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Data
Nome do Aluno 
C A D E R N O
P1201
Turma
Nome da Escola
 A B C D E
01 
02 
03 
04 
05 
06 
07 
08 
09 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
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19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª série do Ensino Médio
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
3º Bimestre
BL01P12
Leia os textos abaixo.
Texto 1 Texto 2
5
10
Desalento
Por que havíeis passar tão doces dias?
Feliz daquele que no livro d’alma
Não tem folhas escritas
E nem saudade amarga, arrependida,
Nem lágrimas malditas!
Feliz daquele que de um anjo as tranças
Não respirou sequer
E nem bebeu eflúvios descorando
Numa voz de mulher... [...]
Mas, nesse doloroso sofrimento
Do pobre peito meu,
Sentir no coração que à dor da vida
A esperança morreu!... [...]
AZEVEDO, Álvares de. Desalento. In: Escritas.org. 
Disponível em: <https://bit.ly/3jXIjPh>. Acesso em: 15 set. 
2020. Fragmento. Mantida a ortografi a original do texto.
5
10
15
Como dizia o poeta
Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão [...]
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão.
MORAES, Vinícius de; TOQUINHO. Como dizia 
o poeta. In: Letras. Disponível em: <https://bit.
ly/313fWYA>. Acesso em: 15 set. 2020. Fragmento.
(P120861I7_SUP)
01) (P120861I7) Esses textos apresentam temática comum mesmo pertencendo a períodos históricos 
diferentes, porém, no Texto 2, há um ponto de ruptura pois o eu lírico
A) afirma ter chorado pela falta da pessoa amada.
B) condena aqueles que nunca sofreram por amor.
C) confessa ter perdido as esperanças.
D) idealiza a figura da mulher.
E) invoca proteção espiritual.
Leia o texto abaixo.
Disponível em: <https://blogueirashame.files.wordpress.com/2012/12/e9783-capturadetela2012-12-05acc80s10-43-59.png?w=584>. 
Acesso em: 4 nov. 2015. (P110057H6_SUP)
02) (P110058H6) No final desse texto, a repetição dos pontos de exclamação foi utilizada para 
A) expressar surpresa.
B) indicar ansiedade.
C) marcar empolgação.
D) mostrar agitação.
E) reforçar irritação.
P1201
1
BL01P12
Leia o texto abaixo.
5
10
15
O Guarani
IV Caçada
[...] O selvagem compreendeu imediatamente a razão disto: a onça, com os seus instintos 
[...], tinha visto os cavalos e desdenhava o homem, fraca presa para saciá-la.
Com a mesma rapidez com que formulou este pensamento, tomou na cinta uma flecha 
pequena e delgada como espinho de ouriço, e esticou a corda do grande arco, que excedia 
de um terço à sua altura.
Ouviu-se um forte sibilo, que foi acompanhado por um bramido da fera; a pequena seta 
despedida pelo índio se cravara na orelha, e uma segunda, açoitando o ar, ia ferir-lhe a 
mandíbula inferior.
O tigre tinha-se voltado ameaçador e terrível, aguçando os dentes uns nos outros, 
rugindo de fúria e vingança: de dois saltos aproximou-se novamente. [...]
Assim, estes dois selvagens das matas do Brasil, [...] cada um com a consciência de sua 
força e de sua coragem, consideravam-se mutuamente como vítimas que iam ser imoladas.
O tigre desta vez não se demorou; apenas se achou a coisa de quinze passos do inimigo, 
retraiu-se com uma força de elasticidade extraordinária e atirou-se como um estilhaço de 
rocha, cortada pelo raio. [...]
Esta luta durou minutos; o índio, com os pés apoiados fortemente nas pernas da onça, 
e o corpo inclinado sobre a forquilha, mantinha assim imóvel a fera, que há pouco corria a 
mata não encontrando obstáculos à sua passagem. [...]
ALENCAR, José de. O Guarani. In: Domínio público. Disponível em: <https://bit.ly/3iPyj9y>. Acesso em: 5 out. 2020. Fragmento. (P120860I7_SUP)
03) (P120860I7) Qual elemento da cultura brasileira está em evidência nesse texto?
A) A bravura do povo indígena.
B) A confecção de artesanatos indígenas.
C) A culinária típica dos indígenas.
D) A herança de vocábulos indígenas.
E) A religiosidade da população indígena. 
P1201
2
BL01P12
Leia os textos abaixo.
Texto 1
A varanda do frangipani
– Não quero regressar para lá. 
– É que aquele será, para sempre, o teu jardim: entre pedra ferida e flor selvagem.
Me irritavam aquelas vagueações do escamudo. Lhe lembrei que eu queria era conselho, uma 
saída. O halakavuma ganhou as gravidades e disse: 
– Você, Ermelindo, você deve remorrer. 
Voltar a falecer? [...] Seguindo a tradição de minha família não deveria ser sequer tarefa fazível. [...]
COUTO, Mia. A varanda do frangipani. Disponível em: <https://bit.ly/3d20RLC>. Acesso em: 6 out. 2020. Fragmento.
Texto 2
5
10
A terceira margem do rio
Nem queria saber de nós; não tinha afeto? Mas, por afeto mesmo, de respeito, sempre 
que às vezes me louvavam, por causa de algum meu bom procedimento, eu falava: – “Foi 
pai que um dia me ensinou a fazer assim...”; o que não era o certo, exato; mas, que era 
mentira por verdade. Sendo que, se ele não se lembrava mais, nem queria saber da gente, 
por que, então, não subia ou descia o rio, para outras paragens, longe, no não-encontrável? 
