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Lisossomos e Endocitose

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Exercícios 08 
 
1- Qual a importância da via endocítica celular? Explique. 
R: A via endocitica tem função de ajudar a célula na absorção de substancias do meio 
extracelular para o seu interior através da criação das vesículas. 
A endocitose envolve três mecanismos principais: a pinocitose (quando a célula engloba parte 
da fase fluida do meio externo), a fagocitose (quando a célula engloba partículas sólidas) e 
aquele que envolve a endocitose mediada por receptores. 
2- Diferencie a fagocitose da endocitose. 
R: A fagocitose é um processo que possibilita às células de defesa internalizarem organismos 
invasores, células em apoptose ou mesmo outras células. A fagocitose tem lugar quando a 
partícula se fixa a receptores específicos da membrana celular, capazes de desencadear uma 
resposta da qual participa o citoesqueleto. Nos protozoários, a fagocitose é um processo de 
alimentação; nos animais, representa um mecanismo de defesa. 
A endocitose é processo que corresponde à entrada de grandes quantidades de matéria em 
uma célula, portanto, está relacionada ao transporte de massa do meio extracelular para o 
meio intracelular. Nela também ocorrem alterações morfológicas na membrana plasmática. 
3- O que é a autofagia e qual a sua função? Explique a função da autofagia que acontece 
nas glândulas mamárias. 
R: A autofagia é um mecanismo utilizado pelas células para degradar componentes 
citoplasmáticos, como organelas que já cumpriram sua vida média ou estruturas a serem 
degradadas durante os processos de diferenciação e de desenvolvimento embrionário. Esses 
componentes são envolvidos por uma dupla membrana, formando uma vesícula, o vacúolo 
autofágico ou autofagossomo. 
Quando há um aumento da autofagia, que na maioria das vezes acontece por exemplo, nas 
glândulas mamárias quando termina a lactação. Durante a gravidez, aumenta o número de 
células secretoras dessas glândulas, para produzir leite após o parto. Terminado o período de 
lactação, ocorre a destruição autofágica dos restos de secreção e das organelas não mais 
necessárias. 
4- Defina, dê a estrutura e função dos lisossomos. 
R: Os lisossomos são estruturas geralmente esféricas e de tamanho extremamente variável, 
delimita das por membrana. Os lisossomos acumulam, com o tempo, resíduos não-digeríveis. 
Estes são eliminados por alguns tipos celulares, como os organismos unicelulares de vida livre, 
mas dificilmente por alguns tipos celulares dos organismos multicelulares. A observação 
desses resíduos consiste em elemento adicional à identificação ultra-estrutural dos lisossomos. 
Os lisossomos apresentam uma cobertura de carboidratos que fica associada à face interna da 
membrana que os envolve, e é responsável por evitar a digestão da própria membrana pelas 
hidrolases que se acumulam no seu interior. Já nas células vegetais, os lisossomos aparecem 
em diferentes formas, acoplando funções adicionais á de digestão intracelular. 
5- Explique a importância dos lisossomos na digestão extracelular. Exemplifique. 
R: As enzimas são liberadas para um local específico entre o osteoclasto e a matriz óssea 
mineralizada. O pH ácido do ambiente delimitado pelo osteoclasto faz com que o cálcio da 
matriz óssea seja solubilizado e as enzimas permaneçam ativas, mesmo situada fora das 
células. A via biossintética das células contribui com produtos que são armazenados em 
organelas semelhantes aos lisossomos e só digeridos em momentos específicos do 
metabolismo celular, em resposta às necessidades do organismo. 
6- Com base na figura abaixo, explique a formação dos lisossomos, a segregação das enzimas 
lisossomais e o destino dos produtos digeridos. 
R: As interações entre as organelas relacionadas aos lisossomos, identificando as vias de 
formação e de interconversão entre elas. Os endossomos iniciais são oriundos de modificações 
sofridas por vesículas de endocitose. E2: A partir deles, são reciclados segmentos de 
membrana plasmática, assim como receptores que foram internalizados por endocitose. E3: 
Os endossomos tardios são formados a partir dos endossomos iniciais, E4: pela adição de pré-
enzimas lisossomais, transportadas em vesículas oriundas do complexo de Golgi. E5: Os 
endossomos tardios, são reciclados, para o complexo de Golgi, os receptores para manose-6-
fosfato, E6: é pouco compreendida, mas a distinção entre os dois compartimentos é baseada 
em diversos marcadores moleculares. E7: Os lisossomos podem dar origem a corpos residuais, 
E8: e ficam retidos em alguns tipos celulares, ou são eliminados por dasmootose. Em alguns 
tipos celulares, os conteúdos lisossomais são secretados de forma regulada. E9: A fosfatase 
ácida atinge os lisossomos por uma rota alternativa. Após passar pelo CG ela é secretada, E10: 
e chega aos lisossomos por endocitose. 
 
