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Artigo de Conclusão de curso

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17
EFEITO DO USO DE AGROTÓXICOS E PROVÁVEIS SOLUÇÕES PARA REDUZIR SEUS EFEITOS 
Santos, Rafael Moura 1 
Resumo
A necessidade de alimentação é básica para qualquer ser vivo do planeta. O crescimento mundial cresce em escala geométrica e a produção de alunos procura seguir esse patamar de crescimento. Números de miséria e fome são expressivos no mundo, muitos deles gerados por guerras e políticas públicas em favorecimento a poucos. Existe também o fator desperdício que acaba gerando uma perda considerável da quantidade de alimentos produzidos pelo mundo e não distante o Brasil contribui consideravelmente com os números finais dessa perda. Perante todos esses fatos fez-se outrora e ainda se faz necessário produzir alimentos e outras culturas para produção de combustíveis e outros produtos comerciais e para essa produção ser em larga escala e velocidades compatíveis com a demanda é utilizado em quantidades expressivas agrotóxicos de nomes e fórmulas variadas. A principio o uso desses agrotóxicos foui considerada uma solução plausível para absorver toda a demanda. Porém com o passar do tempo foi detectado que o uso desses agentes químicos causaram danos consideráveis a saúde da população mundiais obrigando a ciências a procurara soluções alternativas minimizar o uso dos agrotóxicos. E baseados nessas informações que esse artigo foi desenvolvido.
 
Palavras-chaves: Agrotóxico, saúde, orgânico, alimentação e defensivos agrícolas.
1. Introdução
	Os agrotóxicos foram criados na Primeira Guerra Mundial e extremamente utilizados na Segunda Guerra Mundial, como arma química. Após o término da guerra, estes passaram a ser usados como defensivo agrícola.
O primeiro composto dessa classe, denominado DDT, foi fabricado em 1874 por Othomar Zeidler; contudo, foi apenas em 1939 que Paul Muller evidenciou suas propriedades inseticidas. 
1- Formado em Logística pelo Centro Universitário Uninter e pós-graduando em Planejamento e Gestão Estratégica pelo Centro Universitário Uninter
A partir de então, o DDT era a principal arma no combate contra o mosquito disseminador da malária, até descobrir-se que ele, assim como todos os organoclorados, é um composto cancerígeno, teratogênico e cumulativo no organismo. No período pós-guerra, os vencedores programavam uma ampliação dos seus negócios, partindo das indústrias que se desenvolveram durante a guerra para o mercado formal difundindo o uso dos agrotóxicos em todas as culturas do mundo. 
Esta revolução desembarcou no Brasil na década de 1960. Estabeleceu-se por meio da imposição das fábricas de agrotóxicos e do governo nacional, sendo que o financiamento bancário para a aquisição de sementes era concedido apenas se o agricultor adquirisse também o agrotóxico e o adubo. Essa atitude resultou somente em uma contaminação ambiental, sem extermínio da fome. No ano de 1970, diversas fábricas mundiais foram transferidas para o Brasil, país englobado entre os cinco maiores consumidores de agrotóxicos do mundo.
A Política Agrícola implementada nas décadas de 1960 e 1970 repercutiu no desenvolvimento de relações capitalistas na agricultura de determinadas regiões do Brasil, em especial no processo de modernização que atingiu o norte do Paraná. Com o desenvolvimento da produção capitalista na agricultura, tende haver maior uso de adubos químicos, de inseticidas, de máquinas, além do uso mais intensivo da terra e do aumento do trabalho assalariado. (CARVALHO, 1983, p. 15)
	A degradação do meio ambiente apresenta consequências a longo prazo e seus efeitos talvez sejam irreversíveis. Mundialmente, existem mais de 2 trilhões de toneladas de resíduos industriais sólidos e, aproximadamente, 350 milhões de toneladas de detritos são gerados anualmente.
Atualmente, cabe ao Ministério da Saúde o controle de agrotóxicos, enquanto que o controle ambiental cabe ao Ibama. O governo transmite todos os dados ao Ministério da Agricultura. 
