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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA JANAÍNA QUITO PARETO DE MORAES OS IMPACTOS DA PANDEMIA DO COVID-19 NA FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA NITERÓI/RJ 2022 JANAÍNA QUITO PARETO DE MORAES OS IMPACTOS DA PANDEMIA DO COVID-19 NA FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel e Licenciatura em Enfermagem. Orientador (a): Profª Drª Cristina Lavoyer Escudeiro Niterói,RJ 2022 JANAÍNA QUITO PARETO DE MORAES OS IMPACTOS DA PANDEMIA DO COVID-19 NA FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel e Licenciatura em Enfermagem Aprovado em 05 de Janeiro de 2023 BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________ Profa. Dra. Cristina Lavoyer Escudeiro – UFF – Presidente ________________________________________________________ Prof. Dr. Pedro Ruiz Barbosa Nassar- UFF – 1º Examinador _________________________________________________________ Profa.Drª Aldira Samantha Garrido Teixeira – UFF – 2º Examinador Niterói, RJ 2022 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a meu mentor espiritual e meus guias, pois sem o apoio e zelo destes, seria impossível estar aqui hoje. Minha eterna gratidão a Emmanuel, Lucas, Pai Joaquim, Miguel, minha mãe Iansã e meu pai Xangô. Agradeço a minha avó Marly por sempre acreditar no meu potencial e fazer tripas coração para que fosse possível ver sua neta formada em um curso superior e como bônus, na tão sonhada universidade federal. De todo amor que eu tenho, metade foi a senhora que me deu vó!. Agradeço ao meu avô Rudis (in memorian) por sempre me incentivar com estetoscópios de brinquedo, remédios feitos de suquinho em pó e sobretudo por jamais deixar de acreditar que um dia eu me tornaria apta a cuidar de seres humanos. Vô, ainda que não esteja fisicamente aqui, para sempre o senhor será um pedaço de mim. Agradeço aos meus pais e em especial a minha mãe por todo o apoio, dedicação e inspiração para que eu me tornasse um ser humano capaz de ajudar o próximo e por fazer o possível e o impossível para que fosse uma realidade ver sua filha formada na tão sonhada graduação na área da saúde. Mãe, todo o trabalho, todas as noites de sono perdidas e todos os bicos não foram em vão, metade do meu ser existe por você, essa graduação é nossa!. Pai obrigada por todas as vezes em que se fez presente, me acolheu e me resgatou em meio às crises de pânico, sou eternamente grata por todos os conselhos e incentivos. Agradeço a minha tidinda (tia e dinda) Michele por sempre estar ao meu lado, me incentivando e me aconselhando em todas as áreas da minha vida, saiba que a vida é mais leve na sua companhia. Agradeço aos meus irmãos Marwin e Joana por serem definitivamente a minha âncora em todos os momentos da vida, desde todas as lágrimas, surtos e principalmente todos os risos. Vocês representam a parte mais importante e mais bonita que compõem o meu ser. Muito obrigada por serem os melhores irmãos e amigos que o universo poderia me dar, amo vocês até as próximas vidas. Agradeço a mulher mais incrível, companheira, noiva e parceira para a vida toda, que a graduação pôde me presentear. Gabriela, obrigada por tanto amor, companheirismo, paciência, dedicação, afeto e apoio. Me emociona e me deixa imensamente feliz poder compartilhar esse momento tão especial e significativo contigo. Gratidão por me escolher e sorrir todos os dias para mim. Agradeço aos irmãos que a vida me presenteou: Bernardo, Karolina e Rosana, por não só serem os melhores amigos, mas também as melhores pessoas desse mundo. Obrigada por nunca permitirem que eu desistisse, por todos os momentos bons e ruins e principalmente por permitirem que eu faça parte da vida de cada um de vocês. Agradeço aos verdadeiros amigos que a graduação me deu: Eliane, Luciana e Cristiane, que por muitas vezes foram suporte enquanto eu ainda estava na Anhanguera e principalmente fonte de inspiração e resiliência. Agradeço também aos amigos que a UFF me deu e que ao longo da graduação foram essenciais para tornar tudo mais leve: Milena Stein, Beatriz Saturnino, Bianca, Lewi Soares e Emanuele Gomes. Agradeço aos amigos que durante esta jornada permitiram-me compartilhar alegrias e tristezas mas sobretudo, momentos memoráveis e eternos: Letícia Bispo, Pamela Caracciolo, Bebel (meu amor de 4 patas), Kezia Marques, Victoria Rodrigues, Luiza, Thiago Claudinha e Tio Ivo. Saibam que cada um de vocês possui grande parte do meu coração. Agradeço às melhores madrinhas que essa universidade me proporcionou, por todo apoio, conselho, materiais e principalmente “socorros” jamais presenciados nesse país. Jennifer Honorato, Ana Lamdin e Mirian Lima, vocês foram de longe um dos melhores presentes que essa graduação me deu. Gratidão a vida, ao universo e todas as circunstâncias que permitiram-me concluir essa graduação, ainda que com dificuldades inimagináveis, toda e qualquer vírgula foram necessárias para moldar quem sou hoje, com orgulho e muita cor. Agradeço a mim mesma por não desistir de quem sou e por ser mais resiliente a cada tombo. Minha mais sincera gratidão à professora, amiga, orientadora, exemplo de profissional e ser humano: Cristina Escudeiro, por absolutamente toda a graduação ter feito com excelência muito mais do que o papel de professora e Coordenadora de Graduação na Escola de Enfermagem. Cris obrigada por cada conselho, por cada puxão de orelha, por cada momento em que muitas vezes você foi mãe, amiga e suporte. Não existem palavras capazes de demonstrar ou mensurar tamanha gratidão e admiração que tenho por você. Você é luz! Agradeço a professora Marcela Pimenta por ser exemplo de profissional que desejo me tornar. Aos professores da disciplina de gerência: Pedro, Maritza e Mirian por todo o aprendizado e impacto que fizeram em minha jornada acadêmica e também como monitora, para que eu tivesse a oportunidade de agregar ainda mais conhecimento, no intuito de me tornar uma excelente profissional. Por último mas não menos importante, agradeço