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Universidade Federal de Itajubá – Campus Itabira RELATÓRIO DO LABORATÓRIO DE FÍSICA PRÁTICA VII Grupo 05 – Ana Letícia Pinto Figueiredo Daniele Cristina Coelho Lais das Graças Souza Vinicius Marlon Lopes Dantas Sarah Kemile Oliveira Disciplina: Laboratório de Física A – FISIO3 Turma de Férias 2020.4 Professor: Evandro Augusto de Morais Itabira, 27 de Março de 2021. Roteiro de Prática 7 – Dilatação Linear 1. INTRODUÇÃO Dilatação térmica linear é um fenômeno em que um corpo de formato alongado sofre um aumento em seu comprimento em decorrência de um aumento de temperatura. A dilatação sofrida por um corpo depende de fatores como a variação de temperatura sofrida e o coeficiente de dilatação, que é característico de cada substância. No dia a dia podemos observar a dilatação térmica linear em diversos objetos sólidos; como por exemplo, nos trilhos de trem, onde há um espaço entre cada chapa de ferro, pois, com o aumento de temperatura dos trilhos, se não houvesse o espaço necessário entre as chapas, elas se chocariam e consequentemente iria deformar os trilhos. Fundamentação Teórica Um sólido submetido à presença calor apresenta alterações em suas dimensões à medida que sua temperatura varia. A dilatação em uma dimensão apenas é denominada dilatação linear. Vamos analisar a dilatação linear de uma haste fina de comprimento inicial L0 a temperatura T0. Variando a temperatura desta haste para T, verifica-se que seu comprimento muda de valor para L. A experiência mostra que a dilatação sofrida pela haste, ∆L = L − L0, é proporcional ao seu comprimento inicial L0 e a variação de temperatura ∆T = T – T0. Deste modo: (1)∆𝐿 = 𝐿 0 • α∙∆θ A constante de proporcionalidade α é denominada de coeficiente de dilatação linear. Seu valor depende da natureza do material da haste. Resolvendo a equação 1 para a constante α: (2)α = ∆𝐿𝐿 0 ∙∆𝑇 Da equação 2 podemos ver que α representa a mudança fracional do comprimento em função da temperatura. Como a razão ∆L/L0 é adimensional, α possui unidade (no S.I) de (◦C)−1 ou K-1 . Em uma aproximação mais realista, α possui uma pequena variação com a temperatura. Entretanto, o intervalo de temperatura utilizado nesse laboratório nos permite ignorar esse fato e podemos assumir α como sendo constante. 2. OBJETIVOS Este relatório teve como objetivo, entender a dilatação linear através do experimento realizado no laboratório; e a partir dos dados obtidos no vídeo, determinamos o coeficiente de dilatação térmica de cada haste e o erro relativo percentual (η) para os coeficientes de dilatação linear α das hastes utilizadas. 3. MATERIAIS UTILIZADOS ● Dilatômetro de precisão com relógio comparador ● 1 haste de cobre ● 1 haste de aço ● 1 haste de latão ● Gerador de vapor ● Termômetro 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL No vídeo disponibilizado, as três hastes de 500 mm (∆L), que se encontravam em uma temperatura ambiente de 25°C (T0), foram aquecidas com o auxilio de um gerador de vapor a uma temperatura de 93°C (T). Após esse procedimento foi possível obter o valor da variação de comprimento (∆L) de cada haste. Sendo a de aço 0,42 mm, a de cobre 0,53 mm e a de latão 0,63 mm; todas as hastes com uma incerteza de .± 0, 05 𝑚𝑚 Para realizar este relatório foi necessário também entender o funcionamento do relógio comparador. Ele mede um total de 10 milímetros, com uma resolução de um centésimo (1/100) de milímetro (0,01 mm); tendo um contador de voltas, sendo cada volta equivalente a 1 mm. A partir da observação desse experimento dados foram coletados, e cálculos do coeficiente de dilatação linear, dentre outros foram realizados. 