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RELATORIO FINAL ESTAGIO PSICOPATOLOGIA ( FALTA EDITAR)

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
ULBRA - CAMPUS SÃO JERÔNIMO CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO BÁSICO DE PSICOPATOLOGIA
BRUNA SUÉLEN DA SILVA 
 São Jerônimo, Junho de 2023.
SUMÁRIO
Dados de identificação do paciente: Joaquim
Idade: 17 anos
Sexo: Masculino
Cidade: São Jerônimo 
Escolaridade: Cursando ensino médio 
HISTÓRIA PREGRESSA 
 Joaquim teve uma infância tranquila e sempre foi muito esperto, como seus pais trabalhavam o dia todo ele ficava aos cuidados de uma babá. Durante a adolescência tem enfrentado problemas de isolamento social e problemas na escola, passou por um episódio onde um colega fez coisas que ele não gostou fazendo com que ele contasse para a direção da escola sobre o acontecido e não obteve o apoio que esperava. JJ estava trabalhando de diarista em um mercado, mas não conseguiu conciliar a escola e o trabalho e acabou saindo.
HISTÓRIA ATUAL 
 Joaquim foi encaminhado para atendimento psicológico pela escola, a mãe não sabe o motivo pelo qual o filho foi encaminhado, ele estuda de noite para cuidar da irmã de 6 anos e recebe cerca de R$250,00 para cuidar dela. Começou a namorar faz dois meses e tem visto a namorada mais aos finais de semana, no seu dia a dia gosta muito de jogos online e conforme os relatos tem virado hábito ele jogar todos os dias, sentindo-se mais cansado, com sono e consequentemente tem se isolado mais. 
Seus pais trabalham o dia todo, a mãe em um mercado da região em que eles residem e o pai em uma empresa a 22 anos, como ele se isola muito em casa acaba não conversando muito com os pais e na escola tem enfrentado dificuldades para fazer novas amizades.
MOTIVO DA BUSCA PELO ATENDIMENTO
MOTIVO MANIFESTO
O real motivo não foi falado durante as observações, mas a partir da escuta é possível verificar que Joaquim está tendo problemas na escola e na comunicação familiar, inclusive ele foi encaminhado pela escola para atendimento psicológico.
MOTIVO LATENTE
Paciente parece se sentir sozinho e ainda não se deu conta que o fato de estar se isolando mais pode ser consequência de conflitos familiares, já que ele não confia nos pais talvez por não se sentir seguro em falar coisas que estão incomodando ele. Os jogos online também podem trazer prejuízos significativos para ele, já que ele fica muito tempo envolvido com o jogo, isso acaba afastando-o do convívio social e familiar.
SINTOMAS PSÍQUICOS
Tem sentimentos de tristeza e isolamento social;
Durante os atendimentos demonstrou ser muito tímido e retraído;
Dificuldade de fazer novas amizades;
Não gosta de sair de casa;
Não confia nos pais;
Insegurança;
Episódio de bullying na escola;
Baixa auto-estima;
Demonstrou ansiedade durante os atendimentos, talvez seja por isso que na primeira entrevista mexeu muito no celular durante a conversa;
Hipersonia;
Sente-se envergonhado ao conversar com outras pessoas. 
FUNÇÕES MENTAIS E SUAS ALTERAÇÕES 
CONSCIÊNCIA: É o estado de lucidez ou de alerta em que a pessoa se encontra.É o reconhecimento da realidade externa ou de si e a capacidade de responder aos estímulos.
Consciência e suas alterações
Obnubilação: alterada a capacidade de pensar claramente, para perceber,responder e recordar os estímulos comuns com a rapidez habitual.
Estupor: paciente só pode ser despertado por estímulo energético, sobretudo de natureza dolorosa, estupor.
Hiperalerta: encontra-se ansioso, com hiperatividade autonômica e respostas aumentadas aos estímulos.
Confusão: embotamento do sensório, dificuldade de compreensão, atordoamento e perplexidade, desorientação, distúrbios de funções associativas e pobreza ideativa.
Coma: abolição completa da consciência, o paciente não responde aos estímulos externos ou internos.
Delirium: rebaixamento do nível de consciência, alteração da cognição, desorientação temporoespacial, ansiedade, agitação ou lentificação psicomotora, ilusões e/ou alucinações visuais (complexo sintomático), flutuação do quadro ao longo do dia, com piora ao anoitecer, associada ao medo. É causada por consequências fisiológicas diretas de uma condição médica geral, surge em um curto período de tempo.