a banca por sua disponibilidade, aceitação ao convite e principalmente por todo conhecimento que me foi agregado nesta defesa. Obrigada Samantha e Pedro por todo carinho e dedicação!! Aos meus irmãos, Marwin e Joana que representam a parte mais bonita em mim. A todos aqueles que um dia pensaram em desistir… Vocês não estão sós, continuem! RESUMO O presente estudo teve como tema os impactos da pandemia do Covid-19 na formação de acadêmicos de Enfermagem. Por meio deste estudo, objetivou-se discutir acerca do impacto causado pela pandemia do COVID-19 na formação dos acadêmicos de enfermagem. A metodologia tem como base a revisão integrativa de literatura, realizada no período de janeiro a dezembro de 2022, com os descritores: pandemia, acadêmicos, enfermagem e Covid-19. Foram selecionados 6 artigos e categorizados de acordo com suas características. Para compor a discussão dos dados, os estudos foram agrupados em 2 categorias: 1- Os impactos físicos e psicossociaisda Pandemia do Covid-19 nos acadêmicos de Enfermagem e 2- Os reflexos da Pandemia do Covid-19 nos moldes da formação acadêmica em Enfermagem e suas influências para a vida profissional. A partir das evidências coletadas e com o auxílio de artigos internacionais, tornou-se possível afirmar que não só no Brasil mas na maioria dos países, a pandemia do Covid-19 fez mais do que vítimas na disseminação do vírus, uma vez que esta deixou rastros e marcas na formação profissional do acadêmico de enfermagem. A prevalência e o aumento dos transtornos psicossociais em acadêmicos de enfermagem neste momento de pandemia, deixa em evidência um alerta para as universidades, a respeito da necessidade da criação de medidas de assistência e apoio psicossocial, não apenas no momento de pandemia, mas em todo o curso da graduação. Palavras-chave: pandemias; saúde mental; Covid-19; acadêmicos de enfermagem; enfermagem; ABSTRACT The present study had as its theme the impacts of the Covid-19 pandemic on the education of nursing students. This study aimed to discuss the impact of the Covid-19 pandemic on the education of nursing students. The methodology is based on an integrative literature review, carried out from January to December 2022, with the descriptors: pandemic, academics, nursing, and Covid-19. Six articles were selected and categorized according to their characteristics. To compose the discussion of the data, the studies were grouped into 2 categories: 1- The physical and psychosocial impacts of the Covid-19 Pandemic on nursing students and 2- The reflections of the Covid-19 Pandemic in the patterns of academic training in nursing and its influences on professional life. From the evidence collected and with the help of international articles, it became possible to state that not only in Brazil but in most countries, the Covid-19 pandemic has done more than victims in the spread of the virus, since it has left traces and marks in the professional training of nursing students. The prevalence and increase of psychosocial disorders in nursing students at this time of pandemic highlights an alert for universities regarding the need to create measures for psychosocial assistance and support, not only at the time of pandemic, but throughout the undergraduate course. Keywords: pandemics; mental health; Covid-19; nursing students; nursing; LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Distribuição dos artigos incluídos na revisão, obtidos através da pesquisa nas bases de dados eletrônicas, Niterói, Rio de Janeiro, 2022, p. 25 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Fluxograma da seleção de artigos incluídos no estudo. p, 24 LISTA DE ABREVIATURAS BDENF - Base de Dados de Enfermagem COVID-19 – Novo coronavírus EAD - Ensino a Distância ERE - Ensino Remoto Emergencial IES - Instituições de Ensino Superior LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde MEC - Ministério da Educação MEDLINE - Medical Literature Analysis and Retrieval System Online OMS - Organização Mundial da Saúde PSM - Promoção a Saúde Mental SARS-CoV-2 - Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus SCIELO - Scientific Electronic Library Online UFF - Universidade Federal Fluminense SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO, p. 14 1.1 TEMA, p. 14 1.2 MOTIVAÇÃO DO ESTUDO, p. 15 1.3 OBJETO DE ESTUDO, p. 16 1.4 QUESTÃO NORTEADORA, p. 16 1.5 OBJETIVO GERAL, p. 16 1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS, p. 16 1.7 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA, p. 17 1.8 CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO, p. 17 2 REFERENCIAL TEMÁTICO, p. 18 2.1 O ENSINO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM, FRENTE À PANDEMIA DO COVID- 19, p. 18 2.2 A NECESSIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS METODOLOGIAS DE ENSINO DURANTE O CENÁRIO PANDÊMICO, p. 19 2.3 OS IMPACTOS À SAÚDE MENTAL DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM UM CENÁRIO PANDÊMICO, p. 20 2.4 A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO E O IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO DE SUAS HABILIDADES EM UMA FORMAÇÃO PAUTADA NO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL, p. 21 3 METODOLOGIA, p. 23 3.1 TIPO DE ESTUDO, p. 23 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO, p. 25 4.1 OS IMPACTOS FÍSICOS E PSICOSSOCIAIS DA PANDEMIA DO COVID-19 NOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM, p. 28 4.2 OS REFLEXOS DA PANDEMIA DO COVID-19 NOS MOLDES DA FORMAÇÃO ACADÊMICA EM ENFERMAGEM E SUAS INFLUÊNCIAS PARA A VIDA PROFISSIONAL, p. 30 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 32 6 OBRAS CITADAS, p. 34 7 OBRAS CONSULTADAS, p. 37 1. INTRODUÇÃO 1.1 Tema Pandemias são caracterizadas por sua facilidade em espalhar-se rapidamente por diversos países em um curto espaço de tempo, bem como por sua facilidade em afetar um grande quantitativo de indivíduos. A partir deste conceito e fazendo um recorte para o final do ano de 2019, evidencia-se um cenário onde o mundo inteiro pôde ter