAE e Processo de Enfermagem; ❖ Ressaltar a relevância do Processo de Enfermagem e de sua aplicação; ❖ Apresentar as etapas do Processo de Enfermagem; ❖ Citar os benefícios da utilização do Processo de Enfermagem. Considerações Iniciais O QUE É A ENFERMAGEM? É a mais bela das artes e, considerada como tal, requer pelo menos tão delicado aprendizado quanto a pintura ou a escultura, pois não pode haver comparação entre o trabalho de quem se aplica à tela morta ou ao mármore frio, com o de quem se consagra ao corpo vivo. FLORENCE NIGHTINGALE Considerações Iniciais O QUE É A ENFERMAGEM? Não é simplesmente uma coleção de habilidades específicas, tampouco a enfermeira é uma pessoa apenas treinada para realizar tarefas específicas. POTTER e PERRY Considerações Iniciais O QUE É A ENFERMAGEM? A enfermagem é um processo em que a enfermeira atua para o paciente e com o paciente. LYDIA HALL Considerações Iniciais O QUE É A ENFERMAGEM? Rutielle F Silva O QUE É A ENFERMAGEM? Atenção a saúde Tomada de decisões Comunicação Educação permanente Liderança Administração e gerencia Considerações Iniciais Competências Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) Sistematização da Assistência de Enfermagem Processo de Enfermagem G U IA D E P R IM E IR O S S O C O R R O S | 2 0 2 0 Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) Teorias de Enfermagem Processo/ Consulta de enfermagem Resoluções 191/96 311/07 358/09 429/12 Método científico Dimensionamento Instrumentos Taxonomias NANDA, NIC e NOC Protocolos Manuais Impressos SAE RESOLUÇÃO COFEN 358/2009 A SAE organiza o trabalho profissional da enfermagem quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do Processo de Enfermagem. RESOLUÇÃO COFEN 358/2009 Sistemática Dinâmica Humanizada Dirigido a resultados Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ASPECTOS LEGAIS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO A SAE LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL ACREDITAÇÃO HOSPITALAR RESOLUÇÕES DO COFEN Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ❑ Lei do Exercício Profissional – Lei nº 7.498/1986 Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe PRIVATIVAMENTE: ▪ Consulta de Enfermagem; ▪ Prescrição da assistência de Enfermagem; ▪ Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida. ASPECTOS LEGAIS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO A SAE E O PE Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ASPECTOS LEGAIS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO A SAE E O PE ❑ Programa de Acreditação Hospitalar Criado pela Portaria GM/MS Nº. 1.107, de 14 de junho de 1995, exige dos hospitais uma qualificação baseada em três níveis: Nível 1 (segurança) Contemplam normas mínimas legais do exercício profissional e outras características imprescindíveis para a prestação da assistência médico-hospitalar. (Selo de Acreditação) Nível 2 (segurança e organização) Adotam boas práticas na organização da assistência médico hospitalar, bem como foco central no paciente. (Selo de “Acreditado Pleno”) Nível 3 (segurança, organização e práticas de gestão de qualidade) Instituições que procuram sistematicamente a melhora contínua de seu atendimento e atingem padrões de excelência na prestação da assistência médico hospitalar. (Selo de “Acreditação com excelência”) Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ❑ Resoluções COFEN ▪ RESOLUÇÃO COFEN Nº 159/1993 - Dispõe sobre a Consulta de Enfermagem; ▪ RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017 - Aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e dá outras providências; ▪ RESOLUÇÃO COFEN Nº 358/2009 - Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados. ASPECTOS LEGAIS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO A SAE E O PE Por que aprender sobre SAE? Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ❑ É a primeira ferramenta que você necessita aprender para “pensar como enfermeiro”; ❑ Oferece uma maneira organizada e sistemática de pensar sobre o cuidado de enfermagem; ❑ Fornece uma estrutura padronizada de referência que promove a comunicação efetiva entre os enfermeiros; ❑ Sustenta todos os modelos de cuidado, proporcionando um modelo para o pensamento crítico e formando a base para a tomada de decisão. É um método sistemático e dinâmico de prestar cuidados de enfermagem. Essencial a todas as abordagens de enfermagem, promove o cuidado humanizado, dirigido a resultados e de baixo custo. Impulsiona as enfermeiras a uma avaliação contínua da sua prática (LEFEVRE, 2005) Processo de Enfermagem (PE) É um método sistematizado para avaliar o estado de saúde do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados, formular um plano de cuidados, implementá-lo e