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Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
Tecido Ósseo 
Introdução 
➢ É um tipo de tecido conjuntivo do grupo de suporte 
➢ MEC mineralizada 
➢ São revestidos pelo Endósteo e Periósteo. Fazem a 
nutrição do tecido e fornecimento das células 
osteogênicas 
➢ Principal constituinte do esqueleto 
Função 
➢ Suporte 
➢ Proteção de órgãos internos 
➢ Armazena cálcio e fosfato 
➢ Aloja e protege a medula óssea 
➢ Proporciona apoio ao músculo esquelético 
transformando contrações em movimento 
➢ Absorvem toxinas e metais pesados (minimizando seus 
efeitos adversos em outros tecidos) 
Inervação e vascularização 
➢ Os ossos são profundamente irrigados, recebendo 
artérias de diferentes origens e capa tipo de osso 
apresenta uma particularidade na sua irrigação 
➢ São inervados por neurônios sensoriais 
➢ Forames nutrícios: Encontrados principalmente na 
diáfise e na epífise, são aberturas no osso através das 
quais os vasos sanguíneos passam para alcançar a 
medula. As artérias metafisiais suplementam o aporte 
sanguíneo para o osso, elas se originam dos vasos 
periosteais 
➢ Artérias nutrícias: Suprem a diáfise e a epífise 
➢ Tecido ósseo carece de vasos linfáticos, com a 
drenagem linfática ocorrendo somente a partir do 
periósteo 
 
Matriz óssea 
Parte inorgânica 
➢ Íons fosfato e cálcio, bicarbonato, magnésio, potássio, 
sódio e citrato 
➢ Sem o cálcio, os ossos mantêm sua forma, porém 
tornam-se tão flexivos quanto tendões 
Parte orgânica 
➢ Fibras colágenas (colágeno tipo I e tipo V), pequenas 
quantidades de proteoglicanos e glicoproteínas 
➢ Destruição dessa parte deixa o osso quebradiço que 
dificilmente pode ser manipulado sem se partir 
➢ Macromoléculas de proteoglicanos: Contribuem 
para a força compressiva do osso, responsáveis pela 
ligação dos fatores de crescimento e inibição da 
mineralização 
 
 
 
 
 