	Para amenizar ao efeitos dos agrotóxicos foram e ainda estão sendo desenvolvidos alternativas para forçar os agricultores a dimuniurem o uso dessas substâncias tóxicas nos seus plantios, sejam monoculturas ou diversificadas. 
Agricultura orgânica é o sistema de produção que não usa fertilizantes sintéticos, agrotóxicos, reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para a alimentação animal. O manejo na agricultura orgânica valoriza o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, bem como o aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos alinhados à biodiversidade, ao meio-ambiente, ao desenvolvimento econômico e à qualidade de vida humana.
	Ela enfatiza o uso e a prática de manejo sem o uso de fertilizantes sintéticos de alta solubilidade e agrotóxicos, além de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal.
Na agricultura orgânica os processos biológicos substituem os insumos tecnológicos. Por exemplo, as práticas monoculturais apoiadas no uso intensivo de fertilizantes sintéticos e de agrotóxicos da agricultura convencional são substituídas na agricultura orgânica pela rotação de cultura, diversificação, consórcios, entre outras práticas.
	Esta prática agrícola preocupa-se com a saúde dos seres humanos, dos animais e das plantas, entendendo que seres humanos saudáveis são frutos de solos equilibrados e biologicamente ativos, adotando técnicas integradoras e apostando na diversidade de culturas.
Para tanto, apóia-se em quatro fundamentos básicos:
* Respeito à natureza: reconhecimento da dependência de recursos naturais não renováveis;
* A diversificação de culturas: leva ao desenvolvimento de inimigos naturais, sendo item chave para a obtenção de sustentabilidade;
* O solo é um organismo vivo: o manejo do solo propicia oferta constante de matéria orgânica (adubos verdes, cobertura morta e composto orgânico), resultando em fertilidade do solo; e
* Independência dos sistemas de produção: ao substituir insumos tecnológicos e agroindustriais.
O Brasil está se consolidando como um grande produtor e exportador de alimentos orgânicos, com mais de 15 mil propriedades certificadas e em processo de transição – 75% pertencentes a agricultores familiares.
A legislação para produtos alimentícios, que dispõe sobre a agricultura orgânica, é a Lei n. 10.831/03 e o Decreto n. 6.326/07.
	Outra solução, visto como alternativa, consiste no emprego de um organismo (predador, parasita ou patógeno) que ataca outro que esteja causando danos econômicos às lavouras. Trata-se de uma estratégia que pode ser utilizada em sistemas agroecológicos e na agricultura convencional. No Brasil, embora o uso do controle biológico não seja uma prática generalizada entre os agricultores, há avanços significativos em alguns cultivos.
Um exemplo de sucesso é o controle da lagarta da soja (Anticarsia gemmatallis) por meio do Baculovirus anticarsia. Essa prática foi lançada pelo Centro Nacional de Pesquisa da Soja em 1983 e, desde então, o produto foi utilizado em mais de dez milhões de hectares, proporcionando ao país uma economia estimada em cem milhões de dólares, sem considerar os benefícios ambientais resultantes da não-aplicação de mais de onze milhões de litros desses agrotóxicos.
Outros exemplos podem ser citados, como o vírus, desenvolvido no IAC, que acabou com a Tristeza do Citrus (laranja pêra), doença que prejudicou a economia da laranja, na região de Limeira. O controle biológico viral funcionou em um sistema de premunização, isto é, foi inoculado à planta o mesmo vírus causador da doença, mas enfraquecido. Isso protege a planta contra o ataque, semelhante ao funcionamento de uma vacina. O controle biológico também pode ser feito por meio de bactérias e fungos.
	Vale ressaltar que, segundo os princípios da Agroecologia a superação do problema do ataque de pragas e doenças só será alcançada por meio de uma abordagem mais integrada dos sistemas de produção. Isso significa intervir sobre as causas do surgimento de pragas e doenças e aplicar o princípio da prevenção, buscando a relação do problema com a estrutura e fertilidadedo solo, e com o desequilíbrio nutricional e metabólico das plantas.
