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ROTEIRO DA AULA: DOENÇAS VIRAIS EM ANIMAIS DE COMPANHIA 
 
CINOMOSE 
 
Definição: 
Doença contagiosa, virulenta e inoculável do cão e de vários carnívoros terrestres 
(furão, visão, felinos selvagens etc.) e marinhos (foca); 
Causada por um vírus específico (Paramyxovirus); 
Doença infecciosa canina de maior prevalência, morbidade e mortalidade; 
Maior prevalência entre 3 e 6 meses, pela queda da imunidade recebida da mãe; 
 Sintomas polimorfos de acometimento das vísceras e dos tecidos epiteliais, cuja 
evolução é frequentemente mortal. 
 
Infecção: 
Transmissão primária por aerossóis e gotículas de material provenientes de animais 
infectados; 
Imuno-supressão contribui para o advento da infecção; 
Infecções secundárias contribuem para o quadro clínico e elevam taxa de mortalidade. 
 
Sintomas: 
INCUBAÇÃO: 3 a 7 dias 
 
 *Quando os quatro critérios clínicos seguintes estiverem reunidos, de modo 
simultâneo ou não, o diagnóstico da cinomose (doença de Carré) é altamente provável: 
 
 hipertermia persistente; 
catarro oculonasal; 
sintomas digestivos; 
sintomas respiratórios; 
sintomas nervosos; 
sintomas cutâneos. 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO: em 3 a 5 semanas: 
cura depois de uma evolução discreta, situação mais frequente do que se supõe; 
cura com sequelas (mioclonias, epilepsia, pneumonia intersticial, ausência de esmalte 
dentário); 
eutanásia em razão da degradação insuportável do estado do animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais neurológicos para diferentes entidades clínicas: 
 
 
Sinais neurológicos nos pacientes jovens portadores de encefalite aguda: 
 
Mioclonia e contrações musculares involuntárias; 
Convulsões parciais; 
Ataxia; 
Ablepsia (cegueira); 
Incoordenação motora; 
Deambulação em círculos; 
Hiperestesia; 
Rigidez muscular; 
Alterações comportamentais. 
 
Sinais neurológicos nos pacientes jovens portadores de encefalite sub-aguda: 
 
Sinais similares aos da forma aguda 
Os pacientes sobreviventes podem apresentar sequelas permanentes 
 
FORMAS ATÍPICAS: 
 
 Encefalite do cão idoso, os sintomas nervosos (ataxia, depois paralisia) dominam o 
quadro clínico, enquanto o acometimento epitelial inicial é mais discreto no filhote de cão. 
Essa forma é observada principalmente nos animais idosos que não foram beneficiados 
suficientemente pelos lembretes de vacinação; 
 
A forma cutaneonervosa – caracterizada por hiperceratose dos coxins plantares e do 
ápice do nariz, que parecem espessados, rachados e ulcerados tornou-se muito rara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: 
CLÍNICO confirmado por PCR, que se tornou o método de referência; 
A técnica oferece a dupla vantagem de uma total especificidade e de uma extrema 
sensibilidade; 
 
Permite a análise direta e confiável do vírus, quaisquer que sejam os sinais clínicos em 
um período que precede o aparecimento dos sintomas e cobre várias semanas de evolução; 
E pode ser executada nos animais vacinados, pois a utilização de uma sonda específica 
permite distinguir as cepas vacinais das selvagens; 
A amostra de escolha é o sangue total colhido com EDTA, mas todos os elementos 
suscetíveis de ser infectados podem ser utilizados (lavado traqueobrônquico, LCR [líquido 
cefalorraquidiano], tecidos diversos etc.) em função do contexto clínico; 
A evidenciação das inclusões intracitoplasmáticas nas células epiteliais (corpos de 
Lentz); 
 
As amostras (fragmentos de pulmão e de vesícula urinária) devem ser efetuadas 
rapidamente após a morte (< 3 horas), colocadas em um líquido fixador e processadas em um 
laboratório de histopatologia veterinária; 
 É preciso notar que o diagnóstico sorológico tem pouca importância prática, pois os 
animais doentes não sintetizam ou sintetizam poucos anticorpos neutralizantes. 
 
