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CODIGO DE POSTURA DO ALUNADO DA MATERNIDADE DONA EVANGELINA ROSA

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José Araújo Brito
Diretor Geral
Joaquim Vaz Parente
Diretor de Ensino e Pesquisa
Marcos Vilhena Bittencourt da Silva
Diretor Técnico
Vicente Albino Filho
Diretor Administrativo Financeiro
Carolinne Kilcia Carvalho Sena
Coordenadora do NEPPS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 05
CAPITULO I - Princípios Fundamentais ............................................... 06
CAPÍTULO II - Dos Direitos dos Estudantes ....................................... 07
CAPÍTULO III – Dos Deveres e limitações ........................................... 08
CAPÍTULO IV – Da Relação com o Paciente ....................................... 10
CAPÍTULO V – Do Segredo na área da Saúde .................................... 11
CAPÍTULO VI – Da Relação com as Instituições, 
com os Profissionais de Saúde, com os Colegas, 
Professores e Orientadores ...................................................................... 12
CAPÍTULO VII – Da Apresentação .......................................................... 14
CAPÍTULO VIII – Da Fundamentação da Pesquisa ........................... 16
CAPÍTULO IX – Do Regime Disciplinar ................................................... 17
Código de Postura do Alunado da Maternidade Dona Evangelina Rosa 
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APRESENTAÇÃO
 A gestão da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), 
considerando a sua condição de instituição de assistência, 
ensino e pesquisa, sentindo a necessidade de melhor adequar o 
processo de trabalho desenvolvido em seus diferentes espaços, 
apresenta, com satisfação, este novo instrumento destinado ao 
corpo discente, um dos mais importantes integrantes de sua 
composição funcional. Trata-se do “Código de Postura do Alunado 
da MDER”.
 Este novo instrumento, tem por finalidade levar ao 
conhecimento de todos os discentes desta instituição hospitalar, 
seja a nível de graduação, de pós-graduação lato sensu ou sensu 
stricto, os meios para incentivar pensamentos, comportamentos e 
atitudes consentâneos com o exercício da profissão escolhida por 
cada um, a nível de excelência.
 Acreditamos que os comportamentos aqui construídos 
serão aqueles adotados em suas vidas profissionais no futuro 
próximo. Temos o firme propósito de que através desta modesta 
contribuição denominada “Código de Postura do Alunado da 
MDER” estamos plantando algo de importante a ser acrescentado 
aos ideários de todos os profissionais ainda em formação, que 
escolheram a mais nobre e altruísta dentre todas as missões que o 
ser humano pode assumir: a de cuidar do seu próprio semelhante. 
Joaquim Vaz Parente
Diretor de Ensino e Pesquisa
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CAPÍTULO I – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1°: Este Código de Postura do Alunado da Maternidade Dona 
Evangelina Rosa – MDER estabelece normas de conduta que 
devem ser observadas por todos os alunos que a utilizam como 
campo de prática de ensino para sua formação profissional. 
Art. 2º: Escolher uma profissão na área da saúde pressupõe a 
aceitação de preceitos éticos e de compromissos com a saúde 
do ser humano e da coletividade, sem preconceito de qualquer 
natureza ou magnitude.
Art.3º: A atividade prática do estudante tem por finalidade 
permitir-lhe preparo integral para o exercício da profissão.
Art. 4º: Ao estudante cabe colaborar, dentro de suas 
possibilidades, nas propostas de promoção de saúde, na 
prevenção da doença e na reabilitação dos doentes.
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CAPÍTULO II – DOS DIREITOS DOS ESTUDANTES
Art. 5º: São direitos do estudante:
I. exercer suas atividades práticas sem discriminação por 
questões de religião, raça, sexo, nacionalidade, condição social, 
opinião política ou de qualquer natureza;
II. apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições 
onde exerça sua prática, quando as julgar não condizentes com 
o processo de ensino ou do exercício da profissão, devendo 
dirigir-se, nesses casos, ao setor competente imediato;
III. receber o ensino relativo ao curso em que se matriculou;
IV. ser atendido pelo pessoal docente em suas solicitações de 
orientação acadêmica;
V. fazer-se representar nos órgãos colegiados da Instituição, de 
acordo com as normas estabelecidas pela MDER;
VI. utilizar as dependências físicas e os serviços administrativos 
e técnicos oferecidos pela MDER e destinados ao pleno 
desenvolvimento de suas atividades.