	O controle biológico, assim como qualquer estratégia dentro de um sistema agroecológico de produção jamais poderá ser um “fim em si mesmo”, deve ser apenas o veículo para que o conhecimento e a experiência acumulados se manifestem na busca de soluções específicas para cada propriedade. Em outras palavras, nas propriedades agroecológicas em vez dos microorganismos é o ser humano que deve atuar como o principal agente de controle biológico.
Esse trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica em literaturas, mais principalmente em sites de busca, visto que o assunto ainda é pouco abordado, principalmente no Brasil onde as leis ambientais ainda caminham em passos lentos. 
2. Uso de agrotóxicos no Brasil 
Desde a Revolução Verde, na década de 1950, o processo tradicional de produção agrícola sofreu drásticas mudanças, com a inserção de novas tecnologias, visando a produção extensiva de commodities agrícolas. Estas tecnologias envolvem, quase em sua maioria, o uso extensivo de agrotóxicos, com a finalidade de controlar doenças e aumentar a produtividade.
Segundo a legislação vigente, agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, utilizados nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, pastagens, proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais.
O agrotóxico visa alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. Também são considerados agrotóxicos as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.
Os agrotóxicos podem ser divididos em duas categorias:
1. Agrícolas, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens e nas florestas plantadas - cujos registros são concedidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.
2. Não-agrícolas: destinados ao uso na proteção de florestas nativas, outros ecossistemas ou de ambientes hídricos - cujos registros são concedidos pelo Ministério do Meio Ambiente/Ibama, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Saúde.
- destinados ao uso em ambientes urbanos e industriais, domiciliares, públicos ou coletivos, ao tratamento de água e ao uso em campanhas de saúde pública - cujos registros são concedidos pelo Ministério da Saúde/Anvisa, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
O comportamento do agrotóxico no ambiente é bastante complexo. Quando utilizado um agrotóxico, independente do modo de aplicação, possui grande potencial de atingir o solo e as águas, principalmente devido aos ventos e à água das chuvas, que promovem a deriva, a lavagem das folhas tratadas, a lixiviação e a erosão. Além disso, qualquer que seja o caminho do agrotóxico no meio ambiente, invariavelmente o homem é seu potencial receptor.
A complexidade da avaliação do comportamento de um agrotóxico, depois de aplicado deve-se à necessidade de se considerar a influência dos agentes que atuam provocando seu deslocamento físico e sua transformação química e biológica. As substâncias sofrem processos físicos, ou químicos ou biológicos, os quais podem modificar as suas propriedades e influenciar no seu comportamento, inclusive com a formação de subprodutos com propriedades absolutamente distintas do produto inicial e cujos danos à saúde ou ao meio ambiente também são diferenciados.
Os agrotóxicos são considerados extremamente relevantes no modelo de desenvolvimento da agricultura no País. O Brasil é o maior consumidor de produtos agrotóxicos no mundo. Em decorrência da significativa importância, tanto em relação à sua toxicidade quando à escala de uso no Brasil, os agrotóxicos possuem uma ampla cobertura legal no Brasil, com um grande número de normas legais. O referencial legal mais importante é a Lei nº 7802/89, que rege o processo de registro de um produto agrotóxico, regulamentada pelo Decreto nº 4074/02.
Os agrotóxicos, para serem produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados devem ser previamente registrados em órgão federal, de acordo com as diretrizes e exigências dos órgãos federais responsáveis pelos setores da saúde, do meio ambiente e da agricultura.
O Ibama realiza a avaliação do potencial de periculosidade ambiental de todos os agrotóxicos registrados no Brasil.
Segundo a Lei 7.802/89, artigo 3º, parágrafo 6º, no Brasil, é proibido o registro de agrotóxicos:
a) Para os quais o Brasil não disponha de métodos para desativação de seus componentes, de modo a impedir que os seus resíduos remanescentes provoquem riscos ao meio ambiente e à saúde pública;
b) para os quais não haja antídoto ou tratamento eficaz no Brasil;
c) que revelem características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas, de acordo com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica;
d) que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos e experiências atualizadas na comunidade científica;
e) que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com animais, tenham podido demonstrar, segundo critérios técnicos e científicos atualizados;
f) cujas características causem danos ao meio ambiente.
