Buscar

GESTÃO-DE-ARQUIVOS-E-BIBLIOTECAS-PÚBLICAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 
2 HISTÓRICO DE ARQUIVOS E BIBLIOTECAS .......................................... 4 
3 HISTÓRICO – ARQUIVOLOGIA E ARQUIVOS ......................................... 6 
3.1 Arquivos: princípios e classificação ...................................................... 8 
3.2 Organização de arquivos .................................................................... 12 
3.3 O profissional arquivista ..................................................................... 14 
4 HISTÓRICO – BIBLIOTECONOMIA E BIBLIOTECAS ............................. 16 
4.1 Biblioteca Pública ............................................................................... 19 
4.2 O profissional em Biblioteconomia ..................................................... 21 
5 LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA BIBLIOTECAS 
E ARQUIVOS ........................................................................................... 24 
6 CONARQ- CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS .............................. 26 
7 LEI Nº 12.244 DE 24 DE MAIO DE 2010 .................................................. 28 
8 LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 .............................................. 29 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 34 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora 
que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 HISTÓRICO DE ARQUIVOS E BIBLIOTECAS 
 Fonte: pixabay.com 
A informação disponibilizada em arquivos e bibliotecas é “armazenada” nestes 
espaços de acordo com as suas características e funções. Esses locais se 
estabelecem como disseminadores de informação e conhecimento de acordo com 
suas particularidades, e assumem a responsabilidade social como elo entre si, pois 
sua principal atividade é atender às necessidades de informação das pessoas que 
frequentam esses ambientes. Nessa direção, Silva et al. (1998, p. 45) apontam que “a 
importância da escrita para a atividade humana levou, automaticamente, à 
consciência de que era preciso conservar tais registros, tendo em vista uma posterior 
utilização”. 
Silva et al. (1998) argumentam que a realidade arquivística é anterior à 
invenção das bibliotecas, marcando, assim, uma separação entre a história dos 
arquivos e das bibliotecas. Eles acrescentam ainda que, embora houvesse uma 
confusão, no período helênico, entre a mesma nomenclatura atribuída aos arquivos e 
às bibliotecas, em virtude da tendência enciclopedista das bibliotecas, sabe-se que os 
registros armazenados nas bibliotecas se vinculavam, sobretudo, a temas sagrados e 
litúrgicos, enquanto aos arquivos competia armazenar uma maior variedade tipológica 
de documentos: cartas régias, tratados, atos, missivas, contratos, censos, recibos, 
sentenças judiciais, etc. 
 
5 
 
Conforme Varela e Barbosa (2013, p. 339), estes espaços são “canais de 
comunicação de conhecimento” que precisam deixar “[...] transparecer, para seus 
usuários e visitantes, o significado de seu conteúdo na construção da sociedade 
contemporânea”. 
De acordo com Caldeira (2008), 
Os arquivos cuidam da organização e preservação de documentos históricos, 
administrativos e culturais. As bibliotecas, inicialmente, preocupavam-se com 
as obras impressas e multigrafadas; atualmente, selecionam, adquirem, 
recuperam e disseminam a informação para o usuário, independente do seu 
suporte (CALDEIRA, 2008, p.141). 
Dentre as várias unidades que prestam serviços de informação, têm-se como 
principais: as bibliotecas, os arquivos, os museus e os centros de documentação 
(VALENTIM, 2008). 
Segundo a Lei nº 8.159/91 diz que: 
Art. 1º Lei nº 8.159/91: ”É dever do Poder Público a gestão documental e a 
de proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio 
à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos 
de prova e informação”. 
Fornecer informações corretas em tempo e espaço adequados pode garantir 
que o público desses locais tenha os complementos necessários ao seu 
desenvolvimento cultural e social. Ao considerar a ideia dos arquivos e bibliotecas 
atualmente existentes, devemos levar em consideração o fato de que além do espaço 
físico, existem espaços digitais ou virtuais que podem atender às necessidades de 
informação dos visitantes. Por exemplo, esses ambientes permitem que o público 
acesse documentos e bibliotecas sem ter que fazer contato físico com esses locais. 
Além de formar redes de informação e de conhecimento, as novas tecnologias 
da informação também permitem a inserção de outras formas de uso da informação. 
No ambiente em constante mudança que afeta os consumidores de informação, 
existem profissionais trabalhando no espaço dos arquivos e bibliotecas. Eles são 
responsáveis por gerenciar as informações e definir as estratégias e estratégias a 
serem implementadas nesses ambientes de informação. 
No Brasil, os profissionais que administram arquivos e bibliotecas têm se 
formado em universidades, mas as grades curriculares desses cursos ainda carecem 
de pesquisas voltadas para a competência informacional. Ou seja, ainda falta atenção 
 
6 
 
a conhecimentos e habilidades específicas, que estão diretamente relacionadas à 
prática e à atividade intelectual dessas pessoas. Além disso, a formação desses 
profissionais precisa ser pautada no entendimento de suas responsabilidades sociais 
e das diversas manifestações que tornam viva a difusão do conhecimento. 
Pode-se considerar que a compreensão do trabalho realizado nestes espaços 
permeou diversos acontecimentos históricos, o que é fundamental para a 
compreensão desses ambientes e de diversos aspectos da sociedade atual. Esta 
construção histórica está dividida em três áreas: formação profissional, tecnologia da 
informação e legislação e políticas públicas. Vale ressaltar que através do que foi 
exposto neste texto, abordaremos conceitos e métodos de gestão de arquivos e 
bibliotecas públicas. 
3 HISTÓRICO – ARQUIVOLOGIA E ARQUIVOS 
 Fonte: pixabay.com 
Ao longo dos anos, a definição de arquivo sofreu algumas mudanças de 
significado. O termo pode ser encontrado como um conjunto de documentos 
armazenados em um determinado local ou como um local para guardar esses 
documentos. A Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, define sobre a Política Nacional 
de Arquivos Públicos e Privados, e considera que os arquivos são: 
 
7 
 
Os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, 
instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do 
exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer 
que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos (BRASIL, 
1991, p.1). 
 
Segundo Paes (2005), há dúvidas quanto à origem do termo arquivo. Alguns 
afirmam ter surgido na antiga Grécia, com a denominaçãoarché, atribuída ao palácio 
dos magistrados. Daí evoluiu para archeion, local de guarda e depósito dos 
documentos. 
Ramiz Galvão (1990) considera o termo procedente de archivum, palavra de 
origem latina, que no sentido antigo identifica o lugar de guarda de documentos e 
outros títulos. 
Bellotto (2014, p.180) afirma que “[...] o uso é que determina o arquivo e não o 
arquivo que determina o uso”. Tradicionalmente, os arquivos são classificados de 
acordo com o seu valor administrativo ou histórico, mas a importância dos arquivos 
para a sociedade é medida a partir do momento em que surgem como instrumento de 
preservação da memória e do património das pessoas. 
Conforme Reis (2006, p.3) o aparecimento da escrita condicionou o surgimento 
e conservação dos primeiros arquivos para serem utilizados no futuro como registros 
do passado. Talvez os responsáveis por esse surgimento não tivessem essa noção 
de guarda e preservação, mas, de fato, os armazenavam com alguma finalidade, uma 
vez que através de pesquisas “[...] foi possível reconstituir a organização de alguns 
dos arquivos descobertos, que demonstraram que estes dispunham já de muitos dos 
elementos que se iram [...] tornar clássicos e que ainda hoje são definidos pela 
Arquivística”. 
A partir do início da Revolução Francesa (1789) e no final do século XVIII, para 
muitos pesquisadores, o layout do conhecimento arquivístico começou a ser 
determinado. Conforme Belloto (2014, p. 208) abriu o “[...] caminho à organização e 
ao acesso aos documentos de valor administrativo já esgotado, porém detentores de 
dados valiosos para o entendimento do passado”. Foi a partir deste momento que a 
ideia de arquivo público, devido à preocupação com a organização destes. 
 
