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Projeto de Intervencao

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ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
Nome: Midian Borges Fermino RU: 1999220
Local de Estágio: Associação Irmã Carmen – Casa Lar 
Supervisor de Campo: Michele Vitor Daufenbach CRESS: 3103
TEMA
APADRINHAMENTO E O RESGATE DO CONVÍVIO FAMILIAR
CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE INSTITUCIONAL
A Associação Irmã Carmen – Casa-Lar Irmã Carmen como é conhecida pela sociedade em geral desde sua fundação, na qual surgiu em 06 de julho de 1994, a partir de um lamentável e trágico acidente automobilístico na BR 101 como apresentado no trabalho anterior, dedicasse ao atendimento de crianças e Adolescentes em vulnerabilidade social.
Em 2013, a Associação Irmã Carmen iniciou uma transição, reorganizando seus serviços a fim de atender às Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes expedidas em 2008 pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Entendendo a necessidade de adequação a fim de auxiliar efetivamente na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes acolhidos, está buscando se adaptar para desenvolver suas atividades de acolhimento na modalidade Casa Lar, mantendo sua essência de aconchego, de lar e de família.
Portanto, com o reordenamento institucional, optou-se preponderantemente em trabalhar acolhendo pequenos grupos de até crianças e/ou adolescentes sob os cuidados dos educadores/cuidadores.
Sendo assim, a primeira casa lar foi implantada em 2013, e posteriormente mais duas casas lares teve suas atividades iniciadas no primeiro semestre de 2014. As referidas casas estão locadas no Bairro Polícia Rodoviária próximo a Associação Irmã Carmen. As estruturas físicas são compostas por casas de alvenaria, contendo uma sala, três quartos, um/dois banheiros, uma cozinha, uma lavanderia e área de lazer.
O Programa visa prestar serviço de acolhimento em caráter provisório na modalidade Casa Lar para crianças e adolescentes (0 a 17 anos e 11 meses) de ambos os sexos sob medida de proteção (em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente), em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado.
A equipe de trabalho da Associação Irmã Carmen preocupa-se em realizar um trabalho coeso que promova condições para que a criança/adolescente tenha um desenvolvimento saudável, contribuindo assim para a formação de sua identidade e constituição como sujeito e cidadão, preparando-o para uma reintegração a família biológica ou substituta no menor espaço de tempo possível.
Visando a importância de capacitação e sabendo que é indispensável para se alcançar qualidade no atendimento, visto que se trata de uma atividade complexa, a Associação Irmã Carmen oportunizará treinamentos periódicos, reuniões e estudo em grupo para todos que compõem a equipe de trabalho.
Com o intuito de agilizar os processos e redefinir ações, são realizadas mensalmente audiências concentradas nas dependências da Associação Irmã Carmen com a equipe técnica da instituição, juntamente com a Vara da Infância e Juventude e Ministério Público, Conselho Tutelar e rede socioassistencial.
As atividades pedagógicas desenvolvidas nas Casas Lares são discutidas e planejadas com a participação das crianças/adolescentes acolhidos, respeitando a individualidade de cada um.
.
1. PROBLEMATIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
 Atualmente, existem muitas crianças e adolescente acolhidos em instituições entre a idade acima do esperado no cadastro de adoção. Infelizmente há mais pessoas cadastradas querendo adotar crianças disponíveis no cadastro de adoção. Ocorre que, muitos desses acolhidos chegarão à maioridade ainda acolhidos, e sairão das instituições, na maioria, sem perspectivas de inclusão saudável na sociedade e sem referência positiva de uma convivência em família. A tudo isso, cabe a todos romper com esta realidade e contribuir com a desmitificação de crianças e adolescentes institucionalizados.
 Deste modo, pensando em modificar esta realidade a Associação Irmã Carmen, a qual busca promover a Garantia dos Direitos de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional Familiar e Comunitária, conforme o que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente sentiu a necessidade de criar um projeto direcionado a criança/adolescente que não correspondem com o perfil de adoção, mas estão acolhidos em um período demasiado ou com possibilidade remota em ser inserido em sua família biológica/extensa. 
 Todavia, o projeto vem construir laços/vínculos afetivos e suporte emocional com pessoas da sociedade civil que possuam possibilidades para se tornar padrinho ou madrinha. Espera-se assim, que o programa venha proporcionar a essas crianças e adolescentes em desenvolvimento saudável, pois poder modificar a realidade e o futuro de uma criança e adolescente institucionalizado. Fazendo que ela saia da invisibilidade e exclusão social, permitindo assim a construção de sua autoestima, o fortalecimento de sua identidade e independência social.
2. JUSTIFICATIVA 
 O apadrinhamento afetivo é uma oportunidade de proporcionar o direito de convivência familiar e comunitária das crianças e dos adolescentes institucionalizados, os quais encontram por um tempo significativo na instituição, com possibilidade remotas ou inexistentes de adoção, pois a maioria das pessoas cadastradas opta por adotar crianças menores. Por isso, as crianças que participam do Programa são maiores de 10 anos, contudo elas passam a ter vínculos afetivos, relações de amizades e referência de família, sem que haja a obrigatoriedade de pretensão de adoção.
 É uma forma de ter alguém especial na sua vida que lhe dará atenção, carinho e afeto com pessoas fora da instituição. Permitindo que elas conheçam outro ambiente e tenham novos exemplos de participação familiar e de cidadania dentro da sociedade. É sem dúvida, um meio de oferecer á criança ou adolescente apadrinhado a chance de percorrer um caminho que a leve até uma família, pois é na convivência familiar que construímos e desenvolvemos nossos valores e princípios éticos e morais, além de sentimento para a construção de uma vida autônoma.
 5. OBJETIVOS
5.1 GERAL – 
 Apadrinhamento afetivo tem por objetivo promover a participação civil por meio de pessoas idôneas, que não tem interesse definido para o momento de adoção ou guarda, mas que desejam apadrinhar crianças/ ou adolescentes acolhidos na instituição.
5.2 ESPECÍFICOS –
 O objetivo do projeto não é a adoção, mas sim a oportunizar uma convivência familiar e comunitária. Assim, as crianças e adolescentes que estão disponíveis para a inclusão deste projeto estão fora do perfil de adoção e afastadas de suas famílias de origem.
 No entanto, se no decorrer deste processo despertar o interesse em adotar, o padrinho/madrinha será encaminhado para o fórum onde se cadastrará e será verificada a disponibilidade de sua manifestação.
6. PÚBLICO ALVO
 Primeiramente devemos entender que nem todas as crianças e adolescentes que se encontram na instituição de acolhimento podem ser apadrinhados. Pois, precisamos respeitar o seu processo judicial e este delimitará o perfil da criança que está disponível para apadrinhamento.
 Considerando as possibilidades remotas de retorno a família de origem, bem como respeitando o cadastro de adoção.
 As crianças e/ou adolescentes apadrinhados terão entre 10 e 17 anos e perspectiva de longa permanência no acolhimento, ou seja, aqueles que se encontram afastados do convívio familiar por um tempo significativo com poucas chances de voltarem a morar com suas famílias de origem e tampouco de serem adotados(as).
1. METODOLOGIA – para se cadastrar no projeto de apadrinhamento o pretendente deverá procurar a Assistente Social da Instituição e preencher a respectiva ficha, apresentando fotocópias dos documentospessoais e comprovantes de residência. Ter disponibilidade para participar efetividade da vida do (a) afilhado (o), como, visitar a instituição e leva-lo a passeios; ser maior de 21 anos, porém, respeitando a diferença de ter 16 anos a mais que a criança ou adolescentes.
2. METAS – a meta do apadrinhamento é que siga continuamente, pois o Padrinho ou Madrinha será uma pessoa de referência na vida daquela criança e adolescente institucionalizado e após o desacolhimento continuará sendo uma pessoa amiga que ele poderá contar sempre que preciso, como uma forma de manter um referencial familiar. Mas, não podemos desconsiderar que ambas as partes terão direitos de suas próprias escolhas e necessidades, seja por compromissos pessoais ou indisponibilidade de ambas as partes. Contudo, a pessoa tem que ser comprometida com tempo escolhido. 
3. MODALIDADES – Serão as modalidades de apadrinhamento: Padrinho Afetivo: O padrinho ou Madrinha é aquele que visita regulamente a criança ou adolescente, buscando-o para passar os fins de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia, conforme a disponibilidade da pessoa.
Padrinho Provedor: É aquele que dá suporte material ou financeiro á criança e/ou ao adolescente, seja com a doação de material que supra a necessidade deste, ou com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar entre outros.
Padrinho Colaborador: É o profissional liberal que atende voluntariamente a criança e/ou adolescente, conforme a sua especialidade de trabalho, sendo um fornecedor de serviços médicos, odontológicos, etc.
 
