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SIMULADO5 Língua Portuguesa para Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) 2023

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1001) 
1002) 
Língua Portuguesa para Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) 2023
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2oaW3
Ordenação: Por Matéria
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248020
IBFC - Tec (CM Itatiba)/CM Itatiba/Transcrição/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Considere o texto abaixo para responder a questão.
 
“A salada ficou salgada: preços da cenoura, tomate e alface dispararam; veja maiores altas de preços em
12 meses.
 
Gasolina exerceu maior influência de alta sobre a inflação de abril, mas preços de alguns alimentos
lideram ranking dos itens que mais subiram nos últimos 12 meses.
 
A cenoura ficou 178% mais cara. O tomate, 103%. Até o preço da alface disparou, com alta de 45% nos
12 meses até abril. E a saladinha do brasileiro ficou salgada – e pesada para o bolso.
 
A gasolina foi o item que mais contribuiu, sozinho, para a inflação de abril, segundo dados divulgados
nesta quarta-feira (11) pelo IBGE. Mas foram os alimentos que lideraram o ranking das maiores altas em
12 meses.”
 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/05/11/a-salada-ficou-salgada-precos-da-cenoura-tomate-e-alface-
dispararam-veja-maiores-altas-de-precos-em-12-meses.ghtml - Acesso em 12/05/2022
 
Com base na leitura deste pequeno trecho de texto, analise as afirmativas abaixo e assinale
a alternativa que indica as informações que estão presentes nele.
 
I. O título do texto se refere ao tempero da salada nas casas dos brasileiros.
 
II. A partir da análise da porcentagem dos aumentos, podemos concluir que o aumento do tomate
chega a ser cerca de 50% maior do que o da cenoura.
 
III. Mesmo com o grande aumento do combustível, a alta dos alimentos ainda continua sendo
destaque para a inflação.
 
IV. A alta do preço da alface chega a ser o dobro da dos demais alimentos destacados.
 
Estão corretas as afirmativas:
a) I e II apenas.
b) I e IV apenas.
c) II e III apenas.
d) II e IV apenas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248738
IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Sobre a seguinte afirmação: “A América do Sul é um grande continente com poucos habitantes”.
É correto afirmar que:
a) A América do Sul é um país.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2oaW3
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248020
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248738
1003) 
1004) 
1005) 
1006) 
b) A América do Sul não tem habitantes.
c) A América do Sul é um continente.
d) A América do Sul é um continente sem habitantes.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248740
IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia a afirmação a seguir: “(A América do Sul) estende-se desde a Venezuela, ao norte; até a
Argentina, ao sul”.
 
Assinale a alternativa correta.
a) A América do Sul estende-se desde a Argentina, ao sul; até a Venezuela, ao norte.
b) A Argentina não faz parte da América do Sul.
c) A América do Sul estende-se desde a Venezuela, ao sul; até a Argentina, ao norte.
d) A Venezuela não faz parte da América do Sul.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248742
IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Examine a seguinte afirmação: “No total, existem treze países neste continente (América do Sul)”.
É correto afirmar:
a) o país América do Sul é composto por treze continentes.
b) o continente América do Sul é composto por treze países.
c) existem no total treze continentes no mundo.
d) existem no total treze países no mundo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248743
IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Em relação à afirmação, “Apenas cinco por cento da população mundial vive na América do Sul".
Pode-se afirmar que:
a) cinco por cento da população mundial vive na América do Norte.
b) cinco por cento da população mundial vive na América do Sul.
c) cinco por cento da população mundial vive nos demais continentes.
d) cinco por cento da população mundial vive em um único país da América do Sul.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248744
IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Analise a afirmação: “A principal língua da América do Sul é o espanhol. O espanhol é falado em
todos os países da América do Sul, exceto no Brasil". Assinale a alternativa incorreta.
a) A língua falada no Brasil é o português.
b) Grande parte dos países da América do Sul fala espanhol.
c) O espanhol é falado em quase todos os países da América do Sul, exceto no Brasil.
d) Todos os países da América do Sul falam espanhol.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248740
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248742
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248743
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248744
1007) 
1008) 
1009) 
1010) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248807
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Cozinha Industrial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
“As cores primárias ou cores puras são as que não surgem da mistura de outras cores, ou seja, o
vermelho, o amarelo e o azul”.
 
Assinale a alternativa incorreta sobre o assunto.
a) O vermelho é uma cor primária.
b) O amarelo é uma cor pura.
c) As cores primárias podem ser chamadas de cores puras.
d) As cores primárias originam-se da união de outras cores.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248810
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Cozinha Industrial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
“As cores secundárias: o verde, o laranja e o roxo, surgem da união de duas cores primárias”.
 
Assinale a alternativa incorreta.
a) O verde surge da união de duas cores.
b) O laranja é uma cor secundária.
c) As cores verde, laranja e o roxo surgiram da união de duas cores primárias.
d) As cores secundárias surgem da união de três ou mais cores secundárias.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248812
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Cozinha Industrial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
“As cores que transmitem sensação de calor estão relacionadas ao elemento fogo. São as
chamadas cores quentes. São elas: o vermelho, o laranja e o amarelo”.
 
Assinale a alternativa correta.
a) O laranja é uma cor secundária e quente.
b) O vermelho é uma cor secundária e quente.
c) O amarelo é uma cor secundária e quente.
d) O vermelho, o laranja e o amarelo são cores primárias e quentes.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248814
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Cozinha Industrial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
“As cores que estão relacionadas à sensação de frio são denominadas de cores frias: o azul, o
verde e o roxo”. Assinale a alternativa correta.
a) O azul é uma cor secundária e fria.
b) As cores que estão relacionadas à sensação de frio são o azul, o verde e o roxo.
c) O verde é uma cor primária e quente.
d) O azul, o verde e o roxo são cores frias e secundárias.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248816
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Cozinha Industrial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248807
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248810
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248812
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248814
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248816
1011) 
1012) 
1013) 
Examine a afirmação a seguir: “As cores neutras são aquelas que não transmitem sensações de
calor ou de frio, pois possuem pouca reflexão da luz”. Assinale a alternativa correta.
a) As cores neutras são aquelas que só transmitem a sensação de frio.
b) As cores neutras são aquelas que só transmitem a sensação de calor.
c) As cores neutras são aquelas que não transmitem sensações nem de frio e nem de calor.
d) As cores neutras possuem altíssima reflexão da luz.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2249921
IBFC -Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Viajar pelo Brasil: 15 destinos nacionais inesquecíveis para conhecer
 
“Você prefere as cidades históricas e aconchegantes? Então, o Sudeste está te esperando para uma
grande experiência”.
 
(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original disponível em
https://www.segurospromo.com. br/ blog/viajar-pelo-brasil/?gclid=Cj0KCQjw08a YBhDlARIsAA_
gb0eNMYfhPX1UfIB9mKaVBi0kiOoJpVHtksHd5X3n2024IJ4Z0CIwE4aApUBEALw_ wcB)
 
Na compreensão do fragmento, afirma-se.
a) O sudeste é o único local para diversão no Brasil.
b) Você gosta apenas de cidades históricas e aconchegantes.
c) As experiências de viagens no Sudeste são as prediletas de todos.
d) O Sudeste pode trazer experiências intensas em relação à visitação de cidades históricas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2264561
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
As palavras e as coisas
 
Guimarães Rosa, possivelmente o maior escritor brasileiro depois de Machado de Assis, dizia que seu
sonho era escrever um dicionário.
 
Ignoro se Rosa gostava de futebol (até onde eu sei, nunca escreveu nada a respeito), mas certamente
ele se encantaria com a riqueza vocabular associada ao esporte mais popular do mundo.
 
Poliglota, cultor dos neologismos formados a partir de diversos idiomas, o autor de “Sagarana” devia se
deliciar com as palavras de origem inglesa aclimatadas ao português do Brasil por obra e graça do jogo
da bola.
 