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CAPÍTULO III – DOS DEVERES E LIMITAÇÕES
Art. 6º: São deveres do estudante:
I. manter absoluto respeito pela vida humana;
II. exercer suas atividades com respeito às pessoas, às 
instituições e às normas vigentes;
III. respeitar e cumprir as determinações da MDER deliberadas 
através do Código de Ética profissional de seus respectivos 
conselhos, de Portarias e Resoluções internas;
IV. cumprir representação, quando indicado, diante de órgãos 
diretivos e deliberativos da Instituição;
V. respeitar e zelar pelo patrimônio da MDER;
VI. Cumprir as normas dos planos operacionais de cada setor;
VII. Cumprir as rotinas setoriais de diagnostico e tratamento.
Art. 7º: Como é o bem maior de uma escola, todas as atenções 
são voltadas para o estudante, no sentido de fazer dele o molde 
que vai, no futuro, cuidar de pacientes. O acadêmico, então, 
não pode ser passivo. A sua responsabilidade é comparecer, 
aprender, investigar, discutir, cobrar e comunicar ocorrências em 
não conformidade, levando ao conhecimento das autoridades 
superiores. 
Art. 8º: É vedado ao estudante:
I. prestar assistência sob sua exclusiva responsabilidade, salvo 
em casos de iminente perigo à vida;
II. assinar receitas ou fazer prescrições sem a supervisão do 
médico que o orienta;
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III. acumpliciar-se, de qualquer forma, com os que exercem 
ilegalmente sua profissão;
IV. fazer experimentos em pessoas doentes ou sadias sem que a 
pesquisa obedeça às normas internacionais e aos princípios éticos;
V. fornecer atestados médicos;
VI. praticar ou participar de atos profissionais desnecessários 
ou proibidos pela legislação do país;
VII. assumir posturas desrespeitosas ou faltar com a 
consideração para com os demais participantes do setor do 
ensino e da saúde;
VIII. deixar de assumir responsabilidade pelos seus atos, 
atribuindo seus erros ou malogros a outrem ou a circunstancias 
ocasionais;
IX. participar, de qualquer forma, da mercantilização de sua 
profissão;
X. exercer sua autoridade de maneira que limite os direitos do 
paciente de decidir sobre sua pessoa ou seu bem-estar;
XI. receber honorários das pessoas às quais presta trabalho, ou 
receber salário pelo exercício de sua atividade acadêmica, mas 
pode fazê-lo em forma de bolsa de estudo das instituições de 
ensino às quais esteja ligado;
XII. usar suas atividades para corromper os costumes, cometer 
ou favorecer o crime;
XIII. participar de prática de tortura ou outras formas de 
procedimentos degradantes, desumanos ou cruéis contra 
pessoas, ou fornecer meios, instrumentos, substâncias ou 
conhecimentos para tais fins;
XIV. fornecer meios, instrumentos ou substancias para antecipar 
a morte do paciente.
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CAPÍTULO IV – DA RELAÇÃO COM O PACIENTE
Art. 9º: São obrigações do estudante:
I. ser comedido em suas ações, tendo por princípio a cordialidade;
II. respeitar o pudor do paciente;
III. compreender e tolerar algumas atitudes ou manifestações 
dos pacientes, lembrando-se de que tais atitudes podem fazer 
parte da sua doença;
IV. ajudar o paciente no que for possível e razoável com relação 
a problemas pessoais;
V. demonstrar respeito e dedicação ao paciente, jamais 
esquecendo sua condição de ser humano;
VI. ouvir com atenção as queixasdo doente, mesmo aquelas que 
não tenham relação com sua doença;
VII. apresentar-se condignamente, cultivando hábitos e 
maneiras que façam ver ao paciente o interesse e o respeito que 
ele é merecedor;
VIII. ter paciência e calma, agindo com prudência em todas as 
ocasiões.