8 
 
No Brasil, a constituição dos arquivos serve de espaço para a preservação da 
memória do país, e a arquivologia no país ocorreu com a chegada da família real 
portuguesa ao Brasil em 1808 e a publicação da constituição em 1824. 
De acordo com Melo, Silva e Dorneles (2017, p.135), a criação do Arquivo 
Público do Império aconteceu em 1838, “[...] como um dos instrumentos de 
viabilização do iniciante Estado Nacional para fundamentação de uma identidade 
brasileira [...]”. Sendo este hoje chamado de Arquivo Nacional, com subordinação ao 
ministério da justiça. 
Ao avançar com a história dos arquivos, os arquivistas lutaram também pela 
composição, princípios básicos e reconhecimento do trabalho arquivístico no mundo 
contemporâneo como fonte de informação e ferramenta de mudança social. 
3.1 Arquivos: princípios e classificação 
 Fonte: pixabay.com 
 Princípios 
Na construção histórica dos arquivos, a prática arquivística vai se tornando 
progressivamente o representante científico das atividades técnicas e práticas desses 
espaços de informação. Esta ciência segundo Barros (2010, p.18) é “fruto da 
complexidade da vida moderna”. 
 
9 
 
 Segundo Eastewood, (2016, p. 21) o conhecimento do arquivo vai muito além 
da institucionalização dos arquivos, ele: 
Compreende o seguinte: teoria, vista como elucidação de conceitos 
fundamentais aplicados ao material arquivístico e ao seu tratamento; 
métodos, vistos como ideias sobre como tratar o material e prática, vista como 
os resultados do tratamento dos materiais específicos (EASTEWOOD, 2016, 
p. 21). 
A trajetória do conhecimento arquivístico ocorre com a compreensão da prática 
arquivística e a composição da teoria e metodologia do trabalho ao longo do tempo. 
Desta forma, como todos sabemos, o primeiro passo para a disciplina arquivística, 
iniciaram com Jean Mabilon, com o livro De re Diplomática libre VI, publicado em 1681, 
e que, segundo Barros (2010, p.19), “ [...] utilizava os métodos da Diplomática para 
identificar a veracidade de documentos medievais”. 
Séculos depois, Natalis de Wallys, em 1841, desenvolveu o princípio de 
respeito aos fundos (respect des fonds), quando trabalhou no Arquivo Nacional 
Francês (Schellemberg, 2006). E que de acordo com Ducheim (1992, p.14) “consiste 
em manter agrupados, sem misturá-los a outros, os arquivos (documentos de 
qualquer natureza) provenientes de uma administração, de uma instituição ou de uma 
pessoa, física ou jurídica”. 
Esse princípio deu origem ao princípio básico da Arquivologia, o princípio da 
proveniência. Assegurando que “o arquivo produzido por uma entidade coletiva, 
pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras” 
(ARQUIVO NACIONAL, 2005, p.136). 
Com o surgimento deste primeiro princípio, abriu-se caminho para outros 
princípios aplicados à organização dos arquivos, como o Princípio da ordem original, 
que conserva “[...] o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o 
produziu” e o da Pertinência, onde os documentos são “[...] reclassificados por assunto 
sem ter em conta a proveniência e a classificação original” (ARQUIVO NACIONAL, 
2005, p.137). 
Segundo Belloto, 2008: Cabe neste momento destacar os princípios 
arquivísticos clássicos, que constituem a demarcação da diferença entre a Arquivística 
e as outras ciências documentárias. São eles: (a) Princípio da Proveniência, (b) 
Princípio da Organicidade, (c) Princípio da Unicidade, (d) Princípio da Indivisibilidade 
 
10 
 
ou Integridade e (e) Princípio da Cumulatividade (ARQUIVO NACIONAL, 2005; 
BELLOTO, 2008). 
 Proveniência: garante a autenticidade, através da manutenção da 
integridade do fundo de arquivo. 
 Organicidade: refletem toda uma estrutura, funções, atividades da 
organização com relação ao relacionamento com a sociedade. 
 Unicidade: este princípio se relaciona aos arquivos originais e únicos. 
 Integridade: como o próprio nome diz, este princípio é relativo a 
integridade física dos documentos, evitando rasuras, mutilação ou 
destruição destes. 
 Cumulatividade: à medida que são produzidos os itens documentais 
de um arquivo estes não são escolhidos previamente para serem 
acumulados, e sim, acumulam à medida que surgem. 
De acordo com Souza (2011, p.21), estudos apontam que, ainda no século XXI, 
que se caracteriza pelas transformações tecnológicas digitais, a “atividade profissional 
do arquivista adota, como função fundamental, a valorização do objeto físico da 
informação [...]”. 
Estes princípios se tornaram essenciais para compreensão das atividades dos 
arquivistas e da arquivística. Da mesma forma, a literatura mostra que o trabalho do 
profissional é essencial para a compreensão de fatos históricos ou administrativos, 
constituindo assim sua identidade profissional. 
 Classificação 
Associação de Arquivistas Brasileiros adota o seguinte critério com relação a 
arquivos, segundo Neire do Rocio Martins (2005): 
Arquivo é o conjunto de documentos que, independentemente da natureza 
ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de 
pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas. 
Em se tratando de um conceito geral, Paes define arquivo como: 
Arquivo é a acumulação ordenada de documentos, produzidos por 
instituições públicas e privadas ou por uma família ou pessoa, no transcurso 
de suas atividades e funções, guardando esses documentos relações 
orgânicas entre si. (PAES) 
 
11 
 
Os arquivos podem ser divididos em públicos e privados, segundo a Lei nº 
8.159 de 08 de janeiro de 1991, esta cita os conceitos seguintes para as formas de 
arquivos. 
Arquivos públicos: Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos 
públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência 
de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. 
Arquivos privados: Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos 
de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em 
decorrência de suas atividades. 
 Quanto ao documento de arquivo, trata-sede: 
Informação registrada, independente da forma ou do suporte, produzida ou 
recebida no decorrer das atividades de uma instituição ou pessoa, dotada de 
organicidade, que possui elementos constitutivos suficientes para servir de 
prova dessas atividades (CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS, 2004, p. 
7). 
 De acordo com as entidades mantenedoras, os arquivos podem ser 
classificados como: públicos, institucionais, comerciais, pessoais, quanto ao gênero, 
espécie, tipologia, natureza do assunto, forma e formato. 
1. Gênero: é representado de acordo com seu suporte, podendo ser: 
textuais, iconográfico, filmográficos, sonoros, micrográficos, 
informáticos, cartográficos. 
2. Espécie: relativo a disposição e o tipo da informação, estes podem ser: 
ata, contrato, decreto, ofício, certidão 
3. Públicos: relativo as esferas federal, estadual e municipal. 
4. Tipologia: este é relativo a configuração do documento gerado, 
podendo ser: ata de reunião, contratos, certidão de nascimento. 
5. Natureza do assunto: este é relativo ao tema abordado pelo arquivo, 
podendo ser ostensivo (a divulgação não acarreta prejuízo) e sigiloso 
(possui restrições de acesso), um exemplo de documento sigiloso são 
as investigações por parte da segurança pública. 
Além disso, a natureza dos arquivos “é administrativa, é jurídica, é 
informacional, é probatória, é orgânica, é serial, é contínua, é cumulativa. 
 
