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Sistema nervoso autônomo

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Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
 
➢ Faz parte do sistema nervoso visceral, devido ao 
controle que exerce sobre os órgãos internos ou 
vísceras 
➢ Divisão eferente (ou motora) do sistema nervoso 
visceral 
➢ Inerva diversos órgãos como coração, pulmões, trato 
gastrointestinal, pâncreas e as glândulas sudoríparas 
➢ Coordena as atividades viscerais (órgãos internos), 
auxilia no controle da temperatura corporal, contribui 
para a manutenção do meio interno (homeostasia) 
Pode promover a dilatação dos vasos que irrigam a pele, para 
aumentar o fluxo sanguíneo na superfície do corpo. Deixando a 
pessoa mais corada, mais vermelha 
➢ Inerva basicamente três tipos de células 
diferentes: Fibras musculares cardíacas, Fibras 
musculares lisas e Células glandulares 
➢ No SNA, o axônio do neurônio motor, cujo corpo 
celular se encontra na coluna lateral da substância 
cinzenta da medula espinal, forma uma sinapse no 
meio do caminho com outro neurônio, em uma 
estrutura que chamamos de gânglio 
➢ Componentes: Neurônio pré-ganglionar, gânglio e 
neurônio pós-ganglionar 
Um gânglio é um conjunto de corpos celulares de neurônios 
localizados fora do SNC. Dentro do SNC, o conjunto equivalente 
é chamado de núcleo 
➢ Em geral, cada neurônio pré-ganglionar que chega em 
um gânglio faz sinapse com 8 a 9 neurônios pós-
ganglionares, sendo que alguns podem realizar 
sinapses com até 32 neurônios. 
➢ Cada neurônio pós-ganglionar pode inervar um alvo 
diferente, assim, um sinal do SNC pode afetar diversas 
células-alvo 
 
➢ É subdividido em uma divisão simpática e outra 
parassimpática, que podem ser diferenciados 
anatomicamente e de acordo com o tipo de situação 
na qual elas se ativam 
➢ A descarga simpática maciça, que ocorre em situação 
de luta ou fuga, é mediada pelo hipotálamo e é uma 
reação corporal generalizada em reposta a um evento 
crítico 
➢ Muitos órgãos internos estão sob controle 
antagonista, no qual uma das divisões autônomas é 
excitatória e a outra é inibitória. A exemplo da 
inervação simpática que aumenta a frequência 
cardíaca e a parassimpática que diminui 
As glândulas sudoríparas e a musculatura lisa da maioria dos 
vasos são exceções desse antagonismo. Eles são inervados 
somente pela via simpática e dependem do controle tônico 
➢ O aumento do fluxo sanguíneo necessário para a 
ereção peniana está sob o controle da divisão 
parassimpática, enquanto a contração muscular 
necessária para a ejaculação é controlada pela parte 
simpática 
➢ O SNA trabalha em colaboração com o sistema 
endócrino e com o sistema de controle dos 
comportamentos para manter a homeostasia no corpo 
➢ A informação sensorial integrada no córtex cerebral e 
no sistema límbico podem produzir emoções que 
influenciam as respostas autonômicas 
➢ Alguns reflexos autonômicos podem ocorrer 
independentemente das influências encefálicas, como 
a micção, a defecção e a ereção peniana 
Quando a comida chega em uma região do intestino, ela provoca 
um estiramento da parede desse órgão, isso pode ativar 
mecanorreceptores presentes nesse local, gerando potenciais 
de ação nos neurônios sensoriais. Esses conduzem a 
informação até a medula. De lá, a informação é transmitida para 
os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos (nesse 
exemplo), que excitam os pós-ganglionares, que irão liberar a 
acetilcolina no músculo liso da parede intestinal para que 
 
 
 
 
 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
ocorra a contração, empurrando o alimento para a próxima 
região 
➢ Algumas informações sensoriais detectadas nas 
vísceras, como informação de dor, seguem para o 
córtex somatossensorial primário 
Tronco encefálico 
➢ Informações sensoriais chegam, principalmente, no 
núcleo do trato solitário. Nesse núcleo existem 
neurônios que podem iniciar reflexos autônomos mais 
complexos, capazes de alterar o funcionamento do 
sistema respiratório e cardiovascular para ajustar as 
concentrações de oxigênio e a pressão arterial, 
quando necessário 
 
Hipotálamo 
➢ Possui neurônios que funcionam como sensores, como 
os osmorreceptores, que monitoram a osmolaridade, 
e os termorreceptores, que monitoram a temperatura 
corporal 
 
➢ Recebe informações sensoriais sobre a condição do 
meio interno e externo, além de outros tipos de 
informações que estão relacionadas ao 
comportamento e emoção. Integra essas informações 
e desce elas ao tronco encefálico e para medula 
espinal, regulando assim, a atividade de diversos 
órgãos 
 
