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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO



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Feito e organizado por especialistas em direito e em concursos, o Norte Legal é um material de Leis
Anotadas | Cejurnorte Concursos | projetado com o intuito de otimizar seu estudo, seja ele regular, seja
de reta final. O "NL" tem sido fundamental nos estudos de centenas de concurseiros, que, assim como
você, precisam recorrer a várias fontes de estudo na hora resolver questões e revisar temas específicos
do edital.
Como destacamos os dispositivos?
São atribuídos aos dispositivos o "negrito" e "CAIXA ALTA" para dar ênfase aos termos, trechos e prazos
que mais confundem candidatos. Outra "sacada" do "NL" é a atribuição de um caractere especial
"foguinho", que fica bem ao lado do dispositivo recorrente em provas de concursos públicos. Obs.:
FIZEMOS UM MINUCIOSO RAIO-X (últimos 10 ANOS).
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
 ▸Edição: 2023.1
 ▸Número de páginas: 184
 ▸Coordenação: Bruno Câmara e Lucas Epifanio
 ▸Diagramação: Lucas Epifanio
 ▸Revisão: André Epifanio e Márcia Pessoa
Este é um projeto do Cejurnorte Concursos, disponibilizado para venda APENAS no site
https://www.plataformacejurnorte.com.br/cursos/norte-legal
 
NORTE LEGAL: LEIS ANOTADAS PARA CONCURSOS 
LEGISLAÇÃO: CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO.DECRETO-LEI Nº . / 
ABRANGÊNCIA: ARTIGO AO 
ATUALIZADA ATÉ / /
 
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
Surgimento: 
Decreto-Lei nº . , de de maio de | Sancionado por Getúlio Vargas. 
“A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. 
Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo 
o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores.” 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS RELACIONADOS AO DIREITO TRABALHISTA 
P. DA FONTE NORMATIVA MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR  Artigo º, caput c/c artigo º, § º da CF 
P. DA PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO  Artigo c/c o artigo , VIII 
Limitação da duração do trabalho (XIII, XIV, XV, XVI e XVII); 
Proteção em face da automação (XXVII); 
Redução dos riscos inerentes ao trabalho (XXII); 
Obrigatoriedade de seguro contra acidentes de trabalho (XXVIII); 
Resp. civil do empregador pelos danos morais e materiais sofridos pelo trabalhador (XXVIII); 
Pagamento de adicionais de remuneração (atividades insalubres, perigosas ou penosas) (XXIII). 
P. DA PROTEÇÃO DA RELAÇÃO DE EMPREGO  Artigo º, II, III, XXVIII, XIX e XIII, da CF e Artigo , ADCT. 
Proteção contra dispensa arbitrária ou sem justa causa. 
Toda dispensa deve ser motivada (Convenção da OIT - não ratificada) 
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO  Artigo º da CF. Proíbe: 
 diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (inc. XXX); 
 qualquer discriminação quanto a salário ou critérios de admissão do trabalhador com deficiência (inc. XXXI) e 
 distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. 
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO SALÁRIO  Artigo º da CF 
 Garantia do salário-mínimo com ajustes periódicos; (IV) 
 Irredutibilidade salarial; (VI) 
 Isonomia salarial (XXX). 
 
 
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO AO TRABALHO INFANTIL E DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DO ADOLESCENTE 
art. º,XXXIII, CF. 
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO DA MULHER 
 art. º, XX, da CF 
PRINCÍPIOS INFRACONSTITUCIONAIS DO DIREITO DO TRABALHO 
A Reforma Trabalhista não afetou os fundamentos do direito do trabalho positivados na CLT (art. º), bem como os princípios da 
proteção (Títulos II a IV), da primazia da realidade (arts. º e ), da irrenunciabilidade (arts. º e ), da norma mais favorável, 
da imodificabilidade contratual em prejuízo do trabalhador (art. ), da supremacia do crédito trabalhista (arts. da CRFB/ 
e do CTN) e dos poderes inquisitórios do juiz do trabalho (art. ), dentre outros, cuja observância é requisito para a 
validade da norma jurídica trabalhista. ( ºJORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL DO TRABALHO) 
Vamos entender sobre os mais verificados em provas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DA PROTEÇÃO 
Visa proteger a parte hipossuficiente da relação. 
Parte do pressuposto de que trabalhador : 
 possui sua vontade restringida; 
 é economicamente mais fraco 
 menos autonomia que o tomador de serviços. 
TRÊS ESPÉCIES 
IN DUBIO PRO 
OPERARIO 
Na dúvida, que seja mais favorável ao trabalhador. (não é absoluto) 
Exceções: não se admite sua incidência em matéria probatória no 
processo do trabalho; ou quando a regra expressamente é contrária ao 
trabalhador. 
NORMA MAIS 
FAVORÁVEL AO 
TRABALHADOR 
Quando várias normas versam sobre um mesmo tema, aplica-se a mais 
favorável ao trabalhador. 
INALTERABILIDADE 
CONTRATUAL LESIVA 
As vantagens e condições estabelecidas ao trabalhador na formação ou 
no decorrer do contrato de trabalho, para serem alteradas devem ser 
validadas (mútuo consentimento), e, em regra, quando forem mais 
benéficas a ele. 
Súmula , I, TST: As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem 
vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores 
admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. 
. 
PRINCÍPIO DA 
IRREDUTIBILIDADE 
DE SALÁRIOS 
O salário não pode sofrer redução, excetuada a hipótese de norma coletiva prever essa circunstância. 
CF , art. º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de 
sua condição social: VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
INDISPONIBILIDADE 
DOS DIREITOS 
TRABALHISTAS 
Impossibilita, em regra: 
 Renúncia de direitos trabalhistas; 
 Transação de direitos trabalhistas em detrimento do trabalhador. 
 