ATENÇÃO: Baixa responsividade; passividade quanto ao ambiente; apatia; lentificação psicomotora; desatenção; dificuldade para manter o tônus atencional por períodos prolongados; déficits de alteração do foco atencional em diferentes estímulos; redução da eficiência da busca visual e auditiva; impulsividade atencional.
Atenção e suas alterações
 Aprosexia: total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos (permanente ou transitória).
Hipoprosexia: é a diminuição da atenção, ou o enfraquecimento acentuado da atenção em todos os seus aspectos (estados infecciosos, embriaguez alcoólica, psicoses tóxicas, esquizofrenia e depressão).
Vigilância (espontânea): capacidade de voltar o foco.
Tenacidade (ativa): capacidade de manutenção da atenção
Hipervigil – atenção aumentada, prejuízo desta capacidade para outros estímulos
(comportamento paranóide, reações ao estresse).
Hipovigil - desatento em relação ao ambiente externo.
SENSOPERCEPÇÃO: Enquanto o primeiro construto diz respeito à captação de informações pelos diferentes sistemas sensoriais, a percepção envolve a atribuição de significado às informações captadas. Déficits sensoriais podem potencializar queixas cognitivas e devem ser considerados na análise dos testes, os quais dependem, principalmente, de bom funcionamento visual e auditivo. Geralmente, déficits perceptivos ocorrem na forma de agnosias. Nesses casos, o paciente consegue captar informações pelos sistemas sensoriais, mas falha em lhes atribuir significado.
Sensopercepção e suas alterações:
Hiperestesia: aumento da intensidade das sensações (quadros de ansiedade, estresse).
Hipoestesia: diminuição da sensibilidade – mundo mais escuro, sem brilho, alimentos sem sabor (estados de depressão, pós- trauma)
MEMÓRIA: Esquecimentos cotidianos, como a perda de objetos ou compromissos; dificuldades em memória prospectiva; déficits no aprendizado de conteúdo novo; desorientação temporal e espacial (memória episódica); comprometimento dos hábitos; perícias e rotinas fortemente consolidadas (memória não declarativa).
Memória e suas alterações
Amnésia retrógrada: perde a memória para fatos ocorridos antes da doença ou trauma.
Amnésia anterógrada: o indivíduo não lembra o que ocorreu nas semanas (ou meses) depois de um trauma.
Amnésia lacunar: esquece a situação traumática em si.
Hipomnésia: diminuições do número de lembranças evocáveis.
ORIENTAÇÃO: Avaliar se o paciente está orientado quanto a pessoa (autopsíquica – reconhece sua identidade), aos outros (alopsíquica – reconhece acuradamente outras pessoas ao seu redor), ao espaço (onde está no momento da entrevista: local, rua, cidade, estado, país) e ao tempo (hora, dia, mês e ano).
PENSAMENTO: Enquanto o processo de pensamento refere-se ao fluxo, à organização, à velocidade e ao concatenamento de ideias, o conteúdo refere-se àquilo que o paciente pensa. Em termos de processo ou forma, o pensamento pode ser fluente, lento, acelerado, organizado, desorganizado, direcionado de forma objetiva, vago, vazio, tangencial, incoerente, com fuga de ideias/pouca associação entre elementos. Já o conteúdo pode ser diversificado ou, em alguns casos, psiquiátrico, obsessivo..
Pensamento e suas alterações:
Curso: Quantidade de ideias que vem no pensamento e velocidade podendo ser lento ou rápido.
Perseverança: é a repetição contínua e anormalmente persistente na exposição de uma ideia.
Fuga de ideias: aceleração do pensamento; é uma alteração da expressão do pensamento caracterizada por uma variação incessante do tema e uma dificuldade importante para se chegar a uma conclusão (estados maníacos, ansiedade).
Incoerente: o pensamento do paciente e a sua linguagem já não conservam qualquer coerência lógica, ou efetivamente compreensível; pode decorrer de uma alteração da consciência (diminuição da lucidez).
Delírio: ideia,ou conjunto de ideias não condizentes com a realidade, aceitas pelo juízo crítico; falsa crença que não pode ser corrigida pela argumentação/raciocínio.
 Obsessão: persistência patológica de um pensamento ou sentimento irresistível, associado com ansiedade, que não pode ser eliminado da consciência pelo esforço da lógica (pode levar a um comportamento compulsivo).
Fobia: temor persistente, irracional, exagerado e invariavelmente patológico a um estímulo ou situação específica.
