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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
E O GERENCIAMENTO DE 
CAPITAL 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Daniel Weigert Cavagnari 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Princípios e Ambiente de Negócios 
Há muitas questões que nos fazem refletir acerca das finanças, sejam 
elas pessoais, sejam corporativas. A questão principal é que essa ciência, 
apesar de tratar de todas as áreas que necessitam de controle financeiro, pode 
não ter relação direta com elas. Ou seja, quando tratamos de relações humanas, 
comerciais ou produtivas, a administração financeira não administra a dinâmica 
de cada uma delas, mas a parte quantitativa de viabilidade, lucratividade ou 
prejuízo. 
Uma questão importante é a diferenciação das funções financeiras. 
Contas a pagar, fluxo de caixa e orçamentos são ferramentas de decisão da 
administração financeira, que tratam de propósitos objetivos e imediatos. A 
administração financeira vai além disso, pois trata primordialmente do futuro. 
Isso não faz da administração financeira mais importante do que outras áreas, 
mas uma questão que também merece atenção especial, tanto para funcionar 
corretamente, quanto para orientar outras áreas em suas funções financeiras. 
Por exemplo, quando abrimos uma empresa, as questões financeiras 
mais importantes são de distribuição do capital investido, pagamento de juros e 
amortização do capital de terceiros (empréstimos), e primeiros recursos 
financeiros. Embora atenção especial seja exigida para que esses recursos 
sejam mais bem aplicados, é necessária uma programação futura para garantia 
de continuidade do empreendimento. É como planejarmos nosso futuro, com 
base em objetivos e metas a serem cumpridos e que, muitas vezes, exigem 
atenção especial. 
Muitas vezes é difícil perceber a qualidade ou necessidade dessa prática 
administrativa, levando as empresas muitas vezes à visão errônea de que a 
administração financeira se limita ao controle de gastos e acúmulo de capital. 
Assim, calculadoras e livros a tiracolo, e mãos à obra! 
 
 
 
3 
CONTEXTUALIZANDO 
Vamos contextualizar utilizando a ferramenta mais importante do gestor: 
o Excel. Nesta e nas próximas etapas, vamos tratar de um uso mais avançado 
do Excel. Fique atento, pois além do conteúdo deste estudo, aprenderemos a 
utilizar o Excel na prática. Não se preocupe em decorar, apenas em praticar. 
Esse conteúdo não “cai na sua prova” ou Apols, mas com certeza lhe trará 
grandes benefícios no dia a dia prático. 
Introdução à lógica para Excel 
Proposição 
Segundo Willard Van Orman Quine (1908-2000), “toda proposição é uma 
frase, mas nem toda frase é uma proposição; uma frase é uma proposição 
apenas quando admite um dos dois valores lógicos”: falso (F) ou verdadeiro 
(V). Exemplos: 
1. Frases que não são proposições: 
• Que horas são? 
• Cuidado ao atravessar a rua. 
• Amanhã farei uma caminhada no parque. 
2. Frases que são proposições: 
• A Alemanha é a atual campeã da Copa do Mundo. (V) 
• Quem nasce na Argentina é brasileiro. (F) 
• O Sol gira ao redor da Terra. (F) 
Composição de proposições 
X = “João é recém-nascido” (V) 
Y = “João é adulto” (F) 
Fique atento aos operadores lógicos “e”, “ou” e “não”: 
• X e Y = “João é recém-nascido e é adulto” (ou seja, V e F = F) 
• Não X e Y = “João não é recém-nascido e é adulto” (não V e F = F) 
• X e Não Y = “João é recém-nascido e não é adulto” (V e V = V) 
• Não X e Não Y = “João não é recém-nascido e não é adulto” (F e V = F) 
• X ou Y = “João é recém-nascido ou é adulto” (V ou F = V) 
 
 
4 
• Não X ou Y = “João não é recém-nascido ou é adulto” (F ou F = F) 
• X ou Não Y =“João é recém-nascido ou não é adulto” (V ou V = V) 
• Não X ou Não Y =“João não é recém-nascido ou não é adulto” (F ou V = 
V) 
Note que, para compor proposições, usamos os símbolos não (negação), 
e (conjunção), ou (disjunção). São os chamados conectivos lógicos. 
Tabela-verdade 
Antes de conhecermos a tabela-verdade, vejamos alguns operadores 
lógicos, suas simbologias e aplicações padrão, e como são escritos e 
representados no Excel. 
Operador Função Simbologia 
escrita/ 
exemplo 
Simbologia 
padrão/ 
exemplo 
Simbologia 
lógica/ 
exemplo 
Simbologia 
no Excel 
(na operação 
de células) 
Conjunção Exige que ambos sejam 
verdadeiros. Multiplicar (x) 
e 
 
A e B 
x 
 
A x B 
^ 
 
A ^ B 
* 
 
A1 * B1 
Disjunção Admite se pelo menos um 
for verdadeiro. 
Somar (+) 
ou 
 
A ou B 
+ 
 
A + B 
v 
 
A v B 
+ 
 
A1 + B1 
Negação Inverter o valor lógico. 
Negar. 
não 
 
não A 
não 
 
não A 
~ 
 
~A 
Função NÃO() 
 
NÃO(A1) 
Maior que Decidir qual o maior. Maior que 
 
A maior que B 
> 
 
A > B 
> 
 
A > B 
> 
 
A1 > B1 
Menor que Decidir qual o menor. Menor que 
 
A menor que B 
< 
 
A < B 
< 
 
A < B 
< 
 
A < B 
Igual a Saber se é igual. Igual a 
 
A igual a B 
= 
 
A = B 
= 
 
A = B 
= 
 
A = B 
Diferente de Saber se são diferentes. Diferente de 
 
A dif. de B 
≠ 
 
A ≠ B 
≠ 
 
A ≠ B 
<> 
 
A1 <> B1 
Maior ou 
igual 
Os dois testes, admite 
ambos. 
Maior ou igual 
A maior ou 
igual a B 
≥ 
 
A ≥ B 
≥ 
 
A ≥ B 
>= 
 
A1 >= B1 
Menor ou 
igual 
Os dois testes, admite 
ambos. 
menor ou igual 
A menor ou 
igual a B 
≤ 
 
A ≤ B 
≤ 
 
A ≤ B 
<= 
 
A1 <= B1 
Condicional Testa uma condição 
verdadeira e retorna o 
valor, se for o caso. 
se... então... 
 