 
EXCEÇÕES: 
Renúncia como consequência tácita de opções juridicamente válidas 
(Súmula , II, do TST: Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do 
empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro.) 
 
Renúncia ou transação na presença do juiz 
Exemplo: aceitar, em audiência de conciliação, receber quantia menor do que a que tinha 
direito. 
Em acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho 
Assinadas pelos sindicato dos trabalhadores (não estão em posição de hipossuficiência), podem abrir 
mão de parte de direitos em troca de vantagens aos trabalhadores representados. 
IMPERATIVIDADE 
DAS NORMAS 
TRABALHISTAS 
As normas trabalhistas, em virtude da proteção ao hipossuficiente, são: IMPERATIVAS; COGENTES e 
INAFASTÁVEIS. 
Regra: não se negocia o afastamento das normas. Cuidado com as chamadas normas dispositivas! 
Art. , § º Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula 
contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se 
refere este artigo. 
Regra: trabalhador eleito dirigente sindical tem contrato suspenso, ou seja, fica sem a percepção de 
remuneração durante seu mandato. Possibilidade de negociação: empresa e trabalhador eleito pode 
estipular regra contrária. 
INTEGRIDADE OU 
INTANGIBILIDADE 
SALARIAL 
O empregador não pode realizar descontos no salário do empregado, como regra. As exceções ocorrem 
quando os descontos são autorizados: 
 em LEI; 
 em NORMA COLETIVA (convenção ou acordo coletivo de trabalho); 
 por ADESÃO INDIVIDUAL VOLUNTÁRIA de trabalhador a benefício concedido ou contrato pelo 
empregador. 
CONTINUIDADE DA 
RELAÇÃO DE 
EMPREGOAo aplicar os institutos de solução de problemas, deve-se priorizar a manutenção do vínculo de emprego. 
APLICAÇÕES PRÁTICAS: 
 
 Fixação de ônus da prova e presunção da rescisão ser imotivada 
Súmula TST: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de 
serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego 
constitui presunção favorável ao empregado. 
 Manutenção do vínculo em caso de sucessão trabalhista com continuidade na prestação de serviços 
pelo obreiro 
Art. . A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de 
trabalho dos respectivos empregados. 
 Manutenção do contrato de trabalho durante a suspensão e a interrupção do contrato 
Durante as férias (período de interrupção), o obreiro não está trabalhando, mas sabe que continua 
empregado até o final do tempo de descanso. 
 
 
 
 
ESTABILIDADE 
FINANCEIRA 
ENUNCIADO . REMUNERAÇÃO E PARCELAS INDENIZATÓRIAS: GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO 
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES. LEI . / . 
I - uma vez percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, 
sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista os 
princípios da razoabilidade, proporcionalidade e segurança jurídica, garantidores da estabilidade 
financeira. 
II - mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor 
da gratificação. 
 
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
 
 
HETERÔNOMAS 
 CF 
 Lei e MP 
 Tratados e Convenções Internacionais 
 Regulamento Normativo (Decreto) 
 Portarias, Avisos, Instruções, Circulares 
 Sentença Normativa 
 
AUTÔNOMAS 
 Convenção Coletiva de Trabalho 
 Acordo Coletivo de Trabalho 
 Contrato Coletivo de Trabalho 
 Usos e Costumes 
ESPECIAIS  Laudo Arbitral 
 Regulamento Empresarial 
 
RELAÇÃO DE TRABALHO RELAÇÃO DE EMPREGO (art. ° da CLT) 
É, de forma genérica, toda modalidade de contratação de pessoas permitida em 
lei. Pode ser em troca de valor pecuniário ou não. 
Espécies: 
 Relação de emprego (art. ° da CLT) 
 Relação de trabalho em sentido estrito (autônomo, temporário, eventual etc) 
 Relação de consumo: apesar de não ser de competência da Justiça do trabalho, 
também é espécie de relação de trabalho. 
Espécie de relação de trabalho, tem 
natureza jurídica de contrato de trabalho 
subordinado, onde se tem presente: 
 Subordinação 
Pessoalidade 
 Não-eventualidade 
Onerosidade 
ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES: 
 
 
 