 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
➢ Glicoproteínas multiadesivas: Responsáveis pela 
fixação das células ósseas 
➢ Osteonectina: Glicoproteína que é importante para o 
mecanismo de calcificação da matriz, serve como uma 
cola entre o colágeno e os cristais de hidroxiapatita 
➢ Podoplanina (E11): Produzidas pelos osteócitos em 
resposta ao estresse mecânico 
➢ Proteínas dependentes de vitamina K específicas 
do osso (como a osteocalcina): Captura o cálcio da 
circulação e estimula os osteoclastos na remodelação 
do osso 
Células 
Células osteoprogenitoras 
➢ Deriva das células-tronco mesenquimatosas 
➢ Presente na membrana que reveste internamente os 
ossos (endósteo) 
➢ Capacidade de se diferenciar nas células que vão 
produzir a matriz óssea (osteoblastos) 
➢ O fator essencial que deflagra a diferenciação é 
denominado fator de ligação central alfa-1 (CBFA 1) ou 
fator de transcrição relacionado com 2 (RUNX2). Essa 
proteína leva à expressão de genes que são 
característicos do fenótipo dos osteoblastos 
➢ Atuam no crescimento e reparo dos ossos, são mais 
achatadas 
➢ São encontradas nas superfícies externa e interna dos 
ossos e podem residir na microvascularização que 
supre o osso 
Osteoblasto 
➢ Célula jovem 
➢ Quando o núcleo está cúbico, a célula está ativa 
➢ Núcleo alongado, célula inativa, ou em repouso 
➢ Produz grande quantidade de matriz extracelular 
(parte orgânica) e é envolvido por essa mesma matriz 
➢ Está envolvido na calcificação óssea 
Processo de calcificação é iniciado por meio da secreção na 
matriz de pequenas vesículas da matriz, que são ricas em 
ALP (fosfatase alcalina) e secretadas apenas durante o 
período em que a célula produz a matriz óssea 
➢ Sempre ficam na periferia 
➢ Respondem a estímulos mecânicos para mediar as 
alterações no crescimento e na remodelação óssea 
➢ Osteoide: Matriz óssea recém-formada ainda não 
calcificada 
➢ Ativadas por fatores de crescimentos: FGF, 
TGFbeta, PDGF, BMPs 
Osteócito 
➢ Originada do osteoblasto 
➢ Células achatadas 
➢ Envoltos pela matriz óssea 
➢ Função de manter a matriz extracelular 
➢ Ocupam espaços chamados de lacunas, e cada uma 
possui apenas um osteócito 
➢ Apresenta prolongamentos, e é por meio desses 
prolongamentos, que realizam junções comunicantes, 
que as células do Tecido Ósseo são nutridas 
➢ Canalícolos: Gerados pelo encurtamento dos 
prolongamentos doa osteoblastos, contém líquido 
interdiscial 
➢ A nutrição dos osteócitos depende dos canalículos que 
existem na matriz 
➢ Se houver necessidade, ele volta a ser um osteoblasto 
ativo para produzir matriz extracelular. Porém, o 
osteócito em si, não produz matriz extracelular 
➢ Envolvidos no processo de mecanotransdução, pelo 
qual respondem a forças mecânicas aplicadas ao 
osso. Por esses estímulos mecânicos, ocorre 
microfraturas em que os osteócitos estimulam a 
ossificação, por isso que o exercício físico estimula o 
crescimento ósseo 
As forças mecânicas aplicadas sobre o osso causam o fluxo de 
líquido intersticial para fora dos canalículos e lacunas. Esse 
movimento gera um potencial elétrico transitório (potencial de 
fluxo). Esse potencial abre canais de cálcio além de induzir a 
abertura de hemicanais que possibilitam a liberação de 
moléculas intracelulares acumuladas no espaço extracelular 
dos canalículos. Por isso, as regiões mais frequentemente 
estressadas de um osso vão apresentar um maior depósito de 
osso novo 
 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
Células de revestimento ósseo 
➢ Externas: Células periosteais 
➢ Internas: Células endosteais 
➢ Manutenção e no suporte nutricional dos osteócitos 
inseridos na matriz óssea subjacente, bem como na 
regulação do movimento de cálcio e de fosfato para 
dentro e para fora do osso 
Osteoclasto 
➢ Origem da medula óssea (monócitos) 
➢ Multinucleada 
➢ Várias células se reúnem formando essa célula 
➢ Tem cálcio e fosfato armazenado 
Quando tem baixo cálcio no sangue, essa célula vai ser 
“requisitada” para fazer a reabsorção óssea e liberar o cálcio 
no sangue 
➢ Fazer o remodelamento do tecido ósseo 
➢ Célula fagocitária 
➢ Existem proteínas que fixam essa célula na medula 
óssea 
➢ Situam-se na superfície do tecido ósseo ou em túneis 
no interior das peças ósseas 
➢ Nas áreas de reabsorção óssea são encontrados 
ocupando pequenas depressões da matriz escavadas 
pela atividade dessas células e conhecidas como 
lacunas de Howship 
Formação do osteoclasto 
➢ Ocorre em associação com as células estromais na 
medula óssea 
➢ Essas células secretam citocinas essenciais para a 
diferenciação dos osteoclastos 
➢ O precursor do osteoclasto passa a ter uma molécula 
receptora, o RANK 
➢ O RANK vai interagir com a molécula ligante, RANK-L, 
que é expressa pelos osteoblastos (ou células do 
estroma) 
➢ Essa via pode ser bloqueada pela osteoprotegerina 
(OPG), produzida também pelos osteoblastos. 
 
Partes do osteoclasto 
➢ Borda pregueada: Parte da célula que está em 
contato direto com o osso. Contém inúmeras pregas 
que são responsáveis pelo aumento da área de 
superfície para a exocitose de enzimas e endocitose 
dos produtos de degradação e resíduos ósseos 
➢ Zona clara: Demarca a área óssea a ser absorvida, 
em que ocorre a reabsorção e a degradação da 
matriz. Contém quantidades grandes de filamentos de 
actina 
➢ Região basolateral: Atua na exocitose do material 
digerido. Aqui as vesículas contendo material ósseo 
degradado fundem-se com a membrana celular para 
liberar seu conteúdo. A TRAP tem sido encontrada 
dentro das vesículas, sugerindo seu papel na 
fragmentação do material endocitado 
 
Reabsorção óssea 
➢ A matriz óssea precisa ser descalcificada por meio da 
acidificação da superfície óssea, que inicia a 
dissolução da matriz 
➢ Reabsorvem o tecido ósseo por meio da liberação de 
prótons e hidrolases lisossômicas 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
1. Para isso, o citoplasma do osteoclasto contém 
anidrase carbônica II, que vai produzir ácidocarbônico a partir de dióxido de carbono e água 
2. Depois, o ácido carbônico se dissocia em bicarbonato 
e um próton. Com a ajuda de bombas de prótons 
dependentes de ATP, os prótons são transportados 
através da borda pregueada. o ambiente ácido inicia a 
degradação do componente mineral do osso em íons 
cálcio, fosfatos inorgânicos solúveis e água 
3. Quando a reabsorção do tecido ósseo se completa, os 
osteoclastos sofrem apoptose 
 
