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Autores: Profa. Simone Camacho Gonzalez Prof. Carlos Renato Lopes Colaboradoras: Profa. Cielo Festino Profa. Joana Ormundo Língua Inglesa: Compreensão e Produção de Textos Professores conteudistas: Simone Camacho Gonzalez / Carlos Renato Lopes Simone Camacho Gonzalez possui graduação em Letras pela Faculdade Ibero-Americana de Letras e Ciências Humanas (1989) e Mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004). Atualmente, é professora, coordenadora dos Laboratórios de Língua Inglesa e coordenadora auxiliar do Curso de Letras da Universidade Paulista – UNIP. Tem experiência na área da Educação, com ênfase em Linguística Aplicada – ensino-aprendizagem de Língua Inglesa, atuando principalmente nas seguintes áreas de conhecimento: formação do professor, interação professor-aluno, processo de ensino-aprendizagem, representação e metodologias de ensino. Possui experiência em coordenação de cursos de graduação, elaboração de material didático, gravação de aulas e tutoria de plataforma virtual em curso de graduação e pós-graduação na modalidade EAD. Seu currículo completo está disponível em: <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771651E8>. Carlos Renato Lopes possui bacharelado e licenciatura em Letras (com habilitação em Português) e Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1989), e em Inglês pela Universidade de São Paulo (1996). É mestre (2000) e doutor (2007) em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela Universidade de São Paulo e desenvolveu pesquisa de pós-doutorado nessas mesmas áreas e universidade (2010). Tem experiência nas áreas de ensino de Língua Inglesa, Linguística Aplicada, análise do discurso e letramentos, com ênfase em elaboração de material didático. Atua principalmente nos seguintes temas: lendas urbanas, cultura popular, teorias pós-estruturalistas, teorias críticas da linguagem e do conhecimento, estudos de mídia e conflitos epistemológicos na educação. Seu currículo completo está disponível em: <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773522A5>. © Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Universidade Paulista. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) G693l Gonzalez, Simone Camacho Língua inglesa: compreensão e produção de textos / Simone Camacho Gonzalez; Carlos Renato Lopes - São Paulo: Editora Sol, 2012. 188 p., il. Notas: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XVII, n. 2-057/13, ISSN 1517-9230. 1. Língua inglesa 2. Inglês - compreensão. 3. Inglês – produção de textos. I.Título. CDU 801 Prof. Dr. João Carlos Di Genio Reitor Prof. Fábio Romeu de Carvalho Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças Profa. Melânia Dalla Torre Vice-Reitora de Unidades Universitárias Prof. Dr. Yugo Okida Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez Vice-Reitora de Graduação Unip Interativa – EaD Profa. Elisabete Brihy Prof. Marcelo Souza Profa. Melissa Larrabure Material Didático – EaD Comissão editorial: Dra. Angélica L. Carlini (UNIP) Dr. Cid Santos Gesteira (UFBA) Dra. Divane Alves da Silva (UNIP) Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR) Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT) Dra. Valéria de Carvalho (UNIP) Apoio: Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos Projeto gráfico: Prof. Alexandre Ponzetto Revisão: Sueli Brianezi Carvalho Amanda Casale Sumário Língua Inglesa: Compreensão e Produção de Textos APRESENTAçãO ......................................................................................................................................................7 INTRODUçãO ...........................................................................................................................................................9 Unidade I 1 CONCEPçãO DE LEITURA ..............................................................................................................................11 2 LEITURA INSTRUMENTAL.............................................................................................................................. 14 3 ESTRATÉGIAS DE LEITURA ............................................................................................................................ 15 3.1 Estabelecer objetivos ......................................................................................................................... 16 3.2 Conhecimento prévio ......................................................................................................................... 18 3.3 Cognatos .................................................................................................................................................. 20 3.4 Skimming ................................................................................................................................................. 28 3.5 Scanning .................................................................................................................................................. 30 3.6 Afixos ......................................................................................................................................................... 34 3.7 Análise do contexto ............................................................................................................................. 41 3.8 Uso do dicionário ................................................................................................................................. 43 3.9 Praticando as estratégias de leitura instrumental .................................................................. 46 4 A ESCRITA DE UM PARáGRAFO ................................................................................................................. 56 4.1 Escrita processual: conceito ............................................................................................................. 56 4.2 Escrita processual e revisão de texto ........................................................................................... 57 Unidade II 5 REVISãO DAS ESTRUTURAS GRAMATICAIS ELEMENTARES DA LíNGUA INGLESA ................ 65 5.1 Simple present ....................................................................................................................................... 66 5.2 Present progressive .............................................................................................................................. 79 5.3 Simple past and past progressive .................................................................................................. 83 5.4 Future tense ............................................................................................................................................ 95 6 GêNEROS TEXTUAIS: IDENTIFICAçãO, LEITURA E ESCRITA ...........................................................103 7 FOCO EM GêNEROS TEXTUAIS ESPECíFICOS ...................................................................................... 112 7.1 Gêneros textuais virtuais................................................................................................................. 112 7.2 Gêneros textuais jornalísticos .......................................................................................................130 7.3 Gêneros textuais de opinião ..........................................................................................................143 7.4 Gêneros textuais literários ..............................................................................................................148 8 GêNEROS TEXTUAIS ACADêMICOS .......................................................................................................1607 APReSenTAção Caro aluno(a), seja muito bem-vindo(a) a mais uma disciplina do seu curso de Graduação de Letras – Licenciaturas das Línguas Portuguesa e Inglesa. Agora que você já nos conhece um pouco, que tal sabermos exatamente do que trata essa nossa disciplina de LICPT? É muito importante que você tenha plena ciência dos objetivos e do conteúdo da disciplina a qual estudará neste momento. Portanto, vamos dedicar um tempo a isso. Os objetivos gerais desta matéria levará o aluno a aplicar as estratégias de leitura instrumental em Língua Inglesa a fim de que possa reconhecer e construir sentido a partir da leitura de diversos gêneros textuais. Proporcionará o desenvolvimento da escrita em Língua Inglesa por meio da produção mediada de diversos gêneros textuais. Já os objetivos específicos é estimular a leitura e a compreensão de textos em Língua Inglesa, sobretudo de textos autênticos e atuais, contextualizados, além de: • desenvolver a atividade inferencial; • enriquecer o repertório vocabular do aluno por meio da leitura frequente; • estimular a produção escrita de diversos gêneros textuais; • levar o aluno a refletir sobre as questões social, econômica e cultural que subjazem ao texto escrito; • revisitar conceitos de morfossintaxe da língua inglesa a partir da análise de textos; e • incentivar a produção oral para a discussão dos textos apresentados. Para que a leitura instrumental no final deste curso seja eficaz, haverá a apresentação, discussão teórica, exemplificação por meio de textos autênticos e prática das estratégias de leitura instrumental em língua estrangeira, sob a perspectiva da concepção dialógica da língua, isto é, a identificação de autor e leitor como atores sociais que dialogam entre si. As estratégias a serem abordadas são: • objetivo(s) da leitura; • ativação do conhecimento prévio; • prediction; • reconhecimento das palavras cognatas; 8 • skimming; • scanning; • estudo dos afixos: prefixos e sufixos; • análise do contexto: implicações históricas, sociais e culturais que se coadunam na produção de sentido de um texto; e • uso do dicionário. Além disso, vamos estudar a escrita de um parágrafo: • escrita processual: primeira versão – revisão do texto – versão final, em uma abordagem colaborativa, visando ao desenvolvimento da autonomia do aluno; • produção mediada de textos escritos; e • revisão das estruturas morfossintáticas elementares da Língua Inglesa, com ênfase nos aspectos socioculturais da estrutura do discurso. Leitura e produção de textos objetivando a construção de sentido. Em foco, os tempos verbais: • Simple present; • Present progressive; • Simple past; • Past progressive; • Simple future; • “Going to” future. Também veremos os gêneros textuais: identificação, leitura e escrita; faremos uma revisita ao conceito de gênero textual e apresentaremos textos autênticos de diversos gêneros textuais e análise de como esses gêneros expõem o funcionamento da sociedade. Em foco: • Gêneros textuais virtuais; • Gêneros textuais jornalísticos; • Gêneros textuais de opinião; • Gêneros textuais literários; • Gêneros textuais acadêmicos. 