Trecho retirado de COUTO, José Geraldo, Folha de São Paulo, 17/07/02.
 
De acordo com o trecho do texto, assinale a alternativa correta:
a) O sonho de Machado de Assis era escrever um dicionário.
b) O autor do trecho sabia que Guimarães Rosa gostava de futebol.
c) Segundo o autor, o vocabulário do futebol é pobre.
d) O livro “Sagarana” foi escrito por Guimarães Rosa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2264565
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2249921
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264561
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264565
1014) 
1015) 
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
As palavras e as coisas
 
Guimarães Rosa, possivelmente o maior escritor brasileiro depois de Machado de Assis, dizia que seu
sonho era escrever um dicionário.
 
Ignoro se Rosa gostava de futebol (até onde eu sei, nunca escreveu nada a respeito), mas certamente
ele se encantaria com a riqueza vocabular associada ao esporte mais popular do mundo.
 
Poliglota, cultor dos neologismos formados a partir de diversos idiomas, o autor de “Sagarana” devia se
deliciar com as palavras de origem inglesa aclimatadas ao português do Brasil por obra e graça do jogo
da bola.
 
Trecho retirado de COUTO, José Geraldo, Folha de São Paulo, 17/07/02.
 
Analise as afirmativas abaixo, sobre Guimarães Rosa, e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
 
( ) Poliglota.
 
( ) Possivelmente o maior escritor brasileiro.
 
( ) Inglês.
 
( ) Jogava futebol.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - V - V - F.
b) V - V - F - F.
c) F - V - F - V.
d) F - V - V - V.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2264631
IBFC - Canti (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia o texto abaixo e responda à questão.
 
A vida de Juca
 
Juca mora no bairro Eldorado. Ele mora com seus dois irmãos José e João. Eles são agricultores, plantam
alface, couve e tomate para vender para os feirantes de Bebedouro - SP.
 
Os feirantes buscam os produtos na casa dos irmãos. Os três gostam de ir ao forró para se divertir nos
finais de semana.
 
No forró, o Juca encontra a Rosana, sua namorada, e eles dançam até o dia clarear.
 
Texto retirado e adaptado do blog <www.atividadesparaeja.site>
 
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta:
a) José e João moram em Bebedouro.
b) Juca, José e João são irmãos.
c) Os irmãos vendem produtos agrícolas para as redes de supermercados.
d) Os feirantes são de Eldorado.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264631
1016) 
1017) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2264633
IBFC - Canti (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia o texto abaixo e responda à questão.
 
A vida de Juca
 
Juca mora no bairro Eldorado. Ele mora com seus dois irmãos José e João. Eles são agricultores, plantam
alface, couve e tomate para vender para os feirantes de Bebedouro - SP.
 
Os feirantes buscam os produtos na casa dos irmãos. Os três gostam de ir ao forró para se divertir nos
finais de semana.
 
No forró, o Juca encontra a Rosana, sua namorada, e eles dançam até o dia clarear.
 
Texto retirado e adaptado do blog <www.atividadesparaeja.site>
 
Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):
 
( ) Os irmãos vendem alface, couve e tomate para os feirantes.
 
( ) Os irmãos levam os produtos nas casas dos feirantes.
 
( ) Rosana namora um dos irmãos.
 
( ) Os irmãos vão ao forró, durante a semana, depois do trabalho.
a) V - F - V - F.
b) F - V - F - V.
c) V - V - V - F.
d) F - F - V - V.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2264635
IBFC - Canti (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia o texto abaixo e responda à questão.
 
A vida de Juca
 
Juca mora no bairro Eldorado. Ele mora com seus dois irmãos José e João. Eles são agricultores, plantam
alface, couve e tomate para vender para os feirantes de Bebedouro - SP.
 
Os feirantes buscam os produtos na casa dos irmãos. Os três gostam de ir ao forró para se divertir nos
finais de semana.
 
No forró, o Juca encontra a Rosana, sua namorada, e eles dançam até o dia clarear.
 
Texto retirado e adaptado do blog <www.atividadesparaeja.site>
 
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. No texto, a expressão “...eles dançam até
o dia clarear”, refere-se ao fato de que: .
a) Eles dançam muito bem.
b) Eles dançam durante o dia.
c) Eles dançam durante a noite inteira, até de manhã.
d) Eles dançam pouco.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264633
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264635
1018) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2264698
IBFC - Tec (MGS)/MGS/Segurança do Trabalho/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Recordação
 
“Hoje a gente ia fazer vinte e cinco anos de casado”, ele disse, me olhando pelo retrovisor. Fiquei sem
reação: tinha pegado o táxi na Nove de Julho, o trânsito estava ruim, levamos meia hora pra percorrer a
Faria Lima e chegar à rua dos Pinheiros, tudo no mais asséptico silêncio. Aí, então, ele me encara pelo
espelhinho e, como se fosse a continuação de uma longa conversa, solta essa: “Hoje a gente ia fazer
vinte e cinco anos de casado”.
 
Meu espanto não durou muito, pois ele logo emendou: “Nunca vou esquecer: 1o de junho de 1988. A
gente se conheceu num barzinho lá em Santos e dali pra frente nunca ficou um dia sem se falar! Até que
cinco anos atrás… Fazer o quê, né? Se Deus quis assim…”.
 
Houve um breve silêncio, enquanto ultrapassávamos um caminhão de lixo, e consegui encaixar um “Sinto
muito”. “Brigado. No começo foi complicado, agora tô me acostumando. Mas sabe que que é mais difícil?
Não ter foto dela.” “Cê não tem nenhuma?” “Não, tenho foto, sim, eu até fiz um álbum, mas não tem
foto dela fazendo as coisas dela, entendeu? Tipo: tem ela no casamento da nossa mais velha, toda
arrumada. Mas ela não era daquele jeito, com penteado, com vestido. Sabe o jeito que eu mais lembro
dela? De avental. Só que toda vez que tinha almoço lá em casa, festa e alguém aparecia com uma
câmera na cozinha, ela tirava correndo o avental, ia arrumar o cabelo, até ficar de um jeito que não era
ela.Tenho pensado muito nisso aí, das fotos, falo com os passageiros e tal e descobri que é assim, é do
ser humano mesmo. A pessoa, olha só, a pessoa trabalha todo dia numa firma, vamos dizer, todo dia ela
vai lá e nunca tira uma foto da portaria, do bebedor, do banheiro, desses lugares que ela fica o tempo
inteiro. Aí, num fim de semana ela vai pra uma praia qualquer, leva a câmera, o celular e tchuf, tchuf,
tchuf. Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas
que são, não? Tá acompanhando? Não tenho uma foto da minha esposa no sofá, assistindo novela, mas
tem uma dela no jet ski do meu cunhado, lá na represa de Guarapiranga. Entro aqui na Joaquim?” “Isso.”
 
“Ano passado me deu uma agonia, uma saudade, peguei o álbum, só tinha aqueles retratos de casório,
de viagem, do jet ski, sabe o que eu fiz? Fui pra Santos. Sei lá, quis voltar naquele bar onde a gente se
conheceu.” “E aí?!” “Aí que o bar tinha fechado em 94, mas o proprietário, um senhor de idade, ainda
morava no imóvel. Eu expliquei a minha história, ele falou: ‘Entra’. Foi lá num armário, trouxe uma caixa
de sapatos e disse: ‘É tudo foto do bar, pode escolher uma, leva de recordação’.”
 
Paramos num farol. Ele tirou a carteira do bolso, pegou a foto e me deu: umas cinquenta pessoas pelas
mesas, mais umas tantas no balcão. “Olha a data aí no cantinho, embaixo.” “Primeiro de junho de 1988?”
“Pois é. Quando eu peguei essa foto e vi a data, nem acreditei, corri o olho pelas mesas, vendo se
achava nós aí no meio, mas não. Todo dia eu olho essa foto e fico danado, pensando: será que a gente
ainda vai chegar ou será que a gente já foi embora? Vou morrer com essa dúvida. De qualquer forma, taí
o testemunho: foi nesse lugar, nesse dia, tá fazendo vinte e cinco anos hoje, hoje, rapaz. Ali do lado da
banca, tá bom pra você?”
 