12 
 
A soma de todas estas características faz do arquivo uma instituição 
única e inconfundível” (BELLOTTO, 2005). 
6. Institucionais: arquivos relativos as instituições, como por exemplo: 
escolas e igrejas. 
7. Forma: observa-se se o arquivo é pré-original ou pós-original, por 
exemplo: rascunho e minuta. 
8. Comerciais: estes arquivos são relativos a instituições particulares, 
como: empresas, corporações. 
9. Pessoais: os arquivos pessoais tratam-se das fotos de família, cartas, 
etc. 
10. Formato: este arquivo envolve as características físicas e técnicas do 
documento, alguns exemplos de formato são: livros, fichas, caderno. 
3.2 Organização de arquivos 
 Fonte: pixabay.com 
Existem três organizações de informações de arquivos e estes possuem 
operações diferentes: classificação, ordenação e arquivamento. A classificação 
determina a categoria em que devem estar os grupos distribuídos e registra 
sistematicamente os documentos de acordo com sua ordem facilitando assim seu uso. 
 
13 
 
A ordenação de arquivos é considerada a disposição metódica dos documentos 
dentro da unidade classificadora e o arquivamento se relaciona as operações físicas 
de colocação dos documentos em pastas. 
Sousa; Araújo Júnior (2015) ainda define que: 
“Classificação de documentos de arquivo tem três objetivos: manter o vínculo 
arquivístico, fundamentar a avaliação e a descrição e possibilitar a 
recuperação da informação contida nos documentos de arquivo” (SOUSA; 
ARAÚJO JÚNIOR (2015 p. 149). 
Contando desde a criação do arquivo e o fim, o ato ou fato que indica sua 
frequência de produção e uso. É dito que essa etapa está relacionada à validade do 
documento, o motivo e a existência do arquivo. Ao observamos os arquivos, dizemos 
que estes podem ser: correntes, temporários e permanentes. 
Correntes: um conjunto de documentos atuais em andamento, esses 
documentos são de consultas e pesquisas frequentes. 
 Temporário: Documento definido a partir do arquivo atual, que aguarda até 
que o seu depósito no arquivo temporário. 
 Permanente: possuem dentro da história, ciência ou patrimônio cultural, um 
valor imensurável, fazendo com estes que devam ser preservados indefinidamente. 
O Conselho Internacional de Arquivos estabelece que: 
O Conselho Internacional de Arquivos, ao editar a norma para descrição de 
arquivos – ISAD(G) indica procedimentos baseados nos princípios 
arquivísticos sem determinar uma estrutura fixa de organização ou 
estabelecer códigos e títulos. Cada arquivo merecerá sempre uma análise, 
planejamento e tratamento próprios à sua conformação. (CONSELHO 
INTERNACIONAL DE ARQUIVOS, 2000). 
Devido a existência de instituições detentoras de arquivos permanentes, estas 
devem seguir um padrão para arquivamento de determinados documentos, variando 
de instituição para instituição. 
Que são as seguintes: 
 Seleção de arquivo; 
 Estabelecer registros de documentos; 
 Organizar formas de classificação; 
 Codificar o arquivo; 
 Organizar arquivos; 
 
14 
 
 Arquivar documentos de acordo com o método utilizado; 
 Manter arquivos em ordem e atualizá-los; 
 Encontrar arquivos; 
 Controlar a saída de documentos no arquivo; 
 Transferir e descartar arquivos; 
 Instruir e treinar usuários. 
Para funcionar bem o sistema de arquivamento, dois requisitos são essenciais. 
Primeiro, os funcionários devem possuir um conhecimento profundo da organização 
da empresa para a qual trabalha. Segundo, Possui as seguintes características: 
capacidade de lidar com o público, Espírito organizado, visão, paciência, imaginação, 
atenção, força de análise e crítica, capacidade abrangente, discrição, honestidade, 
espírito de trabalho em equipe e paixão pelo trabalho. 
3.3 O profissional arquivista 
 Fonte: pixabay.com 
O profissional arquivista, no passado, apenas garantia a integridade física de 
documentos, mas com o decorrer do tempo a profissão passou por várias alterações. 
Hoje em dia os arquivistas são gerenciadores de informações reconhecidos, e não 
apenas de suporte, devido à necessidade de informações com processamento rápido, 
este profissional busca facilitar a obtenção e a organização da informação, sendo 
 
15 
 
atualmente o maior desafio nesta época marcada pela tecnologia. Valentim afirma que 
cabe ao profissional: 
[...] Desenvolver e executar o processamento de documentos em distintos 
suportes, unidades e serviços de informação; Selecionar, registrar, 
armazenar, recuperar e difundir a informação gravada em qualquer meio para 
os usuários de unidades, serviços e sistemas de Informação [...] (VALENTIM, 
2000, p. 19). 
A formação profissional geralmente acompanha o desenvolvimento e o 
crescimento das profissões mundiais. E está associada a uma série de elementos 
relacionados à origem da profissão, trabalho e prática profissional, demanda de 
mercado e mudança social. Além disso, as realizações acadêmicas, atividades e 
publicações, também constituem formação acadêmica profissional. Seguindo essa 
linha de raciocínio Souza afirma que: 
O arquivista é um profissional que experimentou as alterações de suas 
atribuições ao longo do tempo. Sua identificação associa-se ao profissional 
com formação formal em Arquivologia, dotado de conhecimentos para 
planejar, gerenciar e disponibilizar os documentos e as informações 
arquivísticas. Além disso, exerce uma função social que se inicia desde o 
momento da produção documental e se estende a todos os usuários (SOUZA, 
2011, p.51). 
Para se tornar Arquivista no Brasil é preciso uma formação universitária, onde 
este profissional desenvolverá competências e habilidades que lhe deem suporte para 
o gerenciamento e desenvolvimento das atividades arquivísticas (SOUZA, 2011). 
De acordo com Tanus e Araújo (2012, p. 84), após algumas tentativas de 
criação de um curso voltado especificamente para a área de arquivos, o primeiro curso 
de Arquivologia no Brasil foi criado pelo Arquivo Nacional, em 1960, como Curso 
Permanente de Arquivo, “[...] porque anterior a essa data os profissionais do Arquivo 
Nacional e de outros arquivos contavam com cursos de formações esporádicas [...]”. 
Em 1972, com o surgimento da Escola Superior de Arquivo, foi criado o primeiro 
curso de graduação em Arquivologia, sendo integrado à Uni-Rio, em 1977 (SOUZA, 
2011). Em 04 de julho de 1978, pelo Decreto nº 6.546, a profissão de arquivista foi 
regulamentada. Desse modo, estavam reconhecidas e diferenciadas as profissões de 
Arquivista e técnico emArquivo. A regulamentação proíbe pessoas que não possuem 
a graduação em Arquivologia de atuar como arquivista, nos arquivos brasileiros 
(BRASIL, 1978). 
 
