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SINAIS VITAIS
Profª Tamyres Magalhães
CONCEITO
São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio do corpo;
São os indicadores de vida
o Orientam, favorecem o diagnóstico e o acompanhamento da evolução clínica do cliente identificando alterações precocemente;
o É um meio rápido e eficiente de monitorização das condições clínicas do paciente.
SINAIS VITAIS
Temperatura (T) - ºC
Pulso ou Batimentos Cardíacos (P) - bpm
Respiração (R) - rpm ou ipm
Pressão ou Tensão Arterial (PA ou TA) – mmHg
Dor* e Glicemia capilar*
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VERIFICAÇÃOS DOS SSVV
O profissional deve conhecer a variação normal dos SSVV;
Utilizar equipamentos devidamente certificados e calibrados;
Deve-se	realizar	uma	abordagem	organizada	e	sistemática para a verificação SSVV (não fracionar o tempo de medição*)
Respeitar os horários prescritos em que os sinais vitais devem
ser verificados;
Assegurar que suas mãos e os materiais estejam limpos;
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VERIFICAÇÃOS DOS SSVV
Estabelecer diálogo com o cliente explicando o procedimento que irá realizar, lembrando que o estado emocional interfere fortemente nos valores dos Sinais Vitais;
Primar pela privacidade e dignidade do cliente;
Comunicar, confirmar e anotar as alterações significativas encontradas;
Após o uso dos materiais providenciar limpeza e desinfecção dos mesmos.
QUANDO VERIFICAR OS SSVV
Na admissão do paciente;
Dentro da rotina de atendimento;
Pré-consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial;
Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico;
Antes	e	depois	de	qualquer	procedimento	invasivo	de diagnóstico.
QUANDO VERIFICAR OS SSVV
Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares, respiratória e de controle da temperatura;
Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico.
MATERIAL PARA VERIFICAR OS SSVV
Termômetro de mercúrio ou digital;
Recipiente com algodão embebido em álcool 70%;
Relógio de ponteiro;
Esfigmomanômetro calibrado e Estetoscópio;
Papel para registro e caneta.
TEMPERATURA
É	a
capacidade	do	organismo	manter	sua	temperatura
central relativamente estável à variação climática ambiental,
funcionamento
corporal-metabólico	e
possibilitando	o
propiciando	condições
para	a	vida	nas	mais	diversas
condições ambientais.
Equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termorregulador (hipotálamo).
TEMPERATURA
Grau de calor mantido pelo corpo:
o Valores normais: 35,5°C a 37,4°C/ 96,6°F a 99,3°F
ESCALAS DE TEMPERATURA:
Medida em centígrados: 0°C a 100°C
Medida em fahrenheit: 32°F a 212°F
PARTES DO TERMÔMETRO: Bulbo e Haste
Tipos de termômetro: a mercúrio, digital e o timpânico
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA
Esforço físico;
Aumento do metabolismo causado pela atividade muscular, incluindo as contrações musculares produzidas pelo calafrio (sensação frio);
Vasodilatação.
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA
FEBRE;
o É a temperatura corpórea acima do normal;
de	verificação:
Causas: patologias, ferimentos e emoções;
Variações	da	temperatura	conforme	local
axilar, bucal, oral, retal e inguinal.
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
Temperatura axilar: 35,5ºC a 37 º C
Temperatura oral: 36ºC a 37,4º C
Temperatura retal: 36ºC a 37,5º C
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE MEDIÇÃO
Axilar:
Vantagens
É acessível, segura e não-invasiva possuindo menor potencial de
contaminação;
Pode-se usar em neonatos e pacientes não-colaboradores;
Desvantagens
Tempo de medição longo;
Contra-indicado: trauma ou queimadura na região torácica.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE MEDIÇÃO
Oral:
Vantagens
Acessível;
Confortável para o paciente;
Desvantagens
Afetada pela ingestão de líquidos ou alimentos;
Não usar em pacientes que se submeteram a cirurgia oral;
Contra-indicado:	em	lactentes,	crianças	pequenas	ou	pacientes inconscientes e não-colaboradores.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE MEDIÇÃO
do	paciente,	requer
Retal:
Vantagens
o Considera-se mais confiável, mais preciso;
Desvantagens
o Constrangedor,	exige	o	reposicionamento
lubrificação;
o Contra-indicado: na presença de diarreia, intervenções cirúrgicas do reto, processos inflamatórios locais;
TIPOS DE FEBRE
Sustentada: febre mantida, geralmente 38 graus;
Intermitente: a temperatura volta ao nível normal pelo menos 1xdia (Ex. malária);
Remitente:	períodos	de	febre	seguidos	com	períodos	sem febre;
Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris em intervalos maiores de 24h.