Só ele soubesse. Mas minha irmã teve menino, ela mesma entestou que queria mostrar 
para ele o neto. Viemos, todos, no barranco, foi num dia bonito, minha irmã de vestido 
branco, que tinha sido o do casamento, ela erguia nos braços a criancinha, o marido dela 
segurou, para defender os dois, o guarda-sol. A gente chamou, esperou. Nosso pai não 
apareceu. Minha irmã chorou, nós todos aí choramos, abraçados. [...]
ROSA, João Guimarães. A terceira margem do rio. In: ______. Ficção completa: volume II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, 
p. 409-413. Disponível em: <https://bit.ly/3jEMLTd>. Acesso em: 6 out. 2020. Fragmento. Mantida a ortografia original do texto.
(P120844I7_SUP)
04) (P120844I7) Apesar de serem produções em língua portuguesa de origens distintas, esses textos são 
semelhantes, pois
A) abordam a fuga dos personagens dos locais de origem.
B) apresentam palavras novas criadas como recurso expressivo.
C) expõem a luta dos personagens contra os preceitos familiares.
D) mostram a ligação dos personagens com a natureza.
E) revelam um ambiente de respeito aos dogmas religiosos.
P1201
3
BL01P12
Leia o texto abaixo.
Pneumotórax
Manuel Bandeira
Febre, hemoptise1, dispneia2 e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.
............................................................................
– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
1he·mop·ti·se: substantivo feminino 
1. Expectoração de sangue. 
2. Hemorragia da membrana mucosa do pulmão. 
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/hemoptise>. Acesso em: 06 
de agosto de 2017. 
2disp·nei·a (latim dyspnoea, -ae) substantivo feminino 
[Medicina] Dificuldade em respirar, acompanhada de uma sensação de mal-estar. ≠ .EUPNEIA 
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:<https://www.priberam.pt/dlpo/dispneia>. Acesso em: 06 de 
agosto em de 2017
BANDEIRA, Manuel. Pneumatórax. In: MORICONI, Ítalo (organizador). Os cem melhores poemas brasileiros do século. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2001. p. 57. (P1217Q4SP_SUP) 
05) (P1217Q4SP) No poema, a doença do eu lírico tratada sem dramaticidade, como faziam os poetas do 
Romantismo, revela:
A) Ruptura com os moldes tradicionais de elaboração de poemas e valorização de fatos do cotidiano e 
de linguagem coloquial.
B) Predileção do poeta por versos rimados e pelas camadas mais sofridas da sociedade.
C) Apego doeu lírico a tudo o que está distante no tempo real e que é bem diferente do tempo imaginário 
de seus delírios.
D) Reflexão sobre a dimensão social e os sentimentos do eu lírico à beira da morte.
E) Sofrimento do eu lírico buscando sensibilizar os leitores para os problemas do mal do século.
P1201
4
BL02P12
Leia os textos abaixo.
Texto 1 Texto 2
COUTINHO, Laerte. Andorinhas Escrevem no Ar. In: Cantinho Literário 
SOS Rios do Brasil. 2017. Disponível em: <https://bit.ly/3iCCbdX>. 
Acesso em: 6 out. 2020.
5
10
15
20
As andorinhas de Antônio Nobre
– Nos
– fios
– ten
sos
– da
– pauta
– de me-
tal
– as
– an/
do/
ri/
nhas
– gri-
tam
– por
– fal/
ta/
– de u-
ma
– cl’a-
ve
– de
– sol
RICARDO, Cassiano. As andorinhas de Antônio 
Nobre. In: Escritas.org. Disponível em: <https://
www.escritas.org/pt/t/12121/as-andorinhas-de-
antonio-nobre>. 
Acesso em: 6 out. 2020.
(P120849I7_SUP)
06) (P120849I7) Apesar de pertencerem a épocas distintas, esses textos se assemelham, pois
A) apresentam os pássaros voando aleatoriamente.
B) demonstram que os pássaros sentem falta da natureza.
C) descrevem os pássaros descansando nos fios.
D) mostram a dificuldade dos pássaros para cantar.
E) relacionam as ações dos pássaros à produção artística.
P1201
5
BL02P12
Leia o texto abaixo.
5
10
15
BaianaSystem lança show de O Futuro Não Demora no Recife
O primeiro disco do BaianaSystem foi lançado em 2009, mas a visibilidade nacional do 
grupo só chegou em 2016 com Duas cidades. Para construir esse álbum, os soteropolitanos 
foram para a selva de pedra da capital paulista. Com produção geral de Daniel Ganjaman 
(responsável por álbuns de Planet Hemp, Sabotage e Criolo), acenderam a chama de um 
caldeirão de gêneros afro-latinos e nordestinos – com destaque para o pagode baiano e a 
guitarra baiana – com uma leitura bastante eletrônica e pop.
Como o axé já tinha perdido seu protagonismo na mídia, a ascensão da banda foi lida 
como o surgimento de uma nova cena de Salvador, um “upload” cool da música baiana – [...]. 
E não conquistou o público apenas pela sonoridade singular, mas também por conseguir 
projetar uma certa ideia de ser um “movimento” ou “filosofia”, como um sound system que 
se instala em territórios para enaltecer a vitalidade desse Nordeste futurístico, crítico e 
emancipado. 