Mineralização óssea 
➢ Nos locais em que a mineralização é iniciada, a 
concentração de cálcio pode ultrapassar o limiar 
normal 
➢ A ligação de cálcio extracelular pela osteocalcina cria 
uma concentração local elevada desse íon 
➢ A alta concentração de cálcio estimula os osteoblastos 
a secretar ALP, que aumenta a concentração local de 
PO4, o que estimula mais ainda a concentração de 
cálcio 
➢ Agora, os osteoblastos começam a liberar vesículas 
da matriz, contendo ALP e pirofosfatase 
➢ Essas vesículas acumulam Ca2+ e clivam íons PO4, 
resultando em cristalização de CaPO4 nas vesículas 
➢ Os cristais iniciam a mineralização da matriz pela 
formação e depósito de cristais de hidroxiapatita na 
matriz que circunda os osteoblastos 
Revestimento 
➢ Fornece novos osteoblastos para o crescimento, a 
remodelação e a recuperação do osso 
➢ Importantes para a nutrição do tecido ósseo 
Periósteo 
➢ Externo 
➢ Duas camadas 
➢ Camada externa: Camada fibrosa, que se assemelha 
a outros tecidos conjuntivos densos 
➢ Camada interna: Mais celularizada, que contém as 
células osteoprogenitoras 
➢ Constituído por tecido conjuntivo denso não modelado 
fibroso 
➢ Nela se encontram osteócitos 
➢ Altamente vascularizado 
➢ Nutre o Tecido ósseo 
➢ Fibras colágenas e fibroblastos 
➢ Fibras de Sharpey: Feixes de fibras colágenas do 
periósteo que penetram o tecido e prendem 
firmemente o periósteo ao osso 
Endósteo 
➢ Interno 
➢ Revestimento tanto do osso compacto voltado para a 
cavidade medular quanto das trabéculas do osso 
esponjoso dentro da cavidade 
➢ Reveste cavidades ósseas 
➢ Tecido conjuntivo 
➢ Constituído por uma delgada camada de células 
osteogênicas achatadas 
Classificação (histológica) 
Tecido ósseo primário ou imaturo 
➢ Primeiro tecido ósseo formado, tanto no 
desenvolvimento embrionário como na reparação das 
fraturas 
➢ Fibras colágenas dispostas em várias direções 
➢ Sem organização definida 
➢ Menor quantidade de minerais 
➢ Maior proporção de células 
➢ Não é completamento mineralizado quando em 
formação 
➢ Forma-se mais rápido que o osso maduro 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
➢ Nota-se a existência de áreas de osso imaturo nos 
adultos, particularmente nos locais onde o osso está 
sendo remodelado 
 
Tecido ósseo secundário ou lamelar 
➢ Osteos ou sistema de havers: Contém o suprimento 
vascular e nervoso do ósteon 
➢ As lacunas observadas em lâminas microscópicas são 
os lugares onde estavam presentes os osteócitos 
➢ Fibras colágenas em volta de cavidades 
➢ Lamelas em volta de uma cavidade 
➢ Fibras colágenas organizadas em lamelas, que ficam 
paralelas umas as outras em torno de canais com 
vasos formando o Sistema de Havers ou Ósteon 
➢ Os canalículos se abrem no canal de Havers que 
servem de passagem para as substâncias entre os 
osteócitos e os vasos sanguíneos 
➢ A diáfise dos ossos é quase toda composta de osso 
lamelar 
➢ Canais de Volkmann: Fazem a comunicação dos 
canais de Havers. Meio nos quais os vasos sanguíneos 
e os nervos seguem o seu trajeto de ambas as 
superfícies periosteal e endosteal para alcançar o 
canal de Havers 
 
