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Slides - Ética - Daniela Scotini

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PROFESSORA: Daniela Scotini
@daniscotini
Daniela Scotini Freitas Pereira
ÉTICA 
Introdução a Ética Profissional
O COMPORTAMENTO ÉTICO: assim como o comportamento 
jurídico decorrem de uma escolha emocional, que não é necessariamente 
decorrente do processo racional de conhecimento ético e jurídico. 
“Art. 1º. O exercício da advocacia exige conduta incompatível com os 
preceitos deste Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos 
Provimentos e com os princípios da moral individual, social e 
profissional”.
A Ética é fundamental para o Direito!
DIREITO (compulsório): ciência de comportamentos voltados 
para a coexistência social harmoniosa e para busca da justiça.
ÉTICA (espontânea): bom comportamento que se espera do 
outro; é o sentimento da necessidade de buscar o justo.
Como vamos estudar:
➢ Por assuntos / temas;
➢Priorizar os temas mais recorrentes nos Exames da OAB;
➢Resolução das questões que caíram em exames anteriores;
➢Dicas importantes no decorrer das aulas;
➢Leitura dos artigos, especialmente os indicados no material de apoio.
Art. 2º - Código Ética Disciplina OAB
DEVERES DO ADVOGADO
➢ Preservar a honra, nobreza e dignidade da profissão;
➢ Zelar pelo caráter de essencialidade e indispensabilidade da profissão;
➢ Atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, 
lealdade, dignidade e boa-fé;
➢ Estimular, a qualquer tempo, a conciliação entre os litigantes;
➢ Desaconselhar lides temerárias;
➢ Cumprir os encargos assumidos perante a OAB;
➢ Abster-se de: utilizar-se de influência indevida, em seu benefício ou do 
cliente; vincular seu nome a negócios escusos; ser conivente aos que 
atentam contra a ética, moral, honestidade e dignidade humana; 
entender-se com a parte adversa que tenha advogado, sem assentimento 
deste; aviltar honorários e ingressar ou atuar em pleitos adm. ou 
judiciais, cujas autoridades se tenha vínculos familiares ou negociais.
Liberdade e Independência
Art. 4º CED/OAB
Art. 4º O advogado vinculado ao cliente ou constituinte, mediante relação 
empregatícia ou por contrato de prestação permanente de serviços, 
integrante de departamento jurídico, ou órgão de assessoria jurídica, 
público ou privado, deve zelar pela sua liberdade e independência.
Art. 5º O exercício da advocacia é incompatível com qualquer 
procedimento de mercantilização.
Art. 6º É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo ou na via 
administrativa falseando deliberadamente a verdade e utilizado de má-fé.
Art. 7º É vedado o oferecimento de serviços profissionais que implique, 
direta ou indiretamente, angariar ou captar clientela.
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE
Art. 9º O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, 
quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão 
advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite 
parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de 
submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa.
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE
➢ A relação de confiança entre advogado e cliente é recíproca;
➢ Verificada a ausência de confiabilidade, deve buscar externá-la ao cliente e 
dissipar as dúvidas ou, não sendo possível, substabelecer ou renunciar o 
mandato (Art. 10).
➢ Obrigação do(a) advogado(a) quanto à devolução ao cliente de bens, valores e 
documentos que lhe sejam confiados, bem como de prestar contas acerca do 
processo.
➢ Parágrafo único do artigo 12 do Código de Ética:
A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se 
inclui entre os valores a ser devolvidos.
PROCURAÇÃO
➢ Procuração (ou mandato): é o documento que autoriza o advogado a 
promover todos os atos perante os órgãos competentes, representando o 
cliente e seus interesses;
➢ Pode ser judicial ou extrajudicial;
➢ Concede poderes para o foro geral e poderes especiais;
➢ Não se extingue pelo decurso do tempo, salvo se constar prazo no 
mandato.
➢ O arquivamento do processo e/ou a conclusão da causa 
presume-se cumprido e extinto o mandato (Art. 13).