(PRATA, Antonio. Trinta e poucos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 12)
 
A partir da leitura atenta do texto, é possível estabelecer uma visão defendida pelo taxista acerca das
fotografias. Para ele, os registros fotográficos deveriam
a) eternizar experiências singulares de diversão.
b) privilegiar as cenas rotineiras do cotidiano.
c) capturar as emoções escondidas das pessoas.
d) ignorar fatos que foram comprovados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2265065
IBFC - Farma (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264698
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2265065
1019) O texto abaixo foi escrito pela escritora brasileira Elvira Vigna, com base na obra “Auf der
Galerie”, do alemão Franz Kafka.
 
na arquibancada
Já fica esquisito alguém visitar deuses.
Porque, digamos, tem uma diferença, certo?
Os caras são deuses, você não.
E esse personagem de Kafka está visitando deuses.
Digamos que seja você, lá.
Então você está lá, meio de bobeira, sem participar de nada.
Qualquer gesto que pense em fazer e já dá até vergonha.
Os caras fazem muito melhor.
Mas então tá.
Para passar o tempo, vocês vão ao circo.
A mocinha faz acrobacia em cima do cavalo.
Você imagina: e se ela for uma coitadinha?
Se ela fosse uma coitadinha, taí, você podia ajudar!
Explorada pelo dono do circo, fraquinha, com tuberculose.
Obrigada a ficar dando volta e mais volta no picadeiro.
O dono do circo sendo um monstro, não deixa ela parar.
Coitada da mocinha, quase morre de exaustão.
Se fosse assim, você poderia...
Sim, você correria pela arquibancada berrando:
“Pare!”
Orquestra é uma coisa muito obediente.
Só gritar “Pare!” que ela para.
E aí, mesmo sendo só um visitante, você salvaria a mocinha.
Mas a situação real não te ajuda.
Atrás das cortinas, o dono do circo ajeita a mocinha no cavalo.
Ele adora ela.
É a netinha que ele nunca teve.
E ela vai, toda lindinha, dar o salto mortal.
Todo mundo bate palma.
Ela está muito feliz.
O dono do circo está muito feliz.
Você fica sem nada para fazer, está tudo tão bem.
Maior frustração, você até chora um pouquinho.
Você é completamente inútil.
Visitante de deuses, aliás, é título que merece ser atualizado.
Super-herói.
Um cara sem tantos poderes, mas com alguns.
E aí fica esse incômodo:
Super-herói tem aquela vontade doida de salvar o universo.
A civilização ocidental ou pelo menos a mocinha.
(Os três são meio que sinônimos.)
Então, para um super-herói existir, precisa haver algo ruim.
Alguém completamente não-gostável por exemplo.
O super-herói tem de criar um vilão para se justificar.
É uma tristeza quando tudo está bem.
Ele meio que não tem razão de existir.
(VIGNA, Elvira. Kafkianas. São Paulo: Todavia, 2018, p.22-23)
 
“Então, para um super-herói existir, precisa haver algo ruim.” Essa frase sintetiza uma crítica proposta
pela autora que condiciona a existência do herói a algo ruim. Pode-se perceber que se estrutura, entre
ambos, uma relação que se destaca pela:
a) equivalência.
b) emancipação.
c) incorporação.
d) dependência.
1020) 
1021) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2265911
IBFC - Vig(MGS)/MGS/Motorizado/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
O texto abaixo é fragmento de um romance do
escritor brasileiro Carlos Heitor Cony.
III
 
Foi uma noite difícil. Nunca dormíramos separados, uma ou outra chateação dela ou minha não chegava
ao ponto banal de ir dormir no sofá ou no quarto ao lado. Sabíamos que uma noite juntos punha fim a
qualquer aborrecimento. Eu não a podia sentir perto de mim, logo a abraçava, não para protegêla, mas
para proteger-me, ter certeza de que ela estava ali e era minha.
 
E ela tinha um jeito de só dormir segurando a minha mão. Sem necessidade de palavras e muito menos
de explicações ou desculpas, terminávamos começando tudo de novo – e quanto maior e mais fundo
tinha sido o aborrecimento, mais funda e prolongada era a posse.
 
Apesar de tudo, havia constrangimento agora. Ela soubera, pelo pior caminho, do caso com Teresa.
Afinal, era um problema anterior, que acabara com o meu casamento, Sônia soubera daquele filho de
maneira mais digna, eu próprio lhe revelara não apenas a infidelidade mas sua consequência.
 
Em nenhum momento achei necessário comentar o mesmo episódio com Mona. Bastava que ela
soubesse por alto do meu passado, os pontos mais importantes, afinal, eu lhe prometera contar a
história do mundo e não exatamente a minha história.
 
(CONY, Carlos Heitor. A casa do poeta trágico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.126)
 
O texto possui um caráter narrativo e começa apresentando ao leitor:
a) a consequência de um fato que é apresentado em seguida.
b) a impressão da mulher acerca da descoberta de uma traição.
c) a descrição detalhada do espaço em que se passa a história.
d) a justificativa do companheiro do que o levou à traição.
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IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
O texto abaixo é fragmento de um romance do
escritor brasileiro Carlos Heitor Cony.
III
 
Foi uma noite difícil. Nunca dormíramos separados, uma ou outra chateação dela ou minha não chegava
ao ponto banal de ir dormir no sofá ou no quarto ao lado. Sabíamos que uma noite juntos punha fim a
qualquer aborrecimento. Eu não a podia sentir perto de mim, logo a abraçava, não para protegêla, mas
para proteger-me, ter certeza de que ela estava ali e era minha.
 
E ela tinha um jeito de só dormir segurando a minha mão. Sem necessidade de palavras e muito menos
de explicações ou desculpas, terminávamos começando tudo de novo – e quanto maior e mais fundo
tinha sido o aborrecimento, mais funda e prolongada era a posse.
 
Apesar de tudo, havia constrangimento agora. Ela soubera, pelo pior caminho, do caso com Teresa.
Afinal, era um problema anterior, que acabara com o meu casamento, Sônia soubera daquele filho de
maneira mais digna, eu próprio lhe revelara não apenas a infidelidade mas sua consequência.
 
Em nenhum momento achei necessário comentar o mesmo episódio com Mona. Bastava que ela
soubesse por alto do meu passado,os pontos mais importantes, afinal, eu lhe prometera contar a
história do mundo e não exatamente a minha história.
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2265916
1022) 
1023) 
(CONY, Carlos Heitor. A casa do poeta trágico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.126)
 
De acordo com o texto, ao final do terceiro parágrafo, a expressão “consequência da infidelidade” deve
ser entendida como:
a) uma forma de se referir ao filho de fora do casamento.
b) uma maneira de descrever o fato de o casal dormir separado.
c) a maneira consciente de lidar com a questão da traição.
d) o término do casamento anterior ao relacionamento atual.
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IBFC - Pass Lav (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Celebração da fantasia
 
Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas
e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético,
esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a
caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar
um porquinho em sua mão.
 
Subitamente, correu a notícia. E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia
os que queriam condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem
pedisse um fantasma ou um dragão.
 
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do
chão mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:
 
- Quem mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima – disse.
 
- E funciona direito? – perguntei.
 
- Atrasa um pouco – reconheceu.
 
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2021, p. 39)
 
O texto é uma narrativa na qual se apresenta ao leitor uma percepção do lugar em que a história se
passa, “a entrada da aldeia de Ollantaytambo”. Tal apresentação é feita, principalmente, por meio:
a) da descrição das belezas paradisíacas.
b) dos animais que habitam a região.
c) dos pertences dos moradores.
d) da condição física e social das crianças.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Cozinha Industrial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Celebração da fantasia
 
Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas
e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético,
esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a
caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar
um porquinho em sua mão.
 