Remodelação interna 
➢ Processo pelo qual são formados novos ósteons 
➢ Os osteoclastos “criam” um espaço semelhante a um 
túnel, chamado de cavidade de reabsorção 
➢ Quando o túnel estiver no tamanho apropriado para o 
novo ósteon, ele é ocupado por vasos sanguíneos e 
tecido conjuntivo circundante 
➢ Assim, osteoblastos começam a preencher o canal, 
depositando osteoide. Com o tempo, a matriz óssea 
torna-se mineralizada 
Ossificação 
➢ Mecanismo pelo qual o osso é formado 
Intramembranosa 
➢ Ossos do crânio e da face, mandíbula e a clavícula 
➢ Crescimento em espessura (aposional) 
1. Algumas células mesenquimatosas migram e se 
agregam as áreas específicas, formando os centros 
de ossificação primária (local do conjuntivo que se 
inicia o processo de ossificação) 
2. Diferenciação de células mesenquimatosas que se 
transformam em células osteoprogenitoras. Elas 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
expressam o fator de transcrição CBFA 1, essencial 
para a diferenciação dos osteoblastos 
3. Quando temos os osteoblastos, inicia-se o processo de 
formação do tecido ósseo (primário). Elas secretam 
moléculas colágenas (principalmente tipo I), 
sialoproteínas, osteocalcina, entre outros 
componentes da matriz óssea (osteoide) 
4. À medida que o processo continua, o osteoide sofre 
mineralização e têm-se a diferenciação dos 
osteoblastos em osteócitos. Os osteócitos ficam 
situados em lacunas e estendem seus prolongamentos 
em direção aos canalículos 
5. A matriz mineralizada é formada em trabéculas que se 
juntam umas as outras, formando o osso esponjoso 
6. Os vasos crescem nos espaços entre as trabéculas 
7. Conforme as trabéculas são formadas, ocorre um 
“empurramento” do mesênquima para as periferias, 
formando o periósteo 
8. Ao mesmo tempo, forma-se uma fina camada 
superficial de osso compacto 
A palpação do crânio dos recém-nascidos revela áreas moles, 
as fontanelas, nas quais as membranas conjuntivas ainda não 
foram substituídas por tecido ósseo 
 
Endocondral 
➢ Ossos dos membros e as partes do esqueleto axial 
➢ A partir de um molde de Hialina (cartilagem) 
➢ Crescimento em altura (intersticial) 
➢ Principal responsável pela formação dos ossos curtos 
e longos 
➢ Na parte média do molde de cartilagem vai ocorrer a 
ossificação intramembranosa 
1. Se inicia com a proliferação e a agregação das células 
mesenquimatosas no local do futuro osso 
2. Sob a influência de diferentes fatores de crescimento 
dos fibroblastos (FGF) e de proteínas morfogênicas 
ósseas (BMPs), as células mesenquimatosas 
diferenciam-se em condroblastos, passam a 
expressar colágeno tipo II e a produzir matriz 
cartilaginosa 
3. Forma-se assim, o molde de cartilagem (Hialina) 
revestido pelo pericôndrio 
4. Os condroblastos que ficam imersos na matriz 
produzida passam a ser chamados de condrócitos 
5. O modelo cartilaginoso cresce por meio de uma 
divisão celular dos condrócitos. Assim, temos o 
crescimento intersticial (de dentro para fora) 
6. O molde de cartilagem também cresce pelo acréscimo 
de material de matriz à periferia do modelo, por novo 
condrócitos que se desenvolvem a partir do 
pericôndrio (crescimento aposicional) 
7. As células pericondrais na região mediana do molde 
de cartilagem produzem osteoblastos. Por isso, 
identifica-se agora uma camada osteogênica dentro 
do periósteo. Assim, forma-se uma camada de osso 
em torno do modelo de cartilagem, chamado de osso 
periosteal ou osso intramembranoso. 
8. Os condrócitos na região média hipertrofiam. A 
medida que eles aumentam, ocorre reabsorção de 
matriz cartilaginosa. Essas células começam a 
sintetizar fosfatase alcalina, assim, a matriz 
cartilaginosa sofre calcificação 
9. Quando a matriz calcifica, ela inibe a difusão de 
nutrientes, ocasionando a morte de condrócitos no 
molde de cartilagem 
10. Com a morte dos condrócitos, grande parte da matriz 
se decompõe 
11. Vasos sanguíneos, advindos do periósteo, crescem e 
penetram o colar ósseo diafisário. Ao mesmo tempo, 
células mesenquimatosas que residem no periósteo 
migram também para a cavidade e diferenciam-se em 
células osteoprogenitoras 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
12. Essas, se diferenciam em osteoblastos, que começam 
a depositar matriz óssea sobre os tabiquesde 
cartilagem calcificada 
13. Os capilares periostais crescem dentro da cartilagem 
calcificada em desintegração o que induz ao 
desenvolvimento do centro de ossificação primário 
14. Forma-se as trabéculas do osso esponjoso 
15. A ossificação se espalha em direção as duas 
extremidades do molde 
16. Osteoclastos começam a decompor trabéculas do 
osso esponjoso para formar a cavidade medular na 
diáfise. Aqui, grande parte da diáfise é substituída por 
osso compacto 
17. Ramo da artéria epifisal penetram as epífises, o que 
desenvolve o centro de ossificação secundário 
18. A cartilagem hialina do molde da epífise vira 
articulação. Enquanto, a cartilagem entre a epífise e a 
diáfise vira o disco epifisário 
 
