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Resumo de MG2 - Mapeamento Geológico 2

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~ Resumo de Mapeamento Geológico 2/MG2– Vitória Azevedo ~
· O que tem na área de mapeamento.
– Complexo Piedade com ortognaisse diorítica (TTG) e anfibolito com leucossoma de biotita.
– Embasamento com Complexo Mantiqueira, ortognaisse calcioalcalino, na fusão gera hornblenda.
– Juiz de Fora não aflora na área de mapeamento.
– Meta Brasiliano atingiu as fácies de anfibolito.
– Granulito félsico e máfico.
– Lineação de estiramento de baixo ângulo, transporte de topo para nordeste.
– Faz parte do Terreno Ocidental, Grupo Andrelândia + embasamento.
– Complexo Mantiqueira faz parte da área.
– Faixa Ribeira limite com Faixa Brasília.
– Segmento central da faixa Ribeira está próximo da frente de empurrões (por cima). Sua deformação é transpressiva. 
– Área de mapeamento é ao Sul do Cráton São Francisco. 
– Metamorfismo de alto grau.
– Dobra recumbente e dobra inclinada na área.
– Le (lineação de estiramento) tem mais, é pouco a Lc (lineação de crenulação).
– Vergência e empurrões são para Noroeste.
· Embasamento mais velho Piedade mais novo Andrelândia. São as unidades de mapeamento.
1. Complexo Piedade, do Arqueano, com metamorfismo de 2067 ± 82 G.a.
– Rocha: biotita gnaisse bandada com enclave de rocha básica. 
2. Complexo Mantiqueira, de arco cordilheirano, com contribuição juvenil no Riaciano. Rocha com bandamento dado pela deformação. 
– Rocha: granitóide a hornblenda.
3. Grupo Andrelândia, com xistosidade paralela ao acamamento sedimentar. Do lado da Faixa Ribeira. Do Neoproterozoico, bacia de margem positiva, siliciclásticas e sem muita rocha carbonática. 
– Rocha: biotita gnaisse bandado associado a unidade quartzito. Sillimanita granada biotita gnaisse. 
· Unidades de mapeamento de alto grau
Escala de mapeamento 1:50.000
– Ortognaisse X Paragnaisse
– Ortognaisse com resto de textura ígnea com anfibolitos
– Paragnaisses com ou sem granada, com intercalações de quartzitos, sillimanita quartzo xistos, anfibolitos, rochas calcissilicáticas e rochas manganesíferas.
– Leucossomas em rochas com textura migmatítica em escala de afloramento.
– Granitóides foliados ou não 
· Sanuktoíde é uma rocha formada na zona de subducção. 
· Zircão da a idade máxima da deposição. 
· Orógeno abrange mais coisa, uma faixa seria algo mais localizado. Uma faixa pode estar contida num orógeno.
· Paraíba do Sul e Embu, é o embasamento de 2,3-2,1 B.a, rocha granitóide.
· Bacia Mesoproterozoica com Lenheiro, Tiradentes e Carandá.
· NeoProterozoico tem biotita gnaisse bandando, quartzito e anfibolito, todos do Grupo Andrelândia.
· Fácies distais como pelito, metachert, chert e BIF.
· Deformação Búzios é do Cambriano.
· Terreno Cabo Frio sem rocha de arco, leucossoma do Cambriano. 
· Granito sensu stricto é formado através de colisão continental. Ocorre após 10 M.a da colisão, precisa espessar a crosta para isso acontecer.
– Granito porfirítico = granito facoidal, como os morros do Rio de Janeiro.
– Granito com anfibólio indica que crosta inferior fundiu.
· No orógeno depois vem uma bacia intracratônica.
· Gnaisse é uma rocha com mais de 20% de feldspato, com xistosidade, foliação, podendo ser com ou sem bandamento.
· Fósseis aparecem no Ediacarano, e abundante no Cambriano.
· Bandamento pode ser sedimentar (nao tem apenas duas bandas, são várias e com variação de cor) ou metamórfico (apenas com 2 cores, como preto e branco, comum em gnaisse). 
· Quanto mais puro a rocha metamórfica maior o tamanho do grão. Quando o grão é pequeno, é impuro devido ter outros minerais na rocha.