16 
 
Outros dois fatores importantes para a formação dos arquivistas foram a “[...] 
realização do I Congresso Brasileiro de Arquivologia[...]” e a criação do periódico 
específico da área, o Arquivo & Administração, em 1972 (TANUS; ARAÚJO, 2012, 
p.90). 
Os arquivistas são os profissionais responsáveis pela organização e gestão da 
informação empresarial com base na técnica de avaliação documental, produção, 
armazenamento, preservação e utilização mais adequada dos arquivos. Tudo isso 
mostra a importância dos arquivistas para a empresa públicas e privadas, onde à 
organização dos documentos de forma correta, servem para agilizar o trabalho e o 
atendimento ao público no âmbito governamental e particular. 
4 HISTÓRICO – BIBLIOTECONOMIA E BIBLIOTECAS 
 Fonte: pixabay.com 
A biblioteca é um local de leitura e interação, de proteção da memória do país, 
da organização e do processamento da informação, e principalmente comunicação 
cultural. A biblioteca pública é o centro de informações da comunidade, devendo 
fornecer aos usuários conhecimento e atividade, agregando assim valores essências 
a sociedade que a utiliza. 
 As bibliotecas são instituições que existem desde que a humanidade buscou 
adquirir conhecimento, através da escrita e outras ciências, um exemplo que define 
sua historicidade, seria a biblioteca de Alexandria no Egito. Elas possuem o 
 
17 
 
conhecimento necessário para o comportamento e o conhecimento humano, sendo 
que na atualidade o grande desafio que as mesmas enfrentam, seriam como 
sobreviver e desempenhar um papel em um ambiente em constante mudança, 
enfrentando a falta de políticas públicas eficazes e de desenvolvimento social e 
tecnológico. 
Pode-se considerar que por muito tempo a biblioteca se constituiu apenas como 
um espaço de armazenamento e preservação da memória escrita humana. Hoje, além 
do espaço de armazenamento, a biblioteca também pode ser vista como um espaço 
de tolerância e mudança social. Ao observar algumas definições de termos 
relacionados, você pode perceber essas conversões. Antigamente esta era definida 
como “[...] coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, 
organizados para estudo, leitura e consulta [...]” (FONSECA, 2007, p.48). 
 Hoje em dia, a biblioteca pode ser considerada um local de disponibilização de 
informação de forma prática e cómoda com diversos métodos de apoio, tendo como 
finalidade a aprendizagem, a investigação e o conhecimento, porem ao analisar o 
contexto histórico e social do Brasil, Machado (2010, p.95) tem uma definição que 
pode nos levar a concordar com seu pensamento relativo as bibliotecas, “[...] de modo 
geral, ainda são entendidas como um espaço unicamente físico, de organização de 
documentos no suporte papel e que têm como atividade principal o atendimento às 
pesquisas escolares”. 
Quando olhamos de forma global as bibliotecas e a Biblioteconomia, percebe-
se que estas são uma fonte de riqueza, conhecimento e auxilio de muitos em relação 
a pesquisas. Segundo Santos e Rodrigues (2013, p.120) em relação a 
biblioteconomia, este diz que: a primeira utilização desse termo foi em “1839 na obra 
publicada pelo livreiro e bibliógrafo Léopold-Auguste-Constantin Hesse e intitulada 
Bibliothéconomie: instructions sur l‟arrangement, la conservation e l‟administration 
des bibliothèques”. Conforme Fonseca (2007, p.1), a Biblioteconomia – [...] bíblion 
(livro) + théke (caixa) + nomos (regra) –[...], “[...] é o conjunto de regras de acordo com 
os quais os livros são organizados em espaços apropriados[...]”. 
Já em relação as bibliotecas Ortega (2004, p. 2) define que: “[...] a existência 
comprovada das primeiras coleções organizadas de documentos, ou o que se poderia 
chamar de primeira biblioteca primitiva, data do terceiro milênio a.C [...] ”, devido a 
datação do surgimento desta na antiguidade, com o encontro de tábuas de argilas 
 
18 
 
com escrita. Ortega (2004) ainda afirma que na Síria foi encontrada a biblioteca de 
Ebla, contendo estas tábuas. Este achado arqueológico deu origem aos estudos 
Biblioteconômicos. 
Composta de textos administrativos, literários e científicos, registrados em 15 
mil tábuas de argila, as quais foram dispostas criteriosamente em estantes 
segundo o tema abordado, além de 15 tábuas pequenas com resumos do 
conteúdo de documentos. A escrita era a cuneiforme, porém não no seu 
idioma original (o sumério), mas numa língua desconhecida a qual se chamou 
eblaíta (ORTEGA, 2004, p.2). 
No decorrer da história outras bibliotecas foram descobertas, pode-se citar 
duas com maior relevância, seriam estas a biblioteca de Assurbanípal, rei da Assíria, 
em Nínive, que segundo Brinquet de Lemos (2008, p.103), ela possuía 
aproximadamente “[...] 25 mil tábulas que continham transcrições e textos que 
Assurbanípal mandara coletar sistematicamente em templos de seu reino”. E a mais 
famosa contendo cerca de 500 mil volumes e foi destruída por um incêndio, em 47 
a.C., a biblioteca de Alexandria (MILANESI, 1983). De acordo com Milanesi (2002, 
p.11) estas “[...] passaram a indicar a riqueza de uma sociedade [...]”. 
Na Europa Medieval, o conceito funcional da biblioteca foi sendo revisado. 
Estas possuíam a função de preservar os escritos religiosos em mosteiros e igrejas, 
e os livros são usados como ferramentas para respeitar e obedecer a Deus. Naquela 
época, apenas monges e escribas podiam copiar obras, e a leitura era apenas para 
algumas pessoas. O surgimento das universidades e a invenção dos tipos móveis por 
Guttemberg, no século XV, promoveram uma revolução tecnológica que ajudou a 
baratear e difundir os livros e a biblioteca - como um espaço educativo - pelo mundo 
(MILANESI, 1983). Com isso ocorreu uma explosão de conhecimento e o surgimento 
de diversas bibliotecas no âmbito universitário e nacional. 
O conhecimento que se tem sobre a primeira biblioteca pública do Brasil é a 
Biblioteca Pública da Bahia, considerada também como a primeira Biblioteca Pública 
da América Latina. A biblioteca foi idealizada por intelectuais da época, inclusive 
Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco, que escreveu e entregou ao governador da 
Capitania da Bahia, D. Marcos de Noronha e Bispo, o Plano para o estabelecimento 
de huma bibliotheca pública na cidade de S. Salvador Bahia de Todos os Santos, 
solicitando a criação de uma biblioteca pública na cidade. Ela foi inaugurada em 13 
de maio de 1811 (LINS, 2016). 
 
19 
 
De acordo com Lins (2016, p.123), após essa inauguração, outras bibliotecas 
públicas surgiram, como a Biblioteca Pública do Estado do Maranhão (1831), a 
Biblioteca Pública do Estado de Sergipe (1848), a Biblioteca Pública de Pernambuco 
(1852). Após a transferência da Família Real para o Brasil, foi inaugurada a Biblioteca 
Nacional, em 1881, no Rio de Janeiro (BRINQUET DE LEMOS, 2008). Esta hoje é 
fonte de pesquisa no âmbito histórico e literário para diversos historiadores e 
pesquisadores. 
A biblioteconomia se desenvolveu no Brasil com o decorrer do passar do tempo 
e devido a implantação de diversas bibliotecas, mas ainda há um longo caminho a 
percorrer em busca do reconhecimento do profissional bibliotecário e sua área de 
atuação. Percebe-se a partir do próximo tema que, diante dos desafios e mudanças 
trazidos pela sociedade, o campo científico e a formação profissional estão em 
constante busca de reorganização. 
4.1 Biblioteca Pública 
 Fonte: pixabay.com 
As bibliotecas públicas são locais onde a cultura está em constante evolução, 
proporcionando acesso de forma igualitária a fonte de informação e buscando 
fortalecer o exercício da cidadania e a formação da identidade social e cultural da 
sociedade. A bibliotecas públicas atendem os jovens, adultos,idosos, crianças e 
adolescentes, oferecendo serviços modernos e tradicionais. Segundo o Manifesto da 
UNESCO para Bibliotecas Públicas (1994). 
 
