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Apostila_Auxiliar_Administrativo - pdf (1)

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Aline Barros

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CURSO AUXILIAR ADMINISTRATIVO
CURITIBA 2010
© SENAI - PR, 2010
Trabalho elaborado pela Diretoria de Educação e do Departamento Regional do SENAI - PR
João Barreto Lopes
Diretor Regional
Marco Antonio Areias Secco
Diretor de Operações
Equipe Técnica
Daniele Melo de Oliveira
Erica Luz de Souza Peres
Miguel Igino Valentini
Regiane de Cassia Ruivo
Coordenação de Tecnologia e Mídias Educacionais
Roberto De Fino Bentes
 
Diagramação 
Priscila Bavaresco/ Thiela Belczak
Direitos reservados ao SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional do Paraná
Avenida Cândido de Abreu, 200 - Centro Cívico
Telefone: (41) 3271-9000
CEP 80530-902 — Curitiba - PR
SENAI. Departamento Regional do Paraná.
Curso auxiliar administrativo / SENAI. Departamento Regional do Paraná. – Curitiba : 
SENAI/PR, 2010.
389 p. : il. ; 30 cm. 
1.Práticas de escritório. 2. Língua portuguesa. 3. Matemática. 
I. SENAI. Departamento Regional do Paraná. II. Título.
CDU 005.9
SUMÁRIO
1. LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................................................................05
1.1 NÍVEIS DE LINGUAGEM ...........................................................................................................07
1.2 A GRAMÁTICA E O ESTUDO DA LÍNGUA ................................................................................10
1.3 GRAMÁTICA ..............................................................................................................................16
2. MATEMÁTICA................................................................................................................................41
2.1 OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS........................................................................43
3. FUNDAMENTOS DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE.............................................................97
3.1 FUNDAMENTOS DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE .........................................................99
3.2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE ...........................................................................................107
3.3 DIREITOS DO CONSUMIDOR ................................................................................................ 115
4. ROTINAS ADMINISTRATIVAS....................................................................................................121 
4.1 HISTÓRICO DO PROCESSO PRODUTIVO NO BRASIL E NO MUNDO ...............................123
4.2 A EMPRESA .............................................................................................................................126
4.3 ATIVIDADES BÁSICAS E FUNÇÕES DOS DEPARTAMENTOS ............................................131
4.4 PRINCIPAIS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS ................................................................136
4.5 ARQUIVOS ..............................................................................................................................144
4.6 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL ...........................................................................................150
5. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS.........................................179
5.1 O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ......................................................................................181
5.2 A COMUNICAÇÃO ESCRITA ..................................................................................................186
5.3 ESTRUTURA BÁSICA DO TEXTO DISSERTATIVO ...............................................................190
5.4 REDAÇÃO TÉCNICA ..............................................................................................................192
5.5 MEMORANDO OU COMUNICAÇÃO INTERNA ......................................................................199
5.6 OFÍCIO .....................................................................................................................................206
5.7 CARTA COMERCIAL ................................................................................................................208
5.8 RELATÓRIO .............................................................................................................................210
5.9 REQUERIMENTO ....................................................................................................................212
5.10 DECLARAÇÃO .......................................................................................................................213
5.11 ATA ..........................................................................................................................................215
5.12 RESUMO ................................................................................................................................217
6. INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA...............................................................................................221
6.1 HISTÓRICO DA INFORMÁTICA ..............................................................................................223
6.2 WINDOWS ...............................................................................................................................225
6.3 INTERNET ................................................................................................................................292
6.4 WORD ......................................................................................................................................305
6.5 EXCEL ......................................................................................................................................359
1. LÍNGUA PORTUGUESA
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1.1 NÍVEIS DE LINGUAGEM
1.1.1 LER
A leitura ocupa cada vez mais o tempo do homem. Ao se falar em leitura, ou livros, as pessoas 
reagem com a seguinte afirmação:
– Eu não tenho tempo para ler!
Na verdade, cada um de nós, seja qual for o seu trabalho, necessita ler muita coisa: cartas, 
circulares, relatórios, manuais de instrução, folhetos, e-mails e toda uma infinidade de veículos 
de comunicação humana.
A pedagogia moderna dedica especial atenção ao aprendizado da leitura, aceitando o princípio 
de que a eficiência e a boa orientação desse aprendizado dependem em grande parte do 
progresso intelectual do indivíduo.
Os velhos métodos de ensino de leitura foram os responsáveis por legiões de sérias 
incompatibilidades com esse veículo essencial à aquisição de conhecimentos e inúmeras 
pessoas não gostam de ler porque nunca aprenderam a ler.
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1. Qual livro você está lendo no momento?
2. Costuma ler no ônibus?
3. Já experimentou contar quantas palavras lê no espaço de um minuto?
4. Preocupa-se em ter luz suficiente quando lê?
5. Está habituado a ler na cama?
6. Já lhe aconteceu “ler uma coisa e compreender outra”?
7. Em quanto tempo você lê o seu jornal favorito?
8. Você mexe com os lábios quando lê?
1.1.2 PARA ESCREVER COM ADEQUAÇÃO
DICAS E REFLEXÃO!
Quem lê mais escreve melhor?
A leitura influencia a escrita por vários motivos: o leitor toma contato com novas formas 
linguísticas, enriquece o vocabulário, descobre mundos e amplia seus conhecimentos.
É praticamente impossível que um apreciador da leitura não consiga escrever bem. Mas não 
podemos nos esquecer de que ler exige certas habilidades. Para melhor aproveitamento, o 
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leitor precisa ter capacidade de análise e interpretação. Só assim ele extrai substratos dos 
livros para seu texto.
Para escrever bem, é preciso ter posição crítica e fazer a leitura do mundo. E quem não lê, 
geralmente, fica limitado ao seu mundo. O jornal e os livros ajudam o indivíduo a conquistar 
novos conhecimentos. Além de enriquecer o vocabulário, ele pode ter contato com diferentes 
pontos de vista. Por meio da leitura, o ser humano cresce e toma contato com o universo.
A televisão pode ajudar a ampliar horizontes, mas possui linguagem diferenteda escrita. 
Parafraseando Drummond, diria que escrever só se aprende escrevendo. E lendo muito.
Walter Armellei Júnior, 34, professor de redação de Ensino Médio (Folha de S. 
Paulo, 20 maio 1991).
 
• Frequentar a biblioteca, ler os periódicos, interessar-se por livros ou 
revistas técnicas é sinal de cultura e crescimento pessoal.
• Comece hoje mesmo, invista em você, nunca é tarde para começar, 
é tudo uma questão de hábito!
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1.2 A GRAMÁTICA E O ESTUDO DA LÍNGUA
A palavra gramática tem uma história longa: inicialmente, gramática indicava a “arte de ler 
e escrever”, passando a incorporar posteriormente o significado de “conjunto de regras que 
garantem o bom uso da língua”. Atualmente, também é usada para indicar a descrição dos 
mecanismos de funcionamento de uma determinada língua, com finalidades científicas, sem
qualquer intenção de discriminar formas corretas e incorretas de empregar o idioma.
A existência de uma disciplina gramatical faz parte da realidade das línguas gráficas. Isso 
ocorre porque ao cotidiano linguístico de cada um de nós deve ser somado o patrimônio 
cultural armazenado por escrito ao longo das gerações que nos precederam e também aquele 
produzido por nossos contemporâneos. Nesse sentido, o domínio dos recursos da língua
portuguesa é uma forma de garantir o próprio exercício da cidadania.
É por isso que iremos estudar um pouco do que constitui a norma culta. Trata-se de garantir a 
você o domínio de um poderoso instrumento, ou melhor, um aliado para alcançarmos melhores 
resultados quando produzirmos nossos próprios textos, buscarmos interpretar textos alheios 
ou saborearmos um texto literário.
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1.2.1 ORTOGRAFIA
Você já sabe que ortografia é a parte da gramática que se ocupa da correta representação 
escrita das palavras.
É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de grafar as 
palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua 
portuguesa é oficial. Grafar corretamente uma palavra significa, portanto, adequar-se a um 
padrão estabelecido por lei. As dúvidas quanto à correção devem ser resolvidas por meio da 
consulta a dicionários.
1. Complete as palavras nas frases abaixo com as letras apropriadas:
a) Os pei___es haviam sido encai___otados na origem.
b) Sentia-se rebai___ado porque os pneus de seu carro eram recau___utados.
c) A en___urrada causou muitos transtornos à população de bai___a renda. Muitas pessoas
ficaram com seus pertences en___arcados.
d) Não me___a nisso! E não seja me___eriqueiro! Deixe as me___as do cabelo de sua irmã 
em paz!
e) Era maníaco por perfumes, além disso, gastava um frasco de ___ampu a cada banho.
f) A filha da fa___ineira pegou ca___umba. Foi por isso que a pobre senhora não veio trabalhar 
e não porque seja rela___ada como você quer dar a entender com um mu___o___o.
g) Suas bo___e___as estavam ro___as de frio. E mesmo assim ela não queria usar o ___ale 
que eu lhe oferecia.
h) Foi à feira e comprou ___u___us, berin___ela, tan___erinas, ___en___ibre e alguns quilos 
de va___gem.
i) A via___em foi adiada por alguns dias. Os pais não querem que os filhos via___em com um 
tempo horrível destes.
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j) Deixaram que a ferru___em tomasse conta de todos aqueles velhos objetos. É possível que 
se deixem enferru___ar coisas tão bonitas e valiosas?
k) Sentiu forte verti___em durante a conta___em dos votos. Ninguém pôde atinar qual a ori___
em do mal-estar numa pessoa tão ri___a.
l) Sinto-me lison___eado com a homena___em prestada pelos vare___istas desta re___ião e 
garanto que nunca me faltará cora___em para prosseguir na luta.
m) Seu prestí___io declinava à proporção que a ori___em de seus bens era investigada.
n) Com a___ilidade, apanhou a ti___ela e encheu-a de ar___ila. A seguir, com alguns ___
estos, modelou alguma coisa que não consegui distinguir.
2. Complete as palavras com u ou com l, conforme convier:
a) a___cance i) ta___vez q) se___va
b) ca___çamento j) ca___do r) go___pe
c) ma___dade k) a___to-falante s) so___do
d) sa___dade l) a___tomóvel t) de___ta
e) sa___sa m) ro___quidão u) so___teiro
f) sa___sicha n) ma___dição v) a___têntico
g) sa___sinha o) a___toritário w) a___maço
h) ca___çar p) re___va
3. Sublinhe as palavras que precisam ser corrigidas:
Fuzilar, prazer, análise, fusível, pazeiroso, analisar, fuzarca, catequese, quepe, presado, 
catequizar, biquíni, atrasado, apesar, talharim, mantegueira, setuagenário, espaguete, piche, 
sebo, nhoque, pichar, extorsão, alviverde, estêncil, extintor, motosserra, freada, paciencioso, 
consciencioso, bêbedo, jibóia, brado, goianense, pajé, maquiagem, sutiã, estrambólico, 
confuso, mulçumano, serralharia, aviso, subdiretor, irrequieto, espontaneidade, flecha, 
idoneidade, caçoar, veredito, vazamento, suscitar, infarto, obsceno, êxito, enfarte, obcecado, 
hesitar, obsessão, sucinto, extravasar, idôneo, largatixa, salafrário, lagarto, puxar, asterístico, 
sujeito, bandeja, receoso.
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1.2.2 ESCREVER
O estilo é o homem e é na maneira de escrever que o estilo mais se revela. Muitas vezes, tudo 
quanto conhecemos de uma pessoa é o que ela escreve. Por meio do estilo, vemos o homem.
O profissional de hoje, queira ou não, vive às voltas com a necessidade de comunicar-se por 
escrito.
Que pensaremos de um subordinado que nos solicita, por escrito, uma “lissencia” para 
tratamento de “çaude”?
Todos os anos, por ocasião dos exames vestibulares, professores vêm, pelos jornais, 
lamentando a ignorância dos candidatos no domínio da linguagem escrita. Erros de grafia e 
sintaxe acumulam-se nas provas. Dentro das empresas, as comunicações escritas constituem 
setor de atritos e desajustamentos porque, em geral, o homem que trabalha negligencia a 
redação e batalha para esconder a ignorância.
– Não tenho tempo para aprender!
É a escusa mais comum, quando o profissional de hoje não faz “blague”.
– Quem escreve meus textos é meu auxiliar!
QUESTIONÁRIO SOBRE A MANEIRA DE ESCREVER
1. Qual a diferença no uso de uma vírgula e de um ponto e vírgula?
2. Para que serve um asterisco?
3. Qual a sílaba tônica da palavra rubrica?
4. Que parte da gramática trata do emprego correto das letras e dos sinais gráficos 
na escrita?
5. O que é semântica?
6. Na frase, as palavras dependentes se harmonizam uma com as outras nas suas 
flexões. Que nome se dá a este estudo?
7. Qual o primeiro passo para se fazer uma redação?
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1.2.3 TRABALHANDO A COMPREENSÃO
Luciano joga bola com seus amigos, no quintal de sua casa, todos os dias.
De quem estamos falando? O que ele faz? Com quem?
Luciano joga bola com seus amigos, no quintal de sua casa, todos os dias.
Onde? Palavra que diz: a casa é do Luciano quando?
As inferências na compreensão da narrativa.
Inferir significa entender em nível daquilo que eu conheço.
A partir de certas coisas que eu conheço, eu consigo interpretar certos dados.Porque se eu 
não conheço, não faço inferência.
Gargantua gostava de ajudar as pessoas necessitadas. Encontrando uma velha que catava 
lenha, embrenhou-se na floresta e arrancou dois grandes pinheiros e os carregou nas costas 
até a casa dela. Contente por chegar, com a velha, depositou os pinheiros, encostando-os na 
parede. Ah! A casa desmoronou.
A base implícita é um conjunto de frases que o leitor infere para explicitar o que ele leu. Agora 
observe a versão expandida do texto anterior. Todas as informações no 1º texto representam 
o conhecimento que o leitor já tinha antes que ajudou a compreender a mensagem contida 
no texto.
1. Era uma vez um gigante.
2. O gigante chama-se Gargantua.
3. O gigante era bom.
4. O gigante gostava das pessoas.
5. O gigante ajudava as pessoas.
6. O gigante ajudava as pessoas necessitadas.
7. Um dia o gigante saiu de casa.
8. O gigante foi passear na floresta.
9. Na floresta o gigante viu uma velha.
10. A velha catava lenha.
11. Lenha é usadapara aquecimento.
12. Velha é uma pessoa sem força.
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13. Uma pessoa sem força tem dificuldade em catar lenha.
14. Uma pessoa sem força tem dificuldade em carregar lenha.
15. A velha precisava de ajuda.
16. O gigante decidiu ajudar a velha.
17. O gigante entra na floresta.
18. O gigante escolhe pinheiros.
19. O pinheiro é de fácil combustão.
20. O gigante arranca pinheiro.
21. O gigante resolve ajudar muito a velha.
22. O gigante arranca outro.
23. Os pinheiros precisam de transporte.
24. O gigante não tinha transporte para os pinheiros.
25. O gigante é uma pessoa forte.
26. O gigante coloca-os nos ombros.
27. O gigante caminha com os pinheiros nas costas.
28. O gigante encontra a velha.
29. A velha indica sua casa.
30. O gigante acompanha a velha.
31. O gigante acompanha a velha até a sua casa.
32. A distância era grande.
33. O gigante estava cansado.
34. O gigante ficou feliz ao chegar à casa da velha.
35. O gigante, ao chegar, retira os pinheiros dos ombros e deposita-os no chão.
36. O gigante encosta os pinheiros na parede da casa da velha.
37. Os pinheiros eram pesados.
38. As paredes eram frágeis.
39. O peso das madeiras fez as paredes ruírem.
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1.3 GRAMÁTICA
1.3.1 SONS E LETRAS
Letra é um sinal gráfico que representa um som articulado ou fonema.
Dá-se o nome de alfabeto ao conjunto ordenado das letras, ou representações gráficas dos 
fonemas. O nosso alfabeto consta de 26 letras e 33 sons.
Exemplo: sons da letra x: s – texto, z – exame, cs – fixo, ss – máximo, 
ch – xícara
1. Letras maiúsculas – A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
2. Letras minúsculas – a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
3. As vogais são cinco – a e i o u. As outras letras do alfabeto são chamadas 
consoantes.
4. Há três letras do nosso alfabeto que só se utilizam em casos especiais: k, w e y.
• Em palavras derivadas de nomes próprios de línguas estrangeiras: Shakesperiano, 
byroniano, kantiano.
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• Em empréstimos de outros idiomas, quando ainda não adaptados: software, skate, 
marketing.
• Em nomes de elementos químicos e em algumas unidades de medidas.
Grupos vocálicos
São grupos de duas ou três “vogais” que aparecem reunidas num vocábulo.
Exemplo: visuais, outros, auditivos, diálogo, comunicação.
Ditongo – é o encontro de uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba.
faixa – a = vogal / i = semivogal
 chapéu – é = vogal / u = semivogal
Tritongo – é o encontro de uma vogal e duas semivogais na mesma sílaba.
iguais, quais.
Hiato – Dá-se o nome de hiato ao grupo vocálico de duas vogais pronunciadas separadamente, 
uma em cada sílaba.
período, realização.
Grupos Consonantais
Grupo de duas ou mais consoantes na mesma sílaba. No grupo consonantal, cada letra possui 
um fonema (ou som) distinto.
Os encontros consonantais mais frequentes na língua portuguesa são:
bl – blusa, oblíquo; gl – glória, inglês;
br – brinco, abraçar; gr – grupo, negro;
cl – clima, acalmar; pl – placa, amplo;
cr – crina, escrever; pr – primo, príncipe;
dr – drama, podre; tl – tlim, atleta;
fl – flato, floco; tr – trigo, truco;
fr – fraco, refresco; vr – livro, lavrar.
Também ocorrem, na língua portuguesa, outros encontros consonantais menos frequentes, 
como:
mn: mnemoteste, mneumonia; 
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gn: gnomo;
pn: pneumonia, pneu; 
ps: psicométrico, fórceps;
pt: pterodátilo, ptolomaico.
Em todos os casos já vistos, os encontros são inseparáveis, ou seja, ficam sempre na mesma 
sílaba. Contudo, há ainda alguns grupos consonantais separáveis ou disjuntos, pois ficam em 
sílabas separadas. Eis alguns deles:
pt: ap-ti-dão; 
ft: af-to-sa;
dv: ad-vo-ga-do; 
ct: as-pec-to;
gn: dig-no; 
cc: con-vic-ção;
bs: ab-sol-ver; 
ls: con-vul-são;
tm: at-mos-fe-ra; rit-mo.
Dígrafos
São duas letras que representam um só fonema (som).
São dígrafos: ch, lh, nh, ss, rr, sc, sç, xs, qu, gu.
Exemplo:.na palavra terra – encontramos 5 letras e 4 fonemas (sons).
chuvoso – 7 letras e 6 fonemas
molhado – 7 letras e 6 fonemas
desenho – 7 letras e 6 fonemas
nossa – 5 letras e 4 fonemas
sorrimos – 8 letras e 7 fonemas
que – 3 letras e 2 fonemas
guerra – 6 letras e 4 fonemas
Observação: os grupos na/am [/ã/]; em/em [/e/]; ‘In/im[/i/]; on/om[/õ/]; 
um/um[/u/],também são considerados dígrafos. 
Ex.:.entre[etre];.Impossível[ipossível];.Atum[atu];.Bomba[bõba];.Anta[ãta].
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1. Classifique os encontros vocálicos em destaque nas palavras que 
seguem:
A) IGUAIS 
b) influência
c) suas 
d) suspirei
e) voo 
f) influencia
g) outros 
h) elogio
i) avião 
j) Paraguai
2. Em cada palavra que segue, há um dígrafo ou um encontro 
consonantal. Identifique-os:
a) advertir
b) ontem
c) jantar
d) absoluto
e) comum
f) apto
g) digno
h) afta
i) exceção
j) significado
k) ritmo
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3. Complete estas palavras com as letras m ou n:
a) consta___teme___te 
b) algué___
c) i___porta___te 
d) a___bos
e) mu___do 
f) me___sage___
g) i___venção 
h) home___
4. Coloque x ou ch, s, z, ss ou ç, g ou j:
a) en___ada, me___a, pe___oa, ho___e
b) ___u___u, fa___enda, distor___ão, via___em
c) me___er, ___ebra, inven___ão, jardina___em
d) amei___a, pra___er, expre___ão, la___e
e) ___arope, sorri___o, comunica___ão, gara___em
f) ___ereta, coi___as, for___a, serra___em
g) ___amada, preci___a, publica___ão, ___elatina
h) en___urrada, utili___a, pre___ão, ___eada
i) en___ame, pobre___a, ca___ador, laran___eira
j) ___ícara, rique___a, can___ão, ___en___iva
k) ___alé, calabre___a, ma___aneta, vadia___em
5. Observe as seguintes palavras e depois complete as afirmações 
abaixo:
a) cheia: chei – a
b) desenho: de – se – nho
c) velho: ve – lho
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Nessas palavras, encontramos os seguintes dígrafos:
a) ____________ b) ____________ c) ___________
1.3.2 A IMPORTÂNCIA DAS REGRAS DE PONTUAÇÃO
Pontuar bem pode render algum...
Um homem rico, sentindo que ia morrer, pediu papel e caneta e escreveu assim:
“Deixo meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será para a conta do alfaiate 
nada aos pobres.”
Não teve tempo de pontuar e morreu. A quem deixaria ele a riqueza?
Eram quatro os concorrentes: a irmã, o sobrinho, o alfaiate e os pobres.
Chegou o sobrinho e fez estas pontuações na cópia do bilhete:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. 
Nada aos pobres.”
Veio a irmã do morto, em seguida, com outra cópia do escrito, que pontuou deste modo:
“Deixo meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. 
Nada aos pobres.”
Surgiu, então, o alfaiate, que, pedindo a cópia do original, fez estas pontuações:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do 
alfaiate. Nada aos pobres.”
O juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade, e um deles, o mais sábio, 
tomando outra cópia, pontuou-a assim:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do 
alfaiate? Nada! Aos pobres.”
Transcrito por Bruhmer Cesar F. Canonice, retirado do livro “Dicas para uma 
boa redação”, de Laurinha Grion, Edicta Editora.
Questões de Pontuação
Todo mundo aceita que ao homem cabe pontuar a própria vida
Que viva em ponto de exclamação
(dizem: tem alma dionisíaca);
Viva em ponto de interrogação
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(foi filósofo, ora é poesia);
Viva equilibrando-se em vírgulas
E sem pontuação (na política);
O homem só não aceita do homem
Que use só a pontuação fatal:
Que use na frase em que ele vive, o inevitável ponto final.
(João Cabral de Melo Neto)
 
Como surgiram os sinais de pontuação?
Os primeiros sinais de pontuação surgiram no início do Império Bizantino (330 a 1453). Mas 
sua função era diferente das atuais.
O que hoje é ponto-final servia para separar uma palavra da outra. Os espaços brancos entre 
as palavras só apareceram no século VII, na Europa. Foi quando o ponto passou a finalizara frase.
O ponto de interrogação é uma invenção italiana do século XIII. O de exclamação surgiu no 
século XIV. Os gráficos italianos também inventaram a vírgula e o ponto e vírgula no século XV 
(este último era usado, muito antes disso pelos antigos gregos, como ponto de interrogação). 
Os dois pontos surgiram no século XVI. O mais tardio foram as aspas, que surgiram no século 
XVII.
Tudo foi ficando mais claro com o aumento da importância da escrita.
Ponto vale ponto
A receita para uma boa redação inclui a correta pontuação.
Ou seja, colocar: . ? ! _ “” , : ; ... nos devidos lugares.
Uso indevido dos dois pontos
De : Serviço Nacional de Aprendizagem Social
Fax no : (41) 3271-9590
Para : Universidade Federal do Paraná
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Fax no : (41) 3362-3038
At. Sr. :
No fls. : 2 (duas)
Local : Curitiba – PR
Data : 23/AGO/06
Hora : 19h30min.
Uso indevido da vírgula
1. Separando sujeito do verbo:
As alunas de minha classe, participarão do desfile. INADEQUADO
As alunas de minha classe participarão do desfile. CERTO
No primeiro caso está inadequado o emprego da vírgula, pois ela aparece separando o sujeito 
do verbo, sem que haja qualquer pausa aí.
Importante:
Se aparecer alguma expressão intercalada entre o sujeito e o verbo, emprega-se a vírgula.
A jovem, com um sorriso nos lábios, indicou-me o local.
2. Separando o verbo de seu complemento:
O exército inimigo dinamitou, a ponte. INADEQUADO
O exército inimigo dinamitou a ponte. CERTO
Importante:
Intercalando-se alguma expressão entre o verbo e seu complemento, aparece a vírgula:
Os visitantes percorreram, pela manhã, todas as seções da firma.
A vírgula e as expressões de chamamento
Observe as expressões destacadas:
Senhores comerciantes, respeitem nosso espaço!
Respeitem, senhores comerciantes, nosso espaço!
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Respeitem nosso espaço, senhores comerciantes!
Quando no início da frase, a expressão de chamamento vem acompanhada de vírgula. No 
meio da frase, vem entre vírgulas e, no fim da frase, tem vírgula antes.
A vírgula na enumeração de palavras
Observe o emprego da vírgula:
As crianças estavam sentadinhas, mudas, desinteressadas.
As perguntas, a alegria, o colorido e o riso invadiram a escola.
Usamos sempre a vírgula para separar palavras numa enumeração. 
A vírgula e as expressões de lugar
Com as expressões de lugar, o uso da vírgula segue a mesma norma das expressões de 
tempo.
No andar de baixo, temos dois apartamentos vagos.
(Vindo no começo da frase, a expressão que indica lugar tem vírgula depois.)
Temos, no andar de baixo, dois apartamentos vagos.
(Quando no meio da frase, a expressão que indica lugar fica entre vírgulas.)
Temos dois apartamentos vagos no andar de baixo.
(No final da frase, a expressão de lugar dispensa a vírgula.)
A vírgula e as expressões explicativas
A Terra, essa gigante astronave, deve ser respeitada por nós.
As borboletas azuis, suave encanto de nossos campos, estão desaparecendo.
Essa gigante astronave e suave encanto de nossos campos são expressões explicativas e 
vêm separadas por vírgula.
1.3.3 ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Na língua portuguesa existem três acentos gráficos: o agudo, o circunflexo e o grave.
O acento agudo indica sílaba tônica e vogal aberta (pé, pó) ou apenas a sílaba tônica (refém, 
recém).
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O acento circunflexo indica sílaba tônica e vogal fechada (alô, você).
O acento grave indica a crase (à, àquele).
Não existe na língua portuguesa nenhuma palavra com dois acentos. Palavras como bênção, 
órfão e ímã possuem um só acento gráfico, além de um sinal de nasalação, o til.
A sílaba que recebe o acento gráfico é a sílaba tônica (pronunciada com mais intensidade).
Quanto à posição da sílaba tônica, a palavra pode ser:
Oxítona: a sílaba tônica é a última: café.
Paroxítona: a sílaba tônica é a penúltima: berinjela.
Proparoxítona: a sílaba tônica é a antepenúltima: árvore.
Para cada uma dessas três classes de palavras, existem regras específicas de acentuação. 
Vejamos:
Das monossílabas tônicas: (monossílaba é a palavra que tem só uma sílaba) só as 
monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s) e o(s) recebem acento. Exemplos: pá – pé – 
pó – má – ré – só.
Das oxítonas: (oxítona é a palavra que tem a última sílaba a mais forte, ou seja, tônica. Ex.: 
caFÉ). Só as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) e em(ens) recebem acento. Exemplos: 
está – filé – jiló – vintém – sofá – sapé cipó – refém.
Das paroxítonas: (paroxítona é a palavra que tem a penúltima sílaba tônica. Ex.: CAsa). 
dos ditongos abertos: (ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal em uma palavra, 
ocupando a mesma sílaba. Ex.: sou) É sempre acentuada a vogal dos ditongos abertos ói, éu. 
Exemplos: herói – chapéu.
Acentuam-se ainda:
a) O verbo pôr, mas não seus derivados: dispor, propor, repor, etc.
b) A terceira pessoa do plural (eles, elas) do presente do indicativo dos verbos ter e vir (e 
seus derivados): eles têm, eles vêm. A forma verbal pôde, do pretérito perfeito do indicativo do 
verbo poder, para diferenciar de pode, forma do presente do indicativo desse mesmo verbo. 
Ex.: Ontem ela pôde vir, mas hoje ela não pode.
A maioria das palavras portuguesas é paroxítona. E a maioria das paroxítonas termina em a, 
e, o, em. Então, o que seria mais fácil (ou mais inteligente): acentuar a maioria ou a minoria? 
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A minoria, está claro. Daí por que só se acentuam as paroxítonas com terminações diferentes 
dessas que vimos acima. Mas atenção: as paroxítonas terminadas em ditongo e em vogal 
nasal sempre serão acentuadas. Exemplos de paroxítonas acentuadas: júri – lápis – túnel – 
hífen – caráter – bíceps – álbum – álbuns – régua – tênue – órfão – ímã.
Das proparoxítonas: (proparoxítona é toda palavra que tem a antepenúltima sílaba tônica. 
Ex.: mateMÁtica). Todas as proparoxítonas são acentuadas, sem exceção.
Do U e I tônicos formando hiato: o u e o i tônicos só recebem acento se formarem hiato 
(encontro de duas vogais em uma palavra, ocupando sílabas diferentes. Ex.: ba-ú) com a 
vogal anterior e se estiverem sozinhos ou junto de s na sílaba. E mais: em nenhuma hipótese, 
o i recebe acento antes de nh. Exemplos: saúva – baú – egoísta – raízes.
1.3.4 PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS
Parônimos: são as palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados 
diferentes: arrear (pôr arreios), arriar (descer, cair).
Homônimos: são palavras que possuem a mesma pronúncia (às vezes, a mesma grafia), mas 
significados diferentes: acender (pôr fogo), ascender (subir). 
1.3.5 SINTAXE DE REGÊNCIA
É a que trata da relação de dependência dos termos da oração. Existem dois tipos de regência: 
verbal e nominal.
REGÊNCIA VERBAL é a maneira pela qual o verbo se relaciona com seus complementos.
Verbo obedecer (transição direta e indireta)
Verbo perdoar (transição direta e indireta)
João obedece ao pai. (ele)
João obedece ao pai.
(O pai deu uma ordem e aquela ordem será obedecida).
Maria perdoou o menino. (o indivíduo)
Maria perdoou ao menino.
(Ele foi sujeito de uma ação e pediu desculpas).
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1.3.6 QUESTÕES SOBRE CRASE
Crase – nome da fusão da preposição a com o artigo a(s). A crase é indicada pelo acento 
grave [‘].
CONDIÇÕES PARA OCORRÊNCIA DA CRASE
1.ª O termo regente deve exigir a preposição a.
2.ª O termo regido tem que ser uma palavra feminina.que admita artigo a(s).
Ele se dirigiu a + a fazenda. Ele se dirigiu à fazenda.
preposição + artigo = crase
Regra prática
Troque a palavra feminina por uma masculina e observe o seguinte:
Se antes da masculina aparecer ao(s), use crase antes da feminina.
Se antes da masculina aparecer apenas a(s) ou o(s), não use crase antes da feminina.
Veja:
a) Ele se dirigiu à fazenda. b) Os turistas visitaram a cidade.
(trocando)
 Ele se dirigiu ao clube Os turistas visitaram o museu.
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Emprego do sinal de crase
EMPREGO CASOS EXEMPLO
CRASE 
OBRIGATÓRIA
Em locuções adverbiaisfemininas de tempo, 
modo e lugar
Cheguei às dez ontem.
leu os texto às pressas.
Voltarei à via em breve.
Em locuções prepositivas 
(à + palavra feminina 
+ de) e conjuntivas 
(à+palavra feminina + 
que)
Ela saiu à procura de ajuda.
Esfriava à medida que escurecia.
CRASE 
OPCIONAL
com pronome possessivos 
(minha, sua, nossa)
Ele se dirigiu à minha irmã.
Eele se dirigiu a minha irmâ.
com nomes de mulher
Eu me refiro à Patrícia.
Eu me refiro a Patrícia.
coma a palavra até
A estrada vai até à praia.
A estrada vai até a praia.
CRASE 
PROIBIDA
com palavras masculinas Escreva o texto a lápis
com verbos Ela começou a gritar.
com esta, essa, cuja Deu valor a essa vitória
com pronomes pessoais 
(inclusive os de 
tratamento)
Obedeço a ela, não a V.Sª
a (singular) + palavra no 
plural Referia-se a pessoas ricas.
entre palavras repetidas Estávamos frente a frente.
com nomes de cidades 
(sem especificativo) Chegamos cedo a casa
com a palvra terra (no 
sentido oposto de água) O náufrago chegou a terra.
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1. Explique a diferença de sentido entre as frases de cada par.
a) I. Ela, à noite, chegou.
II. Ela, a noite, chegou.
b) I. Os trabalhadores correm a cidade em busca de emprego.
II. Os trabalhadores correm à cidade em busca de emprego.
2. Considere estes versos do Hino Nacional brasileiro:
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante.”
Que mudanças de sentido ocorreria nesse trecho se no as fosse 
introduzido o acento indicador de crase?
3. Reescreva as frases substituindo __ por a, as, à ou às.
a) __ manifestações foram canceladas __ pressas, porque, __ tarde, começou __ chover forte.
b) Ele sempre ia __ fazenda __ pé ou __ cavalo.
c) __ noite, todos estavam __ espera do jogo.
d) Comunique __ pessoas interessadas que __ reunião começará __ oito horas. Peço-lhes 
que cheguem __ tempo.
4. No trecho abaixo, apenas um “a” deve receber o acento de crase. 
Transcreva o segmento em que ele ocorre e justifique a crase.
“Dirigiu-se a ela a passos lentos e disse: Estou disposto a contar tudo a senhora; mas não 
tenho coragem de falar a Mário sobre o ocorrido”.
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5. Justifique a falta da crase:
a) Ele está em Curitiba a serviço.
b) Chegamos a uma boa conclusão.
c) Fomos obrigados a trabalhar.
c) Trouxe o relatório a Vossa Senhoria.
d) Nada revelarei a ela.
e) Direi isso a qualquer pessoa.
f) Não me refiro a esta carta.
g) Referimo-nos a notas fiscais rasuradas.
h) Compareceram perante a justiça.
6. Responda: existe crase antes de número? Dê um exemplo.
1.3.7 CLASSE DE PALAVRAS
É o conjunto formado por todas as palavras que têm a mesma finalidade.
Existem, no português, dez diferentes classes gramaticais, conforme mostra o quadro:
CLASSE GRAMATICAL FINALIDADE BÁSICA EXEMPLOS
SUBSTANTIVO dar nome aos seres O aluno leu o texto
ADJETIVO caracterizar os seres O novo aluno é brincalhão.
ARTIGO
anteceder o substantivo 
para determiná-lo de 
modo exato (definido), ou 
vago (indefinido)
O aluno leu o texto
Um aluno leu um texto
NUMERAL indicar quantidades Ganhamos três premios.
PRONOME substituir ou acompanhar o substantivo. Pedro, eu te ajudei.
VERBO indicar ação, estado, fenômeno
O aluno leu o texto.
A noite está fria
Amanhecia lentamente
ADVÉRBIO
modificar o verbo, 
indicando circunstancias
(modo, tempo, lugar, 
negação, etc)
Agora vivo calmamente
PREPOSIÇÃO ligar palavras Todos confiam em você.
CONJUNÇÃO ligar orações Ela sabe que irei lá.
INTERJEIÇÃO exprimir emoções e sentimentos Ah! Você não vai á festa?
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Substantivo
É a palavra que dá nome aos seres em geral. Ele pode ser:
a) Comum: denomina todos os seres de uma mesma espécie.
Próprio: dá nome a um único ser de uma determinada espécie.
b) Concreto: nomeia os seres propriamente ditos: pessoas, animais, lugares, objetos, coisas 
e entidades.
Abstrato: nomeia ações, sensações físicas, sentimentos, qualidades/defeitos e estados.
c) Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo estando no singular, dá nome a um conjunto 
de seres de determinada espécie.
Observação: o substantivo também pode ser classificado quanto à sua formação. Assim:
a) Primitivo – não se origina de outra palavra. Ex.: pedra.
Derivado – forma-se a partir de outra palavra. Ex.: bondade.
b) Simples – constituído por uma só palavra. Ex.: beleza. 
Composto – formado por mais de uma palavra. Ex.: pé de cabra, malmequer.
O substantivo é uma palavra variável, admitindo flexão de gênero (masculino/feminino), 
número (singular/plural) e grau (analítico/sintético).
Veja o texto a seguir:
Circuito fechado (1)
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água, escova, creme dental, água, espuma, creme 
de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. 
Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, 
paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, 
caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. 
Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, cigarro, 
fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, 
notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, 
cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. 
Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, 
xícara. Maço de cigarros, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papeis, 
folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixas de 
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fósforo. Paletó, gravata, poltrona, copo, revista. Quadros. Mesas, cadeiras, pratos, talheres, 
copos, guardanapos, xícaras.Cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, 
camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, chinelos. Vaso, descarga, pia, água, escova, 
creme dental, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.
Adjetivo
É a palavra que modifica o substantivo, isto é, acrescenta-lhe uma nova ideia.
Exemplo: “Sozinha no seu sono, solta e tão bonita, a ideia poderia ter chamado a atenção de 
alguém.”
Primitivo: vermelho, sujo.
Derivado: avermelhado, sujíssimo.
Composto: vermelho-claro, azul-marinho.
Artigo
É a palavra que se coloca antes do substantivo para determiná-lo de maneira geral (indefinida) 
ou particular (definida). Este conceito de artigo conduz a uma divisão gramatical:
Definidos: o, a, os, as.
Indefinidos: um, uma, uns, umas.
Os artigos podem combinar com preposições a, de, em, por. Os indefinidos com as 
preposições em e de.
Exemplo: “Como naquele dia, jovem tão jovem, uma ideia menina. E linda. Mas o rei não era 
mais o rei naquele dia.”
Numeral
Numeral é a palavra variável que indica a quantidade exata dos seres de uma espécie ou a 
posição que eles ocupam numa relação ou série.
Exemplo: “O rei teve duas ideias distintas: primeira, voltar ao trono; segunda, suicidar-se.”
Cassificação do Numeral
Os numerais classificam-se em:
Cardinal: indica uma quantidade determinada.
Exemplo: “Caminhei dois dias sem parar.”
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Ordinal: indica a ordem dos seres numa determinada relação ou série.
Exemplo: “O primeiro lugar logo será anunciado.”
Fracionário: indica as partes de uma quantidade.
Exemplo: “Gastei metade do salário com futilidades.”
Multiplicativo: indica o número de vezes que uma quantidade é multiplicada.
Exemplo: “Paga o dobro por esta peça.”
Coletivos: são palavras que indicam um conjunto de elementos de número exato.
bíduo – período de dois dias
bimestre – período de dois meses
centena – agrupamento de cem coisas
centenário – agrupamento de cem anos
decálogo – conjunto de dez leis
dezena – agrupamento de dez coisas
decúria – período de dez anos
dístico – estrofe de doisversos
dúzia – agrupamento de doze coisas
grosa – agrupamento de doze dúzias
lustro – período de cinco anos
milênio – período de mil anos
milheiro ou milhar – agrupamento de mil coisas
novena – período de nove dias
par – agrupamento de duas coisas
quarentena – período de quarenta dias
quarteto – agrupamento de quatro coisas
quina – série de cinco números
quinquênio – período de cinco anos
resma – quinhentas folhas de papel
semestre – período de seis meses
septênio – período de sete anos
sexênio – período de seis anos
sextilha – estrofe de seis versos
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terceto – estrofe de três versos
terno – agrupamento de três coisas
trezena – período de treze dias
triênio – período de três anos
trinca – agrupamento de três coisas
1.3.8 CONCORDÂNCIA NOMINAL
Concordância nominal é a concordância de nomes entre si. A que nos vai interessar é a 
concordância do adjetivo com o substantivo.
Algumas dúvidas:
Se eu disser que comprei abacate e melão maduro, estarei certo?
Estará absolutamente certo. Quando o adjetivo modifica dois ou mais substantivos do mesmo 
número (abacate e melão estão no singular), independentemente do gênero de ambos, pode 
concordar com o substantivo mais próximo. Você poderá perguntar. “Mas não posso usar o 
adjetivo no plural?”. Também pode: Comprei abacate e melão maduros.
Note: quando os substantivos são de gêneros diferentes, o masculino prevalece. Claro que 
você nunca vai construir assim:
Veio ao supermercado com melão e pera “estragadas”.
Vendia-se de tudo à beira da rodovia, até pera e melão “bichadas”.
E por que você nunca deverá fazer uma concordância assim? Porque melão é masculino; 
o adjetivo não pode ir ao feminino, se existe um nome masculino. Imagine uma classe na 
qual haja duzentas alunas e apenas um aluno. O professor nunca poderá dizer: “Vocês estão 
dispensadas”. Deve dizer sempre: “Vocês estão dispensados”. Só por causa de 1 aluno. 
Tudo porque o masculino deve prevalecer sobre o feminino. Sempre.Você acha que isso é 
injusto? Nós também achamos, mas a língua não tem escrúpulos dessa natureza: entrou 
masculino, o adjetivo vai ao masculino. É a regra geral.
Se, porém, o adjetivo vem antes dos substantivos, à concordância obrigatória é com o 
substantivo mais próximo. Ex.: Comprei maduro abacate e melão.
Trouxe da feira importada pera e melão.
Se os substantivos são sinônimos, ou se podem ser considerados sinônimos, o adjetivo só 
concorda com o mais próximo. Ex.: Luís tinha ideia e pensamento fixo (“fixos”, jamais).
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Se, ainda, o adjetivo só puder referir-se ao último substantivo, porque o sentido assim exige, 
só com ele se fará a concordância.
Ex.: Comprei livros e pera madura (livros jamais amadurecerão).
Bem, quer dizer que posso passar dia e noite “fria” na Europa?
Não, não pode, porque nesse caso os substantivos são antônimos, isto é, têm sentidos 
opostos (dia/noite). Sempre que isso acontecer, o adjetivo deverá ir obrigatoriamente ao 
plural: Passei dia e noite frios na Europa.
Essa gente é de extremos: tem sempre amor e ódio eternos.
E esta concordância, eu posso fazer: O rapaz e a garota eram “argentina”, isto é, concordando 
com garota, que é o substantivo mais próximo?
Não, você também não pode, nesse caso, fazer a concordância com o substantivo mais 
próximo. Por quê? Porque aí não aparece um mero adjetivo, mas sim um adjetivo predicativo, 
termo que se refere tanto ao sujeito quanto ao objeto. Pois bem, a concordância sempre será 
normal, qualquer que seja a ordem dos termos da oração:
O rapaz e a garota eram argentinos.
Eram argentinos o rapaz e a garota.
Eram argentinos a garota e o rapaz.
Dia desses ouvi uma garota dizer: Eu “mesmo” não sei disso. Acertou?
Não, porque mesmo e próprio variam normalmente quando possuem caráter reforçativo. Se 
tratando de pessoa do sexo feminino, ela deveria dizer: “Eu mesma não sei disso”. Ou, então: 
“Eu própria não sei disso”.
Mesmo só não varia quando for sinônimo de realmente, de fato. Assim, por exemplo:
Ela não sabia disso mesmo.
As crianças foram sequestradas mesmo.
Posso fazer horas “extras”? Faça sempre horas extras, que elas só lhe trarão benefício. Quem 
faz horas “extra” acaba tendo prejuízos e muita dor de cabeça. Não vale a pena. Extra é 
adjetivo e varia normalmente: edição extra, edições extras; despesas extras.
Suas filhas sempre chegam da escola “junto”?Não, minhas filhas sempre chegam da escola 
juntas. A palavra junto só não varia quando faz parte de locução prepositiva (junto com, junto 
de, junto à). Ex.: Essas moças nunca saíram junto com a mãe.
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Suas filhas às vezes ficam “só”?Não. Minhas filhas nunca ficam sós, ou seja, sozinhas. Só (= 
sozinho) varia normalmente; só (= somente) é que não varia. Ex.: Só minhas filhas irão à festa.
Estou quite com as crianças. Estamos quites com as crianças. Certo? Muito bem, você está 
quite com a língua culta.
Seguem “anexo” minhas fotos. Ela vai adorar! Ela vai devolver as suas fotos que seguiram 
anexas. O que segue anexo não são as fotos? Pois então anexo deve concordar com esse 
termo: As fotos seguem anexas.
Hoje muita gente usa em anexo para fugir à concordância, mas essa locução não é correta. 
Por isso, evite-a!
E incluso? Segue a mesma regra de anexo, pois também é um adjetivo.
Obrigado pela informação. E saiba, ainda, que obrigado quem diz é homem. Quando é a 
mulher quem agradece, deve dizer obrigada.
Gente “meia” desconfiada não acredita muito nisso! Pois é, mas antes de adjetivo só use 
meio. Procure sempre gente meio desconfiada, gente meio nervosa, gente meio maluca, 
gente meio abestalhada: você estará, então, acertando sempre...
Meio só varia quando significa metade de: meia melancia, meio-dia e meia (hora), meias 
medidas, meias palavras.
Temos de ficar sempre alerta. Isso mesmo: temos de ficar sempre alerta, no singular, pois 
alerta é advérbio, classe de palavras invariável.
Já vi “bastante” novidades, mas essa eu não sabia. Saiba então mais esta 
novidade: bastante, quando adjetivo, varia normalmente. Repare: nesse 
caso, bastante modifica o substantivo novidades. Portanto: Bastantes novidades. Bastante 
fica invariável quando é advérbio: trabalhamos bastante, pessoas bastante curiosas.
É proibido saber mais sobre o assunto? Não, é permitido. A expressão: proibido só varia 
quando o substantivo a ele ligado aparece com o artigo a. Ex.: É proibida a entrada./É 
proibido entrada.
É permitida a permanência de veículos./É permitido permanência de veículos. (Existem 
outros casos de concordância nominal, os quais não são comumente usados). 
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Complete as frases fazendo a concordância correta:
1. Ela mesm___ lava a sua roupa.
2. Elas mesm___ lavam a sua roupa.
3. Elas querem mesm___ ir embora.
4. Elas própri___ confessaram o crime.
5. Eles própri___ fizeram a denúncia.
6. A moça caminhava falando consigo mesm___.
7. Você mesm___ , minha querida irmã, prometeu que nunca mais faria isso.
8. Ela disse que faria isso mesm___.
9. As crianças ficaram cansadas mesm___.
10. As crianças mesm___ quiseram vir embora.
11. Essas horas extr___ que fizemos serão pagas quando?
12. Saíram várias edições extr___ do jornal naquela semana.
13. Haverá voos extr___ para o Rio de Janeiro amanhã?
14. Essas funcionárias sempre chegam junt___ com o pai.
15. Quando você vir minhas irmãs junt___, tire a limpo isso.
16. As garotas chegaram junt___ , mas depois cada uma foi embora junt___ com o namorado.
17.Ficamos junt___ à pilastra, mas elas ficaram junt___ ao poste.
18. Não deixe seus filhos só___ de jeito nenhum!
19. Essas máquinas funcionam por si só___.
20. Não deixe seus filhos só___ porque eles não lhe obedecem!
21. Quem disser que as crianças ficarão só___ com a mãe, mentirá.
22. Só___, não ficaremos de jeito nenhum neste casarão!
23. Só___ não ficaremos neste casarão se eles não quiserem.
24. Essas atitudes, por si só___, já levantam suspeitas sobre o acusado.
25. Estou quite___ com o serviçomilitar, mas meus irmãos ainda não estão quit___ com ele.
26. Você já esta quit___ com o banco? Nós ainda não estamos quit___.
27. Eis as crianças; junt___ com elas vieram às babás.
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28. As crianças nunca vêm junt___; mas hoje elas vieram junt___.
29. As crianças nunca vêm junt___ da mãe; mas hoje elas vieram junt___ da mãe.
30. Segue anex___ a foto que você me pediu.
31. Segue anex___ o cheque que você me pediu.
32. Seguem anex___ as fotos que você me pediu.
33. Seguem anex___ os cheques que você me pediu.
34. Está inclus___ no total a taxa de serviços.
35. Estão inclus___ no total todas as taxas de serviço.
36. Está inclus___ no total o seu percentual de comissão.
37. Estão inclus___ no total os seus percentuais de comissão.
38. O aluno disse obrigad___, mas a aluna nem sequer disse obrigad___.
39. Os alunos disseram obrigad___ , mas as alunas nem sequer disseram obrigad___.
40. A menina apareceu mei___ nua, mei___ molhada.
41. As crianças estão mei___ gripadas.
42. Já é meio-dia e mei___: vamos embora!
43. Chupei apenas mei___ laranja e mei___ mexerica.
44. Não aceito mei___ palavras nem mei___ medidas.
45. Estávamos mei___ aborrecidos por causa dos mei___ melões podres.
46. Tenho uma irmã que é mei___ ingênua e umas primas que ainda são mei___ bobinhas.
47. Peça que seus amigos fiquem alert___.
48. As Forças Armadas continuaram alert___.
49. Conheci bastant___ pessoas na festa.
50. Comprei bastant___ maçãs na feira.
51. Comemos bastant___ e dormimos bastant___.
52. As crianças viram bastant___ baratas na casa.
53. As pessoas ficaram bastant___ preocupadas.
54. As mulheres são seres bastant___ delicados.
55. Temos bastant___ preocupações, porque estamos bastant___ machucados.
56. A pessoa está sentindo bastant___ dores.
57. É proibid___ manifestação popular neste local.
58. É proibid___ caça, só é permitid___ pesca.
59. É proibid___ a caça, só é permitid___ a pesca.
60. É proibid___ permanência de veículos neste local.
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61. É proibid___ a permanência de veículos neste local.
62. É proibid___ entrada de crianças.
63. É proibid___ a entrada de crianças. 
2.MATEMÁTICA
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2.1 OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS
2.1.1 AS QUATRO OPERAÇÕES
Na matemática, existem quatro operações básicas: Adição, Subtração, Multiplicação e 
Divisão.
Vamos relembrar a ideia que cada uma delas passa e a melhor forma de efetuá-las. Depois, 
passaremos dicas de como efetuar o cálculo mental, ou seja, a conta sem precisar de papel 
e caneta. 
Vamos lá?
ADIÇÃO
A adição serve para juntar as quantidades, somar, unir. Sempre que adicionamos algo, significa 
que acrescentamos, aumentamos.
44
É como nas receitas de bolo, que em seu modo de fazer nos indicam “adicione dois ovos e 
duas xícaras de farinha”...
“Sabemos que uma conta é adição quando à direita dela está o símbolo +”. 
Uma das melhores formas de efetuar uma conta de adição, utilizando papel e caneta, é a 
seguinte:
Montamos a conta, escrevendo os números um embaixo do outro, isto é, colocando unidades 
embaixo de unidades, dezenas embaixo de dezenas e centenas embaixo de centenas.
Somamos os algarismos da coluna das unidades, depois os algarismos da coluna das dezenas 
e depois os algarismos da coluna das centenas:
A operação é feita de maneira direta, somando os respectivos números com seu correspondente: 
5 + 3, 2 + 1 e 1 + 0.
Outro exemplo:
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1. Agora, faça você mesmo:
a) 325 + 71 + 9 = 
b) 1.044 + 891 + 38 =
c) 81+ 703 + 7 = 
d) 3.245 + 43 + 1.080 =
e) 3.245 + 43 + 1.080 = 
f) 178 + 1 + 82 =
g) 409 + 81 + 2 + 27 + 762 = 
h) 1.072 + 85 + 329 =
i) 9 + 37 + 23 = 
j) 48 + 19 + 15 =
k) 354 + 469 + 88 = 
l) 72 + 238 + 143 + 69 =
m) 1.414 + 126 + 435 + 702 = 
n) 4 + 557 + 12 + 1.004 =
o) 285 + 122 + 43 + 8 + 7.305 = 
p) 7.805 + 427 + 2.368 + 846 =
q) 7.543 + 4.386 + 1.292 + 8.748 = 
r) 4.568 + 73.912 + 7.854 + 13.470 =
2. Vamos tentar um pouco de raciocínio lógico com este desafio: junte-
se com um colega e resolva estas adições sem a ajuda do papel e da 
caneta. Utilize apenas seu raciocínio. Depois será a vez de seu colega. 
Fica divertido se vocês contarem o número de erros e acertos.
a) 9 + 8 =
b) 5 + 7 =
c) 2 + 2 =
d) 10 + 43 =
e) 2 + 3 + 3 = 
46
f) 9 + 3 + 5 =
g) 13 + 9 + 1 =
h) 3 + 34 + 7 =
i) 7 + 5 + 8 =
j) 20 + 11 + 3 + 8 =
k) 8 + 7 + 9 + 8 =
l) 6 + 9 + 0 + 8 =
m) 9 + 8 + 9 + 4 =
n) 8 + 3 + 7 + 5 =
Você e seu colega
Acertos: Acertos:
Erros: Erros:
3. Por um descuido do nosso editor, alguns números sumiram destas 
adições. Banque o detetive e descubra o número que falta para cada 
adição dar certo:
a) 3 +.......= 8
b) 3 +.....= 12
c) 6 +.....= 10
d) 6 +.....= 15
e) 7 +.......= 20
f) ..... + 7 = 18
g) 11 +.....= 20
h) .....+ 12 = 21
i) 13 +......= 25
j) ..... + 12 = 27
k) 9 + 8 +..... = 24
l) 10 +..... + 20 = 50
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m) 15 +..... + 10 = 31
n) 68 + 75 + 144 =......
o) 14 +...... = 18 + 24
p) ..... + 25 = 16 + 24
q) 18 + .....= 20 + 15
4. Ainda neste espírito de descoberta, descubra qual é o número que 
está sendo adicionado nas sequências e complete-as:
a) 5, 10, 15, ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ....
b) 7, 14, 21, ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ....
c) 9, 18, 27, ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ....
d) 11, 22, 33, ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ....
e) 15, 30, 45, ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ...., ....
5. Nas cinco oficinas do SENAI-CIC, há, respectivamente: 24, 32, 12, 14 
e 8 alunos em cada uma delas. Qual é o total de alunos?
6. Numa indústria, 257 pessoas trabalham na área administrativa, 2.455 
na produção, 55 na limpeza e serviços gerais. Quantos funcionários 
trabalham nessa indústria?
7. Num fliperama, Dino, Marcelo e Carla disputaram um torneio de três 
partidas:
Partida 1 Partida 2 Partida 3
Dino 12.060 12.200 11.580
Marcelo 11.960 11.900 13.500
Carla 8.020 12.180 14.590
48
Diga quem venceria o torneio se eles tivessem combinado que:
a) Vence quem ganhar o maior número de partidas.
b) Vence quem fizer o maior número de pontos numa só partida (ou seja, desprezam-se os 
dois piores resultados).
c) Vence quem somar o maior número de pontos em três partidas.
8. Meu tio fez uma compra para pagar em três parcelas: R$ 72,00 de 
entrada e mais duas prestações de R$ 48,00 cada. No total quanto ele 
pagou?
9. No sábado, corri 1.700 metros. No domingo, corri 500 metros a 
mais que no sábado. Quantos metros corri no domingo? E no final de 
semana, qual foi o total?
10. Existem 4 adições de números naturais com soma 3:
0 + 3 = 3 1 + 2 = 3 2 + 1 = 3 3 + 0 = 3
Quantas são as adições de números naturais com soma:
a) 4
b) 7
c) 10
d) 527
11. Quantas são as subtrações de dois números naturais com 
diferença 3?
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12. A figura mostra duas rotas para uma viagem de automóvel São 
Paulo – Salvador: uma pelo interior e outra pelo litoral.
Os números indicam quantos quilômetros tem cada trecho.
A viagem pelo litoral é mais curta ou mais comprida que a outra? A diferença é de quantos 
quilômetros?
13. As cidades A, B e C ficam à beira de uma estrada. De A até B são 127 
km, de A até C são 85 km. Calcule quantos são os quilômetros de B até 
C, sabendo que a cidade C fica entre A e B.
14. As cidades D, E e F ficam à beira de uma estrada. De D até E são 
355 km e de E até F são 413 km. Calcule quantos são os quilômetros, 
de D até F, nestes casos:
a) A cidade D fica entre E e F 58 km
b) A cidade E fica entre D e F 768 km
50
15. Um caminhoneiro está voltando para casa. Veja a representaçãona semirreta do quilômetro da estrada onde ele se encontra e a do 
quilômetro do local de sua casa:
Quantos quilômetros o caminhoneiro terá que percorrer até chegar a casa dele?
16. Observe a produção de automóveis de uma fábrica durante três 
anos:
Ano Produção
1999 5685
2000 6772
2001 8676
a) Quantos automóveis foram produzidos nos dois primeiros anos?
b) Quantos automóveis foram produzidos em três anos?
c) A afirmação “a produção de 2001 foi maior que as produções de 1999 e 2000 juntas” é 
verdadeira ou falsa?
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d) Sem efetuar nenhum cálculo, escreva qual é o valor da expressão 5685 + (6772 + 8676).
SUBTRAÇÃO
A subtração serve para retirar quantidades, diminuir, tirar. Sempre que subtraímos, retiramos 
algo, ficamos com menos. É como quando temos um pacote de balas e, a cada bala que 
comemos, subtraímo-la do pacote, ficando cada vez com menos balas.
Identificamos que a conta é uma subtração quando vem acompanhada do sinal –. A montagem 
da conta é similar à da adição, o que muda é a forma de resolver.
Montamos a conta, lembrando que o número maior deve ficar em cima. 
Acompanhe o exemplo abaixo: 
52
A subtração é a operação inversa da adição. Também é usada nas situações em que temos 
uma quantidade e queremos saber quanto falta para se chegar à outra.
A distância entre as cidades A e B é de 296 km. Um ônibus de turismo saiu da cidade A e já 
percorreu 120 km deste trajeto. Quanto falta para chegar à cidade B?
Para resolver este problema, devemos pegar o total de distância entre as duas cidades e 
diminuir do trajeto que o ônibus já percorreu.
296 – 120 = 176
Concluímos então que faltam 176 km para o ônibus chegar à cidade B.
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1. Agora faça você mesmo:
a) 82 – 56 = 
b) 61 – 49 =
c) 50 – 38 = 
d) 48 – 35 =
e) 25 – 17 = 
f) 92 – 46 =
g) 96 – 74 = 
h) 48 – 37 =
i) 37 – 19 = 
j) 62 – 28 =
k) 83 – 39 = 
l) 792 – 289 =
m) 480 – 275 = 
n) 409 – 230 =
o) 238 – 76 = 
p) 125 – 35 =
q) 507 – 309 = 
r) 8.954 – 101=
s) 200 – 140 = 
t) 604 – 328 =
u) 800 – 195 = 
v) 1.000 –- 495 =
2. Vamos tentar um pouco de raciocínio lógico com este desafio: junte-
se a um colega e resolva estas subtrações sem a ajuda do papel e da 
caneta. Apenas utilize seu raciocínio. Depois será a vez de seu colega. 
Fica divertido se vocês contarem o número de erros e acertos de cada 
um.
a) 9 – 3 =
b) 7 – 7 =
c) 10 – 6 =
d) 13 – 9 =
e) 11 – 5 =
54
f) 17 – 9 =
g) 26 – 13 =
h) 28 – 12 =
i) 50 – 25 =
j) 100 – 25 – 50 =
k) 70 – 30 – 40 =
l) 85 – 15 – 9 =
m) 250 – 6 – 12 =
Você e seu colega
Acertos: Acertos:
Erros: Erros:
3. Descubra qual é o número que está sendo subtraído nas sequências 
e complete-as:
a) 50, 46, 42, 38, ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., .....
b) 50, 45, ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., .....
c) 50, 44, ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., .....
d) 80, 72, ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., .....
e) 108, 96, ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., ...., ....., ...., ....., ...., ...., .....
4. Fui bater figurinhas. Saí de casa com 105 e no final da brincadeira 
estava apenas com 38. Quantas eu preciso ganhar para recuperar o 
que perdi?
5. Marquinhos tem 13 anos e Gabriela tem 24. Quantos anos 
Marquinhos têm a menos que Gabriela?
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6. Lílian fez 12 anos em 1987. Em que ano ela nasceu?
7. Quantos anos têm hoje uma pessoa que nasceu no ano de 1980?
8. Quantos anos você terá em 2012? Em que ano você fará 40 anos?
9. Numa adição, uma parcela é 2.177 e a soma é 3.840. Qual é a outra 
parcela?
10. Ana tem 6 anos a mais que Bia e Carla têm 15 anos a menos que 
Denise, que tem 8 anos a mais que Ana. Carla é mais nova que Ana 
quantos anos?
11. Numa fazenda, há 6.525 laranjeiras, 2.968 mangueiras e 1.024 
abacateiros.
a) Quantas laranjeiras há a mais que mangueiras?
b) Quantas mangueiras há a mais que abacateiros?
c) O dono da fazenda quer que ela tenha 12.000 árvores. Quantas faltam plantar?
56
MULTIPLICAÇÃO
Tem o sentido de crescer, expandir, multiplicar. Quando multiplicamos um número pelo outro, 
estamos aumentando seu tamanho, a quantidade que ele representa.
Identificamos uma multiplicação por meio de dois símbolos: x ou · (7 x 2 ou 7 · 2).
A tabuada é uma forma de facilitar a memorização dos resultados das multiplicações de 
unidades. O fato de sabê-la de cor facilita na hora de resolver uma conta de multiplicar e em 
diversas situações do cotidiano, porém, o importante não é decorá-la e sim entender como ela 
funciona.
Observe a figura abaixo:
Assim: 7 + 7 + 7 + 7 + 7 = 35
Veja que, somando, o n.º 7 aparece 5 vezes: 7 + 7 + 7 + 7 + 7 = 35
Então, simplificando, podemos dizer: 5 vezes 7 é igual a 35 ou 7 multiplicado por 5 é igual a 35. 
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E podemos representar a multiplicação com um sinal em forma de xis (x) ou com um ponto (·).
Observe: 5 x 7 = 35 ou 5 · 7 = 35
Agora vamos explicar como se usa a tabuada. Veja, por exemplo, como fazemos para saber o 
resultado desta multiplicação: 7 x 8 =
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81
Procuramos o número 7 na 1ª coluna vertical e acompanhamos a linha do 7 na horizontal.
Depois procuramos o 8 na 1ª linha horizontal e acompanhamos a coluna do 8 na vertical.
Onde as duas linhas se encontram achamos o resultado.
Então, o resultado é: 7 x 8 = 56
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81
58
Agora observe com atenção mais uma coisa: você notou que na tabela não aparece 
multiplicação por zero? Isso acontece porque, quando multiplicamos um número por zero, o 
resultado vai ser sempre zero.
Os números que multiplicamos e o resultado da multiplicação recebem nomes.
Observe:
Você pode colocar os fatores na ordem que quiser: a ordem dos fatores não altera o produto. 
Mas, para multiplicar mais depressa, quando montar a conta, é melhor colocar sempre o fator 
menor embaixo.
Multiplicação por um número com um algarismo
Quando o fator debaixo tem um só algarismo, encontramos logo o produto, isto é, o resultado 
da multiplicação. 
Por exemplo, veja como calcular 321 x 2. 
Primeiro multiplicamos as unidades por 2 e colocamos o resultado assim:
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Depois multiplicamos as dezenas por 2 e colocamos o resultado assim:
Por último multiplicamos as centenas por 2 e colocamos o resultado assim:
E encontramos o resultado da multiplicação: 321 x 2 = 642
1. Faça as multiplicações abaixo:
a) 34 x 2 = d) 63 x 3 =
b) 312 x 3 = e) 415 x 7 =
c) 2.703 x 4 = f) 4.360 x 8 =
2. Numa quermesse é preciso encher 750 saquinhos, cada um com 8 
doces. Quantos doces devem ser feitos?
60
Multiplicação por um número com dois algarismos
Veja como multiplicamos, quando o fator de baixo tem 2 algarismos:
1º) Multiplicamos o fator de cima (332) pelo algarismo que fica na posição das unidades do 
fator de baixo (1).
Encontramos a primeira parte do resultado: 332
2º) Multiplicamos o fator de cima (332) pelo algarismo da posição das dezenas no fator de 
baixo (2), colocando o resultado na posição das dezenas, porque estamos multiplicando pelas 
dezenas.
332
x 21
332
 4 
332
x 21
332
64 
332
x 21
332
664 
Assim, encontramos a segunda parte do resultado: 664.
3º) Somamos a primeira e a segunda parte do resultado:
332x 21
332
+ 664 
 2
332
x 21
332
+ 664 
 72
332
x 21
332
+ 664 
 972
332
x 21
332
 + 664 
 6972
61
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E assim encontramos o produto da multiplicação ou resultado final: 6.972.
Siga mais este exemplo: 654 x 37 =
2 
654
x 37
8
3 2 
654
x 37
78
3 2 
654
x 37
4578
1º) Multiplicamos 654 por 7:
2º) Multiplicamos 654 por 3:
Mas antes, riscamos os números que levamos para as colunas à esquerda, para não confundir:
 