Subitamente, correu a notícia. E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266042
1024) 
1025) 
1026) 
os que queriam condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem
pedisse um fantasma ou um dragão.
 
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do
chão mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:
 
- Quem mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima – disse.
 
- E funciona direito? – perguntei.
 
- Atrasa um pouco – reconheceu.
 
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2021, p. 39)
 
No último parágrafo do texto, o menino revela que o relógio “fantasioso” “Atrasa um pouco”. Essa
resposta dá ao final da história um traço de:
a) tragédia.
b) humor.
c) religiosidade.
d) realidade.
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IBFC - Of Man (MGS)/MGS/Predial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Sobre a afirmação: “A Lua é o único satélite natural da Terra”, é correto afirmar que:
a) A Lua é um planeta.
b) A Terra é um satélite.
c) A Lua é um satélite natural.
d) A Lua é um satélite artificial.
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IBFC - Op (MGS)/MGS/Poço Artesiano/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Sabe-se que a forma como a luz solar incide sobre a Lua e como a enxergamos da Terra produz
as diferentes fases da Lua. Assim sendo, é correto afirmar que:
a) a Lua não tem luz própria.
b) a Lua é uma estrela anã que não emite luz.
c) não é possível enxergar a Lua da Terra a olhos nus.
d) não é possível distinguir as diferentes fases da lua a olhos nus.
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IBFC - Vig(MGS)/MGS/Motorizado/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Em relação à afirmação, “A Lua afeta o nosso planeta e dá origem às marés e aos eclipses”. Pode-
se afirmar que:
a) há marés apenas na Lua.
b) há marés apenas na Terra.
c) as marés e os eclipses independem da Lua.
d) há marés na Lua, na Terra e no Sol.
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1027) 
1028) 
1029) 
1030) 
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IBFC - Jard (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia a afirmação: “O vinho é uma bebida alcoólica produzida apenas por uvas”. É correto afirmar
que:
a) o suco de uva é uma bebida alcoólica.
b) o vinho não contém álcool.
c) toda bebida alcoólica é um vinho.
d) o vinho é produzido exclusivamente de uva.
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IBFC - Frent (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Observe a afirmação: “Segundo a legislação brasileira, o vinho tem que apresentar no mínimo 7%
de teor alcoólico”. É correto afirmar que:
a) a legislação brasileira fabrica vinhos.
b) o vinho contém menos de 7% de álcool.
c) o vinho contém mais de 7% de álcool.
d) teor alcoólico é o tipo de uva usado na produção do vinho.
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IBFC - Coz (MGS)/MGS/''Sem Área''/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Sobre a afirmação: “Cada país ou região tem a sua própria legislação para cada tipo de vinho”. É
correto afirmar que:
a) todos os vinhos estão sujeitos a uma única legislação.
b) há várias legislações.
c) cada país ou região tem seu próprio suco de uva.
d) cada país ou região tem a sua própria legislação para cada tipo de suco de uva.
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IBFC - Ag (MGS)/MGS/Serviço de Parque/Não Habilitado/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Referente à afirmação: “O Chardonnay Aliança Safra 2020 foi eleito o melhor vinho brasileiro em
2021” é correto afirmar que:
a) o Chardonnay Aliança é um vinho brasileiro.
b) o Chardonnay Aliança é um vinho importado.
c) o Chardonnay Aliança foi eleito o melhor vinho a América do Sul em 2020.
d) o Chardonnay Aliança foi eleito o melhor vinho do mundo em 2020.
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IBFC - Dig (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
Dia das Mães: pouca reivindicação e muito consumismo.
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2275523
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A data perdeu sua origem reivindicativa para se tornar um negócio com grande carga
sentimental. (David Bernal)
 
Um colar feito com macarrões coloridos, uma moldura enfeitada com pregadores de roupa ou um
cinzeirocom migalhas de pão. Quando éramos pequenos fazer o presente do Dia das Mães era todo um
acontecimento. O importante não era o valor material, mas o amor e o entusiasmo com que fazíamos na
escola. Depois, quando crescemos, puxamos o cartão de crédito, enviamos flores, ligamos com um “amo
você” ou – se a distância permite – um almoço com um aperto de mão.
 
Ao contrário do Dia dos Pais ou do Dia dos Namorados, datas um pouco controversas, todo mundo
comemora o Dia das Mães. O que poucos sabem é o porquê de ele ser comemorado, já que sobre essa
data existem algumas falsas crenças.
 
O primeiro erro que as pessoas cometem é pensar que o planeta inteiro comemora no mesmo dia. Países
tão diversos quanto Espanha, Romênia, Lituânia, África do Sul e Hungria comemoram no primeiro
domingo de maio. Mas outros, como Estados Unidos, China, Cuba, Nova Zelândia e Brasil, no segundo.
Do outro lado estão a Argentina e a Bielorrússia, que só homenageiam as mães em outubro.
 
O segundo mito é a crença de que se trata de uma celebração religiosa. A Igreja comemora em 8 de
dezembro, coincidindo com a festa da Imaculada Conceição. E na Espanha, por exemplo, foi assim até
que em 1965 houve mudança.
 
Os primeiros sinais desta festa são encontrados na Antiguidade. No Egito todos os anos era celebrada a
deusa Ísis, mãe de todos os faraós, e na Grécia clássica o mesmo era feito com Rea, mãe dos deuses
Júpiter, Netuno e Plutão. Os romanos herdaram essa tradição e na primavera reverenciavam por três dias
a deusa Cibele em um festival chamado Hilária.
 
Mas para encontrar sua verdadeira origem, devemos voltar ao século XVII na Inglaterra, onde um evento
chamado Domingo das Mães que começou com a oferta de flores das crianças para suas mães na saída
da Missa, acabou como um dia de folga no trabalho.
 
Em 1870, nos EUA, a poeta e ativista Julia Ward Howe escreveu a Proclamação do Dia das Mães.
“Levantem-se, mulheres de hoje!”, exclamou. Embora a verdadeira mãe dessa festa, como a conhecemos
hoje, foi Anna Reeves Jarvis, uma dona de casa que em 12 de maio de 1907 organizou um Dia das Mães
para comemorar a morte da sua, ocorrida dois anos antes, e reconhecer seu inestimável trabalho. Mas
não só isso: começou uma campanha para que o resto do país também comemorasse. E funcionou, pois,
em 1914, o presidente Woodrow Wilson definiu a data no segundo domingo de maio. A ideia se espalhou
para o resto do mundo. Até hoje.
 
Com esta origem tão difusa e dispersa não é de estranhar que seu caráter reivindicativo tenha se perdido
ao longo do caminho para se tornar uma (outra) desculpa para que os comércios vendam.
 
[Texto adaptado de BERNAL, David. Jornal El País (Brasil). Disponível em
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/01/estilo/1462053874_986350.htm]
 
Ao ler o texto, tenha como foco seu conteúdo e assinale a alternativa correta em relação ao seu teor,
analise as afirmativas abaixo sobre o que o texto retrata.
 
I. Especificamente a formação do dia das mães na Grécia antiga.
 
II. A poeta e ativista Julia Ward Howe que reverenciou sua mãe nesse dia.
 
III. A origem e o desenvolvimento do dia das mães em diversos países.
 
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) II e III apenas.
1032) 
1033) 
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IBFC - Desen (MGS)/MGS/Front End JAVA/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
Meu testamento
 
Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo inexorável, parou de funcionar e que,
de maneira essencial, minha vida parou. Quando isso acontecer, não tente introduzir vida artificial em
meu corpo usando uma sofisticada e complexa máquina.
 
Em vez disso, dê minha visão ao homem que nunca viu o nascer do sol, o rosto de um bebê ou o amor
nos olhos da pessoa amada. Dê meu coração a uma pessoa cujo próprio coração não causou nada além
de intermináveis dias de dor. Dê meus rins a quem depende de uma máquina para existir de semana em
semana. Pegue meu sangue, meus ossos, todos os músculos e nervos do meu corpo e encontre uma
maneira de fazer uma criança aleijada andar.
 