 
ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM A RELAÇÃO EMPREGATÍCIA 
PESSOALIDADE 
Apenas em relação ao EMPREGADO! Não existe empregado pessoa jurídica, apenas pessoa física. 
Empregador, por outro lado, pode ser: pessoa física ou jurídica, ente despersonalizado, a massa 
falida. 
HABITUALIDADE 
Em uma relação de emprego deve haver, constância, regularidade, habitualidade, já que o 
empregador espera que o empregado retorne no dia seguinte para dar continuidade ao trabalho. 
EXCLUSIVIDADE? A melhor doutrina entende que não é requisito. 
ONEROSIDADE 
Em uma relação de emprego deve haver uma contraprestação pelo empregador ao empregado em 
função da prestação de serviços, seja: 
 SALÁRIO FIXO  COMISSÕES; ou  UTILIDADES. 
O pagamento pode ser estabelecido por dia, hora ou mês. 
Importante ressaltar que o fato de o salário não ser pago não desfigura a relação de emprego, 
pode, por exemplo, caracterizar mora salarial. 
Não tem proteção do direito do trabalho: trabalho prestado a título gratuito, voluntário, por 
caridade. 
SUBORDINAÇÃO 
JURÍDICA 
Advém da pré-existência do contrato de trabalho. 
Da feita que existe um contrato, o empregado tem sua autonomia de vontade comprometida, já que 
ele fica sujeito ao poder (diretivo, regulamentar e disciplinar) do empregador. 
Subordinação econômica? Os Tribunais Superiores e a doutrina majoritária possuem o 
entendimento de que está modalidade de subordinação não se aplica dentro do Direito do Trabalho, 
já que a situação econômica de um trabalhador pode ser melhor que a do empregador. 
PROFISSIONALIDADE OU 
INTENCIONALIDADE 
Elemento subjetivo do contrato; 
O empregado deve ter a vontade (animus) de prestar serviços sob a forma de empregado. 
 
ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECRETO-LEI Nº . , DE º DE MAIO DE 
TÍTULO I - INTRODUÇÃO 
Art. º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as 
relações INDIVIDUAIS e COLETIVAS de trabalho, nela previstas. 
Art. º - Considera-se empregador a empresa, individual ou 
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, 
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ º - EQUIPARAM-SE ao empregador, para os efeitos exclusivos 
da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de 
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições 
sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como 
empregados. 
§ oSempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, 
controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo 
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, 
serão responsáveis SOLIDARIAMENTE pelas obrigações 
decorrentes da relação de emprego. ( ) 
Súmula do TST: “A prestação de serviços a mais de uma 
empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma 
jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência demais de 
um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário” 
Súmula /TST: É bancário o empregado de empresa de 
processamento de dados que presta serviço a banco integrante 
do mesmo grupo econômico, exceto quando a empresa de 
processamento de dados presta serviços a banco e a empresas 
não bancárias do mesmo grupo econômico ou a terceiros. 
Súmula TST: “O responsável solidário, integrante do grupo 
econômico, que não participou da relação processual como 
reclamado e que, portanto, não consta no título executivo 
judicial como devedor, não pode ser sujeito passivo na 
execução” (cancelada em ) 
TST ( ): Predomina, agora, que é possível incluir uma 
empresa do grupo econômico em fase de execução, ainda que 
ela não tenha sido parte na fase de conhecimento. 
ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
ª JORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL DO 
TRABALHO 
GRUPO ECONÔMICO. INTEGRAÇÃO. CONCEITO DO DIREITO 
EMPRESARIAL. BASE SOCIETÁRIA, OBRIGACIONAL E 
PESSOAL. 
Não configurado o grupo econômico na forma do novo art. o, 
§ o, da CLT, com a redação dada pela Lei no . / , é 
possível a integração do direito, na forma do art. ° da CLT 
(especialmente considerando sua nova redação), para abarcar 
situações não disciplinadas pela nova legislação trabalhista. 
O grupo econômico pode ter natureza societária, obrigacional 
ou pessoal, bastando apenas a atuação coordenada, conjunta 
ou coligada das sociedades empresárias. Assim, como tal 
concepção destina-se à defesa da ordem econômica e da livre 
concorrência, com mais razão ainda deve ser aplicada à defesa 
das verbas trabalhistas. (Enunciado no da Comissão ) 
TST ( ): Viola o princípio da legalidade insculpido no art. o, 
II, da CF, por impor obrigação não prevista no art. °, § °, da 
CLT, decisão que, na fase de execução de sentença, reconhece 
a configuração de grupo econômico e atribui responsabilidade 
solidária a empresa distinta daquela com a qual se estabeleceu 
o vínculo de emprego, com fundamento estritamente na 
existência de sócios comuns, sem a demonstração de relação 
hierárquica de uma empresa sobre a outra. TST-E-ED-RR- - 
. . . . , SBDI-I, rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, red. 
p/ acórdão Min. João Oreste Dalazen, . . (info ). 
 
