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Atila Kenoly Medeiros Térmica Experimental Professor: Tiago Castro Os efeitos da dilatação térmica dos materiais, são estudos de interesse dos indivíduos, pois respondem a estímulos vividos diariamente. Sendo a dilatação térmica uma propriedade dos materiais, em que cada material reage de uma forma diferente a variação de temperatura. Desta forma, para que se consiga pensar sobre a dilatação linear é importante perceber conforme HALLIDAY & RESNICK (2012) que se a temperatura do tubo aumenta para um determinado delta t, o comprimento também aumenta, sendo assim, tem-se a seguinte relação (eq.1) (1)Δ𝐿 = 𝐿αΔ𝑇 onde ( ) é o Comprimento inicial e ( ) comprimento final, gerando um ( ) chamado de𝐿𝑖 𝐿𝑓 ∆𝐿 variação de comprimento , bem como ( ) temperatura inicial e ( ) temperatura final e ( )𝑇𝑖 𝑇𝑓 α coeficiente linear de cada material. (HALLIDAY; RESNICK, 2012). Conforme Sousa (2021) para pensar sobre o coeficiente linear de cada material, podemos manejar a eq.1 e chegar a uma eq. 2. α = Δ𝐿 /𝐿Δ𝑇(2) Sendo assim, para o presente experimento, depois das medições realizadas, elaborou-se a tabela 1 (conforme anexo), para dar base aos cálculos de coeficientes de dilatação linear dos materiais. O primeiro a sofrer análise foi o tubo de aço, com um comprimento inicial igual a , variando seu comprimento em , conforme a fig. 10, estando a495, 0 ± 0, 5 𝑚𝑚 0, 395 𝑚𝑚 uma temperatura inicial de e uma temperatura final de , desse modo,24 ± 1°𝐶 94 ± 1 °𝐶 calculou-se o coeficiente de dilatação linear do aço, do latão e do cobre, todos listados na tabela 1 em anexo. α = Δ𝐿 𝐿Δ𝑇 = 0,395 495,0 (71) = 11× 10 −6 Do latão, α = Δ𝐿 𝐿Δ𝑇 = 0,59 495,0 (71) = 17× 10 −6 E do cobre, α = Δ𝐿 𝐿Δ𝑇 = 0,51 495,0 (71) = 15× 10 −6 Conforme Sousa (2021) os valores dados para o aço é de , concatenando11 × 10−6 com os valores obtidos neste estudo. No entanto, para o latão o valor sofreu uma sucinta discrepância, chegando a . E conforme também HALLIDAY & RESNICK (2012)19 × 10−6 para o cobre, temos um coeficiente de , sendo assim um valor próximo do obtido17 × 10−6 nos cálculos realizados. Depois dos cálculos de coeficiente linear dos materiais, é necessário deduzir uma expressão matemática do erro experimental do coeficiente de dilatação térmica linear (∆α), a partir da teoria da propagação de erro, sendo assim: (3)Δα = 𝑑𝐿𝑑α || || Δ(𝐿) + 𝑑α 𝑑(Δ𝐿) || || Δ(Δ𝐿) + 𝑑α 𝑑(Δ𝑇) || || Δ(Δ𝑇) Chegando, portanto, a uma expressão, como: (4)Δα = Δ𝐿 Δ𝑇·𝐿2 Δ(𝐿) + 1Δ𝑇·𝐿 Δ(Δ𝐿) + Δ𝐿 Δ𝑇·𝑇2 Δ(Δ𝑇) Dessa forma, o cálculo dos erros do coeficiente linear, conforme a Tabela 1, foram calculados a partir da equação (4). Sendo assim o erro do latão é Δα = 0,59·0,517431937,75 + 0,005·1 35180,5 + Δ𝐿 2497815,5 α = 1 × 10−6 𝐶−6 Do aço, Δα = 0,395 71 71·(495,5) 2 + 0,005·1495·71 + 0,395 495·(71)2 α = 1 × 10−6 𝐶−6 Do cobre, Δα = 0,51·0,5 71·(495,5) 2 + 0,005·1(495,5)·71 + 0,51·2 495·(71)2 .α = 1 × 10−6 𝐶−6 Tabela 1: Dados experimentais obtidos a partir do experimento. Latão Aço Cobre 𝐿 (𝑚𝑚) 495, 5 𝑚𝑚 495, 0 𝑚𝑚 495, 5 𝑚𝑚 ∆(𝐿) 0, 5 𝑚𝑚 0, 5 𝑚𝑚 0, 5 𝑚𝑚 𝑇 𝑖 (°𝐶) 24 °𝐶 24 °𝐶 24 °𝐶 Erro 𝑇 𝑖 (°𝐶) 1°𝐶 1°𝐶 1°𝐶 𝑇 𝑓 (°𝐶) 94°𝐶 94°𝐶 94°𝐶 Erro 𝑇 𝑓 (°𝐶) 1°𝐶 1°𝐶 1°𝐶 ∆𝐿 (𝑚𝑚) 0,59𝑚𝑚 0,395𝑚𝑚 0,51𝑚𝑚 ∆(∆𝐿)(𝑚𝑚) 0,005𝑚𝑚 0,005𝑚𝑚 0,005𝑚𝑚 α (°𝐶 −1 ) 17𝑥 10−6 𝐶−1 11𝑥10−6 𝐶−1 15𝑥10−6 𝐶−1 ∆α (°𝐶 (Erro ) 1𝑥10−6 𝐶−1 1𝑥10−6 𝐶−1 1𝑥10−6 𝐶−1 Referências Sousa, Y. S., & Disciplina de Física, I. I. Dilatação térmica linear. 2021 HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2012. p. 190.
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