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Projeto de Pesquisa em Geografia - Educação Ambiental

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FACULDADE ANHANGUERA
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
GEOGRAFIA - LICENCIATURA
NOME
PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
 
Marília/SP
2023
rosana elias
PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Projeto de Ensino apresentado à Faculdade Anhanguera, como requisito parcial à conclusão do Curso de Geografia.
Docente supervisor: Prof. 
X,
Marília/SP
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	6
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	11
7	METODOLOGIA	16
8	CRONOGRAMA	17
9	RECURSOS	19
10	AVALIAÇÃO	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
Compreendemos a necessidade de recuperação do meio ambiente considerando todos seus ecossistemas e biomas, tendo em vista a exploração desenfreada e prejudicial realizada pelo homem. Contudo a educação ambiental realizada nas instituições estudantis em especial para crianças em estado de formação de consciência é de grande valia, em razão de um futuro colapso ambiental.
A presente pesquisa busca apresentar sugestões de elucidar, evidenciar e inserir a importância ambiental na educação infantil, de maneira a desenvolver estudos simplificados para os alunos sobre a necessidade de preservação e conscientização sobre o meio ambiente.
Importante enfatizar que as boas ações ambientais refletem significativamente no futuro destes alunos.
Nesse sentido enfatizar os benefícios da racionalização do uso e extração de recursos naturais, a importância das ações diárias para o equilíbrio ambiental e a contribuição para um mundo sustentável.
Inserir a educação ambiental regularmente no ensino infantil poderá resultar em um planeta mais sustentável, equilibrado e de menores impactos climáticos, físicos, químicos e biológicos do meio ambiente, ocasionando em melhor qualidade de vida. Dessa forma a instituição escolar é uma condição social que poderá refletir significativamente em melhores ações.
A instituição escolar poderá se tornar uma condutora para a contração dos impactos e problemas ambientais, através da Educação Ambiental Escolar e realização de atividades de consumo consciente e destinação apropriada de resíduos, bem como a separação de materiais recicláveis. 
Compreendendo que a escola é local destinado a formação de agentes de transformação, de consciência, de valores, atitudes e renovação, a inserção da educação ambiental é de suma relevância, tendo em vista os impactos diretos em que pese a natureza e os seres humanos.
Nesse contexto, é fundamental que haja a inserção de informações concretas que expressem a realidade sobre o meio ambiente, seus aspectos práticos de manutenção, sua intervenção na vida dos seres vivos e sua grande necessidade de preservação no estudo infantil.
19
TEMA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O tema abordado na presente pesquisa é o de Educação Ambiental e tem por escopo a inserção desta no ambiente escolar infantil através de atividades desenvolvidas por meio de problemas e soluções ambientalistas, bem como o a construção de uma consciência ambiental voltada ao estímulo de atitudes de preservação, recuperação, compreensão da realidade em que estamos inseridos e a importância do meio ambiente na vida cotidiana de maneira eficiente e concreta no estudo interdisciplinar da Educação Básica. 
Desde os primórdios os seres humanos desfrutam de forma desenfreada, dos recursos naturais para sua sobrevivência. Essa exploração leva a grandes destruições naturais, como é o caso da poluição de rios, mares e do ar.
O numeroso crescimento populacional colabora expressivamente com a exploração de matérias primas, o que resulta no aumento do aquecimento global e desequilibro ambiental. 
Importante citar que o crescimento populacional, ainda é responsável pelo maior volume de resíduos sólidos o que leva a consequentes problemas ao meio ambiente, sendo que os recursos naturais passam a se tornar cada vez mais escassos e degredados levando a crise ambiental atual. 
Nesse sentido, a atenção ante a degradação do meio ambiente e seus recursos naturais devem ser de todos os seres humanos e sua implementação ante a Educação Ambiental em instituições de ensino é de suma importância devido aos efeitos positivos em que esta causa. As riquezas naturais indispensáveis aos seres vivos devem ser preservadas e matéria de preocupação global, visto que sua má utilização, bem como a degradação desenfreada atingem diretamente a qualidade de vida e a sobrevivência dos povos.