§ o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, 
sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração 
do interesse integrado,a efetiva comunhão de interesses e a 
atuação conjunta das empresas dele integrantes.( ) 
Art. º - Considera-se EMPREGADO toda pessoa física que prestar 
serviços de natureza NÃO EVENTUAL a empregador, sob a 
dependência deste e mediante salário. 
# Comentários 
Empregado não pode ser pessoa jurídica, empregador 
pode! 
 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de 
emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho 
intelectual, técnico e manual. 
Súmula TST: Preenchidos os requisitos do art. º da CLT, é 
legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre 
policial militar e empresa privada, independentemente do 
eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no 
Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº da SBDI- - inserida 
em . . ) 
 
Art. º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que 
o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou 
executando ordens, SALVO disposição especial EXPRESSAMENTE 
CONSIGNADA. 
Descolamento entre a portaria e o efetivo 
posto 
Após a vigência da reforma trabalhista ( / / ) o período 
de deslocamento entre a portaria da empresa e o efetivo posto 
de trabalho NUNCA irá integrar a jornada de trabalho 
(independente do tempo de descolamento empreendido pelo 
empregado); 
§ º COMPUTAR-SE-ÃO, na contagem de tempo de serviço, para 
efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o 
empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar 
e por motivo de acidente do trabalho.( ) 
§ oPor não se considerar tempo à disposição do 
empregador, não será computado como período extraordinário 
o que exceder a jornada normal, AINDA QUE ULTRAPASSE O 
LIMITE DE MINUTOS previsto no § o do art. desta 
Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, 
buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias 
públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou 
permanecer nas dependências da empresa para exercer 
atividades particulares, entre outras: ( ) 
I - práticas religiosas; ( . / ) 
II - descanso; ( . / ) 
III - lazer; ( . / ) 
IV - estudo; ( . / ) 
V - alimentação; ( . / ) 
VI - atividades de relacionamento social; ( . / ) 
VII - higiene pessoal; ( . / ) 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver 
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. ( . / ) 
Espaço para anotações 
 
 
 
 
 
Tempo para troca de uniforme: 
- Pode ou não ser considerado quanto à jornada, a depender da 
MOTIVAÇÃO da troca; 
 - Quando for uma IMPOSIÇÃO do empregador será 
considerado para fins de jornada de trabalho; 
- Quando for uma IMPOSIÇÃO normativa de saúde pública, 
também será considerado para fins de jornada de trabalho; 
- Decorrendo de simples vontade do empregado, o período não 
integrará a jornada de trabalho; 
SÚMULA PARCIALMENTE CANCELADA 
Súmula /TST - Não serão descontadas nem computadas 
como jornada extraordinária as variações de horário do 
registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado 
o limite máximo de dez minutos diários. 
 
Proteção pessoal ou atividades particulares 
Quando, POR VONTADE PRÓPIA, buscar, o empregado, proteção 
pessoal (insegurança, condição climática) ou adentrar ou 
permanecer na empresa para exercer atividades particulares, 
esse período NÃO SERÁ CONSIDERADO para fins de jornada de 
trabalho; 
 
Art. º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, 
sem distinção de sexo. 
Interdisciplinaridade 
Art. ° CF/ - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos 
termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos 
e obrigações, nos termos desta Constituição; 
Art. o Não se distingue entre o trabalho realizado no 
estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do 
empregado e o realizado a distância, desde que estejam 
caracterizados os pressupostos da relação de emprego.(Redação 
dada pela Lei nº . , de ) 
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de 
comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de 
subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, 
controle e supervisão do trabalho alheio. ( Lei nº . , de ) 
 
 
Interdisciplinaridade 
Decreto . / - Art. . “São beneficiários do vale-
transporte, nos termos do disposto na Lei no . , de , os 
trabalhadores em geral, tais como: (...) 
VI - os empregados a domicílio, para os deslocamentos 
indispensáveis à prestação do trabalho e à percepção de 
salários e os necessários ao desenvolvimento das relações 
com o empregador. 
 Art. º Os preceitos constantes da presente Consolidação SALVO 
quando for em cada caso, EXPRESSAMENTE determinado em 
contrário, não se aplicam : (Redação dada pelo Decreto-lei nº . , 
. . ) 
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo 
geral, os que prestam serviços de natureza não-econômica à 
pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; 
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, 
exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, 
não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de 
execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas 
operações, se classifiquem como industriais ou comerciais; 
c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios 
e aos respectivos extranumerários em serviço nas próprias 
repartições; (Redação dada pelo Decreto-lei nº . , . . ) 
d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a 
regime próprio de proteção ao trabalho que lhes assegure situação 
análoga à dos funcionários públicos. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº . , . . ) 
f) às atividades de direção e assessoramento nos órgãos, institutos 
e fundações dos partidos, assim definidas em normas internas de 
organização partidária.( Lei nº . , de ) 
Interdisciplinaridade 
Conceito de empregado doméstico (LC nº / ) 
“Art. o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que 
presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal 
e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito 
residencial destas, por mais de dias por semana, aplica-se o 
disposto nesta Lei”. 
Art. º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na 
falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o 
caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros 
princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do 
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito 
comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de 
classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. 
§ ºO direito comum será FONTE SUBSIDIÁRIA do direito do 
trabalho. ( ) 
§ oSúmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo 
Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho NÃO PODERÃO restringir direitos legalmente previstos 
NEM CRIAR OBRIGAÇÕES que não estejam previstas em lei.( ) 
§ oNo exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a 
conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, 
respeitado o disposto no art. da Lei no . , de de janeiro 
de (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da 
intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.( ) 
Art. º - SERÃO NULOS de pleno direito os atos praticados com 
o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos 
preceitos contidos na presente Consolidação. 
Art. - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os direitos adquiridos por seus empregados. 
Art. -A.O sócio retirante responde SUBSIDIARIAMENTE pelas 
obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em 
que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até 
ANOS depois de averbadaa modificação do contrato, 
observada a seguinte ordem de preferência: ( ) 
I - a empresa devedora;( ) 
II - os sócios atuais; e ( ) 
III - os sócios retirantes.( ) 
 