Prolixidade: minuciosidade excessiva do pensamento que consiste em detalhes triviais e divagações.
LINGUAGEM
Pobreza na fala: a inibição é a característica mais constante, as respostas podem ser monossilábicas.
Pressão na fala: incapacidade de parar de falar, difícil de interromper. Muito comum em pacientes na fase maníaca.
Verborreia ou taquilalia – aceleração na velocidade de expressão
Pobreza de conteúdo: fala adequada em quantidade, mas que transmite poucas informações por imprecisão, vazio ou frases estereotipadas.
Bradilalia: consiste numa diminuição da velocidade da fala, como resultado da lentidão dos processos psíquicos e do curso do pensamento (melancólicos, confusos mentais).
Fala não espontânea: não existe uma fluência, paciente se limita a responder apenas o que é questionado de forma bastante objetiva.
AFETO: 
Adequado: reação é congruente a situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos, revelando harmonia com a vida psíquica; harmonia entre ideia, pensamento e fala
Inadequado: reação é incongruente a situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos, revelando desarmonia com a vida psíquica; indiferença diante situações emocionais
Embotado: redução significativa da intensidade da expressão emocional; apatia excessiva, congelamento afetivo.
Restrito ou constrito: leve redução na faixa e intensidade da expressão emocional.
Ansiedade: sentimento de apreensão causado por antecipação do perigo, que pode ser interno ou externo.
HUMOR 
-Emoções predominantes do paciente;
-Estado basal;
- Componente subjetivo (a própria avaliação do paciente) ;
- Componente objetivo (observado e descrito por outros, por seus acompanhantes,equipe).
Eutímico: variação normal do humor, implicando ausência de humor elevado ou depressivo.
Irritável: estado em que a pessoa é facilmente incomodada ou provocada até sentir raiva.
Instável: oscilações entre euforia e depressão ou ansiedade.
Hipertímico (eufórico): intenso entusiasmo com sentimentos de grandiosidade.
Depressivo: sentimento psicopatológico de tristeza.
Anedonia: perda de interesse e retraimento de todas as atividades regulares e prazerosas, muitas vezes associada à depressão.
Luto: tristeza apropriada para uma perda real.
CONDUTA
Estereotipia: são repetições automáticas e uniformes de determinado ato motor complexo, geralmente indicando perda do controle voluntário sobre a esfera motora e fala; sequência de movimentos/linguagem verbal seguidos.
Negativismo: é a oposição do indivíduo às solicitações do meio ambiente. Resistência automática e obstinada a todos ou quase todos os pedidos da equipe de saúde ou da família do paciente. Indivíduo nega-se a cooperar com o tratamento.
Compulsão: ação motora complexa que pode envolver desde atos compulsivos relativamente simples com coçar-se, picar-se, arranhar-se, até rituais mais complexos como lavar as mãos repetidamente.
Conduta Suicida: envolve o desejo de se matar. Ocorre associado a outros sintomas, humor depressivo, desesperança,ansiedade intensa, desmoralização crônica, dor ou disfunções orgânicas crônicas.
FUNÇÕES MENTAIS ALTERADA NO PACIENTE:
Humor (Depressivo)- Foi observado que o paciente tem sentimentos de tristeza e desânimo.
Humor (Anedonia)- O paciente não gosta de sair de casa, não tem saído com os amigos, tem vergonha de conversar com pessoas principalmente quando tem alguma mudança.
Conduta (Compulsão)- O paciente tem o comportamento de roer as unhas. 
As demais funções mentais não tiveram alterações.
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA 
Transtorno de adaptação com misto de ansiedade e depressão com especificador persistente. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO 
A. Desenvolvimento de sintomas emocionais ou comportamentais em resposta a um estressor ou estressores identificáveis ocorrendo dentro de três meses do início do estressor ou estressores.
 B. Esses sintomas ou comportamentos são clinicamente significativos, conforme evidenciado por um ou mais dos seguintes aspectos:
1. Sofrimento intenso desproporcional à gravidade ou à intensidade do estressor, considerando-se o contexto cultural e os fatores culturais que poderiam influenciar a gravidade e a apresentação dos sintomas.
2. Prejuízo significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C. A perturbação relacionada ao estresse não satisfaz os critérios de outro transtorno mental e não é meramente uma exacerbação de um transtorno mental preexistente.