Tratamento: 
Não há tratamento específico - Terapia de Suporte 
 
A ausência de anti-infecciosos específicos limita os objetivos terapêuticos a somente 
um tratamento sintomático e à prevenção/limitação das infecções bacterianas secundárias; 
 Em razão da larga difusão do vírus, é imperativo recorrer aos antibióticos de amplo 
espectro e que possuem boa difusão: amoxicilina em dose forte (> 50 mg/kg/dia em 2 
aplicações) associada à fluoroquinolona; 
Reposição hidro-eletrolítica; 
Suplementação nutricional; 
Nas Sequelas: 
Fenobarbital (Gardenal®) → convulsões 
Procainamida (Procamide®) → mioclonia 
Corticosteróides → sinais neurológicos. 
 
Prognóstico: 
O prognóstico é altamente influenciado pela severidade dos sinais clínicos, e pela 
magnitude do comprometimento neurológico; 
Os sinais neurológicos podem aparecer tardiamente, semanas ou meses após eventual 
recuperação de processos agudos ou de infecções inaparentes; 
Nos casos agudos, especialmente quando há quadro neurológico, o prognóstico é 
extremamente reservado; 
 
EUTANÁSIA 
 
Profilaxia 
 
Profilaxia sanitária 
Para a proteção dos efetivos sãos, há necessidade de uma quarentena de 12 dias que, 
na prática, nunca é realizada, particularmente em um contexto comercial. Contudo, o recurso 
à PCR pode ser preconizado em um efetivo de grande valor, em razão da precocidade da 
detecção viral; 
A desinfecção do local infectado é fácil, levando-se em conta a baixa resistência do 
vírus: água sanitária, formol. 
 
Profilaxia médica 
Em caso de urgência, a imunização passiva por soro homólogo é abandonada em razão 
de a vacinação por via intravenosa produzir uma proteção muito rápida; 
A vacinação provou globalmente sua eficiência. No entanto, os protocolos-padrão, 
fundamentados em considerações estatísticas que dispensam a determinação do estado 
imunológico do filhote de cão, podem apresentar falhas; 
Na prática, é conveniente recorrer às vacinas atenuadas, e a primovacinação será 
constituída de 2 injeções sucessivas efetuadas com um mês de intervalo. No esquema clássico, 
a primeira injeção é efetuada na idade de 7 a 8 semanas (modulação em função da valência 
parvovirose), e a segunda, após 12 semanas. Em seguida, recomenda-se classicamente um 
reforço um ano após a primovacinação; depois, reforços anuais ou a cada dois anos. Embora 
estes últimos não sejam estritamente indispensáveis em relação aos riscos reais no nível 
individual, eles se justificam perfeitamente na escala da população canina. 
 
Protocolo de vacinação para cães: 
 
Vacina "Polivalente" ou "Multivalente", associando na mesma dose vírus vivos 
modificados (Cinomose,Parvovirose, Coronavirose, Parainfuenza e Adenovírus tipo 2), e 
bacterinas contra Leptospira (preferencialmente quatro sorotipos); 
Vacina Anti-Rábica (vírus inativado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão: 
 
A cinomose é uma doença viral canina com ampla distribuição mundial. O diagnóstico 
rápido para intervenção precoce pode evitar a transmissibilidade e a evolução da doença para 
fases menos responsivas à terapia. O tratamento é desafiador. O manejo ambiental e a 
profilaxia vacinal são as estratégias mais eficazes para prevenção. Conhecer melhor essas 
doenças, prepara o médico veterinário para o reconhecimento precoce, o diagnóstico 
adequado, a intervenção apropriada e melhores resultados terapêuticos. 
 
PARVOVIROSE 
 
Definição: 
Doença contagiosa, virulenta, inoculável; 
Causada por Parvovirus; 
Caracterizada clinicamente por gastroenterite hemorrágica; 
É frequente nos cães jovens; 
Responsável pela mortalidade em 4 a 6 semanas; 
Essa doença foi descrita em 22 de junho de 1989 e inscrita na lista de doenças fatais 
(tempo de suspeita: seis dias; tempo para introdução de ação de suspeita: 30 dias a iniciar pelo 
dia de início). 
 
Infecção: 
 O Parvovírus canino é extremamente resistente, capaz de sobreviver no ambiente 
durante meses ou anos (é destruído pelo hipoclorito de sódio); 
 Deposição fecal de partículas virais; 
Penetração na mucosa oral de animais susceptíveis; 
Disseminação para criptas intestinais por viremia,após replicação no tecido linfóide; 
 
Obs: Dobermanns e Rottweilers são mais susceptíveis. 
 