20 
 
A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos 
indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os 
cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus 
direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação 
construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma 
educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao 
conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação. (UNESCO, 1994 
apud BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil), 2000, p. 21). 
A preparação do espaço físico da biblioteca é fundamental para que seus 
usuários possam desfrutar e interagir com o ambiente da melhor maneira. No espaço 
deve haver uma área separada para: armazenamento de coleta, espaço de leitura, 
Pesquisa e referência, atividades culturais, espaços de circulação e lazer e serviços 
internos. Sua coleção deve estar sempre atualizada, levando em consideração as 
necessidades de informação da comunidade com base nos recursos financeiros 
disponíveis. Além dos livros, outros materiais também devem ser fornecidos a todos 
os frequentadores do ambiente, como filmes, fotos, impressos, jornais, Internet com 
acesso a informações através de um sistema de computador. 
Para que todos tenham acesso a serviços adequados, é muito importante que 
a biblioteca tenha profissionais suficientes para o desempenho de todas as suas 
funções. Além de bibliotecários, o espaço também deve abrigar, educadores, 
assistentes sociais, performers culturais e outros profissionais para garantir a 
qualidade dos serviços prestados. Apesar de assumirem uma missão tão importante 
para a sociedade, as bibliotecas públicas ainda enfrentam uma série de dificuldades 
em manter seu espaço. Falta de recursos financeiros, infraestrutura, coleções 
desatualizadas e um número reduzido de funcionários são alguns dos problemas 
enfrentados pelos administradores do ambiente, impossibilitando um serviço de 
qualidade. 
A biblioteca pública é da responsabilidade das autoridades locais e nacionais. 
Deve ser objeto de uma legislação específica e financiada pelos governos 
nacionais e locais. Tem de ser uma componente essencial de qualquer 
estratégia em longo prazo para a cultura, o acesso à informação, a 
alfabetização e a educação (UNESCO, 1994 apud BIBLIOTECA NACIONAL 
(Brasil), 1995, p. 32). 
Dentre os serviços prestados na biblioteca pública, incluem-se diversos. Por 
exemplo: 
 Divulgação e informação referentes a serviços sociais; 
 
21 
 
 Divulgação de agenda cultural (música, cinema, arte e palestras); 
 Internet gratuita; 
 Oficinas/cursos; 
 Auxiliador para a entrada no mercado de trabalho (elaboração de 
currículos). 
Apesar de todas as dificuldades, as bibliotecas são espaços de educação 
pública, auxiliando na base para a formação de futuros leitores. Sempre lembrando 
que as bibliotecas públicas devem ser ambientes de informação, cultura e inclusão 
social. Fazendo-se necessário, possuir uma estrutura eficaz, com profissionais 
qualificados para atender todo o público, sem distinção de quem possui algum tipo de 
limitação. 
4.2 O profissional em Biblioteconomia 
 Fonte: pixabay.com 
Na sociedade moderna, a informação é considerada tão importante e 
fundamental quanto os recursos naturais desenvolvidos pelo país. É considerado o 
quarto maior fator de produção na estrutura da empresa, assim como as matérias-
primas e o do capital. Não importa se a representação é um dado empírico ou uma 
forma altamente processada (chamamos de "conhecimento"). 
 
22 
 
Mas como organizar a grande quantidade de informações geradas hoje para 
que possam ser "consumidas"? No entanto, existe uma área do conhecimento 
especializada em pesquisar, desenvolver e utilizar os métodos mais eficazes para 
minimizar esse problema, a biblioteconomia visa pesquisar e usar a informação. Não 
importa se a informação está registrada na forma de livros, revistas, filmes, fotos, 
slides ou fitas de áudio. 
No Brasil, ao estabelecer escolas e cursos voltados para a área, o setor de 
bibliotecas também se desenvolveu. Em 2015, o país realizou um evento para 
comemorar o centenário da biblioteconomia. Porém, com o passar do tempo, o 
caminho não foi fácil, e cem anos após a fundação da biblioteca, o reconhecimento 
das bibliotecas, dos bibliotecários e de seus profissionais como agentes de 
transformação social ainda não foi realizado. 
Embora fundado em 1911, o primeiro curso de biblioteconomia do Brasil só 
começou a funcionar na Biblioteca Nacional em 1915. Fonseca (2007, p.107) diz que, 
“[...] o primeiro da América Latina e o terceiro no mundo: precedido apenas pela École 
Nationale des Chartes, de Paris (1821) e pela School of Library Economy da Columbia 
University (1887) ”. 
De acordo com Santos (2010, p.62), o segundo curso foi criado em 1929, pelo 
Makenzie College, em São Paulo. Nesta mesma cidade, em 1936, a Prefeitura 
Municipal, criou o “Curso de Biblioteconomia, no âmbito do Departamento de Cultura”, 
sendo, em 1940, “[...] incorporado à Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 
onde funciona até hoje”. 
Nas décadas que se seguiram, os estudiosos da área buscaram tratar a 
biblioteconomia como um curso de ensino superior e criaram leis, associações e 
periódicos que ajudaram o curso e seus profissionais a se desenvolverem. Nas 
décadas de 1950 e 1960, foram criadas as primeiras instituições e associações, como 
o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), o atual Instituto Brasileiro 
de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), e a Associação Brasileira de Escolas 
de Biblioteconomia e Documentação (ABEBD) hoje conhecida como Associação 
Brasileira de Educação em Ciência da Informação (ABECIN) (FONSECA, 2007). 
Ainda na década de 1960, houve a regulamentação da profissão de 
Bibliotecário, através da Lei nº 4.048, de 30 de junho de 1962, que assegurava aos 
 
23 
 
bacharéis em Biblioteconomia a exclusividade do exercício da profissão (BRASIL, 
1962). 
O formato de ensino dos cursos de Biblioteconomia que conhecemos 
atualmente começou a ser desenvolvido a partir da década de 1980, com a 
reestruturação do currículo mínimo - duração mínima de 2.500 horas, divididos entre 
04 e 07 anos e meio - e a inserção de disciplinas de fundamentais como “Métodos e 
Técnicas de Pesquisa”, “Informação Aplicada à Biblioteconomia” e “Formação e 
Desenvolvimento de Coleções” (RUSSO, 2012). 
Conforme Russo (2012, p.65), O marco do atual modelo curricular é a Básica 
LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), as “[...] Diretrizes Curriculares 
para os Cursos de Biblioteconomia, que flexibilizou a estrutura curricular dos cursos 
formadores de bibliotecários[...]”. Estas diretrizes instituíram, segundo a autora, dentre 
outras coisas, a estrutura atual dos cursos de Biblioteconomia, o perfil dos formandos 
e as principais competências e habilidades para a formação dos bibliotecários no país. 
Em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação, foi criado o 
Plano de Reestruturação e expansão das Universidades Federais (REUNI), que 
permitiu a criação de novos cursos e modalidades de ensino no Brasil. Na primeira 
metade desta década, 2013, foi criado o primeiro curso de Biblioteconomia na 
modalidade a distância do país, pela Universidade Caxias do Sul (TARGINO, 2017). 
O mercado de trabalho para bibliotecários não se limita às bibliotecas. Como o 
objetivo principal do profissional é gerenciar informações, este encontra oportunidades 
de trabalho em qualquer organização que precisasse catalogar documentos para 
acessá-los rapidamente. Podendo o profissional trabalhar em: acervos, associações, 
centros culturais, centros de pesquisa, editoras, emissoras de televisãoe rádio, 
escolas, escritórios de advocacia, museus, ONGs, provedores de internet. 
A formação de bibliotecários é acompanhada pelo desenvolvimento tecnológico 
da área. Esses profissionais enfrentam, a cada dia, novas tecnologias da informação 
e novos desafios, tendo como principal objetivo, atender às expectativas de 
informação do público que costuma visitar a biblioteca e fazer com que essas 
tecnologias cheguem aos usuários de forma fácil e rápida. 
 