Art. 10º: O timbre, o tom e a altura de voz devem propiciar 
tranqüilidade ao paciente. Gritos e alardes não são condizentes 
com o esperado em busca de serenidade.
 
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CAPÍTULO V – DO SEGREDO NA ÁREA DA SAÚDE
Art. 11: O estudante da área da saúde está obrigado a guardar 
segredo sobre fatos que tenha conhecido por ter visto, ouvido 
ou deduzido no exercício de sua atividade junto ao doente.
Art. 12: O estudante não revelará, como testemunha, fatos de que 
tenha conhecimento no exercício de sua atividade. Convidado 
para depor, deve declarar-se preso ao segredo.
Art. 13: É admissível a quebra do segredo por justa causa, por 
imposição da Justiça ou por autorização expressa do paciente, 
desde que a quebra desse sigilo não traga prejuízo ao paciente.
Art. 14: O estudante não pode facilitar o manuseio ou o 
conhecimento de prontuários, papeletas e demais folhas de 
observações médicas sujeitas ao segredo profissional, por 
pessoas não-obrigadas ao mesmo compromisso.
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CAPÍTULO VI – DA RELAÇÃO COM AS 
INSTITUIÇÕES, COM OS PROFISSIONAIS 
DE SAÚDE, COM OS COLEGAS, 
PROFESSORES E ORIENTADORES
Art. 15: O estudante está obrigado a respeitar as normas das 
instituições onde realiza seu aprendizado.
Art.16: O estudante está obrigado a zelar pelo patrimônio moral 
e material das instituições onde desempenha suas atividades.
Art. 17: Não compete ao estudante fazer advertências ou 
reclamações ao pessoal do setor de saúde no tocante às suas 
atividades profissionais, mas, se considerar necessário, deve 
dirigir-se ao seu superior imediato, comunicando-lhe o fato.
Art. 18: É proibido ao estudante afastar-se de suas atividades, 
mesmo temporariamente, sem comunicar ao seu superior.
Art. 19: O estudante responde civil, penal e administrativamente 
por atos danosos ao paciente e que tenham dado causa por 
imprudência ou negligencia.
Art. 20: É dever do estudante ser solidário com seus colegas nos 
movimentos legítimos da categoria.
Art. 21: O estudante deve ter sempre para com os seus colegas 
respeito, consideração e apreço, visando à convivência harmoniosa.
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Art. 22: O estudante deve ter sempre para com os professores 
e orientadores a atenção e o respeito necessários ao bom 
relacionamento entre todos.
Art. 23: Corredor de hospital – este local é um dos mais 
importantes na vida dos profissionais da saúde. Circulação, 
movimentação, encontros, cumprimentos, reencontros 
agradáveis ou não desejados, atualização jornalística, acertos 
de agendamento, encontros amigos ou científicos... enfim, local 
de convivência rápida e transitória. Por isto ele pode ser perigoso: 
proclama-se assunto particular, sigilos são popularizados, 
tratos são mal anotados ou mal interpretados, o esquecimento 
ocorre pois não se anota ou não se o absorve na completude; 
leigos na espera de atendimento participam dos assuntos e a 
má interpretação ocorre. Sobre isso tudo e mais não relatado há 
o barulho, a voz elevada, as comunicações a distância em alta 
voz, atitudes que esvaziam a qualidade profissional e os respeito 
por parte do leigo. Este, presenciando o barulho, a descortesia, 
a voz exacerbada, os comentários desairosos passa a entender, 
erroneamente, que a atitude profissional não é tão idônea 
quanto ele imaginava. Se nos lembrarmos, constantemente, 
que o hospital é um local de repouso físico, espiritual e mental, o 
tumulto do corredor dá uma amostra contrária ao leigo ou ao 
paciente. Corredor, pois, é para cumprimento e circulação. Não 
é local de discussões e decisões.