Explore cada canto do meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário, e deixe-as crescer para que,
um dia, um menino mudo possa gritar quando seu time marcar um gol e uma garota surda ouvir o som
da chuva contra sua janela.
 
Queime o que resta de mim e espalhe as cinzas aos ventos para ajudar as flores a crescer.
 
Se você realmente quer enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todo
preconceito contra meu semelhante.
 
Devolva meus pecados a quem os inventou. Entregue minha alma a Deus.
 
Se você quiser se lembrar de mim, faça-o com uma ação ou palavra amável para alguém que precisa de
você. Se você fizer tudo o que eu pedi, viverei para sempre”.
 
(Adaptado do texto “Para lembrar de mim” (To remembre me) Robert N. Test. disponível em
https://thingsthatmadeanimpression.wordpress.com/2013/02/02/to-remember-me-by-robert-n-test/)
 
As tipologias textuais são construções orais ou escritas nas quais os textos são formados. Elas possuem
estrutura fixa e objetivos definidos ao veicular a mensagem. Assim sendo, em relação ao texto “Meu
testamento” analise as afirmativas abaixo sobre tipologia textual.
 
I. Predominantemente dissertativa.
 
II. Predominantemente descritiva.
 
III. Reportagem.
 
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) II e III apenas.
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IBFC - Tec (SESACRE)/SESACRE/Laboratório Análises Clínicas/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
A gente nunca dormiu tão mal – nem tão pouco. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto do Sono de
São Paulo, os brasileiros estão dormindo 1h30 a menos, em média, do que na década de 1990: são só
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2285223
1034) 
6h30 por noite, em média. Mais de 70 milhões de brasileiros têm algum grau de insônia – muitos
dormem só 4 horas por noite.
Por essas, as vendas de remédios pra dormir explodiram nos últimos anos. Só um deles, o zolpidem,
cresceu 560% na última década – e hoje vende mais de 11 milhões de caixas por ano no Brasil. Mas o
que pode estar causando essa epidemia de insônia? É seguro tomar remédios para dormir? Qual é a
relação entre doenças mentais, como ansiedade e depressão, e a dificuldade para pegar no sono? E o
que você pode fazer para dormir melhor? [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/podcast-
terapia-6-sono-por-que-nunca-dormimos-tao-mal/. Acesso em: 16/07/2022
 
O texto acima tem como tema a qualidade do sono dos brasileiros. A partir dele, é correto afirmar que:
a) o enunciador do texto distancia-se do problema que é apresentado em busca de uma maior
impessoalidade.
b) a referência ao Instituto do Sono de São Paulo refuta, sutilmente, a afirmação que introduz o
texto.
c) a diminuição do tempo de sono ilustra a constatação feita na primeira frase do texto por meio de
uma generalização.
d) o aumento no consumo de remédios para dormir é apresentado como uma das causas dos
distúrbios do sono.
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IBFC - BioM (SESACRE)/SESACRE/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia o fragmento abaixo do conto “Felicidade Clandestina”, de Clarice Lispector.
 
Texto I
 
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto
enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse enchia os dois bolsos da
blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias
gostaria de ter: um pai dono de livraria.
 
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato,
ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife
mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas.Atrás escrevia com letra bordadíssima
palavras como “data natalícia” e “saudade”.
 
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como
essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos
livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as
humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
 
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como
casualmente, informou-me que possuía “As reinações de Narizinho’’, de Monteiro Lobato.
 
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E
completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que
ela o emprestaria.
 
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar
num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
 
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa
casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2289492
1035) 
outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a
esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo
estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia
seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me
esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
 
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico.
No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu
como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração
batendo.
 
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não
escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja
precisando danadamente que eu sofra.
 
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro
esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E
eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. [...]
 
(LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1987)
 
A história é apresentada ao leitor por meio de um narrador personagem provocando o seguinte efeito
expressivo:
a) a ênfase na concisão priorizando as ações e eliminando os termos qualificadores.
b) a parcialidade na apresentação das ações e na caracterização dos personagens.
c) o emprego exclusivo de adjetivos objetivos aproximando mais o leitor da realidade.
d) a condução de informações conflitantes inviabilizando a apreensão dos fatos.
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IBFC - Med (SESACRE)/SESACRE/Hematologista e Homoterapeuta/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia o fragmento abaixo do conto “Felicidade Clandestina”, de Clarice Lispector.
 
Texto I
 
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto
enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse enchia os dois bolsos da
blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias
gostaria de ter: um pai dono de livraria.
 
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato,
ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife
mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima
palavras como “data natalícia” e “saudade”.
 
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como
essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos
livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as
humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
 
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como
casualmente, informou-me que possuía “As reinações de Narizinho’’, de Monteiro Lobato.
 
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1036) 
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E
completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que
ela o emprestaria.
 
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar
num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
 
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa
casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a
esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo
estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia
seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me
esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
 
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico.
No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu
como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração
batendo.
 
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não
escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja
precisando danadamente que eu sofra.
 
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro
esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E
eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. [...]
 
(LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1987)
 
A leitura atenta permite ao leitor concluir que o texto narra:
a) experiências de uma criança apresentadas no momento em que ocorrem.
b) vivências de várias crianças por meio de uma voz infantil coletiva.
c) lembranças da infância de um narrador que se encontra na fase adulta.
d) reflexões que se restringem ao passado de um narrador infantil.
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IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Administrador/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
 
“Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu rosto, como são as dobras de sua
boca.” E pensou que eram justamente essas dobras desdenhosas e um certo brilho tenebroso nos olhos
que diferenciavam mais que tudo o rosto de Alejandra do rosto de Georgina, a quem ele amara de
verdade. Pois, agora compreendia, a ela é que amara realmente, e quando imaginou estar apaixonado
por Alejandraera a mãe de Alejandra que buscava, como esses monges medievais que tentavam decifrar
o texto primitivo debaixo das restaurações, debaixo das palavras apagadas e substituídas. E essa
insensatez fora a razão de tristes mal-entendidos com Alejandra, tendo às vezes a mesma sensação de
quem, após muitíssimos anos de ausência, chega à casa da infância e, ao tentar de noite abrir uma
porta, depara com uma parede. Claro que seu rosto era quase o mesmo de Georgina: o mesmo cabelo
preto com reflexos avermelhados, os olhos cinza-esverdeados, a boca idêntica e grande, as mesmas
faces mongólicas, a mesma pele morena e pálida. Mas o “quase” era atroz, e mais ainda por ser tão sutil
e imperceptível, pois assim o equívoco era mais profundo e doloroso. Os ossos e a carne – pensava –
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1037) 
não bastam para formar um rosto, e é por isso que ele é infinitamente menos físico do que o corpo: é
determinado pelo olhar, pelo ríctus da boca, pelas rugas, por todo esse conjunto de atributos sutis com
que a alma se revela por meio da carne. Razão pela qual, no momento exato em que alguém morre, seu
corpo se transforma abruptamente numa coisa diferente, tão diferente a ponto de se poder dizer “não
parece a mesma pessoa”, apesar de ter os mesmos ossos e a mesma matéria de um segundo antes, um
segundo antes desse misterioso instante em que a alma se retira do corpo e este fica tão morto como
uma casa da qual se retiram para sempre os seres que moram nela, e, sobretudo, que sofreram e se
amaram nela.
 
