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Questão 1/5 - Introdução à Geografia
Leia o trecho da notícia sobre o conceito de meio ambiente: 
“Recursos e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo, que não se originam de atividades humanas. Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: ‘O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ECO4U. O que é meio ambiente?. Empresa Brasileira de Comunicação – EBC. 04 set. 2014. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2014/09/o-que-e-meio-ambiente>. Acesso em: 14 mar. 2019. 
Considerando essas informações e os conteúdos do texto-base Geografia Socioambiental sobre o conceito de meio ambiente, analise as afirmativas a seguir e marque “V” quando for verdadeira e “F” quando for falsa:
I. ( ) Na evolução do conceito de meio ambiente (environment, environnement) observa-se o envolvimento crescente das atividades humanas, sobretudo nas quatro últimas décadas, mas ele continua fortemente ligado a uma concepção naturalista.
II. ( ) Observando-se tanto o senso comum como o debate dentro e fora da universidade, a impressão geral que se tem é de que a abordagem do meio ambiente está diretamente relacionada à natureza, como se existisse uma base que determinasse o conceito ao apresentar os elementos componentes do quadro real que possui como principais componentes os elementos do quadro natural.
III. (  ) é notório o fato de que o emprego do termo meio ambiente foi adotado pela maioria dos ambientalista, que concordam que independentemente do termo ‘meio’ sugerir metade ele está mais ligado ao contexto de substrato, solução em que se encontram os seres vivos e elementos do meio físico.
IV. ( ) A maior parte dos geógrafos diferencia o meio ambiente do meio geográfico, pois consideram que o meio ambiente é um termo usado pelo senso comum, por isso, em suas análises evitam o uso do termo para dar lugar a expressão “meio físico” que contempla as mesmas características do meio ambiente. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – V – F – V
	
	B
	V – V – F – F
De acordo com o texto-base encontramos as seguintes argumentações para a resposta correta: I – VERDADEIRA “Na evolução do conceito de meio ambiente (environment, environnement) observa-se o envolvimento crescente das atividades humanas, sobretudo nas quatro últimas décadas, mas ele continua fortemente ligado a uma concepção naturalista, sendo que o homem socialmente organizado parece se constituir mais num fator que num elemento do ambiente; II – VERDADEIRA “De maneira geral, e observando-se tanto o senso comum como o debate intra e extra-academia, a impressão geral que se tem é de que a abordagem do meio ambiente está diretamente relacionada à natureza, como se existisse um a priori determinante traduzido numa hierarquização dos elementos componentes do real, onde aqueles atinentes ao quadro natural estão hierarquicamente em posição mais importante e sem os quais não haveria a possibilidade da compreensão ambiental da realidade”; III – FALSA “[...] é notório o fato de que o emprego do termo meio ambiente parece ter se tornado incômodo a um segmento dos ambientalistas mais contemporâneo, pois, como evidenciou Porto Gonçalves (1989), o fato de a palavra meio também significar metade, parte, porção etc. denotaria a ideia do tratamento parcial dos problemas ambientais”; IV – FALSA “Mesmo se esta leitura crítica apresente considerável coerência etimológica, não deixa de ser lastimável o fato de os geógrafos pouco terem lutado para explicitar a especificidade e a importância do termo meio no que concerne à sua significação científica, afinal seu emprego em contexto ambiental constitui-se atualmente numa derivação, ou mesmo numa apropriação geral, do conceito de meio geográfico. Há que se atentar também para o fato de que muitos geógrafos consideram o termo ambiente, ou meio ambiente, um “quase sinônimo” do termo geografia, vendo no emprego de expressões tais como “geografia ambiental” um reducionismo” (Texto-base, p.116).
	