➢ O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha 
patrono constituído (Art. 14) EXCEÇÃO: motivo justificável; 
medidas urgentes e inadiáveis.
Atenção! CAIU NO EXAME a exceção do artigo 14 !!!
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CAIU NO EXAME !!!
Maria Lúcia é parte em um processo judicial que tramita em determinada Vara da Infância e 
Juventude, sendo defendida, nos autos, pelo advogado Jeremias, integrante da Sociedade de 
Advogados Y.
No curso da lide, ela recebe a informação de que a criança, cujos interesses são debatidos no feito, 
encontra-se em proeminente situação de risco, por fato que ocorrera há poucas horas. Ocorre que 
o advogado Jeremias não se encontra na cidade naquela data. Por isso, Maria Lúcia procura o 
advogado Paulo, o qual, após analisar a situação, conclui ser necessário postular, imediatamente, 
medida de busca e apreensão do infante.
Considerando o caso hipotético, assinale a afirmativa correta.
Prova: FGV - 2019 - Exame de Ordem Unificado XXVIII - Primeira Fase
A) Paulo poderá aceitar procuração de Maria Lúcia e postular a busca e apreensão, 
independentemente de prévio conhecimento de Jeremias ou da Sociedade de Advogados Y.
B) Paulo poderá aceitar procuração de Maria Lúcia e postular a busca e apreensão, apenas após o 
prévio conhecimento de Jeremias, não sendo suficiente informar à Sociedade de Advogados Y, sob 
pena de cometimento de infração ética.
C) Paulo poderá aceitar procuração de Maria Lúcia e postular a busca e apreensão, apenas após o 
prévio conhecimento de Jeremias ou da Sociedade de Advogados Y, sob pena de cometimento de 
infração ética.
D) Paulo não poderá aceitar procuração de Maria Lúcia e postular a busca e apreensão, mesmo que 
seja promovido o prévio conhecimento de Jeremias e da Sociedade de Advogados Y, sem antes 
ocorrer a renúncia ou revogação do mandato, sob pena de cometimento de infração ética.
Prova: FGV - 2019 - Exame de Ordem Unificado XXVIII - Primeira Fase
SUBSTABELECIMENTO
➢ Substabelecimento: é o documento que outorga e/ou transfere a 
outro(a) advogado(a) os poderes conferidos pelo cliente.
➢ Pode ser: 
➢ COM RESERVA DE PODERES: ato pessoal do advogado da causa; 
transfere parcial ou provisoriamente os poderes outorgados; não exige 
conhecimento prévio do cliente; os honorários do substabelecido devem 
ser ajustados antecipadamente com o substabelecente.
➢ SEM RESERVA DE PODERES: exige o prévio e inequívoco 
conhecimento do cliente.
Atenção !!!
O ADVOGADO SUBSTABELECENTE NÃO É CIVILMENTE 
RESPONSÁVEL POR ATO ILÍCITO PRATICADO EXCLUSIVAMENTE 
PELO ADVOGADO SUBSTABELECIDO. (STJ, REsp 1.742.246)
“Para o reconhecimento da culpa in eligendo do substabelecente, é indispensável que 
este, no momento da escolha, tenha inequívoca ciência a respeito da ausência de 
capacidade legal, de condição técnica ou de idoneidade do substabelecido para o 
exercício do mandato.” (Ministro Marco Aurélio Bellizze)
RENÚNCIA DE MANDATO
Artigos 15 e 16 do Código de Ética:
➢ Dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências 
que lhe tenham sido solicitadas;
➢ Qualquer motivo que venha tornar insuportável a continuidade atos 
pelo(a) advogado(a).
➢ Deve ser feita a renúncia ao cliente, sem mencionar o motivo.
Atenção! A responsabilidade profissional pelo acompanhamento da causa 
cessa somente após o prazo de 10 dias seguintes à notificação do cliente 
(EAOAB, art. 5º, § 3º* e CPC, art. 112, § 1º).
* § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez 
dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se 
for substituído antes do término desse prazo.
REVOGAÇÃO DO MANDATO
Artigo 17 do Código de Ética
➢Ocorre por vontade do cliente;
➢Não desobriga o cliente do pagamento das verbas honorárias contratadas;
➢Não retira do advogado o direito de receber os honorários de 
sucumbência, calculada proporcionalmente em face do serviço queprestou.
Renúncia, revogação e abandono
Renúncia de mandato: é um ato do advogado, que informa o cliente a 
cessação dos serviços anteriormente contratados.
Revogação de mandato: ocorre quando o cliente informa ao advogado 
sua decisão em contratar outro profissional.
Abandono da causa: ocorre quando o advogado deixa de promover os 
atos contratados sem comunicar o cliente.
Conflitos quanto à representação em Juízo:
Artigos 19 a 22 do Código de Ética
Não podem representar, em Juízo ou fora dele, clientes com interesses 
opostos:
➢ Advogados(as) integrantes da mesma sociedade profissional;
➢ Advogados(as) que estejam associados(as) em caráter permanente para 
cooperação recíproca.
➢ Sobrevindo conflito de interesses entre constituintes, deve o advogado 
optar por um dos mandatos e renunciar aos demais, resguardando 
o sigilo profissional.
➢ Caso o advogado postule, em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-
empregador, deve sempre resguardar o sigilo profissional.
➢ Não pode o advogado funcionar, no mesmo processo, como patrono e 
preposto do empregador ou cliente. 
➢ O advogado deve abster-se de patrocinar causa contrária à validade ou 
legitimidade de ato jurídico em cuja formação haja colaborado ou 
intervindo de qualquer maneira.
Art. 23. É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, 
sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. 
Atenção!!! CAIU NO EXAME: O advogado teria apresentado a 
defesa criminal, contudo, expondo sua opinião pessoal e pedindo a 
condenação do cliente.
CAIU NO EXAME !!!
Um escritório de renome internacional considera expandir suas operações, iniciando atividades no 
Brasil. Preocupados em adaptar seus procedimentos internos para que reflitam os códigos 
brasileiros de ética profissional, seus dirigentes estrangeiros desejam entender melhor as normas a 
respeito da relação entre clientes e advogados no país. Sobre esse tema, é correto afirmar que os 
advogados brasileiros:
A) podem, para a adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis, aceitar procuração de quem já 
tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste.
B) deverão considerar sua própria opinião a respeito da culpa do acusado ao assumir defesa 
criminal.
C) podem funcionar, no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto de seu 
cliente, desde que tenham conhecimento direto dos fatos.
D) podem representar, em juízo, clientes com interesses opostos se não integrarem a mesma 
sociedade profissional, mas estiverem reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca.
Prova: FGV - 2020 - Exame de Ordem Unificado XXXI - Primeira Fase
SIGILO PROFISSIONAL
Artigos 35 a 38 do Código de Ética
➢ Dever abrangente: todos os fatos que tenha conhecimento no exercício 
da profissão, nas funções junta à OAB e nas funções de mediador, 
conciliador e árbitro.
➢ É de ordem pública (independe do pedido do cliente).
➢ Havendo quebra do sigilo sem justa causa, responderá o advogado por 
infração disciplinar (art. 34, VII Estatuto), além de responder 
criminalmente (art. 154 CP) e por perdas e danos.
SIGILO PROFISSIONAL
EXCEÇÕES à confidencialidade (art. 37): 
➢ Casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra;
➢ Casos que envolvam defesa própria.
➢ O advogado não é obrigado a depor sobre fatos a cujo respeito 
deva guardar sigilo profissional (art. 38).
Honorários Advocatícios:
Artigo 48 do Código de Ética e Disciplina da OAB.
Natureza jurídica: Alimentar.
TIPOS:
➢ Pactuados/convencionais – preferentemente por escrito;
➢ Arbitrados judicialmente;
➢ Sucumbenciais;
➢ Assistenciais (art. 22, § 6º EAOAB – Lei 13.725/18).