Nota 1 
→ 
 
A → B 
Se A = B 
então B 
SE(A1; B1; 
NÃO(A1)) 
Bicondicio-
nal 
Testa uma condição 
verdadeira e retorna o 
valor, caso contrário, nega 
esse valor. 
se e somente 
se... 
 
Nota 2 
↔ 
 
A ↔ B 
Se A = B 
então B 
senão ~B 
SE(A1; B1; 
NÃO(B1)) 
1 A → B (Se A for “V”, então resulte o valor de B. Se A for “F”, então apresente a negação de A). 
2 A ↔ B (Se A for “V”, então resulte o valor de B. Se A for “F”, então apresente a negação de B). 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
 
 
5 
As tabelas-verdade (I e II) a seguir demonstrarão o uso desses 
operadores e seus resultados. A tabela-verdade é um instrumento eficiente para 
a especificação de uma composição de proposições. Observe a tabela-verdade 
dos conectivos aqui tratados. 
Tabela 1 – Tabela-verdade I 
A B Conjunção 
A e B 
(AB, A*B) 
(A^B) 
Disjunção 
A ou B 
(A+B) 
(AvB) 
Maior 
A > B 
Menor 
A < B 
Igual 
A = B 
Diferente 
A <> B 
(A ≠ B) 
Negação 
Não A 
(~A) 
Não B 
(~B) 
V V V V F F V F F F 
F F F F F F V F V V 
V F F V V F F V F V 
F V F V F V F V V F 
Nota: Adaptado para uso da função SE() do Excel. 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Lembrando: 
não e ou se... então... se e somente se... 
~ ∧ ∨ → ↔ 
Fonte: Castanheira, 2016. 
Tabela 2 – Tabela-verdade II 
A B Maior ou 
igual 
A >= B 
Menor ou 
igual 
A =< B 
CONDICIONAL 
Se...Então... 
A → B 
BICONDICIONAL 
Se... e somente se... 
Então... 
A ↔ B 
V V V V V V 
F F V V V V 
V F V F F F 
F V F V V F 
 p.s. Se não, ~A p.s. Se não, ~B 
Nota: Adaptado para uso da função SE() do Excel. 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Exercitando 
Determine o valor lógico (V ou F) de cada uma das seguintes proposições: 
a. Se 3 + 2 = 6 então 4 + 4 = 9. (F) 
b. 3 + 4 = 7 se e somente se 53 = 125. (F) 
 
 
6 
c. Não é verdade que 12 é um número primo. (V) 
d. É falso que 2 + 3 = 5 e 1 + 1 = 3. (V) 
e. Brasília é a capital do Brasil, e 20 = 0 ou 30 = 1. (F) 
Apresentamos nessa primeira parte apenas conhecimentos gerais 
necessários para entender o Excel e operá-lo financeiramente. Fique atento a 
este estudo, mas comece a praticar e a estudar mais. 
TEMA 1 – CONCEITOS GERAIS 
 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Todos sabemos que a matemática é uma ciência precisa e lógica. Isso 
significa que, para a administração financeira, dois mais dois sempre será igual 
a quatro, independentemente dos valores implícitos que algo possa sugerir, 
como apostar em mercados futuros. 
Ainda dentro da lógica, incluímos esses valores, somando-os quando as 
variáveis são positivas, e subtraindo quando o risco é eminente. Mas não 
podemos esquecerdo fundamental: a paridade dos valores. Se, de um lado, 
alguém está ganhando, de outro, com certeza haverá quem perca. 
Há muitas vertentes que nos levam a pensar financeiramente e a tomar 
decisões importantes do passado, do presente ou do futuro, como: 
• Empréstimos para investimento: pagamento desses empréstimos; 
• Receitas de vendas: controle de fluxos; 
 
 
7 
• Investimentos de capital: retorno desses investimentos. 
O mais importante é que o administrador financeiro tenha noção do valor 
do dinheiro no tempo. Não é só da imaginação do quanto valeria determinado 
capital investido em poupança ou em qualquer outro canal, mas do valor pela 
sua liquidez. 
Por exemplo: mês de dezembro, a dois dias para recebimento do salário. 
Algum problema se o chefe disser que o pagamento será feito apenas no dia 
27/12? 
A noção do valor do dinheiro no tempo é essa, não pela sua possibilidade 
de aplicação, ou de amortização de dívidas, mas pela sua liquidez imediata. 
Hoje, R$ 100,00 podem valer duas vezes mais do que R$ 100,00 daqui a um 
ano. 
E não nos referimos ainda aos juros empregados. Apesar dessa sensação 
de que R$ 100,00 de hoje valerão apenas R$ 50,00 daqui a um ano, não há 
qualquer aplicação que pague 100% de juros reais com tanta facilidade. 
Outro exemplo: você recebe uma bolada de R$ 100.000,00 e aplica tudo 
em um fundo de longo prazo, como o Tesouro Direto, por aproximadamente 10 
anos. O rendimento será imenso, mas pense em outras questões por conta 
dessa aplicação – que renderá bem, mas só ficará disponível daqui a 10 anos. 
Observe: 
• Você leva o dobro do tempo para visitar seus clientes por não ter carro. 
• Precisa se submeter a uma cirurgia a qual plano de saúde não cobre de 
imediato. 
• Você encontrou uma casa pela metade do preço de mercado. 
• E outras oportunidades perdidas, sejam elas de investimento, sejam 
apenas de bem-estar. 
Para Keynes (1936) por exemplo, o principal motivo da necessidade de 
liquidez é a garantia de recursos líquidos para enfrentar emergências, 
dificuldades e crises existentes. 
Enfim, se os R$ 100.000,00 eram tudo o que você possuía, o mais certo 
seria aplicar tudo sim, mas em carteiras diferenciadas, no tempo. Para um ano, 
três anos, e daí por diante. 
 
