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Seja bem-vindo(a)! Feito e organizado por especialistas em direito e em concursos, o Norte Legal é um material de Leis Anotadas | Cejurnorte Concursos | projetado com o intuito de otimizar seu estudo, seja ele regular, seja de reta final. O "NL" tem sido fundamental nos estudos de centenas de concurseiros, que, assim como você, precisam recorrer a várias fontes de estudo na hora resolver questões e revisar temas específicos do edital. Como destacamos os dispositivos? São atribuídos aos dispositivos o "negrito" e "CAIXA ALTA" para dar ênfase aos termos, trechos e prazos que mais confundem candidatos. Outra "sacada" do "NL" é a atribuição de um caractere especial "foguinho", que fica bem ao lado do dispositivo recorrente em provas de concursos públicos. Obs.: FIZEMOS UM MINUCIOSO RAIO-X (últimos 10 ANOS). CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO ▸Edição: 2023.1 ▸Número de páginas: 184 ▸Coordenação: Bruno Câmara e Lucas Epifanio ▸Diagramação: Lucas Epifanio ▸Revisão: André Epifanio e Márcia Pessoa Este é um projeto do Cejurnorte Concursos, disponibilizado para venda APENAS no site https://www.plataformacejurnorte.com.br/cursos/norte-legal NORTE LEGAL: LEIS ANOTADAS PARA CONCURSOS LEGISLAÇÃO: CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO.DECRETO-LEI Nº . / ABRANGÊNCIA: ARTIGO AO ATUALIZADA ATÉ / / CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Surgimento: Decreto-Lei nº . , de de maio de | Sancionado por Getúlio Vargas. “A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores.” PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS RELACIONADOS AO DIREITO TRABALHISTA P. DA FONTE NORMATIVA MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR Artigo º, caput c/c artigo º, § º da CF P. DA PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO Artigo c/c o artigo , VIII Limitação da duração do trabalho (XIII, XIV, XV, XVI e XVII); Proteção em face da automação (XXVII); Redução dos riscos inerentes ao trabalho (XXII); Obrigatoriedade de seguro contra acidentes de trabalho (XXVIII); Resp. civil do empregador pelos danos morais e materiais sofridos pelo trabalhador (XXVIII); Pagamento de adicionais de remuneração (atividades insalubres, perigosas ou penosas) (XXIII). P. DA PROTEÇÃO DA RELAÇÃO DE EMPREGO Artigo º, II, III, XXVIII, XIX e XIII, da CF e Artigo , ADCT. Proteção contra dispensa arbitrária ou sem justa causa. Toda dispensa deve ser motivada (Convenção da OIT - não ratificada) PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO Artigo º da CF. Proíbe: diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (inc. XXX); qualquer discriminação quanto a salário ou critérios de admissão do trabalhador com deficiência (inc. XXXI) e distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO SALÁRIO Artigo º da CF Garantia do salário-mínimo com ajustes periódicos; (IV) Irredutibilidade salarial; (VI) Isonomia salarial (XXX). PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO AO TRABALHO INFANTIL E DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DO ADOLESCENTE art. º,XXXIII, CF. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO DA MULHER art. º, XX, da CF PRINCÍPIOS INFRACONSTITUCIONAIS DO DIREITO DO TRABALHO A Reforma Trabalhista não afetou os fundamentos do direito do trabalho positivados na CLT (art. º), bem como os princípios da proteção (Títulos II a IV), da primazia da realidade (arts. º e ), da irrenunciabilidade (arts. º e ), da norma mais favorável, da imodificabilidade contratual em prejuízo do trabalhador (art. ), da supremacia do crédito trabalhista (arts. da CRFB/ e do CTN) e dos poderes inquisitórios do juiz do trabalho (art. ), dentre outros, cuja observância é requisito para a validade da norma jurídica trabalhista. ( ºJORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL DO TRABALHO) Vamos entender sobre os mais verificados em provas! DA PROTEÇÃO Visa proteger a parte hipossuficiente da relação. Parte do pressuposto de que trabalhador : possui sua vontade restringida; é economicamente mais fraco menos autonomia que o tomador de serviços. TRÊS ESPÉCIES IN DUBIO PRO OPERARIO Na dúvida, que seja mais favorável ao trabalhador. (não é absoluto) Exceções: não se admite sua incidência em matéria probatória no processo do trabalho; ou quando a regra expressamente é contrária ao trabalhador. NORMA MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR Quando várias normas versam sobre um mesmo tema, aplica-se a mais favorável ao trabalhador. INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA As vantagens e condições estabelecidas ao trabalhador na formação ou no decorrer do contrato de trabalho, para serem alteradas devem ser validadas (mútuo consentimento), e, em regra, quando forem mais benéficas a ele. Súmula , I, TST: As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. . PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE SALÁRIOS O salário não pode sofrer redução, excetuada a