 
 
6- Explique a endocitose, mediada por receptor, da partícula LDL e a causa da 
hipercolesterolemia familar. 
R: Os receptores de LDL da superfície celular ligam-se a uma proteína apoB inserida na 
camada fosfolipídica externa das partículas de LDL. A interação entre o sinal de 
classificação NPXY, na cauda citosólica do receptor de LDL, e o complexo AP2 incorpora o 
complexo receptor-ligante nas vesículas endocíticas em formação. Sulcos revestidos de 
clatrina (ou brotos) contendo os complexos receptor-LDL são desprendidos pelo 
mecanismo mediado por dinamina, como na formação de vesículas de clatrina/AP1 na 
rede trans-Golgi. Após a dissociação da capa, a vesícula endocítica não revestida se funde 
com o endossomo tardio. O pH ácido deste compartimento provoca uma alteração 
conformacional no receptor de LDL que resulta na sua liberação do complexo com as 
partículas LDL. O endossomo tardio se funde com o lisossomo, e as proteínas e os lipídeos 
da partícula de LDL livre são degradados em suas partes constituintes pelas enzimas 
lisossomais. O receptor de LDL é reciclado até a superfície celular, onde sofre uma 
alteração conformacional no pH neutro do meio externo, permitindo sua ligação a uma 
próxima partícula de LDL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7- O que é a via ubiquitinina – proteossomos? Caracterize os proteossomos quanto a função e 
composição química. 
R: A via ubiquitina-proteossomos tem função pela degradação seletiva de proteína, nela 
acontece a degradação de moléculas proteicas é formada em complexos multienzimáticos 
conhecido como proteossomos. Os proteossomos se encontram localizados no citoplasma e no 
núcleo de todas as células eucariontes, já a distribuição intracelular, o número de 
proteossomos e a proporção relativa entre o núcleo e o citoplasma se altera conforme o tipo 
celular, com o estágio de diferenciação, com as condições fisiológicas e do microambiente 
dentre outros diversos fatores. Podemos citar dois tipos de proteossomos já caracterizado: o 
proteossomo 20S e o 26S. O proteossomo 20S tem cerca de 700 kDa de massa, enquanto o 26S 
tem 2 MDa. Ambos são constituídos por complexos multienzimáticos que se dispõem como 
um cilindro, contendo uma câmara central com 20S de coeficiente de sedimentação. 
7- Com base na figura abaixo, explique a degradação das proteínas via ubiquitinização. 
R: A imagem ilustra a degradação de proteínas no proteossomo 265. Na primeira etapa, a 
energia utiliza a energia do ATP, fazendo ligação com à ubiquitina e transferindo para a E2, que 
a transfere para a E3. A etapa 3 junta-se a proteína a ser degradada e com o auxílio do E2 
estabelece uma ligação covalente entre a ubiquitina e a proteína. Esse procedimento se repete 
diversas vezes de modo que as proteínas que irão sofrer degradação proteolítica são marcadas 
por várias moléculas de ubiquitina e, em seguida, interiorizadas nos proteossomos. O 
proteossomo 265 é um complexo multienzimático cilíndrico, constituído por uma câmara 
proteolítica com 205 de coeficiente de sedimentação. Essa câmera apresenta complexos 
multienzimáticos formados por quatro anéis, doisa dois e 13. Em cada extremidade do cilindro 
associam-se, como tampas, estruturas com 195 de coeficiente de sedimentação. No interior do 
proteossomo, as moléculas de ubiquitina são desligadas das proteínas, que por sua vez são 
quebradas em peptídeos. Os peptídeos, bem como as moléculas de ubiquitina, são liberados 
no citosol.

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