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CAPÍTULO VII – DA APRESENTAÇÃO
Art. 24: O uso do branco é para demonstrar limpeza. Há proteção 
bilateral. Do profissional ou estudante da área da saúde, que 
faz contato com o doente e deste que é examinado por um 
profissional vindo da rua. Por isso, usar o jaleco em atividades 
extra-hospitalares não é de bom tom. É fazer dele um veículo 
de contaminação. O ideal é que o profissional ou estudante 
possa chegar ao hospital e trocar suas roupas civis por calça e 
jaleco longo e de mangas ¾, pois permite a lavagem das mãos 
de forma adequada. O sapato branco não é indispensável, pois 
é contaminado como qualquer outro, o uso branco impressiona 
e tranqüiliza o paciente. Um profissional bem vestido, sem 
regalo e enfeites, dá solenidade ao encontro com o paciente e 
este adquire uma atitude de mais respeito, o que propicia maior 
aceitação da terapêutica. Deste modo, não será permitido na 
MDER o uso de:
• bermudas;
• saias acima de quatro dedos do joelho;
• chinelos;
• sandálias ou sapatos abertos nos laboratórios, enfermarias e 
unidades assistenciais;
Art. 25: As mãos e unhas dos estudantes têm que estar sempre 
limpas e bem cuidadas. As mãos, não machucadas e as unhas, 
aparadas.
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Art. 26: É proibido o uso de adornos e o manuseio de lentes de 
contato pelo alunado que estão expostos a agentes biológicos, 
conforme Portaria n 485/05, Norma Regulamentadora n 32 
(NR 32) .
I. São considerados adornos: alianças, anéis, pulseiras, relógios 
de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, 
crachás pendurados com cordão e gravatas.
II. Os óculos de grau não são adornos, contudo o alunado deve 
ser orientado para a higienização regular dos óculos.
 
III. Fica proibido o uso de celulares durante a assistência ao 
paciente em áreas criticas da MDER.
IV. O uso de mochilas e bolsas em áreas criticas só será permitido 
mediante o acondicionamento em sacos plásticos. 
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CAPÍTULO VIII – DA FUNDAMENTAÇÃO 
DA PESQUISA
Art. 26: A MDER constitui-se espaço de pesquisa notamente em 
seres humano, devendo:
I. todas as pesquisas realizadas na MDER obedecer aos preceitos 
normativos da Plataforma Brasil.
II. será vedade a realização de pesquisa que não siga os trâmites 
formais definidos.
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CAPÍTULO IX – DO REGIME DISCIPLINAR
Art. 27: O aluno está sujeito à penalidades disciplinares se:
I. desrespeitar, ofender ou agredir os Diretores , ou qualquer 
membro do corpo docente, discente ou técnico-administrativo;
II. promover, sem autorização da Diretoria, coletas e subscrições 
em nome da MDER;
III. disseminar, sob qualquer forma, informações ou comentários 
difamantes, ou que possa denegrir a Instituição, seus professores 
ou seus funcionários;
IV. danificar o patrimônio da MDER, caso em que, além da pena 
disciplinar, fica na obrigação de indenizar o prejuízo;
V. praticar atos desonestos ou delituosos e desrespeito aos 
princípios constitucionais, incompatíveis com a dignidade da 
Instituição;
VI. cometer atos que possam denegrir a imagem institucional, 
não só intra como extramuros;
VII. desrespeitar qualquer norma estabelecida neste instrumento 
normativo.
Art. 28: As penalidades serão aplicadas da seguinte forma:
I. advertência oral na hipótese de uma única conduta contrária 
às normas;
II. advertência escrita da segunda a quarta conduta contrária 
às normas;
III. suspensão do estudante das aulas durante uma semana 
na hipótese de reincidir pela quarta vez em alguma conduta 
contrária às normas dispostas neste instrumento normativo;
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IV. desligamento do estudante do corpo discenteda Faculdade 
na hipótese de reincidir pela quinta vez em alguma conduta 
contrária às normas dispostas neste instrumento normativo.
Art. 29: São competentes para a aplicação das penalidades:
I. de advertência: os Coordenadores dos Cursos e o Diretor 
Geral;
II. de suspensão: o Diretor Geral, a Diretoria técnica e Diretor de 
Ensino, Pesquisa;
III. de desligamento: o diretor geral da Faculdade.
Art. 30: O registro da penalidade aplicada é feito em documento 
próprio, não constando do histórico escolar do aluno.

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