3. Contaminação ambiental e intoxicação
Os agrotóxicos são agentes constituídos por uma grande variedade de compostos químicos (principalmente) ou biológicos, desenvolvidos para matar, exterminar, combater, repelir a vida (além de controlarem processos específicos, como os reguladores do crescimento). Normalmente, têm ação sobre a constituição física e a saúde do ser humano, além de se apresentarem como importantes contaminantes ambientais e das populações de animais a estes ambientes relacionadas (Anvisa, 2002). 
Os agrotóxicos aparecem no Brasil, na década de 1960-1970, como a solução científica para o controle das 
pragas que atingiam lavouras e rebanhos (Peres et al., 2003). Tal visão, reforçada pela forte e crescente atuação da indústria química no país, passou a legitimar o uso indiscriminado de agrotóxicos no meio rural e, ao mesmo tempo em que este saber se fazia dominante e dominador, não eram oferecidas alternativas à grande 
massa de trabalhadores que, ano a ano, se expunha cada vez mais aos efeitos nocivos destas substâncias. 
O Ministério da Saúde estima que mais de 400.000 pessoas são contaminadas anualmente por agrotóxicos, somente no país. Tais estimativas levam em conta o número de casos notificados no país (aproximadamente 8.000 em 2002 – Sinitox, 2003) multiplicados por 50, fator de correção usado pelo Ministério da Saúde para dimensionar o número de casos não-notificados. Em todo o planeta, o número de pessoas expostas a estes agentes chega a casa dos milhões (25 milhões somente nos países em desenvolvimento – Jeyaratnam, 1990; Levien & Doull, 1993). 
A saúde humana pode ser afetada pelos agrotóxicos diretamente, através do contato com estas substâncias – ou através do contato com produtos e/ou ambientes por estes contaminados – e, indiretamente, através da contaminação da biota de áreas próximas a plantações agrícolas, que acaba por desequilibrar os ecossistemas locais, trazendo uma série de injúrias aos habitantes dessas regiões. As formas de exposição responsáveis pelos impactos destes agentes sobre o homem são razoavelmente conhecidas. Os processos através dos quais as populações humanas estão expostas, entretanto, constituem-se, ainda hoje, verdadeiros mistérios, dada a multiplicidade de fatores que estão envolvidos. 
Os riscos da contaminação, mais que entidades físicas independentes, estão intimamente relacionados às formas através das quais estas populações se relacionam com os perigos existentes, processos estesfortemente enviesados por determinantes de ordens social, cultural e econômica. O conhecimento destes determinantes é essencial ao entendimento do problema, responsável pela morte de milhares de pessoas – e o adoecimento de milhões – em todo o mundo, razão pela qual o objeto do estudo da contaminação humana e ambiental por agrotóxicos é extremamente complexo. 
A produção agrícola pode ser afetada por diversas pragas, como insetos, patógenos e plantas invasoras. Para combater estes organismos, são utilizados produtos químicos, como inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, bactericidas e vermífugos (ALVES FILHO, 2002; SANTOS e PHYN, 2003).
A utilização de agrotóxicos é um dos recursos mais utilizados pelos agricultores para elevar a produtividade agrícola e o consumo destes produtos no Brasil é crescente (SANTOS e PYHN, 2003; VEIGA et al, 2006).
A degradação do meio ambiente tem consequências em longo prazo e seus efeitos podem ser irreversíveis. Segundo Veiga et al (2006), a aplicação de agrotóxicos pode contaminar o solo e os sistemas hídricos, culminando numa degradação ambiental que teria como consequência prejuízos à saúde e alterações significativas nos ecossistemas. 
Uma vez utilizados na agricultura, os pesticidas podem seguir diferentes rotas no ambiente (LAABS et al, 2002). Segundo Alves filho (2002), menos de 10% dos agrotóxicos aplicados por pulverização atingem seu alvo. Scorza Junior et. al. (2010) explicam que os agrotóxicos são aplicados diretamente nas plantas ou no solo, e mesmo aqueles aplicados diretamente nas plantas têm como destino final o solo, sendo lavados das folhas através da ação da chuva ou da água de irrigação. 