Neurônios 
➢ Os neurônios pré-ganglionares têm seus corpos 
celulares localizados apenas na coluna lateral da 
substância cinzenta da medula espinal, mais 
especificamente na região torácica e lombar, entre os 
segmentos T1 e L2. 
➢ Por esse motivo, esse sistema é chamado, às vezes, 
de sistema toracolombar 
➢ Ao deixar a medula espinal pela raiz ventral, o axônio 
do pré-ganglionar entra em uma cadeia de gânglios 
paravertebrais (cadeia simpática) 
➢ Ao chegar nessa cadeia de gânglios, eles podem fazer 
sinapse com neurônios pós-ganglionares no gânglio 
paravertebral, ao mesmo nível do segmento de onde o 
axônio saiu da medula espinal, ou em gânglios 
localizados em níveis acima ou abaixo do segmento de 
onde o axônio saiu da medula 
➢ Assim, os axônios dos pré-ganglionares são curtos, 
pois a maioria realiza sinapse nos gânglios 
paravertebrais. Consequentemente, os axônios dos 
pós-ganglionares são longos 
➢ Alguns neurônios pré-ganglionares não fazem sinapse 
nos gânglios paravertebrais, mas realizam sinapses 
em gânglios localizados fora da cadeia, os chamados 
gânglios pré-vertebrais ou gânglios simpáticos. Esses 
gânglios não ficam tão próximos dos órgãos alvo. 
Neurotransmissores 
➢ Tanto no parassimpático quanto no simpático, o 
principal neurotransmissor liberado pelos neurônios 
pré-ganglionares é acetilcolina 
➢ Nessa sinapse, acetilcolina se liga a receptores 
ionotrópicos, os chamados receptores nicotínicos, que 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
estão presentes na membrana dos neurônios pós-
ganglionares 
Quando acetilcolina se liga a esses receptores, o canal iônico é 
ativado, permitindo principalmente o influxo ou a entrada de um 
sódio no neurônio pós-ganglionar, gerando uma onda de 
despolarização ou um potencial excitatório pós sináptico PEPS, 
que pode se propagar até a zona de gatilho dos neurônios pós 
ganglionares e disparar potenciais de ação os quais serão 
conduzidos até os terminais adicionais que irão liberar seus 
neurotransmissores na sinapse com essas células 
➢ Os neurônios pós-ganglionares do simpático liberam 
principalmente noradrenalina nas sinapses com as 
suas células alvo 
Os neurônios pós-ganglionares simpáticos que inervam as 
glândulas sudoríparas não liberam noradrenalina, mas sim 
acetilcolina 
➢ Alguns órgãos apresentam somente inervação 
simpática, como é o caso dos vasos sanguíneos. Como 
o sistema simpático, sozinho, consegue regular a 
contração e o relaxamentos do músculo lisos da 
parede vascular. A contração e o relaxamento 
dependem somente da atividade dos neurônios pós-
ganglionares simples. Quando a frequências de 
disparos de potenciais de ação aumenta, mais 
noradrenalina é liberada, e maior será a contração 
dos vasos 
➢ A sinapse entre um neurônio pós-ganglionar e a 
célula-alvo é chamado de junção neuroefetora 
➢ As terminações distais dos axônios pós-ganglionares 
possuem uma série de áreas alargadas, chamadas de 
varicosidade e contém vesículas cheias de 
neurotransmissores 
➢ O neurotransmissor, então, é liberado no líquido 
intersticial para se difundir até o local onde estão os 
receptores 
➢ Os principais neurotransmissores, acetilcolina e 
noradrenalina, são sintetizados nas varicosidades do 
axônio 
➢ A maior concentração de neurotransmissor está 
associada a uma resposta mais potente ou mais 
duradoura 
Receptores 
➢ Uma vez liberada a noradrenalina,ela se liga nos 
receptores adrenérgicos, que tem esse nome pois 
tanto noradrenalina quanto à adrenalina podem ativar 
esses receptores 
➢ Quando acetilcolina ou noradrenalina liberada pelos 
neurônios pós-ganglionares ativam esses receptores, 
uma resposta fisiológica é gerada nas células alvo 
alterando o funcionamento do tecido alvo 
Respostas fisiológicas 
➢ Precisamos ter em mente que um mesmo 
neurotransmissor pode gerar respostas fisiológicas 
diferente em um mesmo tipo de tecido 
➢ Por exemplo, no músculo liso da parede de alguns 
vasos sanguíneos, como os vasos que irrigam o trato 
gastrointestinal, a noradrenalina, ao se ligar no seu 
receptor adrenérgico (alfa 1), causa contração do 
músculo liso, causando assim vasoconstrição, o que 
diminui o fluxo sanguíneo no trato gastrointestinal 
➢ Porém, no músculo liso da parede de outros vasos 