(SABATO, Ernesto. Sobre heróis e tumbas. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.22-23)
 
Uma leitura atenta do texto permite-nos perceber que a subjetividade que o caracteriza já é
antecipada no propósito apresentado logo no início. Nesse sentido, pode-se afirmar que,
para o enunciador:
a) a semelhança física entre mãe e filha elimina qualquer possibilidade de distinção entre ambas.
b) a filha era bem mais insensata que a mãe, o que a tornava, porém, visivelmente mais bela.
c) aspectos mais discretos e abstratos são responsáveis pela diferenciação entre as duas mulheres.
d) o amor que sentia pela mãe era uma projeção dos sentimentos que nutria a partir da beleza física
da filha.
e) aspectos físicos são privilegiados e compõem uma síntese da existência das mulheres descritas.
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Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
 
“Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu rosto, como são as dobras de sua
boca.” E pensou que eram justamente essas dobras desdenhosas e um certo brilho tenebroso nos olhos
que diferenciavam mais que tudo o rosto de Alejandra do rosto de Georgina, a quem ele amara de
verdade. Pois, agora compreendia, a ela é que amara realmente, e quando imaginou estar apaixonado
por Alejandra era a mãe de Alejandra que buscava, como esses monges medievais que tentavam decifrar
o texto primitivo debaixo das restaurações, debaixo das palavras apagadas e substituídas. E essa
insensatez fora a razão de tristes mal-entendidos com Alejandra, tendo às vezes a mesma sensação de
quem, após muitíssimos anos de ausência, chega à casa da infância e, ao tentar de noite abrir uma
porta, depara com uma parede. Claro que seu rosto era quase o mesmo de Georgina: o mesmo cabelo
preto com reflexos avermelhados, os olhos cinza-esverdeados, a boca idêntica e grande, as mesmas
faces mongólicas, a mesma pele morena e pálida. Mas o “quase” era atroz, e mais ainda por ser tão sutil
e imperceptível, pois assim o equívoco era mais profundo e doloroso. Os ossos e a carne – pensava –
não bastam para formar um rosto, e é por isso que ele é infinitamente menos físico do que o corpo: é
determinado pelo olhar, pelo ríctus da boca, pelas rugas, por todo esse conjunto de atributos sutis com
que a alma se revela por meio da carne. Razão pela qual, no momento exato em que alguém morre, seu
corpo se transforma abruptamente numa coisa diferente, tão diferente a ponto de se poder dizer “não
parece a mesma pessoa”, apesar de ter os mesmos ossos e a mesma matéria de um segundo antes, um
segundo antes desse misterioso instante em que a alma se retira do corpo e este fica tão morto como
uma casa da qual se retiram para sempre os seres que moram nela, e, sobretudo, que sofreram e se
amaram nela.
 
(SABATO, Ernesto. Sobre heróis e tumbas. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.22-23)
 
A seleção dos adjetivos e de outros termos caracterizadores é fundamental para a produção
de efeitos na composição dos textos. Dentre as passagens abaixo, retiradas do texto,
assinale a que não destaca um exemplo de caracterização subjetiva.
a) “essas dobras desdenhosas.”
b) “certo brilho tenebroso nos olhos.”
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2366943
1038) 
1039) 
c) “como esses monges medievais.”
d) “a razão de tristes mal-entendidos.”
e) “esse conjunto de atributos sutis.”
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Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto II
 
Tocar instrumento musical na infância deixa a mente mais afiada na velhice
 
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, descobriram uma ligação entre aprender um
instrumento musical na infância ou adolescência e ter uma mente mais “jovem” quando a idade já está
bem avançada. Quanto mais extensa em anos a experiência em tocar um instrumento, mais as
habilidades cognitivas permanecem bem conservadas na velhice.
 
Esse estudo teve uma peculiaridade incomum: aproveitou dados de outra pesquisa, esquecida, feita em
1947. À época, todas as crianças nascidas na Escócia em 1936 foram obrigadas a fazer uma bateria de
testes de inteligência. No total, 70.805 crianças participaram. Esse trabalho foi redescoberto há alguns
anos por um grupo de acadêmicos escoceses, liderados pelo professor Ian Deary, diretor do Centro de
Envelhecimento Cognitivo e Epidemiologia Cognitiva da universidade, que pretendia estudar a mente. E
os dados daquela época vieram a calhar. Os estudiosos do presente foram atrás dos voluntários do
passado para avaliar sua saúde mental hoje, e que hábitos influenciaram nos aspectos positivos e
negativos.
 
Para analisar a influência do aprendizado musical, selecionaram uma amostra de habitantes das cidades
de Edimburgo e Lothians, que tinham participado dos testes na década de 1940, quando todos tinham
11 anos de idade. Dos 366 indivíduos analisados, 117 relataram alguma experiência de tocar um
instrumento musical – principalmente quando ainda eram meninos e meninas. [...]
 
(Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/tocar-instrumento-musical-na-infancia-deixa-a-mente-mais-afiada-
na-velhice/ Acesso em 30/08/2022)
 
As partes de um texto precisam ser bem articuladas para a construção de seu sentido global.
Considerando a última frase do primeiro parágrafo, percebe-se que ela:
a) aponta, numericamente, os resultados obtidos pela pesquisa realizada.
b) apresenta o método empregado pelo estudo descrito no parágrafo seguinte.
c) reitera exatamente a mesma informação apresentada na frase anterior.
d) explicita a ideia já apresentada pelo termo de sentido mais amplo, “ligação”.
e) indica o marcador temporal em que se deu a pesquisa apresentada.
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Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto II
 
Tocar instrumento musical na infância deixa a mente mais afiada na velhice
 
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, descobriram uma ligação entre aprender um
instrumento musical na infância ou adolescência e ter uma mente mais “jovem” quando a idade já está
bem avançada. Quanto mais extensa em anos a experiência em tocar um instrumento, mais as
habilidades cognitivas permanecem bem conservadas na velhice.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2366977
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/23674791040) 
 
Esse estudo teve uma peculiaridade incomum: aproveitou dados de outra pesquisa, esquecida, feita em
1947. À época, todas as crianças nascidas na Escócia em 1936 foram obrigadas a fazer uma bateria de
testes de inteligência. No total, 70.805 crianças participaram. Esse trabalho foi redescoberto há alguns
anos por um grupo de acadêmicos escoceses, liderados pelo professor Ian Deary, diretor do Centro de
Envelhecimento Cognitivo e Epidemiologia Cognitiva da universidade, que pretendia estudar a mente. E
os dados daquela época vieram a calhar. Os estudiosos do presente foram atrás dos voluntários do
passado para avaliar sua saúde mental hoje, e que hábitos influenciaram nos aspectos positivos e
negativos.
 
Para analisar a influência do aprendizado musical, selecionaram uma amostra de habitantes das cidades
de Edimburgo e Lothians, que tinham participado dos testes na década de 1940, quando todos tinham
11 anos de idade. Dos 366 indivíduos analisados, 117 relataram alguma experiência de tocar um
instrumento musical – principalmente quando ainda eram meninos e meninas. [...]
 
(Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/tocar-instrumento-musical-na-infancia-deixa-a-mente-mais-afiada-
na-velhice/ Acesso em 30/08/2022)
 
A partir da “peculiaridade incomum”, apresentada no segundo parágrafo, pode-se inferir
que:
a) dados de pesquisas antigas tendem a não ser reaproveitados.
b) os voluntários de uma pesquisa são obrigados a respondê-la.
c) era comum o uso de crianças como voluntárias nas pesquisas.
d) pesquisas que estudam a mente possuem caráter inovador.
e) o esquecimento de uma pesquisa deve-se a fatores políticos.
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Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Considere o trecho abaixo para responder à questão.
 
Texto II
 
Sabemos que o processo trabalhista se divide em dois tipos fundamentais não coincidentes em todos os
seus aspectos e diferentes nos seus fins, dissídios individuais e dissídios coletivos. Estes são da
competência originária dos órgãos de segundo grau. Aqueles, da competência originária das Varas do
Trabalho ou nas localidades de onde não existam, do juiz de direito da comarca. (Amauri Mascaro
Nascimento)
(VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica. São Paulo: Método, 2010, p.153)
 
Ao observar o tópico frasal do parágrafo acima, é correto afirmar que seu autor deu-lhe a
seguinte feição:
a) definição
b) divisão
c) interrogação
d) alusão histórica
e) declaração inicial
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1041) 
1042) 
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Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Os dois parágrafos jurídicos a seguir foram escritos pelo professor Vicente Greco
Filho. Considere-os para responder à questão.
 