	C
	V – F – V – F
	
	D
	F – F – V – F
	
	E
	F – V – V – F
Questão 2/5 - Introdução à Geografia
Leia o excerto a seguir: 
“A distinção entre Geografia Física e Geografia Humana foi sendo realizada sob diversas óticas. De um lado, os naturalistas e geógrafos ditos “físicos” deram uma expressiva contribuição para esta divisão, devido à necessidade de classificar, mapear, enquadrar, compreender e modelar as relações ecológicas, biogeográficas, hidro-climáticas e geomorfológicas por meio da observação e compreensão da natureza e seus processos formadores. De outro lado, evoluía uma Geografia voltada para a compreensão das formas e processos da sociedade, pautada nas Ciências Humanas, como por exemplo, a Economia, a Sociologia, a Antropologia, dentre outras.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LATUF, Marcelo de Oliveira. Geografia Física ou Humana, ou será apenas geografia?. Revista Formação, n.14, v.1. Provas. 2007. p.205-206.   Disponível em: <http://obshistoricogeo.blogspot.com/2014/11/geografia-fisica-ou-humana-ou-sera.html>. Acesso em; 14 mar. 2019.
Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do texto-base Geografia Socioambiental a respeito da concepção adotada no texto pelo autor acerca da abordagem ambiental na geografia, pode ser afirmar corretamente que:
Nota: 20.0
	
	A
	A concepção adotada toma em consideração a abordagem geográfica do ambiente vai além da discussão sobre a dicotomia geografia física e geografia humana, pois entende a unidade do conhecimento geográfico como resultante da interação entre os diferentes elementos e fatores que compõem seu objeto de estudo, assim a geografia auxilia a compreender os aspectos naturais e humanos nas questões ambientais.
Você acertou!
A concepção aqui adotada toma em consideração a convicção de que a abordagem geográfica do ambiente transcende à desgastada discussão da dicotomia geografia física versus geografia humana, pois concebe a unidade do conhecimento geográfico como resultante da interação entre os diferentes elementos e fatores que compõem seu objeto de estudo (texto-base. p.115).
	
	B
	A concepção dualista da geografia considera os aspectos humanos e sociais de forma diferenciada, o primeiro é fruto das concepções humanistas de meados do século XX, já o segundo foi abordado pelos geógrafos críticos a partir da década de 1980.
	
	C
	A abordagem socioambiental pode ser concebida como uma nova proposta frente aos desafios da questão ambiental, dos riscos e da emergência do capital moderno. Não obstante, a geografia será talvez a única ciência capaz de compreender os fenômenos físicos da questão ambiental.
	
	D
	A perspectiva dos geógrafos físicos naturalistas contribuiu para que a geografia se desenvolvesse dentro de uma perspectiva sistêmica e que a partir da discussão sobre a dicotomia da geografia, já no século XIX entre Humboldt e Ratzel se podia notar uma necessidade de divisão físico-humana que termina com a evolução do conceito de meio ambiente.
	
	E
	Apesar das pesquisas realizadas na Geografia Humana e na Geografia Física o autor concebe uma nova geografia, chamada socioambiental, que se difere das abordagens desenvolvidas anteriormente no âmbito da ciência geográfica, passando então a conceber uma geografia pautada na ecologia (para compreender a interação dos fenômenos físicos) e na antropologia (para tratar dos aspectos humanos).
Questão 3/5 - Introdução à Geografia
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“A complexidade das relações que se estabeleceram levou à necessidade de definição de novos campos, e a agricultura, passoua ser coadjuvante num sistema econômico constituído por muitos elementos ou partes” 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: MACHADO, Felipe da Silva. Uma nota sobre a geografia agrária na interface rural-urbana. Observatorium: Revista Eletrônica de Geografia, v.2, n.6, p.160-165,abr. 2011. Acesso em:12/03/2019 
Considerando o fragmento do texto e os estudos do texto base Geografia Agrária no Brasil: conceitualização e periodização, de diversos autores dedicaram se, ao longo da história, a definir o campo de estudo da geografia agrária.
Assinale a alternativa correta sobre como Waebel define o objeto de estudo da Geografia Agrária:
Nota: 20.0
	
	A
	A definição do objeto de estudo da Geografia Agrária foi uma tarefa fácil, devido ao seu recorte espacial único e ao fato de não pertencer ao campo de estudo de nenhuma outra área da Geografia.
	
	B
	A Geografia Agrária estuda as áreas cultivadas, isto é, as plantações e as relações com o solo e a rede hidrográfica.
	
