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REPRESENTAÇÃO DA 
INFORMAÇÃO EM ACERVOS 
CULTURAIS:
Reflexões em torno do diálogo museológico, 
arquivístico e biblioteconômico
ISABEL CRISTINA AYRES DA SILVA MARINGELLI
ORIENTADOR: PROF. DR. JOSÉ FERNANDO MODESTO DA SILVA
Universidade de São Paulo
Escola de Comunicações e Artes
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
Isabel Cristina Ayres da Silva Maringelli
▣20 anos de atuação em Biblioteca Universitária
▣10 anos de atuação em Biblioteca especializada de Museu e 
Centro de Documentação / Acervos Arquivísticos
▣Coordenadora da Biblioteca e do Cedoc da Pinacoteca de São 
Paulo
▣Docente do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação na 
FESP-SP.
1
Semelhanças entre arquivos, 
bibliotecas e museus a 
partir da representação de 
seus acervos
Justificativa 
▣Identificar, por meio do estudo de procedimentos de representação 
da informação, elementos comuns presentes nas metodologias de 
descrição de documentos de arquivos, bibliotecas e museus.
1) O que é documento para cada uma das áreas?
2) Qual o impacto das novas tecnologias?
3) Quais as relações entre os padrões de descrição?
4) Quais as possibilidades de aproximação entre as práticas 
descritivas?
Problema 
Objetivo geral 
▣Explorar os pontos de intersecção entre as áreas a partir de dois eixos:
□Conceituação de documento;
□Desenvolvimento das normas para descrição e representação 
desses documentos.
▣Analisar as relações documentais entre as áreas;
▣Examinar padrões existentes para representação descritiva, descrição 
arquivística e catalogação em museus e estabelecer relações entre eles;
▣Analisar o impacto das novas tecnologias nesse contexto;
Objetivos específicos
‘’
Embora sejam instituições que têm 
características únicas, os museus, 
bibliotecas e arquivos fazem parte de um 
contínuo de instituições que 
compartilham as mesmas questões no 
que diz respeito à função primordial: 
servir a sociedade. 
(HOMULOS, 1990)
‘’
▣“...todas essas casas passam a 
ser ‘casas de patrimônios’, quer 
dizer, um pouco museus, um 
pouco arquivos, um pouco 
bibliotecas, um pouco espaços de 
lazer e de encontros presenciais”. 
(DODEBEI, 2011) 
‘’
“O usuário das 3 Marias é, por definição, um 
indivíduo, instituição, grupo social, que 
manifestam uma necessidade informacional, ou 
seja, um vazio informacional que deve ser 
preenchido” 
“A função atribuída ao documento parece 
constituir uma base sólida para a discussão, mas 
ainda é embrionária”.
(SMIT, 2000)
O que elas têm 
em comum?
Instituições que acumulam, 
colecionam e preservam bens 
culturais
Noções de documento
ARQUIVO
Prova e Testemunho
• O documento de arquivo está 
vinculado à sua origem e 
meio onde foi produzido, é 
imbuído de valor probatório, 
administrativo e legal 
(SCHELLENBERG, 
BELLOTTO)
• Descolamento do item físico 
para a informação 
(THOMASSEN)
• Documento de arquivo não 
pode dispensar a relação que 
mantém do seu contexto de 
origem (CAMARGO)
BIBLIOTECA
Acesso à informação, ao saber 
e ao conhecimento
• Foco no acesso à 
informação (BUCKLAND)
• Desafios trazidos com as 
tecnologias de informação 
estão relacionados à sua 
função como agente de 
desenvolvimento 
(MACEVICIUTE)
• Acesso à informação. Ênfase 
na construção social do 
significado e atribuição de 
signo (BUCKLAND)
MUSEU
Relação do homem com a 
realidade
• Objetos ou artefatos 
testemunham o fato ou ato 
(GUARNIERI)
• Objetos são suportes e 
veículos de informação 
(CANDIDO, FERREZ)
• Objeto portador de 
informação (DESVALLES; 
MAIRESSE).
• Objeto possui função 
documental (LARA FILHO)
• Objeto é documento 
(OTLET)
Abordagens do documento e da informação 
Documento Evidência de algo, atribuição de 
signo (BRIET)
Importância dos contextos de 
circulação dos documentos e 
função social e cultural do 
documento (LUND) 
Todos os documentos têm 
potencial informativo (HJORLAND)
Arquivo Valor probatório adquirido após a 
fase corrente, caso o documento 
possua valor histórico. Nem todos 
os documentos produzidos são 
encaminhados para guarda 
permanente.
Documento de arquivo não 
pode ser dissociado no contexto 
onde foi produzido e necessita 
ser relacionado com os outros 
documentos.
Todo documento produzido ou 
recebido carrega poder 
informacional, mesmo que não seja 
de guarda permanente.
Biblioteca Deseja acumular o saber 
registrado para que ele seja 
utilizado como fonte de consulta 
para gerar novo conhecimento e 
novas interpretações.
A Biblioteca tem a função social 
de prover acesso à informação, 
e esse processo deve incluir o 
estudo dos fluxos 
informacionais.
Documentos preservados foram 
selecionados e julgados relevantes 
para permanecerem acessíveis para 
a pesquisa.
Museu Deslocamento da função inicial do 
objeto ou artefa oa partir da 
musealização, fazendo com que o 
objeto-documento adquira novo 
valor cultural. Há intenção nesse 
ato.
Os documentos de museu 
necessitam de informações 
extrínsecas a eles, as quais são 
coletadas por meio da atividade 
de documentação.
Documentos possuem características 
intrínsecas que nem sempre são 
facilmente conhecidas e que 
precisam ser identificadas.
Fonte: Compilado pela autora.
Questões identificadas 
Aproximações entre as áreas 
1) Potencial informativo;
2) Patrimônio cultural;
3) Função social;
4) Construção de conhecimento;
5) Deslocamento do foco da ‘documento’ para a 
‘informação’;
6) Função do documento é atribuída.
Questões identificadas
Efeitos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
1) Acervos automatizados;
2) Internet tem caráter revolucionário na sociedade em 
rede;
3) Necessidade de desenvolvimento de novos recursos, 
como a web 3.0, linked open data etc.
4) O acesso à informação e a forma de pesquisa são 
modificados. 
5) Preservação digital.
Primeiras considerações
Acervos 
= 
documento + 
informação
Função social 
das 
instituições
Acesso
ACESSO?
Publicação de catálogos e 
instrumentos de pesquisa, 
e de acervos digitalizados 
na Web
Sistemas isolados
2
Acervos em diálogo
Representação descritiva
Normas para descrição de acervos 
culturais 
Área Nome Instituição Publicação Publicação no 
Brasil
Arquivo ISAD(G) Conselho Internacional de Arquivos 1994 – 1ª ed.
2000 – 2ª ed. 
2000
Biblioteca AACR2 American Library Association, the Canadian 
Library Association, and the Chartered 
Institute of Library and Information 
Professionals
Joint Steering Committee (JSC )
1967 – 1ª ed.
1978 – 2ª ed.
1988 – ed, Revista
1998 – ed. Revista
2002 – 2ª Revised Ed.
1969
1983-1985
2004
Museus DIRETRIZES Cidoc-Icom 1995 2014
Instrumentos para descrição de acervos
Fonte: Compilado pela autora.
Questões identificadas
Normas para descrição de acervos culturais 
 