Os lençóis freáticos subterrâneos podem ser contaminados por pesticidas através da lixiviação da água e da erosão dos solos. Esta contaminação também pode ocorrer superficialmente, devido à intercomunicabilidade dos sistemas hídricos, atingindo áreas distantes do local de aplicação do agrotóxico (BRIGANTE, 2002; VEIGA et al, 2006). 
Segundo Foster et al (2006), as práticas agrícolas e a vulnerabilidade natural do aquífero podem representar um alto nível de impactos negativos, tornando assim a água imprópria para o consumo. Portanto, a contaminação de um sistema hídrico não representa só a contaminação da água consumida pela população local, mas também a contaminação de toda a população abastecida por esta água contaminada (VEIGA et al, 2006). Segundo Gonsalves (2001), quando utilizados inadequadamente, em excesso ou próximos da época de colheita, os agrotóxicos podem acarretar, ainda, riscos à saúde dos aplicadores e dos consumidores, causando intoxicações, mutações genéticas, câncer e morte. Além disso, pesticidas químicos também são aplicados no transporte e armazenamento, aumentando mais ainda a possibilidade de danos à saúde.
Devido à contaminação ambiental e os resíduos de agrotóxicos nos alimentos, Miranda et al (2007) estima que as populações que habitam áreas próximas aos locais de cultivo, e os moradores urbanos também estão significativamente expostos aos efeitos nocivos destes agentes químicos. Abramovay (2002) ressalta ainda que os registros de casos de intoxicações humanas são crescentes. Conseqüentemente, existe uma necessidade de minimizar o impacto destes produtos no meio ambiente e na saúde pública. Neste sentido, a partir do reconhecimento dos efeitos negativos de uma potencial contaminação por agrotóxicos à saúde da população local e ao meio ambiente, este trabalho tem como objetivo avaliar o nível de conhecimento dos usuários de produtos químicos na prática da agricultura. 
4. Informações Básicas sobre Saúde e Intoxicações nas pessoas 
Agrotóxicos são produtos químicos utilizados para combater pragas. Também são chamados de praguicidas, pesticidas, defensivos agrícolas, agroquímicos ou biocidas.
Utilização:
• Agricultura: controlar insetos, fungos, ácaros, ervas daninhas, etc; 
• Pecuária: no controle de carrapatos, pulgas, mosca-do-chifre, etc; 
• Domicílio: para matar pulgões e larvas em plantas, eliminar cupins, ratos, baratas, algas em piscinas, e carrapatos e pulgas em animais.
Todos os agrotóxicos são potencialmente perigosos, podem causar danos à saúde de pessoas, animais e ao meio ambiente. É a classe de produto que mais leva a óbito.
Formas de intoxicação:
• Contato direto: no preparo, aplicação ou qualquer tipo de manuseio com o produto.
• Contato indireto: contaminação de água e alimentos ingeridos.
Os venenos entram no corpo por meio de contato com a pele, mucosa, pela respiração e ingestão.
Sintomas:
• Intoxicação aguda: náuseas, tonturas, vômitos, desorientação, dificuldade respiratória, sudorese e salivação excessiva, diarréia, chegando até coma e morte.
• Intoxicação crônica: distúrbios comportamentais como irritabilidade, ansiedade, alteração do sono e da atenção, depressão, cefaléia (dor de cabeça), fadiga (cansaço), parestesias (formigamentos), etc.
Primeiros socorros:
• Intoxicação cutânea (pele):
- retirar as roupas sujas e colocá-las em saco plástico; 
- lavar bem a pele contaminada com água corrente e sabão por, no mínimo, 10 minutos;
- não esquecer de lavar cabelos, axilas, virilhas, barba e dobras do corpo; 
- no caso de contaminação nos olhos lavar bem com água corrente por 15 minutos.
• Intoxicação inalatória (pela respiração):
- remover a vítima para local fresco e ventilado;
- afrouxar as roupas;
- fazer respiração boca a boca se houver dificuldade respiratória.