SÓCIO RETIRANTE = sócio que deixa de compor o quadro 
societário de uma entidade. 
Parágrafo único. O sócio retirante responderá SOLIDARIAMENTE 
com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração 
societária decorrente da modificação do contrato.( ) 
Art. .A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de 
trabalho prescreve em ANOS para os trabalhadores urbanos e 
rurais, até o limite de ANOS após a extinção do contrato de 
trabalho.( ) 
Espaço para anotações 
 
 
 
 
Súmula /TST 
I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a 
prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 
ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio 
da data da extinção do contrato. 
II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da 
ação trabalhista para (cinco) anos é de aplicação imediata e 
não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal 
quando da promulgação da CF/ 
Súmula TST 
I- Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 
. . , é quinquenal a prescrição do direito de reclamar 
contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, 
observado o prazo de dois anos após o término do contrato; 
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em 
curso em . . , aplica-se o prazo prescricional que se 
consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou 
cinco anos, a partir de . . (STF.ARE- /DF). 
Súmula TST: A transferência do regime jurídico de celetista 
para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, 
fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de 
regime. 
Súmula nº TST: A prescrição da pretensão relativa às 
parcelas remuneratórias alcança o respectivo recolhimento da 
contribuição para o FGTS. 
 
I - (revogado);( ) 
II - (revogado). ( ) 
§ º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por 
objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. ( Lei 
nº . , de . . ) 
Súmula /STJ: Cabe ação declaratória para reconhecimento 
de tempo de serviço para fins previdenciários. 
 
 
#Orientação Jurisprudencial 
 
“O marco inicial da contagem do prazo prescricional para o 
ajuizamento de ação condenatória, quando advém a dispensa 
do empregado no curso de ação declaratória que possua a 
mesma causa de pedir remota, é o trânsito em julgado da 
decisão proferida na ação declaratória e não a data da extinção 
do contrato de trabalho.” OJ /SDI -TST 
 
§ ºTratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações 
sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do 
pactuado, a prescrição é total, EXCETO quando o direito à parcela 
esteja também assegurado por preceito de lei. ( ) 
 
Súmula nº do TST: Tratando-se de ação que envolva pedido 
de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, 
a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja 
também assegurado por preceito de lei. 
 
 
ºJORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL DO 
TRABALHO 
 
RESCRIÇÃO TOTAL. INCOMPATIBILIDADE COM O ARTIGO º, 
XXIX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A prescrição total, 
consubstanciada no artigo , § º, da CLT, é incompatível com 
o artigo º, XXIX, da Constituição Federal. (Enunciado nº da 
Comissão ) 
§ oA interrupção da prescrição SOMENTE ocorrerá pelo 
ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo 
incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do 
mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos 
idênticos. ( ) 
Súmula nº TST: A ação trabalhista, ainda que arquivada, 
interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos 
idênticos. 
Súmula -STF: A prescrição da ação de acidente do trabalho 
conta-se do exame pericial que comprovar a enfermidade ou 
verificar a natureza da incapacidade. 
Súmula -STF: A prescrição atinge somente as prestações 
de mais de dois anos, reclamadas com fundamento em decisão 
normativa da justiça do trabalho, ou em convenção coletiva de 
trabalho, quando não estiver em causa a própria validade de 
tais atos. 
 
 
#Orientação Jurisprudencial 
 
A ação movida por sindicato, na qualidade de substituto 
processual, interrompe a prescrição, ainda que tenha sido 
considerado parte ilegítima “ad causam”. OJ /SDI -TST 
 
Art. -A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do 
trabalho no prazo de ANOS.( ) 
Súmula STF: Prescreve a execução no mesmo prazo de 
prescrição da ação. 
§ oA fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se 
quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no 
curso da execução.( ) 
 
§ oA declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida 
ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.( ) 
Art. - Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são 
objeto de lei especial. 
Súmula , STF: O direito trabalhista ADMITE a prescrição 
intercorrente. (Assunto pacífico, tanto o STF quando o TST) 
Súmula TST: A prestação de serviços a mais de uma 
empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma 
jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de 
um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. 
Súmula TST: Exceto na hipótese de previsão contratual ou 
legal expressa, a opção do funcionário público pelo regime 
trabalhista implica a renúncia dos direitos inerentes ao regime 
estatutário. 
Súmula TST: A contratação de servidor público, após a 
CF/ , sem prévia aprovação em concurso público, encontra 
óbice no respectivo art. , II e § º, somente lhe conferindo 
direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação 
ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do 
salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do 
FGTS. 
Súmula TST: Considera-se à disposição do empregador, na 
forma do art. º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento 
do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de 
trabalho, desde que supere o limite de minutos diários. 
 