Neste sábado (18), Russo Passapusso (voz), Roberto Barreto (guitarra) e Seko Bass 
(baixo) voltam ao Recife para o show de estreia do terceiro álbum, intitulado O futuro não 
demora (selo Máquina de Louco) e lançado em março deste ano. O evento será no Clube 
Português, Zona Norte do Recife, a partir das 21h. [...]
BENTO, Emannuel. BaianaSystem lança show de O Futuro Não Demora no Recife. 2019. In: Diário de Pernambuco. 
Disponível em: <https://bit.ly/2K4WiDK>. Acesso em: 30 jul. 2019. Fragmento. (P120396I7_SUP)
07) (P120397I7) No primeiro parágrafo desse texto, os parênteses foram usados para 
A) acrescentar uma explicação.
B) apresentar uma tradução.
C) destacar a opinião do autor.
D) enfatizar o título de um álbum.
E) indicar uma sequência de ações.
P1201
6
BL02P12
Leia o texto abaixo.
VASO CHINÊS
Alberto de Oliveira
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador1 sobre o mármor luzidio2,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura;
Que arte em pintá-la! a gente acaso vendo-a,
Sentia um não sei quê com aquele chim3
De olhos cortados à feição de amêndoa.
1contador – peça de mobiliário antigo, espécie de armário com pequeninas gavetas firmado em quatro pés. In: 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. 
2luzidio (luzido + -io) adjetivo brilhante, lustroso, luzente. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/luzidio>. 
Acesso em: 09 jun. 2018. 
3chim adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros Chinês. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/
chim>. Acesso em: 07 jun. 2018.
Disponível em: <https://www.literaturabrasileira.ufsc.br/_documents/sonetos_e_poemas_-_alberto_de_oliveira.
htm#VASOCHIN%C3%8AS>. Acesso em: 06 jun. 2018. (P1218Q5SP_SUP)
08) (P1218Q5SP) Nos versos de “Vaso chinês”, o eu lírico mostra-se
A) crítico em relação aos valores culturais, aproxima-se dos sentimentos do homem simples e exalta a 
arte popular.
B) apegado aos acontecimentos de seu país, amante da escultura e da pintura, fala do artista com 
sentimentalismo.
C) comprometido com as mudanças sociais e políticas no final do século XIX, admira a cultura de seu povo.
D) indiferente aos fatos e às recentes descobertas científicas, segue, emotivo e sentimental, a voz de 
seu coração.
E) distante da realidade de seu cotidiano, alienado, objetivo e racional, descreve e interpreta a obra de arte.
P1201
7
BL02P12
Leia os textos abaixo.
Texto 1
5
10
Águas sombrias
[...] O meu pai, Katini Nsambe, sorriu condescendente. Tinha outro entendimento. Os 
portugueses estavam, dizia ele, civilizando a nossa língua. Para além disso, não se podia 
pedir pureza a quem batiza as águas. Pois mesmo nós, os Vatxopi, vamos mudando de 
nome ao longo da vida. Sucedera comigo quando transitei de Layeluane para Imani. Para 
não falar do meu irmão Mwanatu, sobre o qual derramaram águas sagradas para o lavar dos 
seus três nomes anteriores. Três vezes o batizaram: na primeira nascença, com o “nome dos 
ossos”, que o ligava aos antepassados; com o “nome da circuncisão”, quando o sujeitaram 
aos ritos de iniciação; e com o “nome dos brancos”, conferido à entrada da escola.
E voltou o meu pai ao assunto: tratando-se de um caudal de água, por que motivo nos 
custava tanto aceitar a vontade dos portugueses? Para o rio Inharrime, concluiu, haviam 
inventado dois nomes porque duas águas corriam num mesmo leito. Revezam-se, por 
turnos, consoante as luzes: um rio diurno; outro noturno. E nunca fluíam juntos. [...]
COUTO, Mia. Águas sombrias. Disponível em: <https://cdl-static.s3-sa-east-.amazonaws.com/trechos/9788535928044.pdf>. 
Acesso em: 7 out. 2020. Fragmento.
Texto 2
5
10
15
20
25
Triste Fim de Policarpo Quaresma
IV DESASTROSAS
CONSEQUÊNCIAS DE UM REQUERIMENTO
[...] Era assim concebida a petição:
“Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua 
portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o 
escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se veem na humilhante contingência 
de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além, 
que, dentro do nosso país, os autores e os escritores, com especialidade os gramáticos, 
não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se, diariamente, surgir azedas 
polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma – usando do direito que lhe 
confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani, como 
língua oficial e nacional do povo brasileiro. O suplicante, deixando de parte os argumentos 
históricos que militam em favor de sua ideia, pede vênia para lembrar que a língua é a 
mais alta manifestação da inteligência de um povo, é a sua criação mais viva e original; e, 
portanto, a emancipação política do país requer como complemento e consequência a sua 
emancipação idiomática.
Demais, Senhores Congressistas, o tupi-guarani, língua originalíssima, aglutinante, é 
verdade, mas a que o polissintetismo dá múltiplas feições de riqueza, é a única capaz de 
traduzir as nossas belezas, de pôr-nos em relação com a nossa natureza e adaptar-se 
perfeitamente aos nossos órgãos vocais e cerebrais, por ser criação de povos que aqui 
viveram e ainda vivem, portanto possuidores da organização fisiológica e psicológica para 
que tendemos, evitando-se dessa forma as estéreis controvérsias gramaticais, oriundas 
de uma difíciladaptação de uma língua de outra região à nossa organização cerebral e ao 
nosso aparelho vocal – controvérsias que tanto empecem o progresso da nossa cultura 
literária, científica e filosófica. Seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar 
meios para realizar semelhante medida e cônscio de que a Câmara e o Senado pesarão o 
seu alcance e utilidade
P. e E. deferimento”. [...]
BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. 17. ed. São Paulo: Ática, [s.d.]. Mantida a ortografia original do texto.