3 2 
654
x 37
4578
Agora multiplicamos, lembrando que começamos a colocar o resultado na coluna das dezenas:
1 
3 2 
654
x 37
4578
2 
1 1 
3 2 
654
x 37
4578
62 
1 1 
3 2 
654
x 37
4578
1962 
3º) Somamos a primeira e a segunda parte do resultado:
1 1 
3 2 
654
x 37
4578
+ 1962 
24198
 
62
Multiplicação por um número com três algarismos
1º) Multiplicamos o fator de cima pelo algarismo que fica na posição das unidades no fator de 
baixo (3) e encontramos a primeira parte do resultado: 6.636.
2212
x 423
6636
2º) Multiplicamos o fator de cima pelo algarismo que fica na posição das dezenas no fator 
de baixo (2), começando a colocar o resultado na posição das dezenas. E encontramos a 
segunda parte do resultado: 4.424.
2212
x 423
6636
4424 
3º) Multiplicamos o fator de cima pelo algarismo que fica na posição das centenas no fator 
debaixo (4), começando a colocar o resultado na posição das centenas, porque estamos 
multiplicando pelas centenas:
2212
x 423
6636
4424 
8848 
4º) Somamos a primeira, a segunda e a terceira parte do resultado e encontramos o produto, 
isto é, o resultado final da multiplicação:
2212
x 423
6636
4424 
+ 8848 
935676
Resultado: 2.212 x 423 = 935.676
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Faça, sozinho, a seguinte multiplicação: 3.786 x 346 =
Sua conta deve ter ficado assim:
221 
332 
453 
3786
x 346
22716
15144 
+ 11358 
1309956
Quando a multiplicação é muito grande e levamos várias vezes as dezenas e as centenas para 
as colunas da esquerda, como neste exemplo, ficam muitos algarismos juntos.
Se isso confunde, você pode guardar na memória os algarismos que vêm das outras colunas 
e fazer a conta sem escrever. Então, a mesma conta fica assim:
 
3786
x 346
22716
15144 
+ 11358 
1309956
64
Para multiplicar um número natural por 10, não precisamos montar a conta: é só colocar um 
zero à direita do número.
Veja:
42 x 10 = 420
7 x 10 = 70
304 x 10 = 3.040
200 x 10 = 2.000
Para multiplicar um número natural por 100, é só colocar dois zeros à direita do número.
Veja:
42 x 100 = 4.200
7 x 100 = 700
382 x 100 = 38.200
Para multiplicar um número natural por 1.000, é só colocar três zeros à direita do número.Veja:
42 x 1.000 = 4.200
7 x 1.000 = 7.000
73 x 1.000 = 73.000
Você lembra que todo número multiplicado por zero dá zero? Então, observe como fazemos 
esta multiplicação: 2.314 x 20 =
 
2314
x 20
0000
+ 4628 
46280
Mas o zero também pode aparecer no meio do número.
Por exemplo: 2.321 x 203 =
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Neste caso, podemos multiplicar assim:
 