24 
 
5 LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA BIBLIOTECAS E 
ARQUIVOS 
 Fonte: pixabay.com 
As políticas públicas são temas básicos do desenvolvimento e da formação 
social de qualquer país. Principalmente pelo espaço de disseminação do 
conhecimento, são indispensáveis, pois além de fornecer subsídios e promover a 
formação cultural, também podem servir como fatores de inclusão e transformação da 
sociedade. 
As políticas públicas podem ser entendidas como um conjunto de planos e 
programas de ação governamental voltados à intervenção no domínio social, 
por meio dos quais são traçadas as diretrizes e metas a serem fomentadas 
pelo Estado, sobretudo na implementação dos objetivos e direitos 
fundamentais dispostos na Constituição (SOUSA, 2006, p.3). 
O argumento tradicional em torno da biblioteca é que a biblioteca é uma fonte 
importante de conhecimento e vital para a formação da sociedade e dos cidadãos. 
Atualmente, existem duas leis que visam institucionalizar as bibliotecas no Brasil, são 
elas: 
 
 Lei nº 12.343, de 2 de dezembro de 2010, que institui o Plano Nacional 
de Cultura e visa fomentar a cultura do país, promovendo a realização 
de projetos artísticos e culturais, além da criação de espaços para a 
promoção cultural no Brasil. Dentre as estratégias deste plano está a 
“implantação e manutenção de bibliotecas em todos os Municípios 
 
25 
 
brasileiros como espaço fundamental de informação, de memória 
literária [...] acrescidos de integração digital e disponibilização de sites 
de referência” (BRASIL, 2010, p.24); e 
 Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010, que “dispõe a universalização das 
bibliotecas nas instituições de ensino do país” (BRASIL, 2010). 
 Também o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), veio para atuar na 
valorização e disseminação dos livros. O PNLL é resultado da Lei º 10.753, de 30 de 
outubro de 2003, e assegura “ao cidadão o pleno exercício do direito de acesso e uso 
do livro” (BRASIL, 2003). 
De acordo com Lins (2016, p. 164) “uma das grandes conquistas do plano foi a 
regulamentação do processo de disponibilidade de condições acessíveis para a 
democratização do espaço bibliotecário para pessoas com deficiência”. 
Quando voltamos os olhares para as políticas arquivistas vemos que estas 
transcrevem o pensamento do governo em relação às ações governamentais em prol 
da sociedade. Conforme Teixeira (2002, p. 3), a natureza das políticas públicas pode 
ser “estrutural – buscam interferir em relações estruturais como renda, emprego, 
propriedade, etc. e conjuntural ou emergencial – objetivam amainar uma situação 
temporária, imediata”. Para Jardim, Silva e Nharreluga (2006, p.12), “uma política 
pública é, portanto, dinâmica e mutante. Tende a alterar-se ao longo do tempo, sob 
redefinição de diretrizes e novos objetivos”. 
Jardim (2006, p.10), pondera que “é frequente confundir legislação arquivística 
com políticas arquivísticas”. A legislação para ele é o instrumento utilizado para a 
gestão e preservação dos arquivos. Ou seja, a política pública é a lei sendo colocada 
em prática pelas instituições e órgãos do governo. 
Portanto, a principal lei que entrou em vigor no Brasil que regulamenta a política 
nacional de arquivos públicos e privados é a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. 
É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a 
documentos de arquivo, como instrumento de apoio à administração, à 
cultura, ao desenvolvimento científico e como elemento de prova e 
informação (BRASIL, 1991, p.1). 
Esta lei deu origem ao Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), onde este 
visa responsabilizar penal, civil ou administrativamente “[...] aquele que desfigurar ou 
 
26 
 
destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse público 
e social” (BRASIL, 1991, p.3). 
No ano 2003, o Decreto nº 4.915 criou o Sistema de Gestão de Documentos 
de Arquivo (SIGA), organizando, em forma de sistema, “as atividades de gestão de 
documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal” 
(BRASIL, 2003, p.1). 
Em 18 de novembro de 2011, surgiu a Lei nº 12.527 com o intuito de garantir o 
acesso as informações no serviço público, em seu artigo 5º esta lei dispõe o seguinte 
ponto: 
Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será 
franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma 
transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão. 
Contudo mesmo com as políticas públicas introduzidas pelo governo brasileiro, 
as áreas da biblioteconomia e arquivologia ainda carecem de melhorias, outro fator 
que influencia negativamente é a questão social e as diferenças educacionais dos 
estados brasileiros, considerando a abrangência territorial e as condições políticas do 
Brasil, os recursos para a cultura ainda são insuficientes. 
6 CONARQ- CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS 
 Fonte: pixabay.com 
http://www.arquivonacional.gov.br/br/ultimas-noticias/471-conarq
 
27 
 
Órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, tem 
como objetivo definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como 
autoridade central do sistema arquivístico nacional, além de exercer a orientação 
normativa que visa orientar a gestão documental e a proteção especial dos arquivos. 
Destaca-se que o CONARQ se originou da Lei nº 8.159/1991 e tem por 
finalidade desenvolver e definir a política nacional de arquivos da esfera pública e 
privada, elaborar normas e fornece recomendações arquivísticas para as entidades, 
envolvendo a gestão documental e a proteção especial aos documentos de arquivo 
(BRASIL, 1991; 2002). 
O CONARQ é responsável por emitir os regulamentos da Lei nº8.159, e 
resoluções relacionadas ao seguinte temas: gestão de documentos convencionais e 
digitais, microfilme, digitalização, transferência e coleta de documentos de qualquer 
meio, classificação de documentos, tempo e destino, acesso a documentos públicos, 
formação de recursos humanos, Terceirização de serviços de arquivos públicos, etc. 
Além disso, promove e desenvolve importantes ações científicas e tecnológicas, como 
seminários, workshops e cursos, não só por meio de especialistas na área de 
arquivos, mas também por outros comitês compostos por especialistas em outras 
áreas do conhecimento, como ciência da informação, biblioteconomia, tecnologia da 
informação, administração e direito. 
Sendo uma das principais fontes de informação sobre arquivos, normas e boas 
práticas de arquivo, o Conselho Nacional de Arquivos tem produzido e divulgado um 
grande número de publicações técnicas importantes com o propósito de inserção do 
conhecimento arquivístico. As publicações da CONARQ são consideradas referências 
para a prática arquivística em territórios nacionais, nas instituições públicas e 
privadas, e na América Latina. 
O CONARQ é composto por dezessete conselheiros: sendo presidido pelo 
Diretor-Geral do Arquivo Nacional, representantes do Executivo Federal, Judiciário 
Federal, Legislativo Federal, Arquivo Nacional, Arquivo Público Estadual e Distrito 
Federal, pelos municípios representativos do Arquivo Público e instituições de cursos 
superiores de arquivologia, associações de arquivistas e instituições que reúnem 
profissionais das áreas de ensino, pesquisa, preservação ou aquisição de 
documentação. Cabe a estes conselheiros zelar pelas boas práticas arquivistas, 
procurando orientae direcionar os profissionais no melhor caminho. 
 