(P120852I7_SUP)
P1201
8
BL02P12
09) (P120852I7) Qual é a informação comum a esses textos?
A) A discussão dos gramáticos sobre a língua portuguesa.
B) A influência do português de Portugal na língua do colonizado.
C) A intervenção portuguesa nas diferentes religiões das colônias.
D) A organização política brasileira.
E) A origem da Constituição do Brasil.
Leia o texto abaixo.
5
10
15
20
Prefiro a simplicidade
Carne-seca e macaxeira
um cozido de capote
água fria lá no pote
melhor que da geladeira.
No terreiro a poeira
se espalha na imensidão
de paz e de comunhão
que não se vê na cidade.
Prefiro a simplicidade
das coisas lá do Sertão.
Bodegas pra se comprar
é o nosso supermercado
que ainda vende fiado
pois dá pra se confiar.
Um caderno pra anotar
não carece de cartão
pois às vezes falta pão
mas não falta honestidade.
Prefiro a simplicidade
das coisas lá do Sertão. [...]
BESSA, Bráulio. Disponível em: <https://www.tudoepoema.com.br/braulio-bessa-prefiro-a-simplicidade/>. Acesso em: 14 out. 2020. Fragmento.
 (P120862I7_SUP)
10) (P120862I7) Qual elemento da cultura brasileira está em evidência nesse texto?
A) A apreciação do clima tropical.
B) A importância das relações familiares.
C) A referência às festividades folclóricas.
D) A relevância das práticas religiosas.
E) A valorização da culinária regional.
P1201
9
BL03P12
Leia os textos abaixo.
Texto 1
5
10
As três irmãs
Evelina: a bordadeira
Na varanda, ia bordando Evelina, a mais nova. Seus olhos eram assim de nascença ou 
tinham clareado de tanto bordar? Certa vez, ela se riu e foi tão tardio, que se corrigiu como 
se alma estrangeira à boca lhe tivesse aflorado. Lhe doía se lhe dissessem ser bonita. Mas 
não diziam. Porque além do pai, só por ali havia as irmãs. E, a essas, era interdito falar de 
beleza. As irmãs faziam ponto final. Ela, em seu ponto, não tinha fim.
Dizem que bordava aves como se, no tecido, ela transferisse o seu calcado voo. 
Recurvada, porém, Evelina, nunca olhava o céu. Mas isso não era o pior. Grave era ela 
nunca ter sido olhada pelo céu.
Às vezes, de intenção, ela se picava. Ficava a ver a gota engravidar no dedo. Depois, 
quando o vermelho se excedia, escorrediço, ela nem injuriava. Aquele sangue, fora do 
corpo, era o seu desvairo, o convocar da amorosa mácula. [...]
COUTO, Mia. As três irmãs. In: PORTAL GELEDÉS. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/mia-couto-tres-irmas/>. 
Acesso em: 6 out. 2020. Fragmento.
Texto 2
5
10
15
Helena
Capítulo IV
[...] Helena tinha os predicados próprios a captar a confiança e a afeição da família. 
Era dócil, afável, inteligente. Não eram estes, contudo, nem ainda a beleza, os seus dotes 
por excelência eficazes. O que a tornava superior e lhe dava probabilidade de triunfo, era 
a arte de acomodar-se às circunstâncias do momento e a toda a casta de espíritos, arte 
preciosa, que faz hábeis os homens e estimáveis as mulheres. Helena praticava de livros 
ou de alfinetes, de bailes ou de arranjos de casa, com igual interesse e gosto, frívola com 
os frívolos, grave com os que o eram, atenciosa e ouvida, sem entono nem vulgaridade. 
Havia nela a jovialidade da menina e a compostura da mulher feita, um acordo de virtudes 
domésticas e maneiras elegantes.
Além das qualidades naturais, possuía Helena algumas prendas de sociedade, que 
a tornavam aceita a todos, e mudaram em parte o teor da vida da família. Não falo da 
magnífica voz de contralto, nem da correção com que sabia usar dela, porque ainda então, 
estando fresca a memória do conselheiro, não tivera ocasião de fazer-se ouvir. Era pianista 
distinta, sabia desenho, falava correntemente a língua francesa, um pouco a inglesa e a 
italiana. Entendia de costura e bordados e toda a sorte de trabalhos feminis. Conversava 
com graça e lia admiravelmente. Mediante os seus recursos, e muita paciência, arte e 
resignação, – não humilde, mas digna, – conseguia polir os ásperos, atrair os indiferentes 
e domar os hostis. [...]
ASSIS, Machado. Helena. Disponível em: <https://bit.ly/33UYp72>. Acesso em: 6 out. 2020. Fragmento.
(P120858I7_SUP)
11) (P120858I7) Embora pertençam a épocas diferentes, esses textos se assemelham, pois
A) apontam o valor do estudo de língua estrangeira.
B) descrevem a nobreza do ato de tocar piano.
C) destacam as atribuições consideradas femininas.
D) mencionam a beleza das mulheres burguesas.