2321
x 203
6963
0000 
+ 4642 
471163
1. Faça as contas:
a) 123 x 80 = b) 7.125 x 500 = 
c) 2.130 x 607 = d) 4.568 x 203 =
2. Complete:
a) 43 x 10 = d) 3 x 1.000 =
b) 120 x 10 = e) 1.850 x 100 =
c) 7 x 100 = f) 55 x 1.000 =
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DIVISÃO
É o contrário da multiplicação, ou seja, tem o sentido de dividir, repartir ou distribuir. Quando 
dividimos um número pelo outro, estamos diminuindo seu tamanho, distribuindo de maneira 
igual à quantidade que ele representa.
Identificamos uma divisão por meio de três símbolos: ÷, : ou / (10 ÷ 5, 21 : 3 ou 42/7).
A divisão é um dos problemas para a maioria dos estudantes, mas basta conhecer algumas 
“regrinhas” básicas e descobrir a sua própria maneira de chegar ao resultado final. Uma coisa 
é certa: você precisa conhecer muito bem a operação de multiplicação para efetuar a divisão.
A divisão também é usada para saber quantas vezes uma quantidade cabe em outra.
Divisão por um número com um algarismo
Para fazer contas de dividir, você precisa saber a tabuada de multiplicação.
Veja abaixo por que isso é preciso. Na conta 8 ÷ 4. 
Queremos saber quantas vezes o 4 cabe no 8.
Precisamos encontrar um número que multiplicado por 4 dá 8.
Então, se sabemos que 4 x 2 = 8, sabemos também que 8 ÷ 4 = 2.
Agora veja como fazemos a conta de dividir.
Montamos a conta:
Pensamos qual é o número que, multiplicado por 4, dá 8. É o 2.
Então colocamos esse número embaixo da chave, na direção do divisor.
Multiplicamos o quociente pelo divisor: 2 x 4 = 8
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E colocamos o resultado da multiplicação embaixo do dividendo:
Tiramos do dividendo o resultado dessa multiplicação:
E vemos se sobra resto:
Nesta conta, o resto é zero: 8 – 8 = 0
6 x 6 = 36 -> 36 é maior que 34
6 x 5 = 30 -> 30 é menor que o outro número mais próximo de 34
Então colocamos 5 embaixo da chave, no lugar do quociente.
Resultado: 34 ÷ 6 = 5 e restam 4.
1. Agora faça você as contas e escreva a resposta nos espaços:
a) 10 ÷ 3 = Resultado: ___ e restam ____
68
b) 18 ÷ 4 = Resultado: ___ e restam ____
c) 29 ÷ 6 = Resultado: ___ e restam ____
d) 19 ÷ 8 = Resultado: ___ e restam ____
e) 15 ÷ 4 = Resultado: ___ e restam ____
f) 10 ÷ 8 = Resultado: ___ e restam ____
g) 12 ÷ 5 = Resultado: ___ e restam ____ 
h) 18 ÷ 6 = Resultado: ___ e restam ____
2. Resolva os problemas:
a) Uma classe de 33 alunos resolveu fazer equipes para um torneio de futebol de salão. Cada 
equipe é formada por 6 jogadores. Quantas equipes podem ser formadas? Quantos alunos 
vão restar?
Resposta:
b) Uma revendedora de peças recebeu um lote de 68 rodas de carro. As rodas devem ser 
guardadas em prateleiras, cabendo 8 em cada uma. Quantas prateleiras vão ser usadas 
totalmente? Quantas rodas vão sobrar?
Resposta:
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2.1.2 EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Uma expressão numérica nada mais é do que uma sequência de operações matemáticas, 
porém, ela não pode ser resolvida em qualquer ordem, mas deve seguir uma regra matemática 
para que seu resultado dê certo.
Vamos exemplificar: 4 · 3 + 2
Se começamos o cálculo pela multiplicação, temos 12 + 2, que ao final dará um total de 14.
Se começamos pela adição temos 4 · 5 que ao final dará um total de 20.
E qual é o método correto?
Para que não houvesse dúvidas quanto ao resultado das expressões, os matemáticos 
convencionaram que sempre que se resolve uma equação, devemos começar sempre pelas 
multiplicações e divisões, na ordem em que elas aparecem. Depois é que efetuamos as 
adições e subtrações, também na ordem em que elas aparecem.
Porém, nem sempre as expressões vêm desta forma simples, elas podem aparecer com 
colchetes, parênteses e chaves.
E daí, como resolvemos?
Observe o exemplo abaixo:
100 – 3 · (20 + 12) ÷ 2 =
100 – 3 · 32 ÷ 2 =
100 – 96 ÷ 2 =
100 – 48 =
52 
Sempre que nas expressões numéricas aparecerem parênteses, colchetes e chaves, primeiro 
efetuamos os cálculos dentro dos parênteses, depois o cálculo dentro dos colchetes e no final 
os cálculos dentro das chaves.
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1. Sente-se com um colega e mãos à obra! Comecem resolvendo estas 
expressões, para ir se familiarizando com a regra matemática:
a) 8 · 5 +3 = f) 7 – 5 · 12 =
b) 17 – 24 ÷ 2 = g) 50 ÷ 5 + 112 =
c) 409 + 36 ÷ 6 = h) 24 ÷ 2 · 36 =
d) 400 – 6 · 8 + 104 ÷ 2 = i) 400 – 300 ÷ 2 + 25 · 2 =
e) 10 + 240 ÷ 30 ÷ 2 + 13 = j) 150 – 2 · 3 · 5 + 10 = 
2. As expressões abaixo possuem parênteses, chaves e/ou colchetes. 
Aplique o que você aprendeu na resolução destas expressões:
a) 30 – 40 ÷ (8 – 3) ÷ 2 
b) 400 – {10 – [30 ÷ (30 – 0 ÷ 17)] – 1} 
c) 100 – 413 · (20 – 5 · 4) +1
d) 27 + {14 + 3 · [100 ÷ (18 – 4 · 2) + 7]} ÷ 13
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3. As expressõesabaixo têm apenas uma diferença entre elas: a 
posição dos parênteses ou a inexistência deles. Resolva as três e 
responda: em algum dos casos o resultado foi igual? Por quê?
a) (3 + 4) · 2 
b) 3 + 4 · 2 
c) 3 + (4 · 2) 
4. As descrições abaixo são de expressões numéricas, só que elas 
estão por extenso. Monte-as em expressões numéricas e depois as 
resolva.
a) Somei 27 com 36. Depois dividi o resultado por 9.
b) Dividi 56 por 8. Somei o resultado com 12.
c) De 54 tirei 36. Somei o resultado com 108.
d) Multipliquei 17 por 12 e somei o resultado com 41.
e) Multipliquei 17 pela soma de 12 com 41.
5. Para as expressões abaixo chegarem ao resultado indicado, você 
precisa colocar os parênteses no local adequado:
a) 10 – 2 · 3 + 1 = 2
b) 10 – 2 · 3 + 1 = 25
c) 72 + 60 ÷ 12 – 8 = 87
d) 72 + 60 ÷ 12 – 8 = 3
6. Que número está faltando?
a) 7 · _____ – 31 = 25
b) ____ · (3 · 2 + 7 ) = 91
c) (4 · ____ –1) ÷ 3 = 25
d) (____ – 4 · 2 ) ÷ 2 + 3 = 3
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7. Vamos partir agora para um exercício um pouco mais difícil. Resolva 
as equações abaixo e depois confira as respostas com os colegas. Não 
se esqueça das regrinhas!
a) (1 + 3 · 5) · (15 – 6 ÷ 2) =
b) [36 ÷ 2 · (3 + 3 · 5) ÷ {27 – [3 + (8 – 4 ÷ 2)]} =
c) {18 + 7 · [28 – (4 · 3) ÷ (1 + 5)] ÷ (50 ÷ 5)} =
d) [3 · (7 – 5) · (1 + 3 · 8)] ÷ [25 · 3 · (17 – 3 · 5)] =
e) {[(8 · 4 + 3) ÷ 7 + (3 + 15 ÷ 5) · 3] – (19 – 7) ÷ 6} · 2 + 8 =
f) {130 – 2 · [24 – 6 · (10 – 02 · 3)] ÷ [15 – (2 · 3 + 8)]} – 130 =
g) {[32 – (11 – 5) · 2] + 12} ÷ [4 + 4 · (7 – 2 · 3)] =
h) {48 ÷ 2 + 5 · [10 – (4 · 2)]} ÷ {30 – [6 + 4 · 2 – (25 – 24]} =
2.1.3 NÚMEROS NEGATIVOS
Você conhece a história dos números negativos? Nem sempre eles foram bem vistos e em 
alguns casos nem eram considerados como números.
Até na época do descobrimento do Brasil, alguns matemáticos consideravam os números 
negativos como números absurdos ou números falsos.
A partir do século XVI, os matemáticos passaram a usar os números negativos e, atualmente, 
eles são usados no dia a dia para representar os saldos bancários, lucros e prejuízos, variação 
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da taxa de inflação, medidas de temperatura, dentre outras situações.
Veja a seguinte notícia, veiculada no Jornal Estado do Paraná, de 24/06/2004.
Frio de rachar e geada em Curitiba
A madrugada de ontem registrou as menores temperaturas do ano no Estado. A mínima 
registrada foi de 0,7 graus em Palmas, no Sul do Paraná. Em outras regiões, os termômetros 
registraram baixas temperaturas, com mínimas de 2,3 graus em Pinhão, no Sul; 3,2 em Toledo, 
no Oeste; 2,6 na cidade histórica da Lapa e 2,9 em Guarapuava, no Centro-Sul. 
Em Curitiba, os termômetros marcaram 6,8 graus.
Segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), a queda da temperatura foi favorecida 
pelo céu limpo, sem nebulosidade.
“No dia anterior, as temperaturas só não foram menores pela grande concentração de 
nuvens em todo o Estado”, explica o meteorologista do Simepar Tarcísio Valentim Costa. 
Pontos de geada de baixa intensidade também foram registrados no Centro-Sul e na Região 
Metropolitana de Curitiba. Até amanhã, segundo o meteorologista, as temperaturas devem 
permanecer baixas.
Abaixo de zero
A madrugada de ontem foi a mais fria do ano em São Joaquim, cidade do Planalto Serrano 
de Santa Catarina, distante 290 quilômetros de Florianópolis. A temperatura mínima foi de 4 
graus negativos no abrigo e chegou a 7 graus negativos na relva. Tanto frio causou geada em 
80% dos municípios catarinenses. Segundo os meteorologistas, este já é o mês de maio mais 
frio dos últimos cinco anos.
Após ler o texto, você deve ter percebido que o zero não é necessariamente o limite mínimo 
em várias situações, ou seja, existem casos em que temos algo menor do que zero.
Outra aplicação prática é o extrato bancário do Sr. João da Silva.
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BANCO DO POVO SA
Período 01/01/2005 a 31/01/2005
01/01 Saldo Anterio .............................................................................- 92,00
05/01 Salário ....................................................................................+ 600,00
06/01 Cheque 1 ............................................................................... – 40,00
06/01 Saque .................................................................................... – 150,00
10/01 Água e Esgoto ....................................................................... – 15,06
10/01 Energia Elétrica...................................................................... – 61,20
15/01 Saque (Supermercado) ......................................................... – 200,00
20/01 Saque Caixa 24 Horas........................................................... – 50,00
31/01 Saldo ......................................................................................... – 8,26
Como vemos, o Sr. João está com problemas, porque chegou ao final do mês com um saldo 
negativo de – 8,26 reais. Isso significa que ficou devendo para o Banco do Povo esta quantia.
Os números inteiros indicados com o sinal menos (–) são chamados de números inteiros 
negativos.
Os números inteiros sem indicação de sinal, ou com o sinal mais (+), são chamados de 
números inteiros positivos.
Em alguns casos, o número negativo pode ser indicado do lado direito do número.
– 123,00 é igual a 123,00–
–54,71 é igual 54,71–
A representação gráfica dos números negativos e positivos é feita por meio de uma reta 
numerada igual à que segue abaixo:
Entre as operações que podemos fazer com os números relativos, estão a adição e a subtração. 
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Devemos tomar muito cuidado para não confundir os sinais que indicam as operações de 
adição e subtração com os sinais dos números relativos.
É por essa razão que se costuma colocar entre parênteses os números relativos, separando 
assim o sinal da conta com o sinal do número, como no exemplo abaixo:
(+2).+.(–3).=
2.1.4 ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS RELATIVOS
Tanto na adição quanto na subtração desses números, primeiramente devemos observar os 
sinais que estão dentro e fora dos parênteses. Nessa análise, usamos o seguinte pensamento:
• se o sinal que está na frente (fora) dos parênteses for igual ao sinal que 
está dentro, prevalece o sinal positivo, indicando a adição.
(+ 5) + (+3) =
+ 5 + 3
+ 8
(+8) – (–5) =
+ 8 + 5
+ 13
• se os sinais encontrados forem diferentes, primeiro devemos efetuar a 
subtração e depois colocar o sinal do maior no resultado:
(–3) – (–5) =
(–3) + 5
+2
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Vamos praticar um pouco:
1. Resolva esta equação e assinale a resposta correta:
(–.4).+.(–.8).=
a) – 4
b) – 12
c) + 4
d) + 12
2. Quais são as contas que dão – 3 no resultado?
a) (–4) + (–7) =
b) (–4) + (+7) =
c) (+ 5) + (–8) =
d) (+ 4 ) + (–7) =
e) (–8) + (–5) =
f) (+8) + (–5) =
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3. Marque com um x o resultado correto para as duas adições:
(–5).+.(–4).+.(–2).e.(–8).+.(+1).+.(–4)
a) + 11 e – 11
b) – 7 e + 7
c) – 11 e –11
d) + 7 e + 7
4. Desafio: você é capaz de resolver estas adições? Mãos à obra e boa 
sorte:
a) (–8) + (–2) + (+3) + (+3) =
b) (–3) + (–1) + (–4) + (–8) + (–3) =
c) (+3) + (+2) + (+5) =
d) (+18) + (–25) + (+11)=
5. Desafio 2: agora é a vez da subtração: encontre no círculo ao lado 
o resultado correto para cada uma das contas. Depois, confira suas 
respostas com as do colega ao lado.
a) (+8) – (+3) =
b) (–15) – (–2) =
c) (+12) – (–1) =
d) (+ 10) – (+5) – (–2) =
e) (+3) – (–1)=
f) (+3) – (+1) =
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2.1.5 MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS RELATIVOS
Multiplicar números relativos com sinais iguais é muito fácil. É só multiplicar os números como 
se eles não tivessem sinal e, no resultado, colocar o sinal positivo (+), como no exemplo:
(+3) · (+4) = 3 · 4
12
então: (+3) · (+4) = +12
Outro exemplo: 
(–3) · (–5) = 
3 · 5
15
então: (–3) · (–5) = +15
Sempre que a multiplicação for entre dois números com sinais 
iguais, o resultado será positivo.Agora, quando os números tiverem sinais diferentes, o processo é o mesmo que explicamos 
antes, porém o sinal do resultado será sempre negativo, como nos exemplos:
(–3) · ( +6) = – 18
(+7) · (–3) = – 21
Existe uma regrinha fácil de memorizar que vai ajudá-lo muito na multiplicação de números 
racionais:
(+) (+) = (+) (–) (–) = (+)
(+) (–) = (–) (–) (+) = (–)
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Sempre que a multiplicação for entre dois números com sinais 
diferentes, o resultado será negativo.
Vamos ver se você entendeu! 
Resolva as multiplicações a seguir:
a) (+3) · (–5) = e) (–3) · (–5) = 
b) (+ 12) · (– 2) = f) (+ 10) · (+ 10) = 
c) (– 8) · (+ 2) · (– 2) = g) (– 8) · (– 4) =
d) (+ 6) · (– 7) =
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2.1.6 DIVISÃO DE NÚMEROS RACIONAIS
A divisão segue exatamente as mesmas regras da multiplicação, como nos exemplos abaixo:
(– 9) ÷ (– 3) = + 3
(– 6) ÷ (+ 3) = – 3
1. Pratique um pouco a divisão, depois confira os resultados com seus 
colegas.
a) (– 6) ÷ (+ 6) = 
b) (+ 15) ÷ (+ 5) = 
c) (+ 36) ÷ (– 9) = 
d) (+ 18) ÷ (– 6) =
e) (+ 20) ÷ (– 4) = 
f) (– 72) ÷ (– 9) =
g) (– 18) ÷ (+ 3) =
h) (+ 100) ÷ (+ 10) 
2. Desafio: ache o número que falta:
a) (+ 8) ÷ ( ) = +2
b) (– 8) ÷ ( ) = –2
c) (– 8) ÷ ( ) = +4
d) (– 8) ÷ ( ) = –4
e) (– 45) ÷ ( ) = +5
f) (+ 54) ÷ ( ) = – 6
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2.1.7 EXPRESSÕES COM NÚMEROS RACIONAIS
Quando temos mais de uma operação, precisamos seguir uma ordem:
1º) Multiplicação e divisão, na ordem em que elas aparecem.
2º) Adição e subtração, na ordem em que elas aparecem.
(–5) – (+2) + (+8) ÷ (+4) · (–2) =
Nesta conta, a divisão aparece antes da multiplicação. Por isso, fazemos antes a divisão e 
copiamos as outras operações.
(–5) – (+2) + (+2) · (–2)
Em seguida, fazemos à multiplicação e copiamos as outras operações. Depois da multiplicação 
e da divisão, podemos fazer a adição e a subtração, na ordem em que elas aparecem.
(–5) – (+2) + (–4)
(–5) – (+2) + (–4)
Aqui, a subtração vem antes. Então, fazemos as modificações da subtração. Operamos e 
copiamos a outra operação. Finalmente, fazemos a última operação, que é a adição.
(–5) – (+2) + (–4)
(–7) + (–4) = –11
1. Qual é o resultado correto para as equações abaixo?
a) (–6) + (–4) ÷ (–2)
( ) +5 ( ) –4
( ) –8 ( ) –5
b) (–3) + (–5) – (+5) · (–4) ÷ (+2)
( ) –2 ( ) +2
( ) +4 ( ) –6
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c) ( +9) – (-3) · (–2)
( ) +3 ( ) –5
( ) +5 ( ) –2
2. Pratique um pouco agora:
a) (4 + 3 – 2) · (– 5 + 3)
b) (12 + 6) ÷ (8 + 5)
c) (9 – 6) · (– 4)
d) (– 5) – (+ 3) · (– 2)
Numa operação com números relativos, podemos encontrar um número multiplicando vários 
números que estão dentro de um parêntese. Neste caso, podemos multiplicar o número de 
fora por cada número dentro dos parênteses e depois somar tudo.
Observe:
2 (-3 -5 +1)=
2 (-3 -5 +1)
Primeiro, vamos multiplicar 2 · (–3), lembrando que 2 é o mesmo que +2.
Mas, como (+) · (–) = (–), então o resultado é –6.
Depois, multiplicamos 2 · (–5). Aqui também temos sinais diferentes que ficam menos.
Assim, vamos ter –10.
Finalmente, multiplicamos 2 · (+1). Agora os sinais são iguais +2 · (+1).
Sinais iguais ficam +. Então, vamos ter +2, pois 2 · 1 = 2
Sendo assim, ao tirar os parênteses, fazemos isso:
2 (–3 –5 +1) =
–6 – 10 +2 =
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Já podemos operar os números sem parênteses:
–6 –10 +2 =
–16 +2 =
–14
Se aparecerem parênteses, colchetes ou chaves, resolve-se primeiramente o que estiver 
dentro dos parênteses mais internos, a seguir os colchetes e depois as chaves.
54 –3 · [(7 : 6 : 2) – (4 · 3 – 5)] =
54 – 3 · [(7 : 3) – (12 – 5)] =
54 –3 · [10 –7] =
54 –3 · 3 =
54 –9 =
45
Atividades para praticar.
Resolva:
a) 20 – 5 · (– 4 + 8 · 2) =
b) – 15 – 3 · (2 · 3 – 8 + 9) =
c) 3 · (12 ÷ 4 + 11 + 35) + 7 · (5 + 10 ÷ 2) =
d) 6 + (9/3) · (2 + 2 + 42) – 170 · (40 : 8 – 3)]/1 – 2 =
2.1.8 USO DA CALCULADORA
Após conhecer todo o processo manual que envolve as operações matemáticas, você estará 
apto ao uso da calculadora no seu dia a dia.
À medida que você passar a utilizar o cálculo com maior frequência, certamente a necessidade 
de utilização da calculadora irá aumentar muito.
Em muitos casos, o uso da calculadora é praticamente obrigatório em função da necessidade 
de precisão, velocidade e volume de cálculos.
As calculadoras evoluíram muito nos últimos anos, ganhando novas funções e maior 
capacidade de processamento.
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Nos “comunicamos” com as calculadoras por um teclado (entrada dos números).
O resultado é mostrado em um visor (processamento e saída do resultado).
Basicamente todas as calculadoras possuem teclas numéricas, de operações, memória e de 
limpeza. Um exemplo de calculadora:
Visor: as calculadoras básicas possuem geralmente 8 posições, enquanto as científicas 
chegam a 12 posições (incluindo casas decimais).
Teclas numéricas: o sistema decimal está aí...
Teclas de operações: as quatro operações fundamentais estão aí – adição, subtração, 
multiplicação e divisão – além do sinal de igualdade e porcentagem.
Teclas de memória: ao apertar a tecla M+ pela primeira vez, a calculadora guarda o número 
registrado no visor, na memória que funciona como uma espécie de acumulador.
Ao apertar a tecla M– (memória subtrativa), estaremos executando uma tarefa semelhante à 
anterior, entretanto, ao acioná-la, o valor registrado no visor é subtraído do conteúdo acumulado 
na memória. Para recuperar ou chamar o conteúdo acumulado da memória, usamos uma das 
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seguintes teclas, dependendo do modelo da calculadora: RM (Recall.Memory: chamar a 
memória), MR (Memory Recall), RCL (Recall) ou MRC (Memory Recall and Clear: chama 
a memória e limpa). No nosso caso, a tecla MR recupera o valor armazenado na memória. 
Ao apertar a tecla MC (Memory Clear: Limpar Memória), estaremos limpando o conteúdo da 
memória.
Tecla de limpeza: o conteúdo do visor é liberado, mas a memória permanece armazenada.
Exemplo de utilização da calculadora:
Realizar a seguinte operação: 34,54 + 29,01 – 15,11
É sempre recomendável iniciar a operação limpando a memória por meio da tecla CE/C (Clear: 
Limpar).
Entrada/Tecla Visor Acumulado na Memória O que a máquina está fazendo
CE 0 - Limpando o visor
34,35 34,35 - Entrada de valor
+ 34,54 - Registrando a operação
26,01 29,01 - Entrada de valor
- 64,65 - Efetuando a operação de adição anteriror
15,11 15,11 - Entrada de valor
= 49,54 - Resultado final
A utilização da memória pode facilitar muito algumas atividades repetitivas. Por exemplo, um 
grupo de mães se reuniu e resolveu fazer a lista de material escolar para tentar economizar 
algum dinheiro. Abaixo segue a lista com o preço mais baixo encontrado e a quantidade 
necessária:
Papel A4 R$ 4,50 (pacote) 5 (pacotes)
Régua R$ 1,20 15
Lápis R$ 0,90 30
Borracha R$ 0,60 20
Algebricamente, a operação poderia ser montada da seguinte maneira:
(4,50 x 5) + (1,20 x 15) + (0,90 x 30) + (0,60 x 20)
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Com o lápis e o papel, provavelmente, o cálculo seria feito em 4 etapas e depois os subtotais 
seriam somados, para finalmente obtermos o resultado final.
Entrada/Tecla Visor Acumulado na memória O que a máquina está fazendo
CE 0 - Limpando o visor
MC 0 0 Limpando a memória
4,5 4,5 0 Entrada de dados
x 4,5 0 Entrada de dados
5 5 0 Entrada de dados
= 22,5 0 Resultado da operação
M+ 22,5 22,5 Acumulou 22,5
1,20 1,2 22,5 Entrada de dados
x 1,2 22,5 Entrada de dados
15 15 22,5 Entrada de dados
= 18 22,5 Resultado da operação
M+ 18 40,5 Acumulou 22,5 + 18
0,90 0,9 40,5 Entrada de dados
x 0,9 40,5 Entrada de dados
30 30 40,5 Entrada de dados
= 27 67,5 Resultado da operação
M+ 27 67,5 Acumulou 22,5 + 18 + 27
0,60 0,6 67,5 Entrada de dados
x 0,6 67,5 Entrada de dados
20 20 67,5 Entrada de dados
= 12 67,5 Resultado da operação
M+ 12 79,5 Acumulou 22,5 + 18 +27 + 12
MR 795 79,5 Resultado final
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Tente reproduzir essespassos usando a sua calculadora
Vamos praticar?
1. Com o auxílio da calculadora, efetue as seguintes operações: (o * 
significa multiplicação).
a) 345,221 * 1,5 =
b) 231,2 / 7 =
c) 234,3 * 1,5 * 4,5 =
d) (343,30 * 3) + (456,30 * 3) + (100,50 * 8) = 
2.1.9 MÉDIA ARITMÉTICA
Um sistema de monitoramento de fenômenos naturais é de grande importância para a 
sobrevivência da espécie humana. Os benefícios trazidos por tais monitoramentos abrangem 
as mais variadas áreas. Podemos citar algumas delas:
A agricultura: na previsão de geadas, chuvas e granizo.
Os transportes: todos os tipos de transportes são beneficiados pelas previsões de tempo.
A segurança: na previsão de tempestades, ventanias, inundações, ressacas, apenas para citar 
algumas situações.
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A saúde: indicações quanto à qualidade do ar e as possibilidades de causas de problemas 
respiratórios.
O lazer e o turismo: na previsão de bons dias para passeios ou programações variadas que 
acontecerão ao ar livre.
Esses sistemas de monitoramentos guardam arquivos das temperaturas registradas em 
diferentes horários em uma determinada região. É bem normal ouvirmos nos telejornais 
informações do tipo: “A média de temperatura ao amanhecer durante essa semana foi bastante 
amena, cerca de 17º”. Pode parecer que o noticiário está afirmando que em todos os dias, ao 
amanhecer, os termômetros marcam a temperatura de 17º, porém veja na tabela seguinte as 
temperaturas ao amanhecer em todos os dias da semana:
Será que o telejornal estava mentindo?
Na verdade não. Ele informou a média semanal de temperatura e não a temperatura individual 
a cada dia. Tente descobrir qual é o procedimento feito para chegar aos 17º de temperatura 
média.
Acho que você deve ter feito da mesma forma que os meteorologistas fazem, ou seja, somam 
todas as temperaturas e após dividem o total pelo número de dias considerados. Isso é o que 
chamamos na matemática de Média Aritmética.
Vejamos, só para conferir, como são feitos os cálculos:
Somam-se todas as temperaturas da semana:
21 + 18 + 17 + 13 + 14 + 19 + 17 = 119
E divide-se o total encontrado pelo número de dias considerado:
119 : 7 = 17
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Assim, chegamos aos 17º graus de temperatura média da semana.
Veja o modelo:
Ao falar em temperatura média, veja a informação que o nutricionista me deu:
“Quanto mais alta for a temperatura, mais o nosso corpo transpira e mais água perdemos para 
o ambiente. Então, devemos tomar uma maior quantidade de água para evitar a desidratação.”
Pensando nas sábias palavras do nutricionista, me convenci de que devo tomar no mínimo 2 
litros (2.000 ml) de água por dia. E eu que nunca fui de tomar muita água, tive que ir mudando 
aos poucos os meus hábitos. Veja a minha progressão durante 5 dias:
No 1º dia tomei 2 garrafas de 500 ml e 1 copo de 300 ml.
No 2º dia tomei 4 copos de 300 ml cada e mais 1 garrafinha de 500 ml.
No 3º dia tomei 3 garrafas de 500 ml.
No 4º dia tomei 3 garrafas de 500 ml e 2 copos de 300 ml.
No 5º dia tomei 4 garrafinhas de 500 ml.
Consegui chegar, já no quarto dia, no meu objetivo, que era de tomar pelo menos 2 litros de 
água por dia. Mas qual será a média, em mililitros, de água que tomei nesses 5 dias?
1º dia: 1.300 ml
2º dia: 1.700 ml
3º dia: 1.500 ml
4º dia: 2.100 ml
5º dia: 2.000 ml
Vamos fazer a Média Aritmética?
1.300 + 1.700 + 1.500 + 2.100 + 2.000 = 8.600 ml
8.600 ml : 5 dias = 1.720 ml por dia.
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1. No Coral da FIEP há 12 integrantes e cada um deles tem um peso e 
uma idade diferente, conforme tabela abaixo
Integrante Peso Idade
Mara 75 44
Cristian 89 35
Tatiana 55 19
Josiane 49 22
Renato 109 33
Eduardo 91 49
Cleuza 50 50
Sandra 61 42
José 92 37
Juliana 56 23
Silvia 57 22
Bianca 80 38
a) Qual é a média de idade dos integrantes?
b) E o peso médio?
c) Qual é a média de idade das mulheres?
d) E o peso médio dos homens?
2. Junte-se a mais quatro colegas e forme assim um grupo de 5 alunos.
Agora, meçam suas alturas com uma fita métrica e calculem a altura média do grupo:
a) Listem suas idades e calculem a média de idade do grupo.
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Você já está pronto para resolver o desafio seguinte:
3. Um grupo de colegas almoça todos os dias juntos, no mesmo restaurante 
por quilo. A tabela abaixo mostra o consumo deles em um almoço:
Nome Peso Valor Gasto
Paula 350 gramas R$ 3,50
Rosana 270 gramas R$ 2,70
Ronaldo 526 gramas R$ 5,26
Pedro 627 gramas R$ 6,27
Cristiane 401 gramas R$ 4,01
Marcos 480 gramas R$ 4,80
Além do almoço, Paula, Ronaldo e Pedro tomaram uma latinha de refrigerante cada, no valor 
de R$ 1,80. Rosana bebeu uma água com gás no valor de R$ 1.50 e Cristiane e Marcos 
tomaram um suco cada um no valor de R$ 2,30. Com base nestes dados, responda:
a) Quanto cada um deles gastou?
b) Qual foi a média de valor dos almoços?
c) Qual foi a média de peso do prato das mulheres? E dos homens?
d) Qual foi a diferença de peso entre o prato mais leve e o mais pesado?
e) Qual foi o valor total do almoço?
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2.1.10 REGRA DE TRÊS SIMPLES
Para falar em regra de três, antes devemos repassar alguns conceitos relacionados a 
grandezas, direta e inversamente proporcionais.
Uma grandeza é diretamente proporcional quando as razões variam sempre na mesma 
proporção.
Marcelo consegue ler 4 páginas de um livro em 16 minutos. Quanto 
tempo levará para ler 10 páginas, se continuar no mesmo ritmo de 
leitura?
Como o número de páginas aumentou, consequentemente aumentará 
o tempo que Marcelo levará para ler estas páginas. Podemos concluir, 
então, que as duas razões variaram na mesma proporção.
Assim sendo, a regra de três é utilizada da seguinte forma:
Nº de Páginas Tempo
4 16 minutos
10 x
• A flecha ao lado da tabela indica o sentido da grandeza, assim fica mais fácil identificar se 
elas são direta ou inversamente proporcionais. Neste caso, como as duas flechas estão 
na mesma direção, elas são diretamente proporcionais.
• 
Multiplicamos os termos de forma cruzada: 4x = 160
O 4 que está multiplicando o x, passa para o outro lado da equação, dividindo o 160.
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Voltemos à tabela original:
Nº de Páginas Tempo
4 16 minutos
10 40 minutos
Podemos, agora, substituir o x pelo número encontrado na resposta da equação. Sabemos 
que Marcelo levará 40 minutos para ler 10 páginas do livro. 
Vamos resolver o problema utilizando a regra de três:
Uma indústria produz em 5 horas 100 peças. Quantas peças produzirá em 10 horas?
Tempo Nº de peças
5 100 peças
10 x
Como verificamos, as grandezas são diretamente proporcionais, então a conta fica:
Em 10 horas, a indústria produzirá 200 peças.
As grandezas podem ser inversamente proporcionais quando suas razões variam de forma 
inversa.
Um pedreiro leva 10 dias para levantar um muro. Quantos dias 4 pedreiros levarão para 
realizar o mesmo trabalho?
Pedreiros Dias
1 10
4 x
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Aumentando o número de pedreiros, diminuirá o número de dias para a construção do muro. 
Assim sendo, concluímos que essas grandezas são inversamente proporcionais.
Para resolver o problema, fazemos da seguinte forma:
Invertemos a posição dos números da segunda coluna da tabela:
Os 4 pedreiros levarão 2 dias e meio para construir o muro.
Agora identifique o tipo de grandeza e resolva os problemas a seguir 
utilizando a regra de três.
1. Um prédio de 4 metros projeta uma sombra de 5 metros. Neste 
mesmo instante, uma árvore projeta uma sombra de 15 metros. Qual 
será a altura da árvore?
2. Um ônibus com velocidade média de 63 km/h percorre um 
determinado percurso entre duas cidades em 12 horas. Quanto tempo 
levaria para fazer este mesmo percurso se a velocidade média fosse 84 
km/h?
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3. Para fazer um doce de abóbora, utilizou-se 600 gramas de açúcar 
cristal e 2 kg de abóbora. Quantos gramas de açúcar cristal serão 
necessários para se fazer o mesmo doce utilizando 5 kg de abóbora?
4. Em umaprova de valor 8, Monique tirou nota 6,4. Qual seria sua nota 
se o valor da prova fosse 10?
5. Quinze pescadores partem para o alto mar, levando reservas 
alimentares suficientes para 40 dias, mas dão abrigo a 5 pessoas cujo 
barco afundou. Quantos dias vão durar as reservas alimentares?
6. Um granjeiro tem ração para alimentar 450 galinhas durante 
20 dias. Resolve comprar mais 150 galinhas. Se a ração de cada 
galinha não for diminuída, para quantos dias dará a ração?
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7. Uma casa foi pintada por três homens no decorrer de 6 dias. Para 
conseguir pintar esta casa em dois dias, quantos homens serão 
necessários?
8. Um pedreiro usa 30 kg de cimento em cada seis latas de areia para 
fazer uma massa de reboco. Quantas latas de areia são necessárias 
para fazer a mesma massa usando 50 kg de cimento?
9. Com duas laranjas, Tatiane faz 6 copos de suco. Usando 5 laranjas 
da mesma qualidade, quantos copos do mesmo suco Tatiane poderá 
fazer?
3. FUNDAMENTOS DA 
QUALIDADE E 
PRODUTIVIDADE
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3.1 FUNDAMENTOS DE QUALIDADE E 
PRODUTIVIDADE
3.1.1 ALGUNS CONCEITOS SOBRE QUALIDADE 
PRINCÍPIOS DA MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE 
Podemos considerar todo e qualquer trabalho como um “processo”. 
Uma organização nada mais é do que a inter-relação de múltiplos “processos”. 
Há uma interação de áreas, departamentos, serviços, atitudes e pessoas. 
Qualidade é fruto de uma relação bem-sucedida entre aquele que produz – o fornecedor – e 
aquele que recebe – o consumidor. É implementar ações que garantem que estes requisitos 
estão sendo desenvolvidos de forma sistemática e organizada, desde a fase de planejamento 
até a entrega do produto ou serviço.
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PRINCÍPIOS DA QUALIDADE 
• O cliente em primeiro lugar. 
• Participação das pessoas.
• Trabalhar com base no processo. 
• Redução de custos. 
• Compreender e satisfazer as necessidades dos clientes. 
• Desenvolver um bom relacionamento entre fornecedor-cliente.
• Fazer as coisas certas. 
• Fazer certo da primeira vez e sempre. 
• Avaliar os resultados. 
• Melhorar continuamente. 
• A liderança deve estar sediada na gerência. 
• Implementar programas de treinamento.
• Melhorar a comunicação.
3.1.2 QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
Encarada como uma necessidade na conquista de mercado, a qualidade tornou-se, nos 
últimos anos, o grande diferencial das organizações que buscam manterem-se competitivas. 
Não existe receita única para implantar programas de qualidade. Cabe a cada empresa 
descobrir a forma ideal, em função de suas necessidades. 
Umas tendem a introduzir novos processos e técnicas, outras a mudar o padrão de 
comportamento dos empregados. 
E na maioria das vezes, alcançam ótimos resultados, caminhando com a mesma força, nos 
dois sentidos. 
Qualidade na prestação de um serviço se faz por intermédio das pessoas e depende 
exclusivamente do desempenho de cada trabalhador consciente do papel que tem a cumprir. 
São as pessoas, portanto, que fazem com que os serviços sejam diferenciados pelo 
atendimento prestado ao cliente. 
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Atualmente, os trabalhadores estão se tornando verdadeiros parceiros de trabalho, levando as 
empresas a praticar políticas de valorização pessoal.
O trabalhador precisa atender as expectativas do cliente. Pessoas amistosas, cordiais, 
educadas e competentes, quando prestam um serviço, são muito mais valiosas do que a mais 
sofisticada tecnologia.
COMO PODEMOS ALCANÇAR A QUALIDADE
Toda organização, independente de seu porte, tem por objetivo básico a manutenção do 
processo de crescimento, o que significa aumentar, manter ou mudar os processos que se 
destinam a alcançar a qualidade. 
A qualidade precisa ser ativamente gerenciada. Ela não existe por si. 
Comprometimento e encaminhamento da direção, condução efetiva dos trabalhos em equipe, 
liderança gerencial do processo, participação de todos são requisitos para alcançarmos a 
qualidade exigida pelos clientes. 
O processo para o contínuo aperfeiçoamento em tudo o que fizermos é um processo de 
mudança e, portanto, para ter sucesso, deveremos obedecer a três fases: 
• Determinação 
• Educação 
• Implementação
3.1.3 QUALIDADE TOTAL
É atender as expectativas e necessidades dos clientes internos e externos, visando a 
produtividade como ponto central dos negócios e atividades da organização, contando com a 
participação de todos os colaboradores da empresa.
A importância da qualidade pessoal
A qualidade pessoal é a base de todas as outras qualidades. 
O resultado de uma empresa ou organização depende de ela produzir e entregar bens e 
serviços que satisfaçam às exigências e expectativas de clientes usuários.
102
Qualidade e Produtividade 
É difícil imaginar uma empresa satisfazendo com consistência os requisitos de qualidade do 
mundo exterior, a menos que seus bens e serviços sejam produzidos e prestados por pessoas 
com alto nível de qualidade pessoal.
O melhor lugar para se iniciar o desenvolvimento da qualidade, em uma empresa ou 
organização, é com o desempenho do indivíduo e suas atitudes com relação à qualidade. 
A qualidade pessoal inicia uma reação em cadeia de melhoramento na qualidade. 
Altos níveis de qualidade pessoal contribuem para altos níveis de qualidade nos departamentos. 
A qualidade em todas essas áreas conduz a uma “cultura de qualidade”, a qual influencia toda 
a empresa. 
Uma empresa de qualidade possui ambiente proativo e clientes satisfeitos. 
Clientes satisfeitos traduzem em melhores resultados financeiros. 
Um senso de orgulho pelas realizações da empresa cria um senso geral de bem-estar e 
encoraja o desenvolvimento de um ambiente criativo, do espírito de equipe e de um nível mais 
elevado de qualidade pessoal.
1. O que é um ambiente proativo? Exemplifique. 
Qualidade de trabalho
É o grau em que o resultado do nosso envolvimento com a qualidade satisfaz de maneira 
crescente aos requisitos dos nossos consumidores. As pessoas como indivíduos, os grupos 
de trabalho nas diversas funções e atividades e a empresa como um todo se comprometem e 
se envolvem “fazendo todas as coisas corretamente, desde a primeira vez”. 
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3.1.4 ELEMENTOS BÁSICOS DO COMPROMISSO QUALIDADE
Qualidade de vida no trabalho
É o grau em que o ambiente de trabalho estimula a criatividade, a participação e o envolvimento 
de todos os funcionários, tornando o trabalho mais eficaz. 
A qualidade de vida no trabalho é algo que ocorre dentro das pessoas e entre as pessoas, num 
processo de relacionamento baseado no respeito mútuo entre todos os membros do grupo de 
trabalho. 
É um processo participativo na solução de problemas, no qual empresa e funcionários não só 
produzirão melhores soluções e decisões, mas também gerarão um clima de maior satisfação 
das pessoas no trabalho. 
“Compreende-se que a resposta não está na estrutura apenas, mas em um novo modo 
de pensar e agir. Não basta desburocratizar a empresa. É preciso encontrar formas de 
mobilização”. 
Hoje, o que se põe em questão é o desenvolvimento de uma prática, coerente com uma ética 
pública, em que fiquem preservados os interesses da organização, sem comprometimento das 
ações que contribuam para o bem-estar e o desenvolvimento da sociedade como um todo. 
Planejamento e organização do trabalho, atribuição da administração de uma empresa, é 
a elaboração de um bom planejamento. Sua elaboração deve ser precedida de um estudo 
minucioso do momento econômico e social, para que a empresa possa construir um cenário 
da realidade em que atua. Por meio do planejamento, poderão ser traçadas as metas a atingir, 
definida a estrutura necessária para sua execução e distribuídas as tarefas, de modo a tornar 
o trabalho mais produtivo. 
Uma das questões centrais da reflexão sobre qualidade de vida está no trabalho, que deveria 
ser fonte de prazer e satisfação: o prazer no processo, o prazer em ver o trabalho pronto e oprazer que o produto final propicia às pessoas. 
O trabalho, na verdade, passou de uma concepção de sobrevivência, em busca de meios 
para satisfazer as necessidades básicas, até chegar, nos dias de hoje, como sendo vital e 
fundamental para todo ser humano, essencial à vida e à própria felicidade. É inegável sua 
importância para o ser humano, pois por meio dele a pessoa se sente útil à sociedade e à vida. 
O trabalhador, nesse sentido, deverá ser ouvido, percebido e respeitado como ser humano e 
como cidadão. Dessa maneira, a concepção de trabalho seria desvinculada da concepção de 
castigo, fardo, sacrifício e se transformaria em fator importantíssimo de felicidade.
Esta visão de qualidade de vida no trabalho está muito presente nas organizações e 
instituições, pois está claro que um funcionário feliz e realizado produz muito mais e com 
muito mais qualidade.
104
Como alcançar a qualidade de vida no trabalho 
• Pelo estímulo à participação. 
• Pela avaliação e melhoria nos sistemas de trabalho. 
• Por meio da educação, treinamento e desenvolvimento dos colaboradores.
• Por meio da busca do bem-estar e da satisfação dos colaboradores. 
Em sua opinião, quais as formas de mobilização das pessoas no trabalho para que vivam o 
“espírito da qualidade” na empresa?
A concepção do trabalho
O trabalho pode ser visto como lugar de autorrealização do homem, espaço de criatividade, 
mas também pode ser encarado como um lugar suportado pela necessidade do salário ao 
final do mês. 
As culturas que valorizam o trabalho e o trabalhador criam no sujeito uma dimensão social 
da atividade produtiva, vínculos sociais e comunitários, relações interpessoais e afetivas 
fundamentais para as pessoas. 
Com esses vínculos, o funcionário passa a ter prazer em ir à empresa e consequentemente 
fará um bom trabalho, dedicando-se e buscando a qualidade.
Qualificação profissional
Atualmente, as empresas estão vivenciando uma reestruturação profunda. Essa mudança é 
o que tem permitido transformar o trabalhador antes passivo, cumpridor de tarefas, em sujeito 
ativo e participante do processo de tomada de decisões empresariais. 
Há exigências de maior responsabilidade e comprometimento do trabalhador no controle dos 
produtos, verificação da qualidade, caracterizando o autocontrole. 
A política de recursos humanos nas empresas vem-se preocupando em oferecer educação 
geral mais abrangente aos trabalhadores. 
A mudança de direcionamento da educação do cidadão-trabalhador cria perspectivas de que 
o trabalho possa ser retomado como local de desenvolvimento de sua identidade, realização 
pessoal, educação contínua e permanente. O cidadão deve buscar as bases científicas de 
sua atividade e desenvolver as competências necessárias que lhe permitam negociar os 
interesses individuais e coletivos, dentro e fora do mundo do trabalho. 
Para um exercício profissional ético, não basta, apenas, a competência técnica. É fundamental 
o estabelecimento de relações de confiabilidade entre o colaborador e a gerência. É preciso 
que a empresa respeite seus colaboradores, para que se sintam, efetivamente, integrados ao 
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ambiente de trabalho. 
1. O que é preciso para assegurar um bom autocontrole no processo 
produtivo?
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO)
(Organização Internacional para Padronização) 
A ISO é uma organização não governamental, estabelecida em 1947, com sede em Genebra, 
na Suíça. A missão da ISO é promover o desenvolvimento da padronização e das atividades 
com ela relacionadas no mundo, com o objetivo de facilitar a troca de serviços e bens e 
promover a cooperação em nível intelectual, científico, tecnológico e econômico. 
Como as padronizações acontecem 
A Organização Internacional justifica que os seus padrões são produzidos de acordo com os 
seguintes princípios: 
1. Consenso: são levados em conta os pontos de vista de todos os interessados: 
fabricantes, vendedores, usuários, grupos de consumidores, laboratórios de 
análises, governos, especialistas e organizações de investigação. 
2. Aplicação Industrial Global: soluções globais para satisfazer às necessidades 
das indústrias e dos clientes mundiais. 
3. Voluntário: a padronização internacional é conduzida pelo mercado e, em 
consequência, é baseada num compromisso voluntário de todos os interessados 
do mercado. 
106
ISO SÉRIE 9000 
Para que serve o certificado ISO 9000 
O certificado ISO 9000 tem como finalidade mostrar ao mercado que a empresa em questão 
mantém um Sistema de Garantia da Qualidade, o que significa que seus produtos (bens ou 
serviços) carregam consigo um nível muito baixo de risco associado com a não qualidade. 
O certificado ajuda na tomada de decisão, por parte do cliente, no processo de escolha de 
seus fornecedores, principalmente quando o custo da eventual não qualidade, dos produtos 
adquiridos, é muito alto.
1. De que forma podemos visualizar o comprometimento das pessoas, 
com os resultados da empresa?
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3.2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
3.2.1 OS 5S COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE QUALIDADE
Objetivos:
• Melhoria da imagem da empresa em âmbito interno e externo. 
• Menor desperdício de materiais, mão de obra e redução de custos. 
• Melhoria da qualidade de serviços. 
• Melhor aproveitamento dos espaços físicos. 
• Redução de risco de acidentes. 
• Aumento do espírito de cooperação, participação, responsabilidade e criatividade. 
• Modernização da empresa. 
• Mudança da mentalidade e do comportamento dos funcionários para um novo estilo de 
trabalho e vida.
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OS 5S COMO BASE PARA A QUALIDADE TOTAL
“Qualidade é uma mudança de comportamento que imprime um novo 
estilo de vida voltado para a satisfação das pessoas”.
O que são os 5S?
O 5S é uma filosofia de trabalho que busca promover: organização, limpeza e disciplina na 
empresa, mediante consciência e responsabilidade de todos, de forma a tornar o ambiente de 
trabalho agradável, seguro e produtivo.
Por que fazer o 5s?
Para promover a imediata mudança do ambiente físico em torno da pessoa. 
O 5S é a base para qualquer programa de qualidade total! 
Em português, nenhuma destas palavras começa com “S”. Mas como “S” vem de senso 
(necessidade de sentir), que está sempre presente na mente de todos nós, quando falamos 
em 5S estamos vivendo: 
• SEIRI – Senso de utilização. 
• SIETON – Senso de ordenação. 
• SEISO – Senso de limpeza. 
• SEIKETSU – Senso de saúde. 
• SHITSUKE –- Senso de autodisciplina.
Senso de utilização
É ser capaz de perceber, apreciar e julgar o que é essencial para a realização do trabalho. 
Este é o ponto inicial dos 5S. 
“Aquilo que não se utiliza só atrapalha”.
Sentido adotado: 
• Utilizar os recursos de acordo com a necessidade e adequação. 
• Evitar excessos, desperdícios e má utilização. 
• Manter no local de trabalho somente objetos e dados necessários.
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Eliminar excessos de: 
• Itens em arquivo. 
• Equipamentos e móveis. 
• Procedimentos dispensáveis.
Remover objetos em desuso em: 
• Gavetas. 
• Arquivos. 
• Escrivaninhas ou armários.
O que eliminar? 
Relatórios, dados, informações que não agregam mais valor. 
• Liberação do espaço. 
• Reaproveitamento de recursos. 
• Combate à burocracia. 
• Diminuição de custos.
Senso de ordenação
É a atividade que visa efetuar arrumação dos objetos, materiais e informações úteis de maneira 
funcional, possibilitando acesso rápido e fácil. 
Sentido adotado: 
• Dispor os itens de forma sistemática. 
• Considerar (repensar) o layout como fator muito importante. 
• Manter a limpeza. 
• Escolher um local para cada coisa. 
• Identificar esses locais de forma visível. 
• Manter cada coisa em seu lugar. 
• Ordenar os documentos, as informações e sua maneira de trabalhar.
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Os 5S como estratégia de gestão da qualidade 
Benefícios: 
• Economia de tempo. 
• Diminuição do cansaço físico.• Maior facilidade para encontrar objetos/informações.
Senso de limpeza 
Limpar é eliminar a sujeira, inspecionando para descobrir e atacar as fontes de problemas. 
Consiste na execução da limpeza e, sobretudo, na conscientização da importância de não 
sujar, dos benefícios da máxima limpeza no ambiente de trabalho e nas relações. 
As pessoas merecem o melhor ambiente possível.
Como fazer? 
• Educar para não sujar.
• Limpar o que está sujo. 
• Inspecionar enquanto limpa. 
• Descobrir e eliminar as fontes de sujeira.
Senso de limpeza no trabalho
Mesas e instrumentos de trabalho devem ser guardados e limpos no final da tarde, para que 
se possa começar sem agitação o dia seguinte.
Benefícios: 
• Bem-estar pessoal. 
• Conservação dos equipamentos. 
• Prevenção de acidentes. 
• Boa imagem/impressão aos clientes. 
• Qualidade de vida no trabalho. 
“Quem assume alguma coisa e acredita é porque já a tem no coração”.
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Senso de saúde 
É manter as condições de trabalho físicas e mentais, favoráveis para a saúde. Senso de saúde 
é a perpetuação dos ganhos obtidos nas atividades dos sensos de utilização, ordenação e 
limpeza, tendo o cuidado para que os estágios já alcançados não retrocedam. 
Sentido adotado: 
• Identificar locais de perigo. 
• Identificar máquinas e equipamentos que apresentem defeitos/problemas e informar para 
conserto. 
• Evitar soluções e consertos provisórios. 
• Manter o trabalho muito limpo, arrumado, seguro e agradável. 
• Criar condições adequadas de iluminação, ventilação e de segurança.
• Evitar a poluição do ar, da água, sonora e visual.
Benefícios: 
• Corpo e mente sadios. 
• Ausência de doenças. 
• Redução de acidentes. 
• Maior disposição das pessoas. 
• Ambiente limpo e agradável. 
• Reconhecimento da importância da manutenção dos 3S (utilização, ordenação e limpeza).
• Melhor relacionamento entre as pessoas. 
• Elevação da moral dos empregados. 
Senso de autodisciplina 
É o cumprimento daquilo que for estabelecido entre as pessoas, bem como das normas 
vigentes. É uma atitude de respeito ao próximo. 
Ordem, rotina, padrões e constante aperfeiçoamento. 
Os 5S como estratégia de gestão da qualidade.
Sentido adotado: 
• Compartilhar visão e valores. 
• Reconhecer o esforço. 
• Educar para a criatividade. 
• Ter padrões simples. 
112
• Melhorar a comunicação em geral. 
• Treinar com paciência e persistência.
Benefícios: 
• Previsibilidade de resultados. 
• Autoinspeção e autocontrole. 
• Melhoria contínua em nível pessoal e organizacional. 
• Criação de novos hábitos (aprender a mudar).
• Disciplina para o crescimento. 
• Preparar o ambiente para a implantação da qualidade total.
Melhoria da qualidade de vida.
Incentivo à criatividade.
O programa 5S, do presidente aos colaboradores, visa mudar a maneira de pensar das 
pessoas na direção de um melhor comportamento, não apenas para a empresa, mas para 
sua vida.
1. Exemplifique a aplicação dos 5S no cotidiano da sua vida pessoal.
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3.2.2 MELHORIA CONTÍNUA
QUALIDADE
PRODUTIVIDADEFLEXIBILIDADE
MELHORIA 
CONTÍNUA
É uma postura gerencial de aperfeiçoamento contínuo que visa a melhoria da qualidade, 
produtividade e flexibilidade de todos os processos, a partir dos recursos disponíveis da 
empresa, objetivando a competitividade.
Premissas de melhoria contínua:
• Planejamento.
• Visão global.
• Simplificação.
• Valorização das pessoas.
• Aperfeiçoamento contínuo.
3.2.3 CICLO PDCA
CICLO PDCA
Atuar corretivamente
Educar e treinar
Definir as 
metas
Definir os métodos 
para atingir as metas 
propostas
Verificar os resultados 
da tarefa executada 
com os clientes
Executar a tarefa 
(coletar dados)
A P
DC
P (PLAN)
D (DO)
C (CHECK)
A (ACT)
114
Os termos do ciclo PDCA têm o seguinte significado:
(P) PLANEJAMENTO: toda a ação deve ser planejada de maneira participativa, de tal modo 
que seja um comprometimento de todos.
(D) EXECUÇÃO: execução das tarefas como previsto no plano e coleta de dados para 
verificação do processo. Nessa etapa, é essencial a execução em pequena escala.
(C) VERIFICAÇÃO: a partir dos dados coletados com os clientes, comparam-se esses dados 
com o plano.
(A) AÇÕES CORRETIVAS: o quarto quadrante do ciclo PDCA corresponde às ações corretivas, 
que são conduzidas quando algum problema é localizado durante a fase de verificação.
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3.3 DIREITOS DO CONSUMIDOR
3.3.1 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
A partir de março de 1991, o Brasil passou a integrar o grupo de países que encararam com 
maior seriedade os seus consumidores. O fator decisivo que fundamentou todo processo de 
mudança de mentalidade e postura foi a entrada em vigor da lei nº 8.078 que institui o Código 
de Defesa do Consumidor. 
Esse código contém normas e regulamentos que definem as formas de produção do 
consumidor brasileiro. 
O código de defesa do consumidor, identificado pela sigla CDC, define e estabelece a política 
nacional de relações de consumo, os direitos básicos do consumidor, a qualidade de produtos 
e serviços, as práticas comerciais, a proteção contratual e outras disposições que cobrem os 
principais interesses dos consumidores. 
Como o código de defesa do consumidor define alguns termos mais usuais: 
116
Esse novo código, com seus 119 artigos na forma original, tem contribuído bastante para 
melhorar qualitativamente a oferta de produtos e serviços. 
Isso tem ocorrido porque o CDC define bem as obrigações e os deveres de fabricantes e 
prestadores de serviços, bem como os prazos para as reclamações e, principalmente, os 
direitos dos consumidores.
É dever de cada profissional que atua na área de comércio e serviços inteirar-se dos principais 
aspectos do Código de Defesa do Consumidor. É competência da empresa cumprir as novas 
regras estabelecidas por esse código. 
Vamos analisar como o CDC define alguns termos mais usuais de suas disposições: 
• Destinatário final: é o elo final do processo de consumo de um produto ou serviço.
• Consumidor: é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza o produto ou serviço 
como destinatário final. 
• Pessoa física: é o cidadão, o indivíduo. 
• Pessoa jurídica: são as empresas, as organizações. 
• Fornecedor: é a pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira (...) 
que desenvolve atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição, comercialização de produtos ou prestação de 
serviços. 
• Produto: é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
• Serviço: é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração.
3.3.2 PRINCIPAIS DISPOSIÇÕES DO CDC 
Percebemos que a mesma atenção dada à qualidade dos produtos vendidos também deve 
ser dispensada a um serviço prestado. A empresa fornecedora de um serviço deve responder 
legalmente pela reparação dos danos relativos à prestação desse serviço e também pelas 
informações inadequadas ou insuficientes que forem prestadas. 
O fornecedor tem responsabilidade sobre qualquer disparidade observada nas indicações 
constantes numa oferta ou mensagem publicitária. 
Além desses aspectos, o CDC contém ainda algumas importantes determinações, responsáveis 
pela mudança do comportamento de empresas e, principalmente, de consumidores.
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• Cabe ao fornecedor, e não ao consumidor, provar que o defeito no produto adquirido não 
é de sua responsabilidade. 
• Carro ou moto adquiridos com defeito estão sujeitos à reposição ou, se o consumidor 
preferir, à devolução da quantia paga, com correção monetária, num prazo de 30 dias. 
• Se o consumidor adquirir um produto defeituoso e esse não for sanado, oferecem-se 
ao consumidor três possibilidades: a substituição do produto; a restituição imediata da 
quantia paga atualizada monetariamente; o abatimento no preço do produto do valorproporcional ao defeito. 
• Ao realizar um serviço para reparar qualquer produto, as oficinas só poderão utilizar 
peças originais e novas, a não ser que o consumidor autorize o contrário.
• O CDC impõe aos órgãos de defesa do consumidor a manutenção de cadastros 
atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, 
uma espécie de serviços de proteção ao consumidor, em que os cadastros ficam à 
disposição dos consumidores para consultas sobre as empresas.
• O consumidor pode ter acesso às informações de cadastros, fichas, registros e dados 
pessoais arquivados sobre ele. 
• Os orçamentos de oficinas vigoram por um período de 10 dias, não podendo ser 
alterados. O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimo decorrentes da 
contratação de serviços de terceiros, não previstos no orçamento. 
• Os serviços colocados no mercado não podem acarretar riscos à saúde ou à segurança 
dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua 
natureza e uso. 
• Nas compras por telefone, incluindo aqui os consórcios, o consumidor pode desistir e 
obter o seu dinheiro de volta num prazo de sete dias.
118
Direitos do consumidor
Pelo CDC, é proibida qualquer publicidade enganosa ou abusiva. E o consumidor está 
protegido não só contra essa prática, como também contra métodos comerciais desleais, 
como, por exemplo, as liquidações que anunciam falsos descontos nas compras à vista.
Exemplo – o que o CDc prevê para esta situação: 
Uma cliente dirige-se à loja de eletrodomésticos para reclamar de sua máquina de lavar 
recém-adquirida. 
Eu comprei uma máquina de lavar aqui, mas logo no primeiro dia de uso ela apresentou um 
defeito. O senhor pode me orientar sobre o que devo fazer? 
Quando foi que a senhora fez a compra? A senhora trouxe a nota fiscal?
• Direito do consumidor: quando um cliente reclama de um produto defeituoso, como 
ocorre nesse caso, a reclamação deve ser atendida em 30 dias, ou num prazo menor, 
caso se trate de um produto essencial, como, por exemplo, uma geladeira. Se isso não 
acontecer, o cliente pode exigir uma das medidas a seguir: 
• A substituição do produto, no caso a máquina de lavar, por outro da mesma espécie, em 
perfeitas condições de uso. 
• A restituição imediata da quantia paga, corrigida monetariamente. 
• O abastecimento, no preço do produto, do valor proporcional ao defeito. 
• Deveres da empresa: a empresa fabricante deve responder pelo reparo de danos 
decorrentes de projeto, fabricação, construção, manipulação, apresentação ou 
acondicionamento do produto, e também pelas informações inadequadas ou insuficientes. 
• Prazos para reclamação: o prazo para reclamação de defeito do produto é de 90 dias, 
por se tratar de produto durável. No entanto, se fosse um produto não durável, esse prazo 
seria de apenas 30 dias. 
• Ainda no que diz respeito ao prazo para reclamação, é importante frisar dois aspectos: 
• A contagem do prazo, em ambos os casos, é feita a partir da data de entrega do produto, 
exceto se o defeito for oculto, hipótese em que a contagem do prazo se inicia na data em 
que ficar evidenciado o defeito. 
• Quando o defeito é decorrente de fabricação, projeto ou montagem do produto, o prazo 
passa a ser de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de seu responsável.
A quem o consumidor deve recorrer para fazer valer seus direitos 
O órgão que o consumidor deve procurar sempre que necessita de apoio à preservação dos 
seus direitos é o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor, conhecido por todos 
como PROCON. 
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No Procon, qualquer consumidor pode reclamar das seguintes questões relativas a produtos 
e serviços:
• Propaganda enganosa. 
• Serviços com defeito ou incompletos. 
• Não prestação de serviços previstos em contrato. 
• Serviços públicos, como, por exemplo, abastecimento de água, gás, luz, telefone. 
• Lançamentos indevidos em cadastros do tipo do Serviço de Proteção ao Crédito – SPC.
• Cobranças indevidas ou abusivas, inclusive de juros ou encargos. 
• Recusa de garantia de serviços. 
• Prejuízos causados por serviços ou produtos. 
• Vendas por telefone, reembolso postal e outros meios fora do estabelecimento do 
vendedor.
Para o consumidor reclamar os seus direitos, ele deverá dirigir-se ao Procon de seu Estado, 
levando o seguinte: 
• Cópia do documento que comprove seu direito, isto é, a nota fiscal do produto ou serviço 
prestado. 
• Outros documentos, como pedidos, garantias, instruções, contratos, recibos de 
pagamentos, número do cheque, comprovante de compra com cartão de crédito e tudo 
mais que possa esclarecer a queixa e comprovar seus direitos. 
Destacamos que um serviço prestado com qualidade, por um profissional consciente da 
importância do seu papel, evitará, com certeza, uma série de problemas para A empresa, para 
o cliente, para o próprio profissional e, consequentemente, para toda a sociedade. O trabalho 
assim desenvolvido proporcionará, sem dúvida, um melhor padrão de qualidade de vida para 
todos.
120
Você já procurou o Procon? Conhece casos que foram encaminhados 
ao Procon? Como se resolveu a situação? Como você avalia o serviço 
do Procon na sua localidade?
4. ROTINAS ADMINISTRATIVAS
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4.1 HISTÓRICO DO PROCESSO PRODUTIVO 
NO BRASIL E NO MUNDO
No século XVIII, a economia era baseada em atividades do setor primário, como extrativismo, 
agricultura, criação de animais e pesca. Era a chamada sociedade pré-industrial. Com o evento 
da Revolução Industrial, em meados do século XVIII, máquinas passaram a fazer o trabalho de 
muitos homens, mecanizando o processo e gerando o que se passou a chamar de produção 
em série. Isso significava que o mais importante era produzir mais, em menos tempo.
O maior de todos os exemplos dessa época foi o empresário norte-americano Henry Ford, 
proprietário da indústria automotiva Ford. Em 1909, Ford introduziu a linha de montagem, 
uma inovação tecnológica revolucionária. Os veículos eram, então, colocados numa esteira 
e passavam de um operário para outro, para que cada um fizesse uma etapa do trabalho. 
Todos os carros que saíam da fábrica eram iguais, inclusive na cor. O objetivo era racionalizar 
e aumentar a produção.
A expressão Fordismo vira, então, sinônimo de produção em série. Esse processo teve várias 
implicações. Era viável apenas para este tipo de produção, pois exigia grandes fábricas e forte 
concentração financeira. Isso levou à formação de sociedades anônimas, que reúne capitais 
de diversas pessoas. O novo sistema de propriedade, dividido em ações, criou o anonimato 
124
do dono real do negócio. O homem (empregado) era visto como uma extensão das máquinas 
e a relação dos funcionários com os patrões era de total submissão. É a chamada Sociedade 
Industrial.
O Fordismo entra em crise na metade do século XX e o determinante passa a ser o 
conhecimento. Começa, então, a fase da Sociedade Pós-Industrial. 
Entre os anos de 1950 e 1990, novos objetivos e valores passaram a ser incorporados pelas 
empresas em países desenvolvidos. Elas começaram a se preocupar mais com a eficiência 
do seu negócio, com a forma de vender o produto e com as relações de trabalho. Surgem 
então os fornecedores, os distribuidores e as terceirizações. Uma fábrica, apenas, não é mais 
a única responsável por todo o processo produtivo, como na Ford do início do século XX.
Nos anos 70, com a busca pela qualidade dos produtos, começou-se a valorizar mais os 
recursos humanos da empresa, os trabalhos em equipe e os desejos do consumidor.
A partir deste período, com o aumento da produção, os mercados já estavam demasiadamente 
cheios de produtos, de várias marcas e preços, e começou-se então a valorizar a diversificação, 
ou seja, a atender às expectativas dos clientes. Surgem, por exemplo, os eletrodomésticos de 
tamanhos e cores diferentes, para atender às exigências de cada família.É a famosa frase: 
“o cliente é que manda”.
Em relação a custo, existe a preocupação de fabricar produtos de Excelente qualidade mesmo 
que a um preço maior, pois as empresas passam a estar cientes de que existe mercado para 
produtos de qualidade.
Hoje se vive uma fase em que não basta atender às exigências do consumidor: ela deve 
surpreendê-los com produtos inovadores. Isso porque as empresas de mesmo porte, de um 
mesmo setor, utilizam tecnologias similares e oferecem seus produtos no mercado com preços 
bastante parecidos. É preciso um diferencial e, nesse aspecto, entra em cena a imagem da 
empresa, seus valores e suas atitudes. As relações de mercado precisam ser transparentes, 
tanto entre as empresas de uma cadeia produtiva, como entre empresas e funcionários, 
e empresa e consumidores. Também prevalece o respeito com o meio ambiente e com a 
sociedade.
Quadro comparativo dos processos produtivos
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Observação:
Cadeia produtiva é um conjunto de empresas responsáveis pela produção de algum bem ou 
serviço. Por exemplo, para uma calça jeans ser vendida em uma loja, uma empresa fabricou 
o tecido, outra ficou responsável pela tintura, outra pelas costuras e outra pela logística 
(distribuição). A empresa que dá nome à calça X cuida da marca, dos negócios, da expansão 
de lojas, de franquias, da comunicação. Existem, ainda, dezenas de outras empresas que 
cuidam da parte financeira desse negócio, da publicidade, etc. Todas essas empresas e 
pessoas envolvidas para fabricar uma calça jeans fazem parte da cadeia produtiva dessa 
peça de vestuário.
Em equipe de três alunos, cada um dará um exemplo de empresa 
em que trabalha, trabalhou ou ainda que conheça, e o grupo 
analisará o perfil dessa empresa quanto à relação com seus empregados 
e com seus clientes. Deve ser analisado, principalmente, o grau de 
satisfação desses dois públicos, empregados e clientes, com as atitudes 
da empresa e com seus produtos ou serviços.
126
4.2 A EMPRESA
4.2.1 COMBINAÇÃO DOS FATORES DA PRODUÇÃO
O desenvolvimento das sociedades trouxe aos seres humanos outras necessidades além de 
alimentação e abrigo. O homem moderno precisa de muitos bens e serviços para atender às 
suas necessidades básicas, ao seu conforto, bem-estar e lazer.
Para atender a essa crescente demanda de bens por parte da sociedade, foi necessário 
organizar a produção para obter o maior rendimento possível.
As atividades econômicas caracterizam-se pela produção de bens e serviços por meio de 
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organizações chamadas empresas.
Pode-se definir empresa como um empreendimento produtivo, visando lucro ou não, que 
congrega pessoas e/ou capitais para atingir determinado fim, conforme a natureza de sua 
atividade, podendo ser exploração rural, industrial, comercial, prestação de serviços ou a 
administração pública, conceituada segundo a presença ou não de trabalhadores. 
4.2.2 EMPRESAS PRIVADAS, PÚBLICAS E MISTAS
Pode-se ainda classificar as empresas de acordo com o grau de propriedade, isto é, da origem 
social do capital e dos participantes que a constituem:
• Empresas privadas: o capital social que as constitui é de origem privada ou particular, 
por isso, sua administração e gerência serão de responsabilidade jurídica exclusiva de 
particulares.
• Empresas públicas: são empresas que exploram um ramo de atividade comercial com 
administração e capital provenientes pelo poder público municipal, estadual ou federal.
• Empresas de economia mista: são sociedades por ações de participação pública 
e privada, com a diferença de que a União, o Estado ou o Município serão os sócios 
majoritários, detendo a maioria das ações e o controle administrativo. Essas empresas, 
em geral, executam serviços de utilidade pública.
4.2.3 AS MICROEMPRESAS
As empresas também podem ser classificadas como microempresas, empresas de pequeno, 
médio e grande porte e multinacionais, de acordo com o volume de capital aplicado. A categoria 
de microempresa, por operar com pequena quantidade de capital, tem isenção de alguns 
impostos e taxas e requer menos burocracia.
128
GLOSSÁRIO:
Demanda: qualquer bem ou serviço procurado no mercado por determinado preço e em 
determinado momento.
1. De acordo com as informações contidas no capítulo acima, defina, em 
seus termos, o que é uma empresa.
2. Em duplas, façam uma lista com o nome de 10 empresas da sua 
cidade. Depois, classifiquem-nas conforme indicações do item 4.2.3 do 
texto:
a) _______________________________________________
b) _______________________________________________
c) _______________________________________________
d) _______________________________________________
e) _______________________________________________
f) _______________________________________________
g) _______________________________________________
3. Relacione a coluna da esquerda com a da direita, associando a 
atividade empresarial ao setor econômico:
a) Banco ( ) Setor primário
b) Mina ( ) Setor terciário
c) Jornal ( ) Setor secundário
d) Fazenda agrícola ( ) Setor primário
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e) Indústria metalúrgica ( ) Setor primário
f) Fazenda pecuária ( ) Setor terciário
4. O que diferencia uma empresa pública de uma empresa privada?
5. Atribua os nomes das sociedades descritas abaixo:
a) O capital deste tipo de firma é dividido em partes, chamadas ações, que são adquiridas 
por acionistas. A quantidade de ações adquirida determina o poder e as responsabilidades 
jurídicas de cada sócio.
b) Nesta firma, a responsabilidade jurídica dos sócios é limitada ao valor do capital investido 
por cada um deles.
c) Essa sociedade tem por objetivo amparar seus associados, seja na produção, mão de obra, 
distribuição, comercialização e outros. O número de associados é ilimitado, porém, apenas os 
que compartilham da mesma atividade podem associar-se.
6. De acordo com o texto abaixo e com as informações do texto acima, 
responda:
“É possível contar nos dedos os setores em que o Brasil pode competir de igual para igual 
com o resto do mundo. Desse seletíssimo grupo fazem parte atividades como o agronegócio 
ou a indústria de papel e celulose. Mas poucos ramos vêm ganhando tanta importância na 
economia nacional – numa velocidade tão grande – quanto à mineração. A grande estrela 
desse crescimento vertiginoso é a Vale do Rio Doce, dona do maior conglomerado produtor 
de minério de ferro do mundo. Com valor de mercado de quase 40 bilhões de dólares, ela se 
130
tornou a maior empresa privada da América Latina e assegurou aos acionistas retorno de 46% 
sobre o capital investido em 2004. Atualmente, a Vale estende seus domínios por 15 países, 
da Argentina à Mongólia.”
(CORREA, Cristiane. A MBR é a empresa do ano: Braço da Companhia Vale 
do Rio Doce, a mineradora é símbolo do movimento de internacionalização 
dos negócios brasileiros. Exame, 6 jul., 2005, p. 26-31)..
a) Em qual setor econômico está localizado o ramo de negócios que mais vem ganhando 
importância no Brasil?
b) A Companhia Vale do Rio Doce representa que tipo de empresa?
Sugestão:
Visite uma instituição bancária, analisando os aspectos mais relevantes. Depois, converse e 
tire suas dúvidas em sala de aula com o professor e com os colegas.
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4.3 ATIVIDADES BÁSICAS E FUNÇÕES dos 
DEPARTAMENTOS DAS EMPRESAS
Uma empresa de porte médio geralmente conta com no mínimo três departamentos: Comercial, 
Administrativo e Financeiro. Essa empresa teria, então, o seguinte organograma: 
Diretoria
Departamento 
Comercial
Departamento 
Administrativo
Departamento 
Financeiro
Neste capítulo, veremos os profissionais de cada departamento e suas 
respectivas funções.
132
4.3.1 FUNCIONÁRIOS DO DEPARTAMENTO COMERCIAL
• Encarregado de compras: controla estoque, analisa preços, aprova 
compras, contata fornecedores, analisadocumentação, elabora mapas 
de compras.
• Auxiliar de compras: visita lojas e informa ao encarregado de compras, 
compra material, controla estoque, registra ordens de pagamento e notas 
fiscais, atualiza preços, calcula compras diárias, mantém contatos com 
clientes, vendedores e empresas, elabora relatório de compras, faz balancete mensal, 
auxilia no balanço anual.
• Encarregado de vendas: supervisiona vendedores, atende clientes, arruma mostruário, 
contata outras seções da empresa, controla expedição e pedidos, supervisiona 
faturamento e expedição, elabora relatório de vendas, atualiza catálogos.
• Vendedor: visita clientes, encaminha pedidos, relata vendas, atende clientes, visita 
clientes em potencial, intermedeia contato entre clientes e empresa.
• Auxiliar de vendas: atende e visita clientes, controla e separa pedidos e transporte de 
mercadorias, emite notas fiscais, calcula a comissão dos vendedores, atualiza preços, 
cataloga listas de fornecedores, elabora campanhas de ofertas e inspeciona o uso e 
condições das máquinas.
• Balconista: atende clientes, extrai notas fiscais, guarda e organiza mercadorias, solicita 
reposição de itens, confere, separa e afixa preços nas mercadorias, atende ao telefone, 
mantém limpos balcões e mercadorias, embala mercadorias.
• Vitrinista: modifica periodicamente a arrumação das vitrines para que façam alusão a 
datas importantes, apresenta projetos e orçamentos à administração.
4.3.2 FUNCIONÁRIOS DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
• Assistente Administrativo: analisa os procedimentos administrativos da empresa, implanta 
novos sistemas administrativos, apresenta planos e sugere mudanças nas operações, 
supervisiona e orienta auxiliares, zela pela segurança do pessoal.
• Chefe de Escritório: supervisiona funcionários, distribuindo e conferindo tarefas, mantém 
contatos com clientes e órgãos públicos, controla o envio de correspondências, recebe 
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e confere malotes de outras lojas, confere o movimento do caixa, confere o pagamento 
do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços –, confere a folha de 
pagamento.
• Auxiliar de Escritório: faz levantamento das vendas diárias, relaciona e distribui duplicatas 
para cobrança, arquiva documentos, preenche guias de ICMS, executa trabalhos de 
digitação e reprodução de documentos, cartas e memorandos.
• Chefe da Seção de Pessoal: orienta funcionários, resolvendo dúvidas trabalhistas, 
estudando pedidos de aumento, presta consultoria em problemas relacionais, controla a 
execução de funções e cumprimento de cronogramas pelos grupos de trabalho, confere 
documentos relativos à admissão e demissão de funcionários, controla os prazos de 
recolhimento de INSS, FGTS, IR, etc., elabora cronograma de férias para funcionários, 
supervisiona o envio de documentos em caso de acidentes de trabalho.
• Encarregado de Pessoal: controla cartões de ponto, presta informações, atende o público, 
funcionários e candidatos a emprego, prepara a folha de pagamento, efetua o pagamento 
de funcionários, calcula encargos sociais, emite aviso de férias, recruta e seleciona 
candidatos a emprego, registra a admissão e demissão de funcionários, calculando 
direitos trabalhistas e preenchendo a Carteira de Trabalho.
• Kardexista: relaciona notas fiscais de compra e venda, dá entrada e baixa no estoque, 
atualiza relatório de compra e venda, controla e informa sobre o estoque. 
• Almoxarife: recebe mercadorias, conferindo se os produtos estão de acordo com as notas 
fiscais e o pedido, registra e autoriza entrada e saída de mercadorias, distribui material 
de consumo interno. 
• Arquivista: ordena e arquiva documentos, controla e encaminha correspondência, 
organiza e atualiza o arquivo morto
4.3.3 FUNCIONÁRIOS DO DEPARTAMENTO FINANCEIRO
• Contador: controla compras e gastos da empresa, ordena notas fiscais e registra 
com o uso de software próprio para contabilidade, autoriza o pagamento de contas, 
controla saldo bancário, preenche mensalmente guias fiscais e registros contábeis, faz 
o fechamento contábil mensal, responsável pelo balanço anual, calcula o Imposto de 
Renda de Pessoa Jurídica.
134
• Auxiliar de contabilidade: faz o balancete diário com entrada, saída e saldo do dia 
anterior, classifica contas de acordo com prazos de pagamento, classifica, registra e 
confere entrada e saída de notas fiscais, relata movimentos bancários, faz o fechamento 
diário do caixa, encerramento do balancete mensal conferindo os saldos, calcula a 
comissão dos vendedores.
• Caixa: abre o caixa, controlando o saldo do dia anterior, recebe pagamentos, paga 
fornecedores, controla cobrança, fecha o caixa fazendo a soma e registrando o saldo do 
dia, registra o conteúdo dos cheques, preenche notas fiscais, faz lançamentos no livro 
caixa.
• Encarregado de Crédito e Cobrança: supervisiona os funcionários do setor, verifica a 
situação jurídica e financeira de clientes, organiza histórico de cada cliente, cobra clientes 
em débito, analisa crédito para clientes, distribui títulos para cobrança ou desconto, 
faz contatos bancários, solicita informações sobre pagamento de títulos e depósitos, 
encaminha informações ao departamento jurídico em casos de atraso de pagamentos, 
concordata ou falência de clientes.
• Auxiliar de Cobrança: executa cobrança junto ao cliente, controla relatório de cobrança 
de duplicatas, registra duplicatas e informa aos clientes sobre as condições do pagamento, 
registra cobranças, controla notas fiscais, preenche documentos bancários.
• Faturista: mantém arquivo com nome, endereço, etc. dos compradores e extrai notas 
fiscais, faz faturamento e distribui as cópias das faturas aos vários departamentos, efetua 
lançamentos. 
• Operador Contábil: lança o movimento diário, recebendo e separando documentos de 
caixa, faturamento, contas a pagar, etc., cadastra novos clientes, emite boletim de caixa 
com créditos e débitos, elabora fichas financeiras, holerites e recibos, elabora resumos 
da folha de pagamento e dos descontos nela contidos, escritura o movimento mensal de 
vendas e custos. 
É importante observar que todas as funções descritas anteriormente variam muito de empresa 
para empresa. Além disso, muitas das atividades foram simplificadas com o uso de softwares 
adequados para cada setor.
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1. Trabalho em grupo: A turma será dividida em 3 grupos: o primeiro será o Departamento 
de Pessoal, o segundo o Departamento Comercial e o terceiro o Departamento 
Financeiro. Cada integrante do grupo escolherá uma função, se responsabilizará 
pelas tarefas e procurará interagir com seus colegas dentro e fora do departamento, 
simulando uma situação real de empresa.
2. Quais as dificuldades encontradas neste trabalho em grupo?
a) Relacionais? Por quê?
b) Funcionais? Por quê?
c) O que poderia ser feito para melhorar as condições de trabalho nesta “empresa”?
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4.4. PRINCIPAIS DOCUMENTOS 
ADMINISTRATIVOS
O processo de compra e venda constitui um contrato bilateral, ou seja, quem vende 
compromete-se a entregar o produto ou serviço e, quem compra, compromete-se a pagar o 
preço à condição combinada. Esse contrato não é verbal, é um documento escrito e seu teor 
depende das condições do pagamento.
4.4.1 NOTA FISCAL
É o documento que comprova a existência de um ato comercial (compra e venda de 
mercadorias ou prestação de serviços); tem a necessidade maior de atender às exigências 
do fisco, quanto ao trânsito das mercadorias e das operações realizadas entre adquirentes e 
fornecedores.
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Tipos de notas fiscais:
Modelo 1 – Nota fiscal de entrada e saída de mercadorias:
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Modelo 2 – Nota fiscal de venda ao consumidor (pode ser substituída pelo “cupom fiscal”).
Requisitos:
• Denominação “Nota Fiscal”.
• Número de ordem, série/subsérie e o número da via.
• Natureza da operação (vendas, devolução, remessa para demonstração).
•Data de emissão.
• Nome do titular (pessoa física, pessoa jurídica), endereço, inscrição estadual e CNPJ.
• Nome do destinatário (adquirente de produtos e serviços, endereço, inscrição estadual 
e CNPJ).
• Data de saída das mercadorias.
• Discriminação das empresas (quantidade, marca, tipo, modelo, espécie e discriminação 
possível de produtos).
• Classificação fiscal dos produtos, no caso de produtos industrializados.
• Base de cálculo do ICMS.
• Nome do transportador, endereço e placa do veículo.
• Forma de acondicionamento dos produtos (quantidade espécie e peso, etc.).
• Nome, endereço, inscrição estadual, CNPJ do impressor de notas, data, quantidade da 
impressão, números de ordem, com respectiva série/subsérie, bem como número da 
autorização para impressão de documentos fiscais.
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4.4.2 FATURA
É o documento que comprova a venda a prazo. Numa mesma fatura, podem ser incluídas 
várias notas fiscais. A duplicata tem esse nome por ser uma cópia da fatura. A lei permite a 
emissão de várias duplicatas para uma mesma fatura (não é concebido, no entanto, a emissão 
de uma duplicata para várias faturas).
4.4.3 DUPLICATA
É um título de crédito resultante da venda mercantil ou prestação de serviços. Trata-se, 
portanto, de título causal.
Duplicata “fria”: sacador e “aceitante” incorrem em crime de estelionato.
Figuras da duplicata: sacador (emitente, vendedor) e sacado (comprador, devedor, aceitante).
Requisitos:
• Denominação “duplicata”, a data do saque e o número de ordem.
• Número da fatura que a originou.
• Data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata “à vista”.
• Nome e domicílio do vendedor e do comprador.
• Praça de pagamento.
• Importância a pagar em algarismos por extenso.
• Cláusula “a ordem”.
• Declaração de reconhecimento de sua exatidão e a obrigação de pagá-la, a ser 
assinada pelo comprador (aceite cambial).
• Assinatura do sacador/emitente.
Devolução não aceite
Em certas circunstâncias, poderá o comprador deixar de aceitar a duplicata pelos seguintes 
motivos:
a) avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues;
b) vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente 
comprovados;
c) divergências nos prazos ou nos preços ajustados.
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Vencimento
A duplicata pode ser sacada à vista ou a prazo. Na duplicata à vista, o vencimento é determinado 
pelo momento da apresentação do documento ao sacado (comprador).
A lei admite a prorrogação (ou reforma) do prazo de vencimento, mediante declaração em 
separado ou nela inscrita, assinada pelo sacador ou endossatário (possuidor). Na hipótese 
de haver endossante e/ou avalista, necessário se torna a anuência deles para manter sua 
coobrigação. 
Circulação
A circulação se dá por endosso. São também admitidos o endosso-mandato e o endosso-
caução, ou seja, aqueles que não transmitem a propriedade do título, apenas autorizam a 
instituição financeira (bancos) a efetuar a cobrança ou recebê-la em garantia.
Ação para cobrança
A duplicata aceita será cobrada pela via executiva. Se não for protestada, somente poderá 
ser cobrada judicialmente contra o aceitante e seu avalista. Se não tiver sido aceita, para ser 
executada terá que, antes, ser protestada. Nesse caso, ainda acompanhará o processo de 
documentos que comprovem o recebimento das mercadorias adquiridas/prestação de serviços 
(“canhoto” comprobatório da entrega da mercadoria ou do recebimento do serviço prestado).
Sendo as obrigações cambiais autônomas e independentes umas das outras, a ação de 
cobrança poderá ser proposta contra um ou contra todos os coobrigados, sem observância da 
ordem em que figurem no título.
Prescrição
• 3 anos, contra o sacado e seus avalistas, contados a partir da data do vencimento;
• 1 ano, contra o endossante e seus avalistas, contando a partir da data do protesto;
• 1 ano, para a ação de qualquer coobrigado contra os demais, contando a partir da data 
em que tenha sido efetuado o pagamento do título.
Triplicata
É a reprodução (cópia) da duplicata, destinada a substituí-la, caso extraviada.
4.4.4 RECIBO
Para compras à vista, entregues em casa ou retiradas na loja, o pagamento deve ser 
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comprovado por recibo incluído na nota fiscal ou em separado. Este é um exemplo de recibo 
separado de nota fiscal:
4.4.5 NOTA PROMISSÓRIA
Para ter condições de vender a prazo, muitas empresas precisam de financiamento. Tal 
financiamento é, em geral, feito por financeiras, empresas que fornecem o dinheiro referente 
ao valor das vendas a prazo. Esse valor corresponde geralmente ao valor das mercadorias 
vendidas, mais os juros e as taxas para cobrir as despesas operacionais.
4.4.6 CHEQUE
Cheque é um título de crédito que representa uma ordem de pagamento à vista. Para sua 
existência, deve haver três partes: primeira é o sacador (correntista), que por meio do saque 
cria o cheque; a segunda é o sacado, o qual recebe a ordem de pagamento e necessariamente 
deverá ser um banco; e a terceira é o tomador ou beneficiário, que é o credor que deverá 
receber o pagamento.
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1. A denominação “cheque”, inscrita no contexto do título, é expressa na língua em 
que este é redigido.
2. A ordem incondicional de pagar a quantia determinada.
3. O nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacador).
4. A indicação do lugar de pagamento.
5. A indicação da data e lugar da emissão.
6. A assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais.
Art. 8º. Pode-se estipular no cheque que seu pagamento seja feito:
1. À pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa “a ordem”.
2. À pessoa nomeada, com a cláusula “não à ordem”.
3. Ao portador.
Art. 9º. O cheque pode ser emitido:
1. À ordem do próprio sacador.
2. Por conta de terceiros.
3. Contra o próprio banco sacador, desde que não ao portador.
7. Transmissão do cheque
Art. 17. O cheque pagável à pessoa nomeada é transmissível por via de endosso.
§ 1º. O cheque pagável à pessoa nomeada, com a cláusula “não à ordem”, só é 
transmissível em forma e com os efeitos de exceção.
§ 2º. O endosso pode ser feito ao emitente, ou a outro obrigado, que podem 
novamente endossar o cheque.
Art. 20. O endosso transmite todos os direitos resultantes do cheque. Se o endosso 
é em branco, pode o portador:
1. Completá-lo com seu nome ou com o de outra pessoa.
2. Endossar novamente o cheque, em branco ou a outra pessoa.
3. Transferir o cheque a um terceiro, sem completar o endosso e sem endossar.
8. Cheque de aval
Art. 29. O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte por aval 
prestado a terceiro, exceto ao sacado, ou mesmo por signatário do título.
O aval deve indicar o avalizado. Na falta de indicação, considera-se avalizado o 
emitente.
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Art. 31. O avalista se obriga da mesma maneira que o avalizado. Subsiste sua 
obrigação, ainda que nula por ele garantida, salvo se a nulidade resultar de vício e 
de forma.
9. Cheque da apresentação e do pagamento
Art. 32. O cheque é pagável à vista. Considera-se não escrita qualquer menção ao 
contrário.
Parágrafo único. O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como 
data de emissão é pagável no dia da apresentação.
Art. 33 O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, 
no prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 
60 (sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do país ou no exterior.
Parágrafo único – Quando o cheque for emitido em lugares com calendários 
diferentes, considera-se como de emissão o dia correspondente do calendário do 
lugar de pagamento.
10. Cheque cruzado
Art. 44. O emitente ou o portador podem cruzar o cheque, mediante a aposição de 
dois traços paralelos no anverso do título. 
§ 1º O cruzamento é geral se entre os dois traços não houver nenhuma indicação ouexistir apenas a indicação “banco’’, ou outra equivalente. O cruzamento é especial se 
entre os dois traços existir a indicação do nome do banco”. 
§ 2º O cruzamento geral pode ser convertido em especial, mas este não pode 
converter-se naquele. A inutilização do cruzamento ou do nome do banco é reputada 
como não existente.
Sugestão: 
Trabalhar em grupos, subdividindo outros documentos administrativos, onde os grupos 
deverão pesquisá-los e apresentá-los ao grande grupo. 
Exemplos de documentos: 
• Cage 
• GPS 
• Controle de bens patrimônio 
• Apuração ICMS 
• Manifesto de cargo Etc.
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4.5 ARQUIVOS
4.5.1 TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO
Arquivo
É o conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por um governo, organização 
ou firma, no decorrer de suas atividades, arquivados e conservados por si e seus sucessores 
para efeitos futuros.
Finalidade: Servir à administração de uma instituição qualquer que seja a sua natureza e 
também servir à história como fonte de pesquisa. 
 