9 Muito bem, caro aluno, fica claro então que o papel desta disciplina é desenvolver a leitura e a produção escrita em Língua Inglesa. Para isso teremos de estudar, e estudar muito! Está disposto(a)? Tenho certeza de que está! E para deixá-lo(a) ainda mais motivado, eis o que Paulo Freire diz sobre o ato de estudar: Figura 1 Esta atitude séria e curiosa na procura de compreender as coisas e os fatos caracteriza o ato de estudar. (...) Um texto para ser lido é um texto para ser estudado. Um texto para ser estudado é um texto para ser interpretado. Não podemos interpretar um texto se o lemos sem atenção, sem curiosidade; se desistimos da leitura na primeira dificuldade. (...) Se um texto às vezes é difícil, insiste em compreendê-lo. (...) Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil porque estudar é criar e recriar é não repetir os que os outros dizem. Estudar é um dever revolucionário! (FREIRE, 2003, p. 58-59). Apresentações feitas, caro aluno, vamos agora à Introdução da nossa disciplina LICPT. InTRodução No processo de aprendizagem, só aprende verdadeiramente aquele que se apropria do aprendido, transformando-o em apreendido, com o que pode, por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido-apreendido a situações existenciais concretas (FREIRE in: KLEIMAN, 2004, p. 83). Conforme já vimos na Apresentação, a disciplina Língua Inglesa: Compreensão e Produção de Textos tem como principal objetivo desenvolver as habilidades de escrita e leitura em língua 10 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 inglesa, promovendo a oportunidade de você se familiarizar com uma variedade de gêneros textuais em inglês. Acreditamos que só se aprende a ler e a escrever praticando, seja qual for a língua. Assim, mais do que qualquer coisa, você está convidado aqui a praticar leitura e produção de tipos de textos que estão presentes em seu cotidiano, aproximando-os, assim, de sua realidade. E aqui está um ponto crucial no seu processo de ensino-aprendizagem: observe que uma disciplina que visa a levar o aluno a desenvolver habilidades e competências de leitura e escrita é uma disciplina que agrega conhecimento e enriquece o repertório cultural tanto no aspecto profissional quanto no aspecto pessoal. Tornar-se um leitor competente lhe confere maior acessibilidade aos seus direitos enquanto cidadão e a uma inclusão atuante, dinâmica, responsiva e responsável na sociedade. Quando essa competência de leitura e escrita ocorre não apenas em sua língua-mãe, mas também em língua inglesa – idioma da comunicação global – os acessos descritos anteriormente ganham dimensões ainda maiores. Nossa intenção é, portanto, que você desenvolva maior autonomia ao lidar com textos em inglês, sendo capaz de ler e produzir textos de diversas naturezas – jornalísticos, virtuais, literários, acadêmicos –, para públicos e propósitos específicos. Esperamos deixá-lo(a), ao final do curso, com um “gostinho de quero mais”, motivando-o(a) a ler e escrever mais, e com mais segurança, na língua estrangeira. Figura 2 - Happy readings and writings to you! 11 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Unidade I 1 ConCePção de LeITuRA Figura 3 – O leitor eficiente é um descobridor de sentidos Uma vez que vamos estudar leitura ao longo da disciplina LICPT, creio ser fundamental deixar claro qual concepção de leitura subjazerá aos nossos estudos. Trata-se da concepção dialógica da língua e nela, segundo Koch e Elias (2007), os sujeitos (autor e leitor) são vistos como atores sociais que, por meio da dialogicidade, constroem-se e são construídos no texto. Saiba mais Caro aluno, para compreender ainda melhor esse conceito de dialogicidade, fundamental para que entendamos o ato de ler como um ato de (re)construção de sentido, leia Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire. Para aguçar sua curiosidade, reflita sobre uma frase do capítulo 3: “O diálogo é o encontro entre os homens, mediatizados pelo mundo para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu”. A interação permite a constituição dos interlocutores como agentes ativos, construtores de sentido e, portanto, envoltos em uma gama de implícitos que só podem ser percorridos levando-se em conta o contexto sociocognitivo desses interagentes. Essa concepção de leitura descarta a ideia de que o autor do texto é detentor de um sentido único e o que escreve é verdade absoluta e incontestável; descarta também a ideia de que o texto é um produto final sedimentado em uma estrutura linguística e que, portanto, a leitura é uma atividade linear e o 12 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 leitoré aquele que tem como papel decodificar os signos linguísticos sem questionar ou refletir sobre eles. Na perspectiva de leitura que assumiremos em nossos estudos [...] o sentido de um texto é construído na interação texto-sujeitos e não algo que preexista a essa interação. A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se realiza evidentemente com base nos elementos linguísticos presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo (KOCH e ELIAS, 2007, p. 11). De uma maneira bem simples e até um pouco lúdica, podemos tomar o seguinte texto para exemplificar o que foi dito acima. Leia-o atentamente: A galinha da vizinha botou hoje sete ovos vermelhos. Se fizermos uma leitura do ponto de vista de decodificação linguística, basta conhecermos a estrutura gramatical da língua portuguesa e o significado das palavras do texto e, pronto, a leitura está feita. Já uma leitura que concebe o autor do texto como o dono do sentido desse texto resulta, no máximo, em uma reação de surpresa da parte do leitor, mas o que está escrito é tomado como verdade e como produto final. Na perspectiva dialógica, interacional da leitura, o leitor coloca-se como coconstrutor do sentido do texto e, de pronto, questiona-o: - É mesmo possível que uma galinha bote sete ovos em um só dia? - As cascas dos ovos de uma galinha podem ser naturalmente vermelhas? - Quem deu essa informação? - Alguém constatou o fato? - Quem é essa vizinha? É vizinha de quem? Ou seja, os questionamentos, a reflexão, a ativação dos conhecimentos prévios (aspecto que será discutido logo mais) para a construção de sentido devem ocorrer na constituição da tríade autor-(con)texto-leitor. Daí apreende-se que o leitor não pode ser um receptor passivo, mas sim um sujeito ativo que deve colocar seus conhecimentos em processo de interação, segundo afirma Koch e Elias (2007). 13 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Observe, no trecho abaixo, como a leitura é vista pelos PCNs: A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem e a língua, de uma análise do contexto social, cultural, econômico e político. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas (BRASIL, 1998, p. 69-70). Bem, aluno, você deve ter notado que o trecho acima faz parte do PCN de língua portuguesa, no entanto, a questão da leitura é universal e Fonseca (2005) afirma que [...] a leitura vem readquirindo posição de destaque no ensino de línguas: ela é fonte de diversos tipos de informação sobre a língua estrangeira, o povo que a fala e sua cultura, além de ser o contexto ideal para apreensão de vocabulário e sintaxe em contextos significativos, permitindo ao aprendiz mais tempo para a resolução de problemas e a assimilação das novas informações apresentadas. A leitura, portanto, é fundamental ao aperfeiçoamento das demais habilidades e à expansão do conhecimento (FONSECA, 2005, p. 4 e 5). Por fim, não podemos deixar de enfatizar o quanto a leitura contribui para a formação e pleno exercício da cidadania, quando compreendida à luz das perspectivas teóricas discutidas acima. Celce (2010) afirma que o domínio da leitura e da escrita pode proporcionar ao indivíduo a participação integral na economia global e o exercício de seus direitos e de suas responsabilidades. Segundo a estudiosa, saber ler e escrever em um idioma pode garantir: • Acesso à informação, recursos, eventos, empregos, o que é uma maneira de poder fazer parte do mundo; • Capacidade de livre expressão de ideias e opiniões, onde o autor pode ter a confiança de que será ouvido, pois se comunica bem. A isto se denomina “ter voz” e é um dos pontos mais importantes para a construção da cidadania. • Capacidade de tomada de decisão, resolução de problemas, negociações. Independência e liberdade de expressão. Em resumo: autonomia. • Construção de uma ponte para o futuro, considerando que, no momento em que o indivíduo aprende a aprender ele estará sempre apto a se manter atualizado em relação às mudanças do mundo. Creio, aluno(a), que você deve estar pensando: “ler é fundamental na aquisição de língua estrangeira e a concepção de leitura aqui apresentada certamente coloca o leitor em uma posição ativa, dinâmica, 14 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 de construtor do saber e em pleno exercício de sua cidadania. O saber, por sua vez, dá autonomia e liberdade de decisão e de escolha a quem o tem. Mas como farei leituras em língua inglesa neste nível de profundidade, de reflexão e articulação de saberes se nem mesmo domino as estruturas da língua? Se nem mesmo possuo um bom vocabulário?”