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27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/16 TECNOLOGIA INORGÂNICA AULA 4 Profª Daniele Cecília Ulsom de Araújo Checo 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/16 CONVERSA INICIAL O ramo da indústria de fertilizantes é de grande representatividade nacional e mundial. Tais produtos têm como função suprir e repor ao solo nutrientes necessários para o desenvolvimento de cultivos, podendo ser orgânicos ou inorgânicos. Portanto, nessa etapa aprenderemos mais sobre a importância dos fertilizantes para a agricultura, assim como as formas de produção dos seus diferentes tipos e os impactos gerados no meio ambiente pela sua fabricação. TEMA 1 – ETAPAS DA FABRICAÇÃO DE FERTILIZANTES Os fertilizantes são substâncias que tem a capacidade de fornecer todos os nutrientes necessários para que as plantas se desenvolvam, sendo muito aplicados na agricultura, tanto para produções em larga escala como também para cultivo de pequenos produtores e de forma caseira. Podemos obter tais substâncias por fontes minerais, orgânicas ou organominerais, de acordo com a sua procedência. Aqueles cuja origem são as rochas ou do solo são chamados de fertilizantes de fontes minerais. Os fertilizantes orgânicos são constituídos de esterco ou obtidos por compostagem de elementos vegetais. Já os organominerais podem ser arranjados pela mistura de fertilizantes minerais e orgânicos. Os elementos que constituem os fertilizantes são classificados em macro e micronutrientes (Figura 1), sendo os macronutrientes (nitrogênio, carbono, potássio, fósforo, hidrogênio, enxofre, cálcio e magnésio) aqueles de que a planta necessita em maior quantidade, e os micronutrientes (cloro, boro, zinco, sódio, manganês, cobalto, silício, ferro e cobre) necessários em quantidades menores. De acordo com Tolentino (2015), as principais matérias-primas utilizadas na produção de fertilizantes são o gás natural, resíduos asfálticos do petróleo, nafta, rochas fosfáticas, rochas 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/16 potássicas e de enxofre. Figura 1 – Macro e micronutrientes para fertilização Crédito: new africa/Shutterstock. A seguir conheceremos de forma mais detalhada cada classe de fertilizantes e as etapas de produção dos mesmos. 1.1 FERTILIZANTES MINERAIS Tais fertilizantes são vastamente utilizados com a finalidade de corrigir a acidez do solo e podem ser extraídos do solo, minas ou rochas, mas passam por modificações químicas antes de serem devidamente aplicados (Figura 2). Ao aplicarmos tais substâncias, estas podem ser absorvidas diretamente pelas plantas ou passar anteriormente por alterações no solo, fornecendo então um ou mais nutrientes para o cultivo. Estes fertilizantes são tipificados de acordo com os ingredientes que prevalecem na sua composição química (ARMAC, 2021) como: Nitrogenados: compostos por elementos alto teor de nitrogênio; Potássicos: desenvolvidos a partir de elementos com alta concentração de potássio; 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/16 Fosfatados: constituídos por componentes com elevado teor de fósforo; Mistos: preparados com mais de um nutriente predominante; Corretivos: preparados a partir de substâncias que têm como base o calcário. Figura 2 – Exemplos de fertilizantes minerais a base de NPK Crédito: ooddysmile studio/Shutterstock. 