4.5.2 CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a entidade criadora:
a) Público: instituições governamentais.
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b) Institucional: instituições educacionais, igrejas, corporações não lucrativas, associações.
c) Comercial: empresas em geral.
d) Familiar ou pessoal: grupos familiares ou individuais.
De acordo com o estágio de evolução:
a) Arquivo de primeira idade ou corrente: guarda a documentação mais atual e 
frequentemente consultada.
b) Arquivo de segunda idade ou intermediário: inclui documentos que vieram do arquivo 
corrente e deixaram de ser usados com frequência.
c) Arquivo de terceira idade ou permanente: nele se encontram os documentos que 
perderam o valor administrativo e cujo uso deixou de ser frequente.
De acordo com a extensão da atenção:
a) Arquivo setorial: estabelecido junto aos órgãos operacionais, cumprindo as funções de 
um arquivo corrente.
b) Arquivo central ou geral: destina-se a receber os documentos correntes provenientes 
dos diversos setores que integram a estrutura de uma organização.
Documento
É todo material recebido ou produzido por um governo, organização ou firma, no decorrer de 
suas atividades, e que se constitui elemento de prova ou de informação. 
4.5.3 CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
Quanto ao gênero:
a) Documento escrito ou textual.
b) Documento cartográfico.
c) Documento iconográfico.
Quanto à natureza do assunto:
a) Ostensivo: cuja divulgação não prejudica a administração.
b) Sigiloso: de conhecimento restrito e, por isso, requer medidas especiais de salvaguarda 
para sua divulgação e custódia.
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4.5.4 SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
a) Direto: o documento arquivado pode ser localizado diretamente onde ele se acha 
guardado.
b) Indireto: precisamos consultar um índice ou um código, antes de localizar o documento 
no arquivo
Métodos de arquivamento
a) Alfabético: é o mais simples de todos, desde que o elemento principal considerado 
seja o nome.
Regras de ordenação:
1ª regra: No nome de pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e, depois, o prenome. 
Ex.: Nara Martins 
Martins, Nara.
2ª regra: Nos nomes de pessoas físicas, considera-se como único sobrenome aquele 
composto por um substantivo e um adjetivo, ou então, por dois elementos ligados por hífen.
Ex.: Heitor Villa-Lobos – Villa-Lobos, Heitor 
Patrícia Costa Brava – Costa Brava, Patrícia. 
3ª regra: Os sobrenomes com palavras Santa(o) ou São seguem a regra anterior.
Ex.: Marcelo Santa Rosa – Santa Rosa, Marcelo.
4ª regra: As abreviaturas de prenomes têm precedência na classificação com sobrenomes 
iguais.
Ex.: M. Souza – Souza, M 
Mário Souza – Souza, Mário.
5ª regra: As preposições ou conjunções, tais como de, d’, da, do e não são consideradas na 
ordem alfabética dos nomes:
Ex.: Solange de Castro - Castro, Solange de.
6ª regra: Os sobrenomes que exigem grau de parentesco, como Filho, Júnior, Neto, Sobrinho 
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são considerados na alfabetização quando servirem de elemento de distinção.
Ex.: João Marques Filho – Marques Filho, João. 
7ª regra: Os títulos não são considerados na alfabetização, sendo colocados após o nome 
completo, entre parênteses.
Ex.: Professor Gustavo de Oliveira – Oliveira, Gustavo de (Professor).
8ª regra: Os nomes estrangeiros, excetuando os espanhóis e orientais, são considerados pelo 
último sobrenome:
Ex.: Carl Sharp – Sharp, Carl. 
9ª regra: As partículas dos nomes estrangeiros podem ser consideradas ou não na ordenação 
alfabética. O mais comum é considerá-la como parte integrante do nome, desde que sejam 
escritas com letras maiúsculas.
Ex.: Charles Du Pont – Du Pont, Charles. 
10ª regra: Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome, que corresponde 
ao sobrenome de família do pai.
Ex.: Francisco de Pina de Mello – Pina de Mello, Francisco de. 
11ª regra: Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são ordenados tal como se 
apresentam:
Ex.: Al Bem-Itur – Al Bem-Itur. 
12ª regra: Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser 
escritos em ordem alfabética tal como se apresentam, não considerando, porém, os artigos e 
as preposições iniciais que os constituem. Admite-se, para facilitar a ordenação, que os artigos 
iniciais sejam colocados entre parênteses, após o nome.
Ex.: Casa da moeda – Casa da Moeda 
A colegial – A Colegial ou Colegial (A). 
13ª regra: Nos títulos de congressos, conferências, reuniões, assembleias ou similares, os 
números arábicos, romanos ou escritos por extenso, deverão aparecer ao fim do nome, entre 
parênteses.
Ex.: II Congresso de Arte Moderna – Congresso de Arte Moderna (II).
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Métodos Geográficos:
É o mais indicado para os casos em que consideramos a procedência ou o local como 
elemento principal em um documento.
Ordenação pelo nome do País, Estado, Cidade, Correspondente.
Ex.: Brasil Paraná Ponta Grossa Correia, Gilson.
Método Numérico:
O método numérico de arquivamento é adotado para os casos em que o número é considerado 
o elemento principal.
a) Numérico simples: consiste em atribuir um número a cada elemento, obedecendo a um 
critério previamente determinado e pode ser, por exemplo, o número de registro do documento, 
a matrícula do funcionário, sem qualquer preocupação com a ordem alfabética.
b) Numérico cronológico: precisa-se observar a ordem numérica e também a data do 
documento. 
Ex.: 0328/05
N° /data;
c) Numérico dígito terminal: surgiu da necessidade de serem reduzidos os erros de 
arquivamento. Sempre dividimos os números de dois em dois e iniciamos o processo pelos 
números à direita. 
Ex.:
Numeração Inicial
057698
126197
136097
Numeração Especial
05-76-98
12-61-97
13-06-97
Ordenação pra Arquivo
13-06-97
12-61-97
05-76-98
Método Alfabético por Assunto:
O método é especialmente indicado para os casos em que o volume e a diversidade de 
assuntos da documentação são pequenos. As pastas de arquivos podem vir separadas por 
guias divisórias com notações alfabéticas, caso elas se tornem necessárias para melhor 
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arrumação e localização dos documentos.
Método Numérico por Assunto:
Neste método, cada assunto recebe um número sob o qual os documentos são arquivados. 
A aplicação do método numérico à classificação dos assuntos simplifica as operações de 
arquivamento, pois facilita a localização exata do documento arquivado.
Sugestão: Visitar uma escola ou faculdade para observação dos arquivos da instituição.
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4.6 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
4.6.1 CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO
É o contrato estabelecido entre empregado e empregador, no qual deverá constar o nome, 
endereço da empresa, o nome e todos os dados do empregado, como nº da CTPS, RG, CPF, 
a função que vai exercer, carga horária, horas para repouso, para alimentação e o valor do 
salário. Local do trabalho, jornada de trabalho que não deverá ultrapassar 8 horas diárias, 
salvo exceções. Estecontrato de trabalho pode ser de três tipos:
a) PRAZO DETERMINADO
O contrato de trabalho por prazo determinado
As convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão instituir contrato de 
trabalho por prazo determinado, de que trata o art. 443 da CLT, independentemente 
das condições estabelecidas em seu § 2º, em qualquer atividade desenvolvida pela 
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empresa ou estabelecimento, para admissões que representem acréscimos no número 
de empregados:
– Substituição de pessoal regular e permanente (vedação): É vedada a contratação de 
empregados por prazo determinado, na forma de contrato em questão, para substituição 
de pessoal regular e permanente contratado por prazo indeterminado.
– Prorrogação: A esta modalidade de contrato de trabalho por prazo determinado não se 
aplica o disposto no artigo 451 da CLT, que dispõe:
“Art. 45 – O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, 
for prorrogado mais de uma vez, passará a vigorar sem determinação de prazo.”
Em relação ao mesmo empregado, o contrato por prazo determinado será de, 
no máximo, 2 (dois) anos, permitindo-se, dentro deste período, sofrer sucessivas 
prorrogações.
– Sucessão: O contrato por prazo determinado poderá ser sucedido por outro, por 
prazo indeterminado.
b) CONTRATO TEMPORÁRIO
É elaborado a partir da Lei 9601/98 – Decreto 2490/98. 
c) PRAZO INDETERMINADO
Contrato em que ambas as partes estipulam seu início. O seu final somente ocorrerá 
quando uma das partes quiser romper o contrato.
4.6.2 QUADRO DE HORÁRIOS
O estabelecimento que tiver mais de 10 funcionários é obrigado a manter anotações da 
entrada e saída, horário de descanso diário, semanal e de refeições.
4.6.3 CADASTRO GERAL DE EMPREGAdos E DESEMPREGAdos
Todas as empresas que dispensarem ou admitirem empregados devem comunicar ao 
Ministério do Trabalho por meio do CAGED, que deverá ser enviado até o dia 15 do mês 
seguinte.
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4.6.4 CARTÃO PONTO
Toda empresa com mais de 10 funcionários é obrigada a ter o relógio ponto para marcação de 
horário de entrada e saída, horário de almoço e horas trabalhadas além das 8 horas diárias 
(hora extra).
4.6.5 EXAMES MÉDICOS (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO 
DA SAÚDE OCUPACIONAL)
Para evitar a ocorrência de doenças causadas por certas condições de trabalho nocivas ao 
corpo humano, como má iluminação, má ventilação, ruídos, gases tóxicos, foram criadas leis 
que obrigam as empresas a dar atenção à saúde do trabalhador.
Segundo portarias do Ministério do Trabalho, tornou-se obrigatória a realização de vários 
exames médicos para atender ao PCMSO. Este programa foi criado para zelar pela saúde 
física, mental e social do trabalhador e deverá ter caráter preventivo para evitar doenças 
profissionais ou danos irreversíveis à saúde do trabalhador. 
4.6.6 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores devem preservar a saúde 
e a integridade deles. As empresas ou empregadores devem antecipar, reconhecer, avaliar e 
controlar a ocorrência de riscos ambientais existentes ou que possam vir a existir no ambiente 
de trabalho. O PPRA tem por finalidade a proteção do trabalhador, do meio ambiente e dos 
recursos naturais.
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“Criada em 1932, a Carteira de Trabalho e Previdência Social resistiu ao passar dos anos, 
assimilando com muita presteza as profundas modificações que se registraram, nessas 
décadas, na composição, distribuição e qualificação da nossa força de trabalho. 
Sem nenhum exagero, pode-se afirmar que este documento, por muitos ainda hoje conhecido 
como ‘carteira profissional’, converteu-se num dos mais importantes instrumentos à disposição 
do trabalhador, fazendo às vezes da cédula de identidade, título de crédito, atestado de 
antecedentes, de boa conduta e de residência, para citar algumas de suas múltiplas utilidades.
Em sua simplicidade, a CTPS reflete a carreira do trabalhador e sua evolução profissional. 
Cabe-lhe, pois, protegê-la atenta e cuidadosamente, porque enquanto pelos seus aspectos 
externos essa Carteira revela traços importantes da personalidade e da formação de seu 
possuidor, os registros internos, habitualmente insubstituíveis, se constituem nas melhores 
garantias da preservação e da efetivação dos seus direitos trabalhistas e previdenciários.”
(Ministro Almir Pazzianoto)
• Preenchimento obrigatório em 48 horas – CLT Art. 29. 
• Ausência de anotação de dados incorretos = crime previdenciário – Lei 9983, de 
14/07/2000 (Dou de 17/07/2000). Crime de falsificação de documento público – pena: 
multa e reclusão variável entre 2 e 6 anos.
4.6.7 BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR
Aposentasdoria Especial
Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou 
à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá comprovar, 
além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes físicos, biológicos ou associações 
de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 
anos).
A comprovação será feita em formulário do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), 
preenchido pela empresa com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho 
(LTCA), expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
Cooperativas de produção deverão elaborar o Perfil Previdenciário dos associados que 
trabalham em condições especiais de acordo com a IN/INSS/DC nº 087/03. Cooperativas de 
trabalho terão que elaborar o PPP com base em informações da empresa contratante.
154
Auxílio Acidente
Benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem sua 
capacidade de trabalho. É concedido para segurados que recebiam auxílio doença. Têm direito 
ao auxílio acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segurador especial. O 
empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo não recebem o benefício.
Para concessão do auxílio acidente não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas 
o trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar 
desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência Social.
O auxílio acidente, por ter caráter de indenização, pode ser acumulado com outros benefícios 
pagos pela Previdência Social, exceto aposentadoria. O benefício deixa de ser pago quando 
o trabalhador se aposenta.
Para pedir auxílio acidente, o trabalhador não precisa apresentar documentos, porque eles já 
foram exigidos na concessão do auxílio doença.
Licença Maternidade
Licença maternidade (ou licença gestante) é beneficio de caráter previdenciário, garantido 
pelo artigo 7º, XVII da Constituição Brasileira, que consiste em conceder à mulher que deu à 
luz licença remunerada de 120 dias.
Quem tem direito: toda mulher trabalhadora empregada, inclusive as empregadas domésticas.
O salário da trabalhadora em licença é chamado de salário maternidade, é pago pelo 
empregador e por ele descontado dos recolhimentos habituais devidos à Previdência Social. A 
trabalhadora pode sair de licença a partir do último mês de gestação.
A constituição também garante que, do momento em que se confirma à gravidez até cinco 
meses após o parto, a mulher não pode ser demitida.
Período da licença: 120 dias, contados a partir do primeiro dia da licença. 
Licença Paternidade
É o direito do homem de afastar-se do trabalho, sem prejuízo em seu salário, para auxiliar a 
mãe de seu filho, que não precisa ser necessariamente sua esposa.
Quem tem direito: todos os trabalhadores empregados.
Para ter acesso a esse direito basta notificar o empregador sobre o nascimento de seu filho. 
O empregador não pode negar a licença, pois a não concessão do direito pode implicar em 
reclamações trabalhistas, como, por exemplo, o direito do empregado em receber o pagamento 
dos dias da licença que não usufruiu. Contudo, éimportante ressaltar que não é autorizado 
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ao empregado faltar injustificadamente ao trabalho alegando posteriormente que estava em 
licença paternidade, sem que o empregador tenha ciência inequívoca do nascimento.
Período da licença: 5 dias.
Auxílio Reclusão
Os dependentes do segurado que for preso por qualquer motivo tem direito a receber o auxílio 
reclusão durante o período da reclusão. O beneficio será pago se o trabalhador não estiver 
recebendo salário da empresa, auxílio doença, aposentadoria ou abono de permanência em 
serviço. 
Não há tempo mínimo de contribuição para que a família do segurado tenha direito ao 
benefício, mas o trabalhador precisa ter qualidade de segurado. O benefício é concedido 
aos dependentes de trabalhadores cujo salário de contribuição é de no máximo R$ 623,44 
(seiscentos e vinte e três reais e quarenta e quatro centavos). A partir de 1º de abril de 2006, 
será devido aos dependentes do segurado cujo salário de contribuição seja igual ou inferior a R$ 
654,61 (seiscentos e cinquenta e quatro reais e sessenta e um centavos) independentemente 
da quantidade de contratos.
Após a concessão do benefício, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de 
três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso, emitido por autoridade 
competente. Esse documento pode ser a certidão de prisão preventiva, a certidão da sentença 
condenatória ou o atestado de recolhimento do segurado à prisão.
Para os segurados com idade entre 16 e 18 anos, serão exigidos o despacho de internação e o 
atestado de efetivo recolhimento ao órgão subordinado ao Juizado da Infância e da Juventude.
O auxílio reclusão deixará de ser pago:
• com a morte do segurado e, nesse caso, o auxílio reclusão será convertido em pensão 
por morte;
• em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou extinção 
da pena;
• quando o dependente completar 21 anos ou for emancipado;
• com o fim da invalidez ou morte do dependente.
Pensão por Morte
Benefício pago à família do trabalhador quando ele morre. Para concessão de pensão por 
morte, não há tempo mínimo de contribuição, mas é necessário que o óbito tenha ocorrido 
enquanto o trabalhador tinha qualidade de segurado.
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Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de segurado, os dependentes terão direito 
à pensão desde que o trabalhador tenha cumprido, até o dia da morte, os requisitos para 
obtenção da aposentadoria, concedida pela Previdência Social.
Nota: De acordo com a Instrução Normativa/INSS/DC nº 96, de 23/10/2003, o irmão ou o filho 
maior inválido fará jus à pensão, desde que a invalidez concluída mediante exame médico 
pericial seja anterior à data do óbito do segurado e o requerente não tenha se emancipado até 
a data da invalidez.
Para os relativamente incapazes, ocorre prescrição de acordo com o disposto no art. 3º e 
inciso I do art. 198 do Código Civil, a contar da data em que tenham completado dezesseis 
anos de idade e, para efeito de recebimento de parcelas de pensão por morte desde o óbito do 
instituidor, o requerimento do beneficio deve ser protocolado até trinta dias após ser atingida a 
idade mencionada, independentemente da data em que tenha ocorrido o óbito.
Ou ainda, que seja comprovada a incapacidade permanente ou temporária dentro do período 
de graça (tempo em que o trabalhador pode ficar sem contribuir e, mesmo assim, não perder a 
qualidade de segurado). A comprovação deve ser por parecer da perícia médica da Previdência 
Social, com base em atestados ou relatórios médicos, exames complementares, prontuários 
ou documentos equivalentes.
O benefício deixa de ser pago quando o pensionista morre, quando se emancipa ou completa 
21 anos (no caso de filhos ou irmão do segurado) ou quando acaba a invalidez (no caso de 
pensionista inválido).
A pensão poderá ser concedida por morte presumida nos casos de desaparecimento do 
segurado em catástrofe, acidente ou desastre. Serão aceitos como prova do desaparecimento: 
boletim de ocorrência da polícia, documento confirmando a presença do segurado no local do 
desastre, noticiário dos meios de comunicação e outros.
Nesses casos, quem recebe a pensão por morte terá de apresentar, de seis em seis meses, 
documento sobre o andamento do processo de desaparecimento até que seja emitida a 
certidão de óbito.
Auxílio Doença
Benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente por mais de 
15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias 
são pagos pelo empregador e a Previdência Social paga a partir do 16º dia de afastamento do 
trabalho. No caso do contribuinte individual (empresário, profissionais liberais, trabalhadores 
por conta própria, entre outros), a Previdência paga todo o período da doença ou do acidente 
(desde que o trabalhador tenha requerido o benefício).
Para ter direito ao beneficio, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social, por, no 
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mínimo, 12 meses. Esse prazo não será exigido em caso de acidente de qualquer natureza 
(por acidente de trabalho ou fora do trabalho). Para concessão do auxílio doença, é necessária 
a comprovação da incapacidade em exame realizado pela perícia médica da Previdência 
Social.
Terá direito ao benefício sem a necessidade de cumprir o prazo mínimo de contribuição, desde 
que tenha qualidade de segurado, o trabalhador acometido de tuberculose ativa, hanseníase, 
alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, 
cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilite anquilosante, nefropatia grave, doença 
de Paget (osteíte deformante) em estágio avançado, Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida 
(AIDS) ou contaminado por radiação (comprovada em laudo médico).
O trabalhador que recebe auxílio doença é obrigado a realizar exame médico periódico e 
participar do programa de reabilitação profissional prescrito e custeado pela Previdência 
Social, sob pena de ter o benefício suspenso.
Não tem direito ao auxílio doença quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou 
lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resulta do agravamento da 
enfermidade.
Quando o trabalhador perde a qualidade de segurado, as contribuições anteriores só são 
consideradas para concessão do auxílio doença após nova filiação à Previdência Social e 
deve haver pelo menos quatro contribuições que, somadas às anteriores, totalizem no mínimo 
12 meses.
O auxílio doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao 
trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez. 
Aposentadoria por Invalidez
Benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem considerados pela 
perícia médica da Previdência Social incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo 
de serviço que lhes garanta o sustento.
Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência Social, já 
tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no 
agravamento da enfermidade.
Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por perícia médica de dois em dois 
anos, senão o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado 
recupera a capacidade de voltar ao trabalho.
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previdência Social por no 
158
mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo de carência não é exigido, 
mas é preciso estar inscrito na Previdência Social.
Aposentadoria por Idade
Têm direito ao benefício os trabalhadores urbanos do sexo masculino aos 65 anos e do sexo 
feminino aos 60 anos de idade. Os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade 
com cinco anos a menos: aos 60 anos, homens, e aos 55 anos, mulheres.
Para solicitar o benefício, os trabalhadoresurbanos inscritos a partir de 25 de julho de 1991 
precisam comprovar 180 contribuições mensais. Os rurais têm de provar, com documentos, 
180 meses de trabalho no campo.
Para fins de aposentadoria por idade do trabalhador rural, não será considerada a perda da 
qualidade de segurado nos intervalos entre as atividades agrícolas, devendo, entretanto, estar 
o segurado exercendo a atividade rural na data de entrada do requerimento ou na data em que 
implementou todas as condições exigidas para o benefício.
Observação:
De acordo com a Instrução Normativa/INSS/DC nº 96, de 23/10/2003, o trabalhador rural 
(empregado, contribuinte individual ou segurado especial), enquadrado como segurado 
obrigatório do RGPS, pode requerer aposentadoria por idade, no valor de um salário-mínimo, 
até 25 de julho de 2006, desde que comprove o efetivo exercício da atividade rural, ainda que 
de forma descontínua, em número de meses igual à carência exigida.
Segundo a Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, a perda da qualidade de segurado não será 
considerada para a concessão de aposentadoria por idade, desde que o trabalhador tenha 
cumprido o tempo mínimo de contribuição exigido. Nesse caso, o valor do benefício será de 
um salário-mínimo, se não houver contribuições depois de julho de 1994.
Nota: De acordo com a Instrução Normativa/INSS/DC nº 96, de 23/10/2003, a aposentadoria 
por idade, requerida no período de 13/12/2002 a 08/05/2003, vigência da Medida Provisória nº 
83/2002, poderá ser concedida desde que o segurado conte com, no mínimo, 240 (duzentos e 
quarenta) contribuições, com ou sem a perda da qualidade de segurado entre elas.
Para o trabalhador rural com contribuições posteriores a 11/91 (empregado, contribuinte 
individual e segurado especial que esteja contribuindo facultativamente), a partir de 13 
de dezembro de 2002, não se considera a perda da qualidade de segurado para fins de 
aposentadoria.
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A aposentadoria por idade é irreversível e irrenunciável: depois que receber o primeiro 
pagamento, o segurado não poderá desistir do benefício. O trabalhador não precisa sair do 
emprego para requerer a aposentadoria.
Aposentadoria por Tempo de Contribuição
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA PARA FINS DE 
RECONHECIMENTO AO INSS
Até R$ 840,47 7,65%
De R$ 840,47 a R$ 1.050,00 8,65%
De R$ 1.050,00 a 1.400,77 9,00%
De R$ 1.400,77 a R$ 2.801,56 11,00%
Pode ser integral ou proporcional. Para ter direito à aposentadoria integral, o trabalhador 
homem deve comprovar pelo menos 35 anos de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 
anos. Para requerer a aposentadoria proporcional, o trabalhador tem que combinar dois 
requisitos: tempo de contribuição e a idade mínima.
Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade e 30 anos de 
contribuição (mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 
1998 para completar 25 anos de contribuição).
A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão da aposentadoria 
por tempo de contribuição, conforme estabelece a Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003. O 
trabalhador terá, no entanto, que cumprir um prazo mínimo de contribuição à Previdência 
Social. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuições 
mensais. Os filiados antes dessa data têm de seguir a tabela progressiva.
A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível e irrenunciável: a partir do primeiro 
pagamento, o segurado não pode desistir do benefício. O trabalhador não precisa sair do 
emprego para requerer a aposentadoria.
Além dos benefícios citados neste capítulo, a empresa pode oferecer outros benefícios de 
acordo coletivo de trabalho ou sua política de Recursos Humanos.
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4.6.8 O QUE É O FGTS?
O FGTS foi instituído pela Lei nº 5.107, de 13/09/66. Esta lei foi regulamentada pelo Decreto nº 
59.820, de 20/12/66. Formado por depósitos mensais, efetuados pelas empresas em nome de 
seus empregados, no valor equivalente ao percentual de 8% das remunerações que lhes são 
pagas ou devidas; em se tratando de contrato temporário de trabalho com prazo determinado, 
o percentual é de 2%, conforme dispõe o inciso II do art. 2º da Lei nº 9.601, de 21/01/98.
Atualmente, a Lei que dispõe sobre o FGTS é a de nº 8.036, de 11/05/90, republicada em 
14/05/90, já tendo sofrido várias alterações. 
O fundo constitui-se em um pecúlio disponibilizado quando da aposentadoria ou morte do 
trabalhador e representa uma garantia para a indenização do tempo de serviço, nos casos de 
demissão imotivada.
A diferença básica em relação ao modelo anterior é que esses depósitos integram um fundo 
unificado de reservas, com contas individualizadas em nome dos trabalhadores.
Além de ampliar o direito indenizatório do trabalhador, que pode, ao final do tempo útil de 
atividade, contar com o valor acumulado dos depósitos feitos em seu nome, o sistema também 
o favorece de forma indireta ao proporcionar as condições necessárias à formação de um fundo 
de aplicações, voltado para o financiamento de habitações, assim como para investimentos 
em saneamento básico e infraestrutura urbana.
Como consequência, este mecanismo também proporciona a geração de empregos na 
construção civil, bem como possibilita aos trabalhadores ganhos indiretos decorrentes da 
ampliação da oferta de moradias.
Com o novo sistema, o encargo adicional gerado para as empresas, por ocasião da implantação 
do sistema, foi de apenas 2,8%, já que a contribuição de 8% para o FGTS foi compensada 
com a extinção de outras contribuições até então existentes. Deve-se ressaltar, ainda, o fato 
de que a contribuição para o FGTS guarda proporcionalidade com a indenização prevista na 
CLT, permitindo, assim, que a empresa efetive a cobertura parcelada da indenização a que 
teria direito o trabalhador, quando de seu desligamento. Esse aspecto pode ser considerado, 
também, como um benefício para o empregador.
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4.6.9 INSALUBRIDADE
“Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, 
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, 
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do 
tempo de exposição aos seus efeitos.”
“A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá:
I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de 
tolerância;
II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a 
intensidade do agente agressivo aos limites de tolerância.”
“Artigo 192 – O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente 
de 40%, 20% e 10% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximos, 
médio ou mínimo.”
A insalubridade foi regulamentada pela Norma Regulamentadora nº 15, por meio de 14 anexos.
“Líquido inflamável é todo aquele que possui ponto de fulgor inferior a 70ºC e pressão de vapor 
que não exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7ºC.”
“Explosivos são substâncias capazes de rapidamente se transformar em gases, produzindo 
calor intenso e pressões elevadas.”
O contato permanente pode se dar de maneira contínua ou intermitente.
A periculosidade só cessa sob o ponto de vista legal com a total eliminação do risco.
“A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas 
do Ministério do Trabalho, far-se-ão por meio de PERÍCIA a cargo do Engenheiro do Trabalho 
ou Médico do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.”
“O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a 
eliminação do risco à sua saúde ou integridade física...”. 
4.6.10 PERICULOSIDADE
O que é: são periculosas as atividades ou operações em que a natureza ou método de trabalho 
exige contatopermanente com eletricidade ou substâncias infláveis, explosivas ou radioativas 
em condição de risco acentuado. Exemplo: frentista de posto de combustível, operador em 
distribuidora de gás, etc.
162
Adicional salarial: o exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao 
trabalhador um adicional de 30% sobre seu salário. Nesse cálculo não são considerados 
gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. No caso de horas extras, o 
adicional será calculado sobre a hora base e não sobre o valor da hora extra.
Como funciona: quem define se uma determinada condição de trabalho é ou não periculosa 
são os Engenheiros ou Médicos do Trabalho registrados no Ministério do Trabalho.
Atenção: se o trabalhador trabalha em local considerado insalubre e perigoso, ele deve 
optar apenas por um dos adicionais. Neste caso, vale lembrar que, enquanto o adicional de 
insalubridade é calculado sobre o salário mínimo, o de periculosidade é calculado sobre o 
salário do trabalhador, sendo mais vantajosa a escolha pelo adicional de periculosidade.
4.6.11 VALE-TRANSPORTE
O vale-transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para 
utilização efetiva em despesas de deslocamento residência/trabalho e vice-versa.
Entende-se como deslocamento a soma dos seguimentos componentes da viagem do 
beneficiário, por um ou mais meios de transporte, em sua residência ou mercado de trabalho.
Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento do 
vale-transporte, então, se o empregado utiliza o transporte coletivo, o empregador é obrigado 
a fornecer o vale-transporte.
Utilização
O vale-transporte é utilizável em todas as formas de transporte coletivo público urbano ou, 
ainda, intermunicipal e interestadual, com características semelhantes ao urbano, operando 
diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas 
fixadas pela autoridade competente.
Excluem-se das formas de transporte mencionadas os serviços seletivos e os serviços 
especiais.
Beneficiários
São beneficiários do vale-transporte os trabalhadores em geral e os servidores públicos 
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federais, tais como:
• Empregados definidos pela CLT.
• Empregados domésticos.
• Trabalhadores de empresas de trabalho temporário. 
• Empregados a domicílio, para os deslocamentos indispensáveis à prestação do trabalho, 
percepção de salários e os necessários ao desenvolvimento das relações com o 
empregador.
• CLT.
• Atletas profissionais.
• Servidores da União, do Distrito Federal, dos Territórios e suas autarquias, qualquer que 
seja o regime jurídico, a forma de remuneração e da prestação de serviços.
Servidores Públicos Estaduais e Municipais
Pela leitura da lei e da regulamentação, conclui-se que os servidores públicos estaduais e 
municipais não têm direito ao benefício do vale-transporte, salvo se a respectiva Constituição, 
Lei ou norma estadual ou dispositivo municipal assim o conceder.
Empregador - Desobrigação
O empregador que proporcionar, por meios próprios ou contratados, em veículos adequados ao 
transporte coletivo, o deslocamento, residência/trabalho e vice-versa, de seus trabalhadores, 
está desobrigado de fornecer o vale-transporte. 
Não Cobertura de todo o Trajeto
O empregador que fornece ao beneficiário transporte próprio ou fretado, que não cubra 
integralmente todo o trajeto, deverá fornecer vale-transporte para os segmentos da viagem 
que não foram abrangidos pelo transporte fornecido.
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4.6.12 SALÁRIO FAMÍLIA
É devido ao trabalhador(a) empregado(a), exceto o(a) doméstico(a) e ao(à) trabalhador(a) 
avulso(a), pago diretamente pelo empregador.
É devido também ao(s) aposentado(s) por invalidez, ou por idade, e aos demais aposentados 
quando completarem 65 anos, se homem, ou 60 anos, se mulher, pago pela Previdência 
Social com a aposentadoria.
É paga uma cota de salário família por filho até 14 (quatorze) anos de idade ou inválido de 
qualquer idade.
Pode ser solicitado pelo(a) empregado(a) junto à empresa, pelo trabalhador(a) avulso(a) 
junto ao sindicato ou órgão gestor de mão de obra e pelos aposentados nas Agências da 
Previdência Social, quando do requerimento de benefícios, mediante a apresentação dos 
seguintes documentos:
• Requerimento de salário família.
• Carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS).
• Certidão de Nascimento do filho (original e cópia).
• Comprovação de invalidez, a cargo da perícia médica do INSS, para dependentes 
maiores de 14 anos.
• Será exigida a apresentação de:
• Caderneta de vacinação ou documento equivalente, quando menor de sete anos, no mês 
de novembro, a partir do ano 2000.
• Comprovante de frequência à escola, a partir de sete anos de idade, nos meses de maio 
e novembro, a partir do ano 2000.
Informações complementares:
1. No caso do menor inválido que não frequenta escola por motivo de invalidez, 
deve ser apresentado atestado médico que informe esse fato.
2. Caso não sejam apresentados os documentos solicitados nos prazos determinados, 
o pagamento do salário família será suspenso, até que a documentação seja 
apresentada.
3. Não é devido salário família no período entre a suspensão do benefício, motivada 
pela falta de comprovação da frequência escolar ou pela falta de atestado de 
vacinação e o seu reativamento, salvo se provada a frequência escolar regular no 
período ou apresentado o atestado de vacinação obrigatório, respectivamente.
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4. A comprovação de frequência escolar será feita mediante apresentação de 
documento emitido pela escola, na forma de legislação própria, em nome 
do aluno, onde conste o registro de frequência regular ou do atestado do 
estabelecimento de ensino, informando a regularidade da matrícula e frequência 
escolar do aluno.
A apresentação do CPF é obrigatória para o requerimento dos 
benefícios da Previdência Social. Caso não possua o Cadastro de 
Pessoa Física (CPF), providencie-o junto à Receita Federal, Banco 
do Brasil ou Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e apresente-o à 
Previdência Social no prazo máximo de até 60 dias após ter requerido 
o benefício, sob pena de ter o benefício cessado.
Tabela de salário família:
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO SALÁRIO FAMÍLIA
até R$ 435,56 R$ 22,34
de R$ 435,57 até 654,67 R$ 15,74
O valor do salário família é pago por filho ou equiparado de 0 a 14 anos.
Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa salarial que têm direito ao salário família, os dois 
recebem o benefício.
Observação: O valor da cota será proporcional nos meses de admissão e demissão do 
empregado. Para o trabalhador avulso, a cota será integral independentemente do total de 
dias trabalhados.
4.6.13 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
A gratificação de Natal, popularmente conhecida como Décimo Terceiro Salário, foi instituída 
pela Lei 4090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto 57.155, de 03/11/1965, e alterações 
posteriores. Pela lei, todo empregado, incluindo aí o rural, o de safra, o doméstico, o avulso, 
tem direito a uma gratificação correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração por mês 
166
de trabalho. A base de cálculo da remuneração é a devida no mês de dezembro do ano em 
curso ou a do mês do acerto rescisório, se ocorrido antes desta data.
Ao contrário do cálculo feito para férias proporcionais, o Décimo Terceiro Salário é devido por 
mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias. Dessa maneira, se o empregado 
trabalhou, por exemplo, de 1º de janeiro a 14 de março, terá direito a 2/12 (dois doze avos) de 
Décimo Terceiro Salário proporcional, pelo fato de a fração do mês de março não ter sido igual 
ou superior a 15 dias. Dessa forma, o cálculo é feito mês a mês, observando sempre a fração 
igual ou superior a 15 dias.
A Lei 4749, de 12/08/1965, que dispõe sobre o pagamento do Décimo Terceiro, determina 
que o adiantamento da 1ª parcela, correspondente à metade daremuneração devida ao 
empregado no mês anterior, seja paga entre os meses de fevereiro até o último dia do mês de 
novembro. Já a 2ª parcela deve ser quitada até o dia 20 de dezembro, tendo como base de 
cálculo a remuneração deste mês, descontado o adiantamento da 1ª parcela.
O empregado tem direito a receber o adiantamento da 1ª parcela com suas férias, desde 
que o requeira no mês de janeiro do ano correspondente. O empregador não está obrigado 
a pagar o adiantamento do Décimo Terceiro a todos os empregados no mesmo mês, desde 
que respeite o prazo legal para o pagamento, entre os meses de fevereiro a novembro. O 
pagamento de parcela única, usualmente feito no mês de dezembro, é ilegal e está sujeito à 
pena administrativa (veja “Tabela de Multas”).
A gratificação de Natal será ainda devida na extinção do contrato por prazo determinado, na 
cessação da relação do empregado por motivo de aposentadoria e no pedido de dispensa 
pelo empregado (independente do tempo de serviço), mesmo ocorrendo antes do mês de 
dezembro.
Para os empregados que recebem salário variável ou por comissão, o Decreto regulamentador 
determina cálculo diferente, inclusive sendo o acerto final feito até o dia 10 de janeiro (veja 
o texto legal do Decreto 57.155, artigo 2º, parágrafo único e parágrafo 1º do artigo 3º, na 
seção de legislação abaixo). As faltas legais e as justificadas (leia mais em “Interrupção e 
suspensão”) não podem ser deduzidas para os empregados que recebem salário variável.
Na rescisão contratual (leia mais em “Rescisão de Contrato”), só não terá direito ao décimo 
terceiro as dispensas por justa causa.
4.6.14 LEGISLAÇÃO
Decreto 57.155, de 03/11/1965, Artigo 2º – “Para os empregados que recebem salário variável 
a qualquer título, a gratificação será calculada na base de 1/11 (um onze avos) da soma das 
importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até novembro de cada ano. A esta 
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gratificação somará a que corresponder à parte do salário contratual fixo”.
Parágrafo único – “até o dia 10 de janeiro de cada ano, computada a parcela do mês de 
dezembro, o cálculo da gratificação será revisto para 1/12 (um doze avos) do total devido no 
ano anterior, processando a correção do valor da respectiva gratificação com o pagamento 
das possíveis diferenças”.
Artigo 3º – “Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como 
adiantamento da gratificação, de uma só vez, metade do salário recebido pelo empregado no 
mês anterior”.
Parágrafo 1º – “Tratando-se de empregados que recebem apenas salário variável, a qualquer 
título, o adiantamento será calculado na base da soma das importâncias variáveis devidas nos 
meses trabalhados até o anterior àquele em que se realizar o mesmo adiantamento”. 
4.6.15 FÉRIAS
Artigo 129 da CLT:
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo de 
sua remuneração.
Artigo 7º da CF 88 § XVII: 
É assegurado a todo trabalhador o gozo de suas férias anuais remuneradas com pelo menos 
1/3 a mais que o salário.
Duração de Férias
Artigo 130 da CLT (Regime de trabalho mensal):
Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito 
a férias, na seguinte proporção:
• 30 dias corridos quando não faltar ao serviço mais de 5 vezes;
• 24 dias corridos quando tiver de 6 a 14 faltas;
• 18 dias corridos quando tiver de 15 a 23 faltas;
• 12 dias corridos quando tiver de 24 a 32 faltas.
Acima de 32 faltas, perde o direito às férias.
§ 1º é vedado descontar do período de férias as faltas justificadas do empregado ao serviço.
§ 2º o período de férias é computado no tempo de serviço.
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Artigo 130 – A da CLT – (Regime de trabalho semanal)
Na modalidade de regime de tempo parcial, após cada período de 12 (doze) meses de vigência 
do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
18 dias corridos para a duração de trabalho semanal superior a 22 horas até 25 horas;
16 dias corridos para a duração de trabalho semanal superior a 20 horas até 22 horas;
14 dias corridos para a duração de trabalho semanal superior a 15 horas até 20 horas;
12 dias corridos para a duração de trabalho semanal superior a 10 horas até 15 horas;
10 dias corridos para a duração de trabalho semanal superior a 05 horas até 10 horas;
08 dias corridos para a duração de trabalho semanal igual ou inferior a 05 horas.
Acima de 07 faltas sem justificativa, perde direito às férias.
Artigo 149 da CLT
A prescrição do direito de reclamar as férias ou a sua concessão, bem como o seu pagamento 
(remuneração), será contado do término do prazo mencionado no art. 134 ou se for o caso da 
cessação do término do contrato.
Artigo 7º § XXIX letra A da CF 88
A ação quanto aos créditos resultantes das relações do trabalho prescrevem em 5 anos para 
trabalhador urbano, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho.
Aviso de Férias
Artigo 135 da CLT
A concessão de férias será participada por escrito ao empregado com antecedência mínima 
de 30 dias, com lançamento de férias em folha de pagamento.
Como sobre as férias concedidas ao empregado, seja simples ou em dobro, há incidências de 
encargos sociais, pode ser lançada em folha de pagamento para a devida apuração destes 
encargos: INSS, FGTS, IRRF. 
Período Aquisitivo – Extinção e Continuação
Artigo 133 da CLT
Perde o direito às férias o empregado que no curso do período aquisitivo:
• Deixar o emprego e não for admitido dentro de 60 dias subsequentes a sua saída.
• Permanecer em gozo de licença com percepção de salários por mais de 30 dias.
• Tiver recebido da previdência social prestações por acidente do trabalho ou de auxílio 
doença por mais de seis meses, embora descontínuos.
• Deixar de trabalhar com percepção de salários por mais de 30 dias em virtude de 
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa.
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Início de um Novo Período Aquisitivo
Iniciar-se o decurso de um novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento 
de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.
Ex.: 10.01.91 a (05.06.91 a 07.08.91) a 08.02.93
Período de afastamento >>> (05.06.91 a 07.08.91)
Período de gozo
Artigo 134
As férias serão concedidas por ato do empregador em um só período nos 12 meses 
subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
§ 1º somente em casos excepcionais serão concedidas férias em 2 períodos, um dos quais 
não poderá ser inferior a 10 dias corridos.
Período aquisitivo: 01.06.91 a 30.05.92
Período de gozo: 01.07.92 a 31.07.92
Ausências justificadas e injustificadas
Artigo 131
Na será considerada falta ao serviço para os efeitos do artigo 130 as ausências do empregado:
• Nos casos do artigo 473.
• Durante o licenciamento compulsório por motivo de licença maternidade.
• Por motivo de acidente de trabalho ou de incapacidade que propicie concessão de auxílio 
doença pela previdência social.
• Justificada pelo empregado e desde que não tenha havido desconto.
• Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo quando for 
absolvido ou impronunciado.
• Nos dias em que não houve serviço.
Enunciado 89 do TST
Se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausências legais e não 
descontadas para o cálculo do período de férias.
Enunciado 198 do TST
As ausências motivadas por acidente do trabalho não são descontáveis do período de férias. 
Remuneração: salários e adicionais.
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Artigo 142 da CLT
O empregado receberá durante as férias a remuneração que lhe for devida na data de sua 
concessão. Se ocorrer ajustes salariais na empresa durante as férias do empregado, este fará 
jus ao complemento do valor recebido.
§ 5º: Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubridade ou periculosidade serão 
computados no salário que servirá de base para o cálculo das férias. 
Enunciado 151 do TST
As remuneraçõesdas férias incluem as horas extraordinárias habitualmente prestadas.
Enunciado 199 do STF
O salário de férias do horista corresponde à medida do período aquisitivo, não podendo ser 
inferior ao salário mínimo.
Artigo 145 da CLT
O pagamento da remuneração das férias e se for o caso do abono referido no artigo 143 serão 
efetuados até 2 dias antes do início do respectivo período.
Parágrafo único: o empregado dará quitação do pagamento com indicação de início e término 
das férias.
Artigo 137 da CLT
Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o artigo 134 (após os 12 
meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido), o empregador pagará em 
dobro a respectiva remuneração.
Enunciado 81 do TST
Os dias de férias gozadas após o período legal de concessão deverão ser remunerados em 
dobro. 
Adiantamento do 13º salário.
Segundo a lei 4.749, de 12.08.65, artigo 2º § 2º: O empregador poderá conceder o adiantamento 
do 13º salário aos empregados por ocasião de suas férias entre os meses de fevereiro e 
novembro de cada ano.
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Abono Pecuniário
Artigo 143 da CLT
É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono 
pecuniário no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
§ 1º – O abono de férias deverá ser requerido até 15 dias antes do término do período aquisitivo.
O cálculo da conversão do 1/3 das férias em abono pecuniário e feito da seguinte forma:
Dias que tem direito: 3
REVER COM O(A) RESPONSÁVEL PELO MATERIAL.... FALTOU INFORMAÇÃO
Férias Proporcionais
Artigo 147 da CLT
O empregado que for dispensado sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir 
em prazo predeterminado antes de completar 12 meses de serviço, terá direito à remuneração 
relativa ao período incompleto de férias.
Aviso Prévio de Férias 
Comunicação ao Senhor (xxx). 
O EMPREGADOR vem, através do presente, notificar o EMPREGADO, com antecedência 
de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 135 da consolidação das leis trabalhistas das Leis do 
trabalho (1), que concederá férias no período abaixo determinado.
Período de Aquisição: 
O período de aquisição originado do presente direito é de (xxx) de (xxx) a (xxx) de (xxx).
Período de Gozo de Férias 
O período de gozo das férias será de: (xxx) de (xxx) a (xxx) de (xxx).
4.6.16 HORAS EXTRAS
Horas extras são aquelas trabalhadas além da jornada contratual de cada empregado. Assim, 
se a jornada for de 4, 6 ou 8 horas, todas as excedentes deverão ser pagas como horas extras. 
O valor da hora extra é de uma hora normal de trabalho acrescido de, no mínimo, 50%, mas 
é importante consultar as convenções ou acordos coletivos, pois esse percentual pode ser 
ampliado.
172
Quem tem direito: todo empregado que trabalha além das horas estabelecidas em seu 
contrato de serviço.
Como funciona o trabalho em regime de horas extras: 
a jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas horas, exceto nos 
casos de força maior ou necessidade imperiosa. Nesse caso, para que o empregador possa 
legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, deverá haver acordo escrito 
entre as partes ou norma coletiva. Fora desse caso, o trabalhador pode se recusar a trabalhar 
além das horas estabelecidas em contrato, mesmo sendo pago a ele o valor das horas extras.
Como é calculada: para calcular o valor da hora extra é necessário, primeiramente, saber o 
valor da hora trabalhada. Para saber quanto você ganha por hora, faça o seguinte: divida o 
seu salário pelo total de horas trabalhadas por mês, o resultado dessa conta é o quanto você 
ganha por hora. Pegue o quanto você ganha por hora e multiplique pelo percentual da hora 
extra, o resultado desta conta será o valor de uma hora extra. Por fim, multiplique o valor de 
uma hora extra pelo número de horas que você trabalhou a mais. Assim, saberá o total em 
dinheiro que deverá receber no final do mês, além do salário normal.
Como a hora extra é paga: as horas extras devem ser pagas no final do mês em que o trabalho 
foi prestado. Havendo acordo da empresa com o sindicato ou convenção coletiva de trabalho, 
as horas extras poderão ser compensadas com dias de folga.
4.6.17 ADICIONAL NOTURNO
Se o trabalho é realizado à noite, o trabalhador tem direito a receber uma compensação, tanto 
em horas como em salário, pelo seu trabalho.
Quem tem direito: todos os que trabalham em atividades urbanas, das 22h00 até as 5h00 
da manhã, atividades agrícolas das 21h00 até as 5h00 da manhã e atividades pecuárias, das 
20h00 até às 4h00 da manhã.
Como funciona:
a) Hora noturna: a hora normal tem duração de 60 minutos e a hora noturna, por 
disposição legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 minutos 
e 30 segundos. Assim sendo, considerando o horário das 22h00 às 5h00 da manhã, 
temos 7 horas-relógio que correspondem a 8 horas de trabalho noturno. Isso é feito 
porque o trabalho à noite é mais cansativo que durante o dia.Nas atividades rurais, a 
hora noturna é de 60 minutos, não havendo, portanto, a redução como nas atividades 
urbanas. 
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b) Valor da hora trabalhada: acréscimo (chamado adicional noturno) de 20% sobre 
as horas trabalhadas. Esse critério não se aplica se o trabalho for executado em 
revezamento semanal ou quinzenal. Quando o trabalhador recebe o adicional noturno, 
esta porcentagem também será incorporada nos demais recebimentos, como férias, 
13º salário, FGTS, etc.
4.6.18 REPOUSO SEMANAL
Repouso semanal é uma medida sociorrecreativa que visa à recuperação física e mental do 
trabalhador. O repouso semanal é remunerado e pago pelo empregador.
Quem tem direito: todo o trabalhador com carteira de trabalho assinada.
Como funciona: para cada período de 24 horas consecutivas, o trabalhador passa a ter 
direito ao repouso semanal remunerado que deve coincidir, preferencialmente, no todo ou em 
parte, com o domingo.
Nos serviços que exigirem trabalho aos domingos (exceção feita aos elencos de teatro 
e congêneres), o descanso semanal deverá ser realizado em sistema de revezamento 
constante, fixada em escala mensalmente organizada e sujeita à fiscalização. Para isso, é 
ainda necessária autorização prévia da autoridade trabalhista competente.
Se não houver remanejamento e o trabalhador não tiver acesso a um dia semanal de repouso, 
este deve ser pago com o dobro do valor do dia normal, além do valor do repouso.
Faltas injustificadas nos dias que antecedem ao repouso semanal não implica na perda do 
direito a ele, mas, neste caso, perderá o direito à remuneração pelo dia de descanso semanal.
4.6.19 JUSTA CAUSA
CLT
Art. 482. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e 
quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, 
ou for prejudicial ao serviço;
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d) condenação criminal do empregado, passada em julgamento, caso não tenha havido 
suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou 
ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou 
de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou 
ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em 
caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa do empregado a prática, 
devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurançanacional.
São vários os itens que a lei atribui ao Empregador o direito de demitir o empregado por Justa 
Causa. Por isso é importante o perfeito conhecimento e interpretação de todas as palavras 
dispostas na legislação. Em alguns casos, a disposição legal deve ser interpretada também 
dentro do sentido jurídico consagrado pela jurisprudência, não bastando apenas o acolhimento 
literal da norma.
A improbidade na CLT, que se consubstancia em ato criminoso praticado contra o patrimônio do 
empregador, é uma das situações que ensejam a demissão imediata, independentemente de 
ter ocorrido uma única vez. O furto, o roubo ou a apropriação inédita pelo empregado resultam 
na quebra da confiança e na impossibilidade na manutenção da relação de empregado.
A desídia no direito trabalhista, por outro lado, somente se caracteriza quando há inequívoca 
habitualidade. Embora a desatenção, indolência, descuido, desleixo sejam sinônimos de 
desídia no direito comum, para o direito do trabalho, a desídia que autoriza a demissão por justa 
causa é aquela habitual, constante e não decorrente de situação especial ou momentânea.
Mas também se tratando de empregado doméstico, sempre haverá uma importância maior 
quando o empregador notar ou tomar conhecimento de fatos que podem ser entendidos como 
incontinência de conduta ou mau procedimento do empregado.
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Não se pode esquecer que o empregado doméstico convive com os familiares do seu 
empregador e uma conduta desregrada ou moralmente inconveniente reflete muito mais do 
que quando se trata de um empregado de fábrica que tem sua jornada de trabalho e função 
com pouca ou nenhuma ligação com o seu empregador.
A embriaguez habitual ou em serviço também é motivo grave, ensejador da dispensa por justa 
causa. O normal é o empregador, imediatamente quando tomar conhecimento de tal fato, 
advertir o empregado por escrito. Havendo reincidência, aplicar-lhe pena de suspensão do 
trabalho por alguns dias, descontando no salário os dias da suspensão. Depois, havendo nova 
ocorrência, aplicar-lhe a demissão por justa causa.
Naturalmente que, em alguns casos, dependendo da gravidade e das consequências da 
embriaguez, haverá o ensejo para a demissão por justa causa, ainda que tal acontecimento 
tenha se caracterizado pela primeira vez.
Outra ocorrência que gera o direito à demissão por justa causa é o abandono do emprego. 
Os tribunais têm entendido que o abandono dos empregos se caracteriza pela ausência 
injustificada do empregado por mais de 30 dias consecutivos. Entretanto é importante observar 
que a ocorrência de muitas faltas de um ou mais dias, alternados, não caracteriza abandono 
de emprego, porém, enquadra-se no fato da desídia e enseja demissão por justa causa da 
mesma forma.
Por outro lado, é importante saber que o empregado também tem direito a desligar-se do 
emprego e pleitear todos os seus direitos, como se tivesse sido demitido imotivadamente.
A CLT dispõe da seguinte forma:
Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização 
quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrário aos bons 
costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerado;
d) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato 
lesivo da honra e boa fama;
e) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente. Salvo em caso de legítima 
defesa, própria ou de outrem;
f) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar 
sensivelmente a importância dos salários.
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O trabalhador também pode postular na justiça o reconhecimento da rescisão indireta do 
contrato de trabalho quando o empregador deixa de cumprir seus deveres ou pratica atos 
vedados pela Lei. Neste caso, tem direito a receber as indenizações como se tivesse sido 
demitido imotivadamente.
4.6.20 SEGURO-DESEMPREGO
A Resolução CODEFAT 257 2000 estabeleceu critérios relativos à integração das ações de 
concessão do Seguro-Desemprego e de assistência aos trabalhadores demitidos face às 
alterações introduzidas na Lei nº 7.998/90 e na legislação trabalhista.
A adesão a Planos de Demissão Voluntária ou similares não dará direito ao benefício, por não 
caracterizar demissão involuntária.
FINALIDADE
O programa do Seguro-Desemprego tem por finalidade:
• prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de 
dispensa sem justa causa, inclusive a indireta;
• auxiliar os trabalhadores na busca de emprego, promovendo, para tanto, ações integradas 
de orientação, recolocação e qualificação profissional.
Direitos - Requisitos
Terá direito a receber o Seguro-Desemprego o trabalhador dispensado sem justa causa, 
inclusive a indireta, que comprove:
• ter recebido salários consecutivos no período de 6 (seis) meses imediatamente anteriores 
à data da dispensa, de uma ou mais pessoas jurídicas ou físicas equiparadas às jurídicas;
• ter sido empregado de pessoa jurídica ou pessoa física equiparada à jurídica durante, 
pelo menos, 06 (seis) meses nos últimos 36 (trinta e seis) meses que antecederam à data 
de dispensa que deu origem ao requerimento do Seguro-Desemprego;
• não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, previsto 
no regulamento de benefícios da Previdência Social, excetuando o auxílio acidente e a 
pensão por morte;
• não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua 
família.
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Considera-se pessoa física equiparada à jurídica os profissionais liberais inscritos no Cadastro 
Específico do Instituto Nacional do Seguro Social (CEI).
Considera-se um mês de atividade, para o efeito do disposto acima, a fração igual ou superior 
a 15 dias, nos termos da CLT.
Comprovação dos Requisitos
A comprovação dos requisitos tratados no item 3 deverá ser feita:
• mediante as anotações da Carteira de Trabalho Social (CTPS);
• pela apresentação do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT), homologado 
quando o período trabalhado for superior a um ano.
Número de parcelas
MESES TRABALHAdos Nº DE PARCELAS
6 a 11 meses 03 parcelas
12 a 23 meses 04 parcelas
24 ou mais 5 parcelas
Sugestão = Palestra sobre Direitos Trabalhistas e/ou visita ao SINE (Secretaria Trabalho e 
Emprego).
5. INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS TÉCNICOS E 
ADMINISTRATIVOS
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5.1 O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Em um processo de comunicação, encontramos sempre quatro elementos: 
• A fonte: quem emite a mensagem.
• A mensagem: o que precisa ser comunicado.
• O veículo: como a mensagem é comunicada.
• O receptor: quem recebe a mensagem.
Quando enviamos uma mensagem, ou seja, quando somos a fonte, devemos tomar cuidado 
em como a elaboramos e qual o veículo que escolhemos para enviá-la, para que o receptor 
entenda bem a mensagem e ela gere a atitude desejada. 
Segue um exemplo para ilustrar: 
Mariana e Lucas estudam na mesma classe. Lucas faltou à aula por causa de uma consulta 
médica e Mariana ficou com a incumbência de avisá-lo que no dia seguinte haveria prova de 
Matemática. Para avisá-lo, ela mandou o seguinte e-mail:
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Lucas, 
A professora de matemática avisou que amanhã teremos prova. 
Vai cair a matéria dos capítulos 7, 8 e 9 do livro. 
Não falte! 
Boa sorte! 
Mariana.
Nesse caso, Mariana é a fonte, pois é ela quem está “emitindo” a mensagem. 
A mensagem em si é a informação de que amanhã haverá prova e o veículo utilizado foi o 
e-mail. 
Lucas é o receptor da mensagem, que irá interpretá-la conforme suas experiências anteriores. 
Como ele sabe que tanto a escola em que eles estudam quanto a professora é a mesma e qual 
é o horário da aula de matemática, Mariana pode ocultar essas informações da mensagem. 
Agora,se a prova fosse em algum horário ou local diferente, ela teria que comunicar isso a 
Lucas, para que ele pudesse interpretar da forma correta e chegar ao local e horário da prova. 
Uma forma eficiente e objetiva de comunicação são os bilhetes. Eles são amplamente 
utilizados, tanto na vida pessoal quanto no trabalho.
Abaixo temos alguns modelos de bilhetes. 
BILHETE
De:
Para:
Conforme nossa conversa
Conforme seu pedido
Para seu conhecimento
Para seu comentário
Para sua aprovação
Para sua assinatura
Para suas anotações
Para seu arquivo
Favor falar comigo
Favor telefonar
Favor responder
Favor responder c/ cópia
Favor devolver
Favor providenciar
Favor trator
Favor resolver
Favor acompanhar
Observações: 
__/__/__
Data
____________________
Visto
RECADO
Ligar para:
Empresa:
Fone:
Assunto:
Data:
Horário:
Ass:
BILHETE
De:
Para:
Conforme nossa conversa
Conforme seu pedido
Para seu conhecimento
Para seu comentário
Para sua aprovação
Para sua assinatura
Para suas anotações
Para seu arquivo
Favor falar comigo
Favor telefonar
Favor responder
Favor responder c/ cópia
Favor devolver
Favor providenciar
Favor trator
Favor resolver
Favor acompanhar
Observações: 
__/__/__
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____________________
Visto
RECADO
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Empresa:
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Assunto:
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Horário:
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Tente preenchê-los com seu professor, utilizando as informações dos quadros abaixo:
Comprei uma Harley Davidson Sport 883, seminova, por R$ 24.000,00, do Senhor Jorge 
Quintana. 
Comprei uma Yamaha Virago 250 CC-1997 azul e preta, equipada, zero km, por R$ 
14.000,00, do Senhor Jorge Moura Brandão. 
Comprei uma Lancha CabrasMar branca, equipada, motor Yamaha, 85 HP, por R$ 
17.800,00, do Senhor Jorge Moura Brandão. 
Comprei uma Furadeira mil 1 plana modureira 4 faces, 1 lixadeira, e 2 serras 
esquadrejadeiras, por R$ 10.500,00, do Senhor Jorge Moura Brandão.
“UM BILHETE” 
Antes mesmo que acabasse o baile, Maria Adelaide dizia à mãe que não queria ficar um 
minuto mais que fosse. 
– Que é isso? Disse-lhe a mãe. Deu uma hora agora mesmo. 
– Não quero saber. Vamo-nos embora. 
– Ora, meu Deus! 
– Vamos, vamos. 
Não havia que dizer, a mãe era governada pela filha, e perderia o lugar no céu, se tanto fosse 
preciso, para não desgostá-la. Note-se que não cedia pouco desta vez; cedia à ceia, que era 
Excelente, e a boa viúva, professora esta filosofia: – que as ceias Excelentes são preferíveis 
às boas, as boas às más e as más às que não têm existência. Sacrificava a melhor parte do 
baile; mas, enfim, com tanto que a filha não padecesse. 
Padecer padecia. No carro, logo que as duas entraram, Maria Adelaide começou a ralhar com 
tudo, com o carro, com a capa, com o calor, com o pó, com a mãe e consigo mesma. A mãe 
entendeu logo: era algum desgosto que o Chico Alves lhe dera. Realmente, lembrou-se de 
que o Chico Alves, indo despedir-se delas, nem alcançou que Maria Adelaide olhasse para ele. 
A moça deu-lhe os dedos, a pontinha apenas, e falou-lhe de costas: naturalmente estavam 
brigados. 
A viagem foi atribulada. Nunca o mau humor da moça foi tamanho nem tão explosivo. A mãe 
pagou pelo namorado, mas como era prudente e estava com fome, preferiu não dizer nada. 
Em casa, continuou o mau humor. A pobre criada da moça padeceu como nunca. Maria 
Adelaide entrou para os seus aposentos, furiosa, despiu-se às tontas, dizendo coisas duras, 
rasgando uma das mangas do vestido, atirando as flores ao chão, raivosa e indignada sem 
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causa aparente. No fim, disse à criada que se fosse embora, e ficando só rebentaram-lhe as 
lágrimas. Assim mesmo sozinha, ia falando, mordendo os lábios, dando punhados nos joelhos. 
Depois arrancou da cadeira, foi à secretaria e escreveu este bilhete: 
“Nunca pensei que o senhor fosse tão pérfido. Nunca imaginei que pudesse proceder como 
fez no baile; creia que não manifestei o meu desgosto, por dois motivos: – o primeiro, porque 
ainda tive força de me dominar; segundo, porque do que o senhor me fez, nada pode haver 
mais entre nós. Case-se com a viúva, se quer. Mande as minhas cartas e adeus. 
Esta determinação é irrevogável. Qualquer tentativa de reconciliação obrigar-me-á ao que não 
quero”. 
Tinha dado expansão à cólera, deitou-se para dormir. O sono não veio logo, a raiva agitou a 
pobre moça, e só quando começou a madrugada foi que ela pode dormir um pouco. No dia 
seguinte, o Chico Alves recebia este bilhete: 
“Desculpa algumas palavras que te disse ontem no baile. Estava muito zangada. Vem hoje 
tomar chá, e eu te explico tudo.” 
Machado de Assis, 28 de fevereiro de 1885
CORRESPONDÊNCIA...
Aquele rapazinho escreveu esta carta para o irmão: 
Querido mano, ontem futebolei bastante, com uns amigos. Depois cigarrei um pouco e nos 
divertimos montanhando até que o dia anoitou. Então desmontanhamos, sopamos, arrozamos, 
bifamos, ensopadamos e cafezamos. Em seguida varandamos. No dia seguinte cavalamos 
muito. 
Abraços do irmão, 
Maninho. 
E o irmão respondeu: 
Maninho, 
Ontem livrei-me pela manhã, à tarde cinemei e à noite, com papai e mamãe, teatramos. 
Hoje colegiei, ao meio-dia me leitei e as três papeleime e canetei-me para escriturar-te. E 
paragrafarei finalmente aqui porque é hora de adeusar-te, pois inda tenho que correiar esta 
carta para ti e os relógios já estão cincando. 
Do teu irmão, 
Fratelo. 
Millôr Fernandes 
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QUEM NÃO LÊ... 
MAL FALA 
MAL OUVE 
MAL VÊ
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5.2 A COMUNICAÇÃO ESCRITA
5.2.1 SIGLAS E ABREVIATURAS
SIGLA
É um tipo especial de abreviatura, em que se reduzem locuções substantivas próprias. A sigla 
forma-se:
a) Com a representação das letras iniciais maiúsculas dos elementos que formam o 
nome: MEC (Ministério da Educação e Cultura).
b) Com a representação das sílabas iniciais de cada um dos elementos que formam o 
nome: EMBRATEL (EMpresa BRAsileira de TELecomunicações).
O uso moderno elimina os pontos entre as letras. 
Lista de algumas siglas importantes ou usuais
ABI = Associação Brasileira de Imprensa
ABL = Academia Brasileira de Letras
AC = Acre
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AL = Alagoas
AM = Amazonas
AP = Amapá
BA = Bahia
BCG = Bacilo de Calmette e Guérin (utilizado na vacinação contra tuberculose)
BNH = Banco Nacional de Habitação
CBD = Confederação Brasileira de Desportos
CE = Ceará
CEP = Código de Endereçamento Postal 
CNP = Conselho Nacional de Petróleo 
DDD = Discagem Direta a Distância 
DF = Distrito Federal
DNER = Departamento Nacional de Estradas de Rodagem 
ES = Espírito Santo
EUA = Estados Unidos da América
FAB (F.A.B.) = Força Aérea Brasileira
FGTS = Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FN = Fernando de Noronha
FUNAI (Funai) = Fundação Nacional do índio
GMT = Hora do meridiano de Greenwich (Greenwich Meridian Time) 
GO = Goiás
IBGE = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INSS = Instituto Nacional do Seguro Social
MA = Maranhão
MEC = Ministério da Educação e Cultura
MG = Minas Gerais
MS = Mato Grosso do Sul
MT = Mato Grosso
NGB = Nomenclatura Gramatical Brasileira
ONU = Organização das Nações Unidas
PA = Pará 
PB = Paraíba 
PE = Pernambuco 
PI = Piauí
PIS = Programa de Integração Social
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PR = Paraná
QG = Quartel-General
RJ = Rio de Janeiro
RN = Rio Grande do Norte
RO = Rondônia
RR = Roraima
RS = Rio Grande do Sul
SC = Santa Catarina
SE = Sergipe
SENAC (Senac) = Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI (Senai) = Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SOS = Pedido de socorro enviado por navios (Save our souls = “salve nossas almas” ou Save 
our ship = “salve nosso navio”)
SP = São Paulo 
TN = Tesouro Nacional 
TO = Tocantins
UNESCO (Unesco) = Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura 
USA = United States of America (Estados Unidos da América)
VOLP = Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa
Representação Gráfica das Unidades de Medida
O carro está a 100 quilômetros por hora (100 km/h). 
Comprei dois metros de tecido(2 m). 
São duas horas e trinta minutos (2h30min). 
Gastei dez litros de gasolina (10 l).
1. Os símbolos de qualquer unidade de medida são escritos:
a) Com letra minúscula (exceto quando derivam de nomes próprios).
b) Sem ponto.
c) Sempre no singular.
d) Imediatamente ao número a que se referem.
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2. Quando escritos por extenso, começam sempre por letra minúscula, mesmo 
quando utilizam nomes de cientistas: ampére, newton, kelvin, etc.
3. Não se pode misturar escrita por extenso com símbolo: 
10 km/hora — ERRADO
10 km/h ou 10 quilômetros por hora — CERTO
Abreviatura
É a redução da escrita de uma palavra ou uma locução, podendo:
a) Limitar-se à letra inicial da palavra: s (substantivo); h (hora/horas).
b) Utilizar as letras iniciais da palavra: ed. (edição); esp. (espanhol); juríd. (jurídico).
c) Utilizar a letra inicial e a final da palavra: Sr. (senhor); Dr. (doutor).
Veja, agora, algumas normas referentes à abreviatura.
1. Geralmente as abreviaturas terminam em consoante, seguidas de ponto: m. 
(masculino); av. (avenida); méd. (médico).
2. Algumas abreviaturas podem aparecer com vogal final: ago. (agosto).
3. Símbolos científicos escrevem-se sem o ponto: B (boro); K (potássio).
Compare com: B. (Beato, Beata; Boletim).
4. Existem abreviaturas que aparecem com variações:
Antes de Cristo; a.C. ou A.C.
folha: f., fl., fol.; 
página: p., pág.; etc.
5. A acentuação da palavra conserva-se na abreviatura:
pág. (página); gên. (gênero); catól. (católico). 
6. No plural, acrescenta-se s ou dobram-se as letras, se a abreviatura for constituída 
por letra maiúscula.
autor: A. autores: As. ou AA.
É importante não confundir abreviatura com abreviação. Abreviação é a redução de uma 
palavra: foto (fotografia); cine (cinema); quilo (quilograma). Essa redução pode ir até onde não 
se comprometa o entendimento da palavra. 
190
5.3 ESTRUTURA BÁSICA DO TEXTO 
DISSERTATIVO
Alguns parâmetros podem ser estabelecidos quando se trata de um texto dissertativo: 
• Toda redação propõe um tema para debate e fugir dele é motivo para anulação. 
• Todo texto deve revelar a opinião de seu produtor, mas além de escrever o que 
pensa, é preciso encontrar argumentos para sustentar seu ponto de vista. 
• O texto deve ser construído de forma direta e objetiva, respeitando as normas da 
língua culta. 
Em uma redação, tudo parte do perfeito entendimento do tema que já pode ser dado ou extraído 
do texto ou conjunto de fragmentos oferecidos para análise. Se não houver um entendimento 
global do tema proposto, ficará difícil formular um posicionamento claro sobre ele. Por isso, 
são importantes alguns fatores, como: as experiências literárias e a vivência global da pessoa. 
Ler o tema de, pelo menos, três formas diferentes, é pressuposto fundamental para definir a 
tese ou posicionamento a ser defendido pelo autor ao longo do texto. 
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5.3.1 AS TRÊS LEITURAS 
1. Primeira leitura ou compreensão: 
Busca entender exatamente o que o autor disse – sentido denotativo. 
É a leitura do que está escrito, do que está no nível da frase. 
2. Segunda leitura ou interpretação: 
Busca-se entender exatamente o que o autor não disse – sentido conotativo. 
É a leitura do que está por trás do texto, do que está nas entrelinhas. 
3. Terceira leitura ou leitura ideológica: 
Busca-se entender os motivos pelos quais o autor construiu o texto. 
É a leitura que leva em consideração a vivência e as experiências de vida do leitor. 
192
5.4 REDAÇÃO TÉCNICA
O texto anteriormente trabalhado tem cunho orientativo e exige do leitor uma interpretação 
mais literária e/ou informal. No campo empresarial e acadêmico, a linguagem mais utilizada 
é a técnica.
Há diferença entre a redação literária e a redação técnica. Enquanto a primeira prima pelo 
uso de adjetivos, de figuras de linguagem, de expressões rebuscadas, a outra é mais objetiva, 
enxuta, procurando dizer apenas o que tem de ser dito, sem preocupações com beleza literária, 
embora tenha que preservar a beleza estética. A redação técnica pode ser dividida em oficial 
e comercial, esta emitida entre empresas particulares e aquela originária do serviço público. 
Alguns dos documentos seguintes são comuns aos dois tipos, enquanto outras são exclusivas 
de um ou de outro segmento. 
Vamos ver apenas alguns tipos de documentos da redação oficial e da técnica, ou seja, os mais 
utilizados, já que outros poderão ser examinados nos livros que fazem parte da bibliografia 
relacionada ao final deste trabalho.
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5.4.1 REDAÇÃO OFICIAL
Entende-se por redação oficial a maneira de redigir a correspondência e demais atos 
necessários à prestação de serviços nos mais diversos órgãos públicos.
A redação oficial se serve das mesmas palavras, expressões e frases da linguagem corrente 
(variedade escrita culta) e de fórmulas peculiares a ela. 
O redator deve ter em mente que o destinatário não está próximo e que o recebedor da 
comunicação deve “fazer algo”, “ficar sabendo de algo”, “aceitar algo”, ou seja, a comunicação 
deve ser eficiente para provocar a reação desejada. Entre os requisitos da redação oficial, 
destacamos:
Objetividade
O estilo é objetivo quando o redator se esquece de si mesmo e procura dar a dimensão exata 
dos fatos. Não há marcas de opinião, apenas a exposição clara e ordenada dos fatos.
Correção
Requisito básico para este tipo de redação porque, além de outros motivos já expostos, 
carrega consigo a imagem da instituição. 
Concisão
Conciso não quer dizer sucinto, mas denso. Estilo denso é aquele que em cada linha, cada 
palavra, expressão ou frase estão carregadas de sentido.
Clareza
O estilo é claro quando é facilmente entendido por qualquer leitor. 
O conhecimento do assunto é fundamental para que se consiga clareza. 
Ninguém escreve bem sobre o que não conhece. Escrever claro pressupõe ter também ideias 
claras. 
194
Polidez
Tratamento respeitoso, uso de expressões dignas e apropriadas que revelem consideração 
para com o destinatário. Impede o uso de expressões que revelem intimidade, uso de recursos 
irônicos, de gírias, de indiscrições.
Vossa (Excelência, etc.) E sua (Excelência, etc.)
a) Emprega-se a forma Vossa (Excelência, Senhoria, etc.) em relação à pessoa com 
quem se fala, a quem se dirige a correspondência: 
Tenho a honra de convidar Vossa Excelência para...
Comunicamos a Vossa Excelência que...
b) Emprega-se Sua (Excelência, Senhoria, etc.) em relação à pessoa em que se fala: 
A placa comemorativa foi descerrada por Sua Excelência, o Senhor Governador do 
Estado. 
Em uma audiência concedida a um grupo de turistas gaúchos, Sua Santidade, o Papa, 
manifestou o desejo de visitar o Brasil.
Concordância com a Forma de Tratamento
a) Concordância de gênero: nas formas de tratamento, faz-se a concordância não 
com o gênero gramatical dessas formas, mas com o sexo das pessoas por elas 
representadas: 
Vossa Senhoria será arrolado (homem) como testemunha. 
Vossa Excelência será informada (mulher) imediatamente sobre a solução dada ao 
caso. 
Diga a Sua Excelência que nós o (homem) aguardaremos no aeroporto. 
b) Concordância de pessoa: as formas de tratamento exigem o verbo e os pronomes 
a elas referentes na terceira pessoa. 
Esteja certo, Vossa Excelência, que sempre procurarei honrar sua confiança. 
Na expectativa de seu comparecimento, apresentamos a Vossa Senhoria nossas 
atenciosas saudações. 
Vossa Excelência e sua comitiva serão nossos convidados de honra. 
Dirijo-me a Vossa Excelência, Senhor Ministro, a fim de informá-lo do ocorrido.
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Não use Formas da 2° Pessoa do Plural
Errado: Estejais certo Vossa Excelência de que sempre procurarei honrar vossa confiança.
Tratamento e Sexo
Na correspondência oficial, as formas de tratamento são aplicadas em razão da hierarquia do 
cargo, função ou posto do destinatário.Dessa forma, mesmo em relação às mulheres, deve 
ser mantida a graduação dessas formas, na correspondência expedida em objeto de serviço. 
Assim, por exemplo, tanto o Diretor como a Diretora de um estabelecimento de ensino serão 
tratados por Vossa Senhoria. 
Singular ou Plural
Numa comunicação oficial (ofício, memorando, etc.), quando quem a subscreve representa o 
órgão em que exerce suas funções, será preferível o emprego da primeira pessoa do plural: 
Comunicamos a Vossa Senhoria...
Temos a honra de convidar Vossa Excelência para...
Encaminhamos a Vossa Senhoria, anexo...
Quando o ato contiver, no entanto, assunto de responsabilidade exclusiva e pessoal de quem 
o assina, aí, então, caberá o emprego da primeira pessoa do singular. 
Atesto, para fins de...
Em cumprimento do despacho..., certifico que...
Término da sua Correspondência
Usemos apenas dois meios para correspondências oficiais: 
a) Para autoridades superiores: Respeitosamente.
b) Para autoridades da mesma hierarquia ou hierarquia inferior: Atenciosamente.
Não use mais Formas Convencionais que estão Ultrapassadas:
“Apresentar protestos de elevada estima e consideração”.
“No ensejo, manifestar apreço e consideração”.
Acrescentamos que doutor não é forma de tratamento e sim título acadêmico, para pessoas 
196
que tenham curso universitário de doutorado. 
Em comunicações oficiais, foi abolido o uso de tratamento digníssimo. Fica, também, 
dispensado o uso do superlativo ilustríssimo. É suficiente o uso do pronome de tratamento 
Senhor. 
No endereçamento, proceda assim: 
A Sua Excelência, o Senhor 
Deputado José Correia 
Câmara dos Deputados 
Brasília – DF 
A Sua Senhoria, o Senhor 
Pedro dos Santos 
Diretor Geral 
E. TRT 9ª Região 
Excelentíssimo Senhor 
Juiz Carlos Torres 
1ª J&J de Recife
Recife – PE 
Ao Senhor 
Carlos Dias 
Chefe de Divisão de... 
Rua... 
São Paulo – SP
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5.4.2 NORMALIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO
A exemplo do que ocorre há muito tempo em outros países, também no Brasil se vêm 
fazendo, nos últimos anos, esforços no sentido de sistematizar praxes ou convenções 
relativas à documentação de um modo geral, aí incluída a apresentação material dos 
originais para impressão. Dessa tarefa têm-se incumbido o Instituto Brasileiro de Bibliografia 
e Documentação (IBBD) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio 
de boletins e publicações especiais, como, por exemplo, Normalização da Documentação no 
Brasil (1964). 
No que respeita, entretanto, à simples preparação do texto original digitado, subsiste ainda 
certa falta de uniformidade, embora alguns órgãos federais – como o DASP e o Ministério das 
Relações Exteriores – tenham, em várias ocasiões, prescrito normas.
Todavia, as publicações dessas instituições e órgãos federais circulam em âmbitos tão restritos, 
que só os especialistas têm conhecimentos delas. Os estudantes, em geral, especialmente os 
universitários, e todos os que iniciam em trabalhos destinados à publicação, desconhecem 
muitas normas simples referentes ao assunto. 
Daí o presente capítulo, cujas principais fontes são: 
a) Normalização da Documentação no Brasil (1964), adiante referida como NDB-64.
b) Normas para Catalogação de Impressos da Biblioteca Apostólica Vaticana (Rio, 
Conselho Nacional de Pesquisas e IBBD, 2. ed., 1962).
c) Manual de Serviço, do Ministério das Relações Exteriores (1957).
d) Manual of Style (Chicago, University of Chicago Press, 1937). 
Além disso, no que se refere principalmente à uniformização datilográfica, recorremos ainda 
ao testemunho de vários entendidos para chegar a uma média das preferências. Mesmo 
assim, salvo aquilo que já está firmado nas publicações do IBBD e da ABNT, o que se segue é 
apenas uma tentativa de uniformização, sujeita à discordância por razões de ordem pessoal.
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5.4.3 UNIFORMIZAÇÃO DE DIGITAÇÃO
A disposição do texto no papel, qualquer que seja ele, deve ter como característica principal o 
equilíbrio: nem amontoados, nem espaçamentos excessivos. 
Nos documentos de forma menos rígida, são mais usadas estas disposições, conforme o 
gosto e o costume do órgão ou empresa: 
a) Bloco inteiro. Na disposição em bloco inteiro, todas as linhas (data, número, 
destinatário, ementa, referência, invocação, texto, fecho, assinatura) começam 
na margem esquerda. Como não há entradas, os parágrafos são marcados por 
entrelinha dupla. 
b) Bloco simples. Na disposição em bloco simples, a data, o cumprimento final e a 
assinatura se colocam à direita do papel. As demais partes começam na margem 
esquerda, sem entradas, com os parágrafos marcados por entrelinha dupla. 
c) Semibloco. Na disposição em semibloco, a data, o cumprimento final e a 
assinatura se colocam à direita do papel. As demais partes começam na margem 
esquerda, havendo, porém, entrada nos parágrafos (texto dentado). A existência 
de entrada não proíbe a entrelinha dupla. 
Evidentemente, há órgãos e empresas que criam disposições diferentes.
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5.5 MEMORANDO OU COMUNICAÇÃO 
INTERNA
O memorando é o instrumento empresarial para as comunicações de caráter rotineiro. 
Usava-se até pouco tempo atrás a distinção entre memorando e comunicação interna, sendo 
esta usada em um fluxo descendente (da diretoria ou gerência para os demais funcionários) e 
aquele para o fluxo horizontal ou ascendente. 
Hoje em dia, porém, não há mais essa distinção, sendo o memorando ou o comunicado interno 
usados de forma ampla para todos os fluxos de comunicação. 
Há dois modelos básicos de memorando (ou comunicação interna): um mais sintético, para 
comunicações mais rotineiras, elaborado em meia folha de papel A4, já impresso; outro, em 
folha inteira, para esclarecimentos e informações mais detalhadas. 
É importante ressaltar que essa correspondência interna já é utilizada em muitas empresas, 
estabelecida pelo correio eletrônico, porém, esse fato não altera em nada o que iremos falar 
sobre o memorando, uma vez que o correio é só um meio informatizado de estabelecer as 
mesmas comunicações.
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Observações: 
• Identificação do Destinatário e do Emissor. 
• Deve vir preferencialmente pelo nome do setor, normalmente na forma de sua sigla, ou 
pelo cargo. 
• Quando se desejar realçar o nome de um destinatário específico, ele vem depois da 
identificação do setor. 
Exemplo: PARA: Gerente de RH – Aurélio 
DE: Chefe de Treinamento 
• No modelo sintético, muitas empresas já colocam em primeiro plano o destinatário (PARA) 
e não o emissor (DE). 
• No modelo de memorando mais extenso (ou comunicado interno), a grande novidade é 
quanto à identificação do emissor: ela pode vir junto à numeração do memorando:
MEMO nº 23/GEREC
Mas a forma antiga ainda é bem utilizada.
DE: GEREC
PARA: Todas as Gerências
Introdução
Não é mais necessário fazer a introdução pelo vocativo; o texto pode ser iniciado sem ele (pois 
este já estará presente no destinatário).
Fecho
Não é preciso colocar o fecho formal; ele pode ser mais descontraído. O mais consagrado 
pelo uso é o “Saudações”, nas comunicações rotineiras, ou o “Abraços”, no correio eletrônico.
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5.5.1 MODELOS 
Apresentaremos a seguir um modelo básico de carta moderna, de exercícios e de uma 
comunicação interna. 
COMUNICAMOS A VOSSA SENHORIA QUE 
1. Demonstrou esforço significativo de superação pessoal. 
2. Destacou-se pelo seu rendimento escolar.
3. Foi exemplo de compromisso e apoio fraterno.
4. Manifestou qualidade de liderança positiva.
5. Revelou grande sensibilidade e talento artístico.
6. Faltou, sem justificativa assinada, às seguintes aulas:...
7. Vem, frequentemente, sem o material da disciplina de...
Comunicado Interno 
De: data:
Para: nº.
Informamos que, nesta data, estamos admitindo o senhor Marcos Vinícius de Sousa, que 
irá desempenhar a funções relacionadas à Publicidade no Departamento de Marketing 
desta empresa, em substituiçãoao senhor Carlos Augusto de Oliveira, desligado no dia de 
ontem, conforme memorando enviado no mesmo dia. 
Por outro lado, declaramos que o funcionário ora admitido receberá o salário mensal de R$ 
1.200,00 (hum mil e duzentos reais) para as providências de costume, estamos anexando 
ao presente os seguintes documentos: 
1. Proposta de Admissão 
2. Carteira de Trabalho 
3. Certificado de Reservista 
4. Título de Eleitor
5. Carteira de Identidade 
6. Cadastro de Pessoa Física 
7. Comprovante de residência 
8. Exame Médico 
Atenciosamente, 
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Refaça o texto acima, simplificando-o (linguagem direta e concisa).
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5.6.1 CONCEITO
Ofícios são comunicações escritas que as autoridades fazem entre si, entre subalternos e 
superiores e entre a administração e particulares, com caráter oficial (Hely Lopes Meireles – 
Direito Administrativo Brasileiro).
5.6.2 GENERALIDADES
O ofício é o tipo mais comum de correspondência oficial. Exatamente por ser um documento 
de correspondência oficial, só pode ser expedido por órgão público, em objeto de serviço. Seu 
destinatário, no entanto, além de outro órgão público, pode ser também um particular. 
Normalmente, o conceito do ofício é matéria administrativa propriamente dita, mas ele pode 
veicular também matéria de caráter social, oriunda do relacionamento da autoridade em 
virtude do cargo ou função. 
É uma correspondência emitida por órgão público ou autarquias, devendo ser utilizado o papel 
ofício (216 x 356 mm) ou o A4 (216 x 279 mm).
Por ser uma correspondência externa, somente poderá ser utilizado o ofício quando dirigido a 
um órgão externo, nunca dentro do mesmo órgão. 
Embora muitas entidades particulares dirijam-se a órgãos públicos utilizando ofícios, não é 
correto, pois a origem do ofício, como o próprio nome indica, é o órgão oficial, público. Assim, 
se uma empresa particular dirige-se a um órgão governamental ou autarquia, deve utilizar a 
carta, que é a correspondência própria para esse fim.
5.6.3 PARTES DO OFÍCIO
Tipo e número do expediente:
Seguido da sigla do órgão que o expede: Ofício número 123/DP. 
Local e data em que ele foi assinado: 
Digitado por extenso: 
Curitiba, 20 de junho de 2005. 
Vocativo (Que invoca o destinatário, seguido de vírgula) 
Senhora Ministra,/Senhor Chefe de Gabinete,
204
5.6.4 TEXTO
No texto, à exceção do primeiro parágrafo e do fecho, todos os demais parágrafos devem ser 
numerados, como maneira de facilitar a remissão. 
Nos casos em que não for mero encaminhamento de documentos, o expediente deve 
apresentar em sua estrutura: 
Introdução: que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto 
que motiva a comunicação. Deve ser evitado o uso de frases feitas para iniciar o texto. No 
lugar de “Tenho a honra de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a forma direta: “Informo 
Vossa Excelência que”, “Submeto a apreciação de Vossa Excelência”, “Encaminho a Vossa 
Senhoria”;
Eu vou começar com o verbo:
Informamos a Vossa Senhoria
Comunicamos a Vossa Senhoria
Solicitamos a Vossa Senhoria
Agradecemos a Vossa Senhoria
Encaminhamos a Vossa Senhoria
Convidamos a Vossa Senhoria
Isso porque o verbo é a alma da frase: 
“Amanhecia...
Levantou-se,
Ouviu.
Alegrou-se
Sorriu:
Chovia!”
Desenvolvimento: no qual o assunto é detalhado. Se o texto contiver mais de uma ideia 
sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza 
à exposição. 
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Conclusão: em que é reafirmada ou simplesmente representada a posição recomendada 
sobre o assunto. 
Fecho: O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de marcar o fim do 
texto, a de saudar o destinatário. 
A Instrução Normativa n.º 4/92 estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para 
todas as modalidades de comunicação oficial: 
• Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: 
Respeitosamente, 
• Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: 
Atenciosamente,
• Assinatura: Do autor da comunicação. 
Identificação do signatário: Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da 
República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome da autoridade que a 
expede, abaixo do local de sua assinatura. 
Esse procedimento facilita sobremaneira a identificação da origem das comunicações. A forma 
de identificação deve ser a seguinte: 
(espaço para assinatura)
Fulano de Tal
Diretor do __________
Destinatário: Nome com o tratamento protocolar, órgão, endereço (se for o caso), cidade e 
sigla da unidade da federação, alinhados à margem esquerda: 
Excelentíssimo Senhor
Juiz (nome)
22ª JCJ
São Paulo – SP
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5.7 CARTA COMERCIAL
5.7.1 FORMATO DE UMA CARTA COMERCIAL
• Timbre: a marca registro da empresa. 
• Índice e número: é o número, ano e departamento que o expediu. 
• Local e data: segue o padrão da ABNT. 
• Assunto: é o assunto que vai ser tratado. 
• Vocativo: é o nome da pessoa que irá receber a carta. 
• Texto: conteúdo de informações que irá ser transmitido. 
• Cumprimento final: reverência ao destinatário. 
• Assinatura: nome da pessoa que está mandando a carta. 
• Anexo: se houver algum documento que irá junto à carta. 
• Iniciais do redator. 
• Cópia: se for fornecida cópia para algum departamento interno.
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5.7.2 MODELO DE CARTA COMERCIAL
 Ao Senhor
 José de Anzóis Parafuso
 Gerente
 Rua Castro Alves, 546 - Armando Mendes
 Manaus - AM - 69089 -063
 Senhor Gerente,
 Informamos a Vossa Senhoria qua a remessa de aros italianos ainda 
não chegaram, o que nos leva a pensar em algum extravio pela transportadora 
responsável.
 Conforme nossa conversa, essa remessa foi despachada no dia 15 de 
maio passado. Solicitamos consultar a empresa responsável, a fim de localizar o 
produto e considerar a prorrogação do prazo de pagamento da duplicata referente 
à nota em questão para mais 30 dias.
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5.8 RELATÓRIO
É um documento pelo qual são informados os resultados de uma atividade executada. 
O relatório é um documento que, a qualquer tempo, poderá prestar informações a respeito 
do trabalho de alguém, ou de uma situação encontrada que deva ser estudada por quem de 
direito. 
Deve ser breve, informando sempre o essencial, tendo em vista que os executivos, hoje em 
dia, não têm muito tempo para ler e essa situação deve ser respeitada. 
A linguagem deve ser objetiva, clara, sem deixar de fora qualquer fato importante. Pode ser 
acompanhado por anexos, que esclarecerão possíveis dúvidas e que serão examinados 
apenas se for necessário para algum esclarecimento. 
Os termos técnicos devem ser traduzidos, para melhor compreensão de alguém leigo no 
assunto e que precisa das informações ali contidas. 
O relatório pode ser: 
• Individual ou coletivo. 
• Simples ou complexo. 
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• Parcial ou completo. 
• Periódico ou ocasional. 
• Técnico, administrativo, econômico, científico...
Como o relatório é um documento narrativo, deve responder às tradicionais perguntas: Quem? 
Quando? Onde? Como? Por quê? O quê? Quanto? O que fazer? 
Relatório de visita deve relatar num texto simples detalhes da visita: 
• Departamentos visitados (citar todos e comentar no mínimo dois), curiosidades 
observadas, comentários feitos pelos dirigentes, demais itens solicitados pelo professor 
para que fossem observados. 
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5.9 REQUERIMENTO
5.9.1 CONCEITO
Consiste num pedido dirigido a uma pessoa de hierarquia superior ou a uma autoridade. 
O requerimento é um documento de solicitação de algo a que o requerente tem direito (ou 
pressupõe que tem).
5.9.2 PARTES DO REQUERIMENTO
No exemplo a seguir, podemos destacar as principais partes de um requerimento: 
• Vocativo: O vocativo (Senhor Diretor...), pelo qual se indica o cargo ocupado pelo 
destinatário. 
• Texto: Deve ser escritosempre em terceira pessoa, isto é, devemos falar de nós mesmos 
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como se fôssemos outra pessoa. O texto, que costuma vir depois de um espaço de 7 
centímetros, aproximadamente, deve representar os dados do requerente, o pedido 
propriamente dito (introduzido pelos verbos requerer ou solicitar) e a justificativa do 
pedido, quando for o caso. 
• Fecho: O fecho do pedido, em que se usam as expressões: Nestes. termos,. pede.
deferimento..ou Nestes.termos,.espera.deferimento. 
• Local e data: Indicação do local e da data, seguida de assinatura do requerente. 
5.9.3 MODELOS DE REQUERIMENTO
Senhor diretor do Colégio Paz e Amor 
Fulano de Tal aluno regularmente matriculado na terceira série do segundo grau desse 
colégio, período matutino, requer a V.S.ª um atestado de matrícula com a indicação do 
horário das aulas para ser apresentado na empresa em que está fazendo estágio. 
Nestes termos, pede deferimento. 
Curitiba, 20 de junho de 2005. 
Fulano de Tal
Senhor Diretor do... 
(Servidor), (cargo), (lotação), requer abono de falta(s) ocorrida(s) no(s) dia(s)... em razão 
de... do que faz prova com documento cuja cópia segue anexa. 
Nestes termos, pede deferimento. 
(local e data) 
Assinatura
212
5.10 DECLARAÇÃO
Declaração é o documento que manifesta um ponto de vista firmado no conhecimento e na 
idoneidade do declarante, sobre um fato ou um direito em relação a alguém. É um depoimento 
firmado na autoridade ou competência do declarante. A declaração pode ser prestada por 
uma pessoa de reconhecida idoneidade ou competência, como também por uma autoridade, 
quando solicitada pela pessoa interessada.
5.10.1 MODELO DE UMA DECLARAÇÃO
Declaração
Declaramos, para os devidos fins, conhecer o Sr. .... como pessoa idônea, pontual e 
correta, da qual nada sabemos em desabono. 
Umuarama, 08 de setembro de 2006. 
(Assinatura) 
Chefe do Setor de Recursos Humanos 
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5.11 ATA
5.11.1 CONCEITO
É o registro objetivo e fiel dos fatos ocorridos numa reunião. 
5.11.2 CARACTERÍSTICAS
• O cuidado de quem lavra ou redige uma ata é não deixar espaço onde se possa, 
mais tarde, alterar o texto original.
• Caso haja algum erro, o redator da ata deve escrever “digo” e fazer, logo em 
seguida, a devida correção.
• Se o erro só for percebido ao final, o redator deve escrever: 
• “Em tempo: onde se lê.. leia-se...” 
• Na ata não se usam abreviaturas e os números devem ser escritos por extenso. 
• Após a leitura e a aprovação do texto final, todas as pessoas que participaram 
da reunião devem assinar o documento. É o histórico contendo os fatos e as 
deliberações de uma reunião ou assembleia. 
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Por ser um documento com valor jurídico, a ata deve ser lavrada em livro próprio, contendo 
Termo de Abertura e Termo de Encerramento, as páginas numeradas tipograficamente e 
rubricadas pela autoridade competente. 
Na ata não pode haver parágrafos, entrelinhas, rasuras ou qualquer elemento que tenha 
aparência de fraude ou acréscimo. Quando o secretário que redige a ata cometer qualquer 
engano e perceber na hora, deve escrever digo, e escrever a palavra correta. Se o engano foi 
descoberto depois de pronta a ata, deve-se escrever a expressão: 
Onde se lê..., leia-se... 
A ata poderá ser também digitada, desde que todas as folhas sejam rubricadas pelas pessoas 
presentes à reunião e arquivadas, de tal forma que evitem fraudes e, ao fim de determinado 
período, deverão ser encadernadas. 
Após leitura e aprovação da ata, ela é assinada por todos os membros presentes à reunião ou 
assembleia. Tratando-se de deliberação, assinam apenas o presidente e o secretário.
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5.12 RESUMO
Resumo é uma condensação fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto. Resumir um texto 
significa reduzi-lo ao seu esqueleto essencial sem perder de vista três elementos:
a) Cada uma das partes essenciais do texto.
b) A progressão em que elas se sucedem.
c) A correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.
O resumo é, pois, uma redução do texto original, procurando captar suas ideias essenciais, na 
progressão e no encadeamento em que aparecem no texto.
Quem resume deve exprimir, em estilo objetivo, os elementos essenciais do texto. Por isso não 
cabem, num resumo, comentários ou julgamentos ao que está sendo condensado.
Muitas pessoas julgam que resumir é reproduzir frases ou partes de frases do texto original, 
construindo uma espécie de “colagem”. Essa “colagem” de fragmentos do texto original não 
é um resumo. Resumir é apresentar, com as próprias palavras, os pontos relevantes de um 
texto. A reprodução de frases do texto, em geral, atesta que ele não foi compreendido.
Para elaborar um bom resumo, é necessário compreender antes o conteúdo global do texto. 
Não é possível ir resumindo à medida que se vai fazendo a primeira leitura.
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É evidente que o grau de dificuldade para resumir um texto depende basicamente de dois 
fatores:
a) Da complexidade do próprio texto (seu vocabulário, sua estruturação sintático-
semântica, suas relações lógicas, o tipo de assunto tratado, etc.).
b) Da competência do leitor (seu grau de amadurecimento intelectual, o repertório 
de informações que possui, a familiaridade com os temas explorados).
O uso de um procedimento apropriado pode diminuir as dificuldades de elaboração do resumo.
Aconselhamos as seguintes passadas:
1. Ler uma vez o texto ininterruptamente, do começo ao fim.
Já vimos que um texto não é um aglomerado de frases: sem ter noção do 
conjunto, é mais difícil entender o significado preciso de cada uma das 
partes. Essa primeira leitura deve ser feita com a preocupação de responder 
genericamente à seguinte pergunta: do que trata o texto?
2. Uma segunda leitura é sempre necessária, mas esta com interrupções, com o 
lápis na mão, para compreender melhor o significado de palavras difíceis (se 
preciso, recorra ao dicionário) e para captar o sentido de frases mais complexas 
(longas, com inversões, com elementos ocultos). Nessa leitura, deve-se ter 
a preocupação, sobretudo, de compreender bem o sentido das palavras 
relacionais, responsáveis pelo estabelecimento das conexões (assim, isto, isso, 
aquilo, aqui, lá, daí, seu, sua, ele, ela, etc.). 
3. Num terceiro momento, tentar fazer uma segmentação do texto em blocos de 
ideias que tenham alguma unidade de significação. Ao resumir um texto pequeno, 
pode-se adotar como primeiro critério de segmentação a divisão em parágrafos. 
Pode ser que se encontre uma segmentação mais ajustada que a dos parágrafos, 
mas como início de trabalho, o parágrafo pode ser um bom indicador. Quando 
se trata de um texto maior (o capítulo de um livro, por exemplo), é conveniente 
adotar um critério de segmentação mais funcional, o que vai depender de cada 
texto (as oposições entre os personagens, as oposições de espaço, de tempo). 
Em seguida, com palavras abstratas e mais abrangentes, tenta-se resumir a ideia 
ou as ideias centrais de cada fragmento.
4. Dar a redação final com suas palavras, procurando não só condensar os 
segmentos mas encadeá-los na progressão em que se sucedem no texto e 
estabelecer as relações entre eles. 
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5.12.1 ATIVIDADE MODELO
Nós antropólogos sociais que sistematicamente estudamos sociedades diferentes, fazemos 
isso quando viajamos. Em contato com sistemas sociais diferentes, tomamos consciência de 
modalidades de ordenação espaciais diversas que surgem aos nossos sentimentos de modo 
insólito, apresentando problemas sérios de orientação (...). E foi curioso e intrigante descobrir 
em Tóquio que as casas têm um sistema de endereço pessoalizado e não impessoal como o 
nosso. Tudo muito parecido com as cidades brasileiras do interior onde, não obstante, cada 
casa ter um número e cada rua um nome, as pessoas informam ao estrangeiro a posição das 
moradias de modo pessoalizadoe até mesmo íntimo: “A casa do Seu Chico fica ali em cima... 
do lado da mangueira... é uma casa com cadeiras de lona na varanda... tem janelas verdes 
e telhado bem velho... fica logo depois do armazém do Seu Ribeiro...”. Aqui, como vemos, o 
espaço se confunde com a própria ordem social de modo que, sem entender a sociedade com 
suas redes de relações sociais e valores, não se pode interpretar como o espaço é concebido. 
Aliás, nesses sistemas, pode-se dizer que o espaço não existe como uma dimensão social 
independente e individualizada, estando sempre misturado, interligado ou “embebido” – como 
diria Karl Polanyi – em outros valores que servem para orientação geral. No exemplo, sublinhei 
a expressão “em cima” para revelar precisamente esse aspecto, dado que a sinalização tão 
banalizada no universo social brasileiro do “em cima” e do “embaixo” nada tem a ver com 
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altitudes topograficamente assinaladas, mas exprimem regiões sociais convencionais e locais. 
Às vezes querem indicar antiguidade (a parte mais velha da cidade fica mais “em cima”), 
noutros casos pretendem sugerir segmentação social e econômica: quem mora ou trabalha 
“embaixo” é mais pobre e tem menos prestígio social e recursos econômicos. Tal era o caso 
da cidade de Salvador no período colonial, quando a chamada “cidade baixa”, no dizer de um 
historiador do período, “era dominada pelo comércio e não pela religião” (dominante, junto 
com os serviços públicos mais importantes, na “cidade alta”). “No cais – continua ele dando 
razão aos nossos argumentos – marinheiros, escravos e estivadores exerciam controle e a 
área muito provavelmente fervilhava com a mesma bulha que lá se encontra hoje em dia” (Cf. 
SCHWARTZ, 1979, p. 85). Do mesmo modo e pela mesma sorte de lógica social, são muitas 
as cidades brasileiras que possuem a sua “rua Direita” mas que jamais terão, penso eu, uma 
“rua Esquerda”! Foi assim no caso do Rio de Janeiro, que além de ter a sua certíssima rua 
Direita, realmente localizada à direita do largo do Paço, possuía também as suas ruas dos 
Pescadores, Alfândega, Quitanda (onde havia o comércio de fazenda), Ourives – dominada 
por joalheiros e artífices de metais raros – e muitas outras, que denunciavam com seus nomes 
as atividades que nelas se desenrolavam. Daniel P. Kidder, missionário norte-americano que 
aqui residiu entre 1837 e 1840, escreveu uma viva e sensível descrição das ruas do Rio 
de Janeiro e do seu “movimento”, não deixando de ressaltar no seu relato alguma surpresa 
pelos seus estranhos nomes e sua notável, diria eu, metonímia ou unidade de continente e 
conteúdo.
Ora, tudo isso contrasta claramente com o modo de assinalar posições das cidades norte-
americanas, onde as coordenadas de indicação são positivamente geométricas, decididamente 
topográficas e, por causa disso mesmo, pretendem-se estar classificadas por um código muito 
mais universal e racional. Assim, as cidades dos Estados Unidos se orientam muito mais em 
termos de pontos cardeais – Norte/Sul, Leste/Oeste – e de um sistema numeral para ruas e 
avenidas, do que por qualquer acidente geográfico, ou qualquer episódio histórico, ou – ainda – 
alguma característica social e/ou política. Nova Iorque, conforme todos sabemos, é o exemplo 
mais bem acabado disso que é, porém, comum a todos os Estados Unidos. Se lá então é mais 
difícil para um brasileiro navegar socialmente nas cidades e estradas, é simplesmente porque 
ele (ou ela) não está habituado a uma forma de denotar o espaço onde a forma de notação 
surge de modo muito mais individualizado, quantificado e impessoalizado.
DA MATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no 
Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1985. p. 25-27..
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Depois de ler o texto do começo ao fim, vemos que ele trata do modo distinto como cada 
sistema social organiza o espaço.
Depois percebemos o movimento do texto: afirmação de que existem diferentes maneiras de 
ordenação espacial e, em seguida, ilustração dessa ideia, comparando a maneira de ordenar 
e denominar o espaço nas cidades brasileiras e a de fazer a mesma operação nas cidades 
norte-americanas.
O texto divide-se em duas grandes partes: proposição e ilustração. A segunda parte divide-se 
segundo o critério de oposição espacial: Brasil x Estados Unidos (Tóquio não é levada em 
conta, porque a observação a respeito dos endereços no Japão serve apenas para introduzir 
o problema da indicação dos endereços no Brasil). Para facilitar, podemos segmentar o texto 
em três partes:
1) “Nós antropólogos sociais” até “problemas sérios de orientação”.
2) “E foi curioso e intrigante” até “unidade de continente e de conteúdo”.
3) “Ora, tudo isso contrasta” até o fim.
As partes resumem-se da seguinte maneira: 
1) Existência de uma ordenação espacial peculiar a cada sistema social.
2) Brasil – ordenação e denominação do espaço a partir de critérios pessoais, sociais.
3) Estados Unidos – ordenação e denominação do espaço a partir de critérios impessoais. 
A redação final do resumo pode ser:
Cada sistema social concebe a ordenação do espaço de uma maneira típica. No Brasil, o 
espaço não é concebido como um elemento independente dos valores sociais, mas está 
embebido neles. Expressões como “em cima” e “embaixo”, por exemplo, não exprimem 
propriamente a noção de altitudes, mas indicam regiões sociais. As avenidas e ruas recebem 
nomes indicativos de episódios históricos, de acidentes geográficos ou de alguma característica 
social ou política. Nas cidades norte-americanas, a orientação espacial é feita pelos pontos 
cardeais e as ruas e avenidas recebem um número e não um nome. Concebe-se, então, o 
espaço como um elemento dotado de impessoalidade, sem qualquer relação com os valores 
sociais.
6. INTRODUÇÃO À 
INFORMÁTICA
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6.1 HISTÓRICO DA INFORMÁTICA
A evolução da informática começou no ano de 500 a.C., quando o homem transformou o 
ábaco em uma régua de cálculo, recentemente substituída pelas calculadoras de bolso.
Ábaco
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Várias melhorias e ajustes foram sendo realizados ao longo dos anos, dos séculos.
O primeiro computador da história mundial passou a existir no ano de 1946, durante a 2ª 
Guerra Mundial. Foi desenvolvido na Universidade da Pensilvânia por John W. Mauchly e J. 
Presper Eckert e seria o primeiro computador à válvula. Foi chamado de ENIAC (Eletronic.
Numerical.Integrator.and.Computer) e tinha 10 m x 15 m, pesava 30 (trinta) toneladas, 
continha 18.000 válvulas, 70.000 resistores, 10.000 capacitores, 6.000 interruptores e 
consumia 150.000 W de eletricidade.
 