#Orientação Jurisprudencial 
O Estado-Membro não é responsável subsidiária ou 
solidariamente com a Associação de Pais e Mestres pelos 
encargos trabalhistas dos empregados contratados por esta 
última, que deverão ser suportados integral e exclusivamente 
pelo real empregador. OJ-SDI - 
“Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato 
de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o 
empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou 
subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo 
empreiteiro, SALVO sendo o dono da obra uma empresa 
construtora ou incorporadora.” OJ-SDI - 
“Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de 
vigilância, previstos nas Leis nºs . , de . . , e . , de 
. . , é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa 
interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente 
com o tomador dos serviços, inclusive ente público, em relação 
ao período anterior à vigência da CF/ .” OJ-SDI - 
 
 
“A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa 
interposta, NÃO GERA VÍNCULO DE EMPREGO com ente da 
Administração Pública, não afastando, contudo, pelo princípio 
da isonomia, o direito dos empregados terceirizados às 
mesmas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas 
àqueles contratados pelo tomador dos serviços, desde que 
presente a igualdade de funções. Aplicação analógica do art. , 
“a”, da Lei nº . , de . . .” OJ-SDI - 
 
 
EMPRESA INTERPOSTA (SÚMULA TST) 
 
CONTRATAÇÃO 
ILEGAL 
A contratação de trabalhadores por 
empresa interposta é ilegal, formando-se o 
vínculo diretamente com o tomador dos 
serviços, salvo no caso de trabalho 
temporário. 
ATENÇAO! 
Não forma vínculo de emprego com o 
tomador (quando inexistente a pessoalidade 
e a subordinação direta),a contratação de 
serviços de: 
 vigilância (Lei nº . , de . . ); 
conservação; 
 limpeza; 
 serviços especializados ligados à 
atividade-meio do tomador 
CONTRATAÇÃO 
IRREGULAR 
Não gera vínculo de emprego com os órgãos 
da Administração Pública direta, indireta ou 
fundacional (art. , II, da CF/ ). 
Obs. : O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte 
do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do 
tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que: 
a) haja participado da relação processual; e 
b) conste também do título executivo judicial. 
Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta 
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições, caso 
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das 
obrigações da Lei n.º . , de . . , especialmente na 
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e 
legais da prestadora de serviço como empregadora. 
A aludida responsabilidade não decorre de mero 
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela 
empresa regularmente contratada. 
Obs. : A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços 
abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes 
ao período da prestação laboral. 
 
 
 
TÍTULO II 
DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO 
CAPÍTULO I -DA IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL 
SEÇÃO I -DA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) 
Art. - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é 
OBRIGATÓRIA para o exercício de qualquer emprego, inclusive de 
natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício 
por conta própria de atividade profissional remunerada. (Redação 
dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) 
§ º - O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a 
quem: (Redação dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) 
I - proprietário rural ou não, trabalhe individualmente ou em 
regime de economia familiar, assim entendido o trabalho dos 
membros da mesma família, indispensável à própria 
subsistência, e exercido em condições de mútua dependência 
e colaboração;(Incluído pelo Decreto-lei nº , de . . ) 
II - em regime de economia familiar e sem empregado, explore 
área não excedente do módulo rural ou de outro limite que 
venha a ser fixado, para cada região, pelo Ministério do 
Trabalho e Previdência Social.(Incluído pelo Decreto-lei nº , 
de . . ) 
§ ºA Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) obedecerá 
aos modelos que o Ministério da Economia adotar. ( ) 
§ º (Revogado). ( ) 
§ º (Revogado). ( ) 
SEÇÃO II - DA EMISSÃO DA CARTEIRA 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº , de . . ) 
Art. .A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia 
preferencialmente em meio eletrônico. ( ) 
Parágrafo único. Excepcionalmente, a CTPS poderá ser emitida 
em meio físico, desde que: ( ) 
I - nas unidades descentralizadas do Ministério da Economia 
que forem habilitadas para a emissão; ( ) 
II - mediante convênio, por órgãos federais, estaduais e 
municipais da administração direta ou indireta; ( ) 
III - mediante convênio com serviços notariais e de registro, 
sem custos para a administração, garantidas as condições de 
segurança das informações. ( ) 
Art. .Os procedimentos para emissão da CTPS ao interessado 
serão estabelecidos pelo Ministério da Economia em regulamento 
próprio, privilegiada a emissão em formato eletrônico. ( ) 
Art. .A CTPS terá como identificação única do empregado o 
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). ( ) 
I - (revogado); ( ) 
II - (revogado); ( ) 
III - (revogado); ( ) 
IV - (revogado). ( ) 
 