1.2 FERTILIZANTES ORGÂNICOS Esses fertilizantes são obtidos a partir de restos de animais e vegetais que passaram pelo processo de decomposição e mineralização e liberam nutrientes que serão absorvidos pelas plantas. São muito conhecidos por poderem ser obtidos de forma caseira por meio da compostagem de resíduos (Figura 3) e também pela utilização de outros materiais como esterco animal, resíduos de vinícolas, bagaços de cana-de-açúcar, frutas, verduras e legumes. Esse tipo de fertilização exige um período maior de assimilação, em comparação com o dos fertilizantes químicos, mas, em contrapartida, promovem o desenvolvimento da flora microbiana do solo, contribuindo, também, para a reabilitação das condições físicas da terra. Podem ser classificados como fertilizantes orgânicos (ARMAC, 2021): Simples: são produzidos tendo como base apenas elementos de origem vegetal ou animal; Mistos: produzidos a partir da fusão ou mescla de dois ou mais fertilizantes orgânicos simples; Compostos: os fertilizantes desse tipo são preparados tendo como base elementos orgânicos resultantes de processos químicos, físicos ou bioquímicos. 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/16 Figura 3 – Exemplos de obtenção de fertilizantes orgânicos por compostagem de vegetais Crédito: new africa/Shutterstock. Crédito: m.malinika /Shutterstock. 1.3 FERTILIZANTES ORGANOMINERAIS Os fertilizantes organominerais são constituídos da combinação de fontes orgânicas, como o esterco de aves e suínos e os fertilizantes de origem mineral, como nitrogênio, fósforo ou potássio. Comparativamente, a concentração de nutrientes é mais acentuada nesse tipo de fertilizante, e sua aplicação é positiva, pois sua solubilização gradativa garante que o cultivo o absorva durante todo o seu desenvolvimento (ARMAC, 2021). 1.4 A PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES Historicamente, a produção de fertilizantes remete a milhares de anos, com o uso, da parte dos agricultores, de excrementos de animais, cinzas e lodo coletado em lagoas e rios na adubação da lavoura. Apenas no século XIX o pesquisador alemão Justus von Liebig (1803-1873) desenvolveu a 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/16 teoria de que o crescimento das plantas é determinado pelos elementos presentes no solo em quantidades adequadas (ARMAC, 2021). Desta forma, a cadeia de produção de fertilizantes químicos surgiu, embasada principalmente na obtenção da fórmula NPK (nitrogênio-fósforo-potássio), indo desde a extração da matéria-prima até o agricultor, podendo ser dividida em cinco principais etapas (ARMAC, 2021): Primeira etapa: pela extração de minerais do solo é possível obter matérias-primas básicas como rocha fosfática, rocha potássica, enxofre e gás natural ou nafta para a fabricação de fertilizantes; Segunda etapa: são produzidos compostos químicos inorgânicos que servirão como matérias- primas básicas e intermediárias, como ácido sulfúrico, ácido fosfórico e amônia anidra; Terceira etapa: são obtidos pela indústria de fabricação de fertilizantes simples e intermediários superfosfato simples (SSP), superfosfato triplo (TSP), fosfato de amônio (MAP e DAP), nitrato de amônio, sulfato de amônio, ureia, cloreto de potássio, termofosfatos e rocha asfáltica parcialmente articulada; Quarta etapa: por meio do processo de granulação e mistura de elementos, são produzidos os fertilizantes fosfatados, nitrogenados e potássicos (a composição de tais fertilizantes será trabalhada com maiores detalhes nos próximos temas); Quinta etapa: engloba a distribuição e a comercialização dos produtos, seguindo as regulamentações vigentes desde a implementação do Decreto 50146/61 que regulamenta a fiscalização do comércio de fertilizantes e produtos correlatos destinados à agricultura. Figura 4 – Indústria de produção de ureia 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/16 Crédito: Maneesh Agnihotri/Shutterstock. Tendo em vista a vasta aplicação e diversidades dos produtos da indústria de fertilizantes, veremos a seguir três das maiores fontes de macronutrientes para o solo: fertilizantes como fonte de nitrogênio, de fósforo e de potássio. TEMA 2 – FERTILIZANTES COMO FONTE DE NITROGÊNIO Uma das principais fontes de nutrientes para o solo são os fertilizantes a base de nitrogênio, sendo estes obtidos no processo de fabricação da amônia anidra, que, por sua vez, é fabricada por meio da transformação química do gás natural (ARMAC, 