· O termo colagem é utilizado para referir à somatória de orógenos acrescentados às bordas de um ou mais crátons ou núcleos-semente, num intervalo de tempo determinado (Sengör, 1990).
· As regiões estáveis, com substrato pré-cambriano (escudos e plataformas), são denominadas crátons. Um cráton é uma região que permanece rígida e tectonicamente estável em relação à deformação compressiva focada fora dela, num determinado período de tempo. A deformação compressiva, promovida pela convergência de placas, focaliza-se no orógeno. 
– Uma região é cráton deve perguntar quais são os orógenos que foram edificados em torno dele.
– São orógenos formados em determinado período de tempo que individualizam e limitam um cráton. Se um cráton é brasiliano, então, ele é cercado de orógenos brasilianos.
· Sistema orogênico nada mais é que um conjunto de orógenos que se justapõem diacronicamente, a exemplo do sistema orogênico Neoproterozoico-Cambriano que constitui a
Província Mantiqueira. 
· Orógeno, no sentido geotectônico, é um produto da interação convergente de placas litosféricas. Este produto pode se materializar como arco-de-ilhas (i.e., arco magmático intra-oceânico do tipo Japão e Indonésia), ou como arco magmático de margem continental ativa (do tipo andino), ou ainda como uma cadeia de montanhas intracontinental (a exemplo dos Alpes e Himalaias).
– Os orógenos podem ser acrescionários ou colisionais.
– Os orógenos acrescionários se formam, pela adição de magmas e sedimentos a uma margem de placa, como hoje é o caso dos arcos-de-ilhas do Oceano Pacífico e dos Andes Centrais. 
– Os orógenos colisionais resultam da interação convergente (a colisão) de continente com continente, ou de arco-de-ilhas com continente, ou ainda entre arcos-de-ilhas. Esta interação promove encurtamento crustal, acompanhado de deformação compressiva, espessamento crustal, metamorfismo e fusão parcial. Dois exemplos de orógenos colisionais recentes são os Alpes e os Himalaias.
– É importante lembrar que um orógeno colisional pode resultar de várias colisões sucessivas. Por exemplo, o Orógeno Himalaiano resultou, inicialmente, da colisão de arcos-de-ilhas com a Proto-Ásia e finalmente, da colisão da Índia com a margem Himalaiana meridional.
– Se considerarmos que os oceanos tendem a ser consumidos ao longo do tempo geológico, temos, como corolário, que o destino de todo orógeno acrescionário é se tornar orógeno colisional. 
· Orogênese Brasiliana é um amplo período orogenético Neoproterozoico-Cambriano, diacrônico de uma à outra região, que engloba o conjunto de colagens responsável pela estruturação do embasamento da Plataforma Sul-Americana (Brito-Neves et al., 1999). 
– Na Província Mantiqueira, a Orogênese Brasiliana inclui processos estritamente acrescionários, como a edificação do arco-de-ilhas São Gabriel no Rio Grande do Sul, colisões continente-continente, a exemplo da estruturação principal do Orógeno Ribeira e sua Zona de Interferência com o Orógeno Brasília, e tem seu término com o colapso extensional de partes dos orógenos, a exemplo do Orógeno Araçuaí. Todos estes processos ocorreram num período de tempo que teve início em torno de 880 Ma e findou há cerca de 480 Ma, caracterizando um dos mais completos.
· Faixa Ribeira
– Dentro dos Terrenos que ocorrem nessa Faixa, é feita uma classificação tríplice das associações litológicas, sendo subdividido nas seguintes unidades: 
1) O embasamento pré-1,8 G.a das sequências supracrustais do Orógeno Ribeira é semelhante ao da área cratônica, mas com diferentes graus de retrabalhamento Brasiliano sobreposto. São cinco associações litotectônicas:
Associação I: Greenstone Belt Arqueano de Barbacena e ortognaisses Paleoproterozoicos associados, que afloram apenas na parte norte do Domínio Autóctone do Terreno Ocidental (Cordani e Brito Neves, 1982).