ENIAC
Curiosidade sobre o ENIAC: a máquina parava de funcionar quase que diariamente, por 
defeito em uma de suas válvulas.
Um dia, no entanto, foi mais difícil detectar o problema. Depois de muita procura, descobriu-se 
que um inseto entrara em um dos circuitos, provocando um curto-circuito. A partir daí a palavra 
bug (inseto) passou a pertencer ao vocabulário da informática como sinônimo de erro ou falha.
No ENIAC, a entrada de dados era feita por meio de cartões perfurados. Por exemplo, se fosse 
utilizado para processar a folha de pagamento de uma empresa, os nomes dos funcionários, 
seus salários, etc., seriam colocados na máquina por meio de cartões perfurados. No entanto, 
as operações que deveriam ser realizadas eram definidas na sua própria construção física, 
isto é, nos seus circuitos elétricos. Por esse motivo, a programação desse computador era 
extremamente trabalhosa e difícil, pois era feita por meio de cabos, interruptores, etc.
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6.2 WINDOWS
Antes de começarmos o estudo sobre o Windows XP, vamos conhecer alguns conceitos 
básicos e saber como funciona o microcomputador.
6.2.1 UM BREVE EXAME DO SEU COMPUTADOR
Introdução
Até a década de 40, possuir um automóvel era motivo de orgulho, preocupação e mais tarde 
passou a ser um luxo de classe média. Mas como advento dos carros populares, mais baratos 
e econômicos, deixou de ser um luxo e passou a ser uma necessidade e o motorista profissional 
cedeu lugar ao motorista amador, isto é, não somos profissionais da automobilística, somos 
amadores. Utilizamos nossos carros não como fonte de renda, mas como ferramenta que nos 
auxilia em nossas profissões e afazeres do dia a dia.
A história do computador é bastante semelhante. Na década de 60, apenas as grandes 
empresas podiam arcar com as despesas de compra e manutenção de um computador e 
somente os profissionais de informática sabiam como manejar aquela máquina tão complicada.
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Na década de 80, a informática deixou de ser luxo e passou a ser necessidade. Surgiu então 
o usuário amador. É o usuário amador que, como o motorista amador, conduz o seu micro, 
sem conhecer mecânica ou eletrônica. É o usuário amador que não sabe como o programa 
foi desenvolvido, mas conhece as regras de utilização e sabe definir os passos corretos para 
alcançar o seu objetivo. É o usuário amador que utiliza o computador não como fonte de renda, 
mas como ferramenta que o auxilia na sua profissão e afazeres do dia a dia.
Entendendo como Funciona o Computador
Para um melhor entendimento do funcionamento do computador, vamos fazer uma analogia 
entre o cérebro humano e o cérebro eletrônico, o nosso computador.
O Cérebro Humano
O cérebro é a parte do corpo utilizada para processar dados, isso quer dizer, armazenar e 
organizar informações na memória, tomar decisões em função dessas informações e fazer 
cálculos. Vamos imaginar uma situação do nosso cotidiano. Andando pela rua você encontra 
um amigo e cumprimenta-o dizendo “bom dia”. Agora vamos analisar quais os passos seguidos 
para resultar no cumprimento:
• Fase 1: Ao avistar o amigo, você recebeu a imagem enviada pelos olhos.
• Fase 2: Procurou em sua memória uma imagem parecida com aquela.
• Fase 3: Ao encontrar a imagem, capturou todas as informações referentes àquela 
pessoa.
• Fase 4: Diante das informações, tomou a decisão de cumprimentá-la.
Como vimos, um simples processo envolve várias fases. Diante disso, encontramos 
importantes conceitos do processamento de dados:
• Entrada: Envio de uma informação para o cérebro.
• Processamento: Análise e tomada de decisão diante das informações.
• Saída: Resposta do cérebro à informação recebida.
Percebemos que ocorre um fluxo da informação, que poderá ser representada pelo diagrama 
abaixo:
Substituindo pelas partes do corpo envolvidas no processo, temos:
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Podemos dizer que nosso cérebro é uma Unidade Central de Processamento e os órgãos 
internos e externos chamamos de periféricos, isto é, os olhos funcionam como periférico de 
entrada, e a boca como periférico de saída.
Analisando ainda o exemplo, percebemos que executar uma atividade, não importa de 
que tipo ou nível de complexidade, é seguir uma série ordenada de passos para atingir um 
objetivo. Portanto, o cérebro, desde que nascemos, vem sendo programado para executar 
uma sequência lógica de passos e para acionar um determinado programa (guardado em 
nosso banco de dados) no momento apropriado.
O Cérebro Eletrônico
O computador também é composto de uma unidade central de processamento e de periféricos. 
A unidade central de processamento é chamada CPU (Central Processing Unit), ou seja, 
Unidade Central de Processamento (UCP). Como periféricos, ou dispositivos, entende-se os 
dispositivos eletrônicos que se ligam ao computador (CPU), que permitem a introdução de 
dados e informação e, ao usuário, receber informação.
Os periféricos dividem-se em três tipos, conforme as funções que desempenham:
• Periféricos de entrada: efetuam a introdução de dados no computador. Alguns 
deles: teclado, mouse,.webcam,.scanner, máquina fotográfica digital.
• Periféricos de saída: permitem a recepção de informação. Alguns deles: monitor, 
caixas de som, impressora.
• Periféricos de entrada/saída: permitem, em situações particulares, efetuar as 
duas funções, ou seja, a entrada de dados e a saída de informação. Existem 
periféricos de entrada/saída, como os multifuncionais, que acumulam as funções 
de vários periféricos, uns de entrada (scanner), uns de saída (impressora e 
copiadora) e outros de entrada/saída (fax).
Além de periféricos e uma central de processamento, o computador também possui vários 
outros tipos de componentes eletrônicos e a memória. Lembre-se: memória é qualquer lugar 
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em que os dados podem ser armazenados. Os programas e os dados ficam armazenados 
nos discos e são carregados na memória somente durante o processamento. Como os discos 
também armazenam dados, muitas vezes eles são conhecidos como memórias secundárias.
Memória
A memória do computador pode ser dividida em:
•	 ROM: Read Only Memory é a memória permanente do computador. Nela ficam 
armazenados os comandos básicos da máquina que vão permitir que ela ligue, 
ative discos, envie informações ao monitor de vídeo, etc.
•	 RAM: Random Access Memory é a memória de trabalho da máquina. É nela 
que ficam armazenados os programas e os dados enquanto o micro está ligado. 
Possui esse nome devido ao fato de que suas informações podem ser acessadas, 
utilizando somente o endereço. Antigamente as memórias eram sequenciais e 
para serem acessadas era necessário ler toda a memória até chegar à informação 
desejada.
Computador
Um computador é um conjunto de componentes e equipamentos adequadamente estruturado, 
que tem duas partes diferentes que funcionam em conjunto:
• Hardware, que significa equipamento pesado, é a parte física do computador. 
Componentes de memória, periféricos, cabos, placas e chips fazem parte dele.
• Softwares são os programas que, utilizando o Hardware, executam as diferentes 
tarefas necessárias ao processamento de dados. Existem softwares.de vários 
tipos, os mais importantes são:
• Sistema operacional: prepara o computador para receber e executar os 
programas.
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• Linguagens de programação: utilizadas para escrever programas, têm aplicação 
profissional, ligam o usuário ao aplicativo. Ex.: MS-DOS,.Linux,.Windows.
• Aplicativos: executam tarefas comuns como escrever, fazer cálculos, desenhar 
ou armazenar informações. Podem ser utilizadas por leigos, pois são fáceis de 
manusear.
• Ferramentas: auxiliam o desenvolvimento de programas e o gerenciamento dos 
discos.
Os Discos
Os dados são enviados à memória do computador, pelo teclado ou por outro dispositivo de 
entrada, para serem processados mediante instruções preestabelecidas – programas. Mas as 
informações contidas na memória são rapidamente repassadas para os dispositivos de saída 
ou ficam residentes enquanto o computador estiver ligado. Diante desses fatos, é necessário 
armazenar os dados em um meio capaz de mantê-los gravados de forma permanente. Os 
discos, quando rígidos, winchester, quando flexíveis, disquetes, são dispositivos de entrada e 
saída, capazes de armazenar um volume muito grande de dados.
A unidade que representa esse volume de dados gravados em um disco ou outro dispositivo 
de armazenamento é o byte. Um.byte é igual a 1 caractere, 1024 caracteres são iguais a 1 
kilobyte, 1024.kilobytes são iguais a 1 megabyte, 1024.megabytes são iguais a 1.gigabyte,1024 
gigabytes.são iguais a 1.terabyte. Existe também o CD-ROM.que tem condições de armazenar 
700 megabytes, enquanto um disquete comum armazena 1,44 megabytes.
Os disquetes são delicados e podem ser facilmente danificados. Trate-os sempre com cuidado 
e guarde-os em uma caixa quando fora de uso. Você pode pegar um disco pela sua cobertura 
externa, mas nunca toque as superfícies magnéticas expostas. Não aproxime o disquete de 
objetos que geram um campo magnético, como um imã, pois isso irá danificar as informações 
gravadas.
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Os CDs não têm o problema de desmagnetização, todavia, podem ser riscados e, nesse caso, 
a leitura estaria comprometida. Porprecaução, procure ter os mesmos cuidados empregados 
nos disquetes. Nada de esquecer os CDs sobre o painel do carro, pois você estaria arriscando 
colocá-los sobre a exposição direta do sol, o que danificaria completamente o CD.
Existem o CD-R e o CD-RW. A diferença entre os dois consiste em que no primeiro podemos 
gravar os arquivos, bem como copiá-los para outro computador ou diretório, enquanto no 
segundo podemos gravar os arquivos, copiá-los para outro computador ou diretório e também 
excluir os arquivos. No CD-RW, podemos fazer várias gravações, apagar e gravar novamente.
Inicializando o Sistema Operacional
Os programas são um tipo particular de informação que ensina o computador como realizar 
uma determinada tarefa. O software é o conjunto de todos os programas e informações 
necessárias para o computador realizar suas tarefas.
Diferentes tipos de softwares realizam diferentes tipos de tarefas. Há uma imensa gama de 
softwares, incluindo processadores de textos, como o Word, planilhas eletrônicas, como o 
Excel, jogos, editores gráficos, etc.
Entretanto, todos esses programas cooperam com outro tipo de software que todo computador 
obrigatoriamente deve ter, que é o Sistema Operacional.
O sistema operacional provê ao usuário e aos outros tipos de programas meios para usar 
os recursos básicos do computador, incluindo memória, tempo de processo, discos, etc. Ele 
supervisiona todo o funcionamento do computador e também nos dá as ferramentas para 
organizarmos nossas informações no computador.
Após você inicializar o computador, o.Windows. 98 é carregado na condição de Sistema 
Operacional, que irá supervisionar e prover o usuário de todos os recursos necessários para 
trabalhar com o computador.
Ambiente de Interface Gráfica
Para conseguir um resultado do computador, nosso trabalho passa por algumas etapas, como 
mostra figura a seguir. Como exemplo, para obter a impressão de um texto ou uma planilha, 
o usuário terá que pedir ao aplicativo (Word,.Excel) que inicie o processo de impressão. 
O aplicativo informa ao Windows XP que deverá imprimir tais arquivos e este verifica se o 
dispositivo está em funcionamento. A partir daí, gerencia todo o processo.
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Note que o Windows XP, para este exemplo, é o único sistema que interage com o Hardware 
e como já sabemos, ele é um sistema operacional.
6.2.2 INTRODUÇÃO AO WINDOWS XP
Ao ligar o computador, o sistema operacional é carregado e a tela de apresentação do 
Windows XP é mostrada conforme figura a seguir. Poderão existir algumas diferenças entre 
um computador e outro com relação aos ícones apresentados (pequenas figuras), mas, 
basicamente, encontraremos os ícones dos programas: Meu Computador, Ambiente de rede, 
Meus documentos, Lixeira, Meu Porta-arquivos, Outlook.Express.e.Internet.Explorer. Note 
que esses ícones podem estar sublinhados – como se fossem um link, típico da web, e 
bastam 2 (dois) cliques para abrir o programa.
 