Sintomas: 
A expressão clínica é grandemente modulada pela idade, raça e circunstâncias 
epidemiológicas (transporte, recolhimento de cães); 
A maioria das infecções é clinicamente inaparente; 
Emese e diarréia branda são os primeiros sinais perceptíveis; 
Incubação: 3 a 4 dias; 
Anorexia; 
Prostração; 
Vômitos; 
Diarreia hemorrágica e com odor bem característico; 
Desidratação importante; 
Evolução: morte em 2 a 5 dias. Cura frequente para os animais que passam no curso 
do quinto dia; 
Em cães jovens desprotegidos pelos anticorpos de origem materna, a parvovirose pode 
se traduzir por miocardite (forma clínica excepcional). 
 
Quadros Severos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
 
CLÍNICO: cães com idade de 6 a 12 semanas, grande contágio, enterite hemorrágica; 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DOENÇAS INFECCIOSAS CANINAS COM TROPISMO 
INTESTINAL: 
 Coronavirose: outra doença com predomínio digestivo, muito contagiosa. É necessário 
notar que as coinfecções “coronavírus e parvovírus” são frequentes e efetivas. Globalmente, a 
diarreia persiste por 6-14 dias e o prognóstico é menos sombrio que o da parvovirose 
(destruição somente das vilosidades intestinais e não das criptas); 
Cinomose: sintomas respiratórios e nervosos, associados aos sintomas digestivos; 
Leptospirose: insuficiência renal. Septicemia; 
Coccidiose; sintomas clínicos menos severos. Exame coproscópico sobre fezes 
recentemente eliminadas. 
DIANGÓSTICO LABORATORIAL: 
A PCR é atualmente disponível. No entanto, o portador assintomático pode ter 
interpretação complicada dos resultados dada a grande sensibilidade do método. Também é 
necessário recorrer à PCR quantitativa, que permite fazer a diferença entre excreção pós- 
vacinal e pós infecciosa . Também se deve recorrer aos laboratórios que efetuam 
sistematicamente a pesquisa de coronavírus (para este último, necessita-se da análise dos 
resultados em função da “carga viral”); 
Evidenciar o vírus nas fezes: realizar a hemaglutinação das fezes (teste espontâneo) ou 
o isolamento do vírus em culturas celulares (enviar ao laboratório com congelação porque o 
vírus é muito resistente); 
Exame sorológico: inibição da hemaglutinação (os anticorpos estão presentes desde o 
ínicio da diarreia); 
Exame histológico: amostragem de um segmento intestinal; 
ULTRASSONOGRAFIA: as imagens são pouco específicas e devem ser interpretadas em 
um contexto clínico preciso: 
atonia intestinal ou hipoperistaltismo traduzindo paralisia; 
diminuição da camada mucosa do duodeno, do jejuno e do íleo seguida de sua erosão; 
perda da visualização dos estratos ultrassonográficos parietais; 
picos hiperecogênicos na mucosa intestinal; 
hipertrofia reacional dos linfonodos mesentéricos; 
efusão abdominal anecogênica em caso de hipoalbuminemia secundária: 
A ultrassonografia é o único meio objetivo de representação do peristaltismo, sinal 
importante de melhora. 
 
Tratamento: 
Fluidoterapia parenteral (emergência médica); 
Equilíbrio eletrolítico (reposição); 
Jejum absoluto até que não haja mais necessidade de anti-eméticos; 
Transfusão (sangue total ou plasma), nos casos mais graves; 
Alimentação leve em esquema progressivo, após ter cessado o vômito (fluidos orais e 
alimentos gelados); 
Antiparasitário injetável (ivermectina - 400 ug/kg); 
Recompositores da flora intestinal. 
Antieméticos 
Metoclopramida (Emeprid®): 0,5-1 mg/kg SC. 
Desaceleração do trânsito intestinal 
Brometo de prifínio (Prifinial®): 0,75 mg/kg 
COMBATE ÀS SUPERINFECÇÕES BACTERIANAS (antibioticoterapia por via parenteral): 
Amoxicilina (Clamoxyl®): 20-40 mg/kg/dia em duas doses. 
IMUNOTERAPIA 
Interferon Virbagen® ômega: 2,5 mUI/kg/dia IV durante três dias. O protocolo é agora 
codificado, mas a indicação da imunoterapia é fundamentada caso a caso, em função do 
prognóstico e do custo. 
 