Associação II: Ortognaisses migmatíticos tonalítico-granodioríticos com enclaves máficos, rochas granulíticas e intrusivas alcalinas (Complexo Mantiqueira). Aflora na parte sul dos domínios Autóctone e Andrelândia. Idades Rb/Sr de 2,8 e 2,07-1,98 Ga (Teixeira e Figueiredo, 1991) e Cordani et al., 1973a).
Associação III: Do Arqueano ao Paleoproterozóico, ortognaisses granulíticos predominam no Complexo de Juiz de Fora (Oliveira, 1982; Grossi Sad e Barbosa, 1985; Duarte et al., 1997; Heilbron et al., 1997, 1998a). Apresentam estruturamigmatítica anteriores à granulização (Sad e Dutra, 1985; Heilbron et al., 1998). Dados de U-Pb e Rb-Sr (Delhal et al.,1969; Oliveira 1980; Teixeira e Figueiredo, 1991; Machado et al, 1996) indicam idades Paleoproterozóicas para protólitos e metamorfismo granulítico.
Associação IV: Paleoproterozóico, ortognaisses graníticos a granodioríticos, básicas e cálcio-silicatos (ricos em tremolita) enclaves integram o complexo do Quirino no interior da Klippe Paraíba do Sul (Machado, 1984; Almeida et al., 1993; Heilbron et al., 1995; Valladares e outros, 1997). O ortognaisses são sobrepostos pelas rochas supracrustais do Grupo Paraíba do Sul, às idades são de 2,2 Ga obtidos através de zircões pelo método U-Pb (Machado et al., 1996, Valladares e outros, 1997).
Associação V: Ortognaisses Paleoproterozoicos (2,0 G.a) de composição granítica a granodiorítica e lentes básicas (Região dos Lagos) formam a associação litológica do embasamento do terreno Cabo Frio (Heilbron et al., 1982; Zimbres et al., 1990; Fonseca, 1994; Schmitt e outros, 1999). Idades obtidas por Sm/Nd sugerem de 2,6 a 2,3 Ga (Fonseca, 1994).
2) A cobertura metassedimentar, pós-1,8 G.a do Terreno Ocidental (Domínio Autóctone e Andrelândia) marca a fragmentação e dispersão do supercontinente Rodínia, desde bacias de riftes continentais até margens passivas bem desenvolvidas ao redor do sul do cráton do São Francisco. A sedimentação pós-transamazônica começou com os ciclos deposicionais Tiradentes e Lenheiro (Andreis et al., 1989; Ribeiro et al., 1990) na bacia de São João del Rei. A unidade Tiradentes é uma sequência transgressiva composta de metarenitos ortoquartzíticos, com lentes de metaconglomerados e metapelitos. A unidade Lenheiro é constituída por metarenitos canalizados e cruzados, brechas sedimentares, metaconglomerados e metapelitos, de ambiente deltaico.
3) Granitóides do Brasiliano/Panafricano geradas da Orogênese Brasiliana, classificadas pela relação temporal com as diversas fases geométricas de deformação.
– Também há um magmatismo do período compressivo da Faixa Ribeira, que é representado por granitóides cálcio-alcalinos a cálcicos, do tipo I são pós tectônicos, ocorrendo como pequenos plútons tipo S, sills e diques que podem estar relacionados a transição de um regime distensional Fanerozoico, decorrente do resfriamento após a convergência Brasiliana. Os dados obtidos de U/Pb indicam atividade entre 503 e 492 M.a (Heilbron, Monica et al., 1995).
· Faixa Brasília 
– A Faixa Brasília, ocorre na borda ocidental do Cráton do São Francisco, cobre partes dos Estados de Tocantins, Goiás e Minas Gerais. Possui aproximadamente 1200 Km de comprimento por 300 Km de largura. Seu limite sul está situa-se na Província Mantiqueira onde sofre interferência da Faixa Ribeira e a oeste é recoberta pelas rochas da Bacia do Paraná. Sua idade é do Neoproterozóico, é considerado um cinturão de dobramentos e empurrões, sendo uma das unidades tectônicas do Brasil Central. A vergência das dobras e empurrões é, geralmente em direção ao Cráton (Uhlein, Alexandre et al., 2012). É considerada a etapa colisional Neoproterozoica mais antiga da Orogênese Brasiliana no Segmento Central. Suas Nappes saoo divididas em dois conjuntos: a) Nappes inferiores: fácies granulito de pressão alta e com relação paleogeográfica com o Cráton do São Francisco; b) Nappes superiores: metamorfismo de pressão mais baixa e corpos granitóides cálcio-alcalinos. (Heilbron, 2004).