sanguíneos, como por exemplo, os vasos que irrigam 
os músculos esqueléticos, o mesmo neurotransmissor 
(noradrenalina) causa relaxamento do músculo liso 
causando vasodilatação, o que aumenta o fluxo 
sanguíneo nesse tecido e agora (receptor beta 2) 
➢ O que ocasiona essas diferentes respostas para um 
mesmo neurotransmissor são os receptores. Tipos 
diferentes de receptores, ativam diferentes proteínas 
G 
➢ Dilatação da pupila (midríase) 
➢ Salivação viscosa 
➢ Broncodilatação 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
➢ Aumento do bombeamento de sangue 
➢ Vasodilatação no músculo esquelético (adrenalina – 
ativação da glândula adrenal) 
➢ Vasoconstrição na pele e do trato gastrointestinal 
(para o fluxo sanguíneo ser direcionado para os 
músculos esqueléticos) 
Neurônios 
➢ Neurônios pré-ganglionares se originam ou tem seus 
corpos celulares localizados em alguns núcleos 
específicos do tronco encefálico e na coluna lateral da 
substância cinzenta da medula espinal, mais 
especificamente na região sacral nos segmentos S2, 
S3 e S4. 
➢ Por isso, às vezes é chamado de sistema 
crâniossacral. 
➢ Além disso, os gânglios onde se formam as sinapses 
entre neurônios, ficam localizados bem próximo aos 
órgãos alvo, isso quando o gânglio não se localiza na 
própria parede desses órgãos. 
➢ Por conta disso, o neurônio pré-ganglionar costuma 
ter o axônio mais longo, enquanto o pós-ganglionar 
costuma ter o axônio mais curto 
Neurotransmissores 
➢ Tanto os neurônios pré-ganglionares quanto os pós-
ganglionares do parassimpático liberam, 
principalmente, acetilcolina 
Receptores 
➢ A acetilcolina liberada pelos neurônios pós-
ganglionares parassimpáticos se liga a receptores 
muscarínicos, que é bem diferente do receptor 
nicotínico, pois esses receptores são metabotrópicos, 
aqueles acoplados proteína g 
Respostas fisiológicas 
➢ No músculo cardíaco, a acetilcolina se liga ao receptor 
M2, o que reduz a frequência dos batimentos 
cardíacos 
➢ No músculo liso da bexiga, a acetilcolina se liga a 
receptores M3, provocando a contração e o 
esvaziamento da bexiga 
➢ Broncoconstrição 
➢ Diminuição do bombeamento de sangue 
➢ Ativação do sistema digestório (estimula a motilidade 
do sistema gastrointestinal e a secreção de várias 
substâncias dentro do tubo digestório, favorecendo a 
digestão dos alimentos ingeridos 
➢ Contração da pupila (miose) 
A inervação parassimpática direciona-se principalmente para a 
cabeça, o pescoço e os órgãos interno. O principal nervo 
parassimpático é o par X craniano (nervo vago), que conduz 
informação sensorial dos órgãos internos para o encéfalo e 
vice versa 
 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
➢ Existe um órgão inervado apenas pelo sistema 
simpático, mais especificamente pelo neurônio pré-
ganglionar. 
➢ É uma glândula que fica localizada em cima de cada 
rim, chamada de glândula suprarrenal ou adrenal, que 
secreta adrenalina (80%) e noradrenalina (20%). 
➢ Os neurônios que inervam essa glândula não realizam 
nenhuma sinapse antes de chegar nessa glândula. 
Nesse caso, é como se as células inervadas atuassem 
como neurônios pós-ganglionares desse sistema 
➢ Em resposta a sinais de alerta provenientes do SNC, a 
medula da glândula suprarrenal libera grandes 
quantidades de adrenalina para ser distribuída por 
todo o corpo, como parte da resposta de luta ou fuga 
 
 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
A cocaína é um agonista indireto que bloqueia a recaptação de 
noradrenalina nos terminais nervosos adrenérgicos, 
prolongando, assim, o efeito excitatório da noradrelina na 
célula-alvo. Isso demonstra o efeito tóxico dessa substância 
sobre o coração, pois a vasoconstrição dos vasos sanguíneos 
cardíacos, induzida pela divisão simpática, pode levar a um 
infarto do miocárdio 
➢ Algumas literaturas colocam essa divisão no SNA 
➢ Formada por neurônios pré e pós-ganglionares de dois 
grandes plexos neurais localizados no interior da 
parede do trato gastrointestinal, o plexo mioentérico e 
o submucoso. 
➢ A parassimpática e simpática pode enviar informações 
para a divisão entérica e participar do controle das 
funções gastrointestinais

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