4. MECANISMOS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO – Apresentar a documentação exigida; Respeitar as regras e as normas estabelecidas pelos responsáveis do projeto e da instituição, estar sempre em contato com o padrinho, seja por ligações ou mensagens. Após verificar a situação documental e entrevista a equipe encaminhará a solicitação para fórum da comarca de origem da criança e adolescente e será avaliado e pronunciado pelo magistrado.
5. CRONOGRAMA – 
	Objetivo Específico 
	Modalidades
	Metas
	Mecanismos de Monitoramento
	Convivência familiar 
	Padrinho Afetivo
	Manter o referencial 
familiar.
	Apresentar documentação exigida e 
Avaliar ambas as escolhas de 
voluntariedade.
	Oportunizar 
uma convivência 
comunitária.
	Padrinho Provedor
	Comprometido com
o tempo escolhido.
	Respeitar as regras e normas do 
projeto.
	Crianças e adolescente 
fora do perfil de adoção.
	Padrinho 
Colaborador
	Seguir o compromisso continuamente.
	Lembrar em ligações ou lembretes.
6. RECURSOS.
 O ato de apadrinhar pode ser muito bem comparado ao exercício comprometido que um cidadão assume com algum menor de idade para dar-lhe condição necessária para sair daquela situação de privação. O nosso dia é tão corrido e poucas vezes paramos para refletir que a bens básicos que nem sempre damos o real valor faz falta para muita gente ainda.
 Quando se fala em estabelecer um compromisso de apadrinhamento, isso pode ser entendido (e executado de várias formas) — desde a doação financeira, desde o voluntariado, passando pela doação do seu tempo, da sua palavra ou mesmo do seu abraço. Por ser um gesto de amor, a atitude de apadrinhar pode se manifestar de formas bem variadas e com resultados incríveis, tanto para quem é beneficiado quanto para quem toma atitude.
REFERÊNCIAS:
https://www.fazendohistoria.org.br/blog-geral/2019/9/24/apadrinhamento-afetivo-mitos-e-verdades disponível em 04/05/2022
Apadrinhamento infantil Casa Lar Irmã Ursula 2018
https://www.childfundbrasil.org.br/blog/guia-do-apadrinhamento-como-mudar-vida-criancas-em-situacao-de-pobreza/ - visto em 14/08/2022
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Assinatura do Estagiário
 
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Assinatura do Supervisor de Campo
				Carimbo Nº do CRESS

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