A interdisciplinaridade é preciso ser compreendida como um recurso para os contratempos que vierem a existir, de maneira que possa compartilhar experiências e conhecimentos individuais que surtam efeitos coletivos. Ou seja, o professor educador vem a integrar as disciplinas cotidianas ao ensinamento ambiental, o que leva ao conhecimento geral sobre preservação e relevância do meio ambiente. 
É importante que a instituição procure meios de envolver os alunos no assunto, de maneira que desperte o interesse destes e os motivem a realizar práticas que envolvem o meio ambiente, sua exploração consciente e meios de preservação ante a realidade vivenciada.
Nessa toada, é indispensável a relação entre aluno e professor que possibilite uma maior reflexão, conscientização e resolução dos problemas relacionados ao ensino/aprendizagem, afim de possibilitar os melhores resultados em trabalho coletivo através de uma perspectiva diversificada.
Nesse sentido, ao incluir o estudo da Educação Ambiental no cotidiano esta se torna por vezes mais efetiva, além de demonstrar a importância das decisões de cada um, sendo onde e como poderão atingir a vida prática. Aprendendo além das ações em prol ao meio ambiente a desenvoltura de responsabilidade individual.
JUSTIFICATIVA
O Planeta encontra-se em constante mudança, de maneira que surgem a cada dia diversificadas transformações sociais e de protótipos, que se dão em razão de influências políticas, ambientais e econômicas submetidas aos seres humanos.
Os preceitos sociais e o autoconhecimento estão cada vez mais afastados de forma que prejudicam expressivamente a sustentabilidade que leva às práticas ativas de preservação das riquezas naturais. A Educação Ambiental visa a promoção de melhores comportamentos na vida ambiental, de maneira a incluir no local de criação de seres pensantes, de formação de consciência e emprego de valores individuais com objetivo na alteração de comportamentos retrógrados e enfatizem a importância das boas práticas voltadas ao meio ambiente para a sobrevivência humana.
A instituição de ensino busca empregar atividades voltadas às realidades vivenciadas de maneira que estes resultem na diminuição dos impactos ambientais.
A presente inclusão da Educação Ambiental no dia-a-dia escolar não é uma matéria fácil, de maneira que é necessário o desenvolvimento de múltiplas ações para a produção do projeto de ensino em cada caso, estes necessitam de trocas de experiências e novos desafios.
As atividades a serem realizadas em sala de aula visarão o emprego de conceitos, soluções e práticas em favor do ecossistema visando a preservação do meio ambiente.
A escola possui grande atribuição ante o meio ambiente e sua sustentabilidade, visto que busca demonstrar de forma efetiva à sociedade novas atitudes e práticas conscientes. 
Contudo, a presente pesquisa justificou-se pela necessidade de inclusão de disciplinas que venham a trabalhar o pensamento crítico sobre os distúrbios ambientais, de maneira a realizar uma abordagem interdisciplinar e bons resultados advindos das atividades escolares. De maneira com que a inserção do ensino ambiental ano letivo provoque comportamentos ativos e favoráveis a melhoria e conservação do ambiente em que se inserem. 
Dessa forma a presente pesquisa busca meios alternativos, necessários e efetivos para a soluções de questões ambientais que se unam ao processo de educação, que visem a possível caracterização de uma sociedade consciente,em razão da produção de resíduos desenfreados e degradação dos recursos naturais resultados do crescimento populacional excessivo e globalizado. 
PARTICIPANTES
O público-alvo do referido Projeto de Ensino em Geográfica são as instituições estudantis com a consequência à comunidade local, de forma com que a pesquisa se destina a apresentação de princípios e características da Educação Ambiental inserida como matéria indisciplinar da Educação Básica. 
Contudo, os aspectos ambientalistas, culturais e socioeconômicos projetam a interdisciplinaridade do tema que empregam questões éticas e globalizadas ao estudo dos valores do meio ambiente.
Ademais a exposição da Educação Ambiental como integrante ativa do corpo social acadêmico na construção de novos entendimentos e do saber comum surte efeitos afronte aos muros escolares atingindo toda a sociedade, o que transforma consciência em responsabilidade.
 
