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Verificação dos Sinais Vitais

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Verificação dos Sinais Vitais 
Definição 
São aqueles que evidenciam as alterações da função corporal e geralmente se retratam na 
temperatura corporal , no pulso, na freqüência respiratória e na pressão sanguínea. Quando se desviam do 
normal , isto indica que o paciente precisa ser observado para se demonstrar a relação causa e efeito. 
 
Temperatura Corporal 
É o equilíbrio mantido entre produção e perda de calor pelo organismo no ambiente e deve-se ao 
mecanismo controlado pelo hipotálamo no cérebro. 
 
 ​Fatores que alteram a Temperatura Corporal 
 
Fatores fisiológicos 
● Sono e repouso, 
● Idade 
● Exercício físico 
● Fator hormonal 
● Alimentação 
● Banho 
● Agasalho 
● Emoção 
● Desnutrição. 
 
Fatores patológicos 
● Processos infecciosos 
● Determinadas drogas 
● Distúrbios emocionais 
 
Medição da temperatura 
 
 
Terminologia e Variações 
● Hipotermia - Temperatura abaixo do valor normal. 
● Hipertermia - Temperatura acima do valor normal. 
● Afebril - Temperatura normal 
● Normotermia - 36º a 37ºC 
● Febrícula - Variações entre 37,2º a 37,8ºC 
● Pirexia,Hipertermia – 37,8º a 39,9ºC 
● Hiperpirexia – acima de 40ºC 
 
 
Variações Normais de Temperatura 
● Temperatura axilar: 35,8ºC - 37,0ºC; 
● Temperatura oral: 36,3ºC - 37,4ºC; 
● Temperatura retal: 37ºC - 38ºC. 
 
Métodos de Verificação 
Oral 
● O termômetro de uso oral deve ser individual 
● Bulbo alongado e achatado 
● Posicionar sob a língua e mantido firme com os lábios fechados, por 3 minutos 
● Contra-indicado em crianças, idosos, doentes graves, inconscientes, com distúrbios mentais, 
portadores de lesões orofaríngeas e, transitoriamente, após o ato de fumar e ingestão de alimentos 
quentes ou frios; 
 
Retal 
● O termômetro retal é de uso individual 
● Possui bulbo arredondado e proeminente 
● Deverá ser lubrificado e colocado no paciente em decúbito lateral, inserido cerca de 3,5cm, em 
indivíduo adulto, permanecendo por 3 minutos 
● A verificação da temperatura retal . considerada a mais fidedigna 
● Contra-indicada em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas do reto e períneo, e/ou que 
apresentem processos inflamatórios locais; 
 
Axilar 
● É a verificação mais freqüente no nosso meio 
● É a menos precisa 
● O termômetro deve permanecer por, no máximo, 7 minutos (cerca de 5 a 7 minutos). 
● Contra-indicada em pacientes caquéticos ou emagrecidos 
 
Técnica 
Material necessário: 
● bandeja 
● termômetro clínico 
● bolas de algodão seco 
● álcool a 70% 
● bloco de papel 
● caneta 
 
Cuidados de Enfermagem - Hipotermia 
● Orientar o paciente sobre a importância dos procedimentos a serem realizados para elevar a 
temperatura 
● Aquecer o paciente com agasalhos e cobertores 
● Manter o ambiente aquecido 
● Proporcionar repouso e ingestão de alimentos quentes 
 
Cuidados de Enfermagem - Hipertermia 
● Orientar o paciente sobre a importância dos procedimentos a serem realizados para reduzir a 
temperatura 
● Controlar a temperatura com maior freqüência até sua estabilização 
● Aumentar a ingesta líquida, se não houver contra-indicação 
● Providenciar banho morno e repouso - o banho morno provoca menos tremores e desconforto que 
o frio 
● Nos casos de febre muito alta, aplicar compressas frias de água 
● Durante o período de calafrios, cobrir o paciente e protege-lo de correntes de ar; no período de 
transpiração, arejar o ambiente e providenciar roupas leves 
● Fornecer medicação de acordo com a prescrição médica 
● Comunicar ao enfermeiro ou médico e fazer o registro no prontuário 
 
Pulso – Freqüência Cardíaca 
É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Cada vez que o 
ventrículo esquerdo se encontra repleto de sangue arterial e se contrai para injetar sangue para a aorta, e 
todo o sistema arterial se dilata para receber o sangue. Essa dilatação provoca o aparecimento da onda de 
pulso e a sensação do impacto do batimento recebe o nome de pulso. 
 
Fatores que alteram a Freqüência Cardíaca 
● Emoções 
● exercícios físicos 
● Alimentação 
● Drogas 
● Idade 
● Sexo 
 
 
Valores Normais 
● Recém-nascido – 135 a 140 bpm* 
● Lactentes – 125 a 130 bpm 
● Criança – 120 a 125 bpm 
● Mulher – 65 a 80 bpm 
● Homem – 60 a 70 bpm 
* bpm - Batimentos por minuto 
 
 
Terminologia 
● Freqüência - é o número de batimentos por minuto 
● Bradicardia - freqüência cardíaca abaixo da normal; 
● Taquicardia - freqüência cardíaca acima da normal; 
● Taquisfigmia - pulso fino e taquicárdico; 
● Bradisfigmia - pulso fino e bradicárdico; 
● Filiforme - pulso fino. 
● Dicrótico - batimentos que dão a sensação de serem divididos em dois 
 