ciência de que um vírus conhecido cientificamente como SARS-CoV-2 e pertencente a família do coronavírus, havia sido identificado na China, alastrando-se desde então, de forma rápida por diversos locais do mundo, fazendo-se necessário a implementação de medidas e protocolos de proteção, contenção e mobilização em busca de um tratamento eficaz, com a finalidade de combater o vírus que deu origem a uma pandemia (OMS,2020). Em fevereiro de 2020 o Brasil teve seu primeiro caso de covid confirmado, e após este uma sequência de novos casos surgiram em todas as regiões do país, trazendo à tona a preocupação sobre a contaminação e seus riscos (UNASUS,2020). Com a chegada da pandemia, diversos setores foram impactados, afetando de várias formas a vida de indivíduos distintos, contudo, estudos apontam que a área da educação foi uma das áreas que mais sofreu impactos, tornando-se necessário reinventar-se para que fosse possível minimizar tais impactos (CONFETAM,2020). A partir disso, diante de um cenário pandêmico, surge o Ensino Remoto Emergencial (ERE) como uma alternativa análoga à modalidade de ensino presencial antes conhecida por estudantes. De acordo com a portaria do MEC nº 343, de 17 de março de 2020, dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por plataformas digitais, no período de duração da pandemia do COVID-19. Desta forma, as universidades ao redor do Brasil necessitaram migrar suas atividades que antes eram presenciais para o ensino remoto com o intuito de manter as atividades e minimizar os impactos causados pela COVID- 19 à educação. Tal movimento culminou em alternativas, bem como o desenvolvimento de novas metodologias a fim de abranger da melhor forma a formação acadêmica, inclusive a formação na área da saúde, como a da Enfermagem. Ainda que as universidades e todo o corpo docente tenha buscado por alternativas a fim de manter a qualidade na formação e a permanência do discente na graduação em enfermagem, vale ressaltar que durante a graduação o discente se vê frente a diversos desafios diários, desde o medo, a insegurança, a ansiedade e até mesmo a instabilidade financeira, frente a um cenário pandêmico, pode-se dizer que as adversidades e dificuldades são ainda maiores, seja na dificuldade de aprendizagem, ao isolamento, a necessidade de conseguir um emprego para se manter e conciliar com a graduação, mas sobretudo a insegurança do retorno às atividades presenciais e o anseio pelo contato com o paciente, sem que se tenha adquirido prática. 1.2 Motivação do Estudo O interesse pelo tema surgiu primeiramente por minha paixão pela saúde mental, uma área a qual me identifiquei desde o primeiro contato na disciplina de Promoção à Saúde Mental (PSM), logo no início da graduação. Durante a graduação, acredito que o questionamento que mais “assombra” o acadêmicode enfermagem é: “Que tipo de profissional irei me tornar?”. Com este questionamento somado à uma constante busca por destaque, perfeição, cobranças e principalmente excessivas horas de estudo, sobra pouquíssimo tempo para que o discente possa cuidar de sua saúde mental. A graduação em enfermagem na UFF (Universidade Federal Fluminense) possui um currículo onde o discente necessita estar em tempo integral dedicado aos seus estudos e formação, a necessidade de trabalhar para manter-se financeiramente, por diversas vezes um ambiente de desunião e desarmonia fazendo com que o discente seja testado, cobrado e participante de forma indireta, de uma disputa por um espaço de destaque. A formação e todo seu processo é sem dúvidas um caminho árduo e doloroso, onde o discente necessita mais do que nunca cuidar de sua saúde mental e conciliar a sua rotina com os afazeres acadêmicos e pessoais. Perceber e sobretudo entender que para tornar-se um bom profissional, e principalmente para ter condições de cuidar de seus pacientes, faz-se necessário estar com sua saúde mental em dia, afinal, como se tornar um bom enfermeiro, se antes mesmo de formar-se o acadêmico se sente indisposto?. Como conseguir manter uma boa rotina de estudos se o discente desenvolve depressão e transtorno de ansiedade no meio do caminho? Paralelo às dificuldades pré existentes ao longo da graduação, vivenciar todos esses processos em um momento pandêmico fez com que eu me questionasse não só a respeito da qualidade da formação dos acadêmicos de enfermagem, mas também, aos impactos à saúde mental e principalmente a estratégias que fossem capazes de minimizá-los. 1.3 Objeto de Estudo ✔ O impacto causado pela pandemia do COVID-19 frente a formação de acadêmicos de enfermagem. 1.4 Questão Norteadora ✔ Como a pandemia do COVID-19 impactou a formação dos acadêmicos de enfermagem? 1.5 Objetivo Geral ✔ Discutir o impacto causado pela pandemia do COVID-19 na formação dos acadêmicos de enfermagem. 1.6 Objetivos Específico ✔ Identificar o impacto causado pela pandemia do COVID-19 à saúde mental dos acadêmicos de enfermagem; ✔ Discorrer sobre medidas a fim de minimizar o impacto na formação de enfermeiros; ✔ Discutir acerca do alto índice de desenvolvimento de transtorno de ansiedade e depressão durante o período de ensino remoto na graduação; 1.7 Justificativa e Relevância A necessidade e a escassez de estudos que pautem os impactos da pandemia do COVID-19 durante a formação acadêmica (no âmbito da enfermagem), bem como seus agravos à saúde mental dos acadêmicos de enfermagem. 1.8 Contribuições do Estudo Para a área do ensino, espera-se que este estudo possa contribuir como uma ferramenta de estímulo e estratégia a fim de evidenciar os impactos causados à formação acadêmica em enfermagem após o período de ensino remoto emergencial. Na perspectiva da pesquisa, espera-se contribuir agregando conhecimento e evidenciando dados, a fim de melhorar a qualidade de ensino através da busca de novas estratégias, bem como demonstrar a importância da saúde mental do enfermeiro desde sua formação, a fim de fomentar novos estudos e projetos na área da saúde com o intuito de prevenir o desenvolvimento de transtornos psíquicos e depressão. 