 
OBJETIVOS
O primórdio da pesquisa é buscar desenvolver ações de natureza educativas e exposição dos problemas ambientais por meio de mecanismos ativos que venham a conscientizar o público alvo sobre precisão de preservação e proteção do meio ambiente em todos seus aspectos.
Portanto, a inserção da educação ambiental em meio a educação básica é ferramenta de grande eficácia para aplicação de comportamentos sustentáveis e a imposição de relação entre a comunidade e a natureza. 
Nesse sentido, a educação ambiental nas escolas leva os indivíduos a mudanças de comportamentos com a prática de novas ações que diminuam consideravelmente os impactos ambientais negativos, a degradação excessiva dos recursos naturais e a melhora na qualidade de vida.
PROBLEMATIZAÇÃO
	A problematização inicial se dá com a escolha metodológica para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula, de forma em que este será o responsável pela formação de consciência ambiental, bem como necessidade de despertar interesse nos alunos sobre o tema.
Dessa forma é necessário que o tema seja transformado em atividades reais que levam ao comportamento sustentável:
[...] o ensino deve ser organizado de forma a proporcionar oportunidades para que os alunos possam utilizar o conhecimento sobre o Meio Ambiente para compreender a sua realidade e atuar nela, por meio do exercício da participação em diferentes instâncias: nas atividades dentro da própria escola e nos movimentos da comunidade. PCN – TEMAS TRANSVERSAIS (1998, p.190). 
Contudo o ensino ambiental deve ser considerado uma modalidade de ensino interdisciplinar, qual não deve ser tratada separadamente das demais áreas de ensino, conforme Wolney Lobato relata a forma em que vem sendo utilizada:
A Educação Ambiental vem sendo considerada uma modalidade educacional separada da educação e dominada por uma visão técnica (gestão) e retificada, isto é, reduzida ao conservacionismo ou à reciclagem de materiais (oficina de arte/ecologia). Ainda predomina um pensamento unidirecional. (Lobato, p.75, 1999).
Assim, os métodos a serem utilizados na educação básica devem introduzir praticas ativas que levam a resultados efetivos, sustentáveis e de inclusão social.
Por meio dessa problemática os métodos de ensino devem levar ao efetivo processo de ensino aprendizagem, levando em consideração todos os problemas ambientais em nosso país e possíveis soluções de reversão e diminuição de desastres naturais e escassez de riquezas naturais.
No entanto, a principal dificuldade na prática da Educação Ambiental na Educação Básica é a falta de informação e de entendimento sobre o meio ambiente e sua finalidade na sobrevivência dos seres vivos. A falta de informação leva a falsa crença de que meio ambienta se constituição apenas através da fauna e flora, o que afasta todos os outros componentes da natureza, que incluem os seres humanos.
A Educação Ambiental deve ser tratada como forma inovadora, que redireciona os saberes ambientais afastando atitudes retrógradas e de ativismo sem fundamento, levando a uma sociedade crítica e prática voltada ao meio ambiente.
A educação ambiental deve trazer de volta alusões sobre a preservação da natureza, fazendo com que esta passe a ser considerada como uma das maiores prioridades da vida humana. Atualmente os seres humanos estão constantemente iludidos e envolvidos com as novas tecnologias e cenários urbanos o que afasta qualquer percepção ante o meio ambiente e suas necessidades.
A Educação Ambiental possui o objetivo de agir em favor ao ambiente, de maneira a demonstrar e buscar uma solução através da aprendizagem e atividades reais para a sustentabilidade ambiental.
REFERENCIAL TEÓRICO
É evidente que o crescimento populacional tem grande influência ante o aumento da degradação do meio ambiente, para tanto, o mesmo não pode ser considerado isoladamente como o responsável pelo grande problema ambiental em que vivenciamos, logo inúmeros fatores incidem para o aumento do desgaste natural em no planeta.
Importante destacar que as relações de consumo aumentam a cada dia de forma desordenada e sem compromisso ambiental que resultam na produção de resíduos desenfreadamente. 
Contudo há a carência de políticas públicas voltadas a responsabilidade ambiental que visem adotar comportamentos sustentáveis e interesses na preservação, proteção ambiental, diminuição da geração de lixo e administração melhor da questão ambiental.
Diante disso, é necessário que ocorra uma transformação social na Educação Ambiental, conforme entende o autor Loureiro:
Educação ambiental é uma prática que dialoga com a questão ambiental. E no senso comum, essa educação visa a mudança de valores, atitudes e comportamento para o estabelecimento de uma outra relação entre o ser humano e a natureza, que deixe de ser instrumental e utilitarista, para se tornar harmoniosa e respeitadora dos limites ecológicos (LOUREIRO, 2009, p. 25-26).
A educação ambiental surgir mediante uma solução ao desgaste natural através de uma política ambiental que a entende como um princípio primordial da responsabilização social sobre o meio ambiente.
Para tanto a inserção desta educação nas instituições de ensino refletem em formação de atividades e solidariedade ambiental. 