2021).A amônia (NH3) é sintetizada pela reação do nitrogênio do ar com o hidrogênio proveniente da nafta do petróleo de acordo com a equação: N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g) De acordo com Tolentino (2015), as principais fontes de nitrogênio para as plantas são a ureia, o sulfato de amônio, misturas contendo nitrogênio e fósforo (MAP e DAP) e o nitrocálcio, como listado a seguir: 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/16 Ureia (Figura 5): é obtida por meio da reação da amônia com gás carbônico, sendo um fertilizante sólido de alta concentração de nitrogênio e elevada estabilidade; Figura 5 – Fórmula estrutural e aspecto físico da ureia Crédito: chromatos/Shutterstock. Crédito: Criniger kolio/Shutterstock. Sulfato de amônio [(NH4)2SO4]: é um fertilizante de baixo teor de nitrogênio, porém significativa quantidade de enxofre, sendo utilizado quando o solo em questão é deficiente nos dois nutrientes, podendo ser obtido pela reação da amônia com ácido sulfúrico; Fosfato monoamônico e diamônico (MAP e DAP): di-hidrogenofosfato de amônio - (NH4)H2PO4 - e hidrogenofosfato de amônio - (NH4)2HPO4 -, são vendidos na forma de misturas granuladas como fertilizantes secos. Além de fornecer nitrogênio, também são grandes fontes de fósforo. São sintetizados a partir da neutralização da amônia com ácido fosfórico; Nitrocálcio: composto pela mistura de nitrato de amônio (NH4NO3) e calcário (CaCO3), contendo, em média, 7% de cálcio, é instável quimicamente no solo. TEMA 3 – FERTILIZANTES COMO FONTE DE FÓSFORO Os fertilizantes considerados como fonte de fósforo contam, em grande parte, com o enxofre e a rocha asfáltica como matérias-primas. Esses materiais são obtidos por meio da mineração e após são tratados com ácido sulfúrico, de modo a formar o fertilizante desejado. 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/16 De acordo com Tolentino (2015), as principais fontes de fósforo utilizadas na indústria de fertilizantes são os fosfatos de amônio, que já estudamos anteriormente, o superfosfato simples, o superfosfato duplo ou triplo e o termofosfato, como exposto a seguir: Superfosfato simples [CaHPO4 × 2H2O]: é obtido por meio da reação da rocha fosfática com ácido sulfúrico de acordo com a reação a seguir: Ca3(PO4)2(s) + H2SO4(aq) → 2 CaHPO4(aq) + CaSO4(aq). Muito aplicado por não alterar as propriedades químicas e físicas do solo, possui 20% de fósforo em sua constituição e é comercializado em sua forma granulada ou pulverizada (Figura 6): Figura 6 – Fertilizante a base de fósforo em sua forma granulada Crédito: weha/Shutterstock. Superfosfato triplo [Ca(HPO4)2 × 2H2O]: sua principal característica é a alta concentração de fósforo em sua composição, que pode chegar a 45%, sendo obtido por meio do tratamento da rocha fosfática com ácido sulfúrico e ácido fosfórico, de acordo com a reação a seguir: Ca3(PO4)2(s) + H2SO4(aq) + 2 H3PO4(aq) → 2 Ca(HPO4)2(aq) + CaSO4(aq) + 4 H+(aq) 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/16 Exceto bela sua obtenção e concentração de fósforo, apresenta propriedades semelhantes ao superfosfato simples. Termofosfato: tal composto é obtido por meio do aquecimento de rochas fosfáticas a 1500°C, sua temperatura de fusão, enriquecidas com silicatos de cálcio e magnésio. O material é então resfriado com jatos de água convertendo-se em um pó granulado. Trata-se de um fertilizante que além de ser fonte de fósforo pode apresentar em sua composição até 16% de cálcio, além de 5% de magnésio e silício (Tolentino, 2015). É importante ressaltarmos que todos os fertilizantes nitrogenados e fosfatados que são comercializados na forma sólida, mas são sintetizados na forma aquosa. Sendo assim, têm a água evaporada após a síntese para serem obtidos na forma comercial. TEMA 4 – FERTILIZANTES COMO FONTE DE POTÁSSIO Outro elemento de suma importância para a fertilização é o potássio. O potássio, pois