2. REFERENCIAL TEMÁTICO 2.1 O ensino de graduação em enfermagem, frente à pandemia do COVID-19 Em um cenário mundial, emerge uma doença de proporções extremas, um novo vírus causando doenças e complicações respiratórias, conhecido cientificamente por SARS-Cov-2 e popularmente chamado de Coronavírus. Em dezembro de 2019 o mundo pôde tomar ciência através das mídias, que na cidade de Wuhan, Hubei na China, haviam sido identificados os primeiros casos de COVID-19, e devido a sua rápida transmissibilidade de indivíduo para indivíduo, através das vias aéreas, a doença passou a ser tratada como um surto em uma província chinesa, tendo o vírus disseminado a mais de 200 países (MARQUES et al, 2020). Uma pandemia é caracterizada pela rápida disseminação de uma doença em um período de tempo, tendo a proliferação de patógenos com potencial epidêmico correlacionado ao imenso fator de mortalidade. Sendo assim, pode-se afirmar que sua facilidade em espalhar-se por continentes em um curto espaço de tempo é gigantesca, e seu abalo pela ocorrência de contágios é capaz de desencadear mudanças sociais e econômicas em todo o mundo. Desta forma, não seria pertinente deixar de lado os desafios enfrentados na área da educação e no ensino, no que tange a graduação em enfermagem (FERREIRA et al, 2020). Em um momento onde a saúde e mais precisamente, a educação em saúde pode ser vista como um divisor de águas e um fator de extrema relevância, devido a necessidade de isolamento social, e a fim de neutralizar a rápida transmissão do vírus e conter o alto índice de novos casos, o Ministério da saúde em 19 de março de 2020 se pronunciou autorizando a substituição das aulas presenciais por aulas que utilizem instrumentos tecnológicos de comunicação, forçando os governantes a se reunirem com a finalidade de desenvolver táticas e metodologias capazes de suprir as necessidades educacionais e principalmente tornar possível a continuidade dos estudos de graduandos (CAVALCANTE et al, 2020). Levando em consideração que o curso de graduação em enfermagem, por se tratar de um curso da área da saúde, e necessitar que o enfermeiro esteja 80% do tempo frente ao paciente bem como seu processo de ensino aprendizagem se dar através da modalidade de ensino teórico prático, faz-se necessário o desenvolvimento de novas medidas capazes de encaixar-se aos moldes das competências fundamentais para que futuramente o acadêmico seja capaz de atuar profissionalmente atendendo seus pacientes, não deixando de lado a importância da construção de estratégias que continuem a torná-lo protagonista de sua formação (MARÇAL et al, 2020). 2.2 A necessidade do desenvolvimento de novas metodologias de ensino durante o cenário pandêmico Diante de um cenário pandêmico, em meio ao caos, incertezas e a necessidade mais do que nunca de graduar-se, a fim de contribuir e dar suporte a crise que a saúde pública vivenciava, surge uma alternativa para os acadêmicos a fim de dar continuidade aos estudos que antes havia sido interrompido. Ao se deparar com a necessidade de adaptar-se, para “sobreviver”, as instituições de ensino superior (IES) seguindo a portaria 2.117 de 6 de dezembro de 2019, do Ministério da Educação (MEC) resolvem adaptar seu modelo de ensino ao Ensino Remoto Emergencial (ERE), uma alternativa que muito se assemelha ao modelo de Ensino a Distância (EAD), mas como o próprio nome já diz, trata-se de uma medida emergencial e não permanente (MEC, 219). No que diz respeito a esta medida, se enquadram nesta proposta de modalidade de ensino apenas disciplinas onde a carga horária não ultrapassasse 40% da carga horária total do curso. A partir disso, vale ressaltar que dentre a maioria dos cursos das áreas do conhecimento, o Bacharelado em Medicina é o único que não se enquadra nesta proposta, mas e no que diz respeito à Enfermagem? (MEC, 219). No que tange o curso de Enfermagem, pode-se dizer que fez-se necessário a redução do quantitativo de horas diárias por aula, a fim de tornar possível a presença do acadêmico em frente ao dispositivo eletrônico, a fim de não tornar prejudicial também, seu processo de aprendizagem. Paralelo a isso, surge a necessidade do desenvolvimento de medidas a fim de facilitar o processo de ensino aprendizagem, como a utilização de ferramentas de apoio, a fim de transformar o processo de aprendizagem cada vez mais lúdico, e permitir que o acadêmico continue a ser protagonista do seu próprio aprendizado. Vale ressaltar que as discussões em sala de aula invertida são de suma importânciapara a consolidação da aprendizagem teórico-prática em serviços de saúde (SILVA et al, 2020). Desta forma, pode-se dizer que a pandemia do novo coronavírus trouxe a necessidade da implementação de novos modelos educacionais acessíveis para os discentes e docentes. Com a implementação desses novos modelos, será possível aproveitar ainda mais o tempo, e aprofundar-se em diversas áreas de seu interesse. Além disso, o aproveitamento de novas ferramentas e metodologias de ensino que surgiram na pandemia demonstra um olhar ainda mais esperançoso sobre novas pesquisas que surgirão e sobretudo, novas tecnologias e ferramentas que cada vez mais possam aliar-se à educação e suporte em saúde (ARAÚJO et al, 2021). 