Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tipos de Cimento Fonte: <https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/tra co-de-concreto-a-importancia-do-cimento/> TIPOS DE CIMENTO MAIS COMUNS TIPO DE CIMENTO RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO (Mpa) APLICAÇÃO 3 dias 7 dias 28 dias CPIIF32– cimento portland comum 10 20 32 Aplica-se a obras diversas, concreto simples, concreto armado, não sendo utilizado para desenformas rápidas e para uso em águas marinhas. CPIIF40 – cimento portland 14 24 40 Utilizado para desenformas rápidas, e resistências mecânicas maiores em tempo menor. Usando também na fabricação de pré-moldados: telhas, caixas de água etc. AF 32 – cimento de alto forno 10 18 32 Seu emprego é generalizado em obras de concreto simples e concreto armado, além disso, é indicado em concreto exposto a águas agressivas como água do mar e sulfatadas, dentro de certos limites. POZ 32 – cimento portland pozolânico 10 18 32 Seu emprego é generalizado não havendo contra- indicação desde que respeitadas suas peculiaridades como às menores resistências nos primeiros dias. CP ARI – cimento portland de Alta Resistência Inicial 24 h 3dias 7 dias É especialmente empregado quando necessita-se desenforma rápida. TIPOS DE CIMENTO MAIS COMUNS HIDRATAÇÃO do CIMENTO http://topmix.com.br/blog/diferenca-entre-cimento-e-concreto/ HIDRATAÇÃO do CIMENTO A mistura das partículas de cimento com água desencadeia uma série de reações químicas, que ocorrem a velocidades diferentes e que se influenciam mutuamente conduzindo a alterações químicas, físicas e mecânicas do sistema. Os produtos destas reações – compostos hidratados estáveis – aderem uns aos outros conferindo ao cimento propriedades adesivas e coesivas. COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Nos primeiros minutos ocorre essencialmente a reação da água com o aluminato tricálcico (C3A) e o gesso (CS) formando-se cristais curtos de tri-sulfoaluminato de cálcio hidratado (AFt); e (ii) o silicato tricálcico (C3S) formando-se um gel amorfo de silicato de cálcio hidratado (C-S-H) - que se deposita na superfície da partícula - e hidróxido de cálcio (CH) - que precipita nos espaço entre as partículas de cimento com um formato hexagonal. Etapa 1 COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31- 35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Etapa 2 Prossegue a reação da água com os silicatos de cálcio (C3S e C2S), formando-se uma camada adicional de C-S-H em torno da partícula a uma distância de cerca 1 µm, que se designa correntemente por C-S-H exterior. COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Etapa 3 Ocorre uma reação de hidratação secundária dos aluminatos de cálcio (C3A e C4AF) formando-se compostos aciculares longos de tri-sulfoaluminato de cálcio hidratado (AFt). O C-S-H que se começa a formar nesta etapa está em direção ao interior, uma vez que, devido à mobilidade progressivamente mais reduzida dos produtos das reações, se deposita dentro da camada de hidratação formada nas etapas anteriores. COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Etapa 4 A hidratação prossegue a uma velocidade lenta, correspondente a reações em estado sólido. Continua a formar-se C–S-H interior com diminuição progressiva do espaço livre entre a camada de hidratação e a partícula não hidratada, e aparece uma nova fase de aluminato, mono-sulfoaluminato de cálcio hidratado (AFm). COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Etapa 5 As reações de hidratação decorrem ao longo de anos, continuando essencialmente a formar se C-S-H interior adicional. COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 Alizadeh, Aali. (2009). Nanostructure and Engineering Properties of Basic and Modified Calcium-Silicate-Hydrate Systems. 10.13140/RG.2.1.3892.8089. HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO FIM https://www.youtube.com/watch?v=6pVmq4x -n7k https://www.youtube.com/watch?v=TdxPxfeE USQ
Compartilhar