Parágrafo único. (Revogado). ( ) 
a) (revogada); ( ) 
b) (revogada). ( ) 
 
SEÇÃO III - DA ENTREGA DAS CARTEIRAS DE TRABALHO E 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
SEÇÃO IV - DAS ANOTAÇÕES 
ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
Art. .O empregador terá o PRAZO DE DIAS ÚTEIS para anotar 
na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de 
admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, 
facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, 
conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da 
Economia. ( ) 
É regra de interesse público, sendo um direito de 
indisponibilidade absoluta, vinculado à dignidade da pessoa 
humana. 
Dano moral presumido (in re ipsa)? 
 Ausência de registro: NÃO 
 Retenção ilícita: SIM 
TST: A anotação do vínculo de emprego na CTPS tem caráter 
cogente. Todavia, a ausência de registro, por si só, não gera 
automaticamente dano moral ao empregado, mormente 
quando não há prova de prejuízo. A inexistência de anotação 
de vínculo empregatício na CTPS configura mera 
irregularidade administrativa que pode ser sanada por 
determinação judicial ou pela própria secretaria da vara do 
trabalho. (informativo ) 
TST: A retenção ilícita da Carteira de Trabalho e Previdência 
Social - CTPS, configurada quando o trabalhador não tem 
devolvida sua carteira de trabalho após horas (art. da 
CLT), acarreta dano moral in re ipsa. Não se exige do 
empregado a comprovação do sofrimento, constrangimento 
ou prejuízo sofridos. (informativo ). 
 
§ º As anotações concernentes à remuneração devem especificar 
o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em 
dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. 
§ º - As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social 
serão feitas: 
a) na data-base; 
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; 
c) no caso de rescisão contratual; ou 
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. 
§ º - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste 
artigo acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do 
Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao 
órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação. 
§ o É VEDADO ao empregador efetuar anotações desabonadoras 
à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência 
Social. (Lei nº . , de . . ) 
Não se pode, com anotações indevidas, causar impacto 
negativo à imagem do empregado nas contratações futuras 
Ex.: Adicionar anotações decorrente de registros de atestados 
médicos na CTPS. 
O trabalhador não pode ser considerado menos saudável ou 
assíduo do que os demais candidatos à vaga no emprego, 
violando seu direito de personalidade. 
Fonte: TST-E-RR- - . . . . , SBDI-I. data: / / 
(informativo ) 
§ o O descumprimento do disposto no § o deste artigo submeterá 
o empregador ao pagamento de multa prevista no art. deste 
Capítulo. ( Lei nº . , de . . ) 
Valor da multa (Art. 52) 
Metade do salário-mínimo regional. 
 
§ ºA comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no 
CPF ao empregador equivale à apresentação da CTPS em meio 
digital, dispensado o empregador da emissão de recibo. ( ) 
§ ºOs registros eletrônicos gerados pelo empregador nos 
sistemas informatizados da CTPS em meio digital equivalem às 
anotações a que se refere esta Lei. ( ) 
§ ºO trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS 
no PRAZO DE ATÉ (QUARENTA E OITO) HORAS a partir de sua 
anotação. ( ) 
 
Súmula TST: As anotações apostas pelo empregador na 
carteira profissional do empregado não geram presunção "juris 
et de jure", mas apenas "juris tantum" 
 
Súmula /STF: Não é absoluto o valor probatório das 
anotações da carteira profissional. 
 
Art. -A. O empregador que infringir o disposto no caput e no § º 
do art. ficará sujeito a multa no valor de R . , (três mil 
reais) por empregado prejudicado, acrescido de igual valor em 
cada reincidência. (MP nº , , de ) (Produção de efeitos) 
§ ºNo caso de microempresa ou de empresa de pequeno porte, o 
valor final da multa aplicada será de R , (oitocentos reais) 
por empregado prejudicado. (MP nº , , de ) (Produção de 
efeitos) 
§ ºA infração de que trata o caput constitui exceção ao critério da 
dupla visita. (MP nº , ,de ) (Produção de efeitos) 
Art. -B.Na hipótese de não serem realizadas as anotações a que 
se refere o § º do art. , o empregador ficará sujeito a multa no 
valor de R , (seiscentos reais) por empregado 
prejudicado. (MP nº , , de ) (Produção de efeitos) 
SEÇÃO V 
DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO 
Art. - Recusando-se a empresa fazer às anotações a que se 
refere o art. ou a devolver a Carteira de Trabalho e Previdência 
Social recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente 
ou intermédio de seu sindicato perante a Delegacia Regional ou 
órgão autorizado, para apresentar reclamação. 
Art. - No caso do art. , lavrado o termo de reclamação, 
determinar-se-á a realizarão de diligência para instrução do feito, 
observado, se for o caso o disposto no § º do art. , notificando-
se posteriormente o reclamado por carta registrada, caso persista 
a recusa, para que, em dia e hora previamente designados, venha 
prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas anotações na 
Carteira de Trabalho e Previdência Social ou sua entrega. 
Parágrafo único. Não comparecendo o reclamado, lavrar-se-á 
têrmo de ausência, sendo considerado revel e confesso sôbre os 
têrmos da reclamação feita, devendo as anotações serem 
efetuadas por despacho da autoridade que tenha processado a 
reclamação. 
 