– O segmento sul da Faixa encontra-se mais deformado e representa o resultado de uma colisão mais antiga, em relação ao setor setentrional. O segmento meridional é o resultado da interação entre os Crátons do São Francisco e Paranapanema. O segmento setentrional evidencia à interação entre os Crátons do São Francisco e Amazônico. Durante o processo orogênico, teve envolvimento de outras unidades tectônicas, como o Maciço de Goiás, arcos magmáticos do Neoproterozoico e sequências sedimentares do Meso-Neoproterozoico (Uhlein, Alexandre et al., 2012).
– A litologia desta faixa é formada por rochas sequências de rochas metassedimentares de margem passiva, fragmentos de ofiolitos, granulitos e granitos colisionais do tipo S, deformadas em regime progressivo durante os eventos orogenéticos Neoproterozóicos. Na sua parte ocidental há rochas cálcio-alcalinas associadas a processos acrescionários de arcos magmáticos Neoproterozóicos. (Fonseca et al., 1995, Pimentel et al., 2000, Klein, 2008).
– É possível distinguir as unidades estruturais (Fuck et al.,1994), de leste a oeste da Faixa Brasília e do Cráton do São Francisco em: cratônica, externa e interna.
Unidade estrutural do Cráton do São Francisco (cratônica): é composta pelos Grupos Bambuí e Vazante (Dardenne 1981, 2000), com sedimentos argilo-carbonáticos dobrados de forma suave a sub-horizontais e às coberturas do Fanerozoico são extensas. É um domínio autóctone, pois o embasamento não está envolvido na deformação. O limite com a Faixa Brasília é indicado por falhas de empurrão de baixo a médio ângulo que expõem o Grupo Paranoá ou o Grupo Canastra (Mesoproterozoico). O limite é marcado em Minas Gerais, desde a Serra da Saudade até Paracatu, prolongando-se para norte, até a Falha da Serra do Paranã, a leste de Alto Paraíso (Uhlein, Alexandre et al., 2012).
– Unidade externa da Faixa Brasília: é constituída por unidades metassedimentares do Mesoproterozóico (Grupos Araí, Natividade, Paranoá e Canastra (Dardenne, 1981, 2000; Faria, 1995 e; Guimarães,1997), também há partes do embasamento Arqueano-Paleoproterozóico que evidenciam um rejuvenescimento devido à tectônica brasiliana. 
– O Grupo Araí (Schobbenhaus 1993; Dardenne 1981, 2000) é formado por quartzitos e metavulcânicas na base e por uma sequência pelito-carbonática no topo, com espessura de 2.500 m. O Grupo Paranoá (Ramos, 1958; Dardenne, 1981) é composto por uma sequência psamítica-pelítica a leste da Faixa Brasília, que transiciona para uma sequência pelítica-carbonática para oeste, espessa e de águas profundas (Dardenne, 1981; Schobbenhaus, 1993 e; Faria 1995). O Grupo Canastra é um equivalente lateral do Grupo Paranoá, mais metamorfizado, ocorrendo no centro-sul da Faixa Brasília (Campos Neto,1979; Dardenne,1981 e; Faria, 1995), pode aparecer deformado e com metamorfismo na fáceis xisto verde, ondulada suavemente, anquimetamórfica, como na região de Alto Paraíso. 
