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INTRODUÇÃO 
As cefalosporinas e as cefamicinas 
são antibióticos β-lactâmicos, 
inicialmente isoladas a partir de fungos, 
bactericidas, que inibem a síntese da 
parede celular e que levam à lise 
osmótica. Elas são seguras e possuem 
espectro de ação semelhante às 
Penicilinas 
As cefalosporinas semissintéticas de 
amplo espectro foram produzidas por 
meio da adição de diferentes cadeias 
laterais em R1 e/ou R2 ao núcleo da 
cefalosporina. Esses agentes são 
hidrossolúveis e relativamente estáveis 
em meio ácido; variam em sua 
suscetibilidade às β-lactamases 
O núcleo da cefalosporina tem duas 
vantagens: É intrinsicamente mais 
resistente à clivagem por b-lactamase 
e possui dois sítios de ligação à 
transpeptidase R1 e R2 
MECANISMO DE RESISTÊNCIA 
ÀS CEFALOSPORINAS 
I: Produção de Cefalosporinases 
Elas, diferentemente das beta-
lactamases, diminuem apenas um 
pouco da eficiência da Cefalosporina. 
Para tentar reverter este efeito, 
aumenta-se a dose do medicamento 
indicado 
 
 
 
 
II: Redução da permeabilidade da 
membrana externa em gram 
negativas 
III: Bomba de efluxo em gram 
negativas 
IV: Sítios de ligação modificados (PBP) 
 
ASPECTOS 
FARMACOCINÉTICOS 
Algumas cefalosporinas podem ser 
administradas oralmente, porém a 
maioria é administrada por via 
parenteral, intramuscular (o que pode 
ser doloroso) ou intravenosa. Após 
absorção, são amplamente distribuídas 
no corpo e algumas, como 
cefotaxima, cefuroxima e ceftriaxona, 
atravessam o líquido cefalorraquidiano. 
A excreção é feita majoritariamente 
pelos rins (principalmente por 
secreção tubular), com pouco 
metabolismo hepático, mas 40% da 
ceftriaxona é eliminada na bílis. 
EFEITOS ADVERSOS 
Em geral, as cefalosporinas possuem 
excelente perfil de segurança e baixa 
toxicidade 
CEFALOSPORINAS 
Podem ocorrer reações de 
hipersensibilidade muito semelhantes 
às que ocorrem com as penicilinas 
(rash cutâneo, às vezes com febre e 
eosinofilia), e pode haver alguma 
sensibilidade cruzada; cerca de 10% 
dos indivíduos sensíveis à penicilina 
apresentarão reação alérgica (devido 
ao desequilíbrio da flora bacteriana) às 
cefalosporinas. Foi reportada 
nefrotoxicidade (especialmente com 
cefadrina), uma vez que existe 
intolerância ao álcool induzida pelo 
fármaco. A diarreia também é comum 
e pode ser causada pela C. difficile. 
Se indivíduo com história pregressa 
de reação alérgica a outro beta-
lactâmico, deve-se analisar a gravidade 
da reação anterior. Quando a pessoa 
é alérgica a outro medicamento desta 
mesma classe, é provável que a 
reação seja desencadeada pelo anel 
lactâmico 
CEFALOSPORINAS DE 
PRIMEIRA GERAÇÃO 
ESPECTRO DE AÇÃO 
O Espectro de ação é muito parecido 
com as penicilinas de primeira 
geração (gram + e alguns gram – 
susceptiveis). São ativas contra 
pouquissimas bactérias Gram –, como 
a E. coli, N. Gonorrhoeae e T. pallidum 
Não possuem ação contra haemofilus 
influenza, bacteroides fragilis e 
pseudomonas. 
São bastante ativas contra 
staphylococcus (inclusive produtores 
de penicilinase). 
Substituíram as penicilinas resistentes 
a penicilinases no tratamento de 
cepas resistentes (MRSA) 
FARMACOCINÉTICA 
São encontrados baixos níveis no 
SNC (não são indicadas para 
tratamento de meningites, apesar de 
meningococos serem susceptíveis) 
Possuem excelente absorção intestinal 
– forma parenteral - (cefalexina e 
cefadroxila) e baixa meia vida (cerca 
de 30 min cefalotina, 60 min 
cefalexina e 90 minutos cefazolina e 
cefadroxila) 
Possuem eliminação renal, dada sua 
polaridade, com baixo metabolismo 
hepático (probenicida aumenta a meia 
vida) 
OBS: Além do clereance renal, há 
excreção associada se MV menor 
que 1 hora, o que leva à saída mais 
rápida do medicamento 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
I: Infecções estafilocócicas de 
pequena/média gravidade 
Piodermites e Ferimentos Infectados 
II: Faringoamigdalite Purulenta 
Usada quando houver falha de 
Penicilina 
 