Honorários Advocatícios:
FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS:
➢ As partes que estabelecem;
➢ Observar o valor mínimo da tabela de honorários da OAB;
➢ Na falta de estipulação, o Estatuto da OAB sugere: 1/3 do início do 
processo; 1/3 na primeira decisão e o 1/3 ao final do processo.
➢ No caso de substabelecimento, os honorários de sucumbência serão 
divididos entre os advogados, proporcionalmente à atuação de cada 
um no processo.
Honorários Advocatícios:
FORMAS DE RECEBIMENTO:
➢ NÃO autoriza o saque de duplicatas ou qualquer título de crédito 
mercantil;
➢ PODE emitir fatura (nota fiscal), caso o cliente solicite, não 
podendo ser levada a protesto.
➢ PODE aceitar cheque, nota promissória (inclusive levar a protesto) e 
cartões de crédito.
Honorários Advocatícios:
Artigo 54 do Código de Ética:
Havendo necessidade de promover arbitramento ou cobrança 
judicial de honorários, deve o advogado renunciar previamente 
ao mandato que recebera do cliente em débito.
Honorários Advocatícios:
Cláusula quota litis (art. 50 do Código de Ética):
➢ Estipula que os honorários advocatícios sejam fixados com base na 
vantagem obtida pelo cliente.
➢ Por esta cláusula, a remuneração do advogado depende do seu 
sucesso na demanda, pois em caso de derrota nada receberá. 
➢ Deve ser contratada por escrito. 
➢ Os honorários devem ser necessariamente representados por pecúnia.
Honorários Advocatícios:
Cláusula quota litis (art. 50 do Código de Ética):
➢ Quando acrescidos dos honorários de sucumbência, não podem ser 
superiores às vantagens advindas em favor do constituinte ou do cliente.
➢ O recebimento em bens particulares do cliente só é admitido em caráter 
excepcional e tal forma de pagamento deve estar no contrato.
➢ Quando o objeto versar sobre prestações vencidas e vincendas, os 
honorários poderão incidir sobre o valor de uma ou outras prestações, 
utilizando-se de moderação e razoabilidade.
CAIU NO EXAME !!!
Celso, advogado, foi contratado por Maria, servidora pública, para ajuizar ação com 
pedido de pagamento de determinada gratificação. O contrato celebrado entre eles prevê 
que Celso somente receberá honorários caso a demanda seja exitosa, em percentual do 
proveito econômico obtido por Maria. Em tal caso, é correto afirmar que:
A) os honorários contratuais não poderão incidir sobre o valor das parcelas vincendas da 
gratificação. 
B) os honorários foram pactuados de forma correta, já que, nessa hipótese, deveriam ser 
necessariamente representados por pecúnia. 
C) os honorários não podem ser superiores às vantagens advindas a favor de Maria, exceto 
se acrescidos aos honorários de sucumbência. 
D) os honorários contratuais não poderão incidir sobre o valor das parcelas vencidas da 
gratificação. 
Prova: FGV - 2022 - Exame de Ordem Unificado XXXVI - Primeira Fase
Honorários Advocatícios:
PRESCRIÇÃO: A cobrança de honorários advocatícios prescreve 
em cinco anos, contados a partir:
➢ Do vencimento do contrato, se houver;
➢ Do trânsito em julgado da decisão que os fixar;
➢ Da ultimação do serviço extrajudicial;
➢ Da desistência ou transação;
➢ Da renúncia ou revogação de mandato.
Advocacia pro bono:
Artigo 30 do Código de Ética:
➢ Prestação dos serviços da advocacia de forma gratuita, eventual e 
voluntária.
➢ Engloba a atuação como defensor nomeado, conveniado ou dativo.
➢ Em favor de pessoas naturais ou instituições sociais sem fins 
econômicos e seus assistidos, quando não tenham recursos para 
contratação do profissional.