este é responsável pelo equilíbrio de cargas no interior da célula e pela hidratação da planta (Tolentino, 2015). Podemos encontrar potássio em minerais como a silvita (Figura 7), a silvinita, a carnalita e a langbenita. Figura 7 – Silvita, mineral fonte de potássio 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/16 Crédito: andriy kananovych/Shutterstock. Ao contrário dos fertilizantes fosfatados, os insumos potássicos não precisam ser submetidos a processos de ácidos fortes ou ao tratamento com calor, são apenas beneficiados até que se obtenha um produto com alta concentração e alta solubilidade em água (PROPEQ, 2020). Sendo assim, o potássio é fornecido ao solo diretamente da matéria-prima, não sendo necessário nenhum tratamento térmico ou químico para colocá-lo no solo. O cloreto de potássio (Figura 8), KCl, e o sulfato de potássio (Figura 9), K2SO4, são os sais mais utilizados como fertilizantes. Figura 8 – Cloreto de potássio bruto usado como fertilizante Crédito: Andrei Dubadzel/Shutterstock. Figura 9 – Sulfato de potássio bruto usado como fertilizante 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/16 Crédito: New Africa/Shutterstock. TEMA 5 – IMPACTOS DA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES NO AMBIENTE A indústria de fertilizantes é responsável pela emissão de efluentes e gases e alguns danos ecológicos ao longo de toda a sua cadeia produtiva. Mesmo sendo de grande importância para o desenvolvimento da agricultura, os fertilizantes de diferentes tipos em sua produção geram efluentes líquidos ácidos e alcalinos que devem ser tratados e neutralizados antes de serem descartados. No que diz respeito à poluição atmosférica, de acordo com Tolentino (2015), são emitidos pelas fábricas produtoras de ácido óxidos de enxofre e de nitrogênio, além de material particulado provenientes da produção de nitratos e carbonatos e do processo de granulação. Um dos subprodutos do processo de tratamento de rocha fosfática é o gesso (sulfato de cálcio), que necessita ser armazenado com cautela para que não atinja o lençol freático. Esse material é aplicado como corretor de acidez do solo após ser tratado ou na indústria de construção civil. Além do gesso, o processamento das rochas para a obtenção de nutrientes suscita a formação de outros rejeitos sólidos que são usualmente mantidos em barragens, podendo vir a contaminar o solo, do ar e corpos d’água. Conforme vimos, o uso de produtos químicos e ácidos é constante na produção de fertilizantes, fazendo com que se verifique a produção de resíduos indesejados, como flúor, material particulado, óxidos de enxofre e nitrogênio e vapores de natureza ácida. Da mesma forma, de acordo com a ARMAC (2021), os efluentes líquidos, como ácidos e águas amoniacais (alcalinos), podem provocar 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/16 a eutrofização de rios e lagos caso sejam destinados incorretamente, devido ao alto teor de matéria orgânica (nitrogênio, fósforo e potássio) presentes. Além dos problemas mencionados envolvendo a produção de resíduos sólidos e efluentes líquidos e gasosos pelo processo, devemos considerar os impactos advindos da extração mineral, como o possível desmatamento de grandes áreas e a geração de riscos à biodiversidade local no processo de fabricação dos fertilizantes. É importante, visto o alto impacto ambiental da indústria de fertilizantes, garantirmos um descarte adequados para os resíduos por meio de planos personalizados de tratamento de efluentes regulamentos por leis ambientais, colocando, assim, as questões ambientais em primeiro plano. Quando mapeamos as etapas do processo, criamos possibilidades de adequação aos limites sustentáveis. É importante ressaltar que a maior parte das consequências ambientais dos fertilizantes advém da utilização inadequada e em excesso desses produtos. Desta forma, a solução não é apenas reduzir o uso e a produção