Profilaxia: 
 
 SANITÁRIA: permanece indispensável e efetiva, dada a grande resistência do agente 
infeccioso. 
Desinfecção de locais com a ajuda de alvejante diluído em 1/30 e atribuído em função 
dos riscos. 
 
 MÉDICO: 
Preferir as vacinas vivas com vírus homólogos, que são mais eficazes; 
Animal isolado: a primovacinação é confiável e perfeitamente indicada por cada 
laboratório produtor. Reforço após um ano e depois a cada dois anos (importância para a 
escala da população canina em geral); 
Coletivo: o plano de profilaxia deve ser adaptado à situação epidemiológica. Pode-se 
conduzir nos infectados efetivos a vacinação na sexta semana e repetir as injeções todos os 10 
dias até a 12a semana. O programa de vacinação deve ser adaptado à situação epidemiológica 
do canil e ao programa de vacinação da fêmea. 
 
Já vimos as enteroviroses → CINOMOSE E PARVOVIROSE 
 
O que vocês entendem por enterovirose? 
Correspondem à um gênero de vírus que têm como principal meio de replicação o 
trato gastrointestinal; 
São capazes de provocar quadros clínicos de “Gastroenterite”em cães; 
 
Mas o que é gastroenterite? 
É um tipo de irritação, inflamação ou de infecção do tubo digestivo, incluindo o 
estômago e o intestino. 
 
CORONAVIROSE 
 
Definição: 
Doença com vírus altamente contagioso e que se difunde rapidamente pela população 
canina, principalmente em canis e abrigos para cães; 
Causada por um vírus da família coronaviridae; 
O CCoV é classificado em dois genótipos: 
CCoV tipo 1 (CCoV-I) 
CCoV tipo 2 (CCoV-II): pode ser classificado em dois subtipos: CCoV-IIa e CCoV-IIb; 
O CCoV-IIa é responsável pela ocorrência de diversos surtos fatais da doença; 
Os vírus pertencentes a este gênero são envelopados; 
Presença de espículas na sua superfície que se projetam pra fora do envelope e os 
assemelha a uma coroa, que deu a origem do seu nome. 
 
Infecção: 
A via de infecção é fecal-oral; 
A replicação ocorre nas vilosidades, assim que o vírus atinge o intestino delgado; 
Após dois dias da infecção as partículas virais já são excretadas pelas fezes; 
Os sinais clínicos tem início de 1 a 4 dias pós-infecção. 
Patogenia: 
 Tem predileção pelo trato intestinal; 
 Ocorre destruição das vilosidades intestinais seguida da descamação do epitélio 
intestinal levando a uma diminuição na absorção e digestão dos alimentos. 
 
Sintomas: 
A sintomatologia clínica é idêntica à parvovirose: 
Diarreia (variação de cor amarelo a esverdeado e que pode ser sanguinolenta); 
 Vômito; 
Febre; 
Letargia; 
Desidratação; 
Emagrecimento; 
Catarro oculonasal. 
 
Diagnóstico: 
Laboratorial; 
Detecção do vírus nas fezes → é a mais utilizada; 
Teste sorológicos → detecção de anticorpos IgG e IgM dos agentes causadores da 
patogenia. 
 
Controle 
É primordial que se evite o contato com animais infectados; 
Condições de estresse ocasionadas por superpopulação, desmame precoce e infecções 
concomitantes por outros agentes, causam imunossupressão e favorecem o desenvolvimento 
de enterite nos animais infectados; 
Por se tratar de um vírus envelopado, no ambiente é facilmente inativado por calor e 
solventes lipídicos. 
 
Tratamento e profilaxia: 
Não há tratamento específico - Terapia de Suporte 
Baseia-se na restituição do equilíbrio hidro-eletrolítico e controle das infecções 
secundárias; 
Vacinação → protocolo vacinal iniciada em animais jovens, entre 45 e 60 dias de 
idade. 
Animal X Homem: 
A espécie do coronavírus em animais é diferente da que ocorre em humanos; 
 
 
Não existe evidencia cientifica de que cães e gatos podem transmitir o coronavírus 
para os humanos; 
Existem situações em que os animais podem ter sido infectados por humanos → o caso 
do tigre nos Estados Unidos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diferentes espécies de Coronavirus já foram responsáveis por outras epidemias em 
humanos: 
Cita-se a Mers (Síndrome respiratória aguda do oriente médio)que ocorreu em 2012, 
iniciada no Oriente Médio; 
E a primeira Sars (síndrome respiratória aguda grave) que ocorreu em 2002, também 
iniciada na china; 
É recomendável que pessoas suspeitas ou confirmadas de infecção limitem o contato 
com animais, pois eles podem ser vetores mecânicos, ou seja, transportarem o vírus pelos 
pêlos e patas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAIVA 
 
Definição: 
É uma zoonose viral que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e 
letalidade de 100%, considerando casos raros de cura; 
Causada pelo genero Lyssavirus; 
A morte do animal ocorre, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sinais. 
 