	C
	A Geografia Agrária estuda o espaço agrícola e todas as suas interações, distribuição das espécies animais e vegetais ligadas a agricultura, os impactos sobre o meio natural e as transformações na paisagem.
Você acertou!
“A Geografia Agrária parte sua análise da fito e da zoogeografia e seria a Geografia das plantas úteis e dos animais domésticos, podendo ser considerada segundo “três disciplinas” diferenciadas. Uma, preocupada com a distribuição das espécies vegetais e animais ligadas à agricultura: a Geografia Agrária Estatística. Outra que tratando das formas da economia privilegia a relação com o meio ambiente: a Geografia Agrária Ecológica. Uma última, Geografia Agrária Fisionômica, cuja análise é orientada pelos diferentes aspectos da paisagem” (texto-base, p. 44).
	
	D
	A Geografia Agrária sempre foi importante na análise dos aspectos econômicos relacionados as atividades do campo principalmente no século XVIII, com a Revolução Industrial.
	
	E
	O objeto de estudo da Geografia Agrária são as atividades ligadas a produção agrícola, a comercialização dessa produção que gera grande riqueza para o país, sem levar em consideração os impactos na paisagem.
Questão 4/5 - Introdução à Geografia
Leia o excerto de texto:
“A partir da inserção do elemento humano na caracterização da paisagem regional, outra dimensão pode ser evidenciada. Isto é, o processo histórico na relação homem-meio é, pela primeira vez, enxergado, acrescentando grande riqueza na análise regional.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, G. L. Região: A evolução de uma categoria de análise da Geografia. Boletim Goiano de Geografia, 22 (1): 135-153. Jan/Jun. 2002.
A partir da leitura da citação acima e do texto-base O Conceito de Região e sua discussão, identifique os fundamentos teóricos a partir dos quais a Geografia francesa no início do século XX elaborou sua concepção de Região.
Nota: 0.0
	
	A
	A concepção de Região da Escola francesa de Geografia tem como fundamento os estudos feitos a partir do esfacelamento do Império Romano.
	
	B
	A França Moderna tomou como base dos estudos regionais a divisão espacial feita pela Igreja para sua organização hierárquica interna.
	
	C
	A ideia de Região elaborada pela Escola Francesa de Geografia derivou do conceito chave da Geologia – Região Natural, entendendo que a natureza pode influenciar e moldar gêneros de vida, mas considerando que é a sociedade que escolhe e define as regiões.
“A natureza pode influenciar e moldar certos gêneros de vida, mas é sempre a sociedade, seu nível de cultura, de educação, de civilização, que tem a responsabilidade de escolha, segundo uma fórmula que é bastante conhecida – ‘o meio ambiente propõe, o homem dispõe’. (Texto-base, p. 55-56)
	
	D
	Na França do início do século XX o conceito de Região foi elaborado a partir do modo como era entendido na Antiguidade Clássica, ou seja, pela relação entre centralização, uniformização administrativa e diversidade espacial.
	
	E
	A concepção de Região elaborada na França no início do século XX tomava a economia, a política e a cultura como principais elementos definidores das divisões regionais.
Questão 5/5 - Introdução à Geografia
Considere a citação a seguir: 
“Quem está mais preparado para lecionar Geografia: o geógrafo ou o educador polivalente?
LANA O professor Clermont Gauthier (Universidade Laval, no Canadá) diz que o educador é formado no ofício sem saber, ou no saber sem ofício. No primeiro caso, que ilustra bem a situação do especialista, aprende-se Geografia sem saber para que ela serve. Exemplo: ele é capaz de falar que a Geomorfologia trabalha o conceito de erosão, que isso ocorre no cerrado e só. O que o aluno vai fazer com esse conhecimento? Quanto ao ofício sem saber, que geralmente é a situação do professor polivalente, se discute o que é lecionar, ser educador, a escola e seus problemas... Mas o saber, que deveria ser a questão central, acaba sendo negligenciado. É claro que todos os educadores precisam de conhecimentos pedagógicos, mas também é preciso dominar as informações disciplinares. Gauthier propõe um ofício que seja baseado no saber.”
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, segue a referência. Entrevista de Lana de Souza Cavalcanti à Revista Nova Escola. Edição 238. Dez/2010. Disponível em: http://acervo.novaescola.org.br/formacao/lana-souza-cavalcanti-fala-ensino-geografia-novas-abordagens-611976.shtml?page=0 
De acordo com a autora do texto base “Geografia Escolar: Reflexões sobre conhecimentos articulados na teoria e na prática docentes”, o papel do professor é fundamental diante das demandas de articulação entre referências Acadêmicas e Didáticas para a configuração da Geografia na escola. Para a autora, o professor:
Nota: 0.0
	
	A
	É visto como mediador do conhecimento, aquele que repassa as produções feitas na academia e que aplica o currículo prescrito pela mantenedora.
	