No ano de 1996 com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n. º 9.394/96, foi entendido que a Educação Ambiental deve ser tratada em toda a base educacional, para tanto, não deve ser considerada isoladamente, ou seja, não se deve constituir disciplina própria, assim prevê “[...] “ mas sem constituir disciplina específica, implicando desenvolvimento de hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza, a partir do cotidiano da vida, da escola e da sociedade” (BRASIL, 1996).
Diante a disposição da referida lei, houve a obrigação de inserção da Educação Ambiental no cotidiano escolar de maneira influenciar a realização de novos hábitos e atitudes que incidam sobre a sustentabilidade e proteção ambiental, garantindo melhores precauções ante as riquezas naturais e a conservação da natureza. Por todo Bigotto, defende: 
Uma das principais causas da problemática ambiental foi atribuída à ciência moderna e à revolução industrial, que fizeram a distinção das ciências, o fracionamento do conhecimento e a compartimentalização da realidade em campos disciplinares confinados. Assim, iniciou-se uma busca por um método que fosse capaz de reintegrar estes conhecimentos dispersos num campo unificador do saber; um projeto para pensar as condições teóricas e para estabelecer práticas de interdisciplinaridade (BIGOTTO, 2008, p. 29).
Estabelecer a educação ambiental nas instituições de ensino é ensinar novos comportamento na cidadania, o que contribui ativamente na construção de cidadãos de consciência, perseverança, de direitos e deveres, responsáveis pela instituição da qualidade de vida. 
A educação é responsável pela produção de uma teia de ensinamentos e possui papel estratégico sobre as práticas ambientalistas, assim Reigota passa a entender que:
A educação ambiental na escola ou fora dela continuará a ser uma concepção radicalde educação, não porque prefere – se a tendência rebelde do pensamento educacional contemporâneo, mas sim porque nessa época a nossa herança histórica e ecológica exigem alternativas radicais, justas e pacíficas (REIGOTA,1998, p.43).
A escola como meio fundamental de ensino/aprendizagem possui a capacidade de transformar o local em que o aluno se insere, de maneira que o mesmo possuirá condições de compreender e analisar a natureza em todos seus aspectos, que em destaque temos e água em condição às ações sociais locais.
No entanto, é clara a influência positiva da instituição de ensino no processo de formação de caráter, tanto ambiental quando social de seus educandos. Os comportamentos ambientais positivos devem ser introduzidos prematuramente pelas crianças, além de incluírem em suas atividades cotidianas após sua entrada e convivência no ambiente escolar.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura, comumente conhecida como UNESCO (2005, p.44), entende que “educação ambiental é uma disciplina bem estabelecida que enfatiza a relação dos homens com o ambiente natural, as formas de conservá-lo, preservá-lo e de administrar seus recursos adequadamente”.
Nesse sentido se faz necessário a conscientização das pessoas ante a preservação do local em que sobrevive e a importância do cuidado da natureza em todos seus aspectos práticos e de aproveitamento pessoal.
A educação ambiental deve ser inserida nos primeiros anos de vida do ser humano, ainda em sua residência, com seus primeiros ensinamentos repassados pelos que levam ao entendimento de como agir em seu futuro.
Consequente a isso, ao aluno trabalhar a educação do meio ambiente na instituição escolar sua consciência poderá ser interpretada de outra forma, assim, compreende Regiota:
[..] à escola cabe uma parcela de contribuição nessas novas buscas. Sendo um espaço privilegiado de informação, de transmissão e produção de conhecimentos, de criatividade, de possibilidades. Deve-se trabalhar na perspectiva da superação de visões distorcidas, ingênuas, reducionistas das novas gerações. Para isso cabe perguntar: como você professora/professor, está trabalhando essas questões com seus alunos no cotidiano escolar? (REIGOTA, 1999, p. 68).
Mediante tal questionamento surgem a ideia inovadora da instituição da Ecopedagogia, sendo este um conceito ainda em desenvolvimento. De acordo com o autor e professor Gadotti, a ecopedagogia surge através do Fórum Global 92, que dispõe sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, Rio92. Para tanto, este novo conceito apenas possui sentido como um projeto global alternativo, onde a apreensão não se dá apenas na preservação da natureza ou no impacto das sociedades humanas, mas num novo modelo de civilização sustentável do ponto de vista ecológico, que implica na estrutura econômica, social e cultural, qual encontra-se ligada a um projeto utópico: mudar as relações humanas, sociais e ambientais que temos hoje (GADOTTI, 2000).
Para Gadotti, a Ecopedagogia objetiva uma educação sustentável, que vem a se preocupar além da necessidade de relação saudável com meio ambiente e sim de uma afeição a existência humana em seu dia-a-dia, de maneira a correlacionar o futuro de toda a nação humanística e do Planeta. Assim este tipo de educação busca afeiçoar os seres humanos ante as atitudes negativas do capitalismo, ante sua poluição e exploração excessiva que leva a escassez dos recursos naturais, objetos de nossa existência.