hipótese de norma coletiva prever essa circunstância. CF , art. º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; INDISPONIBILIDADE DOS DIREITOS TRABALHISTAS Impossibilita, em regra: Renúncia de direitos trabalhistas; Transação de direitos trabalhistas em detrimento do trabalhador. EXCEÇÕES: Renúncia como consequência tácita de opções juridicamente válidas (Súmula , II, do TST: Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro.) Renúncia ou transação na presença do juiz Exemplo: aceitar, em audiência de conciliação, receber quantia menor do que a que tinha direito. Em acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho Assinadas pelos sindicato dos trabalhadores (não estão em posição de hipossuficiência), podem abrir mão de parte de direitos em troca de vantagens aos trabalhadores representados. IMPERATIVIDADE DAS NORMAS TRABALHISTAS As normas trabalhistas, em virtude da proteção ao hipossuficiente, são: IMPERATIVAS; COGENTES e INAFASTÁVEIS. Regra: não se negocia o afastamento das normas. Cuidado com as chamadas normas dispositivas! Art. , § º Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo. Regra: trabalhador eleito dirigente sindical tem contrato suspenso, ou seja, fica sem a percepção de remuneração durante seu mandato. Possibilidade de negociação: empresa e trabalhador eleito pode estipular regra contrária. INTEGRIDADE OU INTANGIBILIDADE SALARIAL O empregador não pode realizar descontos no salário do empregado, como regra. As exceções ocorrem quando os descontos são autorizados: em LEI; em NORMA COLETIVA (convenção ou acordo coletivo de trabalho); por ADESÃO INDIVIDUAL VOLUNTÁRIA de trabalhador a benefício concedido ou contrato pelo empregador. CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGOAo aplicar os institutos de solução de problemas, deve-se priorizar a manutenção do vínculo de emprego. APLICAÇÕES PRÁTICAS: Fixação de ônus da prova e presunção da rescisão ser imotivada Súmula TST: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Manutenção do vínculo em caso de sucessão trabalhista com continuidade na prestação de serviços pelo obreiro Art. . A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Manutenção do contrato de trabalho durante a suspensão e a interrupção do contrato Durante as férias (período de interrupção), o obreiro não está trabalhando, mas sabe que continua empregado até o final do tempo de descanso. ESTABILIDADE FINANCEIRA ENUNCIADO . REMUNERAÇÃO E PARCELAS INDENIZATÓRIAS: GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES. LEI . / . I - uma vez percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e segurança jurídica, garantidores da estabilidade financeira. II - mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO HETERÔNOMAS CF Lei e MP Tratados e Convenções Internacionais Regulamento Normativo (Decreto) Portarias, Avisos, Instruções, Circulares Sentença Normativa AUTÔNOMAS Convenção Coletiva de Trabalho Acordo Coletivo de Trabalho Contrato Coletivo de Trabalho Usos e Costumes ESPECIAIS Laudo Arbitral Regulamento Empresarial RELAÇÃO DE TRABALHO RELAÇÃO DE EMPREGO (art. ° da CLT) É, de forma genérica, toda modalidade de contratação de pessoas permitida em lei. Pode ser em troca de valor pecuniário ou não. Espécies: Relação de emprego (art. ° da CLT) Relação de trabalho em sentido estrito (autônomo, temporário, eventual etc) Relação de consumo: apesar de não ser de competência da Justiça do trabalho, também é espécie de relação de trabalho. Espécie de relação de trabalho, tem natureza jurídica de contrato de trabalho subordinado, onde se tem presente: Subordinação Pessoalidade Não-eventualidade Onerosidade ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES: ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM A RELAÇÃO EMPREGATÍCIA PESSOALIDADE Apenas em relação ao EMPREGADO! Não existe empregado pessoa jurídica, apenas pessoa física. Empregador, por outro lado, pode ser: pessoa física ou jurídica, ente despersonalizado, a massa falida. HABITUALIDADE Em uma relação de emprego deve haver, constância, regularidade, habitualidade, já que o empregador espera que o empregado retorne no dia seguinte para dar continuidade ao trabalho. EXCLUSIVIDADE? A melhor doutrina entende que não é requisito. ONEROSIDADE Em uma relação de emprego deve haver uma contraprestação pelo empregador ao empregado em função da prestação de serviços, seja: SALÁRIO FIXO COMISSÕES; ou UTILIDADES. O pagamento pode ser estabelecido por dia, hora ou mês. Importante ressaltar que o fato de o salário não ser pago não desfigura a relação de emprego, pode, por exemplo, caracterizar mora salarial. Não tem proteção do direito do trabalho: trabalho prestado a título gratuito, voluntário, por caridade. SUBORDINAÇÃO JURÍDICA Advém da pré-existência do contrato de trabalho. Da feita que existe um contrato, o empregado tem sua autonomia de vontade comprometida, já que ele fica sujeito ao poder (diretivo, regulamentar e disciplinar) do empregador. Subordinação econômica? Os Tribunais Superiores e a doutrina majoritária possuem o entendimento de que está modalidade de subordinação não se aplica dentro do Direito do Trabalho, já que a situação econômica de um trabalhador pode ser melhor que a do empregador. PROFISSIONALIDADE OU INTENCIONALIDADE Elemento subjetivo do contrato; O empregado deve ter a vontade (animus) de prestar serviços sob a forma de empregado. ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES: DECRETO-LEI Nº . , DE º DE MAIO DE TÍTULO I - INTRODUÇÃO Art. º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações INDIVIDUAIS e COLETIVAS de trabalho, nela previstas. Art. º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § º - EQUIPARAM-SE ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. § oSempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis SOLIDARIAMENTE pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. ( ) Súmula do TST: “A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência demais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário” Súmula /TST: É bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta serviço a banco integrante do mesmo grupo econômico, exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços a banco e a empresas não bancárias do mesmo grupo econômico ou a terceiros. Súmula TST: “O responsável solidário, integrante do grupo econômico, que não participou da relação processual como reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução” (cancelada em ) TST ( ): Predomina, agora, que é possível incluir uma empresa do grupo econômico em fase de execução, ainda que ela não tenha sido parte na fase de conhecimento. ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES: ª JORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL DO TRABALHO GRUPO ECONÔMICO. INTEGRAÇÃO. CONCEITO DO DIREITO EMPRESARIAL. BASE SOCIETÁRIA, OBRIGACIONAL E PESSOAL. Não configurado o grupo econômico na forma do novo art. o, § o, da CLT, com a redação dada pela Lei no . / , é possível a integração do direito, na forma do art. ° da CLT (especialmente considerando sua nova redação), para abarcar situações não disciplinadas pela nova legislação trabalhista. O grupo econômico pode ter natureza societária, obrigacional ou pessoal, bastando apenas a atuação coordenada, conjunta ou coligada das sociedades empresárias. Assim, como tal concepção destina-se à defesa da ordem econômica e da livre concorrência, com mais razão ainda deve ser aplicada à defesa das verbas trabalhistas. (Enunciado no da Comissão ) TST ( ): Viola o princípio da legalidade insculpido no art. o, II, da CF, por impor obrigação não prevista no art. °, § °, da CLT, decisão que, na fase de execução de sentença, reconhece a configuração de grupo econômico e atribui responsabilidade solidária a empresa distinta daquela com a qual se estabeleceu o vínculo de emprego, com fundamento estritamente na existência de sócios comuns, sem a demonstração de relação hierárquica de uma empresa sobre a outra. TST-E-ED-RR- - . . . . , SBDI-I, rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, red. p/ acórdão Min. João Oreste Dalazen, . . (info ). § o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado,a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.( ) Art. º - Considera-se EMPREGADO toda pessoa física que prestar serviços de natureza NÃO EVENTUAL a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. # Comentários Empregado não pode ser pessoa jurídica, empregador pode! Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Súmula TST: Preenchidos os requisitos do art. º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº da SBDI- - inserida em . . ) Art. º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, SALVO disposição especial EXPRESSAMENTE CONSIGNADA. Descolamento entre a portaria e o efetivo posto Após a vigência da reforma trabalhista ( / / ) o período de deslocamento entre a portaria da empresa e o efetivo posto de trabalho NUNCA irá integrar a jornada de trabalho (independente do tempo de descolamento empreendido pelo empregado); § º COMPUTAR-SE-ÃO, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho.( ) § oPor não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, AINDA QUE ULTRAPASSE O LIMITE DE MINUTOS previsto no § o do art. desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: ( ) I - práticas religiosas; ( . / ) II - descanso; ( . / ) III - lazer; ( . / ) IV - estudo; ( . / ) V - alimentação; ( . / ) VI - atividades de relacionamento social; ( . / ) VII - higiene pessoal; ( . / ) VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. ( . / ) Espaço para anotações Tempo para troca de uniforme: - Pode ou não ser considerado quanto à jornada, a depender da MOTIVAÇÃO da troca; - Quando for uma IMPOSIÇÃO do empregador será considerado para fins de jornada de trabalho; - Quando for uma IMPOSIÇÃO normativa de saúde pública, também será considerado para fins de jornada de trabalho; - Decorrendo de simples vontade do empregado, o período não integrará a jornada de trabalho; SÚMULA PARCIALMENTE CANCELADA Súmula /TST - Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Proteção pessoal ou atividades particulares Quando, POR VONTADE PRÓPIA, buscar, o empregado, proteção pessoal (insegurança, condição climática) ou adentrar ou permanecer na empresa para exercer atividades particulares, esse período NÃO SERÁ CONSIDERADO para fins de jornada de trabalho; Art. º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo. Interdisciplinaridade Art. ° CF/ - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; Art. o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.