de fertilizantes, mas, sim, elaborar um bom plano de fertilizaçãoa fim de garantir, portanto, a otimização da produtividade, além de ser econômico e ambientalmente sustentável. NA PRÁTICA Vamos examinar na prática o funcionamento de uma técnica que pode ser aplicada para produção caseira de fertilizantes orgânicos: a compostagem. Discussão Conforme Proença, Rodrigues e Lana (2021), a compostagem é um método aeróbio de reciclagem e tratamento dos resíduos orgânicos em que visamos reproduzir algumas condições ideais observadas no processo natural de degradação da matéria orgânica, bem como garantir a segurança do processo, controlando fatores como umidade, a temperatura, a aeração (nível de oxigênio) e balanço de nutrientes (carbono e nitrogênio). Por meio do controle de tais fatores permitimos o desenvolvimento de minhocas, insetos, assim como os microrganismos (fungos e bactérias) que atuam na degradação da matéria orgânica, 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/16 reduzindo seu volume e transformando-se em composto orgânico, que pode ser utilizado diretamente na adubação e recuperação de áreas degradadas. Entretanto, não é todo material que pode ser compostado, conforme mostra a Figura 10. Figura 10 – Materiais que podemos ou não compostar Crédito: m.malinika/Shutterstock. Muitas são as maneiras de compostar os resíduos orgânicos, mas a compostagem em caixas é uma das formas mais simples (Proença; Rodrigues; Lana, 2021) onde caixas digestoras, com furos no fundo, são empilhadas sobre uma terceira caixa que coleta o excesso de líquido do processo (fertilizante líquido), conforme o esquema da Figura 11. Figura 11 – Ilustração de compostagem em caixas 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/16 Crédito: m.malinika/Shutterstock. FINALIZANDO Nesta etapa conhecemos os diferentes tipos de fertilizantes produzidos e utilizados na agricultura, podendo esses serem classificados em minerais, orgânicos e organominerais de acordo com o modo de obtenção. Aprendemos também que as plantas necessitam de macronutrientes, como nitrogênio, fósforo e potássio, e micronutrientes para seu desenvolvimento e estes podem ser aplicados no solo por meio da adubação e fertilização. Compreendemos que a produção de fertilizantes se dá em cinco principais etapas que garantem a produção com excelente e menores impactos ambientais no solo, bem como a segurança na hora da comercialização dos produtos. Vimos também que diferentes métodos são aplicados na obtenção de fertilizantes como fonte de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) e que as principais matérias- primas utilizadas na produção de fertilizantes são o gás natural, resíduos asfálticos do petróleo, nafta, rochas fosfáticas, rochas potássicas e de enxofre. Verificamos também que a indústria de fertilizantes é responsável pela emissão de efluentes líquidos ou gasosos durante toda sua linha de produção, podendo os riscos desses serem minimizados por planos de tratamento eficazes de efluentes que considerem os impactos ambientais e a produção/utilização conscientes dos materiais. REFERÊNCIAS ENTENDA a produção de fertilizantes neste guia! ARMAC. Disponível em: <https://armac.com.br/blog/agronegocio/producao-de-fertilizantes/>. Nov. 2021. Acesso em: 5 jul. 2022. FERTILIZANTES: processo produtivo e considerações ambientais. PROPEQ. Disponível em: <https://propeq.com/fertilizantes/>. Set. 2020. Acesso em: 5 jul. 2022. PROENÇA, L. C.; RODRIGUES, C. A. O.; LANA, M. M. Compostagem. Embrapa. Disponível em: <https://www.embrapa.br/hortalica-nao-e-so-salada/secoes/compostagem>. Out. 2021. Acesso em: 5 jul. 2022. 27/10/22, 20:16 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/16 TOLENTINO, N. M. de C. Processos Químicos Industriais: matérias-primas, técnicas de produção e métodos de controle de corrosão. São Paulo: Érica, 2015.
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