➢ Não pode ser utilizada como meio de auto promoção para fins 
políticos, eleitorais ou pessoais, nem beneficiar instituições que visem 
tais objetivos.
PUBLICIDADE
Artigos 39 a 47-A Código de Ética e Disciplina da OAB.
Provimento 205/2021 (Revogou o Provimento 94/2000).
Estatuto da Advocacia: Artigo 14, § único / Artigo 33, § único
Artigo 34, XIII – Infração Disciplinar (fazer publicar na imprensa, 
habitualmente, alegações forenses ou relativas a causas pendentes –
CENSURA!!!)
➢ Fazer uso de anúncios ostensivos em plataformas de vídeo;
➢ Fazer publicidade através de rádio e televisão;
➢ Utilizar cores extravagantes na placa de identificação do escritório; ter 
painéis de propaganda, outdoors ou anúncios luminosos.
➢ Utilizar panfletos, mala-direita com o intuito de captar clientes.
➢ Fazer referência ou menção a decisõesjudiciais e resultados de qualquer 
natureza obtidos em procedimentos que patrocina ou participa de 
alguma forma, ressalvada a hipótese de manifestação espontânea em 
caso coberto pela mídia.
O advogado NÃO PODE:
➢ Não é permitido pagamento, patrocínio ou efetivação de qualquer 
outra despesa viabilizar a aparição em rankings, prêmios ou qualquer 
tipo de recebimento de honrarias em eventos ou publicações.
➢ Utilizar logomarca e símbolos oficiais da OAB nos meios de 
comunicação profissional.
➢ Utilizar casos concretos ou apresentação de resultados quando estiver 
participando de debates, entrevistas, palestras, no meio presencial ou 
virtual.
➢ Responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos 
meios de comunicação.
➢ É vedada a ostentação de bens relativos ao exercício ou não da profissão, 
como uso de veículos, viagens, hospedagens e bens de consumo, bem 
como a menção à promessa de resultados ou a utilização de casos 
concretos para oferta de atuação profissional.
➢ Utilizar mensagens próprias da atividade comercial, como “aqui os seus 
problemas serão resolvidos”; ou “consulte-nos agora mesmo”.
➢ Não é permitido vincular os serviços advocatícios com outras atividades 
ou divulgação conjunta de tais atividades ainda que complementares ou 
afins, salvo a de magistério.
➢ É vedada a divulgação de conteúdos que, apesar de não se 
relacionarem com o exercício da advocacia, possam atingir a reputação 
da classe.
➢ Abordar tema que comprometa a dignidade da profissão.
➢ Não pode publicar matéria com o intuito de induzir o leitor a litigar 
nem promover a captação de clientela.
➢ Não é permitida a utilização indiscriminada de aplicativos para 
responder automaticamente consultas jurídicas a não clientes.
➢ Utilizar anúncios, pagos ou não, através de impulsionamento nas redes 
socias, desde que não se trate de publicidade contendo oferta de 
serviços jurídicos. 
➢ Utilizar logomarca e imagens, inclusive fotos dos advogados e do 
escritório, assim como de uma identidade visual nos meios de 
comunicação profissional.
➢ Participar em vídeos ao vivo ou gravados, na internet ou nas redes 
sociais, assim como em debates e palestras virtuais, desde que 
observadas as regras dos artigos 42 e 43 do CED OAB.
O advogado PODE:
➢ Informar o e-mail e todos os dados de contato e meios de comunicação 
do escritório ou advogado, inclusive os endereços dos sites, das redes 
sociais e os aplicativos de mensagens instantâneas, podendo constar 
logotipo, desde que de forma informativa, sóbria e discreta.
➢ Divulgação por meio de grupos de “WhatsApp”, desde que se trate de 
grupo de pessoas determinadas, das relações do advogado ou do 
escritório de advocacia e seu conteúdo respeite o CED OAB.
➢ Realizar ou participar de “lives” nas redes sociais e vídeos no YouTube, 
desde que seu conteúdo respeite o CED OAB.