. É neste ponto que entra a leitura instrumental, nossa principal ferramenta de ensino-aprendizagem a partir de agora. Ao compreender e se familiarizar com as estratégias da leitura instrumental, você perceberá que é possível sim ler textos autênticos em língua inglesa ainda que seu conhecimento linguístico do idioma não seja avançado. E, no momento em que você se perceber lendo em inglês, perceberá também que essa prática por si só o levará a um aumento de vocabulário e uma compreensão cada vez mais ampla e articulada das estruturas da língua inglesa. É a ação da prática sobre o conhecimento. E então, aluno, pronto para esse desafio? Vamos aprender a ler o mundo em inglês? Ouvi sim como resposta! Portanto, vamos entender o que é leitura instrumental. 2 LeITuRA InSTRumenTAL Figura 4 - A leitura instrumental é como uma lupa: ela desvenda, revela, desvela o que a olhos nus não conseguíamos ver... O que hoje se entende por leitura instrumental a serviço do ensino-aprendizagem de língua inglesa teve sua origem com o livro English for specific purposes (1989), de Allan Waters e Tom Hutchinson. A tradução do título do livro é “Inglês para propósitos específicos” e a obra, fundamentalmente, apresenta aos seus leitores estratégias de leitura em língua estrangeira que têm como objetivo levar o leitor a compreender e interpretar textos mesmo sem ter um domínio proficiente do idioma. Para que essas estratégias de leitura possam ser articuladas pelos leitores, faz-se necessário o entendimento da concepção de leitura que foi apresentada anteriormente, isto é, o ato de ler compreendido como uma atividade interacional de produção de sentido. 15 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Se você, caro aluno, entender bem o que é leitura instrumental perceberá que, em pouco tempo, desenvolverá a habilidade de leitura e compreensão em textos de língua inglesa em um nível bastante interessante. Para que isso ocorra, em primeiro lugar, responda a uma pergunta: Quando você está lendo para si mesmo, em português, sua língua-mãe, fica preocupado com a correta pronúncia das palavras, fica pensando nas constituições morfológicas, procura analisar as estruturas gramaticais de cada frase? Provavelmente sua resposta foi “não”. Pois bem, esse é o princípio da leitura instrumental. Pare de ficar mensurando o quanto de inglês você sabe, o quanto de vocabulário possui e quão profundamente você conhece a gramática da língua inglesa1 e se atente às estratégiasde leitura instrumental que lhe serão apresentadas a partir de agora. Coloque-as em prática e, ao final desta disciplina, você constatará que é capaz de ler em inglês e de apreender muito mais informação do que jamais pôde imaginar. 3 eSTRATéGIAS de LeITuRA Figura 5 Há elementos norteadores de leitura que consideram a característica fluida da linguagem e seu produtor – o homem – como sujeito sócio-historicamente constituído (VYGOTSKY, 2000). Esses elementos levam em conta também que tanto autor quanto leitor são, ambos e em concomitância, produtores de sentido do texto. Vejamos, então, quais são as ações que devem fazer parte da atividade leitura de um texto; nesse nosso contexto, leitura de um texto em língua estrangeira. 1 É claro que, como futuro professor de língua inglesa, é fundamental que você domine todas as estruturas do idioma. Neste momento, no entanto, nosso foco é outro: ele visa o desenvolvimento da habilidade de leitura, que o ajudará no desenvolvimento das demais habilidades. 16 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 3.1 estabelecer objetivos Figura 6 O leitor deve, previamente à leitura de qualquer texto, estabelecer os objetivos que os levaram a ler aquele texto. Não raro, o leitor perde-se na compreensão de um texto porque os objetivos não foram bem traçados. Há uma simples pergunta que norteia a atividade de compreensão de um texto: O que quero saber/conhecer a partir desse texto? Que informação eu quero dele? Respostas dadas, o leitor pode direcionar o texto ao alvo pretendido, sem divagar por searas alheias ao objetivo traçado. Tenha em mente que a leitura ocorre de modo diferente para finalidades diferentes. As razões que nos levam a ler diferentes textos influenciam – e muito – na maneira como os lemos. Muitas vezes, deparamo-nos com um texto em inglês e, ao bater os olhos sobre ele dizemos: “Nossa! Não entendo nada! Que língua difícil. Não é possível ler.” E dizemos isso sem ter estabelecido o que queremos daquele texto. É muito provável que, se o tivéssemos feito, encararíamos o texto de forma diferente, mais tranquilos, buscando por aquilo que nos interessa saber e deixando em segundo plano as informações que, naquele momento, não nos interessam. Vamos fazer um exercício prático? Vamos supor que você está procurando por um programa para o final de semana e se deparou com o seguinte texto em inglês. Antes de mais nada: qual é seu objetivo? 17 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Resposta: saber do que se trata para decidir se vai ou não ao evento. Agora, tendo esse objetivo em mente, leia o texto abaixo: Figura 7 Everyone’s falling HEAD OVER HABIT for SISTER ACT, Broadway Theater’s feel-amazing musical comedy that takes the beloved film to hilarious new heights! AUDIENCES OF ALL AGES will adore this high-energy hit, which features an uplifting new score by 8-time Academy Award winner ALAN MENKEN mixing the sounds of disco, soul, funk, R&B and Broadway. WOR Radio says “YOU’LL BE DANCING IN THE AISLES ALL NIGHT!” Tickets available online at a special offer: U$ 25.00 to 50.00. Mastercard and Visa accepted. Two presentations every Saturday and every Sunday: 5:00pm and 8:00pm. Veja se você consegue atingir o objetivo traçado, respondendo às seguintes perguntas: Qual é o evento? Qual é o gênero? Onde está sendo apresentado? Quanto custa? A que horas começa? Estas são as respostas: Trata-se de uma peça de teatro (Broadway Theater) musical e engraçada (musical comedy). Está sendo apresentada no Teatro Broadway às 17h00 e 20h00 e os preços estão entre 25 e 50 dólares. Você agora está pronto para decidir se pode/quer ou não ir e não precisou compreender o texto todo. Bastou definir os objetivos e procurar por palavras-chaves que lhe dão a informação pretendida. A essa estratégia, somam-se outras. Vejamos. 18 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 3.2 Conhecimento prévio Figura 8 - O conhecimento prévio é tudo o que aprendemos e apreendemos no nosso navegar pela vida. Quanto mais passeamos pelas águas do saber, mais conhecimento agregamos, mais entendimento temos do mundo que nos acolhe. O cerne da aprendizagem está em agregar novas informações ao nosso conhecimento prévio A atividade de leitura requer que seu agente, o leitor, acione seus conhecimentos prévios e, por meio deles, produza sentido. Os conhecimentos prévios podem ser relacionados da seguinte forma: Conhecimento linguístico: condiz com o conhecimento do idioma no qual o texto foi produzido. O conhecimento linguístico abrange a área fonética-fonológica, morfológica, sintática e semântica de uma determinada língua. Sem esse conhecimento, não há a condição mínima de produção de sentido. E quanto mais e melhor conhecemos o idioma do texto que estamos lendo, maiores as condições de compreensão. Conhecimento enciclopédico: aquele adquirido por meio de ensino-aprendizagem formal, isto é, as questões factuais do mundo em que vivemos e das quais tomamos conhecimento via escola, livros, palestras, noticiários etc. Conhecimento de mundo: diz respeito ao conhecimento das normas institucionais, sociais e culturais; diz respeito também às nossas crenças, valores e representações. É adquirido por meio da (con)vivência com as pessoas da nossa família, comunidade, sociedade. O produto dessa convivência é a experiência acumulada ao longo de nossa formação como ser sócio-historicamente constituído. Todos esses conhecimentos devem ser acionados na atividade de leitura e determinarão o sentido que será produzido dela. A partir daí é importante ressaltar que a leitura não é um artefato pronto, mas um processo que se inicia quando se ativa os conhecimentos prévios a fim de se fazer dela um evento comunicativo. Vamos a outro exercício prático: leia o texto abaixo e ative seus conhecimentos prévios. A seguir, responda: do que se trata? 