	B
	É o profissional a quem cabe ensinar. Por isso, a formação didática é mais urgente do que o conhecimento do conteúdo, uma vez que esse pode ser obtido nos materiais e livros didáticos disponíveis.
	
	C
	É o especialista em sua área de atuação. Por isso, o domínio do conhecimento acadêmico e científico é mais importante que a formação didática e pedagógica, uma vez que cabe a esse profissional repassar os conteúdos com o maior rigor possível.
	
	D
	É o sujeito central dessa articulação, pois, por meio do trabalho docente os conteúdos ganham existência empírica e o professor demonstra autonomia, ultrapassando o papel de mero aplicador de prescrições curriculares para o de produtor de currículo.
"Ele é o sujeito central dessa articulação, pois, ainda que haja outras mediações que resultam em recontextualizações dos conteúdos curriculares, é no trabalho docente, na sala de aula que esses conteúdos, por assim dizer, ganham existência empírica. E, a concepção aqui defendida é a de que o professor é produtor desse currículo, não um “aplicador” acrítico de prescrições curriculares.” (p. 8). CAVALCANTI, L. de S.  Geografia Escolar: Reflexões sobre conhecimentos articulados na teoria e na prática docentes. Anais do XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas – 2012.
	
	E
	É o responsável pelo cumprimento do programa de ensino. A ele cabe tratar de todos os conteúdos previstos no programa, ainda que predominem as práticas tradicionais, pois, o mais importante é concluir o que foi proposto no planejamento.
	
Questão 1/5 - Introdução à Geografia
Leia o excerto de texto: 
“Retomando as características apontadas acima para os estudos regionais clássicos, podemos dizer que permanecem como duas questões centrais, articulando a Geografia Regional ao longo de todo o seu percurso:
- o estudo integrador ou “de síntese”, seja ele mais seletivo (quando seleciona um fato ou dimensão do espaço geográfico mais significativo para a definição desta integração regional), ou mais amplo. (...).
- o estudodas especificidades, da “diferenciação de áreas” ou ainda, para utilizar um termo menos carregado de um legado empirista, da diversidade territorial; apesar de toda a uniformização promovida através da globalização capitalista (...)”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HAESBAERT, R. Região, diversidade territorial e globalização. Rio de Janeiro, Revista GEOgraphia – Ano. 1 – No 1 – 1999. Disponível em: http://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13361. Acessado em 20/02/2019. 
Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do texto-base O conceito de Região e sua discussão assinale a afirmativa correta que define o modo como a Geografia Crítica posicionou-se inicialmente a respeito do conceito de região.
Nota: 20.0
	
	A
	Para a Geografia Crítica as Regiões se diferenciavam por seus aspectos culturais e pelo sentimento de pertencimento do quadro humano que as habitavam.
	
	B
	O conceito de Região não foi ressignificado pela Geografia Crítica, uma vez que, essa corrente teórica repudiava o método descritivo, contrapondo-se aos procedimentos tradicionais que deram origem ao conceito.
	
	C
	Região e Lugar são conceitos similares para a Geografia Crítica, pois, para essa corrente teórica a globalização exacerba as especificidades locais e reestrutura as regiões tradicionalmente conhecidas, que atualmente deixam de ter sentido para a pesquisa.
	
	D
	Região, para a Geografia Crítica era um produto da divisão territorial do trabalho e do processo de acumulação capitalista que produzem desenvolvimentos regionais desiguais e complementares.
Você acertou!
“Esta corrente crítica, conhecida como geografia radical, argumentava que a diferenciação do espaço se deve, antes de mais nada, à divisão territorial do trabalho e ao processo de acumulação capitalista que produz e distingue espacialmente possuidores e despossuídos”. (Texto-base, p. 65).
	