avaliá-lo quanto à sua efetividade. (NANDA, 2001) Fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e menos intuitiva.” (JESUS, 2002) É um método utilizado para implantar, na prática profissional, uma teoria de enfermagem (TANNURE; PINHEIRO, 2010). É um Instrumento metodológico que vai orientar o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional. Processo de Enfermagem (PE) QUAL O PAPEL DA TEORIA? ❖ A teoria de enfermagem é o alicerce para a implantação da SAE e o PE a ferramenta para sua construção; 1859 Florence Nightingale 1970 Callista Roy 1970 Wanda de Aguiar Horta 1978 Madeleine Leininger 1978 Dorothea Orem Década de 80 Nola J. Pender PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) RESOLUÇÃO COFEN 358/2009 ❑ O PE deve estar baseado num suporte teórico, ou seja, numa teoria, que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados; ❑ O PE deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem; PE = Consulta de enfermagem 5 etapas Inter-relacionadas Interdependentes Recorrentes PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Avaliação Implementação Histórico de Enfermagem Diagnóstico de Enfermagem Avaliação Intervenções de Enfermagem Implementação ❑ Observação; ❑ Comunicação; ❑ Planejamento; ❑ Criatividade; ❑ Trabalho em equipe; ❑ Destreza manual; ❑ Aplicação de princípios científicos; ❑ Utilização de recursos da comunidade; ❑ Avaliação. Instrumentos Básicos para aplicação do PE PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) ❑ Competência do enfermeiro: liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem; ❑ PRIVATIVO: ▪ Diagnóstico de enfermagem; ▪ Prescrição das ações ou intervenções de enfermagem. ❑ Técnico de enfermagem e o Auxiliar de enfermagem: ▪ Participar da execução do PE. RESOLUÇÃO COFEN 358/2009 PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) I. Coleta de Dados ou Histórico de Enfermagem ❖ Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.Dados subjetivos Dados objetivos Etapas I. Coleta de Dados ou Histórico de Enfermagem ❖ Métodos de coleta de dados: Etapas PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) ANAMNESE EXAME FÍSICO Comunicação Inspeção Ausculta Percussão Palpação Observação “Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa”. Saber OUVIR Saber FALAR Saber REGISTRAR PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas I. Coleta de Dados ou Histórico de Enfermagem ❑ Observação ▪ Aparência e aspecto geral; ▪ Comunicação não-verbal; ▪ Postura. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas I. Coleta de Dados ou Histórico de Enfermagem A sua capacidade de observar sistematicamente depende do quanto você treina seus sentidos! Este ônibus segue da direita para esquerda ou da esquerda para a direita? A. Esquerda B. Direita PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Instrumento para histórico de enfermagem materno- infantil utilizando Wanda Horta (NHB) ALMEIDA et al., 2018 PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Instrumento para histórico de enfermagem materno- infantil utilizando Wanda Horta (NHB) ALMEIDA et al., 2018 Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ Conceitos: ▪ DE é um meio através do qual as decisões diagnósticas que tem como foco os problemas de saúde do indivíduo, família e comunidade são feitas com acurácia. ▪ DE é o julgamento clínico das respostas do indivíduo, família ou da comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde atuais ou potenciais, os quais fornecem a base para a seleção das intervenções de enfermagem, para atingir resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ Processo para a proposição de DE: Pensamento Pensamento crítico Pensamento Qualquer atividade mental (pode ser sem objetivo e sem controle) Pensamento crítico É controlado, proposital e mais apropriado para o alcance de metas (resultados) Pensamento com proposito e dirigido a um objetivo (HALPERN, 1984) Raciocínio Clínico em enfermagem é o uso da razão para conhecer e selecionar os problemas de saúde do paciente e a busca de soluções adequadas para as mudanças das suas respostas a esses problemas. (CARPENITO, 2007) Julgamento Clínico é o pensamento crítico na área clínica. É uma opinião que o enfermeiro formula com base nos dados clínicos.. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ Raciocínio diagnóstico: Investigação Coleta de dados Validação dos dados Organização dos dados Identificação de padrões/necessidades Comunicação/registro dos dados Interpretação dos dados Análise e síntese dos dados coletados Diagnóstico Identificação dos problemas reais e potenciais Identificação dos fatores de risco Previsão de problemas potenciais/complicações Identificação dos recursos PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ Sistema de Classificação de termos de linguagem profissional: NANDA NIC NOC CIPE Diagnósticos de Enfermagem Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ Componentes estruturais dos DE – NANDA • Título: nome do diagnóstico. Ex.: Integridade tissular prejudicada • Fatores relacionados (etiológicos): : “anteriores a”, “associado a “ou relacionado à”. Ex.: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada. • Características definidoras: São sinais e sintomas e, ainda as manifestações indicativas de um distúrbio. Descritos como: “evidenciada por” ou “caracterizada por”. sinais e sintomas, evidencias Ex.: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada evidenciada por ferida, de 8 cm, na região trocantérica. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ Exemplo: Excesso de volume de líquidos, relacionado à ingestão inadvertida de alimentos com alto teor de sódio, evidenciado por queixa de falta de ar, ganho acentuado de peso, edema, balanço hídrico positivo. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) QUAL O TÍTULO? QUAL O FATOR RELACIONADO? QUAL A CARACTERÍSTICA DEFINIDORA? Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ▪ REAIS: Condições de saúde/processos de vida existentes voltados para o presente. Ex.: Dor aguda relacionado a agentes lesivos evidenciado por dor verbal e elevação da pressão arterial. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Problema (Título) Fator Relacionado Características Definidoras (sinais e sintomas/evidencias) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ▪ POTENCIAIS: Condições de saúde que podem se desenvolver num indivíduo, família ou comunidade. Ex.: Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Problema (Título) Fator Relacionado Características Definidoras (sinais e sintomas/evidencias) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ▪ PROMOÇÃO DA SAÚDE/BEM-ESTAR: Julgamento clínico da motivação e do desejo de uma pessoa, família ou comunidade de aumentar o bem estar e concretizar o potencial de saúde. São respostas humanas de bem-estar. Ex.: Disposição para nutrição melhorada caracterizada pelo consumo de alimentos adequados. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Problema (Título) Fator Relacionado Características Definidoras (sinais e sintomas/evidencias) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ▪ SINDROME: É um agrupamento de sinais e sintomas que quase sempre ocorrem juntos, representando um quadro clínico. Ex.: Síndrome pós-trauma relacionado a abuso psicológico, evidenciado por dificuldade de concentração e tristeza. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Problema (Título) Fator Relacionado Características Definidoras (sinais e sintomas/evidencias) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas II. Diagnóstico de Enfermagem ❑ Por que utilizar DE? ▪ Orientar a assistência de enfermagem a partir de diagnósticos específicos de enfermagem; ▪ Uniformizar e universalizar a terminologia usada para se referir a problemas do cliente pelos quais a enfermagem tem responsabilidade profissional; ▪ Servir como veículo de mudança e transformação da prática; ▪ Facilitar a informatização; ▪ Criar/corpo de conhecimentos/área de domínio da enfermagem; ▪ Orientar o ensino e a pesquisa; ▪ Melhorar a qualidade da assistência. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas III. Planejamento de Enfermagem ❑ É a determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem. Estabelecimento de diagnósticos de enfermagem prioritários; Especificar os resultados esperados; Estabelecimento da prescrição das ações de enfermagem. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas III. Planejamento de Enfermagem ❑ Prescrição de enfermagem • Incluir: a data em que foram redigidas; a ação a ser realizada (verbo no infinitivo) e quem deve realizá-la; a frase descritiva (o que, como, quando, onde, com que frequência, por quanto tempo ou quanto); a assinatura do enfermeiro responsável por sua confecção. PROCESSODE ENFERMAGEM (PE) Etapas III. Planejamento de Enfermagem ❑ Prescrição de enfermagem • As prescrições devem ser completas e objetivas O que fazer Como fazer Quando fazer Onde fazer Com que frequência fazer Por quanto tempo fazer Os médicos prescrevem o tratamento Os enfermeiros prescrevem os cuidados PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas III. Planejamento de Enfermagem ❑ Prescrição de enfermagem • Exemplo 1: 1. Aspirar vias aéreas de 3/3 h. 2. Aspirar secreção do TOT, naso e orofaringe (nesta ordem) quando perceber roncos durante ausculta pulmonar. Hiperoxigenar o cliente aumentando a FiO2 para 100% antes da aspiração. Anotar aspecto e quantidade estimada a cada aspiração. Atentar para queda de saturação. (Se baixar de 92%, interromper a aspiração e retornar o cliente para a ventilação mecânica). (Ass. do Enfermeiro, COREN, data e hora) PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas III. Planejamento de Enfermagem ❑ Prescrição de enfermagem • Exemplo 2: 1. Monitorar a saturação de O2. 