Nesse contexto na Ecopedagogia é destacável alguns princípios peculiares para a compreensão da mesma, quais são segundo Gadotti:
• A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, em qualquer tempo ou lugar, em seus, modos, formal, não formal e informal, promovendo a transformação e a construção da sociedade;
• A educação ambiental é individual e coletiva. Tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
• A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar;
• A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas e interação entre as culturas;
• A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas das sociedades sustentáveis;
• A educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos (GADOTTI, 2000, p.98).
A Ecopedagogia acredita que a Educação Ambiental é uma alternativa para a mentalidade sobre qualidade de vida, estabelecida entre uma relação de equilibro entre os seres humanos e meio ambiente.
A Educação Ambiental é compreendia como o conhecimento da integridade da vida, tendo em vista que o ser humano se distancia de outros seres vivos inerentes ao meio ambiente, assim, acaba por não entender a relação entre a natureza e o homem.
No entanto, são inúmeros os desafios que compreendem o meio ambiente que necessitam de atenção e superação pela sociedade, que merecem ser expostos e trabalhados no ambiente escolar com intuito de estabelecer melhorias na qualidade de vida e desenvolvimento humano.
Pereira entende que há uma pedagogia de entendimento geral, que pense no todo e a define como Ecopedagogia:
Pedagogicamente, pode-se afirmar que a Ecopedagogia se opõe às práticas educativas tradicionais, que sobrevivem ainda hoje num panorama que demanda uma nova postura da escola em relação às suas práticas, pois a sociedade passa pela mudança extrema de paradigmas, a era das incertezas·, a escola do futuro é aquela que parte de uma visão reducionista para uma análise holística, que pensa o todo, sem desconsiderar as partes (PEREIRA, 2007, p. 2845).
Contudo, a desejada Ecopedagogia encontra-se em processo de desenvolvimento e formação, ou seja, está distante de resolver os problemas ambientais existente, porém esta forma de pedagogia possui a capacidade de auxiliar as disciplinas na formação de um ser pensante e de consciência ante a proteção do meio ambiente.
Destaca-se a necessidade de reconsiderar o público alvo de educação ambiental de maneira com que haja a criação de canais de cooperação social. Assim é preciso traçar novos desafios afim de estender a participação, em especial de crianças e adolescentes, a fim de vincular os governos locais em criação de programas e iniciativas em favor do meio ambiente.
 Os projetos devem ser ampliados, segundo Jacobi:
“(...) os conflitos se tornam cada vez mais visíveis e as diferenças se confrontam como base constitutiva de legitimidade dos diversos interesses em jogo, ampliando as possibilidades de a população participar mais intensamente dos processos decisórios como um meio de fortalecer a sua responsabilidade na fiscalização e controle dos agentes responsáveis pela degradação ambiental. ” (JACOBI, 1998 p 89).
Ao impor um projeto de educação para o meio ambiente, em especial nas escolas que possuem educação infantil, assim passa compreender que o aluno passe a entender a existência de sua responsabilidade individual para a construção do processo de preservação. Segundo Jacobi:
Deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promover oportunidades para as mudanças democráticas que estimulem os setores educacionais e sociais em todas as faixas etárias, implicando as comunidades a retomarem seus próprios destinos. (JACOBI, 1998, p.32)
A Educação Ambiental ligada a educação infantil deve ter como primórdio a consciência global sobre os quesitos relacionados e interligados ao meio ambiente e seus aspectos gerais para que todos possam assumir comportamento e atividades de valores relacionados à preservação da natureza e meio ambiente como meio de proteção à vida.Portanto, a Educação Ambiental é considerada a condição necessária para transformação da degradação sócio ambiental, porém não basta sendo apenas “mais uma ferramenta de mediação necessária entre culturas, comportamentos diferenciados e interesses de grupos sociais para a construção das transformações desejadas” (BEZERRA, 2007, p.10).
METODOLOGIA
O trabalho se desenvolve através da pesquisa bibliográfica qualitativa e método hipotético-dedutivo, utilizando-se de entendimentos consolidados, literaturas, artigos científicos e de pesquisa, dissertações publicadas, anais de congressos, estudos e argumentos de ambientalistas, além de sites com conteúdo de conhecimento pertinentes ao tema.
A metodologia objetiva a fase de exploração do tema como um todo, dessa forma, prevê a busca aprofundada sobre o tema e análise de todos os dados encontrados, dessa forma levaremos ao estudo do meio ambiente pelo período de cinco meses que levará ao levantamento e conscientização ambiental, atividades sustentáveis, workshops, mobilização da comunidade por meio de iniciativa de coleta seletiva.
O presente projeto iniciará mediante plano de aula específico, conforme seguirá abaixo:
	