 
• Oral:
- ler o rótulo do produto para ver se é recomendado provocar vômito; 
- não provocar vômito em pessoas desmaiadas, durante convulsões ou em crianças menores de 3 anos;
- quando recomendado, provocar vômito baixando bem a cabeça do intoxicado e pressionando a base da língua com o cabo de uma colher ou objeto similar.
- não fazer com que o intoxicado beba leite ou álcool.
Após os primeiros socorros deve-se procurar os serviços de saúde mais próximos, levando o rótulo ou embalagem do agrotóxico e o receituário agronômico.
Telefone imediatamente para o Centro de Informações Toxicológicas (CIT) – 0800 722 6001
Prevenção de acidentes com agrotóxicos:
• Comprar agrotóxico somente com receita agronômica;
• Ler e seguir rigorosamente as recomendações do rótulo;
• Não carregar nem armazenar junto com alimentos;
• Não utilizar embalagens vazias;
• Não utilizar utensílios domésticos na mistura de produtos;
• Crianças, gestantes e mulheres que estão amamentando não podem ter contato com agrotóxicos;
• Não fumar, beber ou comer enquanto estiver manuseando agrotóxicos;
• Após o trabalho, tomar banho com água corrente e sabão;
• Lavar as roupas de trabalho e equipamentos de uso diário após o trabalho;
• Utilizar equipamento protetor: máscara; óculos; luvas; chapéu; botas; avental; camisa de manga comprida; calça comprida.
5- Alternativas para diminuir o uso de agrotóxicos 
Como vimos o uso de agrotóxicos pode causar vários problemas de saúde para a população que acaba ingerindo alimentos orindos de cultivos que utilizam intensamente agrotóxicos para obter melhores resultados na colheita de sua cultura reduzindo a perda e aumentando a rentabilidade da safra e também a agressão ao meio ambiente que resulta no final em danos novamente as pessoas que vivem nesse meio. Vamos enumerar algumas soluções: 
Controle biológico, este procedimento envolve a manipulação dos inimigos naturais de pragas. Os insetos tem sido os principais agentes de controle biológico contra insetos-praga e ervas daninha. Embora essa seja uma opção plausível este método precisa ser bem avaliado para evitar que acabe se transformando em um novo problema.
Agricultura orgânica é usada pra designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais, não fazendo o uso de produtos sintéticos, tais como fertilizantes, pesticidas, nem de organismos geneticamente modificados, utilizando apenas naturais. Uso do MIP ( Manejo Integrado de Pragas ), tem como objetivo diminuir a poluição de organismos não benéficos nas lavouras a níveis aceitáveis observando os critérios econômicos, social e ecológico.Ele combina controle físico (Ex: manter as pragas longe das lavouras), controle cultural (Ex: fazer rotação de culturas, para as pragas não se estabelecerem), controle biológico e químico, bem como a utilização de variedades resistentes.
Quando se fala em substituir o uso dos agrotóxicos por alternativas mais naturais e ecológicas os interesses econômicos também estão à frente, pois essa mudança pode significar a principio uma diminuição na produção e um gasto inicial maior, principalmente no sentido de se fazer um acompanhamento mais rigoroso desta técnica.
Conclusão 
	Neste trabalho abordamos o assunto do uso de agrotóxicos, seus efeitos nocivos e possíveis alternativas minimizar seu uso e concluímos que ainda o uso de agentes químicos nas lavouras é intenso e suas consequências são significativas e preocupantes para o controla da saúde da população. Também foi constatado nesse trabalho que existem soluções para se não acabar de vez com o uso de agrotóxicos, pode-se diminuir consideravelmente seus uso. O estudo proposto pelo trabalho foi significativamente cumprido, visto que a proposta foi mostrar os efeitos dos agrotóxicos e possíveis soluções. Existem mais dados significativos sobre o estrago causado pelos agrotóxicos que não foram citados no trabalho e outras sugestões para cultivos sem o uso do mesmo, mas o proposito de mostrar que é possível viver com o mínimo do uso desses agentes químicos ou viver sem eles é uma realidade possível. 
Referências 
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