28 
 
7 LEI Nº 12.244 DE 24 DE MAIO DE 2010 
 Fonte: pixabay.com 
 
Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas 
instituições de ensino do País. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o As instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de 
ensino do País contarão com bibliotecas, nos termos desta Lei. 
Art. 2o Para os fins desta Lei, considera-se biblioteca escolar a coleção de 
livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte 
destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura. 
Parágrafo único. Será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no 
mínimo, um título para cada aluno matriculado, cabendo ao respectivo sistema de 
ensino determinar a ampliação deste acervo conforme sua realidade, bem como 
divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das 
bibliotecas escolares. 
Art. 3o Os sistemas de ensino do País deverão desenvolver esforços 
progressivos para que a universalização das bibliotecas escolares, nos termos 
previstos nesta Lei, seja efetivada num prazo máximo de dez anos, respeitada a 
profissão de Bibliotecário, disciplinada pelas Leis nos 4.084, de 30 de junho de 1962, 
e 9.674, de 25 de junho de 1998. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L4084.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9674.htm
 
29 
 
Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 24 de maio de 2010; 189o da Independência e 122o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Fernando Haddad 
Carlos Lupi 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.5.2010 
8 LEI NO 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 
 Fonte: pixabay.com 
 Dispõe sobre a política nacional de arquivos 
públicos e privados e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial 
a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao 
desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação. 
Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter 
público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.159-1991?OpenDocument
 
30 
 
bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza 
dos documentos. 
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e 
operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e 
arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente. 
Art. 4º - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de 
arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, 
ressalvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da 
imagem das pessoas. 
Art. 5º - A Administração Pública franqueará a consulta aos documentos 
públicos na forma desta Lei. 
Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral 
decorrente da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa. 
CAPÍTULO II 
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS 
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, 
estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções 
administrativas, legislativas e judiciárias. Regulamento 
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da 
gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades. 
§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público 
implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a 
sua transferência à instituição sucessora. 
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, 
intermediários e permanentes. 
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo 
sem movimentação, constituam objeto de consultas frequentes. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htm
 
31 
 
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de 
uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam 
a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. 
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor 
histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. 
Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de 
caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, 
na sua específica esfera de competência. 
Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e 
imprescritíveis. 
CAPÍTULO III 
DOS ARQUIVOS PRIVADOS 
Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos 
produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas 
atividades. Regulamento 
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como 
de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de 
fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico 
nacional. Regulamento 
Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social 
não poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem 
transferidos para o exterior. Regulamento 
Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá 
preferência na aquisição. 
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de 
interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu 
proprietário ou possuidor. Regulamento 
Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social 
poderão ser depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas 
públicas. Regulamento 
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos 
anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público 
e social. Regulamento 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htm
 
32 
 
CAPÍTULO IV 
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES 
ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS 
Art. 17 - A administração da documentação pública ou de caráter público 
compete às instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e 
municipais. 
§ 1º - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do Poder Executivo, e os 
arquivos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, do 
Poder Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das Relações 
Exteriores, do Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica. 
§ 2º - São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o arquivo do 
Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário. 
§ 3º - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o Arquivo 
do Poder Legislativo e o arquivodo Poder Judiciário. 
§ 4º - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do 
Poder Legislativo. 
§ 5º - Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua 
estrutura político-jurídica. 
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como 
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e 
implementar a política nacional de arquivos. 
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional 
poderá criar unidades regionais. 
Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal 
no exercício das suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos 
documentos sob sua guarda. 
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal 
no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e 
secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda. 
 
33 
 
Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios 
de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão 
e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta 
Lei. 
CAPÍTULO V 
DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS 
Art. 22 - (Revogado pela Lei nº 12.527, de 2011) 
Art. 23 - (Revogado pela Lei nº 12.527, de 2011) 
Art. 24 - (Revogado pela Lei nº 12.527, de 2011) 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma 
da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor 
permanente ou considerado como de interesse público e social. 
Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão 
vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como 
órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). 
§ 1º - O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do 
Arquivo Nacional e integrado por representantes de instituições arquivísticas e 
acadêmicas, públicas e privadas. 
§ 2º - A estrutura e funcionamento do conselho criado neste artigo serão 
estabelecidos em regulamento. 
Art. 27 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 28 - Revogam-se as disposições em contrário. 
Brasília, 8 de janeiro de 1991; 170º da Independência e 103º da República. 
FERNANDO COLLOR 
Jarbas Passarinho 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.1.1991 e retificado em 
28.1.1991. 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm#art46
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm#art46
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm#art46
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/RET/rLei-8159-91.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/RET/rLei-8159-91.htm
 
34 
 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. 
Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 
ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de 
Janeiro, Arquivo Nacional, 2005. 232 p. (Publicações Técnicas, 41) Disponível em: 
<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/dicionrio_de_terminol
ogia_arquivstica.pdf>. Acesso em 10/09/2020. 
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (Brasil). Arquivos & 
conceitos: Classificação dos documentos. In: Arquivos & conceitos: Classificação 
dos documentos: Arquivos. [S. l.], 2014. Disponível em: 
https://arquivopublicors.wordpress.com/2014/03/26/arquivos-conceitos-classificacao-
dos-documentos/. Acesso em: 14 set. 2020. 
BARROS, Thiago Henrique Bragato. A construção discursiva em arquivística: uma 
análise do percurso histórico e conceitual da disciplina por meio dos conceitos de 
classificação e descrição. 2010. 132 fl. Dissertação (Mestrado em Ciência da 
Informação). Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, 
Marília – SP, 2010. 
BELLOTO, H. L. Diplomática e tipologia documental em arquivos. 2.ed. Brasília, 
Briquet de Lemos/Livros, 2008). 
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivística: objetos, princípios e rumos. São Paulo: 
Associação de Arquivistas de São Paulo, 2002. 
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivo: estudos e reflexões. Minas Gerais: Editora da 
UFMG, 2014. 
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Biblioteca pública: princípios e diretrizes. Rio de 
Janeiro: Biblioteca Nacional, 2000. Disponível 
em:<http://consorcio.bn.br/consorcio/manuais/manualsnbp/ArquivoFinal28_08.pdf>. 
Acesso em:10/09/2020. 
 
35 
 
BRASIL. Decreto n° 4.073, de 3 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei nº 8.159, de 
8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e 
privados. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 jan. 2002. 
BRASIL. Lei nº 10. 753, de 30 de outubro de 2003. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.753.htm>. Acesso em: 11/09/2020. 
BRASIL. Lei nº 12. 244, de 24 de maio de 2010. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12244.htm>. Acesso 
em: 11/09/2020. 
BRASIL. Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962. Disponível em:< 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4084.htm>. Acesso em: 
11/09/2020. 
BRASIL. Lei nº 6.546, de 04 de julho de 1978. Disponível em:< 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/l6546.htm>. Acesso em: 03 nov. 
2017. 
BRASIL. Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991. Disponível em:< 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm>. Acesso em 09/09/2020. 
BRINQUET DE LEMOS, Antônio Agenor. Biblioteca. In: CAMPELLO, Bernadete S.; 
CALDEIRA, Paulo da Terra. Museus. In:CAMPELLO, Bernadete Santos; CALDEIRA, 
Paulo da Terra (Orgs). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: 
Autêntica Editora, 2008. 
CALDEIRA, Paulo de Tarso. Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: 
Autêntica Editora, 2008. p.101-120. 
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAD(G): Norma geral internacional 
de descrição arquivística. 2.ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2000. Disponível em 
<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/isad_g_2001.pdf>. 
Acesso em 10/09/2020. 
cursos/aatr2/a_pdf/03_aatr_pp_papel.pdf>. Acesso em: 11/09/2020. 
 