1) Descrição de acervo x Web;
2) Todas as normas buscam alcance 
internacional;
3) Objetivos digitais x convergência;
4) Descrição = acesso.
Reflexões finais
Aproximações 
1) Alcance internacional;
2) Normas não foram elaboradas para 
representação da informação em meio digital;
3) Modelos conceituais aproximam as áreas.
Considerações finais
 Catálogos e instrumentos de pesquisa na web 
sugerem a convergência;
 Os acervos estão conectados entre si; 
 Relações com a Ciência da Informação;
 Trabalho em redes;
 O foco no acesso à informação enfatiza a 
necessidade de compartilhamento de 
informações.
Recomendações 
 Estudos teóricos sobre representação da 
informação;
 Reflexão sobre os modelos conceituais que 
aproximam as áreas (CIDOC-CRM e FRBRoo); 
 Aproximação com Ciência da Informação;
 Necessidade de diálogo.
Obrigada!
Contato
Isabel.ayres@gmail.com
Referências
▣DODEBEI, V. Cultura digital: novo sentido e significado de 
documento para a memória social? Datagramazero, Rio de Janeiro, v. 12, 
p. 1, 2011. Disponível em: 
<http://www.dgz.org.br/abr11/Art_01.htm>. Acesso em: 17 mar. 2015.
▣HOMULOS, Peter. Museums to libraries: a family of collecting 
institutions. Art librariesjournal, v. 15, n. 1, p. 11-13, 1990.
▣SMIT, J. W. Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia: o que 
agrega estas atividades profissionais e o que as separa? Revista 
Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, São Paulo, 
Nova Série, v. 1, n. 2, p. 27-36, 2000.
	REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM ACERVOS CULTURAIS:�Reflexões em torno do diálogo museológico, arquivístico e biblioteconômico
	Isabel Cristina Ayres da Silva Maringelli
	1
Semelhanças entre arquivos, bibliotecas e museus a partir da representação de seus acervos
	Justificativa 					
	Objetivo geral 				 	
	Número do slide 6
	Número do slide 7
	Número do slide 8
	O que elas têm em comum?
	Noções de documento
	Abordagens do documento e da informação 		
	Questões identificadas �Aproximações entre as áreas 			
	Questões identificadas�Efeitos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
	Primeiras considerações
	ACESSO?
	2
Acervos em diálogo�Representação descritiva
	Normas para descrição de acervos culturais 							
	Questões identificadas�Normas para descrição de acervos culturais 						
	
Reflexões finais
	Aproximações 					
	Considerações finais
	Recomendações 
	Obrigada!
	Referências

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