Texto IV
 
Definida a competência de um juiz, a qual se determina no momento em que a ação é proposta,
permanece ela até o julgamento definitivo da causa. Este princípio é chamado da ‘perpetuação da
jurisdição’ – ‘perpetuatiojurisdictionis’, e tem por finalidade impedir modificações, que sempre é possível
que ocorram, depois de proposta a demanda, interfiram no juízo competente para sua decisão. (sic)
 
A disposição legal que consagra essa ideia tem por fim evitar que uma causa iniciada numa comarca e
num juízo seja deslocada para outro por razões de fato ou de direito ocorridas posteriormente. Uma vez
proposta a demanda, a situação de fato e de direito a ser examinada para a determinação da
competência é a desse momento, sendo irrelevantes as alterações do estado de fato ou de direito que
ocorrem posteriormente.
(VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica. São Paulo: Método, 2010, p.144)
 
Ao observar a maneira pela qual esses parágrafos foram estruturados, é correto afirmar que:
a) tratam de um mesmo assunto que é a perpetuação da jurisdição
b) não são introduzidos por seus respectivos tópicos frasais
c) articulam-se apenas pelo tema, e não por elementos gramaticais
d) a ideia-núcleo de cada parágrafo está contida em períodos simples
e) o segundo parágrafo estabelece uma conclusão em relação ao primeiro
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Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
 
Sobre coisas que acontecem
(Martha Medeiros)
 
Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.
 
Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no
espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope
lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.
 
(Que dia foi esse? Quem está falando?)
 
É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os
desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser
contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da
escrita.
 
Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico:
“Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna
Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é
puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil,
mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368398
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368436
1043) 
enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um
desperdício de vida, uma sonolência contínua.
 
A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido
(literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria,
para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo,
mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por
meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.
 
A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar
dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou
filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos
que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é.
Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um
pouco transformado.
(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)
 
A partir da leitura atenta do texto e da compreensão de seu sentido global, é correto afirmar
que o enunciador:
a) apresenta uma perspectiva técnica e objetiva acerca da estrutura do gênero textual crônica.
b) emprega referências a autores consagrados a fim de demonstrar a erudição necessária à
produção de uma crônica.
c) revela o caráter banal e corriqueiro de um gênero que sempre privilegia o caráter fantasioso das
narrativas.
d) faz uso de passagens narrativas a fim de ilustrar estratégias discursivas de envolvimento do leitor.
e) convoca o leitor a imergir num universo ficcional para que possa se afastar da abordagem crítica
do texto.
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IBFC - Of Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Técnico de Controle Financeiro/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto II
 
Padre António estava acabado, afirma Pereira. As olheiras cavavam-lhe as faces, e tinha um ar esgotado,
como de quem não dormiu.Pereira perguntou o que acontecera, e Padre António disse: como pode, você
não ficou sabendo? Massacraram um alentejano* em sua carroça, há greves aqui, na cidade e em outros
lugares, afinal em que mundo vive, você trabalha num jornal?, ouça Pereira, vá se informar.
 
Pereira afirma ter saído perturbado por essa breve conversa e pelo modo como fora despachado.
Perguntou-se: em que mundo eu vivo? E veio-lhe a estranha ideia de que ele, talvez, não vivesse, era
como se já estivesse morto. Desde que sua mulher falecera, ele vivia como se estivesse morto. Ou
melhor: só fazia pensar na morte, na ressurreição da carne, em que não acreditava, e em bobagens
desse gênero, sua vida não passava de sobrevivência, de uma ficção de vida. E sentiu-se esgotado,
afirma Pereira.
 
(TABUCCHI, Antonio. Afirma Pereira: um testemunho. São Paulo: Estação Liberdade, 2011, p.17-18)
 
* relativo ao Alentejo (região de Portugal) ou o que é seu natural ou habitante
 
De acordo com o texto, nota-se que a reação de Padre António e o modo com que trata
Pereira deve-se:
a) à postura alienada de Pereira em relação à realidade social.
b) à forma pouco cordial com que Pereira descreve o Padre.
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1044) 
1045) 
c) ao abatimento de Pereira em função da morte de sua esposa.
d) à impaciência do Padre em relação aos jornalistas em geral.
e) ao fato de o Padre atribuir à Pereira a responsabilidade da crise.
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IBFC - Ag Sg Sc (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
 
Maria-Nova ouvia a história que Bondade contava e, por mais que quisesse conter a emoção, não
conseguia. Hora houve em que ele percebeu e se calou um pouco. Calou-se também com um nó na
garganta, pois sabido é que Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada
história que escutava. Ambos estão com o peito sangrando. Ele sente remorsos de já ter contato tantas
tristezas para Maria-Nova. Mas a menina é do tipo que gosta de pôr o dedo na ferida, não na ferida
alheia, mas naquela que ela traz no peito. Na ferida que ela herdou de Mãe Joana, de Maria-Velha, de
Tio Totó, do Louco Luisão da Serra, da avó mansa, que tinha todo o lado direito do corpo esquecido, do
bisavô que tinha visto os sinhôs venderem Ayaba, a rainha. Maria-Nova, talvez, tivesse o banzo1 no
peito. Saudades de um tempo, de um lugar, de uma vida que ela nunca vivera. Entretanto o que doía
mesmo em Maria-Nova era ver que tudo se repetia, um pouco diferente, mas, no fundo, a miséria era a
mesma. O seu povo, os oprimidos, os miseráveis; em todas as histórias, quase nunca eram os
vencedores, e sim, quase sempre, os vencidos. A ferida dos do lado de cá sempre ardia, doía e sangrava
muito.
(EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017)
 
1 para os escravizados, era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de
aversão à privação da liberdade
 
O texto é marcado pelo modo com que Maria-Nova relaciona-se com a dor e a tristeza. Sobre
essa relação, é correto afirmar que a personagem busca:
a) ignorar o que lhe causa dor a fim de sofrer um pouco menos no presente.
b) estar em contato com lembranças tristes e suas ressonâncias no presente.
c) revoltar-se contra o que lhe causou dor nomeando os culpados do passado.
d) compartilhar, pela escrita, cada uma das dores que a marcaram no passado.
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IBFC - Ag Sg Sc (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
 
Maria-Nova ouvia a história que Bondade contava e, por mais que quisesse conter a emoção, não
conseguia. Hora houve em que ele percebeu e se calou um pouco. Calou-se também com um nó na
garganta, pois sabido é que Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada
história que escutava. Ambos estão com o peito sangrando. Ele sente remorsos de já ter contato tantas
tristezas para Maria-Nova. Mas a menina é do tipo que gosta de pôr o dedo na ferida, não na ferida
alheia, mas naquela que ela traz no peito. Na ferida que ela herdou de Mãe Joana, de Maria-Velha, de
Tio Totó, do Louco Luisão da Serra, da avó mansa, que tinha todo o lado direito do corpo esquecido, do
bisavô que tinha visto os sinhôs venderem Ayaba, a rainha. Maria-Nova, talvez, tivesse o banzo1 no
peito. Saudades de um tempo, de um lugar, de uma vida que ela nunca vivera. Entretanto o que doía
mesmo em Maria-Nova era ver que tudo se repetia, um pouco diferente, mas, no fundo, a miséria era a
mesma. O seu povo, os oprimidos, os miseráveis; em todas as histórias, quase nunca eram os
vencedores, e sim, quase sempre, os vencidos. A ferida dos do lado de cá sempre ardia, doía e sangrava
muito.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2402311
1046) 
1047) 
1048) 
(EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017)
 
1 para os escravizados, era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de
aversão à privação da liberdade
 