(Redação dada pela Lei nº . , de ) Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. ( Lei nº . , de ) Interdisciplinaridade Decreto . / - Art. . “São beneficiários do vale- transporte, nos termos do disposto na Lei no . , de , os trabalhadores em geral, tais como: (...) VI - os empregados a domicílio, para os deslocamentos indispensáveis à prestação do trabalho e à percepção de salários e os necessários ao desenvolvimento das relações com o empregador. Art. º Os preceitos constantes da presente Consolidação SALVO quando for em cada caso, EXPRESSAMENTE determinado em contrário, não se aplicam : (Redação dada pelo Decreto-lei nº . , . . ) a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais; c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos extranumerários em serviço nas próprias repartições; (Redação dada pelo Decreto-lei nº . , . . ) d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos. (Redação dada pelo Decreto- lei nº . , . . ) f) às atividades de direção e assessoramento nos órgãos, institutos e fundações dos partidos, assim definidas em normas internas de organização partidária.( Lei nº . , de ) Interdisciplinaridade Conceito de empregado doméstico (LC nº / ) “Art. o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei”. Art. º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. § ºO direito comum será FONTE SUBSIDIÁRIA do direito do trabalho. ( ) § oSúmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho NÃO PODERÃO restringir direitos legalmente previstos NEM CRIAR OBRIGAÇÕES que não estejam previstas em lei.( ) § oNo exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. da Lei no . , de de janeiro de (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.( ) Art. º - SERÃO NULOS de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. Art. - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Art. -A.O sócio retirante responde SUBSIDIARIAMENTE pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até ANOS depois de averbadaa modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: ( ) I - a empresa devedora;( ) II - os sócios atuais; e ( ) III - os sócios retirantes.( ) SÓCIO RETIRANTE = sócio que deixa de compor o quadro societário de uma entidade. Parágrafo único. O sócio retirante responderá SOLIDARIAMENTE com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.( ) Art. .A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em ANOS para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de ANOS após a extinção do contrato de trabalho.( ) Espaço para anotações Súmula /TST I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/ Súmula TST I- Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de . . , é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato; II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em . . , aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de . . (STF.ARE- /DF). Súmula TST: A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. Súmula nº TST: A prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias alcança o respectivo recolhimento da contribuição para o FGTS. I - (revogado);( ) II - (revogado). ( ) § º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. ( Lei nº . , de . . ) Súmula /STJ: Cabe ação declaratória para reconhecimento de tempo de serviço para fins previdenciários. #Orientação Jurisprudencial “O marco inicial da contagem do prazo prescricional para o ajuizamento de ação condenatória, quando advém a dispensa do empregado no curso de ação declaratória que possua a mesma causa de pedir remota, é o trânsito em julgado da decisão proferida na ação declaratória e não a data da extinção do contrato de trabalho.” OJ /SDI -TST § ºTratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, EXCETO quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. ( ) Súmula nº do TST: Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. ºJORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL DO TRABALHO RESCRIÇÃO TOTAL. INCOMPATIBILIDADE COM O ARTIGO º, XXIX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A prescrição total, consubstanciada no artigo , § º, da CLT, é incompatível com o artigo º, XXIX, da Constituição Federal. (Enunciado nº da Comissão ) § oA interrupção da prescrição SOMENTE ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos. ( ) Súmula nº TST: A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. Súmula -STF: A prescrição da ação de acidente do trabalho conta-se do exame pericial que comprovar a enfermidade ou verificar a natureza da incapacidade. Súmula -STF: A prescrição atinge somente as prestações de mais de dois anos, reclamadas com fundamento em decisão normativa da justiça do trabalho, ou em convenção coletiva de trabalho, quando não estiver em causa a própria validade de tais atos. #Orientação Jurisprudencial A ação movida por sindicato, na qualidade de substituto processual, interrompe a prescrição, ainda que tenha sido considerado parte ilegítima “ad causam”. OJ /SDI -TST Art. -A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de ANOS.