E) relatam as relações entre famílias pequenas.
P1201
10
BL03P12
Leia o texto abaixo.
5
10
15
20
A corrida da vida 
Na corrida dessa vida
é preciso entender
que você vai rastejar,
que vai cair, vai sofrer
e a vida vai lhe ensinar
que se aprende a caminhar
e só depois a correr.
A vida é uma corrida
que não se corre sozinho.
E vencer não é chegar,
é aproveitar o caminho
sentindo o cheiro das flores
e aprendendo com as dores
causadas por cada espinho.
Aprenda com cada dor,
com cada decepção,
com cada vez que alguém
lhe partir o coração.
O futuro é obscuro
e às vezes é no escuro
que se enxerga a direção. [...]
BESSA, Bráulio. A corrida da vida. 2018. Disponível em: <https://www.brauliobessa.com/post/a-corrida-da-vida>. Acesso em: 1 out. 2020. 
Fragmento. (P120864I7_SUP)
12) (P120864I7) Qual é o valor humano e social em evidência nesse texto?
A) A consciência de que competir é necessário.
B) A consideração que se deve ter ao próximo.
C) A obrigação de agir com honestidade.
D) A superação dos problemas da vida.
E) A valorização do ato de trabalhar.
P1201
11
BL03P12
Leia o texto abaixo.
GONÇALVES, Moisés. Disponível em: <https://bit.ly/36rVh43>. Acesso em: 2 out. 2020. (P120845I7_SUP)
13) (P120845I7) Nesse texto, no trecho “Estou te procurando há mais de meia hora!!”, os pontos de 
exclamação foram usados para
A) demonstrar alívio.
B) enfatizar indignação.
C) marcar súplica.
D) mostrar surpresa.
E) reforçar dúvida
P1201
12
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Leia os textos abaixo.
Texto 1 Texto 2
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25
SEMENTEIRA
Cresce a semente
lentamente
debaixo da terra escura.
Cresce a semente
enquanto a vida se curva no chicomo
e o grande sol de África
vem amadurecer tudo
com o seu calor enorme de revelação.
Cresce a semente
que a povoação plantou curvada
e a estrada passa ao lado
macadamizada quente e comprida
e a semente germina
lentamente no matope
imperceptível
como um caju em maturação. [...]
Depois
de tanga e capulana a vida espera
espiando no céu os agoiros que vão
rebentar sobre as campinas de África
a povoação toda junta no eucalipto 
grande
nos corações a mamba da ansiedade.
Oh! Dia de colheita vai começar
na terra ardente do algodão!
CRAVEIRINHA, José. Sementeira. In: Escritas.org. 
Disponível em: <https://bit.ly/33TS6R3>. 
Acesso em: 7 out. 2020. Fragmento.
5
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A Colheita
Quando o cansaço do trabalho sem 
[descanso,
De grossos calos amarelam suas mãos, 
o [lavrador quer
Transformar o verde em flor, e ver a flor 
se
Transformar em grão,
Se de chorar Deus se lembrou durante o 
ano,
E o seu pranto se fez chuva sobre o 
chão,
O lavrador já se prepara pra colheita,
Sorrindo vê que seu suor não foi em vão
E a colheita que encheu a tulha
Da tulha o grão para cidade vai
A terra dorme e ele não descansa 
sempre na [esperança
De colher bem mais.
Para colher o que plantou com seu 
trabalho,
O lavrador leva pro eito o multirão
A sacaria e trazida aos carreadores,
E pra cidade quem transporta é o 
caminhão,
Com o dinheiro ele vai pagar o banco 
não [sobra nada
E ele espera outro verão.
Assim pensando o lavrador vai para a 
roça,
Arar a terra para nova plantação.[...]
FORTUNA, José; CAZAR, Carlos. Intérprete: 
Chitãozinho e Xororó. A colheita. In: Vagalume. 
Disponível em: <https://bit.ly/33AYHQa>. 
Acesso em: 7 out. 2020. Fragmento.
(P120854I7_SUP)
14) (P120854I7) Esses textos são semelhantes, pois
A) apresentam as fases de maturação do caju.
B) citam o tipo de transporte usado nas colheitas.
C) descrevem as etapas do processo de plantação.
D) mencionam as altas tarifas cobradas pelos bancos.
E) tratam das altas temperaturas das regiões africanas.
P1201
13
BL03P12
Leia o texto abaixo.
5
10
Sombras que passam
Com que amargura desabrida e insana
Os olhos volvo ao túrgido passado!
Tanta esperança que se desengana
E tanto sonho vão desperdiçado
E tu, meu doce desvario amado,
Sombra perpetuamente desumana,
Vens com o rosto de lágrimas nublado
Em meio à lacrimante caravana.
Segues, e mais do que todas elas triste,
e mais chorosa do que todas elas,
clamando o amor que outrora não sentiste…
Adeus, loucas visões, brancas e belas,
vindes buscar o que já não existe,
sombras errantes de apagadas telas.
RESENDE, Severiano de. Sombras que passam. In: Antonio Miranda. Disponível em: <https://bit.ly/2F3qLlH>. Acesso em: 5 out. 2020. (P120847I7_SUP)
15) (P120847I7) Em qual contexto social esse texto está inserido?
A) A busca do homem pelo sagrado por meio de um sentimento de totalidade.
B) A referência à sociedade que está fora do avanço tecnológico.
C) A disputa entre as grandes potências pela diversificação de mercados.