36 
 
DUCHEIM, O Respeito de Fundos em Arquivo: princípios teóricos e problemas 
práticos, 1992. 
FONSECA, Edson Nery. Introdução à Biblioteconomia. Brasília: Brinquet de Lemos, 
2007. 
GOVERNO FEDERAL (Brasil). LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011: LEI 
Nº 12.527. In: Arquivos & conceitos: Classificação dos documentos: Arquivos. [S. 
l.], 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 14 set. 2020. 
JARDIM, José Maria; SILVA, Sérgio Conde A.; NHARRELUGA, Rafael S. Análise de 
políticas públicas: uma abordagem em direção às políticas públicas de informação. 
Perspectivas em Ciência da Informação, v.14, n. 1, p.2-22, jan./abr, 2009. 
Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/pci/v14n1/v14n1a02.pdf>. Acesso em: 
11/09/2020. 
LINS, Ivana Aparecida Borges. Biblioteca pública, convergências e divergências: 
Chile, Colômbia e Brasil.2016. 148 fls. Tese (Doutorado em Ciência da Informação). 
Instituto de Ciência da Informação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016. 
MACHADO, Elisa Campos. Análise de políticas públicas para bibliotecas no Brasil. 
InCID: R. Ci. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 1, n.1, p. 94-111, 2010. Disponível em: < 
http://www.revistas.usp.br/incid/article/view/42307>. Acesso em: 10/09/2020. 
MELO, Josemar Henrique de; SILVA, Ramsés Nunes; DORNELES, Sânderson.Olhares sobre a história dos arquivos e da Arquivologia no Brasil. Pesq. Bras. em Ci. 
da Inf. e Bib., João Pessoa, v. 12, n. 1, p. 129-144, 2017.Disponível em: < 
http://periodicos.ufpb .br/ojs/index.php/pbcib/article/view/33763/17924>. Acesso em 
09/09/2020. 
MILANESI, Luís. Biblioteca. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002. 
MILANESI, Luís. O que é biblioteca? São Paulo: Brasiliense, 1983. (Coleção 
primeiros passos). 
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA (Brasil). CONARQ: Conselho 
Nacional de Arquivos. In: Conselho Nacional de Arquivos. [S. l.], 2017. Disponível 
 
37 
 
em: http://www.arquivonacional.gov.br/br/ultimas-noticias/471-conarq. Acesso em: 14 
set. 2020. 
ORTEGA, Cristina Dotta. Relações entre Biblioteconomia, Documentação e Ciência 
da Informação. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v.5, n.5, 
out/2004. Disponível em: <https://bsf.org.br/wp-content/uploads/2017/05/ORTEGA-
131RELA%C3%87%C3%95ES-HIST%C3%93RICAS-ENTRE-BIBLIOTECONOMIA-
DOCUMENTA%C3%87%C3%83O-E-CI%C3%8ANCIA-DA 
INFORMA%C3%87%C3%83O.pdf> . Acesso em: 22 nov. 2017. 
PAES, Marilena Leite. Arquivos: teoria e prática. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 228 p. 
Portuguesas derivadas da língua grega. Garnier, 1994; 
RAMIZ GALVÃO. Vocabulário etimológico, ortográfico e prosódico das palavras 
REIS, Luís. O arquivo e a arquivologia. Biblios, ano 7, n.24, abr./ jun. 2006. Disponível 
em:< http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=16172402> Acesso em 09/09/2020 
RUSSO, Mariza. Formação em biblioteconomia a distância: a implantação do 
modelo no Brasil e as perspectivas para o mercado de trabalho do bibliotecário. 2012. 
240 fls. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Universidade Federal do Rio 
de Janeiro. Rio de Janeiro, 2012. 
SANTOS, Ana Paula; RODRIGUES, Mara Fonseca. Biblioteconomia: gênese, história 
e fundamentos. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São 
Paulo, v. 9, n. 2, p. 116-131, jul./dez. 2013. Disponível em: < 
https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/ 248> Acesso em: 10/09/2020. 
SANTOS, Silvio Marcos Dias. Biblioteconomia nas IFES do nordeste: currículo e 
formação na perspectiva da inclusão social. 2010. 182 fls. Dissertação (Mestrado em 
Ciência da Informação), Instituto de Ciência da Informação, Universidade Federal da 
Bahia. Salvador, 2010. 
SCHELLEMBERG, T.R. Arquivos modernos: princípios e técnicas. Rio de Janeiro: 
Editora FGV, 2006. 
 
38 
 
SILVA, Armando B. Malheiro da et al. Arquivística: teoria e prática de uma ciência 
da informação. Porto: Afrontamento, 1998. 
SOUSA, R. T. B. de; ARAÚJO JÚNIOR, R. H. de. A classificação e a taxonomia 
como instrumentos efetivos para a recuperação da informação arquivística. 
Ciência da Informação, v. 42, n. 1, jan.2015. ISSN 1518-8353. Disponível em: 
<http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/2268>. Acesso em: 10/09/2020. 
SOUZA, Kátia Isabelli Melo de. Arquivista, visibilidade profissional: formação, 
associativismo e mercado de trabalho. Brasília: Starprint, 2011. 
TANUS, Gabrielle Francine; ARAÙJO, Carlos Alberto Ávila. Proximidades conceituais 
entre Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia e Ciência da informação. 2012. 
Biblionline, João Pessoa, v. 8, n. 2, p. 27-36, 2012. Disponível em: < 
http://periodicos.ufpb.br/indexphp/biblio/article/view/14291>. Acesso em: 10/09/2020. 
TARGINO, Rodolfo. A primeira turma de biblioteconomia do Brasil na modalidade 
EAD colou grau na Universidade de Caxias do Sul. 2017. Disponível em: < 
http://biblioo.cartacapital.com.br/a-primeira-turma-de-biblioteconomia/>. Acesso em: 
11/09/2020. 
TEIXEIRA, Elenaldo Celso. O papel das políticas públicas no desenvolvimento 
local e na transformação da realidade. 2002. Disponível em: 
<http://www.dhnet.org.br/dados/ 
VALENTIM, Marta Lígia Pomim (Org.). Gestão da informação e do conhecimento 
no âmbito da ciência da informação. São Paulo: Cultura acadêmica: Polis, 2008. 
VALENTIM, Marta Lígia Pomin. O moderno profissional da informação: formação 
e perspectiva profissional. Encontros Bibli: Revista de Biblioteconomia e Ciência da 
Informação, Florianópolis, n.9, p.16-27, jun. 2000. 
VARELA, Aida V.; BARBOSA, Marilene L. A. Bibliotecas, Arquivos e Museus: agentes 
de universalização do conhecimento. In: DUARTE, Zeny (Org.) Arquivos, Bibliotecas 
e Museus: realidades de Portugal e Brasil, 2013.

Continue navegando