Infecção: 
Contato de saliva infectada com áreas mordidas ou mucosas (conjuntival ou olfativa); 
O vírus necessita entrar em contato com terminações neurais, penetrando nas fibras 
nervosas; 
Período de Incubação: 
Gatos: 2 a 8 semanas (média – 15 a 25 dias); 
Cães: 3 a 8 semanas. 
No Brasil, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre; 
Outros reservatórios silvestres são: raposa, coiote, gato do mato, guaxinim e macacos; 
Na zona rural, a doença afeta animais de produção, como bovinos, equinos e outros. 
 
Ciclo de transmissão da raiva: 
Pode ser subdividido em quatro ciclos epidemiológicos distintos: 
O ciclo urbano é representado por cães e gatos; 
 O ciclo rural está relacionado aos animais de produção; 
O ciclo aéreo é constituído por morcegos; 
E o ciclo silvestre abrange os mamíferos silvestres terrestres; 
O ser humano é passível de infecção em todos os ciclos conhecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classicamente, três fases distintas 
 
Fase Prodrômica - dura aproximadamente 2-10 dias: 
 
Alterações comportamentais (medo e apreensão); 
Hiporreflexia (redução da intensidade de reflexos); 
Auto-mutilação; 
Em alguns gatos – fraqueza e ataxia. 
 
Fase Excitatória ou Hiper-reativa - que persiste por 2 a 7 dias: 
 
Compulsão por morder (raiva furiosa); 
Mais comum em gatos; 
OBS: Estupor e Apatia (raiva muda). 
 
Fase Paralítica - que pode durar de algumas horas a alguns dias: 
 
PARALISIA DA MUSCULATURA FARINGO-LARINGEANA 
 
 
 
 
DANO A NEURÔNIOS MOTORES 
Paralisia com ataxia ascendente, ou seja, incapacidade de coordenação – membros 
pélvicos 
Diagnóstico 
Clinico. Mas, não se deve concluir o diagnóstico de raiva somente com a observação 
clínica e epidemiológica, pois existem várias outras doenças nos quais os sinais clínicos 
compatíveis com a raiva podem estar presentes; 
Laboratorial com identificação do antígeno viral: 
Teste de imunofluorescência direta; 
Isolamento viral. 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
Não se recomenda tratamento para animais, e a doença é invariavelmente fatal, uma 
vez iniciados os sinais clínicos; 
Uso de soro hiperimune (soro anti-rábico) em humanos pós-exposição; 
Animais clinicamente saudáveis, que morderam pessoas, devem ser mantidos em 
observação por 10 dias (se tiverem proprietários conhecidos). 
Esse protocolo consiste, basicamente, na indução de coma, uso de antivirais e 
reposição de enzimas, além da manutenção dos sinais vitais do paciente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prevenção e vigilância: 
IMUNIZAÇÃO 
Vacinas de vírus inativado (“morto”); 
1º dose aos 4 meses; 
Reforços anuais. 
 
DOENÇAS VIRAIS FELINAS 
 
 
CALICIVIROSE FELINA 
 
Causada por um RNA vírus → o calicivírus; 
É uma infecção que atinge diretamente o sistema respiratório; 
É altamente contagiosa, grave e é um dos mais comuns que podem acometer os 
bichanos; 
Infectado o gato pode apresentar sinais respiratórios, digestivos e também alterações 
oculares; 
O calicivírus não é o único agente infeccioso → há outros organismos patogênicos 
junto ao quadro: FHV-1, Chlamydophila felis e Mycoplasma spp. Quando isso acontece os 
danos são ainda maiores e os sinais clínicos mais diversificados. 
 
Transmissão: 
Pela inalação de aerossóis ou contato com a saliva do outro felino; 
Incubação de 3-5 dias; 
Gatos com a calicivirose já controlada também transmitem a doença. 
 