Botão Iniciar
 
Esse botão é o ponto de partida para a execução de todas as atividades do Windows XP. 
Localizado na barra de tarefas, ele dá acesso ao menu Iniciar e esse a outros menus. Ao clicar 
sobre esse botão, veremos algumas opções. Para ter acesso a outros menus (opção que 
contém uma flecha apontando para a direita), basta posicionar o ponteiro sobre essa opção 
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sem pressionar o botão do mouse e outros menus serão apresentados, todos em posição 
vertical.
Conhecendo a Janela do Programa
As janelas de todos os programas têm a mesma aparência, facilitando as operações básicas. 
Vamos carregar o programa Paint – localizado no menu Acessórios (submenu do menu 
Programas). Basta posicionar o ponteiro do mouse sobre o programa Paint e dar um clique. 
No momento estudaremos a janela, mais adiante estudaremos os programas.
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Barra de Tarefas
 
A barra de tarefas está localizada na parte inferior da tela e tem como finalidade o controle 
dos aplicativos abertos, dando-lhe opções de organização das janelas dos programas e 
permitindo-lhe alternar entre eles. Basicamente, além de o botão Iniciar, encontraremos na 
barra de tarefas um conjunto de botões conhecidos como iniciar rapidamente. São eles:
NAVEGADOR	Internet	Explorer (Carrega o programa de navegação na web).
OUTLOOK	 EXPRESS (É o correio eletrônico, programa destinado ao envio e 
recebimento de mensagens).
ÁREA	DE	TRABALHO (Ao selecionar este botão, rapidamente será exibida a área de 
trabalho, caso seja selecionado outra vez, as janelas dos programas serão restauradas).
Podemos organizar essas janelas usando o menu atalho, que é apresentado quando 
pressionamos o botão direito do mouse com o ponteiro sobre qualquer parte livre da barra 
de tarefas.
No canto inferior direito encontramos o indicador de Volume (multimídia) e a Hora atual. Ainda 
neste local, encontraremos outros indicadores que poderão ser exibidos de acordo com a 
configuração de seu sistema, ou com o programa instalado – como no caso de um antivírus. 
Para entendermos melhor sua aplicação, vamos carregar o programa Paint. e, logo após, 
carregar o programa Calculadora (estão localizados no menu Acessórios – o caminho é: botão 
Iniciar, menu Programas e menu Acessórios).
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Ao realizar essas tarefas, veremos os dois programas, mas, um sobre o outro, sem organização. 
Na barra de tarefas, o botão Calculadora está ativo, pois foi o último programa carregado, isto 
é, temos dois programas abertos, mas a Calculadora está em primeiro plano.
Podemos organizar estas janelas usando o menu Atalho, que é apresentado quando 
pressionamos o botão direito do mouse com o ponteiro sobre qualquer parte livre da barra 
de tarefas.
As três opções do grupo Janelas servem para organizar as janelas dos programas que estão 
sobre a área de trabalho.
Exercite as três opções e verifique o resultado. Uma forma bastante prática para minimizarmos 
qualquer um dos programas exibidos é dando um clique sobre o botão do programa exibido na 
Barra de Tarefas. Outro clique sobre o mesmo botão restaura a exibição da janela.
 
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Ainda no menu Atalho, podemos minimizar todas as janelas, bastando selecionar a opção 
Minimizar todas as janelas. A tela fica praticamente “limpa”, mas os dois programas estão 
abertos. Esse efeito é também obtido pelo botão Mostrar área de trabalho – contido na Barra 
de Tarefas. Se desejar fechá-las, clique com o botão direito do mouse, só que desta vez o 
ponteiro ficará sobre o botão do aplicativo que será finalizado, no menu que aparece e escolha 
a opção Fechar.
Outro recurso interessante que encontramos no menu atalho da Barra de Tarefas é o menu 
Barra de Ferramentas. Nele temos a opção de escolher o que desejamos e exibir na Barra 
de Tarefas. Como exemplo, temos a Barra de Tarefas exibindo uma caixa para entrada de 
endereço de internet e todos os botões de chamada dos programas contidos na área de 
trabalho.
 
Verificamos que o menu Atalho, da Barra de Tarefas, oferece ainda a opção Propriedades, mas 
esse recurso estudaremos mais adiante.
Desligando o Computador
Para desligar o computador, o Windows XP oferece uma forma simples e segura. Esta opção 
evitará possíveis danos em seus arquivos. Ative a opção Desligar, do menu Iniciar. Na caixa 
de diálogo que aparece, escolha a opção “Desligar” e clique no botão “OK”. Caso exista algum 
arquivo que estava sendo usado e não foi salvo, o sistema irá avisá-lo para salvar.
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6.2.3 ACESSÓRIOS
No menu Acessórios, encontraremos os principais programas que acompanham o Windows 
XP. São recursos como: Programa de Desenho, Digitalização de Imagens, Processadores de 
Textos, Calculadora, entre outros.
Bloco de Notas
O Bloco de Notas é um editor de texto muito simples, isto quer dizer que é bastante limitado, 
servindo praticamente para editar textos do tipo TXT (arquivos que possuem poucas 
informações sem muita sofisticação). Como elemesmo se propõe, é para pequenas anotações. 
Mas aproveitando o estudo do Bloco de Notas, vamos conhecer os recursos do teclado.
O Teclado e suas Funções
As informações que você digita no teclado são transmitidas para o seu computador e este as 
coloca na memória principal. Elas são rapidamente apresentas na tela do nosso sistema de 
computação. Abaixo, encontramos um teclado com as principais teclas indicadas:
A – TECLAS DE FUNÇÃO: O significado dessas teclas pode mudar de programa para 
programa, já que qualquer programa pode redefini-la.
B – TECLAS ALFANUMÉRICAS (alfabéticas e numéricas): Como em uma máquina de 
escrever, servem para entradas de letras e números.
C – TECLAS DE MOVIMENTAÇÃO DO CURSOR: Durante a digitação ou em um texto já 
digitado, use estas setas para deslocar o ponto de inserção a qualquer parte do texto.
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D – TECLADO NUMÉRICO: Outra opção para entrada de números, mas para isso a tecla Num 
Lock (representada pela letra K da figura) tem que estar ativa. Essas teclas têm funcionamento 
duplo: você pode usá-las para números ou para movimentar o cursor na tela.
E – TECLA Shift: Como em uma máquina de escrever, serve para obter letras maiúsculas, isto 
é, mantenha esta tecla pressionada e escolha uma letra pressionando-a, você obterá a letra 
em maiúsculo. Serve também para obter o caractere localizado na parte de cima de uma tecla 
com dupla função, por exemplo: para obter “ã”, mantenha a tecla Shift pressionada e tecle “~” 
(localizado no canto superior esquerdo do conjunto de teclas alfanuméricas), agora tecle “a”.
F – TECLA Caps Lock: Esta tecla fixa as letras em maiúsculas. Quando ativada, o indicador 
luminoso é aceso.
G – TECLA DELETE: Esta tecla serve para apagar os caracteres localizados à direita do ponto 
de inserção. Se o ponto de inserção estiver localizado no final de uma linha editada ou em uma 
linha em branco e você pressiona a tecla Delete, a linha que está logo abaixo sobe.
H – TECLA Backspace: Também identificada por uma seta (¬), serve para apagar caracteres 
à esquerda do cursor.
I – TECLA BARRA: Essa tecla serve para incluirmos espaços em branco entre as palavras, 
ou simplesmente incluir espaços.
J – TECLA Enter: É uma das teclas mais importantes. No caso de um texto, poderá ser 
utilizada para incluir uma nova linha (quando estiver no final de uma linha editada) ou deslocar 
todo o texto para uma linha para baixo (quando estiver localizado no início da linha editada ou 
em uma linha em branco).
K – TECLA Num Lock: Ativa e desativa o conjunto numérico localizado abaixo dessa tecla. 
Quando ativa, o indicador luminoso (logo acima) acende.
L – TECLA ESC: Esta tecla poderá permitir que você interrompa ou abandone a tarefa atual.
M – TECLA CTRL: Também conhecida como “Control” de controle, é utilizada em combinação 
com outras teclas mudando o significado desta, por exemplo: em um processador de texto, se 
for pressionada as teclas.Ctrl (mantenha pressionada) Z, você desfaz o último procedimento. 
N – TECLA ALT: A tecla Alt.significa alternada, isto é, como a tecla Ctrl, muda o significado 
de outras teclas, por exemplo: Alt (mantenha pressionada).Tab, você irá alternar entre os 
aplicativos que estão carregados.
O – TECLA PAGE UP: Esta tecla rola uma janela para cima.
P – TECLA PAGE DOWN: Esta tecla rola uma janela para baixo.
Q – TECLA Windows: Pressionando esta tecla, será aberto o menu Iniciar.
Agora, vamos digitar o texto a seguir para praticarmos os recursos aprendidos do teclado. 
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Antes, ative a opção Quebra automática de linha do menu Formatar, para que o texto passe, 
automaticamente, para a próxima linha quando atingir o canto direito da tela. Caso deseje 
mudar o tipo de letra, selecione a opção Definir Fonte, também do menu Formatar.
Salvando o Texto
Para salvar um trabalho, selecione a opção Salvar como do menu Arquivo. Esta opção deverá 
ser utilizada toda vez que você criar um arquivo novo que ainda não possui nome e também 
poderá ser utilizada para obter um arquivo novo, mas com outro nome e o mesmo conteúdo 
do arquivo aberto.
A opção Salvar deverá ser aplicada toda vez que desejar atualizar as informações contidas no 
documento que já foi salvo pelo menos uma vez, isto é, que já possua nome.
Na próxima figura, encontraremos, indicado pela letra A, o botão que abrirá uma caixa de lista 
com as áreas em que você deseja gravar o arquivo. Se for gravar dentro de alguma pasta 
 dê um clique duplo sobre a pasta desejada para abri-la, logo após, digite o nome do 
arquivo, local indicado pela letra B – como sugestão: embarcação. O nome do arquivo poderá 
ter no máximo 255 caracteres – não utilize caracteres especiais (*,&,^, %,$,\,...) – em seguida, 
clique o botão Salvar. Para imprimir, utilize a opção Imprimir do menu Arquivo.
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Calculadora
O programa calculadora, já conhecido na versão anterior, funciona como uma calculadora 
normal. Existem dois tipos: Científica e Padrão. A escolha é feita pelo menu Exibir. Para usá-
la, basta clicar sobre os botões – o ponteiro funciona como o seu dedo sobre a calculadora 
normal. Se desejar, utilize o teclado numérico para realizar operações simples.
Um recurso muito interessante é ativar a ajuda on-line, isto é, obter uma ajuda resumida 
de algum botão. Para obtê-la, clique com o botão direito do mouse sobre algum botão da 
calculadora e aparecerá o rótulo “O que é isto?”. Clique sobre este texto para ter acesso à 
ajuda.
Document Imaging
O Windows.Imaging.é um utilitário para digitalização de imagens e documentos, mas, como 
ele necessita do drive do scanner para realizar a dig italização, é pouco provável que o usuário 
o utilize no lugar do programa de digitalização que acompanha o próprio scanner. De qualquer 
forma, o processo de digitalização inicia a partir do botão Digitalizar Novo Documento que, 
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quando acionado, carrega o programa do scanner e, após a digitalização, a imagem é exibida 
no Imaging para você poder salvar o arquivo e realizar algumas alterações, como: girar a 
imagem, incluir notas, textos, carimbo, etc.
Paint
O Paint é um programa que permite criar e editar imagens gráficas, isto é, você pode criar 
desenhos geométricos ou usar o mouse como fosse um lápis e realizar algumas alterações em 
um desenho já pronto. Nesse caso, também poderá acrescentar textos, traços, apagar, mudar 
a cor, etc. Vamos iniciar o nosso estudo conhecendo a janela do Paint.
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Caixa de Ferramentas
Estas são todas as ferramentas necessárias para se desenhar. Cada ferramenta tem uma 
utilidade diferente. Para selecionar, basta dar um clique sobre a ferramenta. Ela vai mudar de 
cor para indicar a você que está selecionada.
Caixa de Cores
Na caixa de cores, você seleciona as cores que serão utilizadas pelas ferramentas. A cor 
de primeiro plano é escolhida com o botão esquerdo do mouse e com o botão direito, 
selecionaremos a cor de segundo plano.
Caixa de Complementos
Dependendo da ferramenta selecionada, a caixa de complementos irá mostrar algumas opções. 
Ao selecionar um dos polígonos, encontraremos três formas: polígono sem preenchimento, 
isto é, só com o contorno, polígono preenchido e com contorno, e polígono preenchido sem 
contorno. Quando é selecionada a linha, na caixa de complemento, encontraremos algumas 
espessuras, e no spray, algumas formas.
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Barras de Rolagem
Por essas barras, você poderá “rolar” sua página para cima ou para baixo, para a esquerda ou 
para a direita, clicando sobre as setas que se encontram nas extremidades das barras.
Barra de Menus
Nesta barra encontramos os diversos menus para um melhor uso do programa que está sendo 
executado. Por exemplo, no Paint, encontramos os seguintes Menus: Arquivo, Editar, Exibir, 
Imagem, Cores e Ajuda. Quando clicamos sobre um desses menus, encontramos uma lista 
de opções.
Criando uma figura
Agora, vamos criar algumas figurasgeométricas com os polígonos. Selecione o retângulo e, 
em seguida, um complemento com preenchimento. Leve o ponteiro do mouse para a área de 
trabalho e arraste-o na diagonal. Ao soltar o botão, teremos um quadro com preenchimento 
na cor de segundo plano. Se desejar com preenchimento na cor de primeiro plano, arraste o 
ponteiro do mouse, usando o botão direito. Para obter formas precisas, mantenha a tecla Shift 
pressionada à medida que arrasta.
As ferramentas: Lápis, Pincel e Spray funcionam de forma semelhante. Selecione a ferramenta 
e arraste o ponteiro sobre a área de trabalho para ver o resultado. Se desejar apagar, selecione 
a ferramenta Apagador e arraste o ponteiro sobre a região escolhida. Nesse caso, a região 
passará a ter a cor de segundo plano.
Com o Balde de Tinta, você poderá alterar a cor de preenchimento de uma região. Selecione 
a cor, na caixa de cores, e leve o ponteiro sobre a região. Clique o botão esquerdo para 
preencher com a cor de primeiro plano e o direito para obter a cor de segundo plano.
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Criando Textos
A ferramenta texto permitirá a entrada de texto em sua área de trabalho. Clique sobre a 
ferramenta texto, escolha cores de primeiro e segundo plano diferentes de branco; arraste 
o ponteiro na diagonal até formar um quadro suficiente para conter o texto a ser digitado. 
Ao liberar o botão do mouse, veremos um quadro com alguns quadradinhos sobre a borda 
(servem para redimensionar a área de texto) e encontraremos também um cursor (traço 
piscando) indicando que está pronto para receber o texto. Se desejar aumentar o quadro de 
texto ou diminuir, basta posicionar o ponteiro sobre um dos quadradinhos e arrastá-lo.
Na caixa de complementos, escolha a primeira opção se desejar obter a cor de fundo. A 
cor das letras está associada à cor de primeiro plano e a cor de fundo à de segundo plano. 
Para mudar o tipo de letra (fonte) e/ou tamanho, clique com o botão direito do mouse com o 
ponteiro sobre a caixa de texto, no menu que aparece escolha Barra de ferramentas de texto. 
Ativando esta opção, a barra de ferramentas estará disponível na próxima vez que for utilizada 
a ferramenta texto.
Conforme figura abaixo, encontraremos cinco opções para alterar o texto. Pressionando o 
botão representado pela letra A, teremos acesso aos tipos de fontes (letras), na letra B, temos 
vários tipos de tamanhos. As letras C, D e E servem para aplicar o formato Negrito, Itálico e 
Sublinhado respectivamente. No menu Arquivo encontraremos as opções necessárias para 
salvar o trabalho e imprimir. Salve o desenho com o seu nome.
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WordPad
O programa WordPad difere do Bloco de Notas apenas por ser um editor de texto. É 
considerado um processador de texto não tão poderoso, mas, praticamente, atenderá a 
maioria das necessidades de edição de um documento simples. Quase todos os recursos 
oferecidos pelo processador estão disponíveis em barras de ferramentas que facilitam muito 
o trabalho.
No estudo do programa Bloco de Notas, vimos os recursos necessários para a edição de 
um texto. Todos esses recursos servem também para o.WordPad, ou melhor, os recursos 
de edição são padrão em todos os programas que oferecem alguma forma de edição. Para 
entendermos melhor a aplicação das ferramentas oferecidas pelo WordPad, vamos digitar um 
pequeno texto, mas antes preste atenção aos seguintes detalhes:
• Não é necessário teclar Enter no final da linha, pois o cursor, ao atingir a margem 
direita, passa automaticamente para a próxima linha.
• Pressione Enter ao terminar um parágrafo.
• Para digitar caracteres acentuados, digite primeiro o acento, depois o caractere. 
• Utilize a tecla Shift para ter acesso aos caracteres especiais: ~ ! @ # $ % ^ & * ( 
) _ + < > ? | { }, e para digitar caracteres maiúsculos, quando a tecla Caps Lock 
não estiver ativa.
• Utilize a tecla Alt Gr para ter acesso ao terceiro caractere de algumas teclas 
(localizado à direita da tecla).
• Para deslocar-se ao final do texto, pressione Ctrl+End.
• Para deslocar-se ao início do texto, pressione Ctrl+Home.
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Dicas para Edição
• A tecla retrocesso (← Backspace) do seu teclado apaga o caractere anterior ao 
cursor.
• A tecla Delete apaga o caractere à direita do cursor.
• As setas do teclado servem para mover-se pelo texto.
• Use o mouse para posicionar o ponto de inserção ou cursor, para isto, basta levar 
o ponteiro do mouse para a posição desejada e, logo após, dar um clique.
• Digite um texto.
Aplicação das Ferramentas
Barra de Ferramentas
Esta ferramenta é utilizada para salvar um novo trabalho. Nesse caso, será exibido 
o quadro de diálogo Salvar como ou, se o arquivo já foi salvo, não aparecerá nenhum quadro, 
mas os dados serão salvos. Vamos salvar o nosso trabalho. Como ele é um documento novo, 
será exibida a caixa de diálogo Salvar como. Essa caixa já conhecemos do programa Bloco de 
Notas e o procedimento Salvar é padronizado, assim você não precisará aprender novos 
recursos para obter o mesmo resultado. Agora, abra a pasta Meus documentos para salvarmos 
o arquivo e, em seguida, digite o nome “Texto sobre o Saci-Pererê” na região apropriada (na 
figura abaixo está indicado por uma elipse). Após inserir o nome, clique sobre o botão Salvar. 
O seu arquivo é gravado no disco e permanece na tela.
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A ferramenta Novo serve para criar um novo documento, isto é, ao concluir a digitação 
de um documento e já tê-lo salvado e desejar editar um novo documento (arquivo), basta dar 
um clique sobre esta ferramenta. Façamos isto. Será apresentada uma caixa de diálogo. 
Clique o botão OK – o tipo de documento-padrão já está selecionado. Pronto, a área de texto 
fica livre para receber um novo trabalho.
Como a figura está indicando, sua função é Abrir um arquivo que foi salvo em alguma 
pasta. Vamos selecionar essa ferramenta e abrirmos o arquivo: “Texto sobre o Saci-Pererê” 
que está contido na pasta Meus documentos. Basta dar um clique no nome do arquivo e, em 
seguida, no botão Abrir.
VISUALIZAR IMPRESSÃO é uma ferramenta muito útil. Antes de imprimir um 
documento, ative esta opção para ter uma ideia de como o texto ficará no papel. Vamos ativar 
este botão e ver o resultado. Na tela que se apresenta, veremos uma página com o texto 
reduzido. A aplicação dos botões, logo acima da página exibida, é a seguinte:
• Imprimir – Inicia a impressão do documento.
• Próxima página – Exibe outras páginas a cada clique no botão.
• Página anterior – Volta, a cada clique, às páginas anteriores.
• Duas páginas – Exibe duas páginas ao mesmo tempo.
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• Mais Zoom – Aumenta o tamanho da página exibida.
• Menos Zoom – Reduz o tamanho da página exibida.
• Fechar – Retorna a área de edição do texto.
A ferramenta Imprimir, quando selecionada, enviará para a impressora o seu 
documento exatamente como ele está sendo apresentado em sua tela. Se desejar alterar o 
tipo de impressora, o intervalo de impressão e/ou número de cópias, escolha a opção Imprimir 
do menu Arquivo para ter acesso à caixa de diálogo Imprimir. Após as alterações, clique o 
botão OK para iniciar a impressão. Durante a impressão, o ícone da impressora aparecerá ao 
lado do relógio, na Barra de Tarefas.
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A ferramenta Localizar permitirá que você encontre algum texto contido em seu 
documento. Clique sobre este botão, na caixa de diálogo, ao lado de Localizar, digite o texto 
“perna” ou qualquer outro. Para iniciar a busca, clique o botão Localizar próxima. A caixa de 
diálogo permanece na tela e destaca o texto encontrado. Caso exista outra palavra “perna” no 
documento, clique o botão Localizar próxima outra vez e ele será encontrado, caso não exista, 
será informado que terminou a pesquisa. Neste caso, clique sobre o botão OK. Para encerrar 
essa atividade, clique em Cancelar.
Esta é a ferramenta que irá salvá-lo de algumas situações indesejadas. O seu nome 
é Desfazer,isto é, se você fez alguma coisa e se arrependeu, logo após, clique sobre este 
botão que será desfeita. Como exemplo, posicione o cursor no meio do texto e tecle Enter. O 
texto ficará dividido, mas clique sobre a ferramenta Desfazer e veja o resultado.
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Selecionando Texto
A aplicação de muitas ferramentas depende de uma região previamente selecionada. Então, 
vamos aprender algumas formas de seleção usando o mouse.
• Para selecionar uma ou mais palavras, basta arrastar o ponteiro sobre a região 
desejada.
• Para selecionar uma linha inteira, clique no lado esquerdo no início da linha 
(coluna em branco, entre a margem esquerda e a borda da janela – ponteiro do 
mouse fica na forma de uma seta inclinada para a direita). Se desejar selecionar 
mais de uma linha de forma contínua, arraste o ponteiro do mouse ao lado das 
linhas desejadas.
• Para selecionar o documento inteiro, pressione as teclas Ctrl+T. Para desmarcar 
uma região, basta dar um clique em qualquer parte da área de edição. Se desejar 
apagar algumas palavras ou uma grande região, basta selecioná-la e, em 
seguida, pressionar a tecla Delete.
 