Art. - Comparecendo o empregador e recusando-se a fazer as 
anotações reclamadas, será lavrado um termo de 
comparecimento, que deverá conter, entre outras indicações, o 
lugar, o dia e hora de sua lavratura, o nome e a residência do 
empregador, assegurando-se-lhe o PRAZO DE (QUARENTA E 
OITO) HORAS, a contar do termo, para apresentar defesa. 
Parágrafo único - Findo o prazo para a defesa, subirá o processo à 
autoridade administrativa de primeira instância, para se 
ordenarem diligências, que completem a instrução do feito, ou para 
julgamento, se o caso estiver suficientemente esclarecido. 
Art. - Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado 
versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo 
impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, 
será o processo encaminhado a Justiça do Trabalho ficando, nesse 
caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido 
lavrado. 
§ º - Se não houver acordo, a Junta de Conciliação e Julgamento, 
em sua sentença ordenará que a Secretaria efetue as devidas 
anotações uma vez transitada em julgado, e faça a comunicação à 
autoridade competente para o fim de aplicar a multa cabível. 
§ º - Igual procedimento observar-se-á no caso de processo 
trabalhista de qualquer natureza, quando for verificada a falta de 
anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social, devendo o 
Juiz, nesta hipótese, mandar proceder, desde logo, àquelas sobre 
as quais não houver controvérsia. 
 
SEÇÃO VI 
DO VALOR DAS ANOTAÇÕES 
Art. .A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de 
prova: ( ) 
I - Nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a emprêsa e 
o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de serviço; 
II - (revogado); ( ) 
III - Para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou 
moléstia profissional. 
#Orientação Jurisprudencial 
 
A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à 
do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. 
(OJ-SDI - ) 
 
 
 
SEÇÃO VII 
DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS 
 Art. - Em todas as atividades será obrigatório para o 
empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser 
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções 
a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
Parágrafo único - Além da qualificação civil ou profissional de cada 
trabalhador, DEVERÃO SER ANOTADOS TODOS OS DADOS relativos 
à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a 
férias, acidentes e demais circunstâncias que interessem à 
proteção do trabalhador. 
Art. .O empregador que mantiver empregado não registrado nos 
termos do art. desta Consolidação ficará sujeito a multa no 
valor de R . , (três mil reais) por empregado não registrado, 
acrescido de igual valor em cada reincidência. ( ) 
§ oEspecificamente quanto à infração a que se refere 
o caput deste artigo, o valor final da multa aplicada será de R 
, (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se 
tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte.( ) 
§ oA infração de que trata o caput deste artigo constitui exceção 
ao critério da dupla visita. ( ) 
Art. -A. Na hipótese de não serem informados os dados a que se 
refere o parágrafo único do art. desta Consolidação, o 
empregador ficará sujeito à multa de R , (seiscentos reais) 
por empregado prejudicado.( ) 
Art. - As multas previstas nesta Seção serão aplicadas pela 
autoridade de primeira instância no Distrito Federal, e pelas 
autoridades regionais do Ministério do Trabalho, Industria e 
Comercio, nos Estados e no Território do Acre. 
SEÇÃO VIII 
DAS PENALIDADES 
Art. - Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de 
Carteiras de Trabalho e Previdência Social, considerar-se-á, crime 
de falsidade, com as penalidades previstas no art. do Código 
Penal: 
I - Fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar 
o verdadeiro; 
II - Afirmar falsamente a sua própria identidade, filiação, lugar de 
nascimento, residência, profissão ou estado civil e beneficiários, ou 
atestar os de outra pessoa; 
III - Servir-se de documentos, por qualquer forma falsificados; 
 
IV - falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir 
Carteira de Trabalho e Previdência Social assim alteradas; 
V - Anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdência 
Social ou registro de empregado, ou confessar ou declarar em juízo 
ou fora dele, data de admissão em emprego diversa da verdadeira. 
Art. - Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para 
emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social, quer nas 
respectivas anotações, o fato será levado ao conhecimento da 
autoridade que houver emitido a carteira, para fins de direito. 
 FALSIFICAÇÃO DE CARTEIRA DE TRABALHO 
Art. - Incorrerá em multa de valor igual a (três) vêzes o 
salário-mínimo regional aquele que, comerciante ou não, vender 
ou expuser à venda qualquer tipo de carteira igual ou semelhante 
ao tipo oficialmente adotado. 
Art. - O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho e 
Previdência Social por culpa da empresa sujeitará esta à multa de 
valor igual á metade do salário mínimo regional. (Redação dada 
pelo Decreto-lei nº , de . . ) 
Art. - Incorrerá na multa de valor igual a (um) salário-mínimo 
regional a empresa que infringir o art. e seus parágrafos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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