Sinais Clínicos: 
Complexo respiratório felino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tosses; 
Espirros; 
Corrimentos nasais; 
Febre; 
Diarreia; 
Letargia; 
Inapetência; 
Afecção ocular, como conjuntivite; 
Gengivite, com ou sem presença de úlceras, 
Ferimentos na boca, focinho e consequente dificuldade em se alimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
É de suporte → visando acabar com todos os sintomas e a manifestação da doença; 
Suporte nutricional; 
Antibióticos; 
Antitérmicos; 
Colírios e pomadas. 
 
Prevenção: 
Vacina de virus vivos modificados HVF-1 e CVF, em associação a Chlamydophila; 
Imunidade materna de 5-6 semanas → para o HVF-1 e de 8 semanas para CVF. 
Evitar contato com outros gatos contaminados; 
Higiene dos objetos. 
 
HERPESVIROSE FELINA 
 
Rinotraqueíte viral felina ou gripe felina; 
É uma doença do trato respiratório superior de felinos; 
Causada pelo herpesvirus felino 1, da família Herpesviridae. 
 
Transmissão: 
Exposição dos animais a secreções nasais e oculares de outros gatos infectados; 
Gotículas expelidas de saliva durante brincadeiras, brigas ou mordidas; 
Incubação de 2 a 6 dias. 
 
Sinais Clínicos: 
O primeiro sinal é a ocorrência de espirros; 
Ocorre também conjuntivite e rinite; 
Úlceras na boca, salivação, depressão e febre. 
 
Diagnostico: 
Sinais clínicos; 
imunoflorescência (IFA) → isolamento do FeHV-1; 
 PCR → detecção do DNA viral. 
 
Tratamento: 
Terapia de suporte 
Hidratação; 
Nutrição adequada; 
Auxílio de antibióticos; 
Descongestionantes para desobstruir as vias respiratórias; 
Limpeza frequente dos olhos com um soro fisiológico ou 
com colírios. 
 
Profilaxia: 
Imunização → vacinas polivalentes → 6 a 8 semanas de vida. 
 
CORONAVIROSE FELINA 
 
Peritonite Infecciosa Felina → PIF; 
É uma doença viral causada pelo vírus coronavirus felino da familia coronaviridae; 
Acomete com mais frequência gatos filhotes ou jovens; 
Pode causar basicamente uma doença entérica → considerada mais branda e até 
assintomática; 
Quadro grave e multissistêmico → conhecido como PIF; 
Duas apresentações clínicas: 
PIF úmida (ou efusiva); 
PIF seca (não efusiva). 
 
Transmissão: 
Dissemina-se na população pela via fecal-oral; 
 
Patogenia: 
Replicação inicial nas células epiteliais intestinais, após a qual os monócitos 
disseminam o vírus; 
Maior incidência entre 6 e 24 meses de idade. 
 
Sinais Clínicos: 
 
Forma Efusiva 
 
Perivasculite → Aumento da Permeabilidade Vascular; 
Efusão pleural e peritoneal (eventualmente, pericárdica), rica em proteínas -
acumulação anormal de líquido pleural ; 
Comprometimento hepático e pancreático (insuficiência). 
 
Sinais Clínicos: 
Febre 
Anorexia e Perda de Peso 
Depressão e Desidratação 
 
 
Forma Não Efusiva 
 
Febre 
Comprometimento Neuro-Oftálmico 
Ataxia 
Convulsões 
Incontinência urinária 
Edema corneano 
Sinusite 
 
Diagnostico: 
Quadro clínico; 
Ultrassonografia e Radiologia; 
Análise do fluido obtido na punção; 
Definitivo – Histopatológico. 
 
Tratamento: 
Terapia de Suporte; 
Centese e drenagem do fluido; 
Imunossupressão: 
Corticosteróides; 
Corticosteróides + Ciclofosfamida; 
Azatioprina, Ciclofosfamida, Clorambucil 
 
Profilaxia: 
Rígidas medidas de higiene; 
Vacina para PIF com aplicação intranasal - vírus vivo mutante termo-sensível e 
eficiência experimental de ± 80%. 
 
PARVOVIROSE FELINA 
 
Panleucopenia Felina, enterite felina infecciosa, febre felina ou ataxia felina; 
A síndrome ocorre em todo o mundo e é endêmica em quase todas as populações de 
gatos; 
É uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus Parvovírus felino (VPF), membro 
da família Parvoviridae. 
 