( ) Súmula STF: Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação. § oA fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.( ) § oA declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.( ) Art. - Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são objeto de lei especial. Súmula , STF: O direito trabalhista ADMITE a prescrição intercorrente. (Assunto pacífico, tanto o STF quando o TST) Súmula TST: A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. Súmula TST: Exceto na hipótese de previsão contratual ou legal expressa, a opção do funcionário público pelo regime trabalhista implica a renúncia dos direitos inerentes ao regime estatutário. Súmula TST: A contratação de servidor público, após a CF/ , sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. , II e § º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. Súmula TST: Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de minutos diários. #Orientação Jurisprudencial O Estado-Membro não é responsável subsidiária ou solidariamente com a Associação de Pais e Mestres pelos encargos trabalhistas dos empregados contratados por esta última, que deverão ser suportados integral e exclusivamente pelo real empregador. OJ-SDI - “Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, SALVO sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.” OJ-SDI - “Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas Leis nºs . , de . . , e . , de . . , é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços, inclusive ente público, em relação ao período anterior à vigência da CF/ .” OJ-SDI - “A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, NÃO GERA VÍNCULO DE EMPREGO com ente da Administração Pública, não afastando, contudo, pelo princípio da isonomia, o direito dos empregados terceirizados às mesmas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas àqueles contratados pelo tomador dos serviços, desde que presente a igualdade de funções. Aplicação analógica do art. , “a”, da Lei nº . , de . . .” OJ-SDI - EMPRESA INTERPOSTA (SÚMULA TST) CONTRATAÇÃO ILEGAL A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário. ATENÇAO! Não forma vínculo de emprego com o tomador (quando inexistente a pessoalidade e a subordinação direta),a contratação de serviços de: vigilância (Lei nº . , de . . ); conservação; limpeza; serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador CONTRATAÇÃO IRREGULAR Não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. , II, da CF/ ). Obs. : O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que: a) haja participado da relação processual; e b) conste também do título executivo judicial. Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º . , de . . , especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. Obs. : A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral. TÍTULO II DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO CAPÍTULO I -DA IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL SEÇÃO I -DA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL (Redação dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) Art. - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é OBRIGATÓRIA para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. (Redação dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) § º - O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a quem: (Redação dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) I - proprietário rural ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência, e exercido em condições de mútua dependência e colaboração;(Incluído pelo Decreto-lei nº , de . . ) II - em regime de economia familiar e sem empregado, explore área não excedente do módulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado, para cada região, pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.