D) A frustração como uma forma de negar a realidade objetiva.
E) A reação ao materialismo apreciado pela burguesia em ascensão.
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Leia os textos abaixo.
Texto 1
Diogo S. 
4,5 Ótimo
Enviada em 20/08/16
Frozen traz uma cara nova para as animações da Disney. O roteiro é inteligente ao sair um 
pouco daquela história clássica da princesa que sempre tem que ser salva pelo príncipe, pelo 
menos na maior parte do tempo. As músicas todas funcionam e o estilo de musical que o filme 
tem o torna ainda mais legal, principalmente quando toca “let it go”. Os personagens são todos 
carismáticos, engraçados e ajudam a empurrar a trama. Claro que o filme não é perfeito, a 
reviravolta já perto da parte final soa um pouco forçada, e o vilão não convence muito, além do 
fato de que faltou mais coragem dos roteiristas para sair de vez da história clássica das princesas 
da Disney, o filme ainda acaba puxando um pouco pra esse lado, mas não completamente. De 
resto, o resultado é uma das melhores animações da Disney nos últimos anos.
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-203691/criticas/espectadores/recentes/>. Acesso em: 30 out. 2017.
Texto 2
Frozen – Uma aventura congelante
[...] os criativos da Disney foram atrás de outro clássico da literatura infantil, o conto de 
fadas A rainha da neve, do dinamarquês Hans Christian Andersen [...].
Desde o início desta nova aventura percebem-se os elementos clássicos de uma animação 
Disney ali presentes [...]. 
Embora divertidíssimo, o filme não é impecável. Toda a parte de fantasia poderia ser mais 
bem trabalhada e [...] o poder de Elsa é muito mal explorado. [...] Mas esses são apenas 
detalhes em um roteiro que sabe cativar o público e aplicar reviravoltas como poucas vezes se 
viu em uma animação voltada às famílias – sempre muito previsíveis em seus desfechos. [...]
FORLANI, Marcelo. Disponível em: <http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/frozen-uma-aventura-congelante/?key=83891>. 
Acesso em: 30 nov. 2015. Fragmento.
(P091236H6_SUP)
16) (P091236H6) Sobre o filme “Frozen: Uma aventura congelante”, as opiniões dos autores desses textos são
A) complementares.
B) confusas.
C) contrárias.
D) erradas.
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Leia o texto abaixo.
5
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Estudo prova que cães são capazes de reconhecer expressões emocionais humanas
A máxima “o cachorro é o melhor amigo do homem” nunca foi tão verdadeira. A afirmação 
é reforçada pelo estudo da bióloga Natalia de Souza Albuquerque, do Instituto de Psicologia 
da Universidade de São Paulo (USP), que comprovou que esses animais conseguem 
reconhecer e diferenciar expressões emocionais de raiva e alegria não somente em outros 
cães, mas também em seres humanos. [...]
Conforme a pesquisadora, sempre existiu a suspeita de que os cachorros entendiam 
as expressões humanas, mas sem comprovação científica. A desconfiança se devia à 
proximidade ocasionada pela domesticação do animal, que é cada vez mais tratado como 
um membro da família. “Obtivemos, com este estudo, a primeira evidência científica de que 
essa habilidade está presente também em animais não primatas”, destaca Natalia. [...]
PERIÓDICOS. Estudo prova que cães são capazes de reconhecer expressões emocionais humanas. In: Periódicos.capes. 2016.
Disponível em: <https://bit.ly/2ZNc6CV>. Acesso em: 20 jul. 2020. Fragmento. (P070151I7_SUP)
17) (P070151I7) Nesse texto, o prefixo “des-” da palavra “desconfiança” (ℓ. 7) foi usado para
A) apontar superioridade.
B) indicar oposição.
C) mostrar repetição.
D) sugerir anterioridade.
Leia o texto abaixo.
5
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A casa dos meus brinquedos antigos
Eu me mudei. E, por uma dessas coincidências imobiliárias, ou simplesmente por coisas 
que têm que acontecer, o meu novo lar é vizinho da casa dos meus brinquedos antigos.
Ontem, percebi que eles me reconheceram, pois me olharam demoradamente pela 
janela quando cheguei tarde e cansado do trabalho.
Agora, dá quase para apalpar a surpresa de cada um deles ao me notarem assim tão 
sério, tão grande, tão opaco [...]. E talvez deduzam [...] que acabei me transformando em 
mais um adulto com um arremedo1 de rosto. Quem sabe até sofram por esses, nós, seres 
que jogam fora pipas, casinhas e bolas de gude – ou vidros de maionese para colocar um 
pequeno peixe. É… Toda infância deveria ter um céu e um riacho à prova de esquecimentos, 
ou exigir alarme no despertador para serem visitados.
Vejo que a casa dos meus brinquedos antigos não tem mais, nos seus espaços, a 
sensação de que irmãos e amigos vão chegar a qualquer momento e espocar2 sorrisos 
e assovios. Suas brincadeiras e pantomimas3, adubos imprescindíveis para qualquer 
estágio da vida, devem ter ficado de vez nas fotos amareladas de álbuns perdidos e jamais 
reclamados, ou regularmente encaixotados. [...]
Por isso, muito menos há indícios de que os meus brinquedos antigos possam vir a 
pertencer ao meu mundo atual. [...] Casas de adultos não brilham o bastante para guardar 
um jogo de queimada, nem para continuar pulsando a lembrança do primeiro toque na mão 
de uma garota [...].