19 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Figura 9 We’ll share our tomorrows and all that it holds... Together with our parents we invite you with your family with great pleasure to our wedding ceremony on Saturday, 19th March 2011at 10am, at Saint Joseph Church, New Jersey. After the ceremony we’ll be happy to have you in our Buffet party (address and directions enclosed). Liz Johnson Brad Smith Pois bem, aluno, tenho certeza de que você respondeu que se trata de um convite de casamento. E para chegar a tal conclusão, você acionou seus conhecimentos prévios. Começando pela imagem – que é parte integrante do texto – podemos identificar um casal com trajes nupciais. Identificamos os trajes por conta de nosso conhecimento de mundo. A essa informação agregamos nosso conhecimento linguístico que, mesmo se limitado, ainda assim há palavras cognatas2 – tais como ceremony, buffet, family, que nos remetem a um texto de um convite de casamento. A disposição do texto e os nomes próprios (de uma mulher e de um homem, por inferência, os noivos) no final do texto – indicadores de um gênero textual3 – também nos levam à conclusão final. observação Aluno, atente para a definição de inferir: tirar uma conclusão a partir de fatos, contexto, princípio. É bem diferente de adivinhar, que significa predizer o futuro, pressentir, descobrir algo por meios sobrenaturais. 2 Sobre cognatos discutiremos com maiores detalhes ainda nesta unidade. 3 Sobre gêneros textuais discutiremos na Unidade 3 deste livro-texto. 20 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 A partir daí, caso tivéssemos recebido o convite, poderíamos detectar as informações necessárias para comparecermos à cerimônia, isto é, dia, hora e local. Isso tudo sem necessariamente sermos fluentes em língua inglesa,mas fazendo uso das estratégias de leitura instrumental. Vamos a mais uma? 3.3 Cognatos Figura 10 Aluno, você sabe o que são cognatos? Talvez falsos cognatos lhe seja um termo mais familiar. Lembro-me que quando era aprendiz de língua inglesa eu ficava muito apreensiva toda vez que me deparava com uma palavra em inglês que fosse parecida com um vocábulo da língua portuguesa. Sem pestanejar vinha-me à cabeça: “Não, restaurant não deve ser restaurante. Deve ser um falso cognato!” Isso acontecia porque muito se enfatizava sobre os perigos de cometermos erros crassos por considerar palavras conhecidas como cognatas. Muito tempo se passou até que constatei que os cognatos são em número expressivamente maior do que os falsos cognatos. A razão é bem simples: a língua portuguesa tem como origem o latim e a língua inglesa moderna (modern English) sofreu fortes e significativas influências do latim. Portanto, é absolutamente natural que os dois idiomas tenham preservado palavras em comum, que ao longo do tempo sofreram modificações de acordo com a estrutura morfológica de cada idioma, mas que se configuram de forma bem semelhante, pois têm a mesma raiz etimológica. Assim, é evidente que devemos estar atentos aos falsos cognatos, mas é fundamental utilizar os cognatos como ferramenta para a leitura instrumental. Por exemplo, no tópico do conhecimento prévio (3.2) observamos o exemplo do convite de casamento e constamos a presença dos cognatos ceremony, buffet, family. Constatamos também que eles nos ajudaram na inferência textual. 21 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Daqui para frente, se pararmos em cada texto para observar os cognatos, sem dúvida a leitura ficará mais fácil, pois eles podem nos dar suporte para uma construção de sentido mais consistente. Finalmente, cabe observar que há, basicamente, dois tipos de cognatos: aquelas palavras que têm grafias idênticas, tais como hotel, chocolate, sofá, radio, digital, crime, entre muitas outras e as de grafia semelhante, tais como music, television, student, technology, electronic, activity, communication etc., mas nem por isso mais difíceis na identificação. E, sim, identificar os cognatos e utilizá-los como aliados para a construção de sentido de um texto em língua estrangeira é uma estratégia de leitura instrumental. Vamos fazer um exercício prático, mas antes, disponibilizo para você uma relação dos principais falsos cognatos, disponível em: <http://www.sk.com.br/sk-fals.html>. Acesso em 2 abr. 2012. Por que apresento uma relação de falsos cognatos e não uma relação de cognatos, propriamente ditos? É simples: o número de cognatos é muito maior do que o número de falsos cognatos. Assim, tendo acesso aos falsos, você já sabe que as demais palavras parecidas são realmente o que parecem ser. Quadro 1 INGLÊS - PORTUGUÊS PORTUGUÊS - INGLÊS Actually (adv) - na verdade..., o fato é que... Adept (n) - especialista, profundo conhecedor Agenda (n) - pauta do dia, pauta para discussões Amass (v) - acumular, juntar Anticipate (v) - prever; aguardar, ficar na expectativa Apology (n) - pedido de desculpas Application (n) - inscrição, registro, uso Appointment (n) - hora marcada, compromisso profissional Appreciation (n) - gratidão, reconhecimento Argument (n) - discussão, bate boca Assist (v) - ajudar, dar suporte Assume (v) - presumir, aceitar como verdadeiro Attend (v) - assistir, participar de Audience (n) - plateia, público Balcony (n) - sacada Atualmente - nowadays, today Adepto – supporter Agenda - appointment book; agenda Amassar - crush Antecipar - to bring forward, to move forward Apologia - elogio, enaltecimento Aplicação (financeira) - investment Apontamento - note Apreciação - judgement Argumento - reasoning, point Assistir - to attend, to watch Assumir - to take over Atender - to help; to answer; to see, to examine Audiência - court appearance; interview Balcão - counter 22 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Baton (n) - batuta (música), cacetete Beef (n) - carne de gado Cafeteria (n) - refeitório tipo universitário ou industrial Camera (n) - máquina fotográfica Carton (n) - caixa de papelão, pacote de cigarros (200) Casualty (n) - baixa (morte fruto de acidente ou guerra), fatalidade Cigar (n) - charuto Collar (n) - gola, colarinho, coleira College (n) - faculdade, ensino de 3º grau Commodity (n) - artigo, mercadoria Competition (n) - concorrência Comprehensive (adj) - abrangente, amplo, extenso Compromise - (v) entrar em acordo, fazer concessão; (n) acordo, conciliação Contest (n) - competição, concurso Convenient (adj) - prático Costume (n) - fantasia (roupa) Data (n) - dados (números, informações) Deception (n) - logro, fraude, o ato de enganar Defendant (n) - réu, acusado Design (v, n) - projetar, criar; projeto, estilo Editor (n) - redator Educated (adj) - instruído, com alto grau de escolaridade Emission (n) - descarga (de gases, etc.) Enroll (v) - inscrever-se, alistar-se, registrar-se Eventually (adv) - finalmente, consequentemente Exciting (adj) - empolgante Exit (n, v) - saída, sair Expert (n) - especialista, perito Exquisite (adj.) - belo, refinado Fabric (n) - tecido Facility (n) – prédio, instalações Batom - lipstick Bife - steak Cafeteria - coffee shop, snack bar Câmara - tube (de pneu) chamber (grupo de pessoas) Cartão - card Casualidade - chance, fortuity Cigarro - cigarette Colar - necklace Colégio (2º grau) - high school Comodidade - comfort Competição - contest Compreensivo - understanding Compromisso - appointment; date Contexto - context Conveniente - appropriate Costume - custom, habit Data - date Decepção - disappointment Advogado de defesa - defense attorney Designar - to appoint Editor - publisher Educado - with a good upbringing, well-mannered, polite Emissão - issuing (of a document etc.) Enrolar - to roll; to wind; to curl Eventualmente - occasionally Excitante – thrilling êxito - success Esperto - smart, clever Esquisito - strange, odd Fábrica - plant, factory Facilidade – easiness, skill, talent 23 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Genial (adj) - afável, aprazível Graduate program (n) - Curso de pós-graduação Gratuity (n) - gratificação, gorjeta Grip (v) - agarrar firme Hazard (n,v) - risco, arriscar Idiom (n) - expressão idiomática, linguajar Income tax return (n) - declaração de imposto de renda Ingenuity (n) - engenhosidade Injury (n) - ferimento Inscription (n) - gravação em relevo (sobre pedra, metal etc.) Intend (v) - pretender, ter intenção Intoxication (n) - embriaguez, efeito de drogas Jar (n) - pote Journal (n) - periódico, revista especializada Lamp (n) - luminária Large (adj) - grande, espaçoso Lecture (n) - palestra, aula Legend (n) - lenda Library (n) - biblioteca Location (n) - localização Lunch (n) - almoço Magazine (n) - revista Mayor (n) - prefeito Medicine (n) - remédio, medicina Moisture (n) – umidade Motel (n) - hotel de beira de estrada Notice (v) - notar, aperceber-se; aviso, comunicação Novel (n) – romance Office (n) – escritório Parents (n) - pais Particular (adj) - específico, exato Pasta (n) - massa (alimento) Policy (n) - política (diretrizes) Genial - brilliant Curso de graduação - undergraduate program Gratuidade - the quality of being free of charge Gripe - cold, flu, influenza Azar - bad luck Idioma - language Devolução de imposto de renda - income tax refund Ingenuidade - naiveté / naivety Injúria - insult Inscrição - registration, application Entender - understand Intoxicação - poisoning Jarra - pitcher Jornal – newspaper Lâmpada - light bulbLargo - wide Leitura - reading Legenda - subtitle Livraria - book shop Locação - rental Lanche - snack Magazine – department store Maior - bigger Medicina – medicine Mistura - mix, mixture, blend Motel - love