 
8 
O tempo é aliado do administrador financeiro, ou o grande vilão da liquidez 
e da segurança. Quanto mais o tempo passa, mais o dinheiro aplicado rende, só 
que mais caro pode se tornar seu risco de não dispor dele quando precisar. 
TEMA 2 – O ADMINISTRADOR FINANCEIRO 
 
Crédito: Roman Samborskyi/Shutterstock. 
Agora que já sabemos que o administrador financeiro é o ator principal da 
gestão financeira, vejamos algumas de suas principais funções: 
• Tomadas de decisão que maximizem a riqueza do empreendimento; 
• Redução ao mínimo possível o risco do negócio; 
• Orientação da receita ao volume, mais do que as próprias margens de 
lucros; 
• Obtenção de lucros reais, variável essa, como vimos, ligada ao tempo; 
• Resiliência a pressões externas e internas; 
• Ética e responsabilidade fiscal, tributária e financeira. 
Lucro: medida pontual dos resultados 
Riqueza: criação de valor ao longo do tempo 
 
 
9 
Uma questão importante: Quanto maior o lucro marginal, maior a riqueza? 
Para responder, apresentamos um exemplo: digamos que uma determinada 
empresa, fabricante de embalagens plásticas decida aumentar seus lucros no 
menor prazo possível. Suas opções são: 
• Mudar de fornecedor; 
• Reduzir custos e despesas diversas; 
• Aumentar o preço do seu produto; 
• Planejar a ampliação da sua receita. 
2.1 Mudança de fornecedor 
Na maioria das vezes, a mudança de fornecedor acarreta custos com 
qualificações e retrabalho, o que prolonga muito o investimento no curto prazo. 
Por se tratar de uma decisão matemática sobre condições sociais, mais por tratar 
de pessoas do que de matéria-prima, pode causar um prejuízo geral. Melhor 
mesmo é sempre negociar e conversar com quem já é parceiro. 
Por outro lado, na expectativa de progresso e por falhas de comunicação, 
é uma opção importante, desde que bem planejada e com responsabilidade. 
2.2 Redução de custos e despesas 
• Corte de funcionários: inviável, pois onera a produtividade ao longo do 
tempo, tanto em sobrecarga de trabalho, como em especialização do 
trabalho. 
• Corte de processos ou de matéria-prima: no curto prazo, gera aumento 
nos lucros; no longo prazo, é uma redução na receita com pouca 
possibilidade de retorno, com risco de sacrifício na qualidade do produto. 
• Redução na manutenção de máquinas e equipamentos: o mesmo que 
corte de processos. 
• Mudança em embalagens e prêmios: embalagens mais baratas, 
acompanhamentos do produto, entre outros. 
 
 
 
 
 
10 
2.3 Aumento do preço 
A concorrência agradece. O preço é determinação do mercado. Apenas 
em mercados puramente monopolistas o empresário tem condições de 
determinar o preço, ou de fazer ajustes conforme suas necessidades. 
Mesmo assim, temos de respeitar os limites do mercado, pois, no fim, 
novamente o consumidor define se está disposto e tem condições de pagar um 
preço maior. 
2.4 Ampliação da receita 
É a opção mais viável, pois a riqueza é a soma de todos os lucros da 
empresa ao longo do tempo, não apenas a margem de lucro (mark-up) em dado 
período. 
Um lucro baixo e uma receita alta acarretarão lucros frequentes; há, então, 
aumento da riqueza. Lembre-se da fórmula da receita total (faturamento): 
RT = quantidade versus preço 
Mais um exemplo: a equipe financeira de uma empresa de embalagens 
plásticas pensa em aumentar os lucros. Hoje ela conta com o seguinte processo 
produtivo: 
• Quantidade de embalagens produzidas: 10.000 unidades 
• Preço unitário de mercado: R$ 5,00 
Calculando a receita (faturamento), temos: 
RT = 10.000 x 5,00 = R$ 50.000,00 
Custo total da empresa (fixos e variáveis): R$ 40.000,00 
Calculando os lucros totais (LT) teremos: 
• LT = RT – CT, ou seja 
• LT = 50000 – 40000 = R$ 10.000,00 
A primeira equipe decidiu pelo que considerava mais óbvio: a redução de 
custos e despesas. Ou seja, corte em diversos departamentos; até o cafezinho 
entrou nos cortes. 
• Redução de despesas total de R$ 5.000,00. 
 
 
11 
Logo, calculando com valores anteriores, considerando a redução de 
despesas, temos: 
LT = 50000 – 35000 = R$ 15.000,00 
Há então um aumento de R$ 5.000,00 nos lucros (antes era R$ 
10.000,00), porém, no curto prazo. Esse foi um retorno rápido, mas não sabemos 
como será no futuro. Há quem diga que, na empresa, pelo corte do café, até 
mesmo o empenho dos funcionários diminuiu, entre outros. 
Vejamos agora as consequências dessa redução de custos no longo 
prazo: 
• Redução na venda do produto (qualidade sacrificada pelas mudanças, 
cortes de custos e despesas diversos) de 10.000 unidades para 7.000 
unidades. 
• RT = 7.000 un x R$ 5,00 = R$ 35.000,00 
Assim, o lucro passou a ser: 
LT = R$ 35.000,00 – R$ 32.000,00 = R$ 3.000,00 
Analisando o corte de custos e despesas, tivemos, em um curto prazo, 
um aumento nos lucros totais de R$ 10.000,00 para R$ 15.000,00. 
Além disso, no longo prazo, tivemos uma redução de R$ 15.000,00 para 
R$ 3.000,00 nesses mesmos lucros. 
Conclusão: o que era para ser um aumento, virou um grande prejuízo. 
Agora vejamos, uma projeção para o aumento da receita. Lembremos de 
que, para tanto, é necessário um projeto de ampliação do negócio, desde 
contratos com novos fornecedores, até contratação de funcionários. Essadeve 
ser uma decisão sólida e responsável. Vejamos as projeções. 
Dados iniciais às mudanças: 
• Quantidade de embalagens produzidas: 10.000 unidades 
• Preço unitário de mercado: R$ 5,00 
• Receita total: R$ 50.000,00 
• Custo total da empresa (fixos e variáveis): R$ 40.000,00 
• Lucro total = R$ 10.000,00 
Após as mudanças: 
No curto prazo: 
• RT = 10.000 x R$ 5,00 = R$ 50.000,00 (hoje) 
 