	E
	O conceito de Região reelaborado pela Geografia Crítica fundamentou-se na ideia de subjetividade coletiva que torna uma determina área significativa para seus habitantes que ali compartilham suas vidas e costumes.
Questão 2/5 - Introdução à Geografia
Leia o excerto de texto: 
“No Brasil, existe ainda uma centralidade na questão da terra. Sua distribuição e democratização foi inexistente. Como nos explica Oliveira (20017), enquanto nos EUA e na França a classe burguesa destruiu a classe dos proprietários de terra latifundiários e realizou uma reforma agrária, o mesmo não aconteceu no Brasil.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLESKO, G. F. Geografia Agrária. Curitiba: InterSaberes, 2017. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do texto-base Geografia Agrária no Brasil: conceitualização e periodização, leia as afirmativas a seguir, a respeito dos estudos sobre a geografia agrária no Brasil.
I. Tomando como critério as concepções teórico-metodológicas da geografia agrária, Diniz (1984) identifica cinco escolas que marcam os estudos geográficos sobre a agricultura brasileira.
II. De forma sintética é possível afirmar que, ao longo da história da Geografia Agrária no Brasil, tivemos as fases: estudos não geográficos; geografia agrária clássica; geografia agrária quantitativa; geografia agrária social.
III. São as escolas dos estudos agrários brasileiros, segundo Diniz: Geografia da paisagem agrária; Geografia econômica da agricultura; Teoria da Combinação agrícola; Estudos da utilização da terra e da tipologia agrícola; Geografia da agricultura sob dois enfoques: econômico e social.
IV. Os estudos sobre Geografia Agrária no Brasil tiveram início na década de 1970 quando houve a expansão agrícola para o oeste e o espaço agrário brasileiro se reconfigurou, assumindo nova dinâmica produtiva e social. 
Está correto apenas o que se afirma em:
Nota: 0.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I, II e III
“Também definindo períodos de forma clara, Diniz (1984), em seu livro Geografia da Agricultura, apresenta cinco escolas com base nos conteúdos teóricos e metodológicos que marcaram os estudos geográficos sobre agricultura para diferentes épocas. Iniciando com a chamada Geografia da Paisagem Agrária, o autor aponta que ela marcou o desenvolvimento da Geografia científica do século XIX ao começo do século XX (...) Contemporânea à escola da paisagem agrária, a Geografia Econômica da Agricultura constitui-se, segundo Diniz (1984), numa segunda corrente dos estudos sobre a atividade agrícola. (...) A terceira escola marca a influência do estruturalismo na Geografia e refere-se à Teoria da Combinação Agrícola. (...) A quarta escola passou a fazer parte das preocupações do geógrafo agrário brasileiro em meados dos anos 60 e foi influenciada pelas Comissões da União Geográfica Internacional. Sua fundamentação fez-se em função dos estudos de utilização da terra e de tipologia agrícola. A quinta e última escola apontada por Diniz (1984) determina os novos rumos da Geografia da Agricultura, refletidos em dois enfoques: um teórico, econômico e quantitativo, buscando leis e aplicando modelos; outro social, preocupado ‘com as condições de vida da população rural, a apropriação dos meios de produção por diferentes classes sociais, e as questões de desenvolvimento rural’. (...) A representação, a seguir, que designamos por Síntese da Geografia Agrária Brasileira, resume o que consideramos fundamental para concluir a discussão da questão da periodização na Geografia Agrária. Temos aqui então resumida a história da Geografia Agrária Nacional.”  (Texto-base, p. 66 e 67).
	