2.3 Os impactos à saúde mental dos acadêmicos de enfermagem em um cenário pandêmico Com a chegada da pandemia do Covid-19, os acadêmicos de enfermagem que antes possuíam diversas atividades diárias em sua grande parte, em tempo integral, viram-se em uma situação de isolamento social, e por consequência, surge a necessidade da mudança de hábitos sociais. Vale ressaltar que tais mudanças foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade, depressão, síndrome do pânico e até medo agorafobia. As mudanças de hábito em suma geram preocupações, e as incertezas a respeito da pandemia, tornaram-se gatilhos para diversas fobias, expondo os acadêmicos a situações de estresse prolongado (GALVÃO et al, 2020). Um estudo realizado com acadêmicos de Enfermagem, em um período anterior a pandemia evidenciou que a prevalência de ansiedade e depressão eram demasiadamente superiores comparados aos da população em geral, por volta de 36,1% e 28,6%. Desta forma, em uma situação de isolamento e distanciamento social como consequência da pandemia, pode-se afirmar que qualquer acadêmico estaria ainda mais suscetível a rápidas alterações físicas e emocionais. Paralelo a isso, por consequência da pandemia e da necessidade de medidas de prevenção e contenção do vírus, aulas foram suspensas e o modelo de ensino antes conhecido, migrou para uma modalidade remota de forma emergencial, desencadeando ainda mais incertezas e inúmeros problemas relacionados a saúde mental (LEÃO et al, 2018; HODGES et al, 2020; MAIA; DIAS, 2020). A partir da estadia compulsória em casa, estabeleceu-se diversos sentimentos, dos quais oscilaram entre descrença e esperança por dias melhores com a chegada do fim da pandemia, bem como sentimentos associados à preocupação, ansiedade e ociosidade. Vale ressaltar que tal cenário não colaborou para a realização de tarefas, ainda que houvesse conhecimento da existência de plataformas e sites gratuitos de capacitação e educação continuada. De fato pode-se afirmar que o caminho da formação que anteriormente em condições normais era árduo, transformou-se em um cenário ainda pior e de muita angústia para os acadêmicos em formação (GALVÃO et al, 2020). 2.4 A formação do enfermeiro e o impacto no desenvolvimento de suas habilidades em uma formação pautada no ensino remoto emergencial A utilização de aulas em um modelo remoto, para o ensino à acadêmicos de enfermagem tornou-se um grande desafio. No que diz respeito ao ensino no curso de Enfermagem, é evidente a necessidade e a importância da existência de uma autonomia, bem como da responsabilidade do acadêmico quando se refere a diferença do ensino teórico e do ensino prático. Neste novo cenário, o discente torna- se responsável e protagonista pela necessidade, não só do gerenciamento do seu tempo, bem como do planejamento de suas atividades, mas também, pela absorção do conteúdo teórico, sem que se tenha estabelecido contato com um paciente, sendo essencial o foco e a maturidade acadêmica sobre o exposto ensinado pelo docente de forma remota (DE SOUSA et al, 2013). Mediante ao exposto, pode-se afirmar que o maior impacto para os acadêmicos de enfermagem, no que diz respeito à formação acadêmica foi não só agregar em meio a pandemia e seus estudos, o uso da tecnologia em seu meio didático, mas também, assimilar o aprendizado virtual com a prática que neste meio tornou-se inexistente. Os alunos que iniciaram o primeiro período da graduação, foram afastados e sobretudo privados da vivência do momento de adaptação com a rotina de nível superior, ao qual não estavam familiarizados, assistindo aulas de forma remota, sem contato direto com outros alunos e professores, bem como laboratórios e campos de prática que normalmente iriam rodiziar, manifestando como consequência, um sentimento de frustração e incapacidade (DA SILVA et al, 2021). Um estudo realizado com 285 participantes, evidenciou que das preocupações relacionadas à graduação no momento de ensino remoto e isolamento social, à preocupação do desenvolvimento de um déficit na aprendizagem ocasionado pelas interferências que a pandemia gerou nas aulas, no que tange a prática, os acadêmicos de enfermagem sentem-se tomados por um impasse entre medo e insegurança dos impactos afetarem sua vida profissional e sobretudo sua formação. Também é apontado a dificuldade em adaptar-se ao novo modelo e as novas ferramentas de ensino, uma vez que o ambiente em casa não é propício para o aprendizado, seja por dificuldade de conexão, barulhos e fatores externos que dificultam o foco, a atenção e o aprendizado (DA SILVA et al, 2020). 3. METODOLOGIA 3.1 Tipo de Estudo Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada de janeiro a dezembro de 2022. Caracterizada por um método amplo de abordagem, análise e síntese através do levantamento de dados bibliográficos. Para tal, este estudo seguiu as etapas sugeridas por Souza et al. (2010), sendo elas: I) A elaboração do tema e da questão norteadora; II) A busca e/ou amostragem da literatura; III) A coleta de dados; IV) A análise crítica de estudos selecionados e incluídos; V) Discussão; VI) Síntese e apresentação da revisão integrativa. Além disso, vale ressaltar que a revisão integrativa é capaz de indicar tanto lacunas do conhecimento que necessitam serem preenchidas com a realização de novos estudos, como também, auxilia a sintetização da evidência disponível na literatura sobre um tópico ou intervenção (GALVÃO; PEREIRA, 2014). Esse método, tem por finalidade a reunião e síntese dos resultados de pesquisas sobre um determinado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, visando a contribuição no que tange o aprofundamento do conhecimento acerca do tema investigado (ROMAN et al, 1998). Para a elaboração da questão norteadora, foi utilizado o acrônimo PICo, como estratégia, onde (P) representa Paciente ou Problema; (I) representa Intervenção; (C) Comparação; (o) Desfecho. Neste estudo, definiram-se os parâmetros (P) Acadêmicos de Enfermagem; (I) Pandemia do COVID-19; (C) Ensino e Formação; (o) Impactos. A partir disso, a questão norteadora levantada, foi a seguinte: “Como a pandemia do COVID-19 impactou na formação dos acadêmicos de enfermagem?” Para identificação dos estudos, a busca por artigos se deu através da base de dados de enfermagem (BDENF) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Foram utilizados os descritores: “pandemia”, “acadêmicos”, “enfermagem” e “COVID-19” intermediados pelo operador booleano “AND”. Vale ressaltar que as bases de dados citadas anteriormente foram selecionadas por sua importância na área da saúde, no que tange publicações científicas atuais e no fornecimento de evidências relevantes para a manutenção do conhecimento e formação em enfermagem. Além disso, por compreender também a