 
12 
• CT = R$ 48.000,00 (aumento de R$ 8.000,00nos custos por conta dos 
novos investimentos) 
• LT = R$ 50.000,00 – R$ 48.000,00 = R$ 2.000,00 
No longo prazo, um aumento nas vendas, resultado dos investimentos: 
• RT = 17.000 un x 5,00 = R$ 85,000,00 
• LT = R$ 85.000,00 – R$ 48.000,00 = R$ 37.000,00 
 Um prazo mais longo ainda: 
• RT = 21.000 un x 4,50 = R$ 94.500,00 
• LT = R$ 94.500,00 – R$ 45.000,00 = R$ 49.500,00 
Observe: 
Decisão/tempo Produção/ venda (um) 
Custos 
(R$) 
Receita 
(R$) 
Lucros 
(R$) 
Diferença 
em relação 
ao inicial 
(R$) 
Inicial/decisão 10.000 40.000,00 50.000,00 10.000,00 - 
Corte de despesas (curto 
prazo) 10.000 35.000,00 50.000,00 15.000,00 + 5.000,00 
Corte de despesas (longo 
prazo) 7.000 32.000,00 35.000,00 3.000,00 - 7.000,00 
Ampliação da receita 
(curto prazo) 10.000 48.000,00* 50.000,00 2.000,00 - 8.000,00 
Ampliação da receita 
(longo prazo) 17.000 48.000,00* 85.000,00 37.000,00 + 27.000,00 
Ampliação da receita 
(+ longo prazo) 21.000 45.000,00** 94.500,00 49.500,00 + 39.500,00 
* Note, no aumento do custo (de 40 mil para 48 mil), os gastos com mais matéria-prima e 
financiamento de novos equipamentos, entre outros. 
** A redução dos custos se deu pela quitação dos investimentos e, posteriormente, por uma 
redução nos custos de matéria-prima, barganhando pela maior produção junto ao fornecedor. 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Conclusão: com o financiamento do projeto, o aumento da receita se 
dispersa e permanecem apenas os custos a mais dessa ampliação. Logo, 
percebemos que não há um milagre na ampliação dos lucros. O que faz com que 
os ativos de uma empresa cresçam são os ativos investidos e não manipulados. 
Sob essa ótica, os empresários estão em melhor situação quando as 
decisões tomadas influenciam a melhoria de seus empreendimentos. 
 Vale pesar ainda que o maior lucro não é o volume em unidade 
monetária, mas o tempo; não o preço, mas a quantidade vendida. Não se 
esqueça mais disso. 
 
 
 
13 
TEMA 3 – FERRAMENTAS DE CÁLCULO FINANCEIRO 
 
Crédito: etamorworks/Shutterstock. 
Você já deve ter ouvido falar que o dinheiro tem seu valor no tempo, com 
preços diferentes, e se multiplica. Quando é muito, é bom para credores, mas 
problemático para devedores. 
Assim, uma das principais abordagens que estudaremos será o uso da 
matemática como aliada em decisões financeiras: é a engenharia financeira. 
Para tanto, contaremos ainda com o uso de calculadoras financeiras, para 
otimizar nosso tempo nos cálculos e assim termos resultados, dados e decisões 
precisos. Em outras disciplinas, conheceremos e exercitaremos os cálculos, mas 
aqui dependemos da agilidade das ferramentas. 
Antes de utilizarmos tais instrumentos, conheceremos algumas fórmulas 
conceituadas. 
Observe que, em alguns casos, pode haver diferença na nomenclatura 
em livros variados. Isso dependerá da abordagem de cada autor, porém, não 
alterando os resultados obtidos. O intuito aqui é que nos familiarizemos com as 
terminologias, reconhecendo-as, principalmente, em diferentes calculadoras e 
planilhas eletrônicas. 
 
 
 
 
 
14 
3.1 Capitalização simples e composta 
A capitalização simples é baseada apenas no valor original. Ou seja, esse 
tipo de capitalização incide somente no capital emprestado ou devido. É 
conhecido também como juros simples, capitalização linear, juros ordinários, ou 
juros reais. 
Essa modalidade de juros é muito usada em condições legais. Por 
exemplo, se há dívidas com o fisco, são aplicados juros simples. Um caso típico 
de juros simples – e único do mercado –, é o juro de mora. Esse juro é 
capitalizado sempre com base no valor inicial de 1% ao mês, fracionado 
diretamente, conforme o tempo da dívida. 
Já a capitalização composta (ou comercial), é mais comum em 
empréstimos financeiros, como uma aplicação financeira (ex.: poupança). 
Diferentemente do que ocorre com os juros simples, a incidência da taxa recai 
sobre o capital acumulado, e não apenas sobre o capital inicial. 
Os juros compostos estão presentes no mercado de modo geral. Se você 
fizer um financiamento, parcelar uma compra no cartão, ou contrair dívida no 
banco, incidirão juros compostos. 
Tabela 3 – Exemplo de capitalização simples e capitalização composta 
Período 
(anos) 
Capitalização simples Juros simples 
(20% ao ano) 
Capitalização 
composta 
Juros 
compostos 
(20% a.a.) 
1 10.000,00 x 0,2 (20%) 2.000,00 10.000,00 x 0,2 (20%) 2.000,00 
2 10.000,00 x 0,2 2.000,00 12.000,00 x 0,2 
(10.000 + 2.000,00) 
2.400,00 
3 10.000,00 x 0,2 2.000,00 14.400,00 x 0,2 2.880,00 
4 10.000,00 x 0,2 2.000,00 17.280,00 x 0,2 3.456,00 
Total 8.000,00 Total 10.736,00 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
3.2 Simbologia tradicional 
 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
 
 
15 
Para cálculos financeiros, utilizamos cinco variáveis fundamentais: a 
variável do valor atual, que possuímos; a do valor futuro, que vamos ter ou dever 
(zero quando terminarmos de pagar); a do valor das prestações; a do número de 
prestações; e, principalmente, a variável dos juros, em percentual ou em valor. 
Observe: 
• C = Capital (capital investido ou aplicado, ou valor principal). Também 
conhecido por VA (valor atual), VP (valor presente), ou, PV (Present 
Value). 
O capital é base de cálculos que se comporão, podendo ser percebido em 
valores originais, ou nominais. Ainda, pode ser entendido como “valor de 
face”, quando impresso em um título de crédito (boleto, cheque, título, 
entre outros). 
• M = Montante. Valor que se resgata a partir do capital investido (capital + 
juros). Também conhecido por VF (valor futuro) ou FV (future value). 
• i = Taxa de juros (sempre em %). 
• J = Valor dos juros ou juros calculados (valor obtido pela taxa e período 
sobre o capital). 
• n = Total de períodos correntes dos juros (meses, anos, dias, semanas 
etc.). 
3.3 Períodos (n) financeiros ou comerciais 
Na matemática financeira, os períodos são podem ser em valores fixos e 
comuns, embora nem sempre compreendam a realidade do calendário, pois são 
mais precisos do que isso. 
Quando trabalhamos com períodos ordinários (comercial), entendemos 
que, se um mês tem 30 dias e um ano 12 meses, um ano comercial terá 360 
dias. 
Quando aplicamos os períodos comerciais à taxa de juros referida, 
chamamos os juros calculados de juros ordinários. 
Quando a taxa aplicada atenta ao nosso calendário (365/366 dias = 1 
ano), eles serão chamados de juros exatos. 
 