Plano de aula interdisciplinar sobre a Educação Ambiental
 Turma: 6º Ano – Ensino Fundamental
Disciplinas: Geografia, Ciências, Biologia e História.
Proposta: Sociedade e Meio Ambiente
Objetivo Geral: Desenvolver comportamentos sustentáveis.
Objetivos Específicos: Ampliar a consciência ambiental através de variadas áreas de conhecimento; envolver a sociedade local na necessidade de preservação ambiental; compreender a degradação ambiental como fonte de matérias primas e economia.
Conteúdo: Relação dos Seres Humanos com a natureza no passar do tempo. A cidade na atualidade. A necessidade de preservação para a sobrevivência.
Metodologia de Ensino: A problematização vinculada ao ambiente se tornou tema das mídias em geral, portanto, por se tratar de momento globalizado materiais sobre o tema é facilmente encontrado em sites de buscas, podendo de início ser brevemente instruído pelo educador e em seguida projeção de vídeo explicativo sobre a preservação do meio ambiente e suas consequências futuras, facilmente encontrado no link: https://www.youtube.com/watch?v=jCmD8GJl4dM.
 Para chamar a atenção dos alunos sobre o vídeo, é imprescindível que encontre um vídeo de duração curta e que leve a atenção dos alunos, portanto, uma forma é solicitar que cada estudante realize uma dissertação sobre o que enterram com o exposto e posteriormente ocorra uma reflexão sobre o tema.
Importante realizar uma discussão que envolva todo o grupo de alunos de forma a socializar os mesmos. Em meio a exposição de ideias realizada pelos estudantes, o professor deverá inserir o entendimento sobre sociedade, conceito de cidadania, mostrando que estes não representam apenas o cumprimento de leis, mas também a inserção de ações de autopreservação, sendo estas sociais e naturais.
Contudo, os estudantes devem chegar à conclusão que a cidadania não pode ser praticada individualmente, através de questionamentos realizado pelo professor responsável que introduzirá ideias de futuro para a Terra e estimular com que todos interajam sobre o assunto e de como os seres humanos viverão em seu futuro devido aos problemas ambientais.
Posteriormente, o professor iniciará uma didática com a repartição dos alunos em grupos, um será daqueles que acreditam na desenvoltura de novas tecnologias que minimizem as atuais ante o meio ambiente e o grupo que entende que deve haver ações imediata para controle do atual cenário degradado. 
Os grupos deverão montar portfolios contendo a terra em que vivemos atualmente e a terra em que desejamos para o futuro, após realizar um painel sobre a conclusão que tiveram através de imagens e expor em locais de alta visibilidade a fim de reforçar o compromisso com a Educação Ambiental. 
Para finalizar, apresentar um vídeo sobre o futuro que queremos, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dr5dueiANhI.
CRONOGRAMA
A proposta de planos de aulas possuem o Período de execução de 05 (cinco) meses. Os planos deverão ser atualizados mensalmente sobre o tema proposta, de maneira interdisciplinar.
As áreas de conhecimento envolvidas na atividade interdisciplinar serão as de Geografia, História, Ciências e Biologia que seguirão o seguinte cronograma para a inserção da Educação Ambiental na Educação Básica: 
	Atividades
	Período (Meses)
	