Transmissão: 
Ocorre por contato direto via fecal-oral → o vírus é eliminado nas fezes do animal 
infectado, contaminando o ambiente, inclusive oalimento, a água ou objetos, podendo, 
infectar outros animais; 
Altamente contagiosa, alta taxa de mortalidade; 
Período de incubação de 4-5 dias; 
Durante a fase aguda, o vírus é veiculado em todas as secreções e excreções 
corpóreas. 
 
Patogenia: 
Todos os parvovírus têm tropismo (são atraídos) por células com altos índices 
mitóticos, ou seja, completam seu ciclo de vida em células com divisão ativa e rápida, tais 
como células do epitélio intestinal e dos tecidos linfóide e hematopoiético; 
 Em neonatos (recém-nascidos) também infectam células do cerebelo e miocárdio 
(musculatura cardíaca). 
 
Sinais clínicos: 
 
 FORMA AGUDA (filhotes jovens): 
Depressão, anorexia e hipertermia (41,5 °C); 
Emese e desidratação; 
Diarréia fétida severa hemorrágica ou não; 
Causas de Óbito: Desidratação; 
Endotoxemia (Gram –); 
Pode ocorrer também estomatite, icterícia. 
 
 
FORMA SUB-AGUDA – duração de 1 a 3 dias: 
Anorexia e Hipertermia; 
Recuperação rápida. 
 
Diagnóstico: 
Exames Laboratoriais 
Leucopenia - Queda progressiva na contagem de leucócitos, coincidindo com o início 
dos vômitos; 
Nos animais mais afetados ocorre também linfopenia absoluta. 
 
Exame Post-Mortem 
Infecção congênita → Hipoplasia cerebelar; 
 Infecção perinatal → Atrofia de Timo; 
Filhotes mais velhos e gatos adultos: 
Lesões mais significativas no trato Gastrointestinal → especialmente jejuno e íleo 
(espessamento de mucosa). 
 
Tratamento: 
É de suporte: 
Fluidoterapia parenteral (emergência médica); 
Antibióticos de amplo espectro, para prevenção de septicemia e endotoxemia por 
Gram- (sulfas + trimetoprim, gentamicina); 
Transfusão (sangue total ou plasma) nos casos mais graves; 
Jejum absoluto até que não haja mais necessidade de anti-eméticos; 
Alimentação leve em esquema progressivo, após ter cessado o vômito (fluidos orais e 
alimentos gelados). 
 
Profilaxia: 
Parvovírus são microrganismos bastante resistentes, podem permanecer por meses, 
ou até anos, no ambiente, quando protegidos por matéria orgânica; 
Devem ser limpos todos os utensílios do gato infectado: a caixa de areia, os brinquedos 
e todas as zonas onde gosta de se deitar - hipoclorito; 
Vacinação de vírus vivo modificado → até 16-18 semanas. 
 
Vírus da leucemia felina (FeLV) e Vírus da imunodeficiência felina (FIV) 
 
FeLV: 
Família Retroviridae 
Gênero Gamaretrovirus 
 
FIV: 
Família Retroviridae 
Gênero Lentivirus - pertence ao mesmo gênero do vírus da imunodeficiência humana 
(HIV) 
 
Gatos infectados por um retrovírus tem o seu bem estar afetado pelo risco de 
contraírem outras infecções devido a sua baixa imunidade, sendo necessário maiores 
cuidados com a sua saúde e o estilo de vida. 
 
Vírus da leucemia felina (FeLV) 
Distribuição mundial; 
Prevalência geral em gatos domésticos: cerca de 1%; 
Maior em abrigos e gatis (até 33%). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patogenia: 
Ao entrar na célula o vírus da FeLV induz à transcrição reversa através da enzima 
transcriptase reversa; 
O vírus faz sua replicação em tecidos linfoides da orofaringe, se o sistema imune do 
animal não eliminar o vírus, irá ocorrer a disseminação para o organismo, as células infectadas 
carreiam os vírus para medula óssea, timo, intestino, trato urinário e para os outros 
linfonodos, onde o vírus irá se replicar; 
Células linfoides infectadas (Agente viral) → ação citotóxica mediada por Anticorpo → 
destruição celular → causar uma imunossupressão; 
Transformação de células-tronco (linhagem mielóide e linfoide) → leucemia e anemia; 
Linfossarcoma → 30% dos tumores em felinos → maioria associada a FeLV. 
 
Fases de infecção: 
Abortiva → Pequena quantidade viral; 
Regressiva → viremia transitória - A infeção pode reaparecer em condições de 
estresse e com uso de imunossupressores; 
Progressiva → viremia persistente - A resposta imune não é suficiente para combater 
o vírus e o animal apresenta a infecção persistente por toda vida. 
 