 D. Os sintomas não representam luto normal.
 E. Uma vez que o estressor ou suas consequências tenham cedido, os sintomas não persistem por mais de seis meses.
Determinar o subtipo:
309.0 (F43.21) Com humor deprimido: Humor deprimido, choro fácil ou sentimentos de desesperança são predominantes.
309.24 (F43.22) Com ansiedade: Nervosismo, preocupação, inquietação ou ansiedade de separação são predominantes.
309.28 (F43.23) Com misto de ansiedade e depressão: Predomina uma combinação de 
depressão e ansiedade.
309.3 (F43.24) Com perturbação da conduta: Predomina a perturbação da conduta.
309.4 (F43.25): Com perturbação mista das emoções e da conduta: Tanto sintomas emocionais (p. ex., depressão, ansiedade) como perturbação da conduta são predominantes.
309.9 (F43.20): Não especificado: Para reações mal-adaptativas que não são classificáveis 
como um dos subtipos específicos do transtorno de adaptação.
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
Critérios observados no paciente
A- O estressor identificável pode ser o episódio de bullying sofrido na escola e a troca de escola/turno escolar.
B-2 - Esses sintomas trazem prejuízo significativo na vida do paciente pois ele apresenta problemas na escola, isolamento social, baixa auto estima, passa muito tempo jogando e não tem o hábito de conversar com os pais.
C- A perturbação relacionada ao estresse não satisfaz critério para outro transtorno mental e não é meramente uma exacerbação de um transtorno mental persistente.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Transtorno depressivo maior: O paciente não pode ser diagnosticado com esse transtorno porque os sintomas que ele apresenta não satisfazem todos os critérios para o diagnóstico de TAG.
Transtorno do estresse pós-traumático e transtorno de estresse agudo: O paciente não pode ser diagnosticado com TEPT e TEA porque o estressor exigido nesses dois transtornos correspondem a exposiçao a episodio concreto de ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual que nao é o caso do paciente observado.
Transtornos da personalidade: O paciente não apresenta transtorno de personalidade porque o critério C do transtorno de adaptação é correspondente onde fala que a perturbação relacionada ao estresse não satisfaz critério para outro transtorno mental e não é meramente uma exacerbação de um transtorno mental persistente.
Fatores psicológicos que afetam outras condições médicas: O paciente não apresenta nenhuma doença médica ou possui uma condição que leve o transtorno de adaptação ser apenas uma reação ao estressor. 
Reações normais de estresse: No caso do paciente os sintomas excedem o que esperaria ser normal e traz prejuízos significativos para a sua vida.
INDICAÇÃO E PROGNÓSTICO
Indicação: Após a observação do paciente e a hipótese diagnóstica a TCC pode desempenhar um papel muito importante no tratamento do TA. Uma vez que o paciente produziu uma resposta ao evento estressor que identificamos acabou resultando nos sintomas emocionais e comportamentais que ele apresenta, trazendo comprometimentos significativos no funcionamento escolar e social. 
A seguir algumas das possíveisintervenções que um psicólogo com abordagem em terapia cognitivo comportamental pode fazer:
Terapia individual: O psicólogo pode oferecer terapia individual para o paciente, ajudando-o a identificar as causas subjacentes do seu TA os pensamentos disfuncionais que ele possui psicoeducando o paciente quanto ao seu transtorno.
Terapia Familiar: O psicólogo pode oferecer terapia familiar para ajudar o paciente e sua família a se comunicar de maneira mais eficaz e apoiá-la em seu processo de recuperação.
Treinamento em habilidades sociais: O psicólogo pode oferecer treinamento em habilidades sociais para ajudar o paciente a desenvolver habilidades de comunicação e resolução de problemas, lidar com mudanças e situações novas.
PROGNÓSTICO 
Seguir essa indicação terapêutica vai trazer muitos benefícios para a vida do paciente, porque ele tem evitado essas situações sociais como forma de lidar com os problemas emocionais, a partir do momento que ele se sentir seguro para lidar com essas situações automaticamente não vai se isolar tanto e nem se sentir inseguro em seus relacionamentos interpessoais. ele vai aprender a lidar com o estressor e vai desenvolver estratégias para superar os desafios que ele tem enfrentado, desenvolvendo um nível saudável de auto-estima e auto-confiança.
O envolvimento com a família pode ser importante para fornecer apoio social e aumentar a motivação durante o tratamento, com o objetivo de promover qualidade de vida instruindo ele a aprender lidar com as frustrações do dia a dia, melhorando seu convívio familiar e suas relações sociais. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed Editora, 2018.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION et al. DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014.

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