 
 
 
 
16 
Tabela 4 – Juros exatos e ordinários 
PERÍODOS ORDINÁRIO EXATO* 
Semana 7 7 
Mês 30 365 / 12 
Bimestre 60 365 / 6 
Trimestre 90 365 / 4 
Semestre 180 365 / 2 
Ano 360 365 
Nota: Essa lógica só é aplicada quando não é conhecido o período real. Ex.: 01/07/2016 a 
20/09/2016 = 82 dias. 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Note que, nos justos exatos, usamos a forma de fração para não 
desperdiçar a precisão máxima do cálculo. Ou seja, ao aplicar a fração no 
cálculo, a calculadora utilizará toda sua precisão. Para a matemática financeira, 
isso é fundamental. 
Saiba mais 
Arredondamento comercial ou financeiro 
• Se o primeiro dígito a ser abandonado estiver entre 0 e 4, simplesmente 
ignoramos. 
• Se o primeiro dígito a ser abandonado estiver entre 5 e 9, somamos 1 ao 
último dígito que permanecer. 
Por exemplo: em R$ 3.189,9928, há duas casas decimais (abandonamos 
o 2 e o 8 seguidos); como o primeiro dígito a ser abandonado é 2 (entre 0 e 4), 
o valor final ficará: R$ 3.189,99. 
Agora, se o valor for de R$ 3.189,995, o primeiro dígito a ser abandonado 
é o 5 (entre 5 e 9), somamos um ao último que ficou. Assim: R$ 3.190,00. 
Obs.: As calculadoras fazem isso automaticamente. 
 
 
 
17 
M = C * (1 + i * n) J = C * i * n J = M – C 
C = 𝑴𝑴
𝟏𝟏 + 𝒊𝒊 ∗ 𝒏𝒏
 C = 𝑱𝑱
 𝒊𝒊 ∗ 𝒏𝒏
 
n = 𝑱𝑱
𝑪𝑪 ∗ 𝒊𝒊
 
n = 𝑴𝑴
𝑪𝑪 ∗ 𝒊𝒊
 – 1 n = 𝑴𝑴−𝑪𝑪
𝑪𝑪 ∗ 𝒊𝒊
 
i = 𝑴𝑴
𝑪𝑪 ∗ 𝒏𝒏
 – 1 i = 𝑴𝑴−𝑪𝑪
𝑪𝑪 ∗ 𝒏𝒏
 i = 𝑱𝑱
𝑪𝑪 ∗ 𝒏𝒏
 
Nota: i (taxa de juros), n (número de períodos), C (capital ou valorpresente), M (montante ou 
valor futuro), J (valor dos juros). 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Para capitalização simples, qualquer calculadora, com o uso das 
fórmulas, realiza os cálculos necessários. 
Para a capitalização composta, também podemos utilizar fórmulas 
específicas. Veja: 
M = C * (1 + i)n 
 
C = M
(1+i)n
 
 
J = C * [(1+i)n – 1] 
 
PMT = 𝑃𝑃𝑃𝑃 (𝟏𝟏+𝒊𝒊)
𝒏𝒏.𝒊𝒊
(𝟏𝟏+𝒊𝒊)𝒏𝒏−𝟏𝟏
 
C =
J
(1 + i)n − 1
 
 
i = �𝑴𝑴
𝑪𝑪
�
𝑛𝑛
 – 1 
 
 
i = �𝑴𝑴
𝑪𝑪
𝒏𝒏
− 𝟏𝟏 
Nota: PMT = Payment (“prestação”); PV = Present Value (“valor presente”). 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Saiba mais 
Taxa de juros geral da economia: a Selic 
Para refletirmos um pouco mais sobre taxas de juros e investimentos, e 
para reforçar nosso entendimento propriamente dito sobre juros de mercado, 
conheça como funciona o mercado mediante essas taxas em relação à taxa 
maior: a Selic. Uma taxa de juros geral na economia poderia reduzir a 
capacidade de investimento da iniciativa privada, tanto no curto, como no longo 
prazo, mas isso dependeria tanto do tipo de empresa, quanto da atual e geral 
situação da economia no país e no mundo. Mas se a visão do aumento da taxa 
de juros da economia é de controle, e não de simplesmente frear o crescimento, 
investimentos podem ser realizados, porém, reduzidos. 
 
 
 
18 
TEMA 4 – CALCULADORAS FINANCEIRAS – A HP 12C 
 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
n i PV PMT FV 
 
A calculadora que utilizaremos para nossos cálculos e exemplos é a 
HP12c, uma das mais comuns e tradicionais no mercado. Observamos que todas 
as calculadoras financeiras têm essa ordem e nomenclatura para as teclas das 
funções apresentadas no destaque acima. 
Para isso, use um emulador da HP, ou baixe-o em seu celular. Disponível 
em: <https://www.accountcontabilidade.com.br/hp12c/>. Acesso em: 12 jan. 
2023. 
A HP 12c é um computador de mão. Sua principal função é calcular todos 
os tipos de operações relacionadas a finanças, principalmente juros compostos. 
Acostume-se, pois essa calculadora será utilizada em muitos momentos 
deste estudo. Será praticamente como um curso do uso da HP 12c. 
Há outras calculadoras financeiras da HP, como HP 10B, HP 20, HP 30, 
HP 17Bii, HP 19Bii, entre outras, e muitas já foram descontinuadas. Mas a mais 
tradicional de todas também é uma das mais práticas e fáceis de operar. 
Antes de usar a HP 12c, realize as configurações a seguir. 
 
 
19 
Ligue a calculadora. Se aparecer a marca de casa decimal como ponto “.” 
( ), desligue-a. Agora, segure a tecla “.” e, mantendo-a pressionada, 
ligue-a (ON). Pronto, agora a casa decimal está em padrão brasileiro, que é a 
vírgula. 
A próxima configuração é para nosso padrão de leitura de data, ou seja, 
dia, mês e ano. Deverpa aparecer um “DMY” no visor. Para isso, pressione “g” 
 e, em seguida, . Pronto. Deverá aparecer assim: 
 
Precisamos usar a máxima capacidade de cálculo dela. Para isso, ligamos 
a função de cálculo composto; desse modo, pressione “STO” e “EEX”. Aparecerá 
um “c” no canto do visor. 
 