O caráter narrativo do texto pode ser percebido pelo modo com que foi estruturado. Quanto
a essa estrutura, pode-se afirmar que:
a) os personagens Bondade e Maria-Nova apresentam argumentos para a defesa de teses distintas.
b) o emprego excessivo de adjetivos permite ao leitor uma maior objetividade na descrição de Maria-
Nova.
c) o uso de verbos no passado revelam o tom imperativo voltado ao convencimento dos leitores.
d) a sequência de ações constrói uma representação acerca do modo pelo qual Bondade e Maria-
Nova conversavam.
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IBFC - Almo (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Analise atentamente a afirmação sublinhada. Atualmente, o agricultor conta com inúmeras
ferramentas para realizar o trabalho no campo. Os instrumentos mais simples são: enxada, enxadão,
rastelo, foice, ancinho e carrinho de mão. Assinale a alternativa correta sobre a afirmativa.
a) O agricultor conta com pouquíssimas ferramentas para realizar o seu serviço.
b) Atualmente, não há ferramentas para o agricultor realizar o seu trabalho.
c) Devido à tecnologia, não há ferramentas simples.
d) Há inúmeras ferramentas para o agricultor realizar o trabalho no campo.
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IBFC - Almo (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Reflita sobre a afirmação que está sublinhada. Atualmente, o agricultor conta com inúmeras
ferramentas para realizar o trabalho no campo. Os instrumentos mais simples são: enxada, enxadão,
rastelo, foice, ancinho e carrinho de mão. Assinale a alternativa incorreta sobre as afirmações
sublinhadas.
a) A enxada é um instrumento agrícola.
b) O enxadão é considerado um instrumento agrícola simples.
c) O carrinho de mão não pode ser considerado um instrumento agrícola.
d) O rastelo e a foice são instrumentos agrícolas simples.
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IBFC - Almo (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Examine atentamente a afirmação sublinhada. O trator agrícola é essencial para a agricultura. Ele
é um veículo que desempenha diversas funções, como arar, cultivar e semear os campos. Segundo a
afirmação, pode-se concluir que .
a) o trator agrícola é fundamental para a agricultura.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410617
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410620
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410626
1049) 
1050) 
1051) 
b) o trator agrícola não é importante para a agricultura.
c) o trator agrícola não é usado na agricultura.
d) o trator agrícola não é usado hoje em dia.
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IBFC - Almo (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia com atenção a afirmação queestá sublinhada. O trator agrícola é essencial para a
agricultura. Ele é um veículo que desempenha diversas funções, como arar, cultivar e semear os campos.
Assinale a alternativa incorreta sobre a afirmação sublinhada.
a) O trator agrícola é um veículo usado somente nos grandes centros urbanos.
b) O trator agrícola desempenha diversas funções, entre elas, arar.
c) O trator agrícola exerce várias funções, entre elas, cultivar.
d) O trator agrícola executa diversas funções, entre elas, semear.
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IBFC - Ag (MGS)/MGS/Serviço de Parque/Completo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia atentamente a afirmação sublinhada. “As bananas são de origem asiática, embora, sejam
cultivadas em diversas regiões do globo hoje em dia”. Assinale a alternativa correta.
a) As bananas são originárias das Américas.
b) As bananas são originárias da Europa.
c) As bananas são originárias da África.
d) As bananas são originárias da Ásia.
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IBFC - Ag (MGS)/MGS/Serviço de Parque/Completo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Leia atentamente a afirmação sublinhada. “Existem aproximadamente cem variedades de
bananas cultivadas em todo o mundo. Algumas dela são: banana-nanica, banana-prata, banana-ouro,
banana-maçã e banana-da-terra”. Segundo a afirmação, pode-se entender que .
 
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
a) existem exatamente cem variedades de bananas cultivadas em todo o mundo.
b) existem precisamente cem variedades de bananas cultivadas em cada continente.
c) existem cerca de cem variedades de bananas cultivadas em todo o mundo.
d) existem apenas cem bananas cultivadas em todo o mundo.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410629
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410692
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410700
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410717
1052) 
1053) 
1054) 
Analise o excerto a seguir para responder a questão.
 
Os cometas são corpos celestes que, junto com os planetas e asteroides, integram o Sistema Solar. Eles
são descritos por astrônomos como "pedras de gelo sujo". Isso se deve a sua constituição, que é,
basicamente, gases congelados, poeira cósmica e rochas. Esses corpos celestes possuem órbita em
formato de elipse em torno do Sol. Logo, a proximidade em relação ao astro varia de acordo com a
posição em que estão localizados.
 
Em relação à compreensão das informações fornecidas, podemos afirmar que o texto
predominantemente se refere à .
 
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
a) formação dos planetas.
b) órbita solar.
c) composição e órbita dos cometas.
d) descrição física dos astrônomos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2410719
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Analise o excerto a seguir para responder a questão.
 
Os cometas são corpos celestes que, junto com os planetas e asteroides, integram o Sistema Solar. Eles
são descritos por astrônomos como "pedras de gelo sujo". Isso se deve a sua constituição, que é,
basicamente, gases congelados, poeira cósmica e rochas. Esses corpos celestes possuem órbita em
formato de elipse em torno do Sol. Logo, a proximidade em relação ao astro varia de acordo com a
posição em que estão localizados.
 
Em relação a informação a seguir, “Eles são descritos por astrônomos como pedras de gelo sujo”. A
finalidade desse excerto é .
 
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
a) explicar o tempo de vida na Terra.
b) diferenciar os cometas dos planetas.
c) contabilizar o tempo de vida na Terra.
d) analisar a posição do Sol e sua influência na vida terrena.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Analise o excerto a seguir, para responder a questão.
 
As estruturas que formam os cometas estão divididas em três partes: cabeleira, cauda e núcleo. A
formação dessas estruturas está diretamente ligada com o aquecimento do gelo e dos demais materiais
que constituem o corpo celeste. Isso acontece, justamente, quando os cometas se encontram no ponto
elíptico de sua órbita que é mais próximo do Sol: o periélio.
 
Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
 
O parágrafo dado se refere à .
 
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1055) 
I. aparência dos cometas na atmosfera terrestre.
II. formação dos cometas.
III. posição da cauda do cometa quando de frente para o Sol.
 
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) Apenas a afirmativa III está correta.
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
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IBFC - Sup Pesq (IBGE)/IBGE/Geral/2021
Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (compreensão)
Para responder a questão a seguir, leia o fragmento do texto abaixo do romance A Metamorfose,
de Franz Kafka.
 
Aqueles foram bons tempos, mas que não se repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –,
embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para arcar sozinho com as necessidades
domésticas. À medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a surpresa e a alegria inicial arrefeceram
e, assim, Gregor entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família, de bom grado, recebia. Apenas
a irmã permanecia mais próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor, era amante da música e
sabia tocar violino com muita graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório no ano seguinte,
sem importar-se com os gastos extras que isso acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos
períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o projeto (que ela considerava lindo, mas
impossível de se concretizar), enquanto os pais demonstravam não aprovar nem um pouco a ideia.
Contudo, Gregor pensava muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo solenemente na noite de Natal.
 
Todos esses pensamentos, agora inúteis, fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as
conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço obrigava-o a desligar-se, apoiando pesadamente
a cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e
fazia com que todos se calassem. “Novamente aprontando alguma coisa”, dizia o pai instantes depois,
certamente olhando para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a trocar palavras entre si.
 
Na conversa sobre as finanças da família, o pai redundava nas explicações – seja porque há tempos não
se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades para entender –, e Gregor, com satisfação, tomou
conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam sofrido, restava-lhes algum capital, que, se
não era muito, ao menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos rendimentos de juros
acumulados. Além disso, o dinheiro que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima parte) não
era gasto integralmente, e pouco a pouco ampliava o montante economizado. De onde estava, ele
aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade
que aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a dívida que o pai tinha com seu patrão,
livrando-o daquele constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia procedido corretamente.
 
(KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt
Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41)
 
O trecho apresenta traços das relações familiares do protagonista Gregor com certa centralidade

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