importância da seleção de estudos que pautem a temática em diversos países, a fim deenriquecer e possibilitar o alcance do presente estudo, optou-se pela escolha de bases de dados internacionais. Para o critério de inclusão e exclusão, as referências deveriam derivar-se de pesquisas (artigos originais, teses dissertações, monografias), estar disponível nos idiomas português, inglês e/ou espanhol, de forma integral e gratuita, abordando a temática dos impactos da pandemia do COVID-19 na formação dos acadêmicos de enfermagem. Posteriormente à aplicação dos descritores, foi realizada a análise nas bases de dados, a fim de verificar se tais artigos condizem ou não, com a temática acerca do trabalho. Por fim, após uma leitura crítica e reflexiva, evidenciou-se que apenas 6 dos artigos levantados, encaixavam-se na temática abordada no presente estudo, fazendo com que os demais artigos fossem excluídos. Figura 1- Fluxograma da seleção de artigos incluídos no estudo Bases de Dados Consultadas SCIELO LILACS MEDLINE BDENF SCIELO LILACS MEDLINE BDENF Excluídos por título e resumo: 0 Excluídos por título e resumo: 4 Excluídos por título e resumo: 20 Excluídos por título e resumo: 4 Incluídos: 1 Incluídos: 2 Incluídos: 1 Incluídos: 2 Total de Artigos Incluídos: 6 Artigos excluídos por repetição nas bases de dados: 6 Total de artigos incluídos: SCIELO: 1 LILACS: 2 MEDLINE: 1 BDENF: 2 Fonte: elaboração própria, com base na coleta em ambiente virtual, 2021. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO No que corresponde à quarta etapa da revisão integrativa, os artigos selecionados foram organizados e categorizados no seguinte quadro, com o intuito de trazer aspectos mais relevantes, bem como estabelecer uma visão mais ampla do tema. Quadro 1 - Distribuição dos artigos incluídos na revisão, obtidos através da pesquisa nas bases de dados eletrônicas, Niterói, Rio de Janeiro, 2022. Título, autores, país e ano Objetivo Metodologia do Estudo Resultados / Conclusões Base de dados Academic Success of Online Learning in Undergraduate Nursing Education Programs in the COVID-19 Pandemic Era. Kim S, Jeong SH, Kim HS, Jeong YJ. Coreia do Sul 2022 Investigar preditores de sucesso acadêmico, incluindo satisfação com aulas online e desempenho acadêmico, na era da pandemia da doença de coronavírus 19 (COVID-19). Pesquisa on-line transversal, descritiva e nacional na Coréia do Sul, realizada com a utilização de questionários estruturados. Os participantes foram 200 estudantes de enfermagem que cursaram o aprendizado online em universidades em 2020. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e regressão múltipla hierárquica com o programa SPSS WIN 26.0. Para alcançar o sucesso acadêmico com o aprendizado on- line, o aprendizado autodirigido deve ser priorizado e a satisfação com as aulas on-line precisa ser gerenciada pelos educadores de enfermagem. Para melhorar a satisfação com a aula online, o fluxo da aula cibernética deve ser considerado ao projetar métodos de ensino e aprendizagem para programas de graduação em enfermagem. MEDLINE Transtornos Mentais Comuns e rotina acadêmica na graduação em Enfermagem: impactos da pandemia de COVID- 19 Investigar a prevalência de TMC entre estudantes de Enfermagem em relação a aspectos sociodemográfic Estudo descritivo, quantitativo, realizado com estudantes da graduação em Enfermagem de uma universidade do sul da Bahia, O estudo evidenciou alta prevalência de TMC entre os estudantes, no contexto da pandemia, e descreve formas LILACS / BDENF GUNDIM, Vivian Andrade et al. Bahia, Brasil 2022 os, acadêmicos e da pandemia da COVID-19, e descrever formas de alívio/ manejo em saúde mental na percepção desses estudantes. Brasil. Os dados foram coletados a partir de questionário eletrônico, que incluía o Self Reporting Questionaire-20 (SRQ-20). Nas análises de associações, calculou-se a Razão de Prevalência (RP) com Intervalo de Confiança (IC) de 95%. O nível de significância utilizado foi p<0,05. de manejo da saúde mental de (possíveis) uso dos mesmos, podendo servir como subsídio para a elaboração de estratégias de prevenção de sofrimento psíquico e promoção da saúde mental por parte das universidades. O ensino remoto emergencial na formação superior em saúde no Brasil Girardello, D. T. F., & Conterno, S. de F. R. Brasil 2022 Sistematizar como foi abordado o desenvolviment o da ERE no ensino superior nas produções científicas da área da saúde no Brasil na pandemia. Revisão Integrativa de Literatura A revisão trouxe à tona que apesar dos limites vivenciados durante o ERE, os impactos podem ser amenizados por meio de estratégias didáticas que fortaleçam o processo ensino aprendizagem na formação em saúde, entre as estratégias apresentadas, a fim de diminuir o impacto da falta de acesso/inclusão digital as instituições de ensino superior, ações sociais, como o empréstimo de equipamentos eletrônicos e a distribuição de pacotes de internet para celular são iniciativas promissoras. SCIELO Dor crônica, Identificar as Estudo A maioria dos LILACS / ansiedade e sintomas depressivos em estudantes de Enfermagem em tempos de pandemia Miotto, L. P., Souza, D. M. X. D. et al. Brasil 2022 manifestações de dor crônica (DC), ansiedade e sintomas depressivos em estudantes de Enfermagem de uma universidade pública federal em tempos de pandemia, analisando a associação entre essas variáveis, e descrever as características sociodemográfic as e de hábitos de vida na população estudada. quantitativo, transversal, observacional e analítico, realizado de julho a novembro de 2020, com amostra de 119 estudantes de Enfermagem matriculados no segundo semestre de 2020. Foram utilizados questionários para caracterização sociodemográfica e de hábitos de vida, o mapa corporal da Escala Multidimensional de Avaliação de Dor, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado e o Patient Health Questionnaire-9. estudantes de Enfermagem da amostra é do sexo feminino, com idade média de 23,4 anos, e 37,8% convivem com DC. Os