Certos de não haver resquícios de criança nos meus olhos, os meus brinquedos antigos 
recolhem-se calmamente, sem interesse qualquer pelos lugares por onde tenho andado.
*Vocabulário:
1arremedo: imitação, cópia.
2espocar: soar como um estouro, pipocar.
3pantomimas: mímicas. 
BERNARDES, Carlos Edu. A casa dos meus brinquedos antigos. In: Jornal opção. 2014. Disponível em: <https://bit.ly/3hfVIko>. 
Acesso em: 10 ago. 2020. Fragmento. (P080299I7_SUP)
18) (P080301I7) Qual trecho desse texto apresenta uma ideia de tempo?
A) “Agora, dá quase para apalpar a surpresa...”. (ℓ. 5)
B) “Quem sabe até sofram por esses,...”. (ℓ. 7)
C) “Casas de adultos não brilham o bastante...”. (ℓ. 17)
D) “Certos de não haver resquícios...”. (ℓ. 20)
P1201
16
BL05P12
Leia o texto abaixo.
5
10
15
Cães realmente entendem quando estamos falando com eles?
Quem tem cachorro em casa sabe bem que, além de adoráveis e companheiros, eles 
são ótimos ouvintes. Mas será que os cães realmente sabem quando estamos falando com 
eles? Um estudo húngaro conseguiu provar que, quando os humanos falam de forma direta 
com os cães, eles são capazes de prestar atenção. 
A pesquisa acompanhou 16 cães adultos que foram dispostos numa sala de modo a 
assistir a um vídeo no qual um ator falava sobre dois vasos de flores que estavam ao seu 
lado. Enquanto os cachorros assistiam ao vídeo, uma câmera gravava os movimentos dos 
olhos dos animaizinhos para saber se eles eramcapazes de seguir o homem quando ele 
se virava para um dos vasos. 
Num dos momentos do vídeo, o ator cumprimentou a plateia canina com um “Oi, cão” 
bem animado, dito de forma direta e com voz mais aguda. Num segundo momento, os 
cumprimentos foram feitos de forma menos direta, em voz baixa e com pouco contato visual.
Ao final das observações, os pesquisadores sugeriram que os cachorros têm um tipo de 
inteligência social similar a bebês de um a dois anos de idade. Isso porque os cães, assim 
como os bebês, só conseguem prestar atenção quando o contato é feito de modo direto, ao 
estilo olhos nos olhos. A pesquisa sugeriu, ainda, que nossos melhores amigos são providos 
de sensibilidade precoce, capazes de sentir quando o ser humano quer compartilhar uma 
informação. [...]
Disponível em: <http://zip.net/bmtj26>. Acesso em: 23 maio 2016. Fragmento. (SUP0888)
19) (P090388I7) Qual é a informação principal desse texto?
A) A comparação da inteligência social dos cachorros com a dos bebês que têm de um a dois anos de idade.
B) A comprovação de que os cães prestam atenção quando os humanos falam com eles de forma direta.
C) A interação da plateia canina com o ator que falava sobre dois vasos de flores durante a gravação de um vídeo.
D) A quantidade de cães adultos que participaram da pesquisa sobre a capacidade de atenção dos cães.
Leia o texto abaixo.
O pôr do sol
Publicado por ebcoucinheira às 23:12
Estava eu na praia vendo as gaivotas voando e deslizando no ar. Mas uma gaivota não estava 
no ar. Estava vendo o pôr do sol. Estava tão só…
As gaivotas eram magníficas. O sol era tão bonito e tão luminoso, que o céu ficava laranja. O 
navio era tão vermelho e preto, que deixava as pessoas todas maravilhadas com a sua beleza.
Mas o pôr do sol parecia muito cansado. Até que veio a lua.
Eu adorei a praia, mas o que eu mais gostei foi o pôr do sol.
Disponível em: <http://ebcoucinheira.blogs.sapo.pt/40724.html>. Acesso em: 7 jul. 2016. (SUP1002)
20) (P080280I7) Nesse texto, em qual trecho há uma marca de opinião?
A) “Estava vendo o pôr do sol.”.
B) “Estava tão só...”.
C) “As gaivotas eram magníficas.”.
D) “Até que veio a lua.”.
P1201
17
BL09P12
Leia o texto abaixo.
ONÇAS-PINTADAS SOBREVIVEM EM ÁRVORES DURANTE CHEIA NA AMAZÔNIA
Eduardo Carvalho
Do G1, em São Paulo
Pesquisador brasileiro detectou comportamento inusitado de onças durante a cheia na 
Amazônia: felinos vivem entre as árvores quando rios sobem demais. 
A cheia dos rios da Amazônia, que deixa submersa parte da floresta por ao menos três meses 
ao ano, altera o comportamento das onças-pintadas que vivem na região. Acostumadas ao seu 
habitat original, que é o chão, nos períodos de inundação esses animais passam a viver “nas 
alturas”, sobre árvores que têm entre 20 e 30 metros de altura, onde criam seus filhotes e se 
alimentam de macacos e preguiças, até que a inundação retroceda. 
A descoberta foi feita pelo pesquisador Emiliano Esterci Ramalho, pesquisador do Instituto de 
Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, que é responsável pela administração de uma imensa 
área protegida no interior da Amazônia, localizada a 650 km de Manaus. 