 
➢ Crescimento do osso endocondral 
➢ A medida que a cavidade medular diafisária se 
expande, nota-se uma região ocupada por cartilagem 
em ambas as extremidade da cavidade, chamada de 
cartilagem epifisária 
Disco epifisário 
➢ Disco de cartilagem hialina situado entre a epífise e a 
diáfise 
➢ Responsável pelo crescimento longitudinal do osso 
após sua histogênese inicial 
➢ Seu desaparecimento, por ossificação, 
aproximadamente aos 18 a 20 anos de idade determina 
o fim do crescimento longitudinal 
➢ A espessura do disco permanece relativamente 
constante durante o crescimento 
➢ A quantidade de nova cartilagem produzida é igual a 
quantidade reabsorvida 
➢ A cartilagem reabsorvida é substituída por osso 
esponjoso 
➢ A produção de nova matriz cartilaginosa empurra a 
epífise, afastando-a da diáfise, com consequente 
alongamento do osso 
Zona de repouso 
➢ Cartilagem Hialina sem modificação 
➢ Não exibe nenhuma proliferação celular nem produção 
de matriz 
Zona de cartilagem seriada ou de proliferação 
➢ Mitose de condrócitos formando fileiras paralelas 
➢ Ativas na produção de colágeno (tipos II e XI) 
Zona de cartilagem hipertrófica 
➢ Condrócitos volumosos 
➢ Depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídios 
➢ Condrócitos hipertrofiados secretam VEGF, que induz a 
invasão vascular 
Zona de cartilagem calcificada 
➢ Mineralização da Matriz Cartilaginosa 
➢ Células hipertrofiadas começam a degenerar 
Zona de ossificação 
➢ Surgimento do TC. Ósseo 
➢ Mais próxima da diáfise 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
➢ Cartilagem calcificada está em contato direto com o 
T.C da cavidade medular 
➢ Pequenos vasos sanguíneos e células 
osteoprogenitoras invadem a região 
 
➢ À medida que o osso é depositado nas espículas 
calcificadas, a cartilagem é reabsorvida, deixando em 
seu lugar um osso esponjoso primário 
➢ Ele vai sofrer reorganização, por conta da atividade 
osteoclástica e adição de tecido ósseo, realizando 
assim, o crescimento continuado e os estresses 
físicos impostos ao osso 
➢ Depois do nascimento, temos o desenvolvimento do 
centro de ossificação secundário na epífise proximal. 
No qual as células cartilaginosas sofrem hipertrofia e 
morrem. Com o desenvolvimento desse centro, a única 
cartilagem que vai sobrar do modelo original é uma 
cartilagem articular nas extremidades e um disco 
conhecido como disco epifisário 
Classificação dos ossos (forma) 
Longos 
➢ Comprimento maior que largura 
➢ Ossos dos membros superiores e inferiores 
➢ Ex: Rádio e Ulna 
Curtos 
➢ Proporção equivalente 
➢ Formados por tecido esponjoso 
➢ Ex: Carpo, tarso 
Plano 
➢ Fornecem proteção 
➢ Possuem revestimento interno e externo de osso 
compacto 
➢ Apresentam o meio com osso esponjoso 
➢ Ex: Parietal 
Irregular 
➢ Não tem uma forma padrão 
➢ Apresentam composição variável de tecido ósseo 
compacto e esponjoso 
➢ Ex: Vértebras e calcâneo 
Sesamóide 
➢ Nascem dentro de tendões 
➢ Conferem proteção para as regiões que suportam 
atritos, tensão e estresse físico 
➢ Ex: Patela 
Acessório 
➢ “Osso extra” 
➢ Nem todas as pessoas possuem 
➢ Suturas entre um osso e outro 
Organização dos ossos longos 
 