III: Infecção Urinária Não-Complicada 
(em Gestantes) 
Atividade contra E..coli 
IV: Sífilis 
 
EX: Cefalotina e Cefalozina (Via 
Parenteral); Cefalexina e Cefadroxil 
(Via Oral) 
CEFALOSPORINAS DE SEGUNDA 
GERAÇÃO 
CEFUROXIMA E AXETIL 
CEFUROXIMA 
Age contra gram positivas e gram 
negativas, tendo estabilidade ante as 
beta-lactamases 
 
OBS: Apesar de serem, em geral, 
mais ativos com cocos gram 
negativos do que com os cocos gram 
positivos, a Cefuroxima e a Axetil 
Cefuroxima agem um pouco mais nas 
gram positivas do que o restante dos 
representantes desta classe 
FARMACOCINÉTICA 
Absorção 
Axetil Cefuroxima é lipofílica; sua 
absorção é aumentada com alimentos 
(leite). 
 
Difusão 
Fígado, Rim, Pulmão, Baço, Osso, Bile, 
Secreção Brônquica, Líquido 
Peritoneal e Pleural 
Em meninges inflamadas, 
eventualmente, atingem 
concentrações contra hemófilos, 
pneumo e meningococos 
Eliminação 
Renal. O fármaco tem meia vida de 90 
minutos 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
I: Para estreptococo; pneumococo; 
estafilococo; gonococo; hemófilo e 
enterobactérias 
II: Infecções respiratórias comunitárias, 
em que não se sabe o agente 
etiológico 
III: Infecções Urinárias, Colecistites, 
Peritonites e Osteomielites 
IV: Amigdalites; Faringites; Sinusites e 
Otites Médias 
CEFOXITINA 
Possui amplo espectro de ação, por 
resistir às beta-lactamases, e mostrar 
ação contra Bacterioides fragilis 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
I: Com sua ação sobre bacilos gram 
negativos e anaeróbicos (B. Fragilis), 
foi amplamente usada nas infecções 
abdominais 
II: Hoje, usa-se na profilaxia de 
infecção cirúrgica de colo, reto, 
apendicites e ginecológicas em doses 
mínimas 
CEFALOSPORINAS DE TERCEIRA 
GERAÇÃO 
Atuam sob as gram negativas, 
incluindo as enterobactérias 
Possuem amplo espectro; baixa 
toxicidade; perfil farmacocinético 
favorável e concentrações adequadas 
no líquor. Podem ser usadas em nível 
hospitalar 
 
 
OBS: Normalmente, eles possuem 
baixa restrição, e, assim, entram nos 
tecidos de forma geral 
CEFTRIAXONA E CEFOTAXIMA 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
I: Pneumonias Adquiridas na 
Comunidade 
Pneumococos resistentes à penicilina 
II: Meningite no Adulto 
Neisseria Menigitidis e Haemophilus 
Influenzae 
III: Infecções complicadas do trato 
urinário 
IV: Infecções abdominais e de vias 
biliares 
V: Infecções de pele com flora 
polimicrobiana 
Úlcera crônica 
CEFTAZIDIMA 
Possui pronunciada atividade anti-
pseudomonas 
Atinge elevadas concentrações no 
SNC e, por isso, é a droga de escolha 
em meningites por Pseudomonas 
sensíveis 
 
CEFALOSPORINAS DE QUARTA 
GERAÇÃO 
CEFEPIMA 
Possui o intuito de manter a ação das 
cefalosporinas de 3 geração contra 
Gram negativas (P. aeruginosa) e de 
melhorar a ação destas contra Gram 
positivas 
Contra Gram negativas, possui o 
mesmo espectro da Ceftazidima; e, 
contra Gram positivas, atua bem 
contra Estafilococo oxa-S 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES CLÍNICAS 
I: Infecções Hospitalares Graves 
II: Pneumonias, ITU e Meningite 
causadas por bacilos gram negativos 
sensíveis, sem etiologia determinada 
III: Antimicrobiano inicial no paciente 
neutropênico febril 
OBS: É comparado ao Meropenem e 
ao Imipenem 
OBS: Uso oral: Normalmente 
relacionado às infecções não 
complicadas; Uso parenteral: 
Normalmente relacionado às mais 
complicadas 
OBS: A Cefalexina é muito usada em 
casos de Staphylo, principalmente 
piodermites. Enquanto isto, o 
Meropenem e o Imipenem são mais 
de amplo espectro

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