motel, hot-pillow joint, no-tell motel Notícia - news Novela - soap opera Oficial - official Parentes - relatives Particular - personal, private Pasta - paste; folder; briefcase Polícia - police 24 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Port (n) - porto Prejudice (n) - preconceito Prescribe (v) - receitar Preservative (n) - conservante Pretend (v) - fingir Private (adj) - particular Procure (v) - conseguir, adquirir Propaganda (n) - divulgação de ideias/fatos com intuito de manipular Pull (v) - puxar Push (v) - empurrar Range (v) - variar, cobrir Realize (v) - notar, perceber, dar-se conta, conceber uma ideia Recipient (n) - recebedor, agraciado Record (v, n) - gravar, disco, gravação, registro Refrigerant (n) - substância refrigerante usada em aparelhos Requirement (n) - requisito Resume (v) - retomar, reiniciar Résumé (n) - curriculum vitae, currículo Retired (adj) - aposentado Senior (n) - idoso Service (n) - atendimento Stranger (n) - desconhecido Stupid (adj) - burro Support (v) - apoiar Tax (n) - imposto Trainer (n) - preparador físico Turn (n, v) - vez, volta, curva; virar, girar Vegetables (n) - verduras, legumes Porta - door Prejuízo - damage, loss Prescrever - expire Preservativo - condom Pretender - to intend, to plan Privado - private Procurar - to look for Propaganda - advertisement, commercial Pular - to jump Puxar - to pull Ranger - to creak, to grind Realizar - to carry out, make come true, to accomplish Recipiente - container Recordar - to remember, to recall Refrigerante - soft drink, soda, pop, coke Requerimento - request, petition Resumir - summarize Resumo - summary Retirado - removed, secluded Senhor - gentleman, sir Serviço - job Estrangeiro - foreigner Estúpido - impolite, rude (Rio Grande do Sul) Suportar (tolerar) - tolerate, can stand Taxa - rate; fee Treinador - coach Turno - shift; round Vegetais - plants Atenção, caro aluno: a relação acima não é para ser memorizada porque acreditamos que a memorização não é ferramenta eficaz no processo de ensino-aprendizagem. A lista serve como material de consulta. O que recomendo fortemente é que você leia textos em língua inglesa pelo menos três vezes por semana, de variados gêneros, mas colocando em prática o que já foi estudado e observando o quanto os cognatos podem ajudar. 25 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Vamos fazer um exercício juntos? Leia o texto abaixo: é o resumo de um trabalho acadêmico. Faça uma relação dos cognatos e os escreva na tabela abaixo do texto: Abstract: This paper provides an overview of U.S. Department of Education programs authorized and funded under federal law. It includes information as well on the laboratories, centers, and other facilities funded by the Department that provide important resources for education. Readers will find funding information, contact information, and a web site for more information about each program. Disponível em: <http://www.eric.ed.gov>. Acesso em 2 abr. 2012. Agora, observe o mesmo texto com os cognatos destacados. Você conseguiu detectar todos? Veja que entre eles nós temos um cognato idêntico: federal (= federal) e 12 cognatos semelhantes: paper (papel, no caso, trabalho escrito), department (departamento), education (educação), programs (programas), authorized (autorizado), funded (fundado), include (incluir), information (informação), laboratories (laboratórios), centers (centros), important (importante), contact (contatar). Abstract: This paper provides an overview of U.S. Department of Education programs authorized and funded under federal law. It includes information as well on the laboratories, centers, and other facilities funded by the Department that provide important resources for education. Readers will find funding information, contact information, and a web site for more information about each program. Como pudemos constatar, há 13 cognatos em um texto de cinco linhas. É claro que textos científicos tendem a ter um número maior de cognatos porque a linguagem utilizada é mais formal, portanto, mais próxima das origens, isto é, do latim. Mesmo assim, Guandalini (2005) declara que os cognatos facilitam a compreensão de um texto e representam de 20% a 25% de todas as palavras em um texto, pelo menos. E uma vez que estamos com o foco nos cognatos, por que a palavra web site foi sublinhada? Porque é uma palavra que também nos ajuda na compreensão do texto, mas não é cognata. Web site é uma palavra em língua estrangeira que foi incorporada, sem sofrer alterações, ao léxico da língua portuguesa. Alguns linguistas chamam de estrangeirismo, mas há controvérsias de cunho teórico e analítico. Para nós, neste momento, o importante é perceber que esse fenômeno linguístico também contribui para a 26 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 compreensão do texto, pois são palavras que fazem parte do nosso universo de comunicação em língua materna. Veja outros exemplos: browser, cowboy, call center, link, outdoor, mouse, performance, home theater, skate, piercing, performance, video clip, ranking, poster, banner, internet, delivery, remix, DJ (disk jockey)... Não são palavras do seu dia a dia? observação Cognatos são palavras de idiomas diferentes, mas que possuem a mesma origem etimológica, por isso são idênticas ou pelo menos bem semelhantes do ponto de vista gráfico; já palavras como skate, home theater e poster, por exemplo, são palavras ou expressões de outras línguas, incorporadas nos atos de falas da nossa língua-mãe. Mas vamos voltar ao texto. De nada adianta sabermos o que são cognatos e identificá-los se não usarmos isso como ferramenta para a compreensão do texto. Sendo assim, retorne ao texto acadêmico anterior e considerando os cognatos e também as estratégias discutidas até este momento, tente responder as seguintes questões: 1. Quais programas o trabalho analisa? ___________________________________________________________________________________ 2. O que mais é abordado no trabalho? ___________________________________________________________________________________ 3. Caso os leitores queiram saber mais sobre os programas, do que o trabalho dispõe? ___________________________________________________________________________________ O importante na leitura instrumental é manter a tranquilidade. Você está dando início a um processo; o resultado não virá prontamente, mas virá! Conseguiu responder às perguntas acima? Veja as respostas: 1. O trabalho analisa os programas do Departamento de Educação dos Estados Unidos. 2. O trabalho também traz informações sobre laboratórios, centros e instalações fundados pelo Departamento. 27 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos 3. Para maiores informações o trabalho disponibiliza informação sobre o contato e o web site do Departamento. Exemplo de aplicação Vamos fazer mais um exercício agora. Leia o texto abaixo pelo menos três vezes, com muita atenção. Depois, responda às questões que seguem. Ative seus conhecimentos prévios, apoie-se nos cognatos e tenha claro o seu objetivo de leitura que é responder às seguintes questões: 1. O que aconteceu no dia de Natal de 2007? ___________________________________________________________________________________ 2. Onde foi? ___________________________________________________________________________________ 3. Algum visitante morreu? ___________________________________________________________________________________4. Quantos anos ele tinha? ___________________________________________________________________________________ On Christmas Day 2007, a 243 lb. Siberian tiger named Tatiana escaped at the San Francisco Zoo and mauled three young men. Before long, a 17-year-old boy and the tigress lay dead. This was the first time a visitor was killed by an escaped animal at an accredited zoo in the U.S. Disponível em: <http://channel.nationalgeographic.com/series/explorer/3816/Overview#ixzz1Tuc85dDd>. Acesso em jul. 2011. Respostas sugeridas: 1. Um tigre-siberiano, chamado Tatiana, fugiu de um zoológico. 2. Foi no Zoológico de San Francisco. 3. Sim. Um garoto. 4. Tinha 17 anos. 28 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 3.4 Skimming Figura 11 Skimming é mais uma estratégia de leitura que consiste em observar o texto rapidamente, com o objetivo de detectar seu assunto geral, sem se ater aos detalhes. A ideia é ter uma visão geral do texto, panorâmica. De acordo com Souza et al. (2005), essa ação requer, portanto, que o leitor observe com atenção o layout do texto, título, subtítulos, a informação não verbal, isto é, imagens, tabelas, gráficos, figuras, fotos, tipografia etc. e os cognatos. Se isso for feito com bastante atenção, já nos dá a possibilidade de compreender, pelo menos, o assunto do texto e ter sobre ele algumas informações básicas. Na verdade, fazemos skimming o tempo todo enquanto lemos em nossa língua materna: folheamos um jornal antes de começar a trabalhar, passamos pelas páginas de uma revista enquanto esperamos pelo dentista e também praticamos a estratégia do skimming na vida acadêmica, quando estamos em fase de elaboração de um trabalho, pois folheamos vários artigos e textos na procura do que especificamente queremos. É que não percebemos por se tratar de uma ação de leitura já internalizada. Em língua inglesa isso precisa ser trabalhado, mas nos dá o mesmo efeito de captação e produção de sentido do que quando o fazemos em língua portuguesa. As estratégias de skimming e scanning (que veremos na sequência) contam muito com o apoio dos recursos tipográficos e imagéticos, conforme já foi mencionado. Observar bem as imagens, as tabelas, gráficos, mapas e os marcadores tipográficos é fundamental para termos uma boa ideia do tema do texto e de alguns de seus aspectos gerais. Lembre-se de que as imagens são partes integrantes do texto. Fazer uso delas para a compreensão do texto não é burlar o conteúdo linguístico, mas sim recorrer à informação não verbal que é elemento textual tanto quanto as informações linguísticas o são. 29 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Leve tudo isso em consideração, aluno, e leia o texto a seguir. Após a leitura, tente responder as perguntas que seguem. Figura 12 Amazing fashion evolution The Duchess of Cambridge attended the wedding of Zara Phillips, Princess Anne’s daughter, to Mike Tindall in a floral embroidered outfit on July 30, 2011. Though the dress was low-key, she accessorized the ensemble with a large hat adorned with flowers. Disponível em: <http://www.time.com/time/photogallery/0,29307,2065084,00.html#ixzz1TvBWEgeF>.Acesso em 2 abr. 2012. 