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René Descartes - filosofia

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René Descartes
Percebe que tudo que conheceu até então, era duvidoso. Se desfaz de todas as opiniões que dera
crédito até então.
-Destruição da opiniões •- o menor motivo de dúvida que encontrar em qualquer de suas opiniões,
basta para derrubá-las. • Destruirá as bases do edifício sobre o qual todas as suas antigas opiniões
estavam apoiadas.
-Sentidos enganam -• Percebe que tudo o tem como verdadeiro e seguro até então, conheceu
pelos sentidos. • Ele então conclui que não deve confiar em quem já o enganou uma vez..
-Duvida se está dormindo ou acordado. • Diz que o que representamos no sono são como quadros da
realidade, é semelhante ao real e verdadeiro.
-Deus enganador •- Supõe que o deus que o criou, o engane o tempo todo, o faz ter todas as ideias.
• Esse deus não quer decepcioná-lo então o engana. • Conclui que não deve confiar em nada do que
sabe. 
-Gênio maligno •- A dúvida é universalizada. • Supõe que existe um gênio maligno que o engana, e não
um Deus. • Que tudo que existe, tudo que ele vê e sente é enganação trazida por esse gênio maligno.
Na Idade moderna o polo de atenção é invertido. Volta-se para o sujeito que conhece.
Segundo ele, em sua obra: “Discurso do método” existem três tipos de ideias: Ideias Adventícias,
Ideias Fictícias e Ideias Inatas.
Regras cartesianas
-Da Evidência: acolher apenas o que aparece no espírito como ideia clara e distinta.
-Da Análise: dividir cada dificuldade em parcelas menores para resolvê-las por partes.
-Da Ordem: Conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais
fáceis de conhecer, para só depois lançar-se aos mais complexos.
-Da enumeração: Fazer revisões gerais para ter certezas de que nada foi omitido.
Descartes parte em busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida
1ª meditação
instituicao da dúvida
Essa meditação liberta o pensamento do senso comum.
2ª meditação
-Pensa na possibilidade de haver um deus que impõe a ele tais pensamentos. • - Mas esse deus
enganador não pode enganá-lo de que é. Pois se ele pensa, então é. • Duvida de todas as coisas do
corpo. Até concluir que “Eu sou, eu existo”. – cogito, ergo sun.
-Penso, logo existo. •- Descartes só interrompe a cadeia de dúvidas diante do seu próprio ser que
duvida. • Chega a sua primeira certeza universal e indubitável. “Se duvido, penso; se penso, existo”. •
Eis o fundamento para a construção de toda sua filosofia.
Eu penso• - Este eu cartesiano é puro pensamento= res congitans (ser pensante). • A realidade do
corpo (= res extensa, coisa material) foi colocada em questão. • A partir dessa intuição primeira,
Descartes distingue ideias confusas e duvidosas, das claras e distintas.

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