estudantes com DC apresentaram maiores níveis de ansiedade e mais sintomas depressivos. Verificou-se associação entre DC, ansiedade e sintomas depressivos nessa amostra. BDENF Aspectos psicossociais de acadêmicos de Enfermagem durante a pandemia da COVID-19 Galvão, D. D. S., et al. Brasil 2020 Relatar a experiência do isolamento social de acadêmicos de enfermagem no período de pandemia de COVID-19. Trata-se de um relato de experiência realizado mediante adesão de novas estratégias para elaboração de estudos, em razão do atual cenário vivido, as discussões do relato se deram por videoconferências em plataformas virtuais que permitiram o debate crítico do tema de acordo com as medidas de isolamento social. Identificou-se agentes estres- sores advindos do isolamento social que comprometeram a saúde mental e física dos acadêmicos do estudo. LILACS / BDENF Impacto da COVID-19 nas dinâmicas sócio familiares e Identificar as mudanças sociais, Estudo quantitativo descritivo- A pandemia COVID-19 trouxe alterações à vida BDENF acadêmicas dos estudantes de enfermagem em Portugal XAVIER, Beatriz et al. Portugal 2020 familiares, acadêmicas e comportamentai s relacionadas à pandemia de COVID-19 em estudantes de enfermagem; caracterizar suas percepções sobre saúde, informação e cumprimento das medidas. correlacional com 425 estudantes de enfermagem. O estudo de bem- estar do aluno internacional COVID-19 (C19 ISWS) foi usado. Todos os requisitos éticos foram atendidos. dos estudantes de enfermagem, marcadas porretorno à casa da família, preocupações com sucesso escolar e afastamento das sociabilidades académicas, aderindo massivamente às medidas sanitárias recomendadas. A partir disso, os 6 artigos selecionados foram separados, analisados e categorizados por suas características. Por fim, para compor a discussão dos dados levantados, os estudos foram agrupados em 2 categorias: 1- Os impactos físicos e psicossociais da Pandemia do Covid-19 nos acadêmicos de Enfermagem e 2- Os reflexos da Pandemia do Covid-19 nos moldes da formação acadêmica em Enfermagem e suas influências para a vida profissional. 4.1 Os impactos físicos e psicossociais da Pandemia do Covid-19 nos acadêmicos de Enfermagem. É perceptível que durante a pandemia do Covid-19, a prevalência e a incidência dos casos de transtornos psicossociais, bem como ansiedade e depressão aumentaram de forma alarmante. A falta de controle, medo, insegurança e sobretudo incertezas do profissional que futuramente irá se tornar é o suficiente para desencadear dor crônica e sintomas depressivos. Partindo deste princípio, a ansiedade é conceituada como a presença de sentimentos desagradáveis e vagos, como o medo e a apreensão, podendo caracterizar-se por tensão ou desconforto, devido à antecipação das sensações de perigo, como consequência. Tais sensações de medo e ansiedade, caracterizam-se como patológicas, a partir do momento que passam a ser desproporcionais ao seu estímulo, isto é, quando são capazes de interferir na vida e nas atividades cotidianas de um indivíduo (CASTILLO et al, 2000). A depressão, por sua vez, é uma doença caracterizada por um conjunto de sintomas como a alteração do humor, comportamento, padrões de pensamento e percepção. O envolvimento de queixas físicas também é considerado um fator de risco para o suicídio, além de ter como causa uma intereção heterogênea entre fatores biopsicossociais (ESTEVES et al, 2021). A partir do exposto e considerando que a depressão e a ansiedade são consideradas condições de saúde coexistentes, visto que interrelacionam-se, é necessário identificar sintomas como dor, ansiedade, irritabilidade, estresse excessivo e depressão durante a graduação em Enfermagem, para que se possa iniciar medidas de intervenção, no que tange a promoção da saúde mental e implementação de medidas assistenciais por meio da coordenação e da universidade (MIOTTO et al, 2022). Um estudo realizado na universidade do sul da Bahia com 146 estudantes, expõe que a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) representa um quantitativo de 68,5% associada a um histórico de trancamento, reprovação em disciplinas e situações de irregularidades no curso de Enfermagem, relacionadas ao sentimento de esgotamento físico-mental e sobretudo pela sensação de incapacidade no que diz respeito a seu futuro profissional devido à pandemia do Covid-19 (GUNDIM et al, 2022). É de suma importância destacar que vivenciar a pandemia do Covid-19 exacerbou os sentimentos de angústia e ansiedade no meio acadêmico, em decorrência de uma nova doença que tomou proporções mundiais. Fatores como a interrupção das aulas práticas, estágios curriculares, bem como a adoção do ensino de forma remota, resultou em preocupações excessivas, desde o acesso a internet, com uma boa conexão, a necessidade de conciliar um emprego para manter as contas e para os acadêmicos que eram de outros estados, na necessidade de trabalhar para manter-se na cidade em que estudava, por muitas vezes distante e isolados de seus familiares (GUNDIM et al, 2020). 4.2 Os reflexos da Pandemia do Covid-19 nos moldes da formação acadêmica em Enfermagem e suas influências para a vida profissional. No ensino de enfermagem, a qualidade do ensino é um fator crucial para que seja possível tornar-se um bom profissional de saúde. Devido às mudanças impostas pela pandemia e com enfoque no que diz respeito ao formato de ensino, as instituições de ensino, as faculdades e universidades necessitaram buscar formas de viabilizar e garantir a continuidade, bem como a qualidade de ensino, ofertada em caráter emergencial. A partir disso, surgem diversos relatos sobre as consequências e os impactos que tais mudanças bruscas no modelo de ensino ocasionaram (BEZERRA, 2020). Desta forma, é válido ressaltar que “Ensinar remotamente não é sinônimo de ensinar a distância” (GARCIA et al, 2020, p. 5). No ensino remoto emergencial (ERE) são utilizadas plataformas digitais já existentes e abertas na rede, com finalidades não estritamente