Epífise 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
➢ Formadas por osso esponjoso revestido por uma 
delgada camada superficial de osso compacto 
➢ A sua superfície articular é coberta por cartilagem 
hialina 
➢ A medula óssea vermelha consiste em células 
sanguíneas em diferentes estágios de 
desenvolvimento e em uma rede de células reticulares 
e fibras que servem como suporte para as células 
sanguíneas e os vasos em desenvolvimento. Limita-se 
geralmente aos espaços de osso esponjoso situados 
em alguns locais, como o esterno e a crista ilíaca 
Diáfise 
➢ Quase totalmente formada por osso compacto 
➢ Em estágios avançados do crescimento e em adultos, 
o tecido na cavidade medular consiste principalmente 
em células adiposas, sendo chamadas medula amarela 
➢ Com estímulos apropriados, como grande perda de 
sangue, a medula amarela pode reverter em medula 
vermelha 
No recém-nascido, toda medula óssea tem cor vermelha, devido 
à sua grande quantidade de sangue, e é ativa na produção de 
células do sangue (medula óssea hematógena). Aos poucos ela 
vai sendo infiltrada por tecido adiposo, com diminuição da 
atividade hematógena, transformando-se na medula óssea 
amarela 
Divisão do esqueleto 
Esqueleto axial 
➢ Recobre órgãos nobres, proteção, eixo 
➢ Crânio, coluna vertebral e caixa torácica 
Esqueleto apendicular 
➢ Movimento, articulando o corpo 
➢ Membros superiores e inferiores 
 
Osso compacto x Osso esponjoso 
Osso compacto 
➢ Pode ser formado a partir do osso esponjoso fetal 
pela deposição contínua de osso sobre as espículas 
ósseas esponjosas, pode ser depositado diretamente 
na forma de osso compacto adulto ou pode se 
constituir em osso compacto mais antigo composto 
por ósteons e lamelas intermediárias 
Osso esponjoso 
➢ Composta por trabéculas (espículas finas 
anastomosadas de tecido ósseo) 
➢ Os espaços dentro dessa rede de trabéculas são 
contínuos e ocupados pela medula óssea e por vasos 
sanguíneos 
Reparo ósseo 
Consolidação óssea direta (primária) 
➢ Necessidade de intervenção cirúrgica 
➢ Osso fraturado é cirurgicamente estabilizado com 
placas de compressão, restringindo assim o 
Karine Alves Ribeiro – MD2 
 
 
 