	C
	III e IV
	
	D
	I e IV
	
	E
	II e III
Questão 3/5 - Introdução à Geografia
Leia a citação a seguir: 
“O envolvimento da sociedade e da natureza nos estudos emanados de problemáticas ambientais – nos quais o natural e o social são concebidos como elementos de um único processo – resultou na construção de uma nova corrente do pensamento geográfico, aqui denominada Geografia Socioambiental. Segundo Mendonça (2001, p. 122), ‘Nesta corrente a problemática ambiental na geografia deixa de ser identificada apenas como ligada à geografia física e passa a ser geográfica’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÊZ, Marcelo. FIGUEIREDO, Lauro César. Algumas reflexões acerca da geografia socioambiental e comunidade, Geosul, v.26, n.52 Florianópolis, 2011. p.57-76. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/viewFile/2177-5230.2011v26n52p57/23033>. Acesso em: 14 mar. 2019. 
Considerando o texto acima e os conteúdos do texto-base Geografia Socioambiental sobre o(s) método(s) necessário(s) para análise do meio ambiente na geografia, analise as proposições:
I. A abordagem da problemática ambiental, para ser levada a cabo com profundidade e na dimensão da interação sociedade-natureza, rompe assim com um dos clássicos postulados da ciência moderna, qual seja, aquele que estabelece a escolha de apenas um método para a elaboração do conhecimento científico. Tal abordagem demanda tanto a aplicação de métodos já experimentados no campo de várias ciências particulares como a formulação de novos.
PORQUE
II. Várias foram as propostas que buscaram interagir métodos de ramos da própria geografia ou de disciplinas diferentes em um mesmo estudo. No que concerne ao estudo do ambiente destacam-se as perspectivas da produção de uma geografia física global a partir da interação de métodos que tomam a perspectiva vertical (ecossistema) e horizontal (geossistema) das paisagens, abarcando também as atividades humanas enquanto fator da dinâmica da paisagem. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
De acordo com o texto-base os métodos aplicados pelos geógrafos para compreender as dinâmicas e interações entre sociedade e natureza, são anterioresas discussões sobre meio ambiente e a abordagem socioambiental na geografia. “A abordagem da problemática ambiental, para ser levada a cabo com profundidade e na dimensão da interação sociedade-natureza, rompe assim com um dos clássicos postulados da ciência moderna, qual seja, aquele que estabelece a escolha de apenas um método para a elaboração do conhecimento científico. Tal abordagem demanda tanto a aplicação de métodos já experimentados no campo de várias ciências particulares como a formulação de novos. Mas esta característica não é uma peculiaridade somente da abordagem ambiental, ela reflete a identidade própria da geografia em muitas de suas experiências, pois, conforme Trystram (1994, p.475), ‘(...) Interface, a palavra escolhida por Phillippe Pinchemel, é reveladora. A geografia tem a ver com tudo, mas nem por isso deixa de dar conta do recado. Ela está na encruzilhada de numerosos caminhos que vão da antropologia à sociologia, da natureza à ecologia, das ciências da terra às estatísticas. (...)’A superação do positivismo na geografia não é, entretanto, um desiderato muito recente. Várias foram as propostas que buscaram interagir métodos de ramos da própria geografia ou de disciplinas diferentes em um mesmo estudo. No que concerne ao estudo do ambiente destacam-se as perspectivas da produção de uma geografia física global a partir da interação de métodos que tomam a perspectiva vertical (ecossistema) e horizontal (geossistema) das paisagens, abarcando também as atividades humanas enquanto fator da dinâmica da paisagem. Ressaltam-se na história recente da geografia as contribuições de Sotchava (geossistema) – bastante melhorada por Georges Bertrand –, e de Jean Tricart (ecodinâmica e ecogeografia), entre outras (Mendonça, 1989, 1993 e 1998; Christofolleti, 1999).
(Texto-base, p.125)”.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição falsa.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 4/5 - Introdução à Geografia
Considere a citação a seguir: 
“Nessa perspectiva, o conhecimento a ser ensinado na escola é encontrado na lógica dos conhecimentos disciplinares acadêmicos. É central a ideia de um cânone: corpo de conhecimentos selecionados para garantir a transmissão às gerações mais novas da lógica do conhecimento produzido pela humanidade. Então, por meio do currículo, a escola deve ser capaz de ensinar os princípios racionais que assegurem a compreensão desse cânone e permitam o desenvolvimento da mente humana.”
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, segue a referência. LOPES A. C. e MACEDO, E.  Teorias do Currículo. São Paulo: Cortez, 2011. 
De acordo com o texto-base Geografia Escolar: reflexões sobre conhecimentos articulados na teoria e na prática docentes, sobre a perspectiva acadêmica do currículo, analise as assertivas a seguir. Na sequência, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Entende que o conhecimento tem, por principal referência, a razão instrumental – é a razão que busca sua legitimação pelo atendimento eficiente a determinados fins.
	