Outra função bem interessante e importante de se conhecer, é a escolha 
do número de casas decimais. Para isso, clique em “f” e, em seguida o 
número de casas depois da vírgula desejado. Exemplo, “f” 5, ficaria assim: 
 
Conheça algumas funções básicas para cálculo de juros compostos dessa 
calculadora: 
• PV: valor presente (valor inicial, valor atual). É a terceira tecla da 
calculadora; 
• FV: valor futuro (valor final, montante); 
• PMT: prestação (parcela paga em cada unidade de período); 
• i : taxa de juros em %; 
• n: número de períodos; 
• CHS: mudança de sinal (+ / -); 
• CLX: apaga o registro atual; 
• ENTER: insere dados para uso no formato RPN de cálculos; 
• STO + EEX: aparecerá um “C” na parte inferior do display, para aumento 
na precisão de cálculos de juros compostos; 
• f + número: precisão de cálculo: número de casas decimais; 
 
 
20 
• g + D.MY : uso do formato brasileiro de data. 
Como vimos, não são muitas as funções, mas substituem todas as demais 
fórmulas de juros compostas que conhecemos. 
Outro ponto interessante é que a HP 12c tem uma forma particular de 
efetuar seus cálculos. É o Reverse Polish Notation (RPN, ou “notação polonesa 
inversa”) de cálculo. Inversa, porque se baseia em registradores (memorizações) 
que agilizam o cálculo. 
Embora pareça complicado, a princípio há uma necessidade de 
adaptação ao método, mas a prática ajudará na agilidade em utilizá-la. Abra o 
emulador e experimente. 
Soma de 2 + 2: 
• 2 [Enter] (registra o número 2 na memória); 
• 2 [+] (soma o número 2 ao último registrado na memória); 
• Resultado imediato: 4. 
Outro exemplo: 
• VP (valor presente) = 100 x (1 + 0,23) x 5; 
(Atente-se às teclas da HP representadas entre [ ] 
• 100 [Enter] (memorizado o número ‘100’ e reservado); 
• 1 [Enter] (memorizado o número 1); 
• 0,23 [ X ] (multiplica o 0,23 por ‘1’. Note os parênteses); 
(resulta em ‘1,23’ e permanece na memória). 
• [ X ] (multiplica o resultado 1,23 pelo ‘100’ que estava na memória); 
(resulta em ‘123’). 
• 5 [ X ] (multiplica o ‘5’ pelo resultado ‘123’ que aparece); 
• Resultado final: ‘615’. 
Esse método também facilita compreender os cálculos por meio das 
teclas de função financeira. Observe: 
Custos de capital de dois equipamentos: 
• O equipamento X custa R$ 900.000,00; 
• O equipamento Y custa R$ 1.800.000,00; 
• Ambos têm vida útil de 20 anos; 
• O custo de capital é de 18% a.a. 
 
 
21 
Com esses dados, qual o custo de capital anual de ambos os 
equipamentos? 
Anotações: 
• Cx = 900.000,00 
• nx = 20 
• Cy = 1.800.000,00 
• ny = 20 
• i = 18% a.a. 
Tradicionalmente, poderíamos utilizar a fórmula de juros compostos para 
prestação (custo anual): 
PMT =PV . (𝟏𝟏+𝒊𝒊)
𝒏𝒏.𝒊𝒊
(𝟏𝟏+𝒊𝒊)𝒏𝒏−𝟏𝟏
 
PMT =900000 . (𝟏𝟏+𝟎𝟎,𝟏𝟏𝟏𝟏)
𝟐𝟐𝟎𝟎.𝟎𝟎,𝟏𝟏𝟏𝟏
(𝟏𝟏+𝟎𝟎,𝟏𝟏𝟏𝟏)𝟐𝟐𝟎𝟎−𝟏𝟏
 
PMT = 900000 . 𝟒𝟒,𝟗𝟗𝟗𝟗𝟎𝟎𝟗𝟗𝟒𝟒𝟗𝟗𝟐𝟐𝟐𝟐𝟗𝟗
𝟐𝟐𝟗𝟗,𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟎𝟎𝟗𝟗𝟒𝟒𝟗𝟗
= R$ 168.137,98 
Como operamos uma HP 12c, faríamos: 
900000 CHS PV 
20 n 
18 i 
0 FV 
PMT 
Resultado: 
R$ 168.137,98 
Na HP 12c não é necessário calcular a fórmula; basta preencher as 
funções financeiras de que possuímos os valores, e teclar a função da qual se 
deseja o resultado. 
 
 
 
22 
TEMA 5 – FERRAMENTAS DE PROJEÇÃO FINANCEIRA 
 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Da mesma forma como utilizamos calculadoras financeiras para obter 
resultados imediatos de valores financeiros no tempo, contamos com outras 
ferramentas tecnológicas que nos auxiliam na planificação de resultados. 
A mais tradicional é a planilha eletrônica Microsoft Excel. Com ela é 
possível a extração e transformação de todos e quaisquer números, os quais 
geram novas informações importantes para analisarmos. 
Note a planilha a seguir e perceba o quadro de financiamento no sistema 
Price (sistema francês de amortização, de Richard Price), no qual as parcelas 
(prestações) são constantes, e a amortização da dívida é crescente. 
Em doze parcelas, poderíamos vislumbrar, mês a mês, os resultados dos 
juros e amortizações pela calculadora financeira. Porém, não poderíamos 
observar todas de uma vez, avaliando e comparando o progresso da dívida. 
Pela planilha financeira, vemos essa planificação com facilidade. 
 
 
 
 
 