 
Locais para Verificação de Pulso 
 
Técnica 
Material necessário: 
● Relógio 
● papel e caneta 
 
. 
Modo de execução 
● A pulsação da artéria radial pode ser verificada exercendo moderada pressão dos dedos médio 
e indicador sobre o rádio e o polegar oposto a estes dedos sobre a parte posterior dos punhos 
(movimento de preensão). 
● O profissional não deve usar o polegar para fazer a palpação do pulso, pois pode vir a 
confundir sua própria pulsação com a do paciente. 
● Contar o número de pulsações por um minuto, observados no relógio na outra mão. 
● Registrar o procedimento, destacando as características observadas 
 
Observações 
● Evitar verificação do pulso em membros afetados de pacientes neurológicos e vasculares; 
● Não verificar pulso em membro com fístula arterio-venosa; 
● Verificar o pulso sem usar o dedo polegar, pois se o fizer estará contando o próprio pulso e não o do 
paciente. 
 
Freqüência Respiratória 
É o ato de inspirar e expirar, promovendo a troca de gases, ocorrido nos alvéolos pulmonares, 
transformando o sangue venoso rico em CO​2 (Dióxido de Carbono) em sangue arterial rico em O​2 
(Oxigênio), entre o organismo e o ambiente 
 
Fatores que alteram a Freqüência Respiratória 
● Exercícios físicos 
● Emoções 
● Choro 
● Variações climáticas 
● Drogas 
 
Valores Normais 
● Recém-nascido - 30 – 40 irpm​* 
● Crianças - 20 – 25 irpm 
● Adultos - 16 – 20 irpm 
* IRPM – incursões respiratórias por minuto 
 
Terminologia 
● Eupnéia – velocidade e ritmos normais 
● Bradipnéia - Freqüência respiratória abaixo do normal; abaixo de 10 irpm 
● Taquipnéia - Freqüência respiratória acima do normal; acima de 20 irpm 
● Dispnéia - Dificuldade respiratória; 
● Ortopnéia - Respiração facilitada em posição vertical; 
● Apnéia - Parada respiratória; 
● Respiração Cheyne Stokes - Caracterizada por movimentos respiratórios que vão se tornando profundos 
intercalados por período de apnéia; 
● Respiração Estertorosa - Respiração com ruído. 
 
Pressão Arterial 
É a tensão que o sangue exerce nas paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a 
verificação da pressão máxima (sistólica) e a pressão mínima (diastólica), sendo registrado em forma de 
fração 
 
Regulação da Pressão Arterial 
A pressão arterial resulta da tensão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias e depende: 
● Débito cardíaco relacionado à capacidade de o coração impulsionar sangue para as artérias e do volume 
de sangue circulante; 
● Resistência vascular periférica​, determinada pelo lúmen (calibre), elasticidade dos vasos e viscosidade 
sangüínea, traduzindo uma força oposta ao fluxo sangüíneo; 
● Viscosidade do sangue​, que significa, em outros termos,sua consistência resultante das proteínas e 
células sangüíneas. 
 
Registro 
O controle compreende a verificação da pressão máxima ou sistólica e da pressão mínima ou 
diastólica, registrada em forma de fração ou usando-se a letra X entre a máxima e a mínima.O limite 
normal de diferença entre a pressão sistólica e diastólica é de 30 a 50mmHg. 
Ex:Pressão sistólica de 120mmHg 
 Pressão diastólica de 70mmHg 
Registro: 120/70mmHg ou 120x70mmHg. 
 
Cuidados durante a Verificação 
Para um resultado preciso, é ideal que, antes da verificação, o indivíduo esteja 
● em repouso por 10 minutos 
● isento de fatores estimulantes(Frio, Tensão, uso de álcool,Fumo) 
● 
Fatores que Influenciam a Pressão Arterial 
● A pressão sangüínea geralmente é mais baixa durante o sono e ao despertar. 
● Aumentam a pressão arterial 
o Ingestão de alimentos 
o Exercícios 
o Dor 
o Emoções como medo, ansiedade, raiva e estresse 
 
Hipertensão:​ quando ​diástole​ está acima de 100mmHg. Ex. : 180/110mmHg 
 
Hipotensão:​ quando ​sístole​ está abaixo de 90mmHg. Ex.: 80/40mmHg 
 
 
Valores Normais 
 
Terminologia 
● Hipertensão – aumento da pressão arterial 
● Hipotensão – diminuição da pressão arterial 
● Normotensão – pressão arterial normal 
● Hipertensão convergente - aumento da pressão arterial com diferença entre a pressão sistólica e 
diastólica menor que 30mmHg 
● Hipertensão divergente - aumento da pressão arterial com diferença entre a pressão sistólica e 
diastólica maior que 50mmHg 
 
Material 
● Estetoscópio 
● Esfigmomanômetro 
● Algodão seco 
● Álcool a 70% 
● Caneta e papel 
 
Observações Importantes 
● Na presença de lesões ou doenças contagiosas, proteger o esfigmomanômetro envolvendo o membro 
do paciente. Encaminhar o esfigmomanômetro para lavanderia na alta do paciente 
● Caso haja alterações no som e importante anotar para analise de dados clínicos 
● Em casos de verificar a P.A. com o paciente sentado, o membro superior deve ser posicionado de forma 
que o braço permaneça no mesmo nível que o coração, isto e, ao longo do corpo 
● Não verificar a P.A. nos membros com fistulas arterio-venosas, 
● Lembrar que a P.A. pode ser verificada nos membros inferiores, se necessário. 
 
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