 
 
Sinais Clínicos: 
Ocorre a imunossupressão → ficam mais susceptíveis a doenças secundárias 
Linfomas e leucemias - vírus age diretamente nos gênes que geram os tumores; 
 
 
 
 
 
 
 
Anemias - anemias não regenerativas, causada por processos inflamatório crônico, e em 
menor escala anemia regenerativa que são causadas por doenças secundárias ao FeLV que 
causam hemólise; 
Enterites, 
Problemas reprodutivos. 
 
Diagnóstico: 
Kits ELISA e imunocromatografia: uso em clínicas - teste sorológico - encontrado no 
plasma sanguíneo ou no soro; 
 
 
 
Quando o gato é testado pela primeira vez e for positivo será necessário repetir o teste 
após 6 semanas, se for novamente positivo, o gato passará novamente por outro teste após 10 
semanas, se persistir em positivo, isso indica que a infecção é progressiva. 
 
Imunofluorescência direta: esfregaço sanguíneo; 
 Pode dar positivo após 3 semanas quando já ocorreu a replicação do vírus na medula 
óssea e a viremia no gato. Mas pode ocorrer falso negativo quando o animal está com a 
infecção regressiva, pois não há antigeno circulante. 
RT-PCR ou PCR: pesquisa do DNA viral → detecção precoce de animais transmissores 
(latência). 
 
Tratamento: 
Não existe e é de suporte para melhorar a qualidade de vida do animal e para prevenir 
futuras doenças secundarias de origem bacteriana e parasitaria; 
Suporte nutricional; 
Medicamentos para diminuir a dor; 
Manter a imunidade adequada. 
 
Controle e profilaxia: 
Detecção e isolamento de animais positivos; 
Vacinação com vírus inativado → redução de 70% da incidência. 
 Feita a partir de oito semanas com reforço com intervalo de 3 a 4 semanas, depois a 
revacinação deve ser anual. 
 
Vírus da imunodeficiência felina – FIV 
 
Distribuição mundial, já tendo sido isolado em felídeo silvestre; 
Prevalência de 1 a 30% (média de 12% em gatos domésticos). 
 
 
 
 
 
Patogenia: 
Após a entrada do vírus a replicação ocorre primeiro nas glândulas salivares e nos 
gânglios linfáticos regionais; 
Tem como alvo principal o linfócito T CD4 e T CD8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais clínicos: 
 
 Os animais soropositivos ficam susceptíveis a infecções oportunistas secundárias 
devido a imunossupressão, levando o animal a adoecer com facilidade e não se recuperarem 
com facilidade; 
 Na fase aguda: Os animais podem apresentar perda de peso, anorexia, letargia, febre 
e linfadenopatia generalizada. 
Na fase assintomática ou subclínica: Os animais ficam aparentemente saudáveis porem 
podendo apresentar linfadenopatia generalizada e estomatite. 
Na fase terminal ou crônica: Presença de doenças oportunistas devido a 
imunossupressão - linfadenopatia persistente, infecções crônicas oportunistas, neoplasias e 
distúrbios neurológicos 
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids felina) 
 
Diagnóstico: 
Detecção de Anticorpo (sorologia) → 2 a 4 semanas após infecção 
ELISA, Imunofluorescência indireta. 
Resultado negativo: repetir após 60 dias. 
PCR: detecção do DNA viral → 1 a 3 semana após a infecção 
Pouco utilizado por causa dos altos custos. 
Tratamento: 
Não existe e é de suporte para melhorar a qualidade de vida desse animal e para 
prevenir futuras doenças secundarias; 
Uma boa alimentação e um lugar com condições favoráveis para o gato viver 
tranquilamente e longe de estresse; 
Não há cura - animais infectados podem viver normalmente por anos. 
 
Controle e profilaxia: 
Diagnóstico e isolamento dos positivos; 
Restringir o acesso à rua. 
 
RISCOS PARA A SAÚDE PÚBLICA?? 
 
Não representa riscos para os humanos de forma direta – vírus; 
Apresenta de forma indireta: 
O animal imunossuprimido, fica susceptível a doenças secundárias como a 
toxoplasmose, esporotricose e criptosporidiose ativa, passando assim a ser risco para a saúde 
pública, por se tratar de doenças que são transmitidas para humanos, zoonoses.

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