	1
	2
	3
	4
	5
	Levantamento e Conscientização Ambiental
	x
	
	
	
	
	Atividades sobre sustentabilidade
	x
	x
	x
	
	
	Workshops Ambientais
	
	
	
	x
	
	Mobilização da Comunidade local (Iniciativa de implantação de coleta seletiva)
	
	
	
	x
	x
RECURSOS 
Os recursos necessários para a realização das aulas serão: 
Projeção em Datashow;
Computadores e Tv com acesso à internet;
Pen-drive com capacidade superior a 5GB;
Quadro Negro;
Impressoras com capacidade impressão em cores diversas;
Cartazes;
Cadernos;
Sulfites;
Canetas coloridas;
Cartolinas de diversas cores.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados individualmente e em grupos, que levarão os seguintes critérios: 
1. Conteúdos e construção de Portfólios;
2. Participação ativa em grupo e individual;
3. Participação de atividades interdisciplinares;
4. Escrita e montagem de painéis e relatórios;
5. Desenvolvimento interdisciplinar;
6. Comportamento durantes atividades em campo;
7. Produção de análises visuais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por todo o exposto na presente pesquisa conclui-se que a Educação Ambiental não se limita apenas a sala de aula, qual pode se estende a toda a comunidade em que se insere, visto de tratar de um trabalho de consciência coletiva que se volta aos alunos e a sociedade sobre as questões relacionadas ao meio ambiente, onde todos os educadores podem trabalhar de forma interdisciplinar sobre a presente temática tendo em vista sua abrangência.
Para tanto, compreendemos que existem grandes obstáculos e desafios para a inclusão interdisciplinar da Educação Ambiental na Educação Básica Infantil e se faz necessária produção de ações educativas, capacitações e condições dos educadores para a inserção da educação ambiental, de forma a envolver os alunos a instituição de novos conceitos e valores sobre a natureza com efeitos na proteção do meio ambiente.
Importante destacar a interdisciplinaridade da educação ambiental que pode ser tratada em demais disciplinas não apenas a geografia, objetivando a consciência ambiental e protetiva nas gerações futuras.
 
REFERÊNCIAS
BIGOTTO, A. C. Educação Ambiental e o desenvolvimento de atividades de ensino na escola pública. Dissertação de Mestrado. São Paulo: USP, 2008.
BRASIL, Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília: Diário Oficia l da União, 1999.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra - ideias para um debate. Portugal, 2000.Disponível em:http://www.saber.ula.ve/mundouniversitario/archivospdfs/ num10julio2004/moicer_gadotti_pedagogia_terra.pdf. Acesso em 02/06/2016 
JACOBI, P. Cidade e meio ambiente. São Paulo: Annablume, 1999
JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998.
LOBATO, W. Educação e meio ambiente: o desafio da incorporação da dimensão ambiental e prática docente. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE GEOGRAFIA, 5., 1999, Belo Horizonte. Anais... Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1999.
LOUREIRO, C. F. B. Trajetórias e fundamentos da Educação Ambiental. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2009.
PEREIRA, Franciele Guedes S. Ecopedagogia: um modismo ou uma nova teoria da Educação Ambiental? Anais do VII Congresso Nacional de Educação (EDUCERE) [recurso eletrônico], Saberes docentes: edição internacional, ISBN 978- 85-7292-181-7; Anais doV Encontro Nacional sobre atendimento Escolar Hospitalar / Organizador Dilmeire Sant’Anna Ramos Vosgerau...[et al]. Curitiba: Champagnat, 2007 
REIGOTA, Marcos (Org.). Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1998.
TALAMONI, J. L. B, SAMPAIO, A. C. Educação ambiental: da prática pedagógica à cidadania. São Paulo: Escrituras, 2003.
TRAVASSOS, E. G. A prática da educação ambiental nas escolas. Porto Alegre: Mediação, 2004.
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