1. Sobre quem é o texto? ___________________________________________________________________________________ 2. Sobre o que é o texto? ___________________________________________________________________________________ Aluno, peceba como é praticamente impossível utilizar as estratégias de leitura de forma fragmentada, isto é, uma de cada vez. A resposta à primeira pergunta pode ficar muito fácil caso você ative seus conhecimentos prévios e reconheça na fotografia a imagem de Kate, esposa do príncipe da Inglaterra. Isso responde a primeira pergunta: o texto é sobre a Duquesa de Cambridge. Já a segunda pergunta pode ser respondida se unirmos a imagem com as últimas palavras do texto (que são cognatas): “adorned with flowers” = “adornado (= enfeitado) com flores”. Portanto, o texto é sobre o chapéu de Kate. Bem, aluno, agora nós vamos à estratégia do scanning, mais uma que nos instrumentalizará para uma leitura eficaz em língua inglesa. 30 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 3.5 Scanning Figura 13 Scanning é a estratégia de leitura instrumental que se refere à busca de informações específicas contidas em um texto. Essas informações podem nos ajudar a apreender as ideias principais do texto e/ou nos auxiliam na busca de um determinado dado, que pode ser uma informação relevante, dependendo do nosso objetivo de leitura. Também praticamos o scanning na nossa vida diária. Por exemplo, se quero fazer um bolo em casa e preciso antes saber se tenho todos os ingredientes, abro a receita e leio – antes de mais nada – a lista dos ingredientes. Em outras palavras, busquei no texto uma informação específica para atender ao meu objetivo. Em consulta a enciclopédias, catálogos e listas telefônicas, por exemplo, fazemos exatamente a mesma coisa: procuramos por um dado específico e o fazemos por meio de scanning. O scanning também é comum em leituras de biografias, por exemplo. Muitas vezes nosso desejo é obter algumas informações pontuais sobre a pessoa em questão e essa estratégia favorece alcançarmos o objetivo. Vamos a um exercício prático? Leia a minibiografia de Paul Newman, famoso ator americano. Suponha que nosso objetivo seja descobrir: a) A cidade natal de Paul Newman; b) Os nomes de seus pais; c) As profissões de seus pais; d) A outra ocupação de Newman, além de ator; e) Em que ano Paul Newman morreu e quanto anos ele tinha. Aluno, lembre-se: vá direto aos pontos que lhe darão essas respostas, sem se incomodar se você não compreende o texto em sua totalidade. O que vale é atingir nossos objetivos! 31 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Actor. Paul Leonard Newman (January 26, 1925 – September, 26, 2008) was born in Cleveland, Ohio. With more than five decades’ worth of great performances to his credit, Paul Newman was one of Hollywood’s most talented and beloved actors. He was not only an actor, but a humanitarian, donating 100% of the profits from the food company he founded to numerous charities. Newman grew up in Shaker Heights, Ohio, with his older brother Arthur and his parents, Arthur and Teresa. His father owned a sporting-goods store and his mother was a homemaker who loved the theatre. Newman got his first taste of acting while doing school plays, but it was not his first love at the time. In high school, he played football and hoped to be a professional athlete. Disponível em: <http://www.biography.com/people/paul-newman-9422564>. Acesso em: 2 abr. 2012. Você já respondeu às perguntas acima? Então vamos checar: a) Cleveland. b) Arthur e Teresa. c) O pai tinha uma loja de artigos esportivos e a mãe era dona de casa. d) Newman era um humanitário. e) Morreu em 2008, aos 83 anos. Percebeu como não é tão difícil? Agora nós vamos praticar o scanning com um tipo de texto diferente e bem interessante. Parece um painel e traz inúmeras informações. Antes de acharmos que tudo é muito confuso por se tratar de números para todos os lados e palavras em inglês, aparentemente sem ordem alguma, assumiremos diante do texto abaixo uma atitude acadêmica e centrada. Depois, com calma e praticando o scanning, vamos responder às seguintes perguntas: a) Os pais de Obama moram juntos ou estão separados? ___________________________________________________________________________________ b) Quais esportes Obama pratica? ______________________________________________________________________________ c) Qual o nome do cachorro da família de Obama? ______________________________________________________________________________32 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 d) Quantos anos tem Obama? ___________________________________________________________________________________ e) Qual Universidade Obama frequentou? ___________________________________________________________________________________ Figura 14 Disponível em: <http://www.thedailybeast.com/newsweek/2011/07/24/barack-obama-50th-birthday.html>. Acesso em: 2 abr. 2012.. 33 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Confira suas respostas: a) Estão separados a uma distância de 8.412 milhas. b) De acordo com o painel, podemos ter certeza de que ele pratica basquete e golfe. c) Bo. d) No painel podemos identificar que seu ano de nascimento é 1961. Ele tem, portanto, 50 anos de idade. e) Harward. Continue utilizando a estratégia do scanning e responda: A que se referem os seguintes números? 1. 69,456,897 ___________________________________________________ 2. $ 1.65 million _________________________________________________ 3. 9.3 million ____________________________________________________ 4. 1981 ________________________________________________________ 5. 30 __________________________________________________________ Unindo as estratégias do scanning às demais já estudadas, suponho que você, aluno, tenha respondido o seguinte: 1. Número de votos que Obama teve como candidato à presidência dos Estados Unidos. (Chegamos a essa conclusão também com o auxílio dos cognatos (votes = votos) e de nosso conhecimento prévio: White House é a residência dos presidentes dos Estados Unidos, logo os votos ao lado dessas palavras só podem se referir aos votos que o atual presidente teve por ocasião das eleições à presidência). 2. O valor de sua casa em Chicago. 3. O número dos seguidores de Obama no Twitter. 4. Ano no qual deu seu primeiro discurso público. 5. Número de países que Obama visitou na posição de presidente dos Estados Unidos. 34 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 3.6 Afixos Figura 15 Por definição, afixos são morfemas que devem ser adicionados a outros morfemas alterando-lhes o significado. Em nossos estudos presentes, os afixos são mencionados como estratégia de leitura instrumental porque observá-los e analisá-los pode nos ajudar a compreender o sentido de um texto. A boa notícia é que a grande maioria dos afixos em língua portuguesa e em língua inglesa tem sua origem no grego ou no latim. Como a origem é a mesma, o significado que os afixos atribuem aos morfemas aos quais se unem também costuma ser o mesmo, nas duas línguas. Para efeito de leitura instrumental, vamos considerar os dois tipos básicos de afixos: o prefixo (morfema agregado no início de uma palavra) e o sufixo (morfema agregado no final de uma palavra). O leitor que ao longo de sua atividade de leitura observar as ocorrências dos afixos terá em suas mãos mais uma ferramenta de construção de sentido do texto. Desta forma, caro aluno, segue uma relação dos prefixos e sufixos mais frequentes em língua inglesa para que você os conheça. Antes de começar a apreciar a lista, lembramos que se trata apenas de uma relação de prefixos e sufixos mais comuns e não há a menor intenção de cobrir o assunto somente com essa relação. A consulta a dicionários e livros de gramática é necessária para uma visão completa dos afixos. 