	B
	Postula que o conhecimento é, centralmente, embasado na experiência das pessoas, visando a determinados fins.
	
	C
	Relaciona o conhecimento com os interesses humanos, a hierarquia de classes, a distribuição de poder na sociedade e a ideologia.
	
	D
	Defende a existência de regras e métodos racionais/científicos de validação de saberes – e afirma que nem todo saber é conhecimento, considerando válidos somente os científicos, que se constituem com base em critérios neutros e racionais de validação.
“Perspectiva acadêmica: defende a existência de regras e métodos racionais/científicos de validação de saberes – nem todo saber é conhecimento. Os conhecimentos válidos são os científicos, que se constituem com base em critérios neutros e racionais de validação. A resposta à pergunta sobre qual conhecimento deve ser ensinado na escola é encontrada na lógica dos conhecimentos disciplinares acadêmicos, sendo o conhecimento escolar derivado da estrutura das disciplinas acadêmicas”. (Texto-base, p. 3)
	
	E
	Considera que o conhecimento relevante a ser ensinado na escola deve ser aquele capaz de ser traduzido em competências, habilidades, conceitos e desempenhos passíveis de serem transferidos e aplicados em contextos sociais e econômicos fora da escola.
Questão 5/5 - Introdução à Geografia
Considere a citação a seguir: 
“Com o intuito de problematizar esta dicotomia entre a geografia da vida e a geografia que se ensina, buscaremos discutir, nesse artigo, a construção do raciocínio geográfico como objetivo a ser alcançado no ensino de geografia na educação básica como forma de superar a geografia conteudista, ainda predominante.”
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, segue a referência. GIROTTO, E. D. ENSINO DE GEOGRAFIA E RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO: as contribuições de Pistrak para a superação da dicotomia curricular. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 5, n. 9, p. 71-86, jan./jun., 2015. Disponível em: http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/144/149 
No texto base “Geografia Escolar: Reflexões sobre conhecimentos articulados na teoria e na prática docentes” a autora faz um percurso de raciocínio até chegar à finalidade do ensino de Geografia na escola. Nesse ponto do texto ela apresenta como deve se dar a formação do pensamento geográfico na escola. Sobre essa questão, assinale a alternativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Na escola o raciocínio geográfico deve ser construído por meio das questões típicas da Geografia: onde? Por que nesse lugar? Como é esse lugar? Dessa perspectiva, a preocupação não é de explorar todos os aspectos do fenômeno, mas um modo de pensar a respeito desses aspectos uma maneira de pensar geograficamente.
“Sua abordagem é feita com base em um direcionamento, dado pelas questões típicas da Geografia, como: onde? Por que nesse lugar? Como é esse lugar? Ao trabalhar nessa perspectiva, a preocupação não é de explorar todos os aspectos do fenômeno, mas um modo de pensar a respeito desses aspectos uma maneira de pensar geograficamente. Então, por traz dos conteúdos, fundamentando-os e direcionando-os, está a busca de ensinar um caminho metodológico de pensar sobre a realidade, sobre seus diferentes aspectos.” (Texto-base, p. 9).
	
	B
	A Geografia a ser ensinada na escola tem como principal tarefa reproduzir os conceitos científicos das áreas especializadas da Geografia acadêmica, de modo que a criança e o adolescente compreendam os fenômenos e fatos geográficos do mundo.
	
	C
	Cabe à Geografia escolar apresentar aspectos naturais e sociais dos diferentes lugares do mundo, mesmo sem articula-los, contanto que os alunos compreendam seus agrupamentos por regiões, por continentes.
	
	D
	A Geografia escolar tem como finalidade informar dados e fatos sobre os países e continentes, de modo que ao final do Ensino Médio os estudantes tenham conhecimento sobre toda a superfície terrestre.
	
	E
	A finalidade da Geografia na escola é ensinar o conhecimento geográfico. Menos importante são os métodos e técnicas utilizadas para esse ensino.
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