➢ É permitida a utilização de ferramentas de aquisição de palavra-chave 
quando responsivo a busca iniciada por potencial cliente, a exemplo do 
Google Ads.
➢ Utilização do “Chatbot” a fim de facilitar a comunicação ou melhorar a 
prestação dos serviços jurídicos, não podendo afastar a pessoalidade na 
prestação do serviço jurídico.
➢ Possuir site, contendo todas as informações sobre o escritório e os 
advogados, desde que não esteja incutida a mercantilização, captação de 
clientela.
➢ Possibilidade do exercício da advocacia em locais compartilhados 
(coworking).
➢ É permitida a divulgação de imagem, vídeo ou áudio contendo atuação 
profissional, inclusive em audiências e sustentações orais, em processos 
judiciais ou administrativos, desde que não sejam segredo de justiça e 
sempre respeitando o sigilo e a dignidade profissional.
➢ Divulgar eventos nos quais o advogado irá participar como palestrante.
➢ Publicações em anuários, sendo somente permitidas quando indiquem, 
de forma clara e precisa, qual a metodologia e os critérios de pesquisa 
ou de análise que justifiquem a inclusão do advogado ou da sociedade 
de advocacia, sendo vedado pagamento, patrocínio ou qualquer outra 
despesa.
Cartão de visita e material de escritório (Art. 44 Cód. Ética e Anexo 
do Provimento 205/2021):
Deve conter:
- Nome e/ou nome social do advogado;
- Número(s) de inscrição na OAB (principal e suplementar);
- Se integrante de sociedade, deve conter o nome da sociedade.
Atenção! Pode ser físico e eletrônico
Cartão de visita e material de escritório (Art. 44 Cód. Ética e Anexo 
do Provimento 205/2021):
Pode conter:
- Número de telefone;
- Endereço físico e eletrônico;
- QR Code que permita acesso aos dados/site;
- Títulos acadêmicos do advogado;
- Distinções honoríficas relacionadas à advocacia;
- Especialidades;
- Foto do escritório, horário de atendimento e idiomas.
Cartão de visita (Art. 44, § 2º Cód. Ética):
Não pode:
- Foto pessoal ou de terceiros;
- Menção de cargo ou função atual ou pretérita que tenha exercido 
perante qualquer órgão ou instituição.
Até a próxima aula!
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	Slide 2: Professora: Daniela Scotini @daniscotini Daniela Scotini Freitas Pereira
	Slide 3: Introdução a Ética Profissional
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	Slide 6: Art. 2º - Código Ética Disciplina OAB DEVERES DO ADVOGADO
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	Slide 8: Liberdade e Independência Art. 4º CED/OAB
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	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12: PROCURAÇÃO
	Slide 13
	Slide 14: CAIU NO EXAME !!!
	Slide 15
	Slide 16: SUBSTABELECIMENTO
	Slide 17: Atenção !!!
	Slide 18: RENÚNCIA DE MANDATO
	Slide 19
	Slide 20: REVOGAÇÃO DO MANDATO
	Slide 21: Renúncia, revogação e abandono
	Slide 22: Conflitos quanto à representação em Juízo:
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	Slide 25: CAIU NO EXAME !!!
	Slide 26: SIGILO PROFISSIONAL
	Slide 27
	Slide 28: Honorários Advocatícios:
	Slide 29: Honorários Advocatícios:
	Slide 30: Honorários Advocatícios:
	Slide 31: Honorários Advocatícios:
	Slide 32: Honorários Advocatícios:
	Slide 33: Honorários Advocatícios:
	Slide 34: CAIU NO EXAME !!!
	Slide 35: Honorários Advocatícios:
	Slide 36: Advocacia pro bono:
	Slide 37: PUBLICIDADE
	Slide 38: O advogado NÃO PODE:
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	Slide 40
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	Slide 42: O advogado PODE:
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	Slide 49: Até a próxima aula!

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