35 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Quadro 2 AFFIXES PREFIX MEANING EXAMPLES un-, in-, il-, im-, ir- o oposto de; não; sem unread (que não foi lido) unofficial (não oficial) unobserved (que não foi observado; analisado) infinite (infinito) illogical (ilógico) illiterate (não alfabetizado) illegal (ilegal) immoral (imoral) immortal (imortal) irregular (irregular) irresponsible (irresponsável) dis- disrespect (desrespeito) distrust (não confiar em) de- devalue (desvalorizar) defrost (descongelar) non- non-citizen (não cidadão; não natural de; estrangeiro) non-alcoholic (sem teor alcólico) non-stop (sem parar; direto) non-smoker (não fumante) a-, ab- sem; ausência atypical (atípico) abnormal (anormal) co- junto co-author (coautor) co-pilot (copiloto) cooperation (cooperação) pro- a favor de; em apoio a pro-active (pró-ativo) pro-democracy (a favor da democracia) counter-, anti- contra; que se opõe a antiseptic (antisséptico) antidote (antídoto) antisocial (antissocial) counterpart (contraparte) counter-attack (contra-ataque) 36 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 super- extremo; mais ou melhor do que o normal superpower (superpoder) superhuman (sobre-humano) sub- abaixo; menos do que sub-zero (subzero) submarine (submarino) inter- entre; de um para o outro international (internacional) interface (interface) trans- que atravessa; que passa para outro lado transatlantic (transatlântico) transplant (transplante) transform (transformar) mis- de forma errada, equivocada, falsa misunderstand (entender errado) misjudge (fazer mal julgamento de; julgar mal) misguide (desorientar) mal- erro malpractice (má prática) malfunction (mal funcionamento; má função) pseudo- falsidade, imitação pseudo-intellectual (pseudointelectual) arch-, super-, out-, sur, over-, hyper-, ultra- tamanho/valor grande; maior qualidade archbishop (arcebispo) superhero (super-herói) outgrow (crescer mais do que o esperado ou planejado) surcharge (cobrar a mais; adicionar taxa) overdose (overdose) hyperactive (hiperativo) ultraviolet (ultravioleta) sub-, under-, mini- tamanho/valor pequeno; menor qualidade subtitle (subtítulo) underworld (submundo) miniskirt (minissaia) auto- próprio autobiography (autobiografia) autograph (autógrafo) neo- novo, moderno neoclassical (neoclássico) neonatal (neonatal) pan- inteiro, todo pan-american (panamericano) pandemic (pandêmico) proto- original, primeiro prototype (protótipo) ex- deixou de ser ex-husband (ex-marido) re- novamente rebuild (reconstruir) redo (refazer) redistribute (redistribuir) 37 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos fore-, pre- antes foresee (prever) review (prever) post- depois postgraduate (pós-graduado) post-mortem (pós-morte) semi- meio, metade semifinal (semifinal) semicircle (semicírculo) uni-, mono- um uniform (uniforme) unilateral (unilateral) monochromatic (nomocromático) monolingual (monolíngue) bi-, di- dois bicycle (bicicleta) bicentenary (bicentenário) tri- três tricycle (triciclo) tridimensinal (tridimensional) multi-, poly- vários, diversos, muitos multifocal (multifocal) multidisciplinary (multidisciplinar) polygamy (poligamia) polyglot (poliglota) self- próprio; si mesmo; auto self-control (autocontrole) self-confident (autoconfiante) en-, em- tornar empower (dar poder a) enable (tornar capaz; capacitar) encourage (encorajar) -er, -or, -ar a pessoa que faz interpreter (intérprete) beginner (iniciante) translator (tradutor) editor (redator) liar (mentiroso) beggar (pedinte; mendigo) -ist, -ian aquele que estuda; que se dedica a dentist (dentista) pianist (pianista) scientist (cientista) mathematician (matemático) electrician (eletricista) musician (músico) 38 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 -ion, -ation, -ition, -sion servem para formar substantivos derivados de verbos e dão a ideia de processo ou resultado production (produção) institution (instituição) violation (violação) communication (comunicação) competition (competição) conclusion (conclusão) confession (confissão) -ment, -ance, -ence servem para formar substantivos derivados de verbos e dão a ideiade: a ação de algo/ resultado da ação de algo development (desenvolvimento) agreement (acordo) performance (desempenho) assistance (assistência) patience (paciência) obedience (obediência) -al, -age servem para formar substantivos derivados de verbos e dão a ideia de: processo ou estado de algo survival (sobrevivência) arrival (chegada) drainage (drenagem) passage (passagem) -ism ação ou resultado de criticism (crítica) buddhism (budismo) racism (racismo) -less falta de; ausência de homeless (sem-teto) jobless (sem emprego; desempregado) -ful cheio de; quantidade contida em spoonful (uma colher cheia de) cupful (uma xícara cheia de) useful (cheio de utilidade; útil) faithful (cheio de fé; fiel) -able, -ible são acrescentados a verbos ou substantivos para formar adjetivos agreeable (agradável) considerable (considerável) responsible (responsável) accessible (acessível) -ness, -ity formam substantivos abstratos de adjetivos usefulness (utilidade) necessity (necessidade) poverty (pobreza) 39 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos -hood, -ship, -dom,-ery status, domínio, condição neighborhood (vizinhança) childhood (infância) friendship (amizade) relationship (relacionamento) freedom (liberdade) kingdom (reinado) slavery (escravidão) nursery (berçário) -ing atividade; resultado da atividade learning (aprendizagem) tubing (encanamento) -y acrescentados a substantivos para formar adjetivos e significa: que tem a qualidade de; que tem a aparência de salty (salgado) oily (oleoso) dusty (empoeirado) -y acrescentados a substantivos para dar a ideia de afeto ou diminutivo daddy (papai) mommy (mamãe) doggy (cachorrinho) -ly para formar advérbios quando se adiciona a adjetivos completely (completamente) consecutively (consecutivamente) easily (facilmente) socially (socialmente) specially (especialmente) -worthy digno de; adequado a; que merece trustworthy (que merece confiança) -like semelhante a; que tem as características de; típico de childlike (infantil) -some o que causa; o que provoca fearsome (que causa medo; amedrontador) -ive que tende a; que tem a natureza de destructive (destrutivo) explosive (explosivo) descriptive (descritivo) -ic quando acrescentado ao substantivo, forma o adjetivo ecomomic (econômico) realistic (realista) artistic (artístico) -ed feito de; tem a característica de pointed (pontiagudo) blue-eyed (de olhos azuis) -ous tem a natureza de; tem a qualidade de mountainous (montanhoso) ambitious (ambicioso) glorious (glorioso) 40 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 -ify fazer ou tornar classify (classificar) simplify (simplificar) purify (purificar) -ise, -ize fazer ou tornar privatize (privatizar) criticize (criticar) -en fazer ou tornar sadden (entristecer) golden (dourar; dourado) wooden (de madeira) Adaptado de:<http://www.inglesvip.com/grammar/word-formation-prefix-and-suffix.html>. Acesso em: 2 abr. 2012. Como já foi mencionado, a relação acima pode lhe servir como um material de consulta, mas não como o material de consulta, pois há muitos mais afixos do que os apresentados. Nossa intenção é a de apresentar a você, aluno, um pouco desse universo dos afixos e mostrar que conhecê-los e observá-los pode ajudar – e muito – a compreender o sentido de um texto. Assim como na língua portuguesa, os afixos são muito presentes na língua inglesa. Observe a nota jornalística abaixo. Leia atentamente e sublinhe as palavras com afixos. Consulte a relação acima e veja que sentido você consegue depreender de cada palavra. Vamos tentar? Why don’t brazilians react against their politicians’ corruption? Figura 16 Written by Juan Arias Wednesday, 17 August 2011 17:07 After only six months of her administration, President Dilma Rousseff had to call for the dismissal of two of her upper-level ministers, both inherited from the cabinet of her predecessor Luiz Inácio Lula 41 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos da Silva. Antonio Palocci, who was the minister of the Casa Civil, a sort of Prime Minister, and Alfredo Nascimento, the transport minister, fell under the rubble of the political corruption. Disponível em: <http://www.brazzil.com>. Acesso em: 2 abr. 2012. Como foi o exercício? Conseguiu identificar os afixos? Eles o ajudaram a compreender o texto? Abaixo, o texto novamente com as palavras afixadas destacadas. Why don’t brazilians react against their politicians’ corruption? Written by Juan Arias Wednesday, 17 August 2011 17:07 After only six months of her administration, President Dilma Rousseff had to call for the dismissal of two of her upper-level ministers, both inherited from the cabinet of her predecessor Luiz Inácio Lula da Silva. Antonio Palocci, who was the minister of the Casa Civil, a sort of Prime Minister, and Alfredo Nascimento, the transport minister, fell under the rubble of the political corruption. 