educacionais, contudo, que possam contribuir para a reestruturação das salas de aula convencionais, que necessitaram migrar para o ambiente virtual, diante de necessidades e obrigatoriedades sanitárias (GARCIA et al, 2020; MOREIRA; HENRIQUES; BARROS, 2020). O Ensino Remoto Emergencial (ERE) precisa ser visto como uma medida temporária e pontual, uma vez que seu modelo apresenta limites e fragilização no que tange o desenvolvimento das atividades práticas dos acadêmicos de enfermagem. Os impactos causados pela pandemia do Covid-19 na formação acadêmica vai muito além de incertezas e dificuldades enfrentadas para acesso às aulas em caráter remoto. É necessário ressaltar que mais do que nunca medidas a fim de minimizar estes impactos, precisam ser estudadas e elaboradas, pensando em um contexto e principalmente no futuro do enfermeiro em formação. Em contrapartida, não se pode deixar de elucidar que o Ensino Remoto Emergencial (ERE) a medida que surtiu efeitos negativos, deu espaço a efeitos também positivos, como a potencialização da busca de estratégias criativas para o modelo de sala de aula invertida, bem como na criação de estratégias inovadoras capazes de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem e em uma perspectiva futura, servir como objeto de apoio ao processo de aprendizagem presencial, com o intuito de dinamizar as metodologias de ensino. De acordo com um estudo realizado na Coreia do Sul, com o objetivo de investigar os preditores de sucesso acadêmico, bem como o desempenho dos acadêmicos de enfermagem na pandemia do Covid-19. Evidenciou-se a partir de uma pesquisa online, descritiva, contando com a participação de 200 acadêmicos, que para alcançar o sucesso acadêmico de forma online, o aprendizado autodirigido necessita ser priorizado e a satisfação com as aulas de forma on-line, precisam ser gerenciadas pelos docentes de enfermagem. Com o intuito de melhorar a satisfação com o ensino remoto, o fluxo da aula cibernética deve ser considerada ao projetar métodos de ensino aprendizagem para programas de graduação em enfermagem (KIM et al, 2021). Em contrapartida, um outro estudo realizado por Silva et al (2021), apontou desafios apresentados no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem de profissionais de enfermagem, considerando os impactos causados pela pandemia do Covid-19, durante a formação e para o fortalecimento da profissão. Destacou também, que o acadêmico de enfermagem não pode ser reduzido e moldado a um consumidor de conteúdo a distância, mas sim, que o uso de sua autonomia deve ser respaldado na colaboração e construção coletiva de sua profissão. Por fim, a incorporação de tecnologias na formação é uma necessidade, que deve ser feita, levando em consideração o acesso e a disponibilidade de recursos pelos sujeitos envolvidos, além da impossibilidade da formação do enfermeiro a distância, uma vez que sua profissão é construída a partir de relações interpessoais de forma presencial. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando os resultados obtidos neste trabalho e com base na literatura utilizada, o presente estudo evidenciou que o período da pandemia do Covid-19 resultou em consideráveis impactos na saúde mental e principalmente na formação do acadêmico de enfermagem em qualqueresfera do mundo. A partir das evidências coletadas e com o auxílio de artigos internacionais, tornou-se possível afirmar que não só no Brasil mas na maioria dos países, a pandemia do Covid-19 fez mais do que vítimas na disseminação do vírus, uma vez que esta deixou rastros e marcas na formação profissional do acadêmico de enfermagem. Medos, incertezas, insegurança e sobretudo a inexperiência pela falta de prática do que era aprendido de maneira remota, colaborou para os moldes de um profissional esgotado físico e mentalmente. Vale ressaltar que a pandemia do Covid- 19 em contrapartida colaborou para a iniciativa de políticas de apoio ao estudante universitário por meio das universidade, com o desenvolvimento de novas ferramentas capazes de facilitar o aprendizado e sobretudo evidenciou que no que tange a graduação em enfermagem, o modelo EAD e o remoto jamais serão suficientes e capazes de substituir o ensino prático de forma presencial. A prevalência e o aumento dos transtornos psicossociais em acadêmicos de enfermagem neste momento de pandemia, deixa em evidência um alerta para as universidades, a respeito da necessidade da criação de medidas de assistência e apoio psicossocial, não apenas no momento de pandemia, mas em todo o curso da graduação. Infelizmente falar de saúde mental e da importância desta para a formação de acadêmicos de enfermagem, ainda é considerado um Tabu, contudo, pode-se afirmar que sem a saúde mental em dia, é impossível cuidar do próximo com excelência. Por fim, é necessário salientar que a criação de medidas que promovam a saúde mental, correlacionadas a novas ferramentas de educação, poderá ser um divisor de águas na formação dos acadêmicos ainda não concluintes. Como sugestão a partir do presente estudo, a criação de Grupos de Trabalho permanentes, com o apoio da coordenação do curso de Enfermagem e sobretudo da Universidade, para oferecer cursos de verão para que os discentes possam desenvolver suas habilidades e perder o receio sobre sua prática profissional, bem como grupos de apoio psicológico com escuta profissional e atividades que visem promover a saúde mental. Ser o autor do seu aprendizado e reconhecer que para tornar-se um profissional de excelência, faz-se necessário colocar sua saúde físico mental como um dos pilares fundamentais, a fim de permitir que se molde durante sua jornada acadêmica, um excelente enfermeiro. 6. OBRAS CITADAS ARAÚJO, A. A. C. et al. O ensino de graduação em enfermagem durante a pandemia da COVID-19. Revista Cuidarte. v. 12, n. 1, p. e1290, 2021. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1290 CASTILLO, A. R. G. et al. Transtornos de ansiedade. Br J Psychiatry. V. 22, n. 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