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
Higienize as mãos;
Prepare o material necessário para o procedimento em uma bandeja;
Leve o material para enfermaria/apartamento;
Explique o procedimento para o paciente;
Realize	a	desinfecção	do	termômetro	utilizando	algodão embebido em álcool a 70%;
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
Certifique-se que a coluna de mercúrio está abaixo de 35°C; caso não esteja, agite vigorosamente o termômetro, para que o mercúrio desça;
Enxugue a axila, S/N.
Coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo;
Retire o termômetro após 5min;
Realize a leitura e memorize o resultado e anote;
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
Agite novamente o termômetro para que o mercúrio desça abaixo de 35°C;
Realize	a	desinfecção	do	termômetro	utilizando	algodão embebido em álcool a 70% e guarde-o em local apropriado;
Recolha o material, mantendo a unidade organizada;
Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e passe álcool a 70%;
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
Retire as luvas de procedimento*;
Higienize as mãos;
Cheque o procedimento realizado, registrando o valor obtido na folha de anotação de enfermagem do prontuário do paciente.
RECOMENDAÇÕES
Comunicar alterações ao enfermeiro;
Recomenda-se o uso de termômetro digitais*;
Termômetro de mercúrio: o tempo é de 5min. Digitais: siga as recomendações do fabricante.
TERMINOLOGIA DA TEMPERATURA
Normotermia: temperatura corporal normal
Febrícula: 37,2º C a 37,8 ºC
Febre ou Hipertermia: a partir de 37,9 ºC
Pirexia: maior que 39 a 40 °C
Hiperpirexia: maior que 40°C
Hipotermia: temperatura abaixo do normal
Hipotermia leve: 32º a 35ºC
Hipotermia moderada: 30 a 32ºC
Hipotermia grave: menor 30ºC
PULSO
É o batimento que se percebe numa artéria e que corresponde, em condições fisiológicas, às contrações sistólicas cardíacas;
É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das
artérias periféricas;
Frequência de pulsação é o número de pulsações periféricas
palpadas a cada minuto.
FATORES QUE AFETAM AS FREQUÊNCIAS CARDÍACAS
IDADE
RITMO CIRCADIANO	Manhã (diminui),	final do dia (aumenta)
GÊNERO: Mulheres	7 a 8 batimentos a mais por minutos
ATIVIDADE FÍSICA
FEBRE, CALOR, DOR
DROGAS:
cafeína,
o EX.	digitálicos	e	sedativos	desaceleram	enquanto
nicotina, cocaína, aumentam as contrações cardíacas.
VOLUME DE SANGUE
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
FREQUÊNCIA : quantas vezes baterá por minuto;
RITMO: regular (normal) ou irregular (anormal);
INTENSIDADE/VOLUME: forte ou cheio, fraco ou fino;
FREQUÊNCIA
Corresponde ao número de pulsações por minuto e varia de acordo com a idade e o sexo.
Valores Normais:
ADULTOS : 60 a 100 bpm
CRIANÇAS: 80 a 120 bpm
BEBÊS: 100 a 160 bpm
RITMO DO PULSO
Refere-se ao padrão das pulsações e das pausas entre elas;
Quando regulares são sucessivos;
Quando irregular é chamado de arritmia ou disritmia.
PULSO: Resumo
Freqüência:
Taquicardia: Aumento da FC e P
Bradicardia: Diminuição da FC e P
Normocardia: Valor Normal da FC e P
Ritmo:
Rítmico: o intervalo entre os batimentos é igual
Arrítmico ou Disrítmico: o intervalo entre os bat. é diferente
Amplitude:
Forte ou Cheio: aumento da forçado vol. sanguíneo
Fraco ou Filiforme: redução da força do vol.sanguíneo
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DO PULSO
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DO PULSO
VERIFICAÇÃO DO PULSO
PROCEDIMENTO:
Higienize as mãos;
Explique	o	procedimento	ao	paciente	e
confortavelmente;
posicione
a	artéria,
Colocar	o	dedo	médio	e	o	indicador	sobre comprimindo-a levemente;
Verificar frequência, ritmo e amplitude;
Contar durante 1 (um) minuto inteiro (30 seg*);
Repita o procedimento, se necessário;
Higienize as mãos;
Anotar no prontuário.
MATERIAL PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO
Relógio;
Papel para anotação e Caneta.
VERIFICAÇÃO DO PULSO
OBSERVAÇÕES:
Ter as mãos aquecidas;
Nunca fazer pressão muito forte sobre a artéria;
Certificar-se primeiro do ritmo, depois contá-lo;
Evite verificação do pulso durante situações de estresse para o paciente;
Os locais para a verificação depende do estado do paciente;
Nunca usar o dedo polegar na verificação, pois pode confundir
a sua pulsação com a do paciente;
Evitar verificar o pulso em membros afetados;
As artérias femoral e carótida são locais de fácil palpação.