3.7 Análise do contexto Figura 17 Vivemos em um mundo de textos. Estamos cercados por eles, somos banhados por eles, somos constituídos por eles e por meio deles constituímos nossas histórias e as entrelaçamos com as histórias dos demais seres da terra. Textos escritos, textos orais, textos verbais, não verbais... Todos esses textos, no entanto, não são elementos isolados, ensimesmados. Eles estão em constante diálogo com os demais textos que circulam no mundo. Todo 42 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 texto repousa em uma imensidão de outras informações que lhe encerram sentido: é o que se chama de contexto (GONZALEZ, 2010, p.14). Analisar o contexto é outra estratégia de leitura instrumental. Mas para que possamos nos valer dessa estratégia, é essencial que entendamos que contexto refere-se aos elementos que transitam fora e ao redor do texto, isto é, todas as implicações históricas, sociais e culturais que se coadunam na produção de sentido do texto uma vez que ele está em uma situação concreta de comunicação. Se lembrarmos que leitura é um exercício de convivência sociocultural, não seria possível compreender um texto apartado dos acontecimentos históricos, culturais e sociais da época de sua produção. Daí, há perguntas e reflexões pertinentes a se fazer no momento da atividade de leitura: • Em qual momento sócio-histórico este o texto foi produzido? • A sociedade para a qual o texto foi produzido apoia-se em quais patamares culturais? • Qual é o momento político? Tais reflexões, unidas às questões comentadas acima, permitem uma atividade de leitura com efetiva produção de sentido. Se você, aluno, parar para refletir, estivemos o tempo todo atentos ao contexto nas questões que respondemos acima. A todo momento, além de ativar nossos conhecimentos prévios, também devemos transitar pelas questões políticas, históricas, sociais e culturais sobre as quais os textos se apoiam. (Re)conhecer o contexto contribui significativamente para que o leitor não se perca nas demais estratégias. Por exemplo, no caso do texto da Duquesa de Cambrigde, se ao olhar sua fotografia a reconhecemos e sabemos de seu casamento com o príncipe da Inglaterra, de sua fama de jovem discreta, elegante e contida, dos costumes europeus de vestimentas e acessórios nas festas de gala, torna-se muito mais fácil compreender o texto pertencente a todo esse contexto descrito acima. A partir daí podemos até inferir que o chapéu grande e florido da duquesa surpreendeu o público e a imprensa. Pronto: construímos sentido a partir do texto! Agora, aluno, vamos à última estratégia de leitura que será apresentada nesta disciplina: o uso do dicionário. 43 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /12 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos 3.8 uso do dicionário O dicionário é o pai dos inteligentes; os burros dispensam-no. Mario da Silva Brito Figura 18 Até este momento não mencionamos o uso do dicionário, mas é evidente que ele é uma ferramenta muito importante na atividade de leitura, até mesmo quando o texto está em nossa língua materna. Portanto, faça uso dessa ferramenta sem hesitação, mas também sem exageros. É muito comum adotarmos um comportamento de leitor de língua estrangeira no qual o dicionário deixa de ser uma e passa a ser a única ferramenta de construção de sentido do texto. Quando isso acontece, repousamos no dicionário toda a responsabilidade pela compreensão do texto, negligenciando todas as estratégias que nos foram apresentadas até agora e, ainda pior, fechando os olhos e a mente para tudo o que já foi aprendido sobre a nova concepção de leitura. Lembre-se de que o dicionário lhe dará a tradução fria das palavras, isto é, ele não analisa o contexto social, político e econômico no qual o texto está inserido, pois é uma obra elaborada de forma estática que traz um repertório lexical sistematicamente organizado. Portanto, é muito importante estar ciente de que você é o responsável por articular a informação nele contida. É você, usuário do dicionário, que determinará qual é o significado mais adequado ao contexto de sua frase/texto. observação Aluno, você sabia que os primeiros dicionários surgiram na Grécia Antiga, no século I? O primeiro dicionário com a configuração que conhecemos hoje foi o Oxford (Inglaterra) e levou 70 anos para ser elaborado. Outra questão muito importante de ser observada é a qualidade do(s) dicionário(s) usado(s). Procure escolher um dicionário que seja bem avaliado pelo mercado e que tenha sido elaborado em um sólido e extenso campo de pesquisa. 44 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Levando em consideração que estamos falando de leitura em língua inglesa, é bom considerar que há os dicionários bilíngues e os monolíngues. O bilíngue apresenta o léxico em inglês e a tradução de seus significados; o monolíngue apresenta os significados do léxico procurado também em língua inglesa. É claro que a escolha por um ou pelo outro tende a recair sobre o seu grau de conhecimento da língua inglesa; sabemos também que a tradução, em geral, deixa-nos mais seguros, pois sentimos que estamos em território familiar. No entanto, considerando que somos – além de aprendizes de língua inglesa – professores em formação, é fortemente recomendado que você, aluno, acostume-se desde o início a utilizar dicionários monolíngues, pois eles contribuem muito com a aquisição de vocabulário em língua estrangeira, acelerando, assim, a construção do conhecimento. Nada impede que você, no ínício, faça uso dos dois tipos de dicionários concomitantemente, mas não abra mão do monolíngue. Figura 19 E já que estamos falando de tipos de dicionários, há também o Thesaurus. Trata-se de um dicionário que traz os sinônimos e antônimos dos léxicos pesquisados. Assim como o monolíngue, o Thesaurus é uma excelente ferramenta de ensino-aprendizagem que não deve ser dispensada pelo professor em formação. Há inúmeros dicionários on-line e é preciso filtrar as fontes para que as pesquisas virtuais não nos desorientem mais do que nos ensinem. Seja um pesquisador virtual, mas o seja criteriosamente. observação Os dicionários Oxford, Cambridge e Webster são de altíssima qualidade e estão disponíveis no mercado nos mais variados formatos. E já que estamos falando de qualidade, Sousa (2008) observa que um bom dicionário deve trazer, no mínimo, para cada léxico pesquisado: • classe da palavra; • gênero gramatical; 45 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos • regência; • formação gráfica e fônica; • etimologia; • significado(s); e • emprego(s). Sousa (2008) também enfatiza que, ao utilizar dicionários, não se pode esquecer que: • os léxicos vêm classificados; • os verbos vêm no infinitivo; • os substantivos vêm no singular; • os adjetivos são apresentados no grau normal e, geralmente, seguidos de seus respectivos advérbios; • as palavras consultadas são apresentadas com todas as suas possíveis definições; • alguns dicionários trazem as palavras nas suas viariantes americana (AmE = American English) e britânica (BrE = British English); • palavras com particularidades em diferentes contextos aparecem exemplificadas. Saiba mais Consulte os sites abaixo e divirta-se com as possibilidades de busca, além de outras atividades para aprendizagem: <http://oxforddictionaries.com/> <http://dictionary.cambridge.org/> <http://www.merriam-webster.com/> observação O site <http://www.slideshare.net/FabioRLemes/uso-do-dicionrio-de- lngua-inglesa> traz uma apresentação em PowerPoint demonstrando como compreender as informações que acompanham o léxico procurado. Há outros sites com informações semelhantes. Pesquise! (Acesso em 2 abr. 2012). 46 Unidade I Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Figura 20 E assim, caro aluno, encerramos os tópicos sobre as diferentes estratégias de leitura instrumental. Já foi mencionado, mas é melhor deixar ainda mais claro que a divisão feita neste livro-texto é puramente didática e que esta é apenas uma etapa de nossa trajetória. Nosso caminho continua, só que agora temos mais recursos, temos em que nos apoiarmos. Nos momentos de leitura instrumental, todas ou pelo menos quase todas as estratégias devem ser postas em ação, ao mesmo tempo. Estabeleça seus objetivos de leitura e, tranquilamente, envolva-se com o texto e o envolva no contexto social, econômico e político, isto é, estabeleça um diálogo com o texto e você perceberá que ele responde para você. 3.9 Praticando as estratégias de leitura instrumental Convido-o agora para atividades de leitura e escrita a fim de praticarmos as estratégias todas juntas e percebermos o quanto aprendemos ao longo desta primeira unidade. Para tal, vamos iniciar com narrativas curtas, pessoais. Proponho que você tenha uma primeira oportunidade de escrever um texto. A proposta é que você escreva um texto curto sobre sua experiência com a língua inglesa, para que seja publicado em um site para falantes e estudantes de inglês ao redor do mundo. Você poderá escrever uma narrativa contando sua história com o inglês: como aprendeu, onde, quando, como foi evoluindo. Ou você poderá escolher se concentrar em um episódio específico, em que você teve de usar a língua inglesa, contando os detalhes da situação. Um primeiro passo é planejar seu texto: • Que informações você pretende incluir? • Como pode agrupar essas informações de forma coesa e coerente? 47 Re vi sã o: S ue li - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 04 /1 2 Língua IngLesa: Compreensão e produção de TexTos Mas antes, para se preparar, dê uma olhada nas narrativas que seguem. Quem é estudante? Quem é professor? Com que propósito cada um está escrevendo? As respostas a essas perguntas virão em forma de discussão, logo após os textos. Mas agora analise bem os textos e seus contextos. Após cada um, tente responder às perguntas elaboradas usando como ferramentas as estratégias de leitura estudadas até aqui. Texto 1 User ID: 101628 Name: Jafar Email: Registered users only Country: Iran Age: 22 Gender: Male Hi everyone on here, my name is Jafar. I studied English Literature at university and loved it a lot. I have lots of hobbies: drawing, art, reading, surfing the Internet, listening to any kind of music, films, theatre, learning languages, cats, photography and so on. I can speak and write English quite well, so don’t worry. I live in Tehran, the capital of Iran. Well I know what most people of the world think of Iran, but it’s really a nice beautiful country with ancient
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