movimento por completo entre os fragmentos 
fraturados de osso 
➢ Nesse processo, o osso sofre remodelação interna 
semelhante a do osso maduro. Os cones de corte 
formados pelos osteoblastos cruzam a linha de 
fratura e produzem canais de reabsorção 
longitudinais, que posteriormente são preenchidos por 
osteoblastos 
➢ Resulta na geração simultânea de união óssea e 
restauração dos sistemas de Havers 
Consolidação óssea indireta (secundária) 
➢ Envolve respostas do periósteo e dos tecidos moles 
adjacentes, bem como formação óssea endocondral e 
intramembranosa 
➢ Esse tipo de reparo ósseo ocorre em fraturas 
tratadas com fixação óssea não rígida ou semirrígida 
(gesso) 
➢ Em indivíduos saudáveis, esse processo costuma 
demorar de 6 a 12 semanas 
➢ Qualquer fratura leva a um quadro de destruição 
tecidual e, consequentemente, a hemorragia 
1. Inicialmente, forma-se um hematoma da fratura. Ou 
seja, uma coleção de sangue que circunda as 
extremidades fraturadas dos ossos. Além disso, 
observa-se a ocorrência de necrose óssea nas 
extremidades dos fragmentos ósseos 
2. Inicia-se um processo inflamatório agudo, por conta 
da lesão dos tecidos moles adjacentes e a 
degranulação das plaquetas do coágulo sanguíneo 
3. Infiltrado de neutrófilos e macrófagos 
4. Proliferação de fibroblastos (sintetiza matriz) e a 
ocorrência de angiogênese (formação de capilares 
sanguíneos) 
5. Células tronco mesenquimatosas chegam ao local da 
lesão, provenientes dos tecidos moles adjacentes e da 
medula óssea 
6. Hematoma da fratura com hemácias retidas por rede 
de fibrina vai sendo substituído por um tecido de 
granulação (TCPD frouxo com colágeno tipo III). Tanto 
os fibroblastos quanto as células periosteais 
participam durante essafase de granulação 
7. O tecido de granulação vai ficando mais denso e 
vamos ter a diferenciação de condrócitos na região, 
que acaba por formar uma matriz cartilaginosa que 
invade o tecido de granulação 
8. Assim, o tecido de granulação transforma-se em um 
calo mole (TCPD denso + cartilagem) 
fibrocartilaginoso, que proporciona a fratura uma 
estrutura estável e semirrígida 
9. Células osteoprogenitoras do periósteo se diferenciam 
em osteoblastos, que começam a depositar matriz 
óssea sobre a superfície externa do calo (ossificação 
intramembranosa). Essa formação progride em 
direção ao local de fratura até que o novo osso forme 
uma bainha óssea sobre o calo mole 
10. Brotamentos osteogênicos do novo osso invadem o 
calo e começam a depositar osso dentro do calo, 
substituindo o calo mole, por um calo ósseo (estrutura 
rídiga que confere estabilidade mecânica ao local da 
fratura) 
11. Ademais, ocorre a proliferação e diferenciação do 
endósteo na cavidade medular e o osso cresce a 
partir de ambas as extremidades da fratura em 
direção ao seu centro 
12. A região de junção do osso fraturado, consiste, nesse 
momento, em osso esponjoso 
13. Esse osso esponjoso é substituído gradualmente por 
osso lamelar 
14. É necessário que ocorra a remodelação óssea do calo 
para transformar o osso não lamelar em osso maduro 
lamelar 
15. Enquanto o osso compacto está sendo formado, os 
remanescentes do calo ósseo são removidos pela 
ação dos osteoclastos 
Clínica 
Doenças articulares 
➢ Inflamação das articulações (artrite) 
➢ Resposta inflamatória da cartilagem articular à lesão 
➢ Traumatismo simples de uma articulação pode 
promover lesões na cartilagem articular, a ponto de 
promover calcificação e ser substituída por tecido 
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ósseo. Isso pode levar a anquilose (fusão óssea na 
articulação, com perda do movimento) 
➢ Respostas imunes ou processos infecciosos que se 
localizam nas articulações (como em artrite 
reumatoide ou na tuberculose) também podem causar 
lesões nas cartilagens articulares 
➢ Depósito de cristais de ácido úrico nas articulações, 
como nas mãos e nos pés (artrite gotosa ou gota).A 
irritação também causa formação de depósitos 
calcários que deformam a articulação e limitam o seu 
movimento 
Osteoporose 
➢ Osso poroso 
➢ Causada por um desiquilíbrio entre a reabsorção 
óssea (osteoclastos) e a deposição de osso 
(osteoblastos) 
➢ Resulta em massa óssea diminuída, maior fragilidade 
óssea e risco aumentado de fratura 
➢ Osteoporose primária tipo I: Mulheres em menopausa. 
Aparece em um estágio mais inicial da vida que o tipo 
II 
➢ Osteoporose primária tipo II: Ocorre em indivíduos 
idosos 
➢ Tratamento consiste em suplementação de vitamina D 
e cálcio, exercício moderado 
➢ O estrogênio é um fator essencial para que aos 
osteoblastos produzem essa osteoprotegerina e 
quando a mulher entra na menopausa elas reduzem 
muito os hormônios ovarianos (estrogênio e 
progesterona). A osteoprotegerina inibe os 
osteoclastos 
Raquitismo 
➢ Doença que acomete crianças em que a matriz óssea 
não se calcifica normalmente de modo que as 
espículas ósseas formadas pelo disco epifisário se 
deformam por não suportarem as pressões normais 
exercidas sobre elas. Consequentemente, os ossos 
não crescem normalmente e as extremidades dos 
ossos longos se deformam 
➢ Causado por quantidades insuficientes de cálcio na 
dieta ou por uma baixa vitamina D (necessária para a 