(Incluído pelo Decreto-lei nº , de . . ) § ºA Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) obedecerá aos modelos que o Ministério da Economia adotar. ( ) § º (Revogado). ( ) § º (Revogado). ( ) SEÇÃO II - DA EMISSÃO DA CARTEIRA (Redação dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) Art. .A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia preferencialmente em meio eletrônico. ( ) Parágrafo único. Excepcionalmente, a CTPS poderá ser emitida em meio físico, desde que: ( ) I - nas unidades descentralizadas do Ministério da Economia que forem habilitadas para a emissão; ( ) II - mediante convênio, por órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta ou indireta; ( ) III - mediante convênio com serviços notariais e de registro, sem custos para a administração, garantidas as condições de segurança das informações. ( ) Art. .Os procedimentos para emissão da CTPS ao interessado serão estabelecidos pelo Ministério da Economia em regulamento próprio, privilegiada a emissão em formato eletrônico. ( ) Art. .A CTPS terá como identificação única do empregado o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). ( ) I - (revogado); ( ) II - (revogado); ( ) III - (revogado); ( ) IV - (revogado). ( ) Parágrafo único. (Revogado). ( ) a) (revogada); ( ) b) (revogada). ( ) SEÇÃO III - DA ENTREGA DAS CARTEIRAS DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL SEÇÃO IV - DAS ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. .O empregador terá o PRAZO DE DIAS ÚTEIS para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. ( ) É regra de interesse público, sendo um direito de indisponibilidade absoluta, vinculado à dignidade da pessoa humana. Dano moral presumido (in re ipsa)? Ausência de registro: NÃO Retenção ilícita: SIM TST: A anotação do vínculo de emprego na CTPS tem caráter cogente. Todavia, a ausência de registro, por si só, não gera automaticamente dano moral ao empregado, mormente quando não há prova de prejuízo. A inexistência de anotação de vínculo empregatício na CTPS configura mera irregularidade administrativa que pode ser sanada por determinação judicial ou pela própria secretaria da vara do trabalho. (informativo ) TST: A retenção ilícita da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, configurada quando o trabalhador não tem devolvida sua carteira de trabalho após horas (art. da CLT), acarreta dano moral in re ipsa. Não se exige do empregado a comprovação do sofrimento, constrangimento ou prejuízo sofridos. (informativo ). § º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. § º - As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: a) na data-base; b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; c) no caso de rescisão contratual; ou d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. § º - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação. § o É VEDADO ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. (Lei nº . , de . . ) Não se pode, com anotações indevidas, causar impacto negativo à imagem do empregado nas contratações futuras Ex.: Adicionar anotações decorrente de registros de atestados médicos na CTPS. O trabalhador não pode ser considerado menos saudável ou assíduo do que os demais candidatos à vaga no emprego, violando seu direito de personalidade. Fonte: TST-E-RR- - . . . . , SBDI-I. data: / / (informativo ) § o O descumprimento do disposto no § o deste artigo submeterá o empregador ao pagamento de multa prevista no art. deste Capítulo. ( Lei nº . , de . . ) Valor da multa (Art. 52) Metade do salário-mínimo regional. § ºA comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao empregador equivale à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o empregador da emissão de recibo. ( ) § ºOs registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS em meio digital equivalem às anotações a que se refere esta Lei. ( ) § ºO trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no PRAZO DE ATÉ (QUARENTA E OITO) HORAS a partir de sua anotação. ( ) Súmula TST: As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum" Súmula /STF: Não é absoluto o valor probatório das anotações da carteira profissional. Art. -A. O empregador que infringir o disposto no caput e no § º do art. ficará sujeito a multa no valor de R . , (três mil reais) por empregado prejudicado, acrescido de igual valor em cada reincidência. (MP nº , , de ) (Produção de efeitos) § ºNo caso de microempresa ou de empresa de pequeno porte, o valor final da multa aplicada será de R , (oitocentos reais) por empregado prejudicado. (MP nº , , de ) (Produção de efeitos) § ºA infração de que trata o caput constitui exceção ao critério da dupla visita. (MP nº , ,de ) (Produção de efeitos) Art. -B.Na hipótese de não serem realizadas as anotações a que se refere o § º do art. , o empregador ficará sujeito a multa no valor de R , (seiscentos reais) por empregado prejudicado. (MP nº , , de ) (Produção de efeitos) SEÇÃO V DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO Art. - Recusando-se a empresa fazer às anotações a que se refere o art. ou a devolver a Carteira de Trabalho e Previdência Social recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou intermédio de seu sindicato perante a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. Art. - No caso do art. , lavrado o termo de reclamação, determinar-se-á a realizarão de diligência para instrução do feito, observado, se for o caso o disposto no § º do art. , notificando- se posteriormente o