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RESUMO - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

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Produzido por: Maria Cecília de Sousa Andrade 
@biomedic.studies 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
A ressonância magnética é uma técnica de imagem médica avançada que utiliza campos 
magnéticos e ondas de rádio (radiação não ionizante) para obter imagens detalhadas do corpo 
humano. É uma modalidade não invasiva que fornece informações anatômicas e funcionais de 
alta resolução. Excita somente hidrogênio. 
O OSSO NA RESSONÂNCIA APARECE PRETO. 
Princípios Básicos: A RM baseia-se no alinhamento dos átomos de hidrogênio presentes 
no corpo humano com um forte campo magnético. Durante o exame, esses átomos são 
estimulados por pulsos de radiofrequência e liberam energia quando retornam ao estado de 
repouso. Essa energia é capturada por antenas receptoras e convertida em imagens digitais pelo 
computador. 
Procedimento de Exame: Durante o exame de RM, o paciente é colocado em uma mesa 
que desliza para dentro de um tubo circular. Esse tubo contém um poderoso ímã e antenas que 
emitem e recebem os sinais de radiofrequência. O paciente deve permanecer imóvel durante o 
exame para garantir a qualidade das imagens. Em alguns casos, é necessário o uso de meios de 
contraste para realçar certas estruturas ou doenças. 
Contraste e Sequências: A RM oferece uma variedade de sequências de pulso que 
podem ser ajustadas para fornecer diferentes tipos de contraste e informações. As sequências 
mais comuns incluem a ponderação em T1, T2, FLAIR (recuperação de inversão com supressão 
de fluido) e difusão. Cada sequência fornece informações específicas sobre os tecidos, 
permitindo a detecção de anormalidades e a diferenciação de diferentes estruturas. 
Aplicações Clínicas: A RM é amplamente utilizada para diagnosticar e monitorar uma 
variedade de condições médicas. Ela é particularmente útil na avaliação do cérebro, medula 
espinhal, articulações, coração, vasos sanguíneos e tecidos moles. A RM é frequentemente 
empregada na detecção de tumores, lesões traumáticas, doenças degenerativas, anomalias 
congênitas e problemas vasculares. Além disso, a RM funcional (RMf) pode mapear a atividade 
cerebral, auxiliando no estudo de doenças neurológicas e transtornos mentais. 
Segurança: A RM é considerada uma modalidade segura, pois não utiliza radiação 
ionizante. No entanto, é necessário tomar precauções para evitar a presença de objetos 
metálicos ou dispositivos médicos incompatíveis dentro da sala de exame, pois eles podem 
interferir com o campo magnético. Além disso, algumas pessoas com certas condições médicas, 
como marcapassos cardíacos ou implantes cocleares, podem ter restrições para realizar o exame 
de RM. 
Produzido por: Maria Cecília de Sousa Andrade 
@biomedic.studies 
Considerações Finais: A ressonância magnética é uma técnica avançada de imagem 
médica que oferece imagens detalhadas e de alta resolução, permitindo uma avaliação precisa 
de várias condições médicas. Ela desempenha um papel crucial no diagnóstico, planejamento de 
tratamento e monitoramento de pacientes. A constante evolução da tecnologia de RM tem 
levado a melhorias contínuas na qualidade das imagens, tempos de aquisição mais rápidos e 
desenvolvimento de novas aplicações clínicas. 
 