(Eduardo Carvalho. Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/06/oncas-pintadas-sobrevivem-em-arvores-durante-
cheia-na-amazonia.html. Acessado em 21.10.2014) (2014_LPT_EM3_VUN_0011_SUP)
21) (2014_LPT_EM3_VUN_0011) No primeiro parágrafo – “Pesquisador brasileiro detectou comportamento 
inusitado de onças durante a cheia na Amazônia: felinos vivem entre as árvores quando rios sobem 
demais.” – o termo destacado quer dizer
A) comum.
B) habitual.
C) estranho.
D) importante.
E) conhecido.
Leia o texto abaixo.
 Ampliação
Eunice Arruda
Construo o poema
peda-
ço por
pedaço
Construo um
pedaço de
mim
em cada poema
(Álvaro A. de Faria e Carlos Felipe Moisés (org.). Antologia poética da Geração 60. São Paulo: Nankin) (2012_LPT_EM3_H35_0021_SUP)
22) (2012_LPT_EM3_H35_0021) A interpretação que mais, adequadamente, explica o título dado ao poema é:
A) o autor se projeta e se expande naquilo que cria.
B) quanto maior o texto, mais o autor se expõe e se entrega.
C) quando cria, o autor aumenta sua fama e seu reconhecimento.
D) a originalidade da construção poética impede a cópia e a reprodução.
E) o poeta atinge um grupo mais amplo e variado de leitores.
P1201
18
BL09P12
Leia o texto abaixo.
A ÁGUIA
A Águia pode viver 70 anos. Sabe por quê?
A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos, mas para 
chegar a essa idade, aos 40 ela tem de tomar uma séria decisão.
É nessa fase da vida que ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais 
agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontadas 
contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar 
já é tão difícil...
A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação 
que vai durar 150 dias. Esse processo de renovação consiste em voar para o alto de uma 
montanha e recolher-se em ninho próximo a um paredão onde não necessite voar.
Após encontrar esse lugar, a Águia começa a arrancar suas unhas. Quando as novas unhas 
começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só cinco meses depois, sai para o 
famoso voo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um 
processo de renovação.
Para que continuemos a voar um voo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, 
costumes e velhos hábitos que nos causam dor.
Somente livre do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que a renovação 
sempre nos traz.
(Disponível em: http://www.tonoticias.jor.br. Acesso: 12.08.2009) (2010_LPT_EM3_H12_0693_SUP)
23) (2010_LPT_EM3_H12_0693) A principal estratégia argumentativa para o convencimento do leitor 
A) a sedução.
B) a intimidação.
C) o exemplo.
D) a ironia.
E) a chantagem.
P1201
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BL09P12
Leia o texto abaixo.
DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1.° – O presente Código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem 
pública e interesse social, nos termos dos artigos 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição 
Federal, e artigo 48 de suas Disposições Transitórias.
Art. 2.° – Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produtos ou serviço 
como destinatário final.
Parágrafo único - Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
(www.soleis.adv.br) (P090059CER_SUP)
24) (P090059CER) Esse texto tem como objetivo
A) estabelecer normas.
B) informar um fato.
C) ironizar uma situação.
D) vender um produto.
E) criticar abusos.
Leia o texto abaixo.
ABROLHOS: ONDE AS BALEIAS PASSAM A LUA DE MEL
Afastadas setenta e cinco quilômetros do litoral sul da Bahia, as cinco ilhotas do arquipélago 
foram, durante séculos, sinônimo de perigo para os navegadores. Abrolhos deve seu nome ao aviso 
de que é preciso “abrir os olhos” para os perigosos recifes de coral. Em compensação, é o paraíso 
dos mergulhadores, que lá encontram uma grande variedade de peixes, além das extraordinárias 
jubartes ou baleias-corcundas, as quais escolheram Abrolhos como local de acasalamento.
(Revista Superinteressante. v.22, p.10-11. 1998. CD-ROM) (2012_LPT_EF8_H15_0042_SUP)
25) (2012_LPT_EF8_H15_0042) No texto, o pronome relativo que (destacado) está substituindo
A) navegadores.
B) aviso.
C) paraíso.
D) mergulhadores.
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20
BL09P12
Leia o texto abaixo.
RIOCENTRO DEIXA DE SER TERRITÓRIO DA ONU – CERIMÔNIA DE
TROCA DAS BANDEIRAS
O ministro Laudemar de Aguiar, secretário nacional do Comitê Nacional de Organização da 
Rio+20, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, secretário-executivo da delegação do Brasil na 
Rio+20, e o secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, participaram da cerimônia de troca de 
bandeiras realizada no Riocentro neste sábado,dia 23 de junho de 2012.
A bandeira da ONU foi hasteada no dia 05 de junho, quando o centro de convenções ficou 
sob a tutela da organização para a realização da Conferência das Nações Unidas sobre 
Desenvolvimento Sustentável, Rio+20. Entre os dias 13 e 22 de junho, a Conferência, a maior da 
história da ONU, reuniu cerca de 46 mil participantes de 193 nações. 
(Disponível em: http://www.rio20.gov.br/sala_de_imprensa/noticias-nacionais1/riocentro-deixa-de-ser-territorio-da-onu-cerimonia-de
-troca-das-bandeiras) (2012_LPT_EM3_H15_0011_SUP)
26) (2012_LPT_EM3_H15_0011) O termo “organização”, empregado no segundo parágrafo, refere-se
A) à ONU.
B) ao Riocentro.
C) ao Comitê da Rio +20.
D) à Secretaria Geral da Rio +20.
E) à Conferência das Nações Unidas.
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