Esta ferramenta permitirá a alteração das letras (fontes) do nosso texto. Para mudarmos o 
tipo de letra de uma região editada, basta selecionar o texto e, em seguida, dar um clique 
sobre o botão destacado por um círculo – figura ao lado –, e escolher um dos tipos que são 
apresentados na lista. Repita o procedimento para outras palavras e conheça os diversos tipos 
de fontes.
Ainda com uma região selecionada, clique nesta ferramenta (indicada pelo círculo) 
para aumentar ou diminuir o tamanho da fonte. Dependendo do tipo de fonte, terá mais ou 
menos opções.
Estes botões permitem aplicar ao texto selecionado, os formatos Negrito, Itálico e 
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Sublinhado respectivamente. Selecione algumas palavras e aplique estes formatos. Para 
remover o formato, basta selecionar o texto com formato e clicar sobre o botão novamente.
Para quem deseja obter um efeito visual colorido ou possui uma impressora que 
imprime caracteres coloridos, esta ferramenta é a solução. Basta selecionar o texto, dar um 
clique na ferramenta Cor e escolher uma das opções da lista apresentada.
Estas ferramentas são usadas para o alinhamento do texto entre as margens. 
Conforme figura ao lado, são respectivamente: alinhamento à esquerda, centralizado e 
alinhamento à direita. Para aplicar esses alinhamentos, basta selecionar o texto e clicar no 
botão que corresponde ao alinhamento desejado.
Formatando Parágrafos
Uma maneira muito prática para trabalhar com as margens e aplicar recuos na primeira linha 
do parágrafo é pelos indicadores localizados na régua.
Vamos aplicar esses recursos no primeiro parágrafo. Posicione o cursor em qualquer ponto do 
parágrafo. Arraste o indicador da margem esquerda (ponteiro sobre o quadradinho abaixo do 
triângulo) para a posição 2 cm da régua. Em seguida, arraste o indicador de margem direita 
para 12 cm. Alteramos as margens somente do parágrafo que contém o cursor. Agora vamos 
recuar a primeira linha para a posição 4 cm – arraste o indicador de parágrafo. Ao concluir, 
teremos um resultado igual ao da próxima figura.
Se desejar aplicar o recurso em todos os parágrafos, selecione todo o documento (Ctrl+T) 
antes de arrastar os indicadores.
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Incorporando Figuras do Paint
Vamos copiar uma figura do Paint para o WordPad. Para realização dessa tarefa, ficará 
mais fácil o entendimento se abrirmos os dois programas e se os organizarmos lado a lado 
verticalmente. Para obter essa organização, clique com o botão direito do mouse sobre uma 
área livre da barra de tarefas e escolha a opção Janelas lado a lado verticalmente – após ter 
aberto os programas.
Na janela do Paint, faça algum desenho pequeno ou abra algum que contenha uma figura e, 
logo após, selecione a ferramenta.
Selecionador em Retângulos
 
Arraste o ponteiro na diagonal para envolver todo o desenho. Um quadro é apresentado para 
indicar a região selecionada. Clique com o botão direito do mouse com o ponteiro sobre a 
região, em seguida, escolha a opção Copiar ou selecione a opção Copiar do menu Editar.
Ao realizar esses procedimentos, a região selecionada que você copiou está na memória 
do computador. Vamos capturá-la para o WordPad da seguinte forma: posicione o cursor 
duas linhas após a última linha editada – poderia ser em qualquer lugar –, clique no botão 
direito do mouse nesta posição. No menu atalho que aparece, escolha a opção Colar – aqui 
também poderia ser utilizada a opção Colar do menu Editar. Os quadradinhos sobre a borda 
da figura incorporada servem para redimensionar o tamanho da figura, isto é, arrastando um 
dos quadradinhos, você poderá aumentar ou diminuir o tamanho da figura.
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Prompt	do	MS-dos
No menu Programas encontraremos a opção para ativar o Prompt.do.MS-dos, isto é, o velho 
e conhecido sistema operacional dos substituído pelo Windows XP. Ao ativar o programa, ele 
será exibido em tela cheia ou em janela, neste caso, encontraremos algumas ferramentas. 
Para alternar entre a exibição em tela cheia e em janela, use a combinação de teclas.
Alt+Enter..Para fechar, use o botão correspondente [X] – da janela, ou digite Exit e tecle Enter. 
No Prompt.do.dos, você poderá entrar com qualquer comando dos e até carregar programas 
para Windows diretamente da linha de comando.
6.2.4 Windows Explorer
O Windows Explorer é uma aplicação do Windows que permite ao usuário criar, apagar, 
renomear, copiar e mover arquivos e pastas.
Para acessar o Windows Explorer.siga as instruções abaixo:
1. Clique no botão Iniciar.
2. Leve o ponteiro do mouse até a opção Programas.
3. Aponte o mouse para Acessórios.
4. Clique com o botão esquerdo do mouse sobre a opção Windows Explorer.
A janela do Windows Explorer é dividida em duas partes: o lado esquerdo da tela mostra as 
pastas de uma forma hierárquica e o lado direito mostra o conteúdo da pasta selecionada.
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Barra de Ferramentas e Endereços
Esses dois botões permitem Voltar e Avançar, respectivamente, para 
as posições anteriormente selecionadas. Por exemplo, selecione a pasta Meus 
documentos e, em seguida, a pasta Arquivos de programas. Pra voltar a abrir a pasta 
Meus documentos, você poderá recorrer à seta Voltar, logo após, selecionando a seta 
Avançar, retornaremos à pasta Arquivos de programas. No Internet Explorer, esses 
botões permitem avançar e voltar nas diversas páginas exibidas.
Ao selecionar esse botão, ocorrerá um salto para o nível acima da pasta 
atual.
Esta opção possibilita pesquisar quaisquer pastas e arquivos do seu 
computador.
Esta opção possibilita visualizar as pastas dos seus periféricos de saída.
Para saber mais detalhes dos arquivos e de suas respectivas pastas, clique com o lado 
direito do mouse sobre o nome do arquivo ou pasta e selecione a opção Propriedades.
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 O botão Modos de exibição oferece as mesmas opções listadas no menu 
Exibir. Caso a propriedade de uma pasta tenha sido alterada para a 
exibição em miniaturas, esta opção estará disponível na lista de modos de 
exibição.
A barra de endereços permitirá a entrada de praticamente dois tipos de endereços. Um dos 
tipos é diretório, por exemplo, C:\paginas – este é um endereço para acessar a pasta ou 
diretório Páginas. O outro é do tipo endereço de internet, isto é, o lugar em que, na rede 
mundial de computadores, se encontra uma determinada página, como, por exemplo: www.
cade.com.br. Claro que também serve para endereços de intranet – rede com tecnologia web 
de uma empresa.
OPERAÇÕES BÁSICAS
Criando uma Nova Pasta
As pastas servem para organizar o disco rígido e facilitar a busca de arquivos. atuam como 
“gavetas” em que você irá guardar os seus arquivos por tipos.
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Para conseguirmos essa organização é necessáriocriarmos pastas e até mesmo subpastas.
Vamos criar uma nova pasta na unidade de disco [C:] para servir como exemplo em nossos 
estudos. Clique sobre a unidade de disco (C:) com o botão esquerdo do mouse para selecioná-la. 
Escolha a opção Novo do menu Arquivo, em seguida, a opção Pasta. É apresentada uma nova 
pasta e o cursor espera por uma entrada, digite Minha Pasta e tecle Enter. Pronto, temos uma 
nova pasta, ainda vazia, dentro da pasta principal – unidade de disco (C:).
Durante o nosso estudo, praticamente criamos três arquivos – um do Paint, um do Bloco de 
Notas e um do WordPad. Vamos utilizar esses arquivos para aplicação dos recursos básicos.
Copiando um Arquivo
Vamos copiar um dos arquivos (contido na pasta Meus documentos) para a pasta que criamos 
– Minha pasta. Abra a pasta Meus documentos (clique sobre a pasta) e encontre o arquivo. 
Caso existam muitos arquivos, ordene a lista de arquivos por nome, dando um clique no título 
da coluna Nome. Utilize a barra de rolagem na vertical, para encontrar o arquivo. Ao encontrar, 
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clique com o botão direito sobre o arquivo e, em seguida, escolha a opção Copiar do menu 
atalho.
Aqui também você poderia utilizar a opção Copiar do menu Editar (ou Ctrl+c) da barra de 
ferramentas. Outro detalhe: em ambos os casos, uma cópia do arquivo será transferida para a 
memória do computador e lá permanecerá até que você envie outro dado via comando copiar 
ou recortar.
Agora, clique, com o botão direito, sobre a pasta – Minha pasta – e escolha a opção Colar ou 
selecione a opção Colar do menu Editar (ou Ctrl+v). Com isso, uma cópia do arquivo passará 
para a pasta que escolhemos como destino. Abra a pasta – Minha pasta – para ver o resultado. 
Este procedimento também poderá ser utilizado nas unidades de disco flexível (A:), isto é, é 
possível copiar arquivos do disco rígido (winchester) para o disquete ou do disquete para o 
winchester.
Movendo um Arquivo
Para mover um arquivo para outra pasta ou para qualquer outra unidade de disco, basta seguir 
os procedimentos para copiar um arquivo, só que no lugar de selecionar a opção Copiar, 
escolha a opção Recortar. No destino selecione, também, a opção Colar. Este procedimento 
elimina o arquivo contido na pasta de origem. Na realidade ocorre uma transferência de local.
Mova o arquivo que você criou no Paint (está com o seu nome) para a pasta que criamos e 
repita esta operação para o arquivo gerado pelo WordPad (Texto sobre o Saci-Pererê).
Renomeando um Arquivo
Em nossa pasta há três arquivos. Clique com o botão direito sobre um deles e selecione a 
opção Renomear do menu Atalho.
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O cursor é exibido e espera uma entrada. Digite apenas Saci (isto é muito importante), 
acrescente a mesma extensão do arquivo separado por um ponto – no caso (.doc), isto só 
vale quando o sistema está programado para exibir as extensões dos arquivos.
Agora, tecle Enter para concluir a tarefa. Pronto, o arquivo mudou de nome. Este comando 
também poderá ser utilizado para renomear uma pasta.
Excluindo Arquivos
O processo de exclusão também é muito simples, basta selecionar o arquivo ou pasta (nesse 
caso, todos os arquivos contidos na pasta serão excluídos) com o botão direito do mouse e 
escolher a opção Excluir. Esse recurso também está disponível na barra de ferramentas pelo 
botão Excluir. Na caixa de diálogo, confirme o procedimento. O seu arquivo não foi eliminado 
totalmente, ele simplesmente foi transferido para uma região conhecida como Lixeira e poderá 
ser recuperado posteriormente. Este assunto veremos mais adiante.
Outro detalhe: vários arquivos podem ser apagados ao mesmo tempo, basta dar um clique no 
primeiro arquivo e outro no último a serem excluídos, mantendo pressionada a tecla Shift para 
a seleção de arquivos de forma aleatória, ou a tecla Ctrl pressionada à medida que seleciona 
os arquivos.
Imprimindo
Para Imprimir um arquivo, basta selecioná-lo com o botão direito do mouse e escolher a opção 
Imprimir. Alguns arquivos poderão ser impressos sem a necessidade de abrir o programa que 
o gerou.
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Copiando Disquetes
O Explorando permite a cópia total de dados contido num disquete para outro disquete na 
mesma unidade de disco, isto é, ele primeiramente lê todos os dados do disquete origem, em 
seguida, pede para inserir o disquete de destino. Para ter acesso a este recurso, basta inserir 
o disquete origem na unidade de disco A:. Logo após, clicar sobre a unidade de disco 3 ½ com 
o botão direito do mouse, no menu atalho, e selecionar a opção Copiar disco.
No quadro de diálogo Copiar disco, clique em Iniciar para que o Explorer inicie a leitura dos 
dados contidos no disquete. Ao concluir toda a leitura, será pedida a inserção do disco de 
destino. Faça o que é pedido e, em seguida, clique em OK.
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Formatando Disquetes
O processo de formatação é utilizado basicamente para deixar os disquetes em condição 
de trabalho. É raro, mas poderá ocorrer que um determinado fabricante comercialize os 
disquetes não formatados. Geralmente esse processo é realizado apenas uma vez para cada 
disquete, mas não há nenhum problema em realizar várias formatações no mesmo disquete. A 
realização dessa tarefa é também feita pelo menu atalho. Insira o disquete a ser formatado na 
unidade (lembre-se: todas as informações serão eliminadas do disquete), selecione a unidade 
A com o botão direito do mouse e escolha a opção Formatar.
A caixa de diálogo que aparece já está com as opções padrões selecionadas. Vamos aceitá-
las dando um clique no botão Iniciar. Ao concluir, um resultado da formatação é apresentado. 
Clique no botão Fechar para encerrar a tarefa.
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Criando Atalhos
Os atalhos são ícones criados normalmente na área de trabalho para acessar rapidamente um 
programa, arquivo ou pasta. A exclusão de um atalho não exclui o arquivo original, pois ele é 
apenas o caminho de acesso.
Siga as instruções abaixo para criar um atalho na área de trabalho:
1. Clique com o botão direito do mouse sobre o programa, arquivo ou pasta dos quais 
você deseja criar o atalho.
2. Leve o ponteiro do mouse até a opção Enviar para.
3. Clique sobre a opção Área de trabalho (criar atalho).
Instalando um Programa do CD-ROM
Pelo Explorando podemos instalar qualquer tipo de programa, seja ele um jogo ou uma revista 
em CD-ROM. Os procedimentos mostrados a seguir são os mesmos para os diversos tipos 
de CDs. Como exemplo, será mostrada a instalação de uma revista sobre videoclips – um dos 
materiais disponíveis em bancas de jornais e supermercados. Em alguns casos, o próprio CD-
ROM já vem com um programa de autoinstalação, carregado no momento em que você insere 
o CD-ROM, nesse caso, é só seguir os procedimentos mostrados pelo programa.
Insira o CD-ROM no drive de CD-ROM, em seguida, clique sobre a unidade que geralmente 
é representada pela letra D. Dessa forma, veremos o conteúdo do CD em nível de pastas e 
arquivos.
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Com os arquivos à mostra, procure pelo arquivo Setup.exe. Esse arquivo praticamente existe 
em qualquer CD-ROM. Na realidade, ele é um programa que instala os recursos básicos para 
você trabalhar com o CD-ROM.
Após acioná-lo com um duplo clique, será enviada uma mensagem que provavelmente 
instalará no menu do Windows XP a opção que irá disparar o programa.
Após a instalação, encontraremos no menu Programas o programa assistente que irá nos 
conduzir pelas opções que propõe o CD-ROM.
Carregue o programa e responda ou selecione a opção de acordo com os seus interesses e 
bom divertimento.
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6.2.5 MULTIMÍDIA
Multimídia é a combinação de texto, som e vídeo para apresentar informações diversas, como 
por exemplo, uma revista em CD-ROM, na qual encontramos reportagens com vídeos, texto, 
fotografias e até trechos de músicas. Sem dúvida uma revolução no mundo da comunicação. 
Hoje, quando entramos numa livraria ou até mesmonuma banca de jornal, não encontramos 
somente livros, revistas e jornais, mas nas prateleiras se encontram CD-ROM de revistas, 
dicionários, jogos, atlas, enciclopédias e outros.
Mas o que vem a ser o CD-ROM? O CD-ROM é um Compact Disc.parecido com o de música 
que permite armazenar até 700 megabytes (MB) de informação (o que corresponde a 300 
livros grandes). Tal capacidade permite a gravação dos arquivos de som (10 segundos de 
gravação equivale a 1,7 MB – o suficiente para um livro de 500 páginas) e de vídeos (4 minutos 
correspondem a 30 MB). Já existe CD-ROM com capacidades superiores a 7 GB (7000 MB), 
mas esse tipo de CD necessita de drives específicos – que no futuro bem próximo farão parte 
de qualquer microcomputador.
A seguir, conheceremos os recursos mais utilizados em multimídia, mas para isso é necessário 
que o seu sistema de computador tenha um kit de multimídia corretamente instalado.
Ao selecionar o menu Entretenimento (Iniciar/Programas/ Acessórios), encontraremos os cinco 
principais programas do Windows2000 que nos ajudarão a desvendar o mundo fascinante da 
multimídia.
A primeira opção é Windows.Media Player. Esse recurso possui uma nova tecnologia, capaz 
de reproduzir vídeo de alta qualidade, como os do tipo MPEG. Mas também tem condição de 
reproduzir tipos de mídias bastante populares, como áudio WAV, vídeo AVI e áudio MPEG.
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Para ouvir o CD de música, basta dar um clique sobre o botão Execução após inserir o CD 
no drive. No sistema Windows XP temos um recurso que ativa automaticamente o CD player 
logo após a inserção do CD de música no drive de CD-ROM, isto é, ao inserir o CD, é iniciada 
a reprodução.
Para ativar esse recurso, clique sobre o ícone Meu computador com o botão direito do mouse, 
localizado na área de trabalho.
No menu exibido, escolha Gerenciar, e no quadro que se apresenta, selecione o guia 
Gerenciador de dispositivos. Em seguida, clique em Unidade de DVD/CD-ROM.
 A opção Controle de volume não só permite controlar o volume de CDs de música 
como também de outros tipos de arquivos de som. Para alterar o volume, basta arrastar o 
botão deslizante para cima (aumenta) ou para baixo (diminui).
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O Gravador de som é parecido com um gravador de fita cassete e se 
comporta como tal. Ao carregá-lo, veremos um retângulo escuro no qual encontraremos uma 
linha verde que representa a onda sonora.
Temos também, à esquerda, a posição em segundos do botão deslizante e à direita a duração 
total da gravação. Este programa deverá ser utilizado para gravação de pequenos trechos 
musicais. Com certeza, quando foi instalado o seu kit de multimídia, vários programas de 
controle também foram instalados, os quais possuem recursos mais sofisticados.
Antes de iniciar a gravação, carregue o CD player para reproduzir um CD de música. Em 
seguida, clique sobre o botão Gravar do gravador de som e, logo após, sobre o botão 
Reproduzir do CD player.
Ao concluir a gravação, você poderá salvar o arquivo com a opção Salvar do menu Arquivo. 
No quadro de diálogo, informe o nome e clique em Salvar. O próprio programa gravador de 
som também reproduz arquivos do tipo WAV. Esse tipo de arquivo armazena sons digitais – 
superiores em qualidade comparados aos sons análogos (como cassetes e discos de vinil).
Para ouvir algum som do tipo WAV, basta selecionar a opção Abrir do menu Arquivo. No quadro 
de diálogo Abrir, abra a pasta Media contida na pasta Windows. Nessa pasta encontraremos 
diversos arquivos de som do tipo WAV. É só escolher um e dar um clique sobre o botão Abrir.
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Agora, para ouvir o arquivo, clique sobre o botão Reproduzir da janela do programa gravador 
de som.
O Média player apresenta vários botões semelhantes àqueles encontrados no programa 
gravador de som. Esse programa possibilita executar som WAV, sequenciador MIDI (som 
análogo), CD de áudio ou até mesmo vídeo. Para reproduzir um desses arquivos, precisaremos 
definir o dispositivo que irá ser utilizado, isto é, se vamos reproduzir som (WAV, MIDI), vídeo 
(AVI) ou CD de áudio. Para escolher o dispositivo, selecione uma das opções do menu 
Dispositivo. Como exemplo, será selecionado a opção Vídeo para Windows – arquivos do tipo 
AVI. Após abrir o arquivo, clique sobre o botão Reproduzir do programa Média player.
6.2.6 FERRAMENTAS DO SISTEMA
Neste menu, encontramos vários programas que nos auxiliarão na monitoração e na 
manutenção dos discos. Para quem está iniciando, estes recursos deverão ser utilizados com 
muita atenção, apesar de serem simples. O uso de algumas ferramentas exibidas na lista não é 
recomendado aos usuários leigos. Elas também não têm tanta importância para o atual padrão 
de máquinas comercializadas, desta forma, vamos nos concentrar nas principais ferramentas.
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Basta imaginar um problema no seu disco rígido (winchester) para perceber a importância 
desse programa. O backup é, basicamente, utilizado para geração de cópias de segurança 
dos arquivos para os disquetes ou fitas SCSI e recuperação desses arquivos. O uso do backup 
deve fazer parte da manutenção periódica de seu computador.
Para realizar o backup, no Windows Explorer, clique com botão direito do mouse sobre o 
“Disco local (C:)” e selecione a opção Propriedades.
Esta é composta por seis abas de funcionalidades e você deverá selecionar a aba 
“Ferramentas”. Para iniciar o backup, clique sobre o botão Fazer backup agora.
Após selecionar o botão, é carregado o Assistente para backup, que irá conduzi-lo para a 
entrada dos parâmetros exigidos pelo programa para realização do backup.
 
DESFRAGMENTADOR DE DISCO
O desfragmentador de disco irá unificar as partes dos arquivos que se encontram fragmentadas. 
O processo de gravação dos dados no disco nem sempre ocorre de forma contínua, isto é, às 
vezes os arquivos ficam divididos em partes espalhadas sobre a superfície do disco. Usando 
esse programa, teremos como resultado um ganho em performance, caso existam arquivos 
fragmentados.
Ao carregar o utilitário, será pedida a escolha da unidade de disco que irá ser desfragmentada. 
Como padrão, o sistema seleciona a unidade C:. No botão Configurações, você poderá ativar/
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desativar os parâmetros para desfragmentação – é aconselhado manter o padrão. Antes de 
executar o desfragmentador, é aconselhável fechar qualquer outro programa que esteja aberto. 
Durante o processo de desfragmentação, temos a opção de visualizar os detalhes de todo o 
processo. Para isso, basta selecionar o botão Mostrar detalhes, na janela exibida. Clique em 
Legenda para saber o significado de cada indicador de processo.
Limpreza de Disco
Para liberar espaço no disco rígido, nada melhor que o utilitário Limpeza de disco. Por esse 
recurso poderemos excluir certos tipos de arquivos com total segurança. O programa relaciona 
os arquivos temporários, os arquivos de cache da internet e os arquivos de programas 
desnecessários, neste caso, temos os arquivos que se encontram na Lixeira. Após carregá-
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lo, deverá ser confirmada, ou selecionada, a unidade de disco e, em seguida, poderemos 
escolher quais grupos de arquivos deverão ser excluídos.
Verificação de Erros
Com a finalidade de verificar e recuperar discos e arquivos, a Verificação de erros é um 
programa que deverá ser acionado quando forem detectadas possíveis falhas em discos ou 
erros de leituras de arquivos, ou até mesmo como prevenção para manter a integridade do 
disco. Para executar o programa, escolha a unidade e selecione o tipo de teste completo 
como também a opção de correção automática, em seguida, clique no botão Iniciar. Antes de 
executar a Verificação de erros, é aconselhável fechar qualquer outro programa que esteja 
aberto.
Informações sobre o Sistema
Por meio deste utilitário, você terá condições de obter informações sobre o sistema em nível 
de software e Hardware. Praticamente ousuário final só acessará esse recurso no momento 
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em que desejar passar a um suporte técnico informações específicas sobre o computador e, 
desta forma, facilitar a solução de problemas de configuração.
Tarefas Agendadas
Com o utilitário Tarefas Agendadas, poderemos agendar tarefas com relação a outros tipos 
de programas e até mesmo realizar alterações nas tarefas agendadas pelo utilitário Ajuste do 
sistema. Como exemplo, vamos agendar o acionamento do programa de fax/secretária para 
as 18h00 e fazer com que ele encerre a atividade às 8h00. A intenção é deixar o computador 
recebendo ligações como secretária eletrônica no horário fora do expediente.
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Esta opção, Tarefas agendadas, está disponível no Painel de controle, na opção Desempenho 
e manutenção.
Dê um clique duplo em Adicionar tarefa agendada, em seguida, clique em Avançar para que o 
assistente exiba a lista dos programas existentes em seu sistema. Agora, escolha o programa 
de fax e clique em Avançar.
Em seguida, entre com o nome da tarefa e o período de execução do programa. Na próxima 
etapa, altere o horário e o dia de início da tarefa. A última etapa pede a confirmação para incluir 
a tarefa na agenda, mas, antes desse procedimento, ative a opção de abrir as propriedades 
avançadas do utilitário. Logo após, clique em Concluir.
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Precisamos informar o sistema que o programa Fax/Secretária deve ser desativado às 8h00. 
Para isso foi necessário acionarmos a opção propriedades avançadas do utilitário. Na guia 
Configurações, referente às propriedades do programa de Fax/Secretária, entre com o número 
de horas para a desativação da tarefa.
Após confirmar os procedimentos, a tarefa é incluída na agenda e, neste momento, todas 
as tarefas estão disponíveis para qualquer alteração. Para isso, basta selecionar a tarefa 
exibida na lista e escolher a opção Propriedades do menu Arquivo e ainda neste mesmo menu 
encontramos as opções para renomear e excluir as tarefas.
6.2.7 ACESSIBILIDADE
Com a intenção de facilitar o uso do computador para todas as pessoas, o Windows XP tem à 
disposição alguns recursos que permitem aos deficientes físicos e às pessoas com limitações 
funcionais ter a mesma oportunidade de acesso aos diversos programas baseados em 
computador. Esses recursos poderão compensar as dificuldades para utilização do teclado, 
emular o mouse pelo teclado, fornecer avisos audíveis e esquemas de cores de alto contraste, 
entre outros.
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O Windows XP oferece opções para ajustes do computador para adaptações que favoreçam 
as pessoas portadoras de necessidades especiais, no Painel de controle, no item Opções 
acessibilidade.
Assistente para Acessibilidade
Para alterar as configurações de acordo com as suas necessidades visuais, auditivas e móveis, 
utilize o Assistente de acessibilidade. Nas duas primeiras etapas, o assistente deseja saber 
qual o tamanho de texto que deseja obter em sua tela, em seguida, você deverá escolher uma 
ou mais opções sobre a sua dificuldade em nível físico, visual e motor. Logo após, deverão ser 
escolhidos os tamanhos das bordas, as barra de rolagens, os ícones, o esquema de cores, as 
formas de trabalhar com o teclado, a emissão de sons ao pressionar certas teclas, a emulação 
do mouse pelo teclado, os tipos de cursor para o mouse, a inversão dos botões do mouse, a 
determinação da velocidade do mouse e a acrescência ou não rastro ao ponteiro do mouse.
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6.2.8 MENUS
ARQUIVOS PESSOAIS
A – Meus documentos: abre a pasta Meus documentos, em que você pode armazenar 
cartas, relatórios, anotações e outros tipos de documentos pessoais.
B – Documentos recentes: mostra de documentos utilizados recentemente.
C – Minhas imagens: abre a pasta Minhas imagens para que você possa armazenar 
fotos digitais, imagens e arquivos gráficos.
D – Minhas músicas: abre a pasta Minhas músicas, em que você pode armazenar 
músicas e outros arquivos de áudio.
E – Meu computador: fornece informações sobre unidades de discos, câmeras, 
scanners e outros itens de Hardware conectados ao computador.
F – Meus locais de rede: fornece acesso e informações sobre pastas e arquivos em 
outros computadores.
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CONFIGURAÇÕES
Painel de Controle
Ao selecionar esta opção do menu Configurações, serão apresentados vários recursos 
que vão desde a inclusão de programas e fontes até a personalização da área de trabalho. 
Dependendo da configuração do seu sistema, poderá ter mais ou menos recursos. Os recursos 
que iremos estudar fazem parte de uma configuração básica.
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Fontes
Ao acionar este programa, veremos vários ícones representando os diversos tipos de fontes 
(formatos dos caracteres) instalados em seu sistema. Essas fontes já conhecemos do 
WordPad.ou de qualquer programa que permita o uso de fontes. A vantagem é que podemos 
imprimir e visualizá-las. Dê um clique duplo sobre um tipo de fonte para visualizá-la e, se 
desejar imprimir, clique sobre o botão Imprimir. Para cada novo programa instalado em seu 
sistema, automaticamente, novas fontes poderão ser instaladas, porém, se desejar instalar 
uma fonte manualmente, basta selecionar a opção Instalar fonte nova do menu Arquivo. 
Data/Hora
O programa Data e hora permitirá alterar data, hora do sistema e fuso horário do país, para um 
correto funcionamento. Carregue o programa para ter acesso a esses recursos. Na caixa de 
diálogo exibida, clique sobre os pontos indicados na figura abaixo para realizar as alterações.
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Mouse
Configurar o mouse corretamente poderá lhe proporcionar ganho de produtividade e quem é 
canhoto poderá trabalhar com os botões do mouse invertido. Na caixa de diálogo Propriedades 
de mouse encontraremos algumas guias. Na guia Botões, altere a configuração do botão para 
destro ou canhoto e, se desejar, poderá também alterar a Velocidade do clique duplo. Esse 
tipo de alteração é realizado arrastando o controle deslizante. Para testar, dê um clique duplo 
na caixinha localizada na área de teste.
Na guia Movimento, poderemos alterar a velocidade do ponteiro, basta arrastar o controle 
deslizante. No quadro Rastro do ponteiro, você poderá acrescentar um rastro ao ponteiro 
do mouse dando um clique no quadradinho ao lado de Exibir rastro do ponteiro e, também, 
determinar se o rastro será longo ou curto. Esses recursos são mais utilizados para vídeo de 
cristal líquido.
Ao concluir as alterações, confirme os procedimentos – botão OK.
Opções Regionais e de Idioma
Para alterar as configurações regionais que envolvem a unidade monetária, formatos de 
data e hora, entre outras questões, acesse em Painel de controle a opção Data, hora, idioma 
e opções regionais e, ao ser apresentada a tela correspondente, selecione o item Opções 
regionais e de idiomas.
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e Vídeo
Ao carregar o programa, é exibida uma caixa de diálogo com algumas guias. Escolha a guia 
Segundo plano para alterar o papel de parede pano de fundo da área de trabalho. Se a figura 
escolhida como papel de parede for pequena, mude a exibição de Centralizado para Lado a 
Lado, ou então mude para Ampliado.
Na guia referente à Proteção de tela, você poderá determinar a quantidade de minutos que 
levará para entrar em atividade. Escolha uma proteção de tela e informe 1 minuto na caixa 
ao lado de Aguardar. Confirme o procedimento e aguarde 1 minuto sem utilizar o computador 
para ver o resultado. Basta um pequeno movimento no mouse para desativar a proteção.
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A guia Aparência oferece recursos para mudar o esquema de cores oferecido pelo Windows 
2000, e até permite a personalização. Para alterar os ícones exibidos na área de trabalho, 
acesse a guia Efeitos. Para ocultar ou exibir a barra de Canais do Internet Explorer na área 
de trabalho, clique sobre a guia web e ative ou desative as opções. Naguia Configurações, 
você poderá alterar a configuração de cores para o monitor de vídeo e alterar a área da tela 
em pixels – quanto maior o número de pixels, mais informações poderão ser exibidas em sua 
tela (geralmente esses valores são: High Color (16 bits) para configuração de cores, e 800 por 
600 pixels para a área da tela).
Impressoras
Por este programa, poderemos adicionar uma nova impressora, gerenciar a impressão de um 
documento e definir a forma de impressão. Ao ser carregado, é exibida a janela Impressoras, 
contendo todas as impressoras instaladas em seu sistema.
Poderemos definir qualquer uma das impressoras como sendo a padrão, isto é, toda vez que 
solicitarmos a impressão de um determinado documento por qualquer aplicativo, será definido 
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o driver da impressora-padrão. Para isso, dê um clique sobre a impressora desejada com o 
botão direito do mouse e selecione a opção Definir como padrão.
Para adicionar uma nova impressora, basta dar um duplo clique sobre o ícone Adicionar 
impressora, em seguida, clique em Avançar para iniciarmos a instalação por um assistente. 
Como exemplo iremos instalar uma impressora muito comum no mercado, a HP DeskJet.
No próximo quadro, aceite a opção Impressora local e clique em Avançar, em seguida, 
será exibida a lista dos fabricantes de impressoras já inclusos no sistema Windows XP e 
as respectivas impressoras. Vamos escolher o fabricante HP e a impressora DeskJet Plus, 
conforme exemplo.
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Na próxima etapa, confirme a porta de impressora LP1 e clique em Avançar. A seguir, entre 
com um nome para a nova impressora, ou aceite o sugerido, e informe também se deseja 
utilizar a nova impressora como padrão.
A última etapa pede confirmação da impressão de uma página de teste. É importante que se 
realize este teste para ter segurança com relação à compatibilidade entre impressora e driver 
instalado.
Como padrão, as impressões são realizadas via spool, isto é, as informações são transferidas 
temporariamente para o disco rígido e, logo após, enviadas para a impressora. Dessa 
forma, você poderá controlar a impressão usando recursos como Pausa da impressão e 
Cancelamento. Para isso, dê um duplo clique sobre o ícone da impressora que está recebendo 
um determinado trabalho para impressão, para abrir a janela de controle de impressão. 
Selecione o documento que está sendo impresso e escolha uma das opções do menu 
Documento. A janela de controle de impressão também poderá ser aberta dando um clique 
duplo sobre o ícone, no formato de uma impressora, exibido ao lado do relógio na barra de 
tarefas, no momento de uma impressão.
Tipos de Impressora
Impressora paralela ou de linha: imprime uma linha de cada vez. Possui uma cinta com tipos 
que passa em alta velocidade na frente do papel, atingida por martelos que batem os tipos 
no papel. São impressoras extremamente rápidas e barulhentas. Praticamente não são 
mais utilizadas, sendo substituídas nos serviços de impressão de grandes volumes pelas 
impressoras a laser.
Impressora matricial: possui agulhas em linha vertical que passam batendo no papel. Os 
caracteres são formados por matrizes de pontos. A qualidade de impressão depende da 
quantidade de agulhas da impressora, que pode variar de 9 a 24 agulhas. Quanto maior a 
quantidade de agulhas, melhor a qualidade da imagem. É bastante utilizada ainda por ser 
praticamente a única opção de impressão em múltiplas vias por papel carbono (graças ao 
impacto).
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Impressora jato de tinta: existem várias tecnologias diferentes de impressão a jato de tinta, 
porém todas elas jogam tinta no papel pelos bicos na cabeça de impressão. A qualidade de 
impressão é muito boa. São as impressoras mais utilizadas atualmente.
Impressoras a laser: A tecnologia de impressão é semelhante à tecnologia de impressão 
das máquinas fotocopiadoras. Possuem Excelente qualidade de impressão e são as mais 
utilizadas atualmente para impressão de grandes volumes.
Outras tecnologias também são utilizadas, porém em menor escala. Por exemplo, as 
impressoras térmicas que necessitam de papel termossensível e aquecem o papel formando 
as imagens.
Sons, Fala e Dispositivos de Áudio
Por este programa, poderemos atribuir sons aos diversos tipos de eventos, como exemplo, 
acrescentar música no momento que o Windows está sendo carregado. Os sons que gravamos 
com o programa Gravador de som, quando copiados para a pasta Windows/Média, estarão 
disponíveis na lista de som (ver figura).
Após dar um clique duplo no ícone Sons e Dispositivo de áudio, veremos o quadro de diálogo 
Propriedades de sons.
Na lista de eventos, escolha um evento e, em seguida, escolha um som da lista de sons. Para 
ouvir o som selecionado (exige kit de multimídia), clique sobre o botão Reproduzir. Com esse 
procedimento, associamos um som a um determinado evento. Você poderá associar um som 
para cada evento e, se desejar, poderá escolher um esquema já com sons associados aos 
eventos.
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Teclado
Com relação ao teclado, encontraremos na guia Velocidade algumas formas para a repetição 
de caractere. Em Intervalo de repetição, ajuste o total de tempo que deve decorrer para o início 
da repetição de caracteres. Taxa de repetição significa a velocidade com que um caractere 
se repete. Ambos os recursos referem-se ao momento em que você pressiona uma tecla e a 
mantém pressionada.
Multimídia
Para tornar mais prático o controle do volume dos sons emitidos pelo sistema de multimídia, 
basta ativar a opção Mostrar controle de volume na barra de tarefas, da guia Áudio, pertencente 
ao quadro de diálogo Propriedades de multimídia.
Dessa forma, para aumentar ou diminuir o volume do som rapidamente, basta dar um clique 
no ícone de som ao lado do relógio na barra de tarefas e, no pequeno quadro com uma barra 
deslizante na vertical, arrastar o botão para cima ou para baixo. Ao dar clique duplo no mesmo 
ícone, é exibida a janela Controle de volume.
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Adicionar ou Remover Programas
Ao adicionar um novo programa em seu sistema, é aconselhável o uso deste recurso, pois 
dessa forma você será orientado por um assistente. Outra finalidade muito importante é a 
opção de remover algum programa que não tem mais utilidade.
Para instalar um novo programa para Windows XP, clique sobre o botão Instalar. Nesse 
momento surge um quadro de diálogo pedindo que seja feita a inserção do disco e instalação. 
Insira-o e clique sobre o botão Avançar. Logo após, o Windows XP tenta encontrar o programa 
de instalação, caso não o encontre, use o botão Procurar e selecione o arquivo de instalação.
Em seguida, clique sobre o botão Concluir. Após esse procedimento, é executado o programa 
de instalação. Deveremos responder às perguntas que forem feitas até a conclusão da 
instalação.
Para remover automaticamente algum programa exibido na lista de programas, basta 
selecioná-lo e dar um clique sobre o botão Adicionar ou remover da guia Instalar/desinstalar.
Logo após, poderá ser iniciada a remoção do programa, ou será solicitada a escolha de uma 
opção, dentre outras, que poderá ser a remoção total ou parcial (somente alguns componentes) 
do programa, ou a adição de algum componente ainda não instalado. Isso dependerá do tipo 
de programa.
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Com relação aos componentes do Windows XP, nós poderemos remover e/ou acrescentar 
recursos em qualquer momento que desejarmos. No quadro de diálogo Propriedades de 
adicionar ou Remover programas, selecione a guia Instalação do Windows. Num quadro 
branco encontraremos a lista dos componentes já instalados ou não.
Na lista de componentes, o quadradinho em branco sem marca significa que o componente 
não está instalado, o quadradinho com marca representa um componente totalmente instalado 
e o quadradinho cinza com marca indica a instalação parcial do componente. Por exemplo, 
selecione o componente Acessórios e, em seguida, cliquesobre o botão Detalhes. Um novo 
quadro é exibido com outros componentes. Vamos instalar o acessório Jogos dando um clique 
no quadradinho ao lado.
Agora, é só confirmar os procedimentos para iniciar a instalação. Neste momento, o Windows 
2000 poderá solicitar os discos de instalação. Para remover algum componente, basta dar um 
clique no quadradinho outra vez para desmarcar e confirmar os procedimentos.
Barra de Tarefas e Menu Iniciar
Ao selecionar esta opção do menu Configurações, a caixa de diálogo Propriedades de Barra 
de Tarefas é exibida com duas guias. A guia Barra de tarefas permite alterar a forma de 
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exibição da barra de tarefas, como mostrado na figura abaixo.
A guia do menu Iniciar permite configurar o menu Iniciar, possibilitando adicionar ou remover 
qualquer programa do conjunto de menus, criando um ambiente de trabalho personalizado. 
Para realizar tal operação, clique sobre o botão Personalizar desta guia.
Adicionar um Item no Menu Iniciar
Selecione o botão Adicionar da guia Programas do menu Iniciar. Apesar de o Windows 
incluir automaticamente nos menus os programas instalados, por esse recurso poderemos 
personalizar o menu. Como exemplo, vamos incluir no menu Iniciar o programa Calculadora.
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Clique sobre o botão Procurar e na caixa de diálogo Procurar, abra a pasta Windows (clique 
duplo sobre a pasta) e selecione o programa Calculadora (um clique), em seguida, dê um 
clique no botão Abrir.
O programa retornará à caixa de diálogo Criar atalho com a linha de comando preenchida. Dê 
um clique no botão Avançar. Na caixa de diálogo Selecionar pasta para programa, selecione a 
pasta menu Iniciar e clique no botão Avançar. Nesse quadro, você poderá escolher qualquer 
submenu para incluir o programa Calculadora, inclusive a Área de trabalho.
A próxima caixa de diálogo pede para você entrar com o nome do programa. Digite Calculadora 
e, em seguida, clique no botão Concluir. Para ver o resultado, basta selecionar o botão Iniciar.
Removendo um Item no Menu Iniciar
Para remover é bem mais simples que adicionar, basta selecionar o botão Remover da guia 
Programas do menu Iniciar pertencente à caixa de diálogo.
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Propriedades de Barra de Tarefas
Vamos remover o programa Calculadora que adicionamos no menu Iniciar.
Na caixa de diálogo Remover atalhos ou pastas, é exibida uma estrutura de pastas que 
representam os menus. Escolha o atalho Note Pad que adicionamos e, em seguida, clique 
sobre o botão Remover. Você poderá remover qualquer programa do conjunto de menus. Para 
remoção de um atalho na Área de trabalho, basta selecionar o ícone, pressionar a tecla Delete 
do teclado e confirmar o procedimento. Clicando com o botão direito do mouse sobre o atalho, 
também será permitida a exclusão.
6.2.9 COMANDOS DO INICIAR
PESQUISAR
Este programa facilitará a procura de um determinado arquivo que poderá estar em qualquer 
unidade de disco. Existe também a opção de localizar computadores em uma rede, pessoas 
cadastradas em catálogos de endereços, e informações e pessoas na internet.
No menu Pesquisar, selecione a opção Arquivos ou Pastas. Vamos supor que não sabemos 
em que pasta se encontra o arquivo de nome Saci.
No quadro ao lado de Nome, digite o nome do arquivo que deseja localizar – Saci. Abaixo 
encontramos um quadro solicitando a unidade de disco a ser examinada, em que provavelmente 
encontra-se o arquivo. Para iniciar a busca, dê um clique sobre o botão Localizar agora. Ao 
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concluir a busca, o programa apresentará o resultado num quadro logo abaixo.
A opção para localizar Computador só será exibida caso o seu computador esteja interligado 
a outros por uma rede.
Para localizar Pessoas em um catálogo de endereços, como o do Outlook Express, basta 
realizar os mesmos procedimentos para localizar arquivos. A pesquisa na internet só será 
possível caso tenha conexão com algum provedor de acesso à internet. Em caso afirmativo, a
Internet Explorer é carregada e a página de pesquisa é exibida. 
Ajuda e Suporte
Encontrar ajuda no Windows XP ficou mais fácil graças à aparência mais semelhante à de uma 
interface web, isto é, acessar a ajuda do Windows XP é como navegar pela internet. Selecione 
a opção Ajuda do menu Iniciar. O quadro Ajuda do Windows será exibido contendo três guias. 
Escolha a guia Índice para obter ajuda sobre determinado assunto.
Vamos supor que pretendamos obter ajuda sobre a criação de atalhos. No quadro de texto, 
basta digitar as primeiras letras da palavra (“at” foi o suficiente para, no quadro abaixo, ser 
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exibida uma lista de tópicos sobre o assunto que estamos procurando). Após selecionar a 
variável de índice, clique sobre o botão Exibir e os tópicos encontrados serão apresentados. 
Escolha um e clique sobre o botão Exibir. Pronto.
Executar
A opção Executar do menu Iniciar irá permitir a execução de qualquer programa ou comando 
válido no Windows XP ou dos. No quadro de diálogo que é apresentado, deverá ser digitado 
o comando ou nome do programa que desejamos abrir. Tanto o programa como o comando 
deverão vir acompanhados de sua localização. Em caso de dúvida, use o botão Procurar.
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Lixeira
Este programa será de grande utilidade a todos os níveis de usuários. Têm como finalidade 
armazenar, por certo período, todos os arquivos apagados, dependendo do tamanho da 
lixeira. Quando você exclui um arquivo ou pasta, ele é automaticamente transferido para a 
Lixeira e poderá ser restaurado, isto é, poderá retornar ao seu local de origem. Dê um clique 
duplo sobre o ícone da Lixeira localizado na área de trabalho. 
A janela da Lixeira será exibida e, caso existam arquivos que foram apagados, eles serão 
recuperados. Se for apresentado algum arquivo, limpe a lixeira para podermos entender 
melhor o funcionamento.
Para limpá-la, escolha a opção Esvaziar lixeira do menu Arquivo e confirme o procedimento.
Mantenha a lixeira aberta e carregue o programa Windows Explorer (botão Iniciar e menu 
Programas) e, em seguida, organize as janelas em Lado a lado horizontalmente (clique no 
botão direito com o ponteiro sobre uma área livre da barra de tarefas). No Explorando, abra 
a pasta que criamos e exclua um arquivo (clique com o botão direito sobre o arquivo, opção 
Excluir).
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Confirme o procedimento de exclusão e veja que o arquivo excluído de sua pasta foi transferido 
para a Lixeira. Para recuperá-lo, dê um clique sobre o arquivo, na Lixeira, com o botão direito 
do mouse, e selecione a opção Restaurar, ou selecione a mesma opção do menu Arquivo.
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6.3 INTERNET
6.3.1 INTRODUÇÃO À INTERNET
HISTÓRIA DA INTERNET
A internet começou no início de 1969 sob o nome ARPANET (EUA). Composta de quatro 
computadores, tinha como finalidade demonstrar as potencialidades na construção de 
redes usando computadores dispersos em uma grande área. Em 1973, 50 universidades e 
instituições militares tinham conexões.
Hoje é uma teia de redes diferentes que se comunicam entre si e que são mantidas por 
organizações comerciais e governamentais. Mas por mais estranho que pareça, não há 
um único proprietário que realmente possua a internet. Para organizar tudo isso, existem 
associações e grupos que se dedicam a suportar e ratificar padrões, e resolver questões
operacionais, visando promover os objetivos da internet.
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INTERNET
Muito mais que um modismo, a internet tornou-se um fenômeno. Um bilhão de pessoas no 
mundo tem acesso à internet e 25% delas operam por meio de banda larga ou conexões de 
alta velocidade. A marca de um bilhão foi registrada no final do ano de 2005. Cerca de 845 
milhões dessas pessoas usam a internet regularmente.
A internet, hoje em dia, se tornou sinônimo de comunicação, entretenimento, informação, 
pesquisa e outros do gênero. A “Grande Rede”,como é chamada, oferece vários recursos, 
os mais variados temas e serve praticamente a todas as pessoas do mundo, desde que elas 
tenham um computador ligado à linha telefônica por um FAX MODEM.
A estrutura da internet, portanto, é esta: você, de sua casa, empresa ou escola, liga-se a 
um provedor. O provedor se liga a um “provedor maior” (companhia de telecomunicações). 
Este, por sua vez, mantém as principais ligações da internet, permitindo que você acesse 
computadores e se comunique com qualquer pessoa do mundo.
CONEXÕES
Existem algumas modalidades de conexões à internet, sendo que as conexões diretas são 
indicadas aos fornecedores de serviços que vendem conexões de todos os tipos para pessoas 
e organizações. Essas conexões exigem linhas dedicadas de alta velocidade que são muito 
caras.
Para usuários comuns, existe um fornecedor de serviços de internet conhecido como provedor.
Após ter todos os equipamentos necessários instalados em seu computador, o usuário deverá 
ter também uma “conta” em um provedor de acesso à internet.
Um provedor é uma empresa que fornece ao usuário, quando este deseja, X número de horas 
na internet por determinado preço.
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O PROVEDOR fica conectado à internet 24 horas por dia. Isso quer dizer que os computadores 
do provedor ficam ligados todo o tempo e eles é que servem de “ponte” (ligação) entre o 
computador do usuário e toda a rede mundial de computadores.
Para começar navegar na internet, você precisa saber duas coisas:
• As homepages ou sites são as páginas da internet. Ou os conhecidos “endereços” 
que vemos por aí, como, por exemplo: http://www.senai.br.
• Os e-mails são correspondências que o usuário troca pela internet. Fica muito 
mais rápido, por exemplo, enviar uma carta pelo computador para alguém que 
está no Japão, porque o seu recebimento vai ser automático e o seu custo vai ser 
barato. Exemplo de um endereço de e-mail: nome@provedor.com.br.
Esses são os passos básicos para se usar a internet. Aprenda agora a utilizar os softwares 
responsáveis por toda essa navegação.
6.3.2 O QUE É O INTERNET EXPLORER?
Microsoft Internet Explorer é um programa como outro qualquer, parecido, por exemplo, com 
o Microsoft Word, usado para digitar textos. A sua característica, porém, é fazer a navegação 
dos objetos da internet entre o seu provedor e você. Quando o usuário se conectar ao provedor 
por meio de seu computador, o Internet Explorer servirá como receptor de todas as páginas
que forem visitadas. Ele fará com que o usuário visualize na tela tudo o que ele visitar.
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1. Barra de título: mostra o título do site e também o modo como as páginas estão 
sendo exibidas. Se aparecer “[trabalhando off-line]” significa que o browser (navegador) 
está buscando as páginas em sua pasta de arquivos temporários (local em que ficam 
gravadas todas as páginas acessadas), se não estiver aparecendo “[trabalhando off-
line]”, é porque o browser está buscando as páginas da internet.
2. Barra de menus: disponibiliza todos os serviços existentes no navegador.
3. Botões: são para facilitar a navegação. Todos os botões existem como opções na 
Barra de menus.
4. Barra de endereços: é neste campo que serão digitados os endereços dos sites. 
Exemplo: www.uol.com.br.
5. Área de visualização: local em que o browser irá mostrar os sites.
6. Barra de status: mostra o que o browser está fazendo no momento.
7. Barra de rolagem: quando o site ultrapassa a área de visualização, a barra de 
rolagem permite visualizar as informações que estão acima ou abaixo da tela.
Barra de Botões
Voltar: retorna à página visualizada anteriormente.
Avançar: avança para as páginas adiante da sua lista de sites visitados.
Parar: cancela o download de um site.
Atualizar: recarrega a página que está sendo visualizada atualmente.
Página inicial: acessa a página que foi definida como página-padrão.
Pesquisar: abre uma janela do lado esquerdo da tela, com uma caixa de diálogo para que você 
possa pesquisar na internet sobre um determinado assunto.
Favoritos: usado para gravar endereços que você gosta de visitar várias vezes.
Histórico: faz um relatório de todos os sites visitados nos últimos dias.
Correio: permite ler suas mensagens e enviar um e-mail pelo Outlook Express.
Imprimir: permite imprimir o conteúdo especificado.
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Acessando um Site
Acessar um site é muito simples. Basta você digitar o endereço do site na Barra de endereço 
e teclar Enter. Exemplo: www.uol.com.br.
Após isso, o navegador irá procurar o servidor na internet e, se ele for encontrado, irá mostrar 
o site na Área de Visualização, como na figura abaixo:
Se a página não for encontrada, o navegador irá retornar com o seguinte erro:
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Definindo uma Página-Padrão
Toda vez que abrimos o Internet Explorer, uma página é carregada automaticamente, mas nós 
podemos modificá-la facilmente.
Essa página é chamada de Página-padrão, ou ainda, Página inicial. O botão Página inicial 
refere-se a ela. Siga os passos abaixo para definir uma página-padrão:
1. No Internet Explorer clique em Ferramentas e depois em Opções da internet.
2. Na aba Geral terá a opção Página inicial. Clique na caixa denominada Endereço 
e digite o endereço que preferir.
3. Clique em OK. Agora feche e abra seu navegador. Outra forma de você definir 
uma página-padrão é simplesmente arrastar o ícone que vem antes do endereço 
na Barra de endereços para o botão Página inicial.
Limpando os Arquivos Temporários do Internet Explorer
Toda vez que você acessa um site, é gravada uma cópia dele em certo diretório que o Internet 
Explorer cria. Essa gravação é realizada para que posteriormente, quando você for abrir a 
página, o acesso fique mais rápido. O problema é que todos esses arquivos ocupam muito 
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espaço em sua máquina, o que pode deixar o micro mais lento. Então a solução é apagá-los. 
Para isso, basta seguir os seguintes passos:
1. No Internet Explorer clique em Ferramentas e depois em Opções da internet.
2. Na aba Geral terá a opção Arquivos de internet temporários. Clique no botão 
“Excluir arquivos...”.
Limpando o Histórico do Internet Explorer
Todos os endereços digitados na caixa de endereço são gravados no histórico do navegador. 
Isso é de grande ajuda quando você procura um site que você já acessou e não lembra o 
endereço. Mas você pode eliminá-los da seguinte forma:
1. No Internet Explorer, clique em Ferramentas e depois em Opções da internet.
2. Na aba Geral terá a opção Histórico. Clique no botão Limpar histórico.
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Salvando uma Figura de um Site
1. Escolha uma imagem e clique em cima dela com o botão direito.
2. Irá aparecer o menu ao lado.
3. Clique na opção “Salvar imagem como...”.
4. Escolha o local em que você quer salvar e clique em Salvar.
Definindo uma figura como Papel de Parede
1. Escolha uma imagem e clique em cima dela com o 2º botão do mouse, 
normalmente o botão direito.
2. Irá aparecer o menu igual ao anterior.
6.3.3 O QUE É O OUTLOOK EXPRESS
O Microsoft Outlook Express é utilizado para enviar e receber e-mails, que são as 
correspondências enviadas pela internet.
Os e-mails são uma das melhores formas de comunicação hoje em dia, pois o seu recebimento 
é quase que automático e o programa é de fácil utilização para qualquer usuário.
Diferente do Internet Explorer, que exige que o usuário esteja conectado para que possa 
trabalhar, o OUTLOOK EXPRESS pode ser utilizado off-line, ou seja, sem estar conectado, 
assim sendo, o usuário poderá criar a sua correspondência e só depois de pronta, se 
conectar e enviá-la.
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Observe a tela principal do Outlook Express:
Existem várias formas de acessar o Outlook Express. Veja:
1. Dois cliques no ícone Outlook Express na Área de trabalho.
2. Menu Iniciar – Programas – Outlook Express.
3. Na Barra de botões do Internet Explorer, clique no botão Correio e depois na opção 
Lercorreio.
Enviando um E-mail
1. No lado esquerdo da tela, existe uma relação de pastas. Dê um clique na pasta Caixa de 
saída.
2. Agora clique no botão Nova mensagem.
3. Irá aparecer uma tela como mostra a imagem abaixo.
4. Digite o endereço do destinatário na caixa Para. (A)
5. Digite o endereço de outras pessoas que receberão o e-mail. Todos ficam sabendo que 
outros receberam. Este campo é opcional. (B)
6. Digite o assunto da mensagem na caixa Assunto. (C)
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7. Digite sua mensagem na área em branco. (D)
8. Agora clique no botão Enviar, na barra de ferramentas.
Criando um novo Grupo
No Outlook Express, você poderá cadastrar diversos endereços de e-mail e classificá-los em 
grupos. Isso ajuda bastante quem tem que fazer mala-direta, por exemplo.
1. Clique no botão endereços, na barra de tarefas. A seguinte janela será aberta.
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2.Clique no botão novo e escolha a opção novo grupo.
3. Agora preencha a caixa com o nome do grupo ou um nome qualquer.
4. Clique no botão novo contato.
5. Preencha todas as caixas e clique no botão adicionar.
6. Em seguida, clique no botão OK.
7. Agora, o programa voltou à caixa de propriedades de novo grupo. Se desejar incluir mais 
contatos em sua lista, clique no botão novo contato e repita o processo.
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Usando um Catálogo de Endereços
1. No Outlook Express, escolha criar e-mail.
2. Menu ferramentas – selecionar destinatário.
3. Selecione o grupo e clique no botão Para, ou selecione alguns endereços do grupo e clique 
no botão Para e clique em OK.
4. A seguinte tela irá abrir.
5. Digite o e-mail e clique em enviar.
Enviando um Arquivo no E-mail
1. No lado esquerdo da tela existe uma relação de pastas. Dê um clique na pasta Caixa de 
saída.
2. Agora clique no botão Criar e-mail.
3. Clique no menu Inserir, depois em Anexo.
4. Clique em Examinar, localize o arquivo, selecione e clique no botão Anexar.
5. Na caixa Para, digite o destinatário.
6. Digite o Assunto e a Mensagem.
7. Clique no botão Enviar.
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Enviando um E-mail com Papel de Carta
1. No lado esquerdo da tela, existe uma relação de pastas. Dê um clique na pasta Caixa de 
saída.
2. Agora clique no botão Criar e-mail.
3. Clique no menu Formatar, vá em Aplicar papel de carta. Lá irão aparecer alguns papéis de 
carta para você escolher.
4. Após selecionar o papel de carta, é só você digitar o e-mail do destinatário na caixa Para, 
digitar a sua mensagem e clicar em enviar.
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6.4 WORD
6.4.1 INTRODUÇÃO AO WORD
O Word 2000 é um processador de texto, desenvolvido pela empresa Microsoft©, que possui 
muita sofisticação em seus comandos e fácil operação. Nessa versão, a integração com a 
internet será o seu forte. Veja algumas de suas novidades:
• O assistente para páginas web permite a criação de sites com várias páginas e 
com mais opções de fundo..
• Os usuários agora podem digitar seus textos em qualquer lugar da página, 
bastando dar um clique duplo e começar a digitar..
• A área de transferência pode armazenar até doze trechos de documentos e as 
tabelas podem ser colocadas em qualquer lugar da página, além de ser permitido 
criar uma tabela dentro de uma célula de outra tabela.
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• O Word 2000 detecta automaticamente o idioma do texto que está sendo digitado, 
permitindo que um único documento contenha vários idiomas.
• Você pode enviar uma cópia de um documento pelo correio eletrônico diretamente 
do Microsoft Word de maneira semelhante à de envio de uma mensagem. 
Na verdade, o documento é a mensagem de correio eletrônico. Isso facilita a 
colaboração em um documento por correio eletrônico porque você pode editar 
o documento diretamente, sem ter que abrir ou salvar um anexo. Mensagens do 
Word são em formato HTML, de modo que seus destinatários não necessitem de 
software especial para exibir a mensagem. 
O ministério do trabalho adverte: dominar ou não o processador de 
texto mais usado do mundo pode ser a diferença que garantirá uma boa 
colocação no mercado de trabalho. Ou você prefere ficar reclamando do 
governo, do desemprego, da seleção, dos jogadores que ganham R$ 
600.000,00 por mês, etc.? 
Então estude, domine. 
Boa sorte!
Novo Assistente de Ajuda
Este é o clip mágico que vai ajudá-lo em seu curso e em seu trabalho. Se você quiser escolher 
outros ajudantes, aponte o ponteiro do mouse para o clip, dê um clique com o botão esquerdo 
do mouse e escolha a opção “Escolher ajudante”.
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Abrindo o Word 2000
Passo a passo
1º passo – Dê um clique no botão Iniciar.
2º passo – Siga o cursor em Programas até o ícone de Microsoft Word 2000.
Após essa operação, será apresentada a tela de abertura do Word 2000 e, após, a tela inicial.
Conhecendo o Word 2000
O Word 2000 é constituído por uma área que denominamos de área de trabalho, que é 
composta pelos principais elementos:
• Régua.
• Barra de título.
• Barra de menu.
• Barra de ferramentas.
• Barra de status.
Ponto de inserção (uma novidade que o ponto de inserção indica é a formatação de textos).
Dependendo do modo de exibição utilizado, diferentes elementos da tela estarão disponíveis. 
Alguns desses elementos podem ser também exibidos ou ocultados.
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Barra de Título
É utilizada para informar o nome do aplicativo e o nome que se encontra ativo no momento. 
Quando você salva um documento, o nome que você deu a ele fica visível nesta barra.
Barra de Menu
É utilizada para apresentar os nomes dos comandos que o Word 2000 utiliza para realizar uma 
ação. Fica localizada, também, no menu de controle.
Barra de Ferramentas
É utilizada para exibir 18 barras de ferramentas, produzindo uma rápida execução dos 
comandos com somente alguns cliques do mouse.
Régua
É utilizada para atuar sobre os parágrafos no que se trata de recuos, ajuste de margens, 
alteração da largura das colunas de uma tabela. Podemos ainda elaborar paradas de tabulação.
Você pode definir novas margens arrastando-as sobre a régua horizontal ou sobre a régua 
vertical, no modo layout da página, de modo a visualizar a impressão. Quando o ponteiro do 
mouse se transformar numa seta de duas pontas, você pode arrastar os limites das margens.
Barra de Status
Por seus indicativos, mostra o estado atual do teclado, do texto e de outros recursos em uso, 
tais como: o número de páginas do documento, em que página você está localizado, em que 
linha e coluna você está.
Por meio do Menu rápido interativo alguns comandos também podem ser acessados. Para 
visualizar esse menu, basta clicar, com o botão direito do mouse, em qualquer parte da área 
do texto. Ele é sensitivo à região em que está trabalhando. 
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Há também a opção de Hyperlink para colocar um texto com vínculo, em uma página.
Arquivo
Em geral, arquivo é um conjunto de dados. No Word 2000 ele é o nosso documento. Podemos 
criar arquivos novos, abri-los, fechá-los, salvá-los, salvá-los em HTML, exibi-los como HTML, 
imprimi-los, enviá-los, sair do Word 2000, etc.
Editar
No Editar temos a opção desfazer ou refazer a última operação, recurso útil à correção de erros 
e enganos. Ainda temos as seguintes opções: cortar, copiar, colar, colar especial, preencher, 
limpar, excluir, indicador, localizar, substituir, ir para, vínculo, objeto.
Exibir
Permite o controle de apresentação, na tela, de Barra de ferramentas, Barra de status, Barra de 
fórmulas, Tela inteira e Zoom, Normal, Tópico, Layout da página, Layout da web, Cabeçalhos 
e rodapés, Notas.
Inserir
Por esse menu, podemos mesclar em nosso documento arquivos, figuras, objetos, bancos 
de dados, notas, legendas, datas, horas, etc. Ainda podemos inserir quebras de páginas, 
campos, campos de formulários, referências cruzadas e Hyperlinks.
Formatar
Oferece a opção de formatar fonte, parágrafo, tabulação, borda e sombreamento, e outros.
310Ferramentas
Oferece facilidades que permitem aprimorar nosso trabalho: autocorreção, verificar ortografia, 
envelopes, etiquetas, etc.
Tabelas
Esse menu nos permite inserir tabela, escolher a quantidade de linhas e colunas, formatar as 
suas linhas e/ou células, etc.
Janela
Nessa série de comandos, como o nome já indica, lidamos com janelas para melhor visualizar 
o nosso documento. Podemos: ordenar as janelas, ocultá-las, abrir nova janela, etc.
Ajuda
Esse menu nos permite obter ajuda sobre o Microsoft Word. É aqui também que poderemos 
exibir ou ocultar o Assistente do Office.
Movimentando sobre o seu Texto
Use o mouse para deslocar-se por um documento. Depois clique sobre a localização em que 
deseja começar a digitar.
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Movimentando-se no Documento com o Mouse
Podemos nos movimentar pelo documento com o mouse. Por cliques nas setas de rolamento 
para cima e para baixo, nos deslocamos (acima ou abaixo). Nas setas à direita e à esquerda 
mudamos a posição do texto na tela. E com o uso dos botões de rolamento conseguimos o 
efeito de movimentação de maneira muito mais rápida.
Encerrando o Word 2000
Para abandonarmos o Word 2000, os procedimentos são simples:
1. Na linha de Menu de comandos clicamos em Arquivo.
2. Escolhemos o último comando: Sair.
3. Se os documentos abertos não foram salvos, é apresentada janela:
4. Se for um documento importante, é necessário salvá-lo (veremos como fazer isso mais à 
frente).
5. Caso contrário, clique em Não.
6. Saímos do Word 2000.
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6.4.2 RECURSOS DO WORD 2000
Menus e Barras de Ferramentas Personalizadas
O Word 2000 exibe apenas comandos que você usa com mais frequência nos novos menus 
e barras de ferramentas personalizados. Você pode facilmente expandir os menus para 
revelar todos os comandos do Word 2000. Após clicar em um comando, ele aparece no menu 
personalizado. As barras de ferramentas compartilham espaços em uma única linha de forma 
que há mais espaço na tela disponível para o trabalho. Ao clicar em um botão em uma Barra 
de ferramentas, o botão é adicionado às Barras de ferramentas personalizadas na tela.
Criando Atalhos
Você pode criar atalhos para arquivos, pastas e páginas na web, usando Hyperlinks ou a pasta 
Favoritos. Personalize botões nas suas barras de ferramentas do Word 2000 para vincular o 
conteúdo específico da companhia e os recursos que você mais usa.
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O Assistente do Office 
Oi, eu sou no novo assistente do Word 2000. Eu ocupo menos espaço na tela e forneço toda a 
ajuda necessária. Se eu não puder responder à sua pergunta, você pode me levar à web para 
obter mais informações. Você também pode permitir que a Microsoft saiba quais perguntas 
não são respondidas (o que ajuda a melhorar versões futuras do Word 2000). Use-me como 
seu guia e sempre estarei ao seu lado.
Abrir e Salvar os Documentos do Office
No Word 2000, com o uso das caixas de diálogo Arquivo > Abrir e Arquivo > Salvar melhoradas, 
você pode ter acesso a vários arquivos ao mesmo tempo. Use Barra de locais para ir às pastas 
e aos locais mais usados. Clique em Histórico para ver os últimos 20 a 50 documentos e 
pastas com os quais trabalhou. Em seguida, clique no botão Voltar para retornar facilmente 
para arquivos e pastas abertos previamente.
Autocorreção
No Word 2000, você pode usar o recurso Autocorreção para detectar e corrigir erros 
tipográficos, palavras incorretas, erros gramaticais e aplicações incorretas de maiúsculas. O 
Word vem com uma lista de correções interna (chamada entradas de autocorreção), mas você 
pode facilmente adicionar ou remover entradas. Agora, a Autocorreção tem mais poder para 
detectar e corrigir erros de ortografia comuns. Isso se deve ao fato de que ela usa o dicionário 
principal do verificador ortográfico em vez de uma lista predefinida de correções ortográficas. 
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Você pode usar a lista de exceções da autocorreção para evitar correções ortográficas 
indesejadas.
Autoformatar ao Digitar
O Word pode formatar texto automaticamente enquanto você digita e automatizar a ênfase da 
fala inicial, isto é, detectar a formatação aplicada ao primeiro item da lista e aplicar a mesma 
formatação ao próximo item. Por exemplo:
1. O Word 2000 é inteligente! Ele faz o trabalho para você.
2. O Word 2000 é demais! Ele faz seu documento parecer excepcional.
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O Word traduz padrões de digitação comuns em formatação mais rica — por exemplo, o Word 
altera *Negrito* para Negrito e _Sublinhado_ para Sublinhado.
Quando você digita +——+——+, o Word cria uma tabela com uma coluna para cada par de 
sinais de +.
Autocompletar
O Word 2000 pode oferecer sugestões automaticamente para o resto da palavra ou frase, 
data, e entrada de autotexto, que você está digitando.
Autorresumo
Você pode usar o recurso Autorresumo para resumir automaticamente os pontos-chave de 
um documento. O Word analisa seu documento estatística e linguisticamente para determinar 
as frases mais importantes e lhe oferece um resumo personalizado com base nessa análise. 
Usando o Autorresumo você pode realçar os pontos-chave de um documento on-line e exibir 
esses pontos em diferentes níveis de detalhamento. Você também pode criar um resumo ou 
síntese separada de qualquer tamanho, automaticamente.
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Criação e Visualização Automática de Estilo
O Word 2000 inclui diversas melhorias de estilo:
• Cria um estilo automaticamente quando você aplica nova formatação ao seu texto.
• Redefine estilos automaticamente para refletir as alterações recentemente 
aplicadas.
• Fornece uma visualização rápida de cada estilo da lista estilo na barra de 
ferramentas Formatação.
Assistente de Carta
No Word 2000, o Assistente de carta pode ajudá-lo a escrever uma nova carta de modo 
rápido e fácil, ou pode ajudá-lo a alterar e adicionar elementos em uma carta já existente. O 
Assistente de carta inclui:
Caixa de Diálogo Assistente de Carta
Acessível no menu Ferramentas, essa caixa de diálogo fornece opções de elementos de carta 
para ajudá-lo a criar sua carta. Se você já tiver iniciado uma carta, essa caixa de diálogo exibe 
as informações da sua carta para que você obtenha uma rápida visualização do que você 
possui e do que precisa. Além disso, o Word guarda o nome das pessoas para quem você 
enviou cartas e armazena todas as informações relativas, como nomes de contato, endereços 
e títulos, em uma lista. Ao enviar uma carta para um destinatário anterior, tudo que você tem 
que fazer é selecionar o nome dessa pessoa em uma lista e o Word preenche automaticamente 
o resto das informações para você.
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Fácil Reutilização de Texto
Depois que você usa o Assistente de carta, o Word adiciona estrutura e estilos automaticamente 
à sua carta convertendo os elementos da carta em campos da Lista autotexto. Por exemplo, o 
texto de encerramento “Atenciosamente” é convertido em um campo de encerramento. Quando 
você clica com o botão direito do mouse na palavra “Atenciosamente”, é exibido um menu 
oferecendo encerramentos alternativos, como “Os mais sinceros votos” e “Cordialmente”. 
Você pode substituir facilmente “Atenciosamente” por qualquer um desses encerramentos 
clicando no encerramento desejado.
Clicar e Digitar
No Word 2000, use o recurso Clicar e digitar para inserir texto, elementos gráficos, tabelas 
ou outros itens rapidamente na área em branco de um documento. O recurso Clicar e digitar 
aplica automaticamente a formatação necessária para posicionar o item no local em que você 
clicou duas vezes. Por exemplo, para criar uma página de título, clique duas vezes no meio de 
uma página em branco e digite um título centralizado.
Tabelas Aninhadas
No Word 2000, você pode criar tabelas aninhadas, tabelas dentro de outras tabelas. Clique 
e arraste para desenhar uma tabela aninhada da mesma forma como faria para uma tabela 
qualquer.Novos Estilos de Bordas
Mais de 150 novos estilos de bordas, incluindo estilos tridimensionais (3D) e vários estilos 
para publicação, que permitem bordas com várias linhas.
Bordas de Páginas
Além dos 150 novos estilos de linhas de bordas, o Word 2000 oferece mais de 160 estilos 
de bordas artísticas coloridas do Microsoft Publisher. As bordas de páginas também são 
altamente personalizáveis.
Office-Art
Você pode facilmente embelezar o seu texto e os seus elementos gráficos usando as 100 
autoformas ajustáveis, os 4 tipos de efeitos de preenchimento gradiente multicolorido, os de 
textura, os transparentes e os de figura, os de sombra à direita e os 3D. O Office-Art tem um 
nível de desenho rico e sofisticado que substitui o desenho do Word e é compartilhado por 
todos os aplicativos do Microsoft Office.
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Caixas de Texto
Sendo uma substituição das molduras de texto, as caixas de texto oferecem o conjunto 
completo dos recursos de Office-Art, como efeitos 3D, preenchimento, segundo plano, rotação, 
dimensionamento e corte. 
Marcadores de Figura
Você pode usar qualquer imagem ou figura como um marcador em um documento ou 
página da web. Insira um clip-art, ou uma figura do Clip Gallery, ou insira uma figura ou foto 
digitalizada importada de outros programas ou locais. Você pode editar qualquer marcador de 
figura depois de tê-lo inserido.
Clip Gallery
Com Clip Gallery, você pode organizar figuras em categorias personalizadas, atribuir palavras-
chave às figuras, arrastar imagens para seus documentos do Office e deixar o Clip Gallery 
aberto em uma janela menor enquanto trabalha em seus documentos. O novo Clip Gallery 
também pode armazenar sons e vídeos.
Personalizar suas Páginas da Web
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Altera rapidamente a maneira como o Office 2000 gera e formata páginas da web pela caixa de 
diálogo Opções da web (menu Ferramentas, guia Geral, botão Opções da web). Por exemplo, 
você pode personalizar o local em que os elementos gráficos e outros arquivos de suporte são 
armazenados e especificar o formato em que os elementos gráficos serão salvos para uso em 
páginas da web. Quando possível, as opções são compartilhadas entre todos os programas 
do Microsoft Office.
Criar uma Presença Internacional
Se você cria páginas da web para uso internacional, o Office 2000 salva arquivos usando a 
codificação de texto internacional adequada, de modo que os usuários de qualquer idioma 
possam exibir os caracteres corretos.
Criar uma Página de Web Moderna
O Word 2000 fornece suporte WYSIWYG (“O formato exibido é o formato final”) para criação 
de páginas da web com marcas comumente usadas como tabelas, fontes e som de fundo. 
Não é necessário olhar o código HTML que cria a página da web. Mas se desejar ver o código 
HTML, basta clicar em Código fonte HTML (menu Exibir).
Usar Discussões
No Word 2000, você pode usar o recurso Discussões, em que você e seus colegas podem 
inserir lembretes no mesmo documento sem que haja necessidade de o documento circular ou 
de conciliar comentários de diversos revisores. Você pode ter uma discussão sobre uma parte 
específica do documento ou sobre o documento em geral.
Suporte a Idiomas Múltiplos
Abrir e Salvar Arquivos Multilíngues
Como o Microsoft Word está baseado no padrão de codificação unicode. Você pode usar o 
Word para abrir e salvar arquivos em padrões de codificação para diferentes idiomas. Por 
exemplo, você pode usar o Word para abrir um arquivo de texto codificado em um padrão de 
codificação grego ou japonês em um sistema em inglês. 
Se você receber um documento que contenha texto em um idioma asiático, você poderá exibi-
lo, editá-lo e imprimi-lo. Além disso, você poderá usar recursos de idioma asiático, como linha 
e linhas de grade de caracteres para layout de texto, caracteres de meia largura e de largura 
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total, opções tipográficas para quebras de linha, espaçamento de caracteres e ferramentas de 
verificação e conversão.
• Documentos em árabe ou hebraico: Você pode usar a versão em inglês do Word 
2000 para digitar um documento escrito em árabe ou hebraico. Seu computador 
deve ter um sistema operacional que forneça suporte para árabe ou hebraico.
Autodetecção de Idioma
O Word 2000 pode detectar o idioma do texto automaticamente (esse recurso funciona para 
diversos idiomas) quando você abre um documento ou insere um texto. Ao detectar um 
idioma, o Word mostra o nome do idioma na barra de status e usa os dicionários de ortografia 
e gramática, regras de pontuação e convenções de classificação, daquele idioma.
Inserir símbolo de moeda do euro: Você pode inserir o símbolo da moeda europeia usando 
o comando Símbolo (menu Inserir) ou pressionando ALT+0123. (Você deve usar uma fonte 
que inclua o símbolo do euro.) Em um teclado europeu, você pode inserir o símbolo do euro 
mantendo pressionadas as teclas ALT+CTRL e pressionando E. € (euro – a moeda europeia)
Inserir Datas e Horas em Diversos Idiomas 
No Word 2000, quando você insere a data ou a hora (menu Inserir, comando Data e hora), o 
Word exibe uma lista de formatos de data e hora correspondente ao idioma do texto atual. O 
Word também fornece uma opção de tipos de calendários para alguns idiomas asiáticos e de 
escrita da direita para a esquerda.
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Vimos até agora as novidades desta versão do Word 2000. Agora vamos e utilizar, de A a Z, 
todos os recursos desse editor de texto.
6.4.3 EDIÇÃO DE TEXTOS
Abrindo um Arquivo
Seu professor criou um documento para você utilizar os principais recursos do Word 2000 e 
salvou no computador um texto simples, com vários erros gramaticais e sem formatação.
Então vamos lá.
1. Dê um clique no menu Arquivo.
2. Se o arquivo foi recentemente utilizado, o seu nome virá logo abaixo do comando 
Imprimir. É só dar um clique duplo no seu nome ou no seu número.
Ou clique em Abrir e então teremos a seguinte tela:
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3. Interessante: clicando em Histórico, você terá um histórico de todos os arquivos 
abertos recentemente.
4. Você pode ainda procurar seu arquivo nas pastas Web, Favoritos, Área de trabalho 
e Personal. 
5. Com o botão Abrir você poderá abrir arquivos de diversas maneiras, inclusive em 
um navegador (Explorer e Netscape).
6. Procure o diretório em que está o arquivo “Teste de quociente.doc”.
7. Se você tiver dificuldade, clique no botão Localizar.
 