PONDERAÇÕES: 
T2: Ponderação Patológica 
T1: Ponderação Anatômica 
T1 T2 
Brilho para gordura – Hipersinal Brilho para água – Hipersinal T2 
Escuro para água – Hiposinal Escuro para gordura – Hiposinal T2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produzido por: Maria Cecília de Sousa Andrade 
@biomedic.studies 
VME: Vetor de magnetização efetiva. 
Amostragem: quantidade de átomos de hidrogênio. 
A gordura é mais rápida pois tem mais átomos de hidrogênio, a água é mais lenta pois tem só 
dois átomos de hidrogênio. 
Água: Maior tempo de excitação, tem menos momentos magnéticos (H). Para a água atingir o 
brilho máximo é necessário aumentar o tempo de excitação, pois é mais lenta. 
Gordura: Menor tempo de excitação, tem muitos momentos magnéticos (H). 
O tempo de echo tem que ser menor que o tempo de repetição. 
O tempo de eco (TE, do inglês "echo time") é um parâmetro importante na sequência de pulso 
de ressonância magnética (RM). Ele determina o intervalo de tempo entre a excitação do tecido 
pelo pulso de radiofrequência e a leitura do sinal de eco resultante. O TE é medido em 
milissegundos (ms) e desempenha um papel crucial na obtenção de informações sobre as 
propriedades de relaxamento dos tecidos. 
O TE influencia a ponderação do contraste nas imagens de RM. O contraste depende das 
características de relaxamento longitudinal (T1) e transversal (T2) dos tecidos. Quando o TE é 
curto, os tecidos com T2 curto (como líquidos) terão um sinal mais brilhante, enquanto tecidos 
com T2 longo (como gordura) terão um sinal mais escuro. Por outro lado, quando o TE é longo, 
os tecidos com T2 curto terão um sinal mais escuro, enquanto os tecidos com T2 longo terão um 
sinal mais brilhante. Portanto, o ajuste do TE permite controlar o contraste entre diferentes 
tipos de tecido nas imagens de RM. 
Além disso, o TE também afeta a supressão de sinais indesejados, como a supressão de gordura 
ou a supressão de líquido. Por exemplo, em sequências de supressão de gordura, um TE curto é 
selecionado para minimizar o sinal proveniente da gordura, enquanto o sinal dos outros tecidos 
é preservado. 
O tempo de eco (TE) é um parâmetro ajustável na ressonância magnética (RM) que pode ser 
otimizado para diferentes aplicações clínicas. Aqui estão alguns exemplos de uso do TE em 
diferentes sequências de RM: 
1. Sequência de eco de spin (SE): Na sequência de eco de spin, um TE curto é utilizado para 
fornecer contraste entre tecidos com diferentes características de relaxamento. Por 
exemplo, um TE curto pode ser usado para realçar o sinal proveniente de estruturas 
vasculares, como vasos sanguíneos ou lesões com alta concentração de água, enquanto 
minimiza o sinal de tecidos com T2 longo, como a gordura. 
Produzido por: Maria Cecília de Sousa Andrade 
@biomedic.studies 
2. Sequência de eco de gradiente (GRE): Na sequência de eco de gradiente, o TE pode ser 
ajustado para controlar o contraste entre diferentes tipos de tecido. Um TE curto resulta 
em um sinal mais brilhante para tecidos com T2 curto, como líquidos, enquanto um TE 
longo produz um sinal mais brilhante para tecidos com T2 longo, como a gordura. 
3. Sequência de supressão de gordura: Nas sequências de supressão de gordura, o TE é 
otimizado para suprimir o sinal proveniente da gordura. Geralmente, um TE curto é 
selecionado para anular o sinal de gordura, enquanto o sinal dos outros tecidos é 
preservado. Essa técnica é comumente usada em estudos abdominais para melhorar a 
visualização de estruturas subjacentes à gordura. 
4. Sequência de difusão: Na sequência de difusão, o TE pode ser ajustado para permitir a 
detecção e a avaliação da movimentação das moléculas de água nos tecidos. Valores de 
TE curtos são frequentemente usados para minimizar a perda de sinal devido à difusão e 
capturar informações relevantes sobre a difusão da água nos tecidos. 
 
DECAIMENTO T2 E RECUPERAÇÃO T1 
Esses são os nomes dos vetores após cessar rádio frequência. 
Decaimento T2 e a recuperação T1 são fenômenos importantes na ressonância magnética (RM) 
que estão relacionados às propriedades de relaxamento dos tecidos. 
 
1. Decaimento T2: O decaimento T2 refere-se à perda de coerência dos spins nucleares 
após a excitação por um pulso de radiofrequência na RM. Após a excitação, os spins 
nucleares começam a perder a energia e a retornar ao estado de equilíbrio. Esse 
processo ocorre devido a interações aleatórias entre os spins e suas vizinhanças. O 
decaimento T2 é influenciado pelas propriedades de relaxamento transversal (T2) dos 
tecidos. 
Durante o decaimento T2, os spins nucleares desfasam uns dos outros, resultando na perda de 
coerência de fase. Isso leva a uma diminuição no sinal de RM ao longo do tempo de eco (TE). 
Tecidos comT2 curto, como líquidos ou lesões com alta concentração de água, têm um 
decaimento T2 mais rápido e exibem um sinal mais escuro nas imagens de RM com TE curto. 
2. Recuperação T1: A recuperação T1 refere-se ao retorno dos spins nucleares ao seu 
estado de equilíbrio longitudinal após a excitação por um pulso de radiofrequência na 
RM. Após a excitação, os spins nucleares estão em um estado de desequilíbrio, com a 
Produzido por: Maria Cecília de Sousa Andrade 
@biomedic.studies 
magnetização longitudinal (Mz) reduzida. Durante a recuperação T1, os spins nucleares 
retornam gradualmente ao estado de equilíbrio, realinhando-se com o campo 
magnético principal (B0). A recuperação T1 é influenciada pelas propriedades de 
relaxamento longitudinal (T1) dos tecidos. 
Durante a recuperação T1, a magnetização longitudinal (Mz) aumenta ao longo do tempo de 
recuperação (TR). Tecidos com T1 curto, como gordura, recuperam sua magnetização 
longitudinal mais rapidamente e exibem um sinal mais brilhante nas imagens de RM com TR 
curto. 
A manipulação adequada dos parâmetros de tempo de eco (TE) e tempo de recuperação (TR) na 
sequência de pulso da RM permite obter diferentes contrastes entre os tecidos, destacando 
diferentes características anatômicas ou patológicas. A seleção apropriada desses parâmetros é 
determinada com base na informação desejada, no tipo de tecido a ser avaliado e nas 
características da imagem pretendida. Esses conceitos são fundamentais para a obtenção de 
imagens de RM com contraste adequado para o diagnóstico e a avaliação clínica.

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