2. Monitorar a saturação de O2, com oxímetro de pulso, anotar valores reais de 1/1 hora e comunicar valores abaixo de 92% ao enfermeiro de plantão(Ass. do Enfermeiro, COREN, data e hora) PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas III. Planejamento de Enfermagem ❑ Prescrição de enfermagem • Exemplo 3: 1. Anotar diurese de 1/1 hora. 2. Anotar a diurese e o aspecto da urina de 1/1 hora e comunicar valores reais abaixo de 50ml/h ou acima de 200ml/h ao enfermeiro de plantão (Ass. do Enfermeiro, COREN, data e hora) PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas III. Planejamento de Enfermagem ❑ Prescrição de enfermagem • Exemplo 4: 1. Trocar curativo do acesso venosos central a cada 24hs. 2. Trocar curativo de acesso venosos central na subclávia direita a cada 24 hs e sempre que estiver sujo, úmido ou solto. Limpar a área com clorexidine degermante e remover a solução com SF a 0,9% (10ml). Realizar o curativo com gaze e Micropore. Anotar no curativo realizado, a data da punção e a data do curativo. Caso detecte sinais flogísticos (dor, calor, rubor, edema ou disfunção) solicite avaliação do enfermeiro (Ass. do Enfermeiro, COREN, data e hora). DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM NANDA / CIPE RESULTADOS ESPERADOS NOC / CIPE INTERVENÇÕES /PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM NIC / CIPE Padrão de sono prejudicado Restaurar o padrão de sono Administrar medicamentos para alivio da dor 8/8h Integridade tissular prejudicada Proporcionar a granulação e epitelização Realizar o curativo 1 X DIA e avaliar a ferida quanto a presença de sinais flogísticos Risco de lesão Prevenir a LPP Manter o paciente limpo e seco nas 24h Realizar troca da fralda S/N Realizar mudança de decúbito de 2/2h PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas III. Planejamento de Enfermagem PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas IV. Implementação ❑ É a execução, pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), das atividades prescritas na etapa de Planejamento da Assistência. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas V. Avaliação ❑ É um processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Etapas V. Avaliação Realizar uma investigação para determinar se há mudanças no estado de saúde e para certificar-se de que todos os dados são exatos e completos. Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação Determinar se os diagnósticos e os problemas exigem cuidado de enfermagem estão resolvidos ou melhoraram a ponto de ocorrer a alta. Analisar se há novos problemas. Verificar se os resultados e as intervenções são adequadas e se os resultados estão sendo alcançados. Examinar como o plano foi implementado. Identificar os fatores que afetaram o sucesso ou criaram problemas com o plano. Etapas V. Avaliação ❑ Registro da avaliação/Evolução de enfermagem um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas. os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identificados; PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) Privativa do enfermeiro A Evolução de enfermagem deverá abranger: Nível de consciência Locomoção Aceitação da dieta Mantendo jejum Sono ou repouso Incisão cirúrgica Aspectos das feridas Sondas Cateteres venosos Eliminações fisiológicas Queixas Exames REFERÊNCIAS Processo de enfermagem: guia para a prática / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo ; Alba Lúcia B.L. de Barros... [et al.] – São Paulo : COREN-SP, 2015. 113 p ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. Porto Alegre: Artmed, 2005. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN No 358/2009. CRUZ, D. A. M. Sistema de Assistência de Enfermagem: evolução e tendências. 1ª ed. São Paulo: Ícone, 2001. TANURE, M.C; GONÇALVES, A.M.P. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Rutielle Ferreira Silva Mestre em enfermagem (UFPI) Especialista em Urgência e Emergência E-mail: rutielle.rfs@gmail.com (86) 99414-0156 “Os ideais são como horizontes, sempre vistos, sempre imaginados, mas nunca alcançados. Subir a montanha é cansativo, exige esforço, a escalada apresenta riscos, mas a cada etapa o horizonte se revela mais amplo, as paisagens surgem mais belas. A alegria e a satisfação de se chegar lá compensam todas as fadigas.” (Mezomo) ASSIM É A BUSCA DA IMPLEMENTAÇÃO DA SAE E DO PE…
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