23 
Tabela 5 – Prestação dividida em 12 vezes (sistema Price) 
 Valor Taxa Mensal Parcelas 
 150.000,00 1,7% 12 
 
t Prestação Juros Amortização Saldo devedor 
0 - - - -150.000,00 
1 13.923,91 2.550,00 11.373,91 -138.626,09 
2 13.923,91 2.356,64 11.567,26 -127.058,83 
3 13.923,91 2.160,00 11.763,91 -115.294,92 
4 13.923,91 1.960,01 11.963,89 -103.331,03 
5 13.923,91 1.756,63 12.167,28 -91.163,75 
6 13.923,91 1.549,78 12.374,12 -78.789,62 
7 13.923,91 1.339,42 12.584,48 -66.205,14 
8 13.923,91 1.125,49 12.798,42 -53.406,72 
9 13.923,91 907,91 13.015,99 -40.390,72 
10 13.923,91 686,64 13.237,27 -27.153,46 
1113.923,91 461,61 13.462,30 -13.691,16 
12 13.923,91 232,75 13.691,16 0,00 
 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
As fórmulas financeiras que utilizaríamos para compô-la em uma 
planificação simples (sem o uso do Excel), seriam as seguintes: 
1)1(
.)1(.
−+
+
= n
n
i
iiPVPMTpost tt
JPMTAmort −= 
ii
iiPMTJ tn
tn
t .)1(
1)1(.. 1
1
+−
+−
+
−+
= 
ii
iPMTSD tn
tn
.)1(
1)1(. −
−
+
−+
= 
É claro que, com uma calculadora financeira, o trabalho seria mais ameno, 
mas, por meio de uma planilha, o trabalho de desenhá-la é único, e futuros 
resultados seriam instantâneos. 
5.1 Funções no Excel 
As funções no Excel podem ser escritas diretamente na célula 
(=FUNÇÃO(parâmetros)). Para cada função que inserimos na tabela, são 
apresentados os parâmetros possíveis dessa função. 
Vejamos as funções financeiras disponíveis no Excel. 
 
 
24 
Função: PGTO(taxa;numeroperíodos;valorpresente;valorfuturo;tipo) 
EX: célula C3: =PGTO(10,5; 6; 100000; 0; 0) 
(Taxa: 10,5%; Períodos: 6 meses; Valor Presente: 100.000,00; Valor Futuro: Zero; Tipo: 0 
(Begin) 
Quadro 1 – Funções financeiras (Microsoft Excel em português) 
FUNÇÃO Descrição 
ACCRINT Retorna os juros acumulados de um título que paga uma taxa periódica de juros. 
ACCRINTM Retorna a taxa de juros acumulados de um título que paga juros no vencimento. 
AMORDEGRC Retorna a depreciação para cada período contábil usando o coeficiente de depreciação. 
AMORLINC Retorna a depreciação para cada período contábil. 
COUPDAYBS Retorna o número de dias do início do período de cupom até a data de liquidação. 
COUPDAYS Retorna o número de dias no período de cupom que contém a data de quitação. 
COUPDAYSNC Retorna o número de dias da data de quitação até a data do próximo cupom. 
COUPNCD Retorna a próxima data de cupom após a data de quitação. 
COUPNUM Retorna o número de cupons pagáveis entre as datas de quitação e vencimento. 
COUPPCD Retorna a data de cupom anterior à data de quitação. 
CUMIPMT Retorna os juros acumulados pagos entre dois períodos. 
CUMPRINC Retorna o capital acumulado pago sobre um empréstimo entre dois períodos. 
BD 
Retorna a depreciação de um ativo para um período especificado, usando o método de balanço de 
declínio fixo. 
BDD 
Retorna a depreciação de um ativo para um período especificado usando o método de balanço de 
declínio duplo ou algum outro método especificado. 
DISC Retorna a taxa de desconto de um título. 
DOLLARDE Converte um preço em formato de moeda, na forma fracionária, em um preço na forma decimal. 
DOLLARFR Converte um preço, apresentado na forma decimal, em um preço apresentado na forma fracionária. 
DURATION Retorna a duração anual de um título com pagamentos de juros periódicos. 
EFFECT Retorna a taxa de juros anual efetiva. 
VF Retorna o valor futuro de um investimento. 
FVSCHEDULE 
Retorna o valor futuro de um capital inicial após a aplicação de uma série de taxas de juros 
compostas. 
INTRATE Retorna a taxa de juros de um título totalmente investido. 
IPGTO Retorna o pagamento de juros para um investimento em um determinado período. 
TIR Retorna a taxa interna de retorno de uma série de fluxos de caixa. 
 
 
25 
ÉPGTO Calcula os juros pagos durante um período especificado de um investimento. 
MDURATION 
Retorna a duração de Macauley modificada para um título com um valor de paridade equivalente a 
R$ 100,00. 
MTIR 
Calcula a taxa interna de retorno em que fluxos de caixa positivos e negativos são financiados com 
diferentes taxas. 
NOMINAL Retorna a taxa de juros nominal anual. 
NPER Retorna o número de períodos de um investimento. 
VPL 
Retorna o valor líquido atual de um investimento com base em uma série de fluxos de caixa periódicos 
e em uma taxa de desconto. 
ODDFPRICE Retorna o preço por R$ 100 de valor nominal de um título com um primeiro período indefinido. 
ODDFYIELD Retorna o rendimento de um título com um primeiro período indefinido. 
ODDLPRICE Retorna o preço por R$ 100 de valor nominal de um título com um último período de cupom indefinido. 
ODDLYIELD Retorna o rendimento de um título com um último período indefinido. 
PGTO Retorna o pagamento periódico de uma anuidade. 
PPGTO Retorna o pagamento de capital para determinado período de investimento. 
PRICE Retorna a preço por R$ 100 de valor nominal de um título que paga juros periódicos. 
PRICEDISC Retorna o preço por R$ 100 de valor nominal de um título descontado. 
PRICEMAT Retorna o preço por R$ 100 de valor nominal de um título que paga juros no vencimento. 
VP Retorna o valor presente de um investimento. 
TAXA Retorna a taxa de juros por período de uma anuidade. 
RECEIVED Retorna a quantia recebida no vencimento de um título totalmente investido. 
DPD Retorna a depreciação em linha reta de um ativo durante um período. 
SDA Retorna a depreciação dos dígitos da soma dos anos de um ativo para um período especificado. 
TBILLEQ Retorna o rendimento de um título equivalente a uma obrigação do Tesouro. 
TBILLPRICE Retorna o preço por R$ 100,00 de valor nominal de uma obrigação do Tesouro. 
TBILLYIELD Retorna o rendimento de uma obrigação do Tesouro. 
BDV 
Retorna a depreciação de um ativo para um período especificado ou parcial usando um método de 
balanço declinante. 
XIRR Fornece a taxa interna de retorno de um programa de fluxos de caixa não necessariamente periódico. 
XNPV Retorna o valor presente líquido de um programa de fluxos de caixa não necessariamente periódico. 
YIELD Retorna o rendimento de um título que paga juros periódicos. 
YIELDDISC Retorna o rendimento anual de um título descontado. Por exemplo, uma obrigação do Tesouro. 
YIELDMAT Retorna o rendimento anual de um título que paga juros no vencimento. 
 