 
8. Você pode procurar na web, clique no botão .
9. Encontrando o arquivo, clique nele e pressione o botão Abrir.
10. No menu Arquivo, clique no comando Fechar.
11. Vamos abrir este mesmo arquivo utilizando a Barra de ferramentas.
12. Clique no ícone Abrir ( ).
Dica: Para fechá-lo, use as teclas CTRL+F4.
Criando um novo documento
Em primeiro lugar, temos que ter um ponto de apoio para continuarmos a nossa lição e esse 
ponto de apoio será a criação um documento em branco.
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Para criar um novo documento:
1. No menu Arquivo, clique sobre Novo.
2. Para criar um novo documento vazio, clique sobre a guia Geral e, em seguida, clique 
sobre o ícone Documento em branco. 
Para criar um documento baseado em um modelo ou assistente, clique sobre a guia do tipo de 
documento que deseja criar e clique sobre o nome do modelo ou assistente desejado.
Dica: Para criar um novo documento vazio baseado em um modelo-padrão, 
clique sobre na barra de ferramentas padrão.
Observação: Se você não vir o modelo ou o assistente desejados na caixa de diálogo Novo, 
poderá visualizar uma lista completa dos modelos e assistentes do Microsoft Word 2000 e 
instalar aquele que preferir.
Documentos que o Word 2000 Pode Criar
O Word 2000 inclui diversos modelos e assistentes para que você economize tempo na criação 
de muitos tipos comuns de documentos. Por exemplo, você pode usar o Assistente de carta 
para criar cartas pessoais ou comerciais. Se você instalouos modelos de cartas comerciais 
fornecidos com o Word 2000, o Assistente de carta também poderá ajudá-lo a preparar cartas 
para diversas situações comerciais comuns.
Para criar um dos documentos na lista a seguir, clique sobre Novo no menu Arquivo e selecione 
um modelo ou assistente adequado. Se você quiser um conjunto de documentos relacionados 
que tenham formatação semelhante, use os modelos da mesma família Profissional, Elegante 
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ou Contemporâneo. Por exemplo, se usar o modelo Currículo profissional, utilize o modelo 
Carta profissional para criar uma folha de rosto.
Se você não visualizar o modelo ou assistente desejado na caixa de diálogo Novo, execute 
novamente o Programa de instalação para instalá-lo.
6.4.4 RECORTANDO E COLANDO UM TEXTO
Se você está trabalhando em seu texto e quer mover alguma parte dele para algum outro lugar 
ou também para outros textos, siga esses procedimentos:
Mover ou copiar texto e elementos gráficos a longas distâncias ou para outros documentos.
1. Selecione o texto e elementos gráficos que você deseja mover ou copiar.
2. Para mover a seleção, clique sobre . Para copiar a seleção, clique 
sobre .
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3. Se desejar mover ou copiar o texto e elementos gráficos para outro documento, 
mude para esse outro documento.
4. Clique sobre a posição em que deseja que o texto ou elemento gráfico seja exibido.
5. Clique sobre: .
Mover ou copiar texto ou elementos gráficos a uma curta distância dentro de uma janela.
1. Selecione o texto ou os elementos gráficos que você deseja mover ou copiar.
2. Para mover a seleção, arraste-a para a posição em que deseja colá-la.
Para copiar a seleção, mantenha pressionada a tecla CTRL enquanto arrasta a seleção para 
a posição em que deseja colá-la. 
Observação: Se você arrastar a seleção para fora da janela visível, o documento rolará na 
mesma direção.
Movendo e Copiando Parte do Texto
O modo de edição do tipo Arrastar e soltar é a maneira mais fácil de mover ou copiar uma 
seleção para uma distância curta. Para mover ou copiar uma seleção para uma distância 
maior, use os comandos Recortar, Copiar ou Colar.
Para mover o texto e os elementos gráficos utilizando o modo de edição do tipo Arrastar e 
soltar, siga as instruções abaixo:
1. Selecione o texto e os elementos gráficos a serem movidos.
2. Mantendo pressionado o botão do mouse, aponte para o texto e elementos gráficos 
selecionados. Quando o ponteiro de Arrastar e soltar forem exibidos, arraste o ponto 
de inserção pontilhado para o novo local e libere o botão do mouse.
Para copiar textos e elementos gráficos utilizando o modo de edição do tipo Arrastar e soltar:
1. Selecione o texto e os elementos gráficos a serem copiados.
2. Mantenha pressionada a tecla CTRL, aponte para o texto e para os elementos 
gráficos selecionados e, em seguida, mantenha pressionado o botão do mouse 
enquanto arrasta o ponto de inserção pontilhado para o novo local.
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EDITORAÇÃO DE DOCUMENTO PASSO A PASSO
1. Abra o documento “Teste de quociente”.
2. Vamos selecionar a segunda linha. Existem várias maneiras de fazer isso, por 
exemplo:
a) Posicione o cursor na primeira posição, clique com o botão esquerdo do mouse 
e mantendo-o pressionado leve-o até o fim do nome. Do fim para o começo, você 
tem o mesmo efeito.
 b)A partir da primeira posição, pressione a tecla Shift e mantendo-a pressionada, 
tecle-a. Ou, do fim para o começo, teclando ß.
c)Leve o cursor para a posição mais à esquerda possível desta linha. O traço do 
cursor deve se transformar numa seta apontando para a direita, então, dê um 
clique e a linha inteira estará selecionada.
3. Para cancelar qualquer seleção indesejada, basta clicar fora dela.
4. Se você cometer algum erro, faça uso do recurso Editar, Voltar, ou dos Ícones de 
atalho.
5. Com a segunda linha selecionada, clique em Editar e em Recortar ou Tecle CTRL + 
X, veja que o conteúdo da linha sumiu, é isso mesmo.
6. Vá até o final do texto. Existem várias maneiras de fazer isso:
a. Com o mouse, use a barra de rolagem à direita (botão ou seta abaixo).
b. Tecle várias vezes a tecla para baixo.
c. Tecle a tecla PAGE DOWN.
d. Tecle Ctrl + End.
LOCALIZANDO E SUBSTITUINDO UM TEXTO
Em localizar, digitamos ou inserimos as informações que desejamos localizar. Podemos 
escolher a direção em que a pesquisa será feita e se ela englobará o texto todo ou parte dele. 
Podemos especificar se queremos uma busca por palavras absolutamente coincidentes, se 
queremos parte de uma palavra ou se a palavra inteira. Podemos também diferenciar nossa 
busca em relação às letras maiúsculas ou minúsculas. Em localizar se realiza uma busca.
Utilize os Comandos Localizar e Substituir para
• Encontrar todas as ocorrências do texto especificado. Pode-se fazer com 
que o Word 2000 procure somente pelas ocorrências de texto que possuam 
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um determinado formato, como negrito, ou que possuam uma determinada 
combinação de letras, como maiúsculas e minúsculas. Por exemplo, pode-se 
localizar “Verde”, mas não “verde”.
• Localizar e substituir as ocorrências de texto por texto diferente. Você também 
pode alterar a formatação ao mesmo tempo em que altera o texto.
• Localizar e substituir formatação e estilos. Por exemplo, pode-se localizar todo 
o texto sublinhado e substituir o formato de sublinhado por itálico, encontrar 
todos os parágrafos que possuam certo estilo para que seja possível aplicar um 
estilo diferente ou alterar uma palavra ou frase (somente se ela ocorrer em um 
parágrafo que possui certo estilo ou formato de parágrafo).
No Word 2000, você pode usar localizar e substituir todas as formas gramaticalmente 
flexionadas de uma palavra.
LOCALIZANDO TEXTO E FORMATAÇÃO
Qualquer ocorrência de caracteres poderá ser localizada, incluindo letras maiúsculas 
e minúsculas, palavras inteiras ou partes de palavras. Pode-se localizar qualquer texto 
formatado, formatos específicos, estilos ou idioma. Por exemplo, pode-se localizar cada 
ocorrência de uma palavra que se encontre no formato negrito. Você também pode excluir 
um formato específico quando procurar por um texto. Por exemplo, especifique Negrito para 
localizar qualquer formato com exceção de texto em negrito.
Para Econtrar Texto e Formatação no Documento Vida Profissional e 
Pessoal. DOC
1. A partir do menu Editar, escolha Localizar.
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2. Na caixa Localizar, siga um desses procedimentos:
3. Selecione as outras opções para controlar a localização.
4. Escolha o botão Localizar próxima. Se o Word 2000 encontrar o texto ou formatação, 
o documento será rolado para exibir a página em que o texto foi encontrado. Pode-
se editar o documento enquanto a caixa de diálogo Localizar estiver aberta e então 
continuar a localização escolhendo o botão Localizar próxima.
5. Para cancelar uma localização em andamento, pressione ESC. Para fechar a caixa 
de diálogo, escolha o botão Cancelar ou Fechar.
Substituindo Texto e Formatação
Você pode localizar e substituir um texto e sua formatação, seus estilos ou seu idioma. 
Também pode substituir somente a formatação sem alterar o texto. É possível excluir um 
formato específico de localização de texto. Por exemplo, especifique Negrito para encontrar 
texto em negrito ou Não Negrito para encontrar qualquer texto com exceção de texto em 
negrito.
Para Substituir o Texto e a Formatação
1. A partir do menu Editar, escolha Substituir.
Se você estiver trabalhando com o comando Localizar a partir do menu Editar, escolha 
o botão Substituir.
2. Na caixa Localizar, siga um desses procedimentos. 
Na caixa Localizar ou Substituir por, pode-se também clicar sobre a seta para baixo e 
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selecionar algo a partir das últimas quatro localizações.
3. Na caixa Substituir por, repita a etapa 2.
4. Selecione outras opções para controlar a localização.
5. Escolha o botão Localizar próxima.
Se o Word 2000 encontraro texto ou a formatação, o documento será rolado para 
exibir a página em que ele foi encontrado.
6. Siga um desses procedimentos.
7. Para cancelar uma localização em andamento, pressione ESC. Para fechar a caixa 
de diálogo, escolha o botão Cancelar ou Fechar.
Localizando e substituindo texto por critérios avançados de localização
Você pode localizar padrões de caracteres, como, por exemplo, inícios de palavras ou grupos 
de letras, utilizando expressões e operadores para que a localização seja mais específica. 
Uma expressão é a combinação de caracteres e operadores que especifica um padrão e 
um operador é o símbolo que controla a localização. Uma vez que as ocorrências forem 
encontradas, pode-se substituí-las ou continuar a localização.
Para localizar e substituir texto utilizando critérios de localização avançados, prossiga assim:
1. A partir do menu Editar, escolha Localizar ou Substituir.
2. Na caixa Localizar, digite o critério de localização.
Pode-se escolher o botão Especial e então selecionar o operador ou digitar o operador 
desejado. Em seguida, digite texto adicional para ser utilizado com o operador.
3. Para substituir as ocorrências que correspondem ao critério de localização, digite o 
texto de substituição na caixa Substituir por.
4. Escolha o botão Localizar próxima.
5. Siga um desses procedimentos:
6. Para cancelar uma localização em andamento, pressione ESC. Para fechar a caixa 
de diálogo, escolha o botão Cancelar ou Fechar.
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Corrigindo o seu Texto
O Word 2000 possui os recursos de verificação e correção dos erros ortográficos. Costuma-
se digitar o texto todo e, ao final, efetuar a busca e a correção dos erros, embora tenhamos 
a opção de ligar a correção automática, que aponta o erro na medida em que a palavra é 
digitada, sublinhando-a com uma linha serrilhada na cor vermelha. O critério para o que é 
considerado erro corresponde ao do dicionário padrão que o Word 2000 está usando. Podemos 
acrescentar palavras e siglas a esse dicionário para personalizá-lo.
Você pode desativar a verificação ortográfica automática ou ocultar as linhas vermelhas 
onduladas até terminar de escrever o documento.
Para desativar a verificação ortográfica automática, clique sobre Opções no menu Ferramentas, 
depois clique sobre a guia Ortografia e limpe a caixa de Verificação ortográfica automática.
Para ocultar as linhas onduladas, clique sobre Opções no menu Ferramentas, em seguida, 
clique sobre a guia Ortografia e selecione a caixa de verificação Ocultar erros de ortografia no 
documento atual. Para exibir as linhas onduladas novamente, limpe essa caixa de verificação.
Configuração de Páginas
O Word 2000 utiliza configurações-padrão de tamanho de página, orientação, margens, 
números de páginas e outras opções. É possível alterar essas configurações a qualquer 
momento.
Entretanto, se você souber desde o início como deseja seu documento, é muito simples definir 
essas opções antes de começar. As opções que influem na aparência do documento incluem 
as seguintes:
• Tamanho do papel.
• Orientação (retrato ou paisagem).
• Margens.
• Cabeçalhos e rodapés.
• Números de página.
• Números de linha.
• Alinhamento vertical.
Tamanho de Papel e Orientação de Página
O Word 2000 define as margens da página de acordo com o tamanho do papel utilizado. São 
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duas as orientações de página: retrato (vertical) e paisagem (horizontal). Você pode alterar o 
tamanho do papel e a orientação da página para uma seção, ou para todo o documento.
Para selecionar o tamanho do papel e a orientação da página:
1º Selecione o texto ou posicione o ponto de inserção na seção a ser alterada.
2º No menu Arquivo, escolha Configurar Página.
3º Selecione a guia Tamanho do papel.
4º Siga todos os procedimentos a seguir:
• Na caixa Tamanho do papel, selecione o tamanho do papel a ser utilizado 
para impressão.
• Para usar um tamanho de papel personalizado, digite ou selecione as 
medidas desejadas nas caixas Largura e Altura.
• Em Orientação, selecione o botão de opção Retrato ou Paisagem.
5º Na caixa Utilizar, selecione a parte do documento a ser impressa no tamanho de 
papel ou na orientação selecionada e, em seguida, escolha o botão OK.
Observação:
Se você utilizar com frequência um tamanho de papel diferente do papel carta padrão (21,59 
cm x 27,94 cm), ou a orientação paisagem com maior frequência que a orientação retrato, 
poderá economizar tempo alterando as configurações-padrão. Depois de especificar as novas 
configurações, escolha o botão Padrão. Quando o Word 2000 solicitar confirmação para 
alterar o padrão, escolha o botão Sim. O Word 2000 irá salvar as novas configurações-padrão 
no modelo em que se baseia o documento. Todos os novos documentos baseados nesse 
modelo utilizarão automaticamente as novas configurações.
Margens do Documento
Você pode alterar as margens de determinadas seções ou de todo o documento. Pode-se, 
por exemplo, usar margens de 2,5 centímetros na primeira seção do documento e de 4 
centímetros na última. Também é possível adicionar espaço extra nas margens internas para 
permitir encadernação ou selecionar margens espelho para documentos impressos em ambos 
os lados do papel.
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Para Definir Margens com o Comando Configurar Página
1. Selecione o texto cujas margens devem ser alteradas ou coloque o ponto de 
inserção na seção cujas margens devem ser alteradas.
2. No menu Arquivo, escolha Configurar página. 
3. Selecione a guia Margens.
4. Siga um ou mais desses procedimentos:
• Para mudar o tamanho das margens, digite ou selecione a medida de margem 
a ser ajustada na caixa Superior, Inferior, Esquerda ou Direita.
• Quando você seleciona a caixa de verificação Margens espelho, os nomes 
das caixas Esquerda e Direita mudam para Interna e Externa. As margens 
interna e externa serão então diferentes nas páginas pares e ímpares.
• Para adicionar espaço extra às margens internas de um documento que se 
deseja encadernar, digite ou selecione uma medida na caixa Medianiz.
5. Na caixa Utilizar, selecione a parte do documento à qual deseja aplicar as novas 
configurações de margem e, em seguida, escolha o botão OK.
Observação:
Se as configurações padrões de margem não forem as normalmente utilizadas (superior e 
inferior, 2,5 cm, esquerda e direita, 3 cm), é possível alterá-las facilmente. Depois de especificar 
as novas margens, escolha o botão Padrão. Quando o Word 2000 pedir confirmação da 
alteração das margens, escolha o botão Sim. O Word 2000 salvará as novas configurações 
padrões no modelo em que se baseia o documento. Todos os novos documentos baseados 
nesse modelo utilizarão automaticamente as novas configurações de margem.
Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as configurações de margem, 
fonte, entrelinhas e parágrafo são as seguintes:
Margens: Superior: 3,0 cm 
Inferior: 2,0 cm 
Esquerda: 3,0 cm 
Direita: 2,0 cm
• Fonte: Arial, tamanho 12 ou Times New Roman, tamanho 13.
• Entrelinhas: 1,5.
• Parágrafo: 1,5 cm. 
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Drfinindo Margens com a Régua
Você pode definir novas margens arrastando os limites das margens sobre a régua horizontal 
ou régua vertical no Modo de Layout da página e no modo de Visualizar impressão. Quando 
o ponteiro do mouse se transformar numa seta de duas pontas, você pode arrastar os limites 
das margens.
Limite da Margem
Para Definir Margens com a Régua
1. No modo de Layout da página ou Visualizar impressão, posicione o ponto de 
inserção na seção cujas margens devem ser alteradas. Se o documento não tiver 
várias seções, as margens serão mudadas para todo o documento.
2. Arraste os limites das páginas nas réguas horizontais e verticais. O Word 2000 
atualiza a exibição da página depois que você move as margens.
Dica: para exibir as medidas da área de texto e as margens enquanto ajusta a distância, 
mantenha pressionada a tecla ALT enquanto arrasta o limite da margem.FORMATANDO UMA SEÇÃO
É possível dividir um documento em qualquer número de seções e formatá-las separadamente. 
A seção pode compreender desde um único parágrafo (por exemplo, a manchete de um 
periódico) até todo o documento. Você decide em que cada seção começa e termina.
O Word 2000 separa cada seção com uma quebra de seção, exibida como uma linha pontilhada 
dupla pela tela. As características de formatação da seção são armazenadas na quebra de 
seção correspondente (localizada no final da seção). Quando você inicia um novo documento, 
não existem quebras de seção, porque todo o documento é uma seção. Você pode criar uma 
nova seção quando quiser alterar os seguintes elementos em partes do documento:
• Margens, tamanho do papel ou orientação da página.
• Número de colunas de tipo jornalístico na página.
• Alinhamento vertical do texto.
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• Números de linha, posição deles em relação ao texto, frequência de aparecimento 
deles, número inicial e reinício da numeração.
• Impressão, ou não, de notas de fim no final da seção selecionada ou no final de 
uma seção subsequente.
• Posição e formato de cabeçalhos e rodapés.
• Formato, posição e sequência de números de página.
Observação:
O Word 2000 automaticamente cria uma quebra de seção quando você altera o número de 
colunas ou cria um índice analítico, um índice de figuras ou um índice remissivo.
Alinhamento dos Parágrafos e os Recuos
A aparência de um documento depende da formatação que foi aplicada ao texto e, de uma 
maneira mais específica, dos parágrafos individuais que ele contém. Você pode alterar os 
seguintes aspectos da aparência de um parágrafo: alinhamento do texto, recuos, espaçamento 
entrelinhas, espaçamento entre parágrafos, tabulações, bordas, sombreamento, marcadores 
e numeração.
No Word 2000, um parágrafo é qualquer quantidade de texto, elementos gráficos, objetos 
(como equações e figuras), ou outros itens, seguidos de uma marca de parágrafo.
As marcas de parágrafo não somente indicam o final de um parágrafo, como também 
armazenam a formatação que foi aplicada a cada parágrafo. Se uma marca de parágrafo for 
excluída, sua formatação também será excluída. O texto daquele parágrafo, então, assumirá 
a formatação do próximo parágrafo do documento.
Recuando Parágrafos
O texto, nos parágrafos, estende-se normalmente da margem esquerda até a margem direita. 
Você pode recuar um parágrafo para destacá-lo do resto do texto.
Para Recuar Parágrafos
Para recuar parágrafos, siga um dos procedimentos abaixo:
1º Selecione os parágrafos que você deseja recuar e selecione a opção Parágrafos 
do menu Formatar.
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2º Utilizando a régua – Selecione os parágrafos que você deseja recuar e, em seguida, 
arraste os marcadores de recuo na Régua horizontal para o local desejado. 
6.4.5 CRIANDO CABEÇALHO E RODAPÉ
Um cabeçalho ou um rodapé são trechos de texto ou elementos gráficos geralmente impressos 
no topo ou na base de todas as páginas do documento. O cabeçalho é impresso na margem 
superior, o rodapé, na margem inferior.
Você pode usar um cabeçalho ou um rodapé únicos na primeira página do documento ou em 
cada seção, ou pode omitir um cabeçalho ou um rodapé na primeira página do documento ou 
seção. Também pode usar cabeçalhos e rodapés diferentes para páginas pares e ímpares ou 
para cada seção de um documento.
Criar Cabeçalho e Rodapé
1. No menu Exibir, clique sobre Cabeçalho e rodapé.
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2. Na barra de ferramentas Cabeçalho e rodapé, clique sobre para 
mover-se para a área de cabeçalho ou rodapé.
3. Insira o texto ou elementos gráficos desejados.
Você não pode editar texto e elementos gráficos no documento enquanto as áreas de 
cabeçalho ou de rodapé estiverem visíveis.
Dica: Você pode criar uma marca-d’água ¾ texto, ou elemento gráfico que é impresso em 
todas as páginas ¾, inserindo um objeto de desenho no cabeçalho.
REPETINDO UM ELEMENTO GRÁFICO EM TODAS AS PÁGINAS
Você pode fazer com que, no texto, elementos gráficos ou bordas apareçam em todas as 
páginas do documento: uma marca-d’água. As marcas-d’água são criadas quando a opção 
Cabeçalho e rodapé, no menu Exibir, está ativada. Assim, da mesma maneira como ocorre com 
os cabeçalhos e rodapés, a marca-d’água aparecerá automaticamente em todas as páginas. 
As marcas-d’água são colocadas em molduras e o texto se ajusta a elas. Você também pode 
colocar marcas-d’água em caixas de texto e fazer com que sejam mostradas atrás do texto.
Para exibir a barra de ferramentas Desenho, clique sobre: 
1. No menu Exibir, clique sobre Cabeçalho e Rodapé.
2. Para adicionar uma borda, clique sobre e, em seguida, arraste a borda.
3. Para adicionar texto ou elementos gráficos, clique sobre ou 
 e arraste a moldura ou caixa de texto.
4. Digite o texto ou insira o elemento gráfico que você deseja que apareça em todas 
as páginas.
5. Para mover a moldura ou a caixa de texto, selecione a borda e arraste-a para um 
novo local.
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6. Para redimensionar a moldura ou a caixa de texto, selecione-a e arraste uma alça 
de dimensionamento.
7. Na barra de ferramentas Cabeçalho e rodapé, clique sobre Fechar.
Dica: Se a marca-d’água interferir na legibilidade do texto na página, você pode clareá-la. 
Para fazer isso, escolha outra cor usando o comando Fonte do menu Formatar. Os objetos de 
desenho podem ser clareados usando o comando Objeto de desenho do menu Formatar. Use 
outros aplicativos para modificar elementos gráficos importados.
Agora vamos colocar um cabeçalho e um rodapé em seu documento.
1. Escolha no menu Exibir o comando Cabeçalho e rodapé.
2. Digite na caixa de texto do Cabeçalho “Como passar no Vestibular” e coloque a 
data.
3. Alterne para o Rodapé.
4. Digite o seu nome e coloque o número de páginas.
UTILIZANDO OS MARCADORES E NUMERAÇÃO
Com o Word 2000, é possível criar listas numeradas ou com marcadores rapidamente, 
para que seja mais fácil ler e entender um documento. Você também pode criar listas de 
múltiplos níveis, contendo vários níveis de recuos e podendo conter tanto numeração como 
marcadores. As listas de múltiplos níveis são úteis para criação de estruturas de tópicos e 
documentos técnicos e jurídicos. Você pode numerar todos os títulos de um documento cujos 
estilos foram aplicados com os estilos de títulos internos do Word 2000. Se você adicionar, 
excluir ou reorganizar os itens de uma lista numerada, o Word 2000 atualizará a numeração 
automaticamente.
Para Adicionar ou Remover Marcadores e Números
1º Selecione os itens aos quais você deseja adicionar ou remover marcadores ou 
números.
Ao selecionar uma lista numerada ou com marcadores, não é possível selecionar os 
próprios números ou marcadores.
2º Na barra de ferramentas Formatação, siga um destes procedimentos:
• Para adicionar ou remover marcadores, clique sobre o botão Marcadores 
(botão Marcadores ). 
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• Para adicionar ou remover numeração, clique sobre o botão Numeração 
(botão Numeração ).
Novidade
Você poderá ter figuras e animações como marcadores. Clique em Figura.
Observação:
Ao se pressionar Enter para iniciar um novo parágrafo, o Word 2000 aplica a 
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formatação de lista para o próximo parágrafo. Por exemplo, em uma lista cujos itens 
são numerados de 1 a 5, o Word 2000 exibe o número 6 quando você pressiona Enter 
depois do quinto item.
Modificar Formatos de Marcador ou Números
1. Selecione os parágrafos cujo formato de marcador ou número deseja alterar.
2. No menu Formatar, clique sobre Marcadores e Numeração.
3. Altere qualquer uma das opções de formato desejadas.
Para modificar uma lista de vários níveis, selecione o nível a ser modificado na lista Nível 
e, em seguida, altere os formatos desse nível. Repita essa operação para cada nível a ser 
modificado.
O Word 2000 pode criar automaticamente listas numeradas e com marcadores. Quando você 
começa uma lista com um número ou asterisco,

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