reclamado por carta registrada, caso persista a recusa, para que, em dia e hora previamente designados, venha prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social ou sua entrega. Parágrafo único. Não comparecendo o reclamado, lavrar-se-á têrmo de ausência, sendo considerado revel e confesso sôbre os têrmos da reclamação feita, devendo as anotações serem efetuadas por despacho da autoridade que tenha processado a reclamação. Art. - Comparecendo o empregador e recusando-se a fazer as anotações reclamadas, será lavrado um termo de comparecimento, que deverá conter, entre outras indicações, o lugar, o dia e hora de sua lavratura, o nome e a residência do empregador, assegurando-se-lhe o PRAZO DE (QUARENTA E OITO) HORAS, a contar do termo, para apresentar defesa. Parágrafo único - Findo o prazo para a defesa, subirá o processo à autoridade administrativa de primeira instância, para se ordenarem diligências, que completem a instrução do feito, ou para julgamento, se o caso estiver suficientemente esclarecido. Art. - Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a Justiça do Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado. § º - Se não houver acordo, a Junta de Conciliação e Julgamento, em sua sentença ordenará que a Secretaria efetue as devidas anotações uma vez transitada em julgado, e faça a comunicação à autoridade competente para o fim de aplicar a multa cabível. § º - Igual procedimento observar-se-á no caso de processo trabalhista de qualquer natureza, quando for verificada a falta de anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social, devendo o Juiz, nesta hipótese, mandar proceder, desde logo, àquelas sobre as quais não houver controvérsia. SEÇÃO VI DO VALOR DAS ANOTAÇÕES Art. .A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de prova: ( ) I - Nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a emprêsa e o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de serviço; II - (revogado); ( ) III - Para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. #Orientação Jurisprudencial A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. (OJ-SDI - ) SEÇÃO VII DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS Art. - Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. Parágrafo único - Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, DEVERÃO SER ANOTADOS TODOS OS DADOS relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador. Art. .O empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do art. desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R . , (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. ( ) § oEspecificamente quanto à infração a que se refere o caput deste artigo, o valor final da multa aplicada será de R , (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte.( ) § oA infração de que trata o caput deste artigo constitui exceção ao critério da dupla visita. ( ) Art. -A. Na hipótese de não serem informados os dados a que se refere o parágrafo único do art. desta Consolidação, o empregador ficará sujeito à multa de R , (seiscentos reais) por empregado prejudicado.( ) Art. - As multas previstas nesta Seção serão aplicadas pela autoridade de primeira instância no Distrito Federal, e pelas autoridades regionais do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, nos Estados e no Território do Acre. SEÇÃO VIII DAS PENALIDADES Art. - Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade, com as penalidades previstas no art. do Código Penal: I - Fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro; II - Afirmar falsamente a sua própria identidade, filiação, lugar de nascimento, residência, profissão ou estado civil e beneficiários, ou atestar os de outra pessoa; III - Servir-se de documentos, por qualquer forma falsificados; IV - falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir Carteira de Trabalho e Previdência Social assim alteradas; V - Anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdência Social ou registro de empregado, ou confessar ou declarar em juízo ou fora dele, data de admissão em emprego diversa da verdadeira. Art. - Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social, quer nas respectivas anotações, o fato será levado ao conhecimento da autoridade que houver emitido a carteira, para fins de direito. FALSIFICAÇÃO DE CARTEIRA DE TRABALHO Art. - Incorrerá em multa de valor igual a (três) vêzes o salário-mínimo regional aquele que, comerciante ou não, vender ou expuser à venda qualquer tipo de carteira igual ou semelhante ao tipo oficialmente adotado. Art. - O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho e Previdência Social por culpa da empresa sujeitará esta à multa de valor igual á metade do salário mínimo regional. (Redação dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) Art. - Incorrerá na multa de valor igual a (um) salário-mínimo regional a empresa que infringir o art. e seus parágrafos. O que achou do conteúdo? 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