– Unidade interna da Faixa Brasília: com unidades alóctones do Grupo Araxá e Grupo Serra da Mesa, contendo partes do embasamento envolvido na tectônica brasiliana (Maciço de Goiás, com remanescentes de greenstone belts) (Pimentel et al., 2000). De forma local há complexos máfico-ultramáficos granulitizados (Ferreira Filho et al., 1992) e sequências vulcano-sedimentares Proterozoicas (Pimentel et al., 2000). O Grupo Araxá (Barbosa, 1955) é formado por gnaisses, micaxistos, quartzitos e xistos verdes, ocupam a extensão regional, do oeste de Minas Gerais ao centro-sul de Goiás. O Grupo Serra da Mesa (Marini et al., 1981) é composto de xistos com granada, estaurolita, cianita e intercalações de quartzitos e mármores, afloram ao norte da Faixa Brasília, sendo um equivalente provável lateral do Grupo Araxá (Fuck & Marini, 1981). Ao norte de Goiânia, ocorre o Complexo Anápolis-Itauçu, com granulitos e gnaisses do Neoproterozoico (Piuzana et al., 2003), que pertencem ao núcleo metamórfico do orógeno, representando Nappes granulíticas dentro do Grupo Araxá. 
– A Faixa Brasília pode ser subdividida em dois setores, meridional e setentrional (Trompette, 1994; Dardenne, 2000; Valeriano et al., 2004, 2008 e; Del-Rey Silva et al., 2011). O Setor Meridional possui estrutura N-S e no centro-sul de Goiás, inflete para WNW (região de Pirenópolis), fazendo um arco de concavidade para SW. Já o Setor Setentrionalmostra uma estrutura diferente, gerando um grande arco voltado para NW. De forma estratigráfica, afloram extensas áreas retrabalhadas de embasamento e uma cobertura do Paleoproterozoico, do Grupo Araí.
– No setor setentrional tem destaque o Complexo Almas-Dianópolis (Delgado et al., 2003), contendo gnaisses e granitóides (tipo TTG e granitóides meta e peraluminosos). Este terreno mostra retrabalhamento brasiliano com variável intensidade, com zonas de cisalhamento reversas e transcorrentes (Fonseca, 1996; Valeriano et al., 2004). 
– No setor meridional da faixa, em Minas Gerais, há estrutura de cinturão de dobras e empurrões com falhas de empurrão, longitudinais, que invertem a estratigrafia das unidades Vazante (sequência argilosa e argilo-dolomítica com estromatólitos de barreira recifal), Grupo Canastra (filitos carbonosos, quartzitos, filitos ou xistos) e Grupo Ibiá (metadiamictitos e xistos) (Campos Neto, 1979; Freitas-Silva, 1991 e; Pereira, 1992). No sul, em direção a Passos, aumenta a deformação, o domínio externo é reduzido até ser confundido com o domínio interno. 
· Complexo Juiz de Fora
– Charnockito Brasiliano-Pan-Africano: Salvaterra Charno-enderbito é um corpo parautóctone plutônico contendo de granada, que aflora no distrito de Salvaterra, na cidade de Juiz de Fora, estando em associação com os paragnaisses semipelíticos do Domínio de Juiz de Fora. É formado por um corpo isotrópico, foliado com manchas nas cores verdes e cinzas alternadas. Possui enclaves que são considerados como partes restantes das rochas geradoras. Esse corpo formou-se durante um pico metamórfico e tectonismo de empurrão, que marcam o estágio sin colisional, de idade 565-595 M.a (Valladares et al., 2000) da Orogenia Panafricano-Brasiliana no segmento central da Faixa Ribeira.
· Bacia Andrelândia 
– A bacia Neoproterozoica de Andrelândia é uma margem continental intraplaca (Ingersoll & Busby, 1995) que se desenvolveu na fronteira do paleocontinente São Francisco. A da bacia Andrelândia relaciona-se a um evento tafrogênico que começou por volta de 1.000 Ma, de forma mundial. A Bacia engloba as margens continentais intraplacas da placa do São Francisco e o Bloco Paraná. Seu fechamento ocorreu em dois estágios colisionais durante a Orogenia Brasiliana, no intervalo de 630 e 560 M.a, que resultou no sul Faixa Brasília e no segmento central da Faixa Ribeira (Paciullo, et al., 2000).
· Megassequência Andrelândia
– Às associações de litofácies e o magmatismo máfico evidenciam diferentes estágios de evolução da bacia desde o rifting (A1) até estágios proto-oceânicos (A2, A6) e margens continentais maduras (A3, A4, A5, A6).

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