5. QUESTÕES 5.1 Expliquem de forma breve como foi feito o experimento, quais materiais foram utilizados e qual o procedimento feito para medir o coeficiente de dilatação térmica linear dos metais. Essas informações se encontram nos tópicos 2, 3 e 4 deste relatório. 5.2 Observe a temperatura inicial (temperatura ambiente) e expresse sua grandeza considerando a medida direta por meio de termômetro. Não se esqueça de colocar a incerteza e a unidade de medida. 5.3Após o aquecimento e com o equilíbrio térmico atingido, escreva com suas respectivas incertezas a variação do comprimento de cada haste. HASTES 𝑇 ± σ𝑇( ) °C (𝑇 0 ± σ𝑇 0 ) °C (𝐿 0 ± σ𝐿 0 ) mm (∆𝐿 ± σ∆𝐿) mm Aço 93 0,5 ± 25 0,5 ± 500 0,05± 0,42 0,05 ± Cobre 93 0,5± 25 0,5± 500 0,05± 0,53 0,05± Latão 93 0,5 ± 25 0,5± 500 0,05± 0,63 0,05 ± 5.4 Com todos os dados experimentais extraídos do vídeo, determine o coeficiente de dilatação térmica para cada haste por meio da equação 2. HASTES α [𝐾−1𝑜𝑢 (℃)−1 Aço 1,2× 10−5 Cobre 1,6× 10−5 Latão 1,9× 10−5 Cálculos e valores encontrados 5.5 Determine o erro relativo percentual (𝜂) para os coeficientes de dilatação linear α das hastes utilizadas. Pesquise os valores da literatura. Não se esqueça de citar a fonte nas referências bibliográficas. 𝜂 = | | × 100% 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜( )−(𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙) (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜) Na haste de aço 𝜂= 0% Na haste de cobre 𝜂= 0,058823% Na haste de latão 𝜂= 0,05% Tabela a 5.6 Considerações importantes sobre valor final. Podem ocorrer pequenas diferenças entre os valores encontrados e os tabelados, referente ao coeficiente de dilatação linear dos materiais empregados. O que você poderia considerar como possível causa para o erro encontrado na questão 5? As incertezas das medidas pode ser a responsável pelos erros da questão 5. 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES Foi possível identificar no vídeo disponibilizado todas as medidas necessárias para os cálculos que determinaram o coeficiente de dilatação linear de cada haste, e encontramos seu erro relativo percentual. Fizemos pesquisa a fim de encontrar os valores tabelados, e escolhemos a tabela com valores mais próximos dos que obtivemos através dos cálculos. Durante a pesquisa encontramos vídeos experimentais utilizando dilatômetros caseiros, e assim foi possível observar nitidamente a dilatação de alguns corpos metálicos. Unindo os conteúdos conseguimos ter noções claras sobre o experimento. 7. CONCLUSÃO Através do experimento, foi possível entender como alguns materiais sofrem expansão mais do que outros, exemplo do latão, que teve a maior dilatação dentre os 3 metais utilizados no experimento. Concluímos que esse fenômeno faz parte do nosso cotidiano, mas é quase que imperceptível quando não é observado de forma minuciosa. Referências Fonte da ‘Tabela a’ de coeficiente de dilatação linear: https://docente.ifrn.edu.br/edsonjose/disciplinas/fisica-ii-licenciatura-em-quimica-1/tabe la-coeficiente-de-dilatacao-linear-de-alguns-materiais/view https://docente.ifrn.edu.br/edsonjose/disciplinas/fisica-ii-licenciatura-em-quimica-1/tabela-coeficiente-de-dilatacao-linear-de-alguns-materiais/view https://docente.ifrn.edu.br/edsonjose/disciplinas/fisica-ii-licenciatura-em-quimica-1/tabela-coeficiente-de-dilatacao-linear-de-alguns-materiais/view
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