TERMINOLOGIA DO PULSO
Normocardia: frequência normal: 60-100 bpm
Bradicardia: frequência abaixo do normal: < 60 bpm
Taquicardia: frequência acima do normal: > 100 bpm
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico
RESPIRAÇÃO
Processo	através	do	qual	ocorre	troca	gasosa	entre	a atmosfera e as células do organismo:
Hematose
Mecânica da Respiração:
Inspiração
Expiração
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPIRAÇÃO
DOENÇA ou INDISPOSIÇÃO: Ex. enfisema ou bronquite, altera o estímulo
natural;
ESTRESSE: ansiedade causa hiperventilação;
IDADE: freqüência e capacidade pulmonar;
POSIÇÃO	CORPÓREA:	posição	curvada	ou	abaixada	reduz	a	amplitude respiratória;
DROGAS: : narcóticos deprimem a habilidade de respiração, outras podem aumentar ou diminuir ou afetar o ritmo;
EXERCÍCIOS: O exercício aumenta a frequência e a amplitude respiratória.
CARACTERÍSTICAS DA RESPIRAÇÃO
Frequência respiratória : pode variar com a idade;
ADULTOS: 12 a 20rpm
CRIANÇAS : 20 a 30rpm
BEBÊS: 30 a 60rpm
Profundidade ventilatória;
Ritmo ventilatório.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Deve-se observar uma inspiração e expiração plena, quando contar a frequência da respiratória;
A frequência respiratória varia de acordo com a idade;
A faixa usual da frequência respiratória diminui durante toda vida.
PROFUNDIDADE VENTILATÓRIA
É avaliada através da observação do grau de movimento na parede torácica;
Deve descrever, os movimentos respiratórios como profundos, normais ou superficiais:
Respiração Profunda: envolve a expansão plena dos pulmões, com expiração completa;
Respiração Superficiais: quando apenas pequena quantidade de ar atravessa os pulmões, e o movimento ventilatório é difícil de observar.
RITMO VENTILATÓRIO
O padrão respiratório pode ser determinado por meio da observação do tórax ou do abdome;
Homens saudáveis e crianças geralmente apresentam respiração diafragmática (resulta da contração e relaxamento do diafragma, sendo observada melhor pela visualização dos movimentos abdominais);
As mulheres tendem a usar os músculos torácicos para respirar; os movimentos devem ser observados na parte superior do tórax.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Adulto:
Valor normal: eupneia - 12 a 20 incursões por minuto (ipm);
Valor alterado:
Taquipneia acima de 20 ipm
Bradipneia abaixo de 12 ipm
TERMINOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
que	respira	normalmente
DISPNEIA: dificuldade de respirar
EUPNEIA:	presente	em	indivíduo (eupneico)
TAQUIPNEIA: aumento da frequência respiratória
BRADIPNEIA: redução da frequência respiratória
APNEIA: ausência de movimentos respiratórios
ORTOPNEIA: dispneia em decúbito, aliviada pelo menos parcialmente ao sentar, ou pela elevação parcial do tronco
CHEYNE STOKES: caracterizado por períodos alternados de apneia e respiração rápida e profunda. O período de apneia pode durar 3 a 30 segundos
KUSSMAUL: respiração rápida, profunda e trabalhosa, sem pausa
MATERIAL PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO
Relógio;
Papel para anotação e Caneta.
TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO
PROCEDIMENTO:
Higienize as mãos;
Posicione o paciente confortavelmente;
Coloque	a	mão	no	pulso	radial	do	paciente,	como	se	fosse
controlar o pulso e observe os movimentos respiratórios;
Contar a frequência respiratória durante 1 minuto e observar o tipo e as características da respiração;
Se	os	movimentos	respiratórios	são	anormais,	conta-se	o
número de movimentos durante um minuto completo;
Higienize as mãos;
Anota no prontuário.
TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO
RECOMENDAÇÕES:
É necessário que paciente esteja tranquilo e em silêncio;
É importante que o paciente não perceba que o número de respirações está sendo verificado, pois isso poderá interferir no padrão respiratório.
PRESSÃO ARTERIAL
É a força exercida pelo sangue no interior das artérias;
PA Sistólica (máxima): representa o volume de sangue lançado na corrente sangüínea em cada sístole cardíaca;
PA Diastólica (mínima): representa a resistência que os vasos oferecem ao volume recebido;
Unidade	padrão	milímetros	de	mercúrio	(mmHg).