 
26 
5.2 Gráficos e planilhas avançadas 
Além das funções, as planilhas eletrônicas nos permitem avaliar 
graficamente as informações, sintetizando uma visão do todo e ilustrando com 
maior clareza os resultados. 
Com base na planilha do exemplo anterior, com projeção de 
financiamento em 12 meses, observe o gráfico típico formado pela amortização 
e saldo devedor. 
Gráfico 1 – Amortização da Tabela 5 
 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Os gráficos podem ser de diversos tipos, cada um com suas 
especificações, como linhas, barras, fracionadas (gráfico de pizza), 3D e até 
mesmo em forma de mapa. 
O uso de planilhas financeiras é fundamental para otimizar o trabalho do 
administrador financeiro, não requerendo, muitas vezes, uma habilidade 
extraordinária para isso. O fator preponderante da formação dessas planilhas 
está na capacidade de apreciar valores importantes e convertê-los em números 
mais precisos. 
 
-100%
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Amortização crescente
Amortização Saldo Devedor
 
 
27 
Figura 1 – Planilha avançada (Microsoft Excel) 
 
 
Fonte: CMA Consultores Associados, S.d. 
Fonte: Cavagnari, 2022. 
Entre os principais usos das planilhas eletrônicas, estão os dados 
compostos pelo administrador financeiro para obtenção de informações 
imediatas que, embora possam ter dados extraídos de Sistemas de Informações 
Gerenciais (SIGs), tais dados nem sempre estarão completos, como esperamos. 
No exemplo apresentado na Figura 1 (detalhe), apenas 8, das 26 colunas, 
são parte dos dados de um sistema corporativo. As dezoito restantes foram 
alinhadas e elaboradas com base nessas informações, de certa forma, básicas. 
É comum, por exemplo, usar planilhas eletrônicas na elaboração de 
projetos e orçamentos que não podem ser contemplados, pelo menos em 
detalhes, em sistemas corporativos. 
Enfim, daqui em diante, e ao longo do nosso estudo, faremos uso das 
planilhas eletrônicas (Microsoft Excel) para nos familiarizarmos a essa 
ferramenta, e aprimorarmos o conteúdo abordado. 
 
 
28 
TROCANDO IDEIAS 
Pesquise, na empresa onde trabalha, ou em qualquer outra, um fluxo de 
caixa qualquer, de preferência resumido (não tão extenso), e o transcreva em 
umaplanilha Excel. 
Na sequência, desenhe um gráfico dos resultados (totais) e escreva um 
breve texto acerca desses resultados. 
Não se trata de uma análise do fluxo de caixa, mas um treino e discussão 
acerca de suas primeiras impressões. 
NA PRÁTICA 
Vamos praticar? Você vai fazer sua primeira planilha no Excel. Para isso, 
abra o Microsoft Excel; a primeira coisa a fazer, é nomear a pasta que aparece. 
“Planilha 1”. Clique com o botão direito do mouse sobre ela e 
selecione “Renomear”. 
 
Digite “Exercício 1”. Em seguida, nessa pasta, coloque os valores como 
no exemplo (e nas células apresentadas) a seguir. 
 
 
29 
 
FINALIZANDO 
Nesta etapa, nosso objetivo foi conhecer as bases dos conceitos da 
administração financeira e o perfil desse administrador, sua função financeira e 
como tomador de decisões nas corporações. 
 
 
30 
Acerca disso, observamos algumas ferramentas essenciais para suporte 
e apoio da administração financeira para cálculo, projeções e planificações dos 
dados, utilizando planilhas e calculadoras específicas para essa função, todas 
essenciais para dinamizar e garantir os resultados esperados. 
 
 
31 
REFERÊNCIAS 
6 FERRAMENTAS para fazer o planejamento estratégico do próximo ano. 
Pequenas empresas, grandes negócios. Disponível em: 
<http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/11/6-ferramentas-para-
fazer-o-planejamento-estrategico-do-proximo-ano.html>. Acesso em: 10 jan. 
2023. 
ANDRICH, E. G.; CRUZ, J. A. W. Gestão financeira moderna: uma abordagem 
prática. Curitiba: InterSaberes, 2013. 
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010 
ASSAF NETO, A; SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. 3. ed. São 
Paulo: Atlas, 2007 
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Cartão 
BNDES. Disponível em: 
<https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/cartao-
bndes>. Acesso em: 10 jan. 2023. 
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Como obter 
um financiamento BNDES Finame? Disponível em: 
<https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/finame/como-
obter-inanciamento-finame/como-obter-financiamento-finame>. Acesso em: 10 
jan. 2023. 
BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. 16 ed. São 
Paulo: Atlas, 2008 
CASTANHEIRA, N. P. Cálculo aplicado à gestão e aos negócios. Curitiba: 
InterSaberes, 2016. 
_____. Matemática financeira aplicada. 3. ed. Ver/ Nelson Pereira 
Castanheira, Luiz Roberto Dias de Macedo. Curitiba: Ibpex 2010. 
CAVAGNARI, D. W. Pequenas e médias empresas no Brasil. Curitiba: 
Aymará, 2008. 
_____. Projeto Fábrica de Software. Curitiba: UTP, 2002. 
CHIAVENATO, I. Gestão financeira: uma abordagem introdutória. 3. ed. 
Barueri: Manole, 2014. 
 
 
32 
CONHECENDO a calculadora HP-12C. Portal Administração. Disponível em: 
<https://www.portal-administracao.com/2014/02/conhecendo-calculadora-
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10. ed. São Paulo: Makron Books, 2004. 
	Conversa inicial
	Princípios e Ambiente de Negócios
	Contextualizando
	Introdução à lógica para Excel
	Proposição
	Composição de proposições
	Tabela-verdade
	Exercitando
	Nota: PMT = Payment (“prestação”); PV = Present Value (“valor presente”).
	Fonte: Cavagnari, 2022.
	Saiba mais
	Taxa de juros geral da economia: a Selic
	6 FERRAMENTAS para fazer o planejamento estratégico do próximo ano. Pequenas empresas, grandes negócios. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/11/6-ferramentas-para-fazer-o-planejamento-estrategico-do-proximo-ano.html>. A...
	LAM, C. 6 planilhas essenciais para sua empresa. Exame, 27, mar. 2013. Disponível em: <https://exame.com/pme/6-planilhas-essenciais-para-sua-empresa/>. Acesso em: 10 jan. 2023.
	SILVA, B. W. Objetivos da administração financeira. BWS, 2013. Disponível em: <http://www.bwsconsultoria.com/2013/02/objetivos-da-administracao-financeira.html#:~:text=A%20administra%C3%A7%C3%A3o%20Financeira%20%C3%A9%20uma,operacional%20e%20pr%C3%A1t...

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