absorção de cálcio no intestino) 
Osteomalacia 
➢ Acontece com adultos e se caracteriza pela 
calcificação deficiente da matriz óssea neoformada e 
descalcificação parcial da matriz já calcificada. Como 
consequência disso, vem a fragilidade óssea 
Osteogênese imperfeita 
➢ Ossos extremamente frágeis que quebram com 
facilidade 
➢ Forma mais grave pode causar: Surdez, problemas na 
medula espinal, ataque cardíaco, 
➢ 90% defeito na formação do colágeno tipo I 
(importantes também para formar os dentes, 
ligamentos, esclera) 
➢ Alteração genética do braço longo (cromossomo 7 ou 
17) 
➢ Apresentação clínica bastante variável 
➢ Tipo 1: Manifestação leve. Produção de colágeno, mas 
em quantidades insuficientes. Ossos frágeis, “blue 
sclera”, problemas de audição 
➢ Tipo 2: Produção insuficiente de colágeno ou produção 
de colágeno com baixa qualidade. Muitas crianças com 
essa condição, morrem antes de completar um ano de 
vida. Pulmões subdesenvolvidos, deformidade nos 
ossos. Subdividida em tipos A, B e C 
➢ Tipo 3: Boa quantidade de colágeno é produzida, mas é 
defeituoso e causa quebra óssea com facilidade. 
Deformidade óssea, surdez, descoloração da esclera, 
problema respiratório, baixa estatura, dentes frágeis 
➢ Tipo 4: Pode apresentar manifestações leves a 
severas. Colágeno suficiente é produzido, no entanto 
não tem muita qualidade 
Fatores que atuam no crescimento ósseo 
Minerais 
➢ Grande quantidade de cálcio e fósforo são necessárias 
durante o crescimento dos ossos, assim como 
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quantidades menores de magnésio, fluoreto e 
manganês 
➢ Cálcio: Cerca de 35% do cálcio ingerido costuma ser 
absorvido e o cálcio remanescente é excretado nas 
fezes 
➢ Fosfato: Atua na formação da estrutura óssea na 
construção e manutenção do esqueleto. A absorção 
intestinal desse íon ocorre com facilidade e depois ele 
é excretado na urina 
Vitaminas 
➢ Deficiência da vitamina A suprime o crescimento 
endocondral do osso. O seu excesso leva a fragilidade 
e fraturas subsequentes dos ossos longos 
➢ Vitamina C é essencial para a síntese de colágeno e 
sua deficiência leva ao escorbuto. Matriz óssea 
produzida no escorbuto não pode ser calcificada 
➢ Vitaminas K e B12 ajudam na síntese de proteínas 
ósseas 
➢ Vitamina D: Formação de osso endocondral, ação na 
remodelação óssea, manter a concentração de cálcio 
e fósforo para a mineralização 
Hormônios sexuais 
➢ Aumento na atividade dos osteoblastos e síntese da 
matriz extracelular do osso 
Estrogênio 
➢ Inibem a formação dessas citocinas, limitando a 
atividade dos osteoclastos. Mulheres em menopausa, 
cujo estrogênio está reduzido, a secreção das 
citocinas está aumentada, resultando em maior 
atividade dos osteoclastos, com consequente 
reabsorção óssea intensa 
Testosterona 
➢ Aumenta a atividade dos osteoblastos, inibir a retirada 
de cálcio do organismo ao diminuir a formação e a 
atividade dos osteoclastos, estimula o crescimento 
longitudinal dos ossos longos na puberdade 
Glicocorticoides 
➢ Inibem a replicação das células da linhagem 
osteoblástica, diminuem a produção de pré-
osteoblastos, osteoblastos e induzem apoptose de 
osteoblastos maduros e osteócitos 
➢ Prejudicam a diferenciação das células do estroma, 
diminuindo o número de osteoblastos maduros 
➢ Inibem a atividade da fosfatase alcalina, produção de 
colágeno tipo I 
➢ Aumentam a osteoclastogênese 
➢ Reduz a absorção intestinal de cálcio e aumenta a 
excreção renal desse íon 
GH 
➢ Atua diretamente: Ligação do GH aos seus receptores 
na placa de crescimento 
➢ Indiretamente: Agindo sobre o crescimento no 
processo de diferenciação celular e na síntese do 
colágeno tipo I 
➢ Esportes de maneira geral estimulam a produção de 
GH e aumentam a densidade óssea 
Paratormônio (PTH) 
➢ Secretado pelas células das glândulas paratireóides, 
constitui o regulador mais importante dos níveis de 
cálcio e fosfato 
➢ Atua sobre o osso para elevar os níveis sanguíneos 
baixos de cálcio para valores normais 
➢ Osteócitos, osteoblastos e linfócitos t apresentam 
receptores de PTH que ativam a adenilciclase 
➢ Aumenta a massa óssea por meio da via do 
monofosfato de adenosina cíclico 
➢ Atua na conversão da vitamina D 
➢ Causa um aumento no número de osteoclastos e na 
reabsorção da matriz óssea, com liberação de fosfato 
de cálcio. 
➢ Esse hormônio aceleraa excreção renal de íons 
fosfato, atuando sobre receptores localizados nos 
osteoblastos. Em resposta a esse sinal, os 
osteoblastos deixam de sintetizar colágeno e iniciam a 
secreção do fator estimulador dos osteoclastos 
➢ No entanto, uma exposição contínua de PTH aumenta a 
produção de RANKL pelos osteoblastos e assim, vai 
haver uma hiperatividade osteoclástica e, por fim, a 
osteoporose 
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Calcitonina 
➢ Produzido pelas células C da tireoide 
➢ Inibe a reabsorção da matriz e, portanto, a 
mobilização do cálcio. Esse hormônio tem um efeito 
inibidor sobre os osteoclastos 
➢ Atua sobre o osso para reduzir os níveis sanguíneos 
elevados de cálcio para a faixa normal 
➢ Inibe a atividade dos osteócitos e estimula os 
osteoblastos 
➢ Estimulada pelo estrógeno

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