PRESSÃO ARTERIAL
O	instrumento	utilizado	para	medir	a	pressão	arterial	é	o
esfigmomanômetro e os tipos mais usados são:
Coluna de mercúrio
Ponteiro
Pulso
PRESSÃO ARTERIAL
O	estetoscópio	é	o	instrumento	que	amplifica	os	sons	e	os
transmite até os ouvidos do operador:
Olivas auriculares Biauricular
Campânula Diafragma
Tubo
PRESSÃO ARTERIAL
A série de sons que o operador ouve, ao verificar a pressão sanguínea são chamados de sons de Korotkoff;
O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre no ponto em que o som muda ou desaparece;
A medida incorreta da pressão arterial pode trazer consequências graves, tanto por levar pessoas normotensas a serem tratadas sem necessidade ou, ao contrário, deixar de tratar pessoas hipertensas.
FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL
IDADE
DROGAS: Podem aumentar ou diminuir a pressão sanguínea;
COTIDIANO: mais baixa pela manhã, aumentando durante o dia no final da tarde ou começo da noite atinge o pico e diminuindo a seguir;
GÊNERO: As mulheres tendem a ter pressão mais baixa;
EXERCÍCIO: aumenta a pressão sanguínea;
EMOÇÕES E DOR: ela se eleva devido à estimulação do sistema nervoso simpático.
FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL
Obesidade;
Pressão	sanguínea	nos	MMII	tendem	a	ser	10 mmHg mais elevada.
Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos)
Classificação
Pressão sistólica (mmHg)
Pressão diastólica (mmHg)
	Ótima
Normal Limítrofe*	< 120
< 130
130–139	< 80
< 85
85–89
	Hipertensão estágio 1	140–159	90–99
	Hipertensão estágio 2	160–179	100–109
	Hipertensão estágio 3	≥ 180	≥ 110
	Hipertensão sistólica isolada	≥ 140	< 90
Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve
ser utilizada para classificação da pressão arterial.
TERMINOLOGIAS DA PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão: PA acima da média;
Hipotensão: PA inferior à média;
Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam (Ex: 120/100 mmHg);
Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam (Ex: 120/40 mmHg).
HIPERTENSÃO
Existe quando a pressão sistólica ou a diastólica ou ambas permanecem acima dos limites normais se for levada em conta a idade do indivíduo: > 140/90 mmHg;
Uma elevação ocasional na pressão do sangue não significa necessariamente hipertensão;
Geralmente estão associadas a: ansiedade, obesidade, doenças vasculares.
HIPOTENSÃO
Ocorre	quando	as	medidas	da	pressão	situam-se	abaixo	do normal tanto sistólica e diastólica: < 120/80 mmHg;
A	permanência	da	pressão	sanguínea	baixa	parece	não prejudicar, mas, deve-se fazer o controle;
Pressão	baixa	geralmente	está	associada	a:	choques,
hemorragias e efeitos secundários de drogas.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDADA PRESSÃO ARTERIAL
Preparo do paciente:
1.	Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso
	por	pelo	menos	5	minutos	em	ambiente	calmo.	Deve	ser
	instruído	a	não	conversar	durante	a	medida.	Possíveis
	dúvidas	devem	ser	esclarecidas	antes	ou	após	o
procedimento.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
Preparo do paciente:
2.	Certificar-se de que o paciente NÃO:
Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;
Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
Fumou nos 30 minutos anteriores.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
3.	Posicionamento do paciente:
o Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
Para a medida propriamente:
	Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço*;
	Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
	Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
	Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica;
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
	Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva;
Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível
estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação;
	Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo);
	Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase
V de Korotkoff);
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero;
Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida,
embora esse aspecto seja controverso 10,11;
Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente;
Anotar os valores exatos e o braço em que a pressão arterial foi medida.
CAUSAS DE ENGANO DA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
ENGANOS DEVIDOS AO EQUIPAMENTO:
Sistemas inadequadamente calibrados ou testados;
Defeitos	do	esfigmomanômetro	ponteiro	ou	de	coluna	de mercúrio: orifício de ar obstruído;
Tamanho da braçadeira em desacordo com o do braço.
CAUSAS DE ENGANO DA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
ENGANOS DEVIDOS À TÉCNICA DE EXAMINAR:
Braços sem apoio dão pressões falsamente altas;
Examinador posiciona o instrumento ao nível acima ou abaixo do coração ou comprime o estetoscópio demasiado firme sobre o vaso;
Mãos do examinador e equipamento frios provocam aumento da pressão sanguínea;
Sistema